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Cultismo e Conceptismo do Barroco Cultismo No Cultismo, a linguagem é extremamente descritiva, pois para esses autores conhecer é descrever, e eles descreviam o mundo através das sensações e se utilizavam de muitas figuras de linguagem, como sinestesias, metáforas e antíteses. Os escritores dessa linha também usavam figuras de sintaxe, o que tornava esse estilo pesado e tortuoso. Eles faziam o uso de trocadilhos, hipérbatos e duvida. Esses autores gostavam de escrever utilizando o jogo de palavras, o preciosismo vocabular, a erudição e o rebuscamento da forma. Portanto, para ser um escritor dessa linha era preciso ter grande habilidade verbal. Os cultistas tratavam a realidade de uma forma indireta, pois estavam mais preocupados com a forma do que com o que realmente estavam querendo dizer. Conceptismo O conceptismo utilizava do jogo de ideias, de conceitos, e seguia um raciocínio lógico, sendo além de tudo, nacionalista, seus autores utilizavam uma retórica aprimorada. A organização das frases obedecia a uma ordem rígida, e tinha o intuito de convencer e ensinar o leitor As obras conceptistas se valiam bastante de comparações explícitas, além de analogias e parábolas, que é quando o autor se utiliza de símbolos e seres sem vida para contar uma história, com o intuito de captar de melhor forma o entendimento de quem está lendo. O Conceptismo também foi chamado de Quevedismo, pois seu principal representante foi um autor espanhol chamado Quevedo. Por estar preocupado com o convencimento, essa linha estava presente também na oratória de cunho religioso, sendo utilizada por Pe. Atonio Vieira e Pe. Manuel Bernardes, e também por Gregório de Matos em sua poesia religiosa. Diferença do Cultismo e Conceptismo A principal diferença entre os dois estilos literários é que o cultismo valoriza a forma textual e o conceptismo valoriza o conteúdo. Nomes: Marcos Matheus e Daniel Bueno Matéria: Literatura Turma: 103