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LEUCOPOESE
- Leucopoese= maturação dos glóbulos brancos/leucócitos
- Hematopoese= formação e desenvolvimento das células sanguíneas. Inicia-se com poucas semanas de gestação no saco vitelino, período denominado mesoblástico. De 2 meses a 6 meses de gestação há o prevalecimento do fígado e baço “período hepático/hepatoesplênico”. De 6 meses a diante a medula óssea vermelha entra em ação “período mielóide” (obs: existem células da linhagem mielóide e linfoide, mas quando falamos período mielóide falamos do período em que a medula óssea vermelha é a que produz as células sanguíneas, não importando a linhagem)
- A medula óssea vermelha vai sendo substituída pela medula óssea amarela ao longo da vida
- A maturação e a linhagem das células que se encontram no sangue iniciam-se a partir da célula tronco hematopoiética, a qual recebe estímulos e começa o seu poder de diferenciação para linhagem mielóide, a qual gera todas as células, além das plaquetas, com exceção dos linfócitos, esses são da linhagem linfoide
- A célula tronco é estimulada a gerar hemácias a partir do hormônio eritropoetina. Já leucócitos são produzidos a partir de citocinas/fatores estimuladores de crescimento (ex: em uma infecção bacteriana existe um grupo de células que vai até a bactéria e a fagocita, passando a produzir citocinas, as quais através da corrente sanguínea, vão até a medula e estimula a célula tronco a produzir mais células responsáveis pelo combate de bactérias. Esse estímulo/comunicação é comumente denominado de quimiotaxia)
- A célula tronco vai se diferenciando e se tornando cada vez mais especializada até perder o poder de mitose e pode somente se diferenciar. No sangue, células jovens podem ser encontradas, porém não possuem a mesma função do que uma célula madura (as células na parte branca do esquema não são capazes de fazer mitose)
- A medula e a célula tronco precisam ser estimuladas para gerar a leucopoese
GRANULÓCITOS00000000
AGRANULÓCITOS
LINHAGEM LINFOIDE
LINHAGEM MIELÓIDE
- Além dos estímulos, a medula e a célula tronco precisam estar em um microambiente adequado denominado estroma medular. O estroma medular é um conjunto de células (adipócitos, células de tecido conjuntivo, fibroso, etc.) que dá sustentação para a célula tronco poder se nutrir e se dividir, qualquer defeito no microambiente pode gerar uma doença medular, como uma aplasia (medula deixa de funcionar) ou uma leucemia (a medula produz células em excesso)
- Dentro da hematopoese há a eritropoese (hemácias/eritrócitos), megacariopoese (megacariócitos geram as plaquetas) e a leucopoese. A leucopoese é dividida em 3 fases distintas:
	1) Granulopoese: gera granulócitos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos)
	2) Monopoese: gera monócitos
	3) Linfopoese: gera linfócitos
- Divisão das células do sistema imunológico: as células de cima são encontradas no sangue, também existem células do sistema imunológico no tecido
► GRANULOPOESE (FORMAÇÃO DOS GRANULÓCITOS DO SANGUE)
· NEUTRÓFILOS
- Constituem a população mais abundante de leucócitos circulantes e medeiam as fases iniciais das reações inflamatórias 
- Com o amadurecimento o núcleo vai diminuindo e fragmentando e no citoplasma há o surgimento de grânulos. O núcleo é polimorfonuclear
- Um bastonete liberado no sangue não possui a mesma função de um neutrófilo, um metamielócito é pior e um mielócito pior ainda. Portanto, quanto mais células jovens um paciente tem, pior o quadro que ele se encontra (tanto infeccioso, quanto de leucemia e assim por diante)
· Cinética dos neutrófilos
- A cinética de produção dos neutrófilos é dividida, na medula óssea, em 3 compartimentos:
	1) Proliferativo: células tronco
	2) Maturação: células começam a se especializar (mielócito, metamielócito e bastão)
	3) Reserva: células que ainda precisam fazer maturação (bastões) e células maduras (neutrófilos segmentados). A reserva é responsável por liberar neutrófilos para o compartimento circulante se necessário
- No compartimento circulante (no vaso sanguíneo) a posição do neutrófilo é dividida em 2 (periférico- próximo à parede do vaso sanguíneo ou central). Toda vez que coletamos sangue retiramos neutrófilos do compartimento central, os que estão na área periférica costumam ficar presos na parede do vaso
- Leucocitose fisiológica: em casos de estresse ou atividade física as células que estão na periferia se desprendem da parede e vão para o compartimento circulante central, fazendo com que o número de leucócitos aumente no hemograma. Também ocorre em casos de gravidez
- Compartimento tecidual: é no tecido que o neutrófilo cumpre seu papel
- Neutrofilia= ↑ neutrófilo. Há aumento em casos de infecções bacterianas (ex: em casos de dor no quadrante inferior direito com aumento de neutrófilo em bastão é sugestivo de apendicite)
- Neutropenia= ↓ neutrófilo. O “baixo” é relativo, porque se há aumento percentual de uma célula a outra é diminuída (ex: se o linfócito está aumentado percebe-se uma neutropenia)
- O pus apresenta neutrófilos (células piogênicas= produtoras de pus)
- Macrófago é uma célula do sistema imunológico encontrado no tecido (ex: há uma ferida no braço e uma bactéria entrou. O macrófago atua e chama, a partir da liberação de citocitona, os neutrófilos (que passam do sangue para o tecido) para ajudar. Alguns microrganismos também promovem quimiotaxia
- VÍDEO PASSADO EM AULA: o neutrófilo fagocita o microrganismo, destrói e forma pus
- No compartimento circulante periférico o endotélio libera selectina e nesta fase o neutrófilo está somente rolando. Na chegada de um microrganismo, o próprio ou macrófagos liberam citocinas que fazem quimiotaxia aos neutrófilos. O endotélio deixa de expressar selectina e passa a expressar a molécula de adesão intercelular (ICAM), com isso, o neutrófilo, através do seu antígeno associado à função linfocitária (LFA) interage com o ICAM e da periferia o neutrófilo vai para o tecido por um processo denominado diapedese. É a partir da troca, pelo endotélio, da expressão de selectina por expressão de ICAM que o neutrófilo sabe o exato local de ação, o ICAM se liga ao LFA e o neutrófilo vai do vaso sanguíneo para o tecido por diapedese
- Diapedese: translocação da célula do vaso sanguíneo para o tecido
- A citocina, além de alterar a expressão do endotélio do vaso das células (deixa de ser selectina e passa a ser ICAM), também atrai os neutrófilos e estimula a medula óssea a produzir neutrófilos 
- Leucocitose reativa, exemplo: o neutrófilo não consegue destruir a bactéria, dai a bactéria se prolifera e mais citocinas são liberadas, mais células do endotélio liberam ICAM, mais neutrófilos do sistema nervoso periférico vão fazer a diapedese. Assim, se forma uma “cascata”: do circulante passa para o periférico, dai a medula óssea recebe informação para liberar neutrófilos no circulante. Se a situação piorar, células muito jovens começam a ser liberadas no sangue. O slide de cinética dos neutrófilos, na imagem, onde o compartimento proliferativo vai para esquerda, há aumento das células do compartimento de reserva e do compartimento de maturação “desvio à esquerda” (encontrado no hemograma em casos de infecções bacterianas)
- Leucocitose patológica: casos de leucemia
- Opsonização: revestimento por moléculas do sistema imunológico (moléculas do sistema complemento ou anticorpos). Se a bactéria está opsonizada/revestida com anticorpo fica mais fácil do neutrófilo ir até ela e cumprir seu papel de destruição, o neutrófilo também age em uma bactéria não opsonizada. Portanto, entende-se que a opsonização é um fator facilitador da ação neutrófila
- Os grânulos citoplasmáticos do neutrófilo estão repletos de enzimas e proteínas que destroem microrganismos. Exemplo: proteína bactericida de aumento de permeabilidade; se a bactéria entrar em contato com essa proteína a parede da membrana celular dela perde a permeabilidade, portanto, tudo que sai e entra da célula bacteriana está sem controle e a bactéria vai morrer. Também existe a hidrolase, lisozima, lactoferrina (sequestra o ferrodo meio), enzima colagenase. Portanto, num processo inflamatório ocorre destruição da bactéria e também lesão tecidual porque se há colegenase, o tecido conjuntivo tem colágeno e as células do próprio indivíduo vão estar sendo afetadas 
· EOSINÓFILOS
- Não fazem fagocitose e expressam danos às paredes celulares de parasitas, mas podem também lesionar tecidos do hospedeiro
- Com o amadurecimento o núcleo vai diminuindo e no citoplasma há o surgimento de grânulos
NÃO VAI CAIR
- Eosonofilia: ↑ eosinófilos. Muito relacionada à parasitoses, verminoses e alergias 
- Eosopenia: ↓ eosinófilos
- O mastócito é a principal célula relacionada ao choque anafilático, ele faz de tudo para aumentar a alergia, enquanto o eosinófilo tenta controlar. Se o mastócito libera histamina o eosinófilo libera a molécula para quebrar a histamina (histaminase), se o mastócito libera moléculas do choque anafilático de reação lenta o eosinófilo libera arilsulfatase para quebrar essa molécula. Se o organismo do paciente não consegue fazer esse controle, deve-se fazer o uso de medicamentos, como os anti-histamínicos
- Quanto aos vermes: a lombriga possui um anticorpo, o eosinófilo chega perto e libera (exocitose) os grânulos que possuem proteína básica maior (destrói a cutícula do verme) e a neurotoxina (paralisação do verme, permitindo a excreção)
· BASÓFILOS
- Baixa concentração
- Basofilia: ↑ basófilos. Relacionada a reações alérgicas/anafiláticas
- Ajuda o mastócito a piorar “a coisa” pois ele libera histamina
► MASTÓCITO
 - Não está presente no sangue, somente nos tecidos
- Possui grânulos, participa de reações alérgicas. Quando ativado libera histamina, SRS-A (substância anafilática de reação lenta), heparina, prostaglandina e ECF-A (fator quimiotáxico de eosinófilo)
- Em casos de alergia ou verminose o anticorpo relacionado é o IgE. O IgE NÃO está envolvido com a opsonização de bactérias, portanto o neutrófilo não tem nada a ver com casos de alergia
► MONOPOESE
· MONÓCITOS
- Fazem fagocitose, assim como os neutrófilos, porém com capacidade maior. Se estiver opsonizado a fagocitose é facilitada
- A célula da linhagem dos monócitos que encontramos no sangue é a própria, porém a linhagem que possui função são os macrófagos. Então, os monócitos sofrem diapedese passando do vaso sanguíneo para o tecido e são denominados macrófagos
- Monocitose: ↑ monócitos
- Células de macrófagos se inserem em outros órgãos e ganham outras nomenclaturas, porém todas possuem função de defesa, participando do sistema monocítico fagocitário
- APC: células apresentadoras de antígenos. O monócito está no sangue e quando passa para o tecido vira macrófago. O macrófago fagocita e destrói a bactéria, e diferentemente do neutrófilo (que vira pus), o macrófago apresenta o antígeno para outras células do sistema imunológico (para os linfócitos). Na próxima infecção, quando os linfócitos reconhecem o antígeno, a bactéria é destruída mais rápido. A molécula que faz essa apresentação é a MHC (molécula de histocompatibilidade)
- A interleucina 1 é liberada pelo macrófago chega à circulação até o hipotálamo, causando aumento de temperatura corporal. A IL-1 também chama mais neutrófilos, estimula a medula, altera o endotélio do vaso para liberar o ICAM e a comunicação com sistema nervoso
- Como o macrófago está no tecido e não há como controlar a sua concentração, deve-se observar a célula precursora dele (os monócitos)
- Bactéria foi fagocitada pelo macrófago, destruída e apresentou-se o seu antígeno para o linfócito T
- Células apresentadoras de antígenos
► CÉLULAS DENDRÍTICAS
- A função é a mesma da dos macrófagos, porém o macrófago normalmente não sai do local onde está e já as células dendríticas buscam os linfonodos para apresentar o antígeno, gerando as linfodenopatias “ínguas” (local de intensa atividade celular)
- Relacionadas ao sistema linfático, são células apresentadoras de antígenos
► LINFOPOESE
· LINFÓCITOS
- Não há diferença morfológica entre os linfócitos, o que as diferencia são exames complementares como o imunofenotipagem. O que normalmente as diferencia são as moléculas nas suas membranas (CDs)
- O linfócito B depois de ativado se torna capaz de produzir anticorpos. As células produtoras de anticorpos são os plasmócitos, portanto o linfócito B maduro e ativo (quando entra em contato com o antígeno) passa a se chamar plasmócito
- Linfocitose: ↑ linfócitos. As viroses normalmente provocam linfocitose, exceto a AIDS que provoca linfopenia
- O CD4 ajuda a resposta imunológica acontecer, alguns T CD4 são chamadas de linfócitos T reguladores, envolvidas com autoimunidade
- CD8 são células T citotóxicas produtoras citotoxidade, destruindo células apresentadoras de antígenos (macrófagos e células dendríticas). A célula que estou comentando é qualquer outra célula cujo agente infeccioso entrou nela sem passar pelo macrófago e células dendríticas. Exemplo: as viroses estão relacionadas a linfócitos, os vírus são microrganismos intracelulares obrigatórios (devem estar dentro de uma célula), o vírus da gripe chega nas vias pulmonares sem ser descoberto pelo macrófago, células dendríticas e neutrófilos. Você fica gripado, mas o vírus não pode ficar na parte extracelular do alvéolo então ele deve entrar, quando ele entra na célula e o macrófago não pode destruir já que não há quimiotaxia. Dai, a célula infectada pede “socorro”, dai o linfócito T CD8 vai lá e destrói ela, porque é melhor destruir uma célula do que esperar o vírus reproduzir e se espalhar pelo pulmão inteiro, atingindo outras células. Portanto, a apresentação de antígenos pelos macrófagos e pelas células dendríticas ocorre através de uma molécula de MHC diferente das células do nosso corpo que estão infectadas
- No HIV são as células auxiliadoras que indicam o caminho da resposta que são infectadas, ficando, o paciente, sujeito a x doenças infecciosas
· LINFÓCITO NK 
- Está associado a destruição de células tumorais, células infectadas e aos transplantes (aloenxertos). Se o paciente transplantado tiver rejeição, normalmente são as NK que estão destruindo aquele órgão. Essas células possuem citotoxidade
- A molécula que está no linfócito NK precisa encontrar o antígeno leucocitário, quando ela encontra e percebe que é “nosso” ela não destrói. Então cada pessoa em particular possui um antígeno leucocitário diferente do outro, por isso, em transplante, procuramos compatibilidade. Se a NK encontrar o antígeno leucocitário (HLA) que ele reconhece é sinal de que ele não vai fazer nada, porque aquilo é próprio, caso a NK não encontre o antígeno correspondente a célula vai ser destruída, por isso transplante são rejeitados e há a necessidade de imunossupressores em pessoas transplantadas
- NK pode ter citotoxidade dependente de anticorpo (ADCC), às vezes a célula está infectada, mas necessita que anticorpos venham até ela, é uma facilitação
Aula prática
· 
· EOSINÓFILO
· LINFÓCITO
· BASTÃO
· MONÓCITO
· SEGMENTADO

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