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ARMAZENAGEM SUMÁRIO 1. Introdução 2. Capacidade Estática 3. Área útil 4. Altura do empilhamento 5. Fator de estiva 6. Retomando à capacidade estática PROF LOPES 2 1. INTRODUÇÃO PROF LOPES 3 • As operações de armazenagem vêm adquirindo grande importância, não apenas como amortecedor para equilibrar produção com demanda, mas, sobretudo para garantir continuidade à cadeia de suprimentos, agregando valor na oferta de serviços diferenciados aos clientes, como a eliminação de avarias, registros confiáveis, acesso online, rastreamento via satélite, roteirização e outros serviços advindos do desenvolvimento tecnológico. PROF LOPES 4 • Para maximizar a utilização do espaço e garantir um rápido fluxo de escoamento das cargas, o prestador de serviços de armazenagem necessita formular políticas e utilizarse de métodos modernos e eficazes. • É importante se considerar a natureza das mercadorias que serão armazenadas, pois para cada tipo de mercadoria haverá um tipo de armazenagem adequada. Prof Lopes 5 • Para gerenciar tecnicamente uma área de armazenagem é imprescindível ter todos os detalhes que a caracterizam, de forma a possibilitar uma rápida tomada de decisões. Prof Lopes 6 • Ao contrário do que muitos acreditam apenas o conhecimento das dimensões da área, condições do piso e o arranjo físico, além da posse de uma planta administrativa, são informações muito limitadas, totalmente ineficazes para o gerenciamento técnico da Prestação de Serviços comerciais de armazenagem. Prof Lopes 7 2. CAPACIDADE ESTÁTICA Prof Lopes 8 • Uma vez que a curto prazo é impossível aumentar a quantidade de áreas de armazenagem ou as suas respectivas dimensões, é problemático aumentar rapidamente a capacidade máxima de armazenagem de forma a atender demandas inesperadas. Prof Lopes 9 • Uma das informações mais importantes no gerenciamento da armazenagem é saber que quantidade de carga caberá nas áreas disponíveis quando totalmente ocupadas. • Assim, denominase Capacidade Estática ao limite máximo nominal de carga que uma área pode receber simultaneamente, expressa em toneladas. Prof Lopes 10 • A Capacidade Estática pode ser facilmente calculada multiplicandose a área do piso pela resistência estrutural. Por exemplo: • Área do piso = 100 m x 40 m = 4.000 m² • Resistência Estrutural do piso = 10 tons/ m² • Capacidade Estática = 4.000 x 10 tons/ m² = 40.000 tons Prof Lopes 11 • Quando se pretende projetar a capacidade de armazenagem ao longo de um período estamos falando em Capacidade Dinâmica. • Isto se deve ao fato de que nem toda a área disponível será ocupada por mercadorias. Prof Lopes 12 • O ponto de partida para calcular a Capacidade Estática são as dimensões da área de armazenagem. • Entretanto, ao considerar na prática como as características de movimentação, dimensões, relação volume/peso, altura máxima de empilhamento e a necessidade de separação entre os lotes influem de forma decisiva nesse cálculo, fica caracterizado que, para gerenciar a Armazenagem, o cálculo anterior é irreal. Prof Lopes 13 • Por exemplo, 4.000 toneladas de uma mercadoria de baixa densidade (grande volume e baixo peso), como o algodão, podem lotar completamente um armazém. • Por sua vez, este mesmo armazém poderia receber facilmente 8.000 toneladas de uma mercadoria com elevada densidade (pequeno volume e grande peso), como lingotes de chumbo. Prof Lopes 14 • Portanto, a Capacidade Estática de uma área de armazenagem depende basicamente de três fatores: • Área útil; • Altura de empilhamento; • Fator de estiva. Prof Lopes 15 3. ÁREA ÚTIL Prof Lopes 16 • Denominase Área Útil ao conjunto total de espaços realmente destinados à armazenagem e não à área total do piso. • A fim de sabermos que área efetivamente estará disponível para armazenagem, devemos deduzir da área total do piso todos os espaços não utilizáveis tais como corredores, pilastras e colunas, escritórios, sanitários e refeitórios, etc. Prof Lopes 17 Cálculo da Área total • A seguir praticaremos o cálculo da Capacidade Estática, iniciando por calcular a Área Total de um armazém com 100 metros de comprimento e 40 metros de largura. Prof Lopes 18 40 m 100 m Área total do piso = 100 m x 40 m = 4.000 m² Área de segurança • As normas legais de segurança em armazéns determinam que as pilhas de carga não devem estar encostadas nas paredes. Podemos considerar, por exemplo, a área de segurança com 1 metro de largura ao redor do perímetro do armazém. Prof Lopes 19 1 m 1 m 40 m 100 m Área de Segurança 98 m x 38 m = 3.724 m² (Redução: 4000 m² ‐ 3724 m² = 276 m²) Prof Lopes 20 38 m 98 m Corredor Longitudinal • Agora, considerando que o comprimento já foi descontado da área de segurança de 1 metro no perímetro e supondo que seja necessário um corredor longitudinal com 6 metros de largura, a nova redução na área de armazenagem seria de: Prof Lopes 21 98 m x 6m = 588 m² (redução) 6 m 98 m Corredores Transversais • Supondo ainda que sejam necessários 3 corredores transversais, cada um com 4 metros de largura. A nova redução na área de armazenagem seria de: Prof Lopes 22 38 m x 4 m x 3 = 456 m² (redução) 38 m 4 m 4 m4 m Escritórios e Banheiros Supondo ainda que as instalações destinadas a escritórios, sanitários e outras funções administrativas ocupem um total de 10 m por 4 metros, teremos: Prof Lopes 23 10 m x 4 m = 40 m² (redução) 4 m 10 m Área não Utilizável • Portanto, em caráter preliminar, calculamos uma área total nãoutilizável para cargas com: 276 m² (corredor segurança) 588 m² (corredor longitudinal) 456 m²(corredor transversal) 40 m² (banheiros) 1.360 m² Prof Lopes 24 + Interseções • Contudo, as áreas delimitadas pelas inserções do corredor longitudinal com os corredores transversais foram descontadas nos dois sentidos, sendo necessário corrigir o erro, calcular as áreas duplicadas e reduzilas do total de área não utilizável. Prof Lopes 25 Duplicação da Interseção Prof Lopes 26 4 m 6 m 6 m x 4 m x 3 corredores = 72 m² Dedução da duplicação da área • Agora deduziremos o valor da duplicação da área nãoutilizável calculada anteriormente • 1.360 m² 72 m² = 1.288 m² (área não utilizável) Prof Lopes 27 Área útil • Agora que calculamos a área nãoutilizável, vamos calcular realmente a área útil, deduzindo a área não utilizável da área total: Área útil = Área total – Área não utilizável Área útil = 4.000 m² 1.288 m² Área útil = 2.712 m² Prof Lopes 28 Porcentagem da área útil • Regra de três • 4.000 100% • 2.712 X • X = 271.200 ÷ 4.000 • X = 67,8 % Prof Lopes 29 4. ALTURA DE EMPILHAMENTO Prof Lopes 30 • A utilização eficaz do espaço vertical é decisiva na definição da capacidade de uma área de armazenagem, sobretudo, quando os espaços para a armazenagem são pequenos, os empilhamentos devem ser feitos tão alto quanto possível. Prof Lopes 31 • Consequentemente, a deficiência na utilização vertical do empilhamento é uma das principais razões da redução na capacidade de armazenagem. • Se um determinado lote for empilhado a 4 metros de altura, será necessária apenas a metade da área que seria utilizada se o mesmo lote fosse empilhado a apenas 2 metros de altura. Prof Lopes 32 • Quando o pé direito (altura interna livre do armazém) for muito alto, sempre que possível se deve empregar modernos sistemas de empilhamento por prateleiras removíveis, de forma a maximizar a utilização da altura, desde que isso seja compatível com a capacidade de elevação dos equipamentos disponíveis. Prof Lopes 33 • A partir da área útil anteriormente calculada de 2.712 m², iremos agora desenvolver o seguinte raciocínio matemático sobre a altura de empilhamento: se as mercadorias foram empilhadas nesse armazém a uma altura média de 5 metros, qual o volume total de carga passível de nele ser armazenada? Prof Lopes 34 • Áreaútil = 2.712 m² • Altura média de empilhamento = 5 m • Volume total da carga armazenada = 2.712 x 5 = 13.560 m³ Prof Lopes 35 5. FATOR DE ESTIVA Prof Lopes 36 • Algumas mercadorias, apesar de pesarem mais, ocupam menos espaço de armazenagem que outras. • Isto é consequência direta das diferentes densidades das mercadorias a armazenar, ou seja, a relação existente entre volume e peso, relação conhecida como fator de estiva. Prof Lopes 37 Definição • É o espaço ocupado por uma tonelada de uma determinada mercadoria, expresso em m³ por tonelada. • Com base na definição acima: uma carga volumosa e de baixo peso, tem fator de estiva elevado, pois cada tonelada irá ocupar muito espaço. • Por outro lado, uma carga de peso concentrado tem fator de estiva baixo, pois cada tonelada irá ocupar pouco espaço. Prof Lopes 38 • Assim, é fundamental conhecermos os fatores de estiva das principais mercadorias que armazenamos. Existem livros que apresentam tabelas de fatores de estiva da maior parte dos produtos existentes. Prof Lopes 39 • Se todas as áreas de armazenagem disponíveis recebessem apenas um único tipo de produto, o cálculo do volume máximo de carga a ser armazenado seria bem simples. • Mas, como no diaadia lidamos com uma enorme variedade de mercadorias, naturezas, tipos e densidades diferentes, na verdade teremos que saber o fator de estiva médio para uma mescla típica de mercadorias, que nos é conhecida. Prof Lopes 40 • Por outro lado, se tivéssemos somente que armazenar lotes de pesos iguais, embora compostos por diferentes produtos e embalagens, seria possível calcular facilmente o fator de estiva médio. • Bastaria somar os fatores de estiva de todos os tipos de mercadoria, dividindo o total pelo número de tipos, isto é, calculando a sua média aritmética. Prof Lopes 41 Exemplo • Estimemos uma mescla de produtos com pesos idênticos de: • fardos (3 m³ /T); • sacos (2 m³ /T) e • cartões (4 m³ /T). • O fator de estiva médio seria: • 3 + 2 + 4 = 9 m³ /T = 3 m³ /T • 3 3 Prof Lopes 42 • Uma vez que na prática, essa condição é bastante improvável de ocorrer, é necessário conhecer o fator de estiva de cada tipo de produto e calcular a proporção ponderada de cada mercadoria no peso total da carga armazenada. Prof Lopes 43 • Para encontrar o fator de estiva médio ponderado, multiplique o fator de estiva de cada mercadoria pelo percentual aproximado do seu peso no total armazenado. • O fator de estiva médio será o total dividido por 100, conforme exemplificado na tabela a seguir: Prof Lopes 44 Prof Lopes 45 Mercadori a Fator de estiva % do Armazém Fator de estiva ponderado Fardos 2,5 20 50 Sacaria 2,2 25 55 Caixas 3 30 90 Cartões 3,8 10 38 Tambore s 2 15 30 100 263 263 FATOR DE ESTIVA MÉDIO = 100 6. RETORNANDO À CAPACIDADE ESTÁTICA Prof Lopes 46 • Já dispondo de todas as informações anteriores, poderemos calcular realmente a capacidade estática. • Pelos exemplos anteriores, sabemos que a área útil tem 2.712 m² e partindo do princípio que a carga poderá ser arrumada com segurança a uma altura média de 5 metros. • Para a mescla de cargas típicas no nosso armazém, vamos considerar o fator de estiva médio de 2,63 m³/T. Prof Lopes 47 Volume total de carga armazenada • O volume total carga armazenada será : • 2.712 m² x 5 m = 13.560 m³. Prof Lopes 48 Capacidade estática Prof Lopes 49 Área útil x Altura do empilhamento Capacidade Estática = Fator de estiva médio Portanto teremos: Capacidade Estática = 13.560 ÷ 2,63 = 5.155,89 ton EXERCÍCIO Prof Lopes 50 • A empresa VOLTARE S/A adquiriu um armazém com 150 m de comprimento e 60 m de largura. • Outras informações: • A resistência do piso é de 12 ton/m²; • A área de segurança é um corredor com 2m de largura ao redor do perímetro; • O corredor longitudinal é de 6 m; Prof Lopes 51 • Dois corredores transversais com 6 m de largura cada; • Escritórios e banheiros ocuparão um área de 10 m x 4 m; • As inserções dos corredores foram descontadas nos dois sentidos; • A altura de empilhamento é de 5 m; • Fator de estiva: sacaria 2 m³/ton; fardos 3 m³/ ton; cartões 4 m³/ton; Prof Lopes 52 Calcule • A área útil; • A porcentagem da área útil; • Volume total baseado no fator de estiva médio; • Capacidade estática Prof Lopes 53 Área total Área Total de um armazém com 150 metros de comprimento e 60 metros de largura. Prof Lopes 54 60 m 150 m Área total do piso = 150 m x 60 m = 9.000 m² Resistência = 12 ton/m² Capacidade estática= 9000 m² X 12 ton/m² = 108.000 toneladas Área de segurança Área de segurança com 2 metros de largura ao redor do perímetro do armazém. Prof Lopes 55 2 m 2 m 146 m x 56 m = 8.176 m² (Redução 9.000 m² 8176 m² = 824 m²) Corredor longitudinal Um corredor longitudinal com 6 metros de largura, a nova redução na área de armazenagem seria de: Prof Lopes 56 6 m 146 m 146 m x 6m = 876 m² (redução) Corredores transversais Dois corredores transversais, cada um com 6 metros de largura. A nova redução na área de armazenagem seria de: Prof Lopes 57 56 m 6 m 56 m x 6 m x 2 = 672 m² (redução) 6 m Escritórios e banheiros Instalações destinadas a escritórios, sanitários e outras funções administrativas ocupem um total de 10 m por 4 metros, teremos : Prof Lopes 58 4 m 10 m x 4 m = 40 m² (redução) 10 m Erro das Interseções As áreas delimitadas pelas inserções do corredor longitudinal com os corredores transversais foram descontadas nos dois sentidos, sendo necessário corrigir o erro, calcular as áreas duplicadas e reduzilas do total de área não utilizável. Prof Lopes 59 6 m 6 m Duplicação da interseção Prof Lopes 60 6 m x 6 m x 2 corredores = 72 m² Área não utilizável 824 m² (corredor segurança) 876 m² (corredor longitudinal) 672 m²(corredor transversal) 40 m² (banheiros) 2412 m² ‐ 72 m²(duplicação) 2340 m² Prof Lopes 61 + Área útil 9000 m² (área total) ‐ 2340 m²(área não utilizável) 6660 m² (área útil) Prof Lopes 62 Porcentagem Área útil 6660 m² (área útil) = 74 % 9000 m² (área total) Prof Lopes 63 Altura do empilhamento • A utilização eficaz do espaço vertical é decisiva na definição da capacidade de uma área de armazenagem, sobretudo, quando os espaços para a armazenagem são pequenos, os empilhamentos devem ser feitos tão alto quanto possível. Prof Lopes 64 Altura do empilhamento • A partir da área útil anteriormente calculada de 6.660 m², iremos agora desenvolver o seguinte raciocínio matemático sobre a altura de empilhamento: se as mercadorias foram empilhadas nesse armazém a uma altura média de 5 metros, qual o volume total de carga passível de nele ser armazenada? Prof Lopes 65 Altura do empilhamento Área útil = 6.660 m² Altura de empilhamento = 5 m Volume total= 6.660 x 5 = 33.300 m³ Prof Lopes 66 Fator de estiva • Algumas mercadorias, apesar de pesarem mais, ocupam menos espaço de armazenagem que outras. Isto é conseqüência direta das diferentes densidades das mercadorias a armazenar, ou seja, a relação existente entre volume e peso, relação conhecida como fator de estiva. Prof Lopes 67 • Fator de estiva é o espaço ocupado por uma tonelada de uma determinada mercadoria, expresso em tonelada/m³. Prof Lopes 68 • Com base na definição acima: uma carga volumosa e de baixo peso, tem fator de estiva elevado, pois cada tonelada irá ocupar muito espaço. Por outro lado, uma carga com pouco volume e peso concentrado tem fator de estiva baixo, pois cada tonelada irá ocupar pouco espaço. Prof Lopes 69 • Assim, é fundamental conhecermos os fatores de estiva das principais mercadorias que armazenamos.Existem livros que apresentam tabelas de fatores de estiva da maior parte dos produtos existentes. Prof Lopes 70 • Se todas as áreas de armazenagem disponíveis recebessem apenas um único tipo de produto, o fator de estiva seria o do produto em questão. Exemplo sacaria = 2 m³ /T Prof Lopes 71 • Se tivéssemos somente que armazenar lotes de pesos iguais, embora compostos por diferentes produtos, utilizaríamos o fator de estiva médio através da média aritmética. Por exemplo, estimemos uma mescla de produtos com pesos idênticos de: fardos (3 m³ /T), sacaria (2 m³ /T) e cartões (4 m³ /T), o fator de estiva médio seria : Prof Lopes 72 3 + 2 + 4 = 3 m³/T 3 Prof Lopes 73 • Na prática é bastante improvável de ocorrer os casos anteriores, é necessário conhecer o fator de estiva de cada tipo de produto e calcular a proporção ponderada de cada mercadoria no peso total da carga armazenada, dentro da área útil. Prof Lopes 74 Mercadoria Fator estiva % armazém Fator estiva Ponderado Fardos 2,5 Sacaria 2,2 Caixas 3 Cartões 3,8 Tambores 2 Prof Lopes 75 Mercadoria Fator estiva % armazém Fator estiva Ponderado Fardos 2,5 20 Sacaria 2,2 25 Caixas 3 30 Cartões 3,8 10 Tambores 2 15 100 Prof Lopes 76 Mercadoria Fator estiva % armazém Fator estiva Ponderado Fardos 2,5 20 50 Sacaria 2,2 25 Caixas 3 30 Cartões 3,8 10 Tambores 2 15 100 Prof Lopes 77 Mercadoria Fator estiva % armazém Fator estiva Ponderado Fardos 2,5 20 50 Sacaria 2,2 25 55 Caixas 3 30 Cartões 3,8 10 Tambores 2 15 100 Prof Lopes 78 Mercadoria Fator estiva % armazém Fator estiva Ponderado Fardos 2,5 20 50 Sacaria 2,2 25 55 Caixas 3 30 90 Cartões 3,8 10 Tambores 2 15 100 Prof Lopes 79 Mercadoria Fator estiva % armazém Fator estiva Ponderado Fardos 2,5 20 50 Sacaria 2,2 25 55 Caixas 3 30 90 Cartões 3,8 10 38 Tambores 2 15 100 Prof Lopes 80 Mercadoria Fator estiva % armazém Fator estiva Ponderado Fardos 2,5 20 50 Sacaria 2,2 25 55 Caixas 3 30 90 Cartões 3,8 10 38 Tambores 2 15 30 100 Prof Lopes 81 Mercadoria Fator estiva % armazém Fator estiva Ponderado Fardos 2,5 20 50 Sacaria 2,2 25 55 Caixas 3 30 90 Cartões 3,8 10 38 Tambores 2 15 30 100 263 Prof Lopes 82 Fator estiva médio = 263 = 2,63 m³/T 100 Prof Lopes 83 Capacidade estática • Pelos exemplos anteriores, sabemos que a área útil tem 6.660 m² e partimos do princípio quer a carga poderá ser arrumada com segurança a uma altura média de 5 metros. Para a mescla de cargas típicas no nosso armazém, vamos considerar o fator de estiva médio de 2,63 m³/T . Prof Lopes 84 Capacidade estática Área útil x Altura de empilhamento Fator de estiva médio 6.660 X 5= 12.661,59 ton 2,63 Prof Lopes 85 EXERCÍCIO 001 Prof Lopes 86 1) Área total Área Total de um armazém com 180 metros de comprimento e 80 metros de largura. Prof Lopes 87 80 m 180 m Área total do piso = 180 m x 80 m = 14.400 m² 2) Área de segurança Área de segurança com 1 metro de largura ao redor do perímetro do armazém. Prof Lopes 88 1 m 1 m 178 m x 78 m = 13.884 m² (Redução 14.400 m² ‐ 13.884 m² = 516 m²) 3) Corredor longitudinal Dois corredores longitudinais com 6 metros de largura, a nova redução na área de armazenagem seria de: Prof Lopes 89 6 m 178 m 178 m x 6 m x 2 = 2136 m² (redução) 4) Corredores transversais Três corredores transversais, cada um com 4 metros de largura. Prof Lopes 90 78 m 4 m 78 m x 4 m x 3 = 936 m² (redução) 4 m 4 m 5) Escritórios e banheiros Instalações destinadas a escritórios, sanitários e outras funções administrativas ocupem um total de 10 m por 5 metros, teremos : Prof Lopes 91 10 m x 5 m = 50 m² (redução) Erro das interseções Prof Lopes 92 Duplicação da interseção Prof Lopes 93 4 m 6 m 6 m x 4 m x 6 = 144 m² 6) Área não utilizável 516 m² (corredor segurança) 2136 m² (corredor longitudinal) 936 m²(corredor transversal) 50 m² (banheiros) 3638 m² ‐ 144 m²(duplicação) 3494 m² Prof Lopes 94 + 7) Área útil 14.400 m² (área total) ‐ 3494 m²(área não utilizável) 10.906 m² (área útil) Prof Lopes 95 8) Porcentagem Área útil 10.906 m² (área útil) = 75,74 % 14.400 m² (área total) Prof Lopes 96 9) Volume ‐ Área útil = 10.906 m² ‐ Altura de empilhamento = 7 m ‐ Volume total= 76.342 m³ Prof Lopes 97 10) Fator de estiva Mercadoria Fator estiva % armazém Fator estiva Ponderado Fardos 2,5 15 37,5 Sacaria 2,2 25 55 Caixas 3 25 75 Tambores 2 35 70 100 237,5 Prof Lopes 98 Fator estiva médio = 237,5 = 2,375 m³/T 100 Prof Lopes 99 11) Capacidade estática Área útil x Altura de empilhamento Fator de estiva médio 10.906 X 7 = 32.144 ton 2,375 Prof Lopes 100