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Alveolite
	
Crawford, em 1896, fez o primeiro relato sobre alveolite, que representa até hoje, um assunto de grande interesse, em razão da sua ocorrência, complicação e peculiaridade.
	
	“Alveolite é uma condição necrótica do processo alveolar, que diante a ausência de vasos sanguíneos, não ocorre a proliferação capilar e, nem do tecido de granulação, para a formação do coágulo sanguíneo”. 
Schwartz
ALVÉOLO = cavidade da mandíbula e da maxila que se aloca o dente 
Alveolite
ITE = processo de inflamação
+
Vários termos têm sido propostos para a Alveolite, tais como: 
Osteíte alveolar; 
Osteíte localizada; 
Alveolite pós-operatória; 
Alveoloalgia;
Alveolite seca dolorosa;
Osteomielite;
Osteíte fibrinolítica;
Alveolite fibrinolítica.
São conhecidos diferentes tipos de alveolites, tais como: 
Periosteítes ósseas e osteomielites: não são diagnosticados com muita frequência na prática clínica, referem-se a um tipo de alveolite que se apresenta por inflamações ósseas extensas, com um processo inflamatório grave.
Alveolite seca e úmida ou supurativa: são dos tipos de alveolite clinicamente mais diagnosticados na prática clínica.
Alveolite marginal superficial: é uma variante da alveolite úmida, apresenta uma infecção do alvéolo mais moderada, afetando apenas a zona óssea superficial.
Etiopatogenia
	As principais teorias propostas para a alveolite são a teoria fibrinolítica de Birn e a teoria bacteriana. 
Teoria fibrinolítica de Birn: após exodontia desenvolve-se um processo inflamatório, que poderá infectar a formação e retenção do coágulo. 
Teoria Bacteriana: deve-se à existência de um alto número de bactérias pré e pós- operatórias. Entre os microrganismos que foram relacionados com a alveolite, Actinomyces Viscosus e o Streptococcus Mutans, demonstraram atrasar a cicatrização pós-operatória. 
	O processo de reparo ósseo alveolar após uma exodontia envolve quatro fases: 
Coagulação sanguínea;
Limpeza do defeito;
Formação tecidual;
Remodelação óssea. 
Etapas de Regeneração Alveolar
Inicia-se com o preenchimento do alvéolo com sangue e formação do coágulo. Ocorre concomitantemente, a migração de neutrófilos e macrófagos para o interior do alvéolo, que removerão bactérias e corpos estranhos presentes. Tecido vascular e células mesenquimais invadem o coágulo formando tecido de granulação, que gradualmente é substituído por tecido conjuntivo. A formação de tecido ósseo primário, que preenche todo o alvéolo, sofre um processo de remodelação, transformandose em osso lamelar e medular10. A ocorrência da alveolite seca pode estar relacionada a altos níveis de atividade fibrinolítica presente em infecções, levando à lise do coágulo20. Segundo Caso, Hung e Beirne6 , há evidências de que bactérias dos grupos Stafilococcus e Streptococcus no interior do alvéolo contribuem para a fibrinólise promovendo a desintegração do coágulo e expondo as paredes ósseas.
	O reparo do osso alveolar inicia-se com o preenchimento do alvéolo com sangue e formação do coágulo. Ocorre concomitantemente, a migração de neutrófilos e macrófagos para o interior do alvéolo, que removerão bactérias e corpos estranhos presentes.
	Tecido vascular e células mesenquimais invadem o coágulo formando tecido de granulação, que gradualmente é substituído por tecido conjuntivo. A formação de tecido ósseo primário, que preenche todo o alvéolo, sofre um processo de remodelação, transformando-se em osso lamelar e medular. 
	
Ocorrências da Alveolite
É uma das principais complicações pós-cirúrgicas de terceiros molares (sisos);
Possui baixa incidência em exodontias múltiplas e em dentes decíduos.
Dieta líquida ou pastosa nas primeiras 24 horas;
Evitar qualquer exposição ao sol;
Permanecer em repouso;
Realizar a higiene bucal diária adequada;
Sem cuspir ou fazer bochechos com frequência até que se completem os sete dias para a remoção dos pontos.
Após a extração do dente, é recomendado ao paciente: 
A alveolite pode ser classificada em dois tipos:
Alveolite Seca  
Alveolite Úmida
Alveolite Seca
Alvéolo vazio;
Sem a presença de coágulo sanguíneo; 
Exposição de osso alveolar; 
Paredes ósseas totalmente desnudadas;
Pequeno edema ou “inchaço” da face.
Diagnóstico
	O critério para o diagnóstico clínico da alveolite seca é a:
Dor aguda e persistente;
Desintegração parcial ou total do coágulo sanguíneo com exposição do osso alveolar sensível à raspagem com a cureta; 
Edema à volta da gengiva e bordos gengivais separados;
Dor é aguda, constante, irradiada; 
Presença de halitose é característico.
	Histologicamente, verifica-se vestígios de coágulo sanguíneo e uma extensa resposta inflamatória, caracterizada por neutrófilos e linfócitos com tendência a progredir ao tecido ósseo à volta do alvéolo. 
Características Microscópicas
Alveolite Úmida
Forma menos comum de alveolite;
Inflamação alveolar com hemorragia; 
Exsudato purulento; 
O coágulo apresenta a cor castanho-escuro;
Provocado pela infecção do coágulo e do alvéolo; 
Pode ser produzida por reações a corpos estranhos e de tecido de granulação existentes no interior do alvéolo;
Podem ser verificados sinais de febre. 
Diagnóstico
	O critério para o diagnóstico clínico da alveolite úmida é a: 
Presença de supuração no alvéolo;
Dor persistente ou aumentada após às 48 horas da exodontia;
A dor é menos intensa que a alveolite seca;
Acompanhada por severa a moderada inflamação e eritema;
Sinais de febre e sudorese podem ser verificados.
	A dor é um elemento essencial no diagnóstico, uma vez que é a principal queixa referida;
	O diagnóstico é realizado geralmente no segundo ao quinto dia após a exodontia (casos raros se manifestam no primeiro dia ou após o quinto dia da cirurgia);
	Podendo durar com ou sem tratamento de 2 a 3 semanas.
Diagnóstico
Etiologia
	A etiologia da alveolite é atualmente considerada multifatorial, variando de paciente para paciente e fatores predispostos que podem coexistir numa mesma situação. 
	
	
Dificuldade da exodontia, inexperiência do operador/trauma cirúrgico;
Etiologia
Etiologia
Higiene oral deficiente, e principalmente o descuido do pós-operatório;
Presença de infecções (pericoronarites e cáries);
Etiologia
A alveolite tem uma incidência maior no sexo feminino e aumenta em 2 a 5 vezes com o uso de contraceptivos orais com base em estrogênio;
Etiologia
Os pacientes que fumam após uma exodontia, ou nas primeiras 24 horas, a incidência da ocorrência de alveolite aumenta em 40%;
Etiologia
Etiologia
Certas doenças sistêmicas, nomeadamente as que possam interferir nos processos de coagulação ou cicatrização inerentes (ex.: diabetes mellitus).
Manipulação do alvéolo com instrumento não esterilizado de forma adequada, ou seja, falha na assepsia; 
Etiologia
Anestesia com vasoconstritor, e aplicação de anestésicos em regiões com pouca vascularização; 
Etiologia
Etiologia
Elevado número de bactérias pré e pós exodontia;
Falta de orientação ao paciente sobre o pós-operatório.
Etiologia
Etiologia
Experiência prévia de alveolite.
Medidas Preventivas
Evitar intervenções em pacientes não habilitados;
Rigorosidade na cadeia asséptica;
Evitar exodontias em pacientes com doenças periodontais; 
Evitar utilização de anestesia intraligamentar;
Agilidade na cirurgia, evitando o uso demasiado de brocas; 
Curetagem para remover cistos ou granulomas. 
	Quando o paciente relata dor no pós-cirúrgico, se faz necessário radiografar a área afetada descartando assim qualquer possibilidade de elemento remanescente cirúrgicos como:
restos radiculares;
algum outro corpo estranho.
	É de extrema importância uma boa inspeção clínica em busca dessas ou quaisquer outras alterações intra- alveolares. 
Tratamento
	O tratamento da alveolite visa a cura da infecção e o alívio da dor, procura substituir o osso necrosado por osso normal, propiciando o ciclo regenerativo do osso que, se seguir um processo normal, demora um período de 2 a 3 semanas.
Tratamento Local
	Anestesia local na regiãoafetada, permitindo um alívio momentâneo da dor;
	Se houver sutura, deve-se remover os pontos para que a ferida cirúrgica fique exposta e possa ser irrigada abundantemente com soro fisiológico em temperatura ambiente, ou solução de clorexidina à 0,12%, limpando toda a cavidade de detritos que possam estar agravando a infecção; 
	É necessário que o paciente faça a manutenção da higienização no local da ferida, fazendo aplicações de solução salina, utilizando uma seringa hipodérmica sem agulha. 
Tratamento Local 
	
Tratamento Local
	Alguns profissionais optam por medicação intra-alveolar à base de eugenol ou própolis, formando uma barreira física e conferindo proteção, pois agem como um tampão alveolar e auxiliam na regeneração e estimulação da cicatrização, como é o caso do própolis; 
	Alguns autores defendem a curetagem, já outros não, por ser dolorosa e retardar o processo de cicatrização podendo disseminar a infecção;
	Casos de alveolite purulenta faz se a curetagem com o objetivo de curetar o proliferado bacteriano, restos de coágulos e resíduos necróticos. Na alveolite seca, alguns autores defendem que a curetagem força um sangramento que promova a formação de um novo coágulo;
Tratamento Local
Tratamento Sistêmico
	Prescrição de anti-inflamatórios; 
	Antibioticoterapia, como amoxicilina por 6 a 8 dias;
 	
	O tratamento antibiótico poderá ter uma duração superior quando comparado ao tratamento de outras infeções orais;
	A profilaxia antibacteriana, via tópica ou sistêmica, diminui a incidência desse quadro infeccioso.
	Uma alveolite que não se consegue controlar, pode evoluir para uma Osteomielite. Nesse caso, deve ser encaminhado para especialista em Cirurgia Bucomaxilofacial, pois poderá ter que intervir em ambiente hospitalar com remoção óssea, e antibioticoterapia endovenosa de amplo espectro.
Caso não trate, fique atento! 
Considerações Finais
	
	A menor prevalência de alveolite está relacionada à: 
Utilização de técnicas cirúrgicas menos traumáticas; 
Requisitos relacionados à biossegurança mais rígidos;
Cirurgiões mais capacitados;
Anamnese e instruções pós-operatórias mais detalhadas ao paciente;
Bochecho com digluconato de clorexidina.
Bibliografia
CARAM, Carolina. Alveolite: o que é, suas causas e tratamento. Disponível em: <http://institutobarbosa.com.br/post/alveolite-o-que-e-suas-causas-e-tratamento/>. Acesso em: 11 jun 2019. 
CORDEIRO, Antonio Manuel Lopes. Alveolite: ocorrência e tratamento. Disponível em: <https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/61070/2/Alveolite%20ocorrncia%20e%20tratamento%20Antnio%20Cordeiro.pdf>. Acesso em: 9 jun 2019. 
MALISKA, Maximiana. Alveolite: como diagnosticar corretamente e como tratar. Disponível em:
 <https://bucosp.com.br/alveolite/>. Acesso em: 30 mai 2019.
PEREIRA, Andreia Raquel Henrique. Complicações infecciosas pós-extracção dentária. Disponível em: <https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/60882/2/Andreia%20Pereira%20ComplicaesinfecciosaspsextracodentriaAndreiaRHPereira.pdf>. Acesso em: 30 mai 2019. 
PORTELA, Paloma Pereira; BEDENDO, Renier da Silva; VIEIRA, Patrícia Guedes Maciel; MAGALHÃES, Sérgio Ricardo. A COMPLICAÇÃO ALVEOLITE APÓS A REMOÇÃO DO TERCEIRO MOLAR INFERIOR: revisão de literatura. Disponível em: <file:///Users/amandaspenglerkuntzler/Downloads/1556-4226-1-PB.pdf>. Acesso em: 30 mai 2019.

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