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RONDÔNIA - CAMPUS JI-PARANÁ
CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA
RELATÓRIO DE SOCIOLOGIA
Relatores: Kelly Cristina 
Geisy da Silva
Turma: 2° A Química
Em atendimento à disciplinas: Sociologia 
Docentes: Heldo Donat
Ji-Paraná 2020
1. INTRODUÇÃO
Apresentam-se no relatório todos os temas propostas pelo docente, que foram direcionadas ao ambiente virtual de aprendizagem (AVA). O presente trabalho está distribuído em variados temas, sempre alimentando a tese sociedade. 
2. OBJETIVO
O trabalho tem a finalidade , além de trazer o conhecimento aos relatores, tem como objetivo central , trazer a compreensão sobre a sociedade e suas culturas. Os métodos para essa compreensão também são variados. Como a sociologia é uma ciência, ela precisa de garantias metodológicas para que o seu trabalho seja confiável. Também é preciso entender e classificar as formações sociais, as comunidades e agrupamentos sociais.
3. SOCIEDADE E CULTURA
Nesse sentido, podemos dizer que a cultura engloba os modos comuns e aprendidos de viver, transmitidos pelos indivíduos e grupos em sociedade. Para além de um conjunto de práticas artísticas, tradições ou crenças religiosas, devemos compreender a cultura como uma dimensão da vida cotidiana de determinada sociedade. A relação que se dá entre Cultura e sociedade são de interdependência. A Cultura é inerente está ligada ao ser humano e é usada como um instrumento de identificação social. Em resumo, a Cultura representa um conjunto de símbolos, hábitos e costumes pertencentes a um determinado grupo social. Deste modo, para ser mais exato, vemos que a construção das crenças, linguagens e diferentes grupos dentro de um ambiente social, promovem ao homem uma diversidade cada vez maior e dinâmica. Então podemos dizer que a função da cultura na sociedade é que a cultura faz parte de cada estado e assim podemos saber o que aconteceu e está ainda integrado, como festas e eventos sobre a cultura de seu estado/país então sem a cultura a sociedade ia viver vazia sem nada a fazer. A função da cultura é atenuar nossa violência e mantê-la sob controle. Na própria estrutura do ser humano, encontramos, sempre, a questão da violência. Se pensarmos na história da humanidade, veremos isso nas guerras.
1.1 DEFINIÇÕES DE POLITICA 
O que política? A política é um conjunto de esforços feito com vistas a participar do poder ou influenciar a divisão de poder. A política foi inventada pelos humanos como o modo pela qual pudesse expressar suas diferenças e conflitos. O modo pela qual os humanos regulam e ordenam seus interesses conflitantes, seus direitos e obrigações enquanto seres sociais.
1.2 SURGIMENTO DA POLITICA 
Essa política foi inventada como o modo pela qual a sociedade, internamente dividida, discute, delibera e decide em comum para aprovar e também poder rejeitar as ações que dizem respeito a todos os seus membros. Diariamente noticias sobre corrupção, fraudes, crimes praticados por políticos, interesses econômicos de grupos, desvio de recursos públicos, desigualdade econômicas e sociais. Isso tudo esta ligado a uma política vista pejorativamente. Temos como critério neste conteúdo visar a invenção da política. Os gregos e romanos diante do governos despóticos inventaram a política e com isso pode separar privado de público e impediram a identificação do poder político com a pessoa do governante. Separando também autoridade militar e poder civil, subordinando a primeira com a segunda, separou autoridade religiosa e poder laico impedindo a divinização dos governantes. Colocaram a lei como uma expressão de vontade coletiva e pública, definindo direitos e deveres para todos os cidadões. Criaram também um fundo público com bens e recursos que pertencem a sociedade.
1.3 REGIMES POLITICOS
Regime político, na ciência política, é o nome que se dá ao conjunto de instituições políticas por meio das quais um Estado se organiza de maneira a exercer o seu poder sobre a sociedade. Cabe notar que esta definição é válida mesmo que o governo seja considerado ilegítimo. Mostra-se a seguir os regimes políticos quando estão no comando, são elas:
· Monarquia – governo de um só
· Oligarquia – governo de alguns
· Poliarquia – governo de muitos
· Anarquia – governo de ninguém 
Um regime só é político quando for instituído por um corpo de leis publicamente reconhecidas sob as quais todos vivem governantes e súditos, e governantes e cidadões. 
4. O POVO BRASILEIRO: A FORMAÇÃO E O SENTIDO DO BRASIL
Obra magistral, e o maior desafio de Darcy Ribeiro, o povo brasileiro é uma tentativa de compreender o quem somos, o que somos e a importância do nosso pais. Talvez seja uma tarefa dura, mas imprescindível, pois segundo Darcy: Este é um livro que quer ser participante, que aspira a influir sobre as pessoas e ajudar o Brasil a encontrar-se a si mesmo. O livro começou a ser escrito primeiramente no Uruguai, após o golpe de 1964. Foi interrompido seguidas vezes, mesmo depois do retorno de Darcy Ribeiro ao Brasil. Darcy Ribeiro tem uma interpretação própria da formação do povo brasileiro a partir de três matrizes básicas: os índios que habitavam originalmente a terra, o europeu descobridor-colonizador (os portugueses) e os africanos escravizados. Nesse caldo cultural mais miscigenado do mundo, coexistem culturas tão diferentes entre si e dão origem a um povo e uma sociedade singular. Darcy Ribeiro ressalta a possibilidade de a brasilidade ter começado a se fixar quando a sociedade local enriqueceu, em momento em que já constava na colônia a maciça presença dos afro descendentes. Os povos indígenas eram estruturados autonomamente. No entanto, quando eles perceberam a chegada de europeus, viram como algo espantoso, mítico, algo enviado pelo Deus Sol, o criador. Esses recém-chegados, saídos do mar, eram feios, fétidos e infectos. Pouco mais tarde, essa visão idílica que os índios tinham dos novos visitantes se dissipa. A destruição das bases da vida social indígena, a negação de todos os seus valores, o despojo, o cativeiro, muitíssimos índios deitavam em suas redes e se deixavam morrer, como só eles têm o poder de fazer. Os portugueses eram pessoas práticas, experimentadas, sofridas, ciente de suas culpas oriundas do pecado de Adão, predispostos à virtude, com clara noção dos horrores do pecado e da perdição eterna. Os índios não entendiam esses valores. Considerados vadios, vivendo uma vida fútil, inútil e farta, os recém-chegados impuseram seu modus-operandi. Os invasores vinham de uma civilização urbana classista, mais avançada, dotados de uma Corte de muitos serviços, de um Conselho Ultramarino, que tudo previa, planificava, ordenava, e provia. Para os “civilizados”, a vida era uma tarefa, uma sofrida obrigação, subordinada ao lucro. Condenados à tristeza, os índios cativos, sobretudo suas mulheres através do sexo, forneciam também as alegrias para os invasores. Frente a essa invasão, os índios defenderam até o limite possível seu modo de ser e de viver, principalmente depois de perderem as ilusões dos primeiros contatos pacíficos, quando perceberam que a submissão ao invasor representava sua desumanização como bestas de carga. Os invasores trouxeram a coqueluche, a tuberculose e o sarampo. O encontro entre essas duas civilizações começa como uma guerra bacteriológica. De um lado, pessoas que viveram entre pestes, que sobreviveram e que desenvolveram resistência a doenças desse tipo. Do outro lado, pessoas indefesas, que morreram aos milhares pelas doenças trazidas. O encontro da civilização com os povos indígenas em um primeiro momento acontece através de pestes mortais e a dizimação. O período das grandes navegações, acionado pelas revoluções tecnológicas da época, transfigurou as nações ibéricas, estruturando-as como império mercantil, alcançando uma energia expansiva inexplicável numa formação meramente feudal para uma formação capitalista. A sociedade colonial atuava como filho da civilização européia, em sua versão portuguesa. A mestiçagem no Brasil teria ocorrido de diferentes formas.Uma delas seria o cunhadismo. Havia entre os indígenas uma velha tradição de incorporar estranhos à sua comunidade. Consistia em lhe dar uma moça índia como esposa. Assim que ele a assumisse, estabelecia, automaticamente, mil laços que o aparentavam com os membros do grupo. Aceitando a moça, o estranho passava a ter nela sua temericó, ou seja, tornavam-se amantes e parentes. No ventre das mulheres indígenas, começavam a surgir seres que não eram indígenas. Meninas eram engravidadas pelos homens brancos. “Temos aqui duas instâncias. A do ser formado dentro de uma etnia, sempre irredutível por sua própria natureza que amarga o destino do exilado, do desterrado, forçado a sobreviver no que se sabia ser uma comunidade de estranhos, estrangeiros ele a ela, sozinho ele mesmo. A outra de ser igualmente desgarrado, como cria da terra, que não cabia, porém, nas entidades étnicas aqui constituídas, repelido por elas como um estranho, vivendo à procura de sua identidade. O que se abre para ele é o espaço da ambigüidade. Sabendo-se outro, tem dentro de sua consciência de se fazer de novo, acercando-se dos seus similares outros, compor com eles um nós coletivo viável. Muito esforço custaria definir essa entidade nova como humana, se possível melhor do que todas as outras. Só por esse tortuoso caminho deixariam de ser pessoas isoladas como ninguém aos olhos de todos.” Darcy Ribeiro explica em seu livro os diversos brasis, para se entender a cultura brasileira. Após um processo de adaptação que absorve quatro séculos, emergem as variantes principais da cultura brasileira. Dão-se os seus primeiros passos: a cultura brasileira caipira, a cultura camponesa, a cultura crioula, a cabocla e a cultura sertaneja. A cultura caipira abrangeu a população das áreas dos mamelucos paulistas. Foi formada, inicialmente, pela preia de índios para a venda. Passou pela era da mineração de ouro e diamantes. Depois, pela da cafeicultura e da industrialização. Com feições caipiras, também surgiu a cultura gaúcha dos pastoreios nas campinas do sul, bem como suas duas variantes: a matuto-açoriana e a gringo-caipira, formada por imigrantes alemães e italianos. Já a cultura cabocla englobou populações da Amazônia, engajadas na coleta de drogas da mata e seiva dos seringais. A cultura crioula abrangeu as comunidades da faixa de terras férteis do Nordeste, regidas pelo engenho açucareiro. Por fim, a cultura sertaneja, que se desenvolveu na extensão dos currais de gado do nordeste até o cerrado do Centro-oeste. Darcy conclui que a nova Roma é o Brasil. Uma Roma lavada com iberos, com o sangue índio, lavada em sangue negro, melhor, tropical, e que está chamada a representar um importante papel no mundo. E esse livro mostra isso lenta e cuidadosamente. “O Povo Brasileiro – A formação e o sentido do Brasil”, de Darcy Ribeiro, deveria ser um livro de cabeceira de todos os brasileiros. Nenhum povo vive sem uma teoria de si mesmo. 
5. CONCLUSÃO
Concluiu-se o trabalho de forma regular, pode ser entendida os conteúdos situados nos vídeos, para maior compreensão os relatores decidiram procurar outros meios de pesquisa. Assim pudemos relatar que em uma sociedade esta mantida uma cultura, que esta dividida em regimes que foram citadas no mesmo, também pode-se compreende o surgimento da política e suas definições. No ultimo tema podemos ver uma discrepância entre os dois temas, mas neles há algumas características relevantes. O livro de Darcy Ribeiro uma verdadeira dimensão de um trabalho de pesquisa de alto nível sobre a nossa formação. A obra ajuda a tornar nossa historia mais inteligível. Podemos perceber que a formação étnica do Brasil veio de uma fusão das matrizes originais indígena, negra e européia. O livro começou a ser escrito primeiramente no Uruguai, após o golpe de 1964. Foi interrompida seguida vezes, mesmo depois do retorno de Darcy Ribeiro ao Brasil. O livro foi definitivamente escrito após a segunda crise de câncer que o mataria. Darcy fugiu de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e refugiou-se em Maricá (RJ), quando terminou o livro.  Darcy Ribeiro deveria ser um livro de cabeceira de todos os brasileiros. Nenhum povo vive sem uma teoria de si mesmo. Precisamos compreender quem somos e o que somos e qual será a importância de nosso país. Talvez seja uma tarefa dura, mas essencial para que nossa história seja repensada e quem sabe construirmos uma narrativa positiva de nós mesmos agregando valores humanos e solidários e difundirmos essa narrativa no cenário mundial. 
6. BIBLIOGRAFIA
https://www.bonslivrosparaler.com.br/livros/resenhas/o-povo-brasileiro-a-formacao-e-o-sentido-do-brasil/5277
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia#:~:text=A%20sociologia%20tem%20como%20objetivo,o%20seu%20trabalho%20seja%20confi%C3%A1vel.
https://www.google.com/search?sxsrf=ALeKk00wr3jNnT0dcjHZhhtKzl0OsLkmFg%3A1591981137916&ei=UbTjXpTJN9- 
https://www.google.com/search?sxsrf=ALeKk01PyeSU_5z2wPqhbEX3JtbbsCPA4w%3A1591980628828&ei=VLLjXqOPMszA5OUP1-
https://www.google.com/search?q=DEFINI%C3%87%C3%83O+DE+POLITICA&oq=DEFINI%C3%87%C3%83O+DE+POLITICA&aqs=chrome..69i57j0l7.15870j1j4&sourceid=chrome&ie=UTF-8
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