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101
Relação equipe inteRdisciplinaR-
paciente
Objetivos
•	 Interpretar o conceito de equipe interdisciplinar no 
contexto da saúde. 
•	 Analisar a importância da relação entre o profissional 
de saúde e o paciente.
•	 Compreender variáveis da relação com o paciente para 
promover saúde. 
Conteúdos
•	 Relação equipe interdisciplinar-paciente. 
•	 Variáveis psicossociais do tratamento.
Orientações para o estudo da unidade
Antes de iniciar o estudo desta unidade, leia as orientações 
a seguir:
1) Esta será a última unidade. No entanto, o tema abordado 
talvez seja um dos mais importantes para sua atuação 
profissional. De todos os aspectos psicológicos que 
foram discutidos até aqui, a relação entre você e seu 
unidade 4
102 © PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 
UNIDADE 4 – RElAção EqUIpE INtERDIscIplINAR-pAcIENtE
paciente pode ser, muitas vezes, o único instrumento 
disponível para modificar comportamento e promover 
saúde. 
2) Os Conteúdos Digitais Integradores são fundamentais 
para a compreensão integral dos assuntos abordados. 
Não deixe de acessá-los. 
3) Entre os Conteúdos Digitais Integradores há um 
pequeno vídeo sobre empatia. Assista-o pensando no 
ambiente em que você futuramente trabalhará. 
103© PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 
UNIDADE 4 – RElAção EqUIpE INtERDIscIplINAR-pAcIENtE
1. INTRODUÇÃO
Conforme foi visto na Unidade 1, o modo com entendemos 
saúde passou por importantes mudanças ao longo do tempo. 
Essas transformações influenciaram, também, o modo como 
entendemos o cuidado e como compreendemos a formação dos 
profissionais que cuidam da saúde.
Segundo Corradi-Webster e Carvalho (2015):
Pensar em saúde de modo positivo representa uma mudança 
grande de paradigma, já que o foco não é mais o déficit, a 
ausência da saúde ou ausência de enfermidade, e sim o bem 
estar biopsicossocial. Com base nesta visão, serviços de saúde 
vêm sendo criados e reestruturados, aproximando-se das 
comunidades, oferecendo cuidados que vão além da cura, 
incluindo a promoção, a prevenção e a reabilitação. Vem sendo 
ampliada a participação de profissionais não-médicos no 
cuidado, já que o médico deixou de ser a única figura central 
da assistência. 
O cuidado também começa a ser compreendido como integral, 
ou seja, considera-se que as pessoas devam ter acesso a todos 
os serviços de saúde necessários e que sejam considerados 
os aspectos emocionais, físicos e sociais dos usuários. Nesta 
perspectiva, o usuário passa a ser considerado não como uma 
unidade individual, mas como alguém que está inserido em 
uma família, em uma comunidade, em um contexto histórico 
e social definido. 
A fim de garantir a plenitude da assistência, os profissionais 
da área da Saúde não podem trabalhar sozinhos. O trabalho em 
equipe se faz fundamental, no qual profissionais com formações 
e experiências diversas discutem situações, ampliam o olhar e as 
possibilidades de intervenção (CORRADI-WEBSTER; CARVALHO, 
2011).
104 © PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 
UNIDADE 4 – RElAção EqUIpE INtERDIscIplINAR-pAcIENtE
2. CONTeúDO BásICO De RefeRêNCIa
O Conteúdo Básico de Referência apresenta de forma 
sucinta os temas abordados nesta unidade. Para sua compreensão 
integral, é necessário o aprofundamento pelo estudo dos 
Conteúdos Digitais Integradores.
2.1. O trabalhO em equipes de saúde
O trabalho em equipe surgiu como uma estratégia para 
redesenhar o trabalho e promover a qualidade dos serviços. 
Entre esses processos, pode ser citado o planejamento de 
serviços, a formação de prioridades, a redução da duplicação 
dos serviços, a geração de intervenções mais criativas, a redução 
de intervenções desnecessárias pela falta de diálogo entre os 
profissionais, a redução da rotatividade, resultando na redução 
de custos, com a oportunidade de aplicação e investimentos em 
outros processos (STAUDT, 2008).
A forma como os profissionais se agrupam e trabalham 
pode variar consideravelmente. O trabalho em equipes pode 
ocorrer dentro de um contínuo, que vai da atuação paralela 
à interdisciplinar. Na medida em que avança em direção à 
interdisciplinaridade, várias mudanças vão ocorrendo: 
•	 a comunicação entre os profissionais e entre estes e os 
pacientes aumenta e há uma tendência cada vez maior 
para que as decisões sejam tomadas por meio de um 
consenso;
•	 a equipe torna-se mais complexa e há redução na 
hierarquia;
105© PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 
UNIDADE 4 – RElAção EqUIpE INtERDIscIplINAR-pAcIENtE
•	 existe uma preocupação crescente com a compreensão 
e os manejos dos problemas de saúde dentro de uma 
perspectiva biopsicossocial;
•	 os resultados são cada vez mais complexos e incluem 
extensão de serviços, ensino, pesquisa e gestão 
(MIYAZAKI et al., 2011).
Nem todas as equipes de saúde são interdisciplinares, 
mas isso não significa que as demais formas de trabalho não 
sejam eficientes. As equipes são dinâmicas e diversos aspectos 
podem afetar o seu funcionamento, como fatores pessoais e 
profissionais, intragrupo e organizacionais (MIYAZAKI et al, 2011). 
O conceito de interdisciplinaridade relaciona-se com outros 
termos, tais como multidisciplinaridade e transdisciplinaridade. 
Em um serviço de saúde, o trabalho em equipe pode estar 
organizado segundo uma dessas formas, que vamos detalhar a 
seguir. 
equipes multidisciplinares
A multidisciplinaridade é a forma de organização de 
equipe tradicional. Equipes multidisciplinares são formadas por 
vários profissionais de diferentes áreas, que buscam abranger 
os diferentes aspectos de uma mesma situação, sem haver 
uma relação entre si, cada um dentro do seu saber. Neste tipo 
de organização de trabalho, cada profissional atua de maneira 
isolada em sua área específica, solicitando a intervenção de 
outro profissional quando julga necessário, mas sem que haja 
discussão ou cooperação nas decisões tomadas. 
Por exemplo, em uma unidade de saúde na qual a equipe 
médica tem a possibilidade de encaminhar o paciente para o 
106 © PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 
UNIDADE 4 – RElAção EqUIpE INtERDIscIplINAR-pAcIENtE
atendimento de outro profissional, tal como o enfermeiro, o 
psicólogo ou fisioterapeuta. Esse outro profissional atua como 
um consultor – cada especialidade atua de forma separada. Logo, 
não há um trabalho coordenado por parte dessa equipe e uma 
identidade grupal, ou seja, o médico, em geral, é o responsável 
pela decisão do tratamento, e os outros profissionais vão se 
adequar à demanda do paciente e às decisões do médico.
A equipe multidisciplinar deve construir uma relação entre 
profissionais, considerando um atendimento humanizado. Dessa 
forma, foca-se nas demandas do paciente, e a equipe tem como 
finalidade atender a essas necessidades visando seu bem-estar; 
no entanto, de forma desmembrada, cada profissional em sua 
área de atuação (STAUDT, 2008). 
equipes interdisciplinares
A interdisciplinaridade consiste no estabelecimento de 
associação intencional de duas ou mais áreas do saber, para 
alcançar um conhecimento mais amplo e diversificado. Nesta 
forma de organização, profissionais de diversas especialidades 
se reúnem para a resolução de um objetivo em comum. 
Pensando em equipe de saúde, profissionais de diferentes 
áreas discutem e tomam decisões em conjunto sobre os 
procedimentos e tratamentos indicados para cada paciente. Este 
tipo de organização, facilita a visão mais ampla do sujeito, de 
forma a integrar em cada decisão seu componente biológico, 
psicológico e social. 
Podemos pensar no exemplo de uma unidade de saúde 
na qual todos os profissionais envolvidos com o paciente se 
reúnem sistematicamente para a tomada de decisão sobre 
seu tratamento. Nesse caso, o médico informaria aos outros 
107© PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 
UNIDADE 4 – RElAção EqUIpE INtERDIscIplINAR-pAcIENtE
profissionaissobre as questões clínicas do caso, enquanto o 
enfermeiro poderia esclarecer sobre a adesão ao tratamento, e a 
assistente social, acerca das condições familiares de dar suporte 
àquele paciente. 
Em equipe interdisciplinar, há um nível maior de relação 
entre as disciplinas. As decisões são normalmente tomadas 
por meio de trocas de informações de cada especialidade em 
reuniões de equipe que ocorrem sistematicamente. 
A perspectiva interdisciplinar pode possibilitar o exercício de 
um trabalho mais integrador e articulado, tanto no que diz 
respeito à compreensão dos trabalhadores sobre o seu próprio 
trabalho, como no que diz respeito à qualidade do resultado 
do trabalho. Na análise das relações de trabalho nas equipes 
interdisciplinares, considera-se o modo como se desenvolve 
o processo de trabalho e a compreensão acerca dos seus 
componentes (objetivo e métodos) com vistas à obtenção de 
um resultado, e a finalidade do processo de trabalho em saúde 
é, por meio de alguma ação terapêutica, promover saúde 
(STAUDT, 2008, n.p.).
No entanto, embora a interdisciplinaridade seja a forma de 
organização de trabalho mais produtiva em saúde, sua aplicação 
ainda encontra desafios. A prática dos serviços de saúde ainda é 
extremamente hierarquizada e fragmentada. Além disso, a visão 
quantitativa ainda supera a qualitativa nas gestões em saúde. 
Transdisciplinaridade 
A transdisciplinaridade implica uma aplicação em várias 
disciplinas. Não pressupõe, necessariamente, trabalho em 
equipe ou coordenação, mas vai mais além: não se resume às 
interações e às reciprocidades entre as disciplinas, uma vez que 
propõe a ausência de fronteiras entre elas. 
108 © PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 
Unidade 4 – relação eQUipe interdisciplinar-paciente
Não se trata de especialidade diferentes atuando de 
forma compartilhada, mas sim descrevendo uma nova forma de 
compreender os fenômenos.
Assim, de acordo com Staudt (2008, n.p.):
A necessidade da transdisciplinaridade decorre do 
desenvolvimento dos conhecimentos, da cultura e da 
complexidade humana. Ela se preocupa com uma interação 
entre as disciplinas, promove um diálogo entre diferentes áreas 
do conhecimento e seus dispositivos, visa cooperação entre as 
diferentes áreas e contato entre essas disciplinas.
Podemos considerar que a saúde, pela complexidade de 
seu objeto, se enquadra neste campo. A definição de saúde, 
que passou por transformações importantes, é um exemplo de 
transdisciplinaridade. Ela partiu de uma concepção biomédica, 
baseada exclusivamente no aspecto físico, e avançou para uma 
definição que engloba as disciplinas biológicas, psicológicas e 
sociais, de modo a descrever uma nova forma de observar o 
fenômeno saúde. Observe a Figura 1:
Figura 1 Diferença entre equipes multi, inter e transdisciplinares.
109© PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 
UNIDADE 4 – RElAção EqUIpE INtERDIscIplINAR-pAcIENtE
2.2. relação profissional de saúde e paciente
O nosso próximo assunto é de extrema importância para 
a formação na área de Saúde. Enquanto profissional, uma parte 
importante de suas atribuições será gerenciar e efetuar o cuidado 
com os pacientes. Esse cuidado por ser realizado de diversas 
formas, que vão desde um cuidado automático e impessoal até 
o estabelecimento de uma relação de ajuda. Existem diversas 
evidências científicas que mostram que a relação estabelecida 
entre o paciente e o profissional de saúde pode se tornar um 
adjuvante no processo de cura desse enfermo. 
Paciente
Imagine uma pessoa que acaba de receber um diagnóstico 
de uma doença grave. Apesar de ainda estar chocada com a 
notícia, ela tem que tomar decisões rapidamente, pois como 
precisa ser operada com urgência, terá que ficar internada no 
hospital, e não terá tempo nem de voltar para casa para avisar 
sua família. Você consegue imaginar como ela se sente? Será 
que, se ela puder contar com algum profissional de saúde para 
ajudá-la a se organizar, faria diferença neste momento? 
Para o ser humano, a doença é a quebra da harmonia orgânica, 
interferindo, com todos os setores da sua vida, especialmente, 
na convivência com os familiares mais próximos. Quando a 
hospitalização se faz necessária, o indivíduo é retirado de 
seu ambiente familiar e no hospital encontra um mundo 
completamente estranho, onde rotinas e normas rígidas 
controlam e determinam suas ações. Ao ser hospitalizado, o 
paciente deixa sua família e seu ambiente para ser inserido 
em um mundo diferente, sendo obrigado, inclusive, a ter seus 
hábitos modificados para se ajustar às rotinas do hospital 
(PAULA; FUREGATO, SCATENA, 2000, p. 45).
110 © PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 
UNIDADE 4 – RElAção EqUIpE INtERDIscIplINAR-pAcIENtE
Quando uma pessoa precisa de um serviço de saúde, ela se 
vê num ambiente totalmente diferente do que está acostumada, 
onde tem que seguir regras e consequentemente adotar novas 
atitudes. Nessas situações, a comunicação entre o profissional 
de saúde e o paciente pode favorecer a adaptação e promover 
mais bem-estar a este, principalmente se o contato estabelecido 
favorecer a criação de uma relação de ajuda. 
Relação de ajuda e o papel da comunicação
Numa abordagem compreensiva sobre a questão de ajuda, 
Rogers (2015) afirma:
A relação de ajuda é uma relação na qual pelo menos uma 
das partes procura promover na outra o crescimento, o 
desenvolvimento, a maturidade, o melhor funcionamento e 
maior capacidade de enfrentar a vida.
Desse modo, quando alguém necessita de amparo e outra 
pessoa é capaz de prestar auxílio, temos uma relação de ajuda. 
Nesse tipo de relação, o próprio indivíduo é o instrumento 
terapêutico, por meio da relação interpessoal. 
Em contextos de saúde, profissionais podem estabelecer 
relações de ajuda pelo uso de seus conhecimentos técnicos, 
de forma a oferecer alívio físico, mas também pelo uso de 
suas habilidades interpessoais, para oferecer apoio afetivo e 
informações. Para que o relacionamento estabelecido seja de 
ajuda, é necessário que o profissional de saúde se coloque em 
uma posição de igualdade em relação ao paciente, abandonando 
a postura de especialista, e divida seu conhecimento com o 
paciente. A compreensão das estratégias de enfrentamento 
que o paciente utiliza e o não julgamento moral também são 
fundamentais para facilitar a aproximação com o paciente. Além 
111© PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 
UNIDADE 4 – RElAção EqUIpE INtERDIscIplINAR-pAcIENtE
disso, é necessário cooperação, confiança, participação mútua e 
uma comunicação eficaz. 
A comunicação tem sido um dos pontos mais destacados 
quando falamos de relação profissional de saúde e paciente. Ela 
pode ter diversos efeitos sobre o seu bem-estar, entre outros, 
dos quais destacamos:
•	 Uma comunicação eficiente pode facilitar que 
o paciente compreenda seu quadro clínico e as 
alternativas de tratamento. Muitas vezes, no momento 
em que o diagnóstico é dado, o paciente está absorto 
de grande emoção, pelo choque da notícia. Neste 
momento, dificilmente ele conseguirá compreender 
todos os detalhes dos procedimentos propostos. 
Cabe ao profissional de saúde ter a percepção sobre 
a compreensão do paciente e reorientá-lo em um 
momento mais oportuno. Além disso, muitos pacientes 
não conseguem compreender informações transmitidas 
em termos técnicos da medicina, principalmente 
quando estamos em um serviço de saúde pública. É 
necessário adequar as informações em uma linguagem 
acessível ao paciente e sempre verificar se ele de fato 
compreendeu as orientações. 
•	 O estabelecimento de uma comunicação eficaz, inserida 
em uma relação de ajuda, pode facilitar a expressão 
de sentimentos, desejos e dúvidas do paciente. 
Consequentemente, isso pode facilitar a escolha de 
estratégias de enfrentamento mais adaptativas. Além 
disso, pode aumentar a autonomia do paciente, dando-lhe mais controle sobre o cuidado de sua saúde, e gerar 
a sensação de ser compreendido e respeitado. 
112 © PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 
UNIDADE 4 – RElAção EqUIpE INtERDIscIplINAR-pAcIENtE
A comunicação é definida como sendo a principal 
característica para o relacionamento humano. E para que traga 
benefícios, o profissional de saúde deve estar consciente do 
seu papel nesse processo que exige, além de procedimentos 
técnicos, escuta e atenção adequada (TIGULINI; MELO, 2002).
A comunicação na área da Saúde é uma estratégia de uso 
constante no cotidiano do profissional. Quando a comunicação 
faz parte do trabalho, o paciente passa a vê-lo como uma 
pessoa capaz de ajudá-lo e passa a estabelecer vínculo com 
esse profissional. Por exemplo, informar ao paciente que 
procedimentos estão sendo realizados, de forma empática e com 
uma linguagem acessível a ele, facilita a confiança e o vínculo 
com a equipe de saúde. 
No entanto, devido à sobrecarga e ao estresse que os 
profissionais de saúde enfrentam no trabalho, muitas vezes, não 
apresentam uma comunicação satisfatória com os pacientes 
submetidos aos seus cuidados. O profissional deve tomar 
cuidado para que o estresse ocupacional não prejudique seu 
relacionamento com os pacientes. Desse modo, ele deve buscar 
conhecê-los, de forma que ocorra o diálogo entre ambos. Deve 
cultivar a confiança do paciente por meio do respeito e da 
empatia empreendidos na assistência. Deve proporcionar um 
relacionamento que favoreça a diminuição da ansiedade da 
pessoa enferma, fazendo-a perceber que a comunicação pode 
contribuir no seu processo de restabelecimento.
De acordo com Martins (2015), “a qualidade de um serviço 
assistencial está diretamente associada à qualidade da relação 
interpessoal que ocorre entre os pacientes e os profissionais 
encarregados da assistência”. Por meio de uma comunicação 
terapêutica e da formação de vínculo entre profissional de saúde 
113© PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 
UNIDADE 4 – RElAção EqUIpE INtERDIscIplINAR-pAcIENtE
e paciente, é possível estimular sua autonomia e a autoestima, 
promovendo sua participação no cuidado e na proteção de sua 
saúde. 
2.3. variáveis que atuam na prOmOçãO de saúde
Tudo o que apresentamos até agora pode ser considerado 
como variáveis que qualificam o cuidado ao paciente e 
promovem saúde. Não há dúvidas que o atendimento em equipe 
interdisciplinar é capaz de oferecer ao paciente um cuidado mais 
integral e humanizado. Além disso, a relação entre o profissional 
de saúde e seu paciente interfere de forma significativa na 
recuperação deste. Descreveremos agora outras variáveis 
que têm sido sistematicamente relacionadas com a promoção 
da melhor saúde. Entre elas estão a empatia, a informação, a 
autonomia, o suporte social e a espiritualidade. 
empatia
Segundo Hoffman (1981, n.p.) a empatia
[...] é a resposta afetiva apropriada à situação de outra pessoa. 
Na psicologia e nas neurociências contemporâneas a empatia 
seria uma espécie de “inteligência emocional” e pode ser 
dividida em dois tipos: a cognitiva - relacionada à capacidade 
de compreender a perspectiva psicológica das outras pessoas; 
e a afetiva - relacionada à habilidade de experimentar reações 
emocionais por meio da observação da experiência alheia.
Assim, a empatia pode ser definida como a habilidade de se 
colocar no lugar da outra pessoa, de sentir como se estivesse na 
mesma situação que ela. Podemos dizer que é olhar o momento 
com "o olhar do outro". 
114 © PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 
UNIDADE 4 – RElAção EqUIpE INtERDIscIplINAR-pAcIENtE
Por exemplo, diante de um paciente acamado, que se 
queixa de dor e que não responde aos questionamentos do 
enfermeiro que precisa orientá-lo, o profissional de saúde deve 
compreender que, diante daquela situação, talvez o paciente 
não tenha de fato condições físicas e psicológicas de responder 
e compreender naquele momento, e tentar outras estratégias, 
como voltar em outro horário ou orientar um familiar. 
A empatia é uma habilidade social de extrema importância, 
capaz de desenvolver a autoconsciência emocional. As pessoas 
empáticas estão mais sintonizadas com os sutis sinais sociais que 
indicam que o outro precisa de algo. Por meio da empatia, somos 
capazes não apenas de manter relações interpessoais mais 
próximas e equilibradas, como também temos a oportunidade 
de nos sensibilizarmos para além da nossa própria perspectiva. 
A empatia envolve, primeiramente, a percepção da 
condição de sofrimento do outro e, posteriormente, a expressão 
de apoio e tentativa de conforto.
Estudos da Psicologia da Saúde apontam que se sentir 
compreendido e apoiado em situações de crise, como no 
tratamento de uma doença grave, facilita o processo de aceitação 
e enfrentamento do paciente, contribuindo, assim, para a 
melhora da saúde emocional. Além disso, pode aumentar a 
confiança na equipe e promover adesão ao tratamento (TAKAKI; 
SANTANA, 2004). 
Embora pareça um conceito simples, a empatia não é uma 
habilidade fácil de se colocar em prática. Se, neste momento, 
fosse descrito em detalhes o caso de um paciente com doença 
crônica e suas dificuldades para lidar com o tratamento, talvez 
você se sentisse sensibilizado e apresentaria empatia apenas ao 
ler uma descrição. No entanto, no ambiente hospitalar, o volume 
115© PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 
UNIDADE 4 – RElAção EqUIpE INtERDIscIplINAR-pAcIENtE
de pacientes que necessitam de cuidado é grande, e, na maioria 
das vezes, apenas descobrimos as dificuldades enfrentadas pelos 
pacientes se lhes perguntamos diretamente. 
Na rotina corrida do cuidado em saúde, há pouco 
espaço para a percepção do outro. Ocorre que acabamos 
nos acostumando com esse cenário e perdemos um pouco 
nossa sensibilidade. É preciso tomar muito cuidado com essa 
habituação. Embora possa haver centenas de pacientes presentes 
na unidade de saúde na qual você se encontra, cada um é único e 
vivencia seu problema de saúde de forma intensa. O profissional 
de saúde que consegue manter o foco na relação interpessoal 
e estabelece vínculo empático com seu paciente, destaca-se e 
promove a saúde de forma humanizada.
Informação
O oferecimento de informações metodológicas a respeito 
do quadro clínico do paciente e das possibilidades de tratamento 
produz benefícios amplos (STRAUB, 2005). Entre estes, observa-
se menos emoção negativa e diminuição do risco de não adesão 
ao tratamento. 
O paciente deve ser orientado, com riqueza de informações, 
sobre para que serve cada exame e procedimento médico, quais 
são as alternativas de tratamento e as possibilidades terapêuticas. 
Ao mesmo tempo, é necessário que as informações sejam 
transmitidas em linguagem clara e acessível ao paciente. Devem-
se levar em conta as condições sociais e o nível de instrução 
do paciente para que as informações sejam compreendidas 
na totalidade. O uso de termos extremamente técnicos e 
complicados apenas dificultam o seu entendimento e atrapalha 
sua adesão ao tratamento.
116 © PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 
UNIDADE 4 – RElAção EqUIpE INtERDIscIplINAR-pAcIENtE
Além de informá-lo sobre sua condição de saúde, é 
necessário incluí-lo no processo de tomada de decisão dos 
procedimentos que serão realizados. 
autonomia 
Outro aspecto importante quando falamos em saúde é 
a manutenção da autonomia do paciente. Algumas vezes, por 
conta de uma condição clínica delicada, os familiares e a equipe 
de saúde, na tentativa de poupar o paciente, acabam tomando 
decisões sem consultá-lo, ou mesmo tentam esconder deste a 
notícia de uma piora no quadro. Essas atitudes, na maior parte 
das vezes, acabam gerando sentimentos de desconfiança e 
incapacidade. 
O paciente tem direito à informação e deve participar das 
decisões que envolvem sua saúde e sua vida. Esse maior controle 
permite ofortalecimento das relações entre o paciente e os 
profissionais que cuidam de sua saúde, a criação de sentimento 
de responsabilidade no processo de recuperação, além de 
aumentar a confiança do paciente na equipe e em seus familiares. 
suporte social 
O estudo do suporte social também tem recebido bastante 
destaque na área de Psicologia da Saúde e tem demonstrado 
atuar como fator de proteção ao estresse psicológico causado 
pelo diagnóstico de doenças graves. 
Suporte social pode ser definido como o grau com que 
relações interpessoais atendem a determinadas necessidades. 
Refere-se aos recursos postos à disposição por outras pessoas 
em situações de necessidade e pode ser medido pela percepção 
117© PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 
UNIDADE 4 – RElAção EqUIpE INtERDIscIplINAR-pAcIENtE
individual do grau com que relações interpessoais correspondem 
a determinadas funções (por exemplo, apoio emocional, material 
e afetivo) (GRIEP et al., 2005).
O suporte social tem sido relatado como fator que exerce 
papel na prevenção contra doenças e na manutenção da saúde, 
e algumas pesquisas mostram que a forma como o grupo social 
percebe o surgimento de uma doença e a evolução de seu 
tratamento influencia a escolha dos recursos de enfrentamento 
que o paciente utilizará. Tem sido associado também ao bem-
estar psicológico, ao maior grau de satisfação com a vida e à 
melhora na autoestima, bem como à menor ocorrência de 
ansiedade (GRIEP et al., 2005). 
espiritualidade
Nos últimos anos, a religiosidade e a espiritualidade têm 
sido relacionadas a diversos efeitos benéficos à saúde e ao 
bem-estar. A própria Organização Mundial de Saúde (OMS) 
iniciou um aprofundamento das investigações sobre este 
aspecto, e, atualmente, o bem-estar espiritual vem sendo 
considerado como mais uma dimensão do estado de saúde, 
juntamente com as dimensões física, psicológica e social.
Desde modo, a espiritualidade tem sido relatada com um 
importante fator no enfrentamento de enfermidades físicas e 
psicológicas.
Lazarus e Folkman (1986) destacam que a fé parece ser 
uma importante aliada no processo de adaptação a situações 
de ameaça à existência, podendo auxiliar o indivíduo a obter ou 
conservar a esperança, além de ajudá-lo a encontrar um sentido 
para a vida e facilitar a emergência de recursos psicológicos 
importantes para combater a doença. 
118 © PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 
UNIDADE 4 – RElAção EqUIpE INtERDIscIplINAR-pAcIENtE
A prática religiosa está relacionada a um maior nível de 
satisfação com a vida e relatos de felicidade e a menores níveis 
de queixas psicológicas. Em uma revisão de literatura realizada 
por Panzini e Bandeira (2007), as autoras concluem que a maioria 
das pesquisas sobre o assunto indica que crenças e práticas 
religiosas estão associadas à melhor saúde física e mental, 
incluindo efeitos benéficos em relação à dor, debilidade física, 
doenças do coração, pressão sanguínea, funções imunológicas, 
doenças infecciosas, câncer e mortalidade, além de maiores 
níveis de satisfação com a vida, bem-estar, senso de propósito 
e significado de vida, esperança, otimismo, estabilidade nos 
casamentos e menores índices de ansiedade, depressão e abuso 
de substâncias. 
3. CONTeúDOs DIgITaIs INTegRaDORes
Os Conteúdos Digitais Integradores são a condição 
necessária e indispensável para você compreender integralmente 
os conteúdos apresentados nesta unidade.
3.1. relaçãO equipe de saúde e paciente
Nesta unidade, estudamos a importância do estabeleci-
mento de uma relação de ajuda com o paciente e algumas variá-
veis que promovem saúde, como empatia e informação. 
O estudo dos materiais complementares é fundamental 
para aprofundar os conhecimentos e descobrir novos tópicos 
neste tema. Assim, acesse os Conteúdos Digitais Integradores 
indicados e complemente seus estudos.
119© PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 
UNIDADE 4 – RElAção EqUIpE INtERDIscIplINAR-pAcIENtE
• AME EDITORINHA. Empatia. Disponível em: <http://
www.youtube.com/watch?v=gPASDkS3F98>. Acesso 
em: 17 ago. 2015.
• HOGA, L. A. K. A dimensão subjetiva do profissional 
na humanização da assistência à saúde: uma reflexão. 
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/reeusp/
v38n1/02.pdf> . Acesso em: 17 ago. 2015.
• MACIEL-LIMA, S. M. Acolhimento solidário ou 
atropelamento? A qualidade na relação pro-
fissional de saúde e paciente face à tecnolo-
gia informacional. Disponível em: <http://www.
scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
-311X2004000200018>. Acesso em: 17 ago. 2015.
4. QUesTÕes aUTOaVaLIaTIVas
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para 
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em 
responder as questões a seguir, você deverá revisar os conteúdos 
estudados para sanar as suas dúvidas.
1) Diante de um paciente que apresenta resistência ao tratamento, qual a 
forma mais adequada de um profissional da saúde atuar?
a) Respeitar a vontade do paciente e não insistir no atendimento; somen-
te prescrever o tratamento se o paciente demonstrar maior aceitação.
b) Insistir no atendimento e na prescrição do tratamento, já que o mais 
importante é recuperar a saúde do paciente. 
c) Desenvolver uma boa relação profissional-paciente para conseguir 
identificar quais aspectos, internos e externos ao paciente, podem es-
tar gerando esta resistência e intervir para modificar estes fatores.
d) Solicitar a intervenção de um psiquiatra, tendo em vista que este é o 
único profissional responsável pela atenção aos aspectos emocionais 
dos pacientes.
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2) Qual a importância do trabalho interdisciplinar?
a) A possibilidade de dividir tarefas, o que alivia a sobrecarga de alguns 
profissionais e aumenta a qualidade do serviço prestado.
b) A chance de discutir os casos com profissionais de outras áreas e saber 
suas opiniões a respeito dos pacientes.
c) A garantia de ter a quem fazer o encaminhamento quando o paciente 
apresentar alguma demanda que extrapole as atribuições do médico. 
d) A união de saberes de diferentes áreas, pois isto possibilita a atenção 
integral à saúde do sujeito, um ser biopsicossocial.
3) A falta de compreensão adequada sobre o quadro clínico e seu tratamen-
to, pode ser aspecto determinante para a não adesão de pacientes com 
doenças crônicas. Desde modo, de que forma devem ser transmitidas as 
informações aos pacientes?
4) Que características são importantes para se estabelecer um bom relacio-
namento com seu paciente?
5) Sobre equipe interdisciplinar, assinale a alternativa INCORReTa:
a) Neste tipo de organização de trabalho, cada profissional atua de ma-
neira isolada em sua área específica, solicitando a intervenção de ou-
tro profissional quando julga necessário, mas sem que haja discussão 
ou cooperação nas decisões tomadas.
b) Em equipes interdisciplinares há um nível maior de relação entre as 
disciplinas. As decisões são normalmente tomadas por meio de tro-
cas de informações de cada especialidade em reuniões de equipe que 
ocorrem sistematicamente. 
c) Embora a interdisciplinaridade seja a forma de organização de traba-
lho mais produtiva em saúde, sua aplicação ainda encontra desafios
d) A interdisciplinaridade consiste no estabelecimento de associação in-
tencional de duas ou mais áreas do saber, para alcançar um conheci-
mento mais amplo e diversificado.
gabarito 
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões 
autoavaliativas propostas:
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UNIDADE 4 – RElAção EqUIpE INtERDIscIplINAR-pAcIENtE
1) c.
2) d.
3) Fornecer de informações detalhadas ao paciente sobre seu diagnóstico e 
seu tratamento; usar linguagem apropriada, compreensível ao paciente.
4) Uso de linguagem apropriada, estabelecimento de relacionamentocola-
borativo, empatia, fornecimento de informações e disponibilidade para 
ouvir o paciente.
5) a.
5. CONsIDeRaÇÕes fINaIs
“O importante e bonito do mundo é isso: que as 
pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram 
terminadas, mas que elas vão sempre mudando. 
Afinam e desafinam” (Guimarães Rosa).
Chegamos ao final da nossa obra. Esperamos que as 
discussões e temas aqui levantados tenham servido de ocasião 
para a reflexão sobre a complexidade da figura central de toda a 
ciência sobre saúde: o paciente. 
Com esta proposta, a Área de Saúde trabalha com o 
objetivo de promover a saúde, prevenir a doença, restaurar a 
saúde e facilitar o enfrentamento da incapacitação e da doença. 
Enquanto profissional, você não deve se esquecer que todo 
paciente tem dimensões físicas, emocionais, sociais e espirituais. 
E, portanto, para se conseguir uma atenção integral em saúde, 
todos esses aspectos devem ser considerados.
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UNIDADE 4 – RElAção EqUIpE INtERDIscIplINAR-pAcIENtE
6.  e-ReFeRÊNCIAS
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