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Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI 
Anderson Augusto de Brito, Fabiano Junior Rodrigues Batista, Leandro de Castro 
Rodrigues, Rodolfo de Araújo e Vinícius Soares de Almeida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elementos de Máquinas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
2018 
Anderson Augusto de Brito, Fabiano Junior Rodrigues Batista, Leandro de Castro 
Rodrigues, Rodolfo de Araújo e Vinícius Soares de Almeida 
 
 
 
 
 
 
 
Elementos de Máquinas 
 
 
 
 
Trabalho apresentado como requisito de 
avaliação da disciplina Elementos de 
Máquinas, do curso de Técnico em 
Eletromecânica, do Serviço Nacional de 
Aprendizagem Industrial – SENAI. 
 
 
Professor Orientador: Gabriel Lucas 
Teixeira Teles. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
2018 
Resumo 
 
O trabalho teve como objetivo fazer um levantamento e mostrar a função de vários 
elementos de máquinas, como os seguintes: elementos de fixação, elementos de 
apoio, elementos de transmissão, elementos de vedação, elementos elásticos, 
elementos de elevação e transporte. 
 
Palavras-chave: Elementos; Máquinas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
1. Elementos de Fixação ........................................................................................... 5 
2. Elementos de Apoio .............................................................................................. 9 
3. Elementos de Transmissão ................................................................................ 27 
4. Elementos de Vedação ....................................................................................... 43 
5. Elementos Elásticos ........................................................................................... 57 
6. Elementos de Elevação e Transporte ................................................................ 62 
7. Conclusão ............................................................................................................ 81 
8. Referências Bibliográficas ................................................................................. 82 
5 
 
1. Elementos de Fixação 
Os anéis elásticos são feitos em aço mola (SAE 1070) que proporciona melhor 
elasticidade na aplicação do produto. Anéis elásticos em equipamentos mecânicos 
são anéis de aço, ficam em rasgo em torno de um eixo redondo, podendo ser em 
qualquer ponto do eixo, mas em geral fica nas extremidades, afim de ajudar travar 
componentes que estão no eixo. 
 
1.1. Anel Elástico 
O Anel Elástico é o sistema de fixação mais aplicado universalmente, ele transfere 
altas cargas axiais do elemento fixado para as paredes da ranhura, atuando como um 
anteparo quando montado em ranhuras de furos e eixos. 
Figura 1 - Anel Elástico 
 
 
1.2. Arruela 
Uma arruela, é um disco fino com um furo, geralmente no meio. Ela é utilizada 
normalmente para suportar a carga de um parafuso. Outras utilizações são como 
espaçadores, mola (arruelas onduladas), almofada de desgaste, e dispositivo de 
bloqueio. 
6 
 
Figura 2 - Arruela 
 
 
1.3. Chaveta 
A chaveta é uma peça de um mecanismo que serve de trava de outras peças. Entre 
eixos e polias, ou entre eixos e engrenagem para que estes tenham rotação síncrona. 
É feita de material condizente o sistema que travará. 
Figura 3 - Chaveta 
 
1.4. Parafuso 
O parafuso é uma peça metálica ou feita de matéria dura (PVC, plástico, vidro, 
madeira, entre outros), em formato cônico ou cilíndrico, sulcada em espiral ao longo 
de sua face externa e com a sua base superior adaptada a diversas ferramentas de 
fixação (cabeça do parafuso), como chave de fenda ou demais modelos: Fenda 
cruzada (Phillips), Pozidriv, Torx, Allen, Robertson, Tri-Wing, Torq-Set e Spanner. 
7 
 
Figura 4 - Tipos de Cabeças de Parafusos 
 
 
1.5. Pino 
O pino é uma peça cilíndrica ou cônica, oca ou maciça que serve para alinhamento, 
fixação e transmissão de potência. Geralmente é feita de ferro fundido ou ainda aço- 
liga. 
Figura 5 - Pinos 
 
 
1.6. Porcas 
Porcas são elementos de máquinas de fixação m associadas a parafuso. 
8 
 
Figura 6 - Porcas 
 
 
1.7. Rebite 
Rebite é um fixador mecânico metálico, semipermanente. Antes de sua instalação, 
consiste num cilindro com uma cabeça em uma das extremidades, similar a um prego 
ou pino. 
Figura 7 - Rebite 
 
1.8. Roscas 
As roscas são um conjunto de filetes em torno de uma superfície cilíndrica (parafusos 
e porcas) podendo ser encontrada em outro perfil. Serve para definir o encaixamento 
perfeito dos dois materiais através de movimento helicoidal. 
9 
 
Tabela 1 - Roscas 
 
 
2. Elementos de Apoio 
Elementos de apoio são os itens que auxiliam o funcionamento de máquinas 
(GORDO; FERREIRA, [20--?]). Esse trabalho abordará os seguintes elementos: 
mancais de deslizamento e rolamento, guias, rolamentos e buchas. 
 
2.1. Mancais 
Segundo Gordo e Ferreira ([20--?]), os mancais são utilizados como apoio de eixos, 
atenuando os choques e vibrações. Esses elementos podem ser divididos em mancais 
de deslizamento e mancais de rolamento (GORDO; FERREIRA, [20--?]) e comumente 
são feitos de ferro fundido (ABECOM, 2017). 
10 
 
 
2.1.1. Mancais de Deslizamento 
Os mancais de deslizamento são compostos por buchas, copo de lubrificação, furo do 
eixo, base e tampa. As buchas e lubrificantes atenuam o atrito entre o eixo e o mancal, 
aprimorando então a rotação do eixo. Esse tipo de mancal, em geral, é utilizado em 
máquinas pesadas e em equipamentos com baixa velocidade de rotação, pois esse 
nível de velocidade contribui para que os componentes que sofrem atrito não 
superaqueçam (GORDO; FERREIRA, [20--?]). A Figura 1 representa um mancal de 
deslizamento: 
Figura 8 - Mancal de Deslizamento 
 
Fonte: Gordo e Ferreira ([20--?]). 
A Figura 2 representa um mancal dando suporte a um eixo cilíndrico: 
Figura 9 - Mancal de Deslizamento 
 
Fonte: Gordo e Ferreira ([20--?]). 
 
11 
 
2.1.2. Mancais de Rolamento 
Os mancais de rolamento são utilizados em equipamentos com maior velocidade de 
rotação e proporcionam menor atrito entre os eixos e eles mesmos. Os rolamentos 
desses mancais, que são divididos principalmente em esferas, roletes/rolos e agulhas, 
são os itens que, de maneira específica, exercem a função de reduzir o atrito. Esse 
tipo de mancal, em geral, é formado por dois anéis concêntricos (interno e externo) e, 
entre eles, são afixados os rolamentos. A Figura 3 representa a composição de um 
rolamento de esfera (GORDO; FERREIRA, [20--?]): 
Figura 10 - Rolamento de Esfera 
 
Fonte: Gordo e Ferreira ([20--?]). 
A Figura 4 mostra as principais espécies rolamentos: 
Figura 11 - Rolamentos de Esfera, Rolo e Agulha 
 
Fonte: Gordo e Ferreira ([20--?]). 
Os rolamentos de esfera são utilizados em velocidades de rotação mais elevada, os 
de rolos são utilizados em menores velocidades de rotação e o de agulhas em 
aplicações onde a carga oscila e o campo radial é pequeno (GORDO; FERREIRA, 
[20--?]). 
12 
 
A Figura 5 representa um mancal de rolamento de esfera: 
Figura 12 - Mancal de Rolamento de Esfera 
 
Fonte: Gordo e Ferreira ([20--?]). 
Geralmente, na análise de catálogos e normas técnicas, as seguintes características 
sobre os rolamentos são encontradas: D = diâmetro externo; d = diâmetro interno; R 
= raio de arredondamento; L = largura. A Figura 6 demonstra essas características 
(GORDO; FERREIRA, [20--?]): 
Figura 13 - Características dos Rolamentos 
 
Fonte: Gordo e Ferreira ([20--?]). 
O diâmetro interno dos rolamentos permite a divisão destes em três alas: leves, que 
são utilizadas em cargas pequenas; média, que são utilizadas em cargas maiores; 
pesada, que também são utilizadas em cargas maiores. Outro tipo de categorização 
dos rolamentos é feita em relação às forças que estes toleram. Sendo assim, podem 
ser divididos em: radiais, que não permitem o deslocamentono sentido transverso ao 
eixo e não toleram cargas axiais; axiais, que não permitem o deslocamento no sentido 
longitudinal ao eixo e não toleram cargas radiais; mistos, que não permitem o 
13 
 
deslocamento no sentido transverso e longitudinal ao eixo, e toleram cargas radiais e 
axiais (GORDO; FERREIRA, [20--?]). 
Em resumo, os parâmetros que devem ser identificados para a compra e utilização de 
um rolamento são: medida do eixo, diâmetro interno (d), diâmetro externo (D), largura 
(L), tipo de solicitação, tipo de carga e o número do rolamento (GORDO; FERREIRA, 
[20--?]). Alguns desses itens estão bem expressos na Figura 7: 
Figura 14 - Parâmetros do Rolamento 
 
Fonte: Gordo e Ferreira ([20--?]). 
De maneira sintética, algumas vantagens dos mancais de rolamento são: redução de 
atrito e aquecimento; baixa lubrificação; não provoca desgaste do eixo; pode ser 
utilizado no mundo todo. Algumas de suas desvantagens são: maior fragilidade em 
relação aos choques; fabricação mais cara; ocupa maior espaço radial; os mancais 
de deslizamento suportam cargas mais elevadas; alto custo de fabricação (GORDO; 
FERREIRA, [20--?]). 
 
2.2. Guias 
A guia é o elemento de máquina que tem por objetivo conservar a trajetória de peças 
que estão em movimento. Para movimento em linha reta, na maioria dos casos, são 
empregadas guias cilíndricas ou prismáticas, onde uma peça escorrega dentro de 
outra de mesma forma geométrica. Esse elemento de máquina pode ser dividido em 
guia aberta e guia fechada (GORDO; FERREIRA, [20--?]). A Figura 8 representa as 
guias cilíndricas e prismáticas: 
14 
 
Figura 15 - Guia Cilíndrica e Guia Prismática 
 
Fonte: Gordo e Ferreira ([20--?]). 
A Figura 9 mostra uma guia aberta e outra fechada: 
Figura 16 - Guia Aberta e Guia Fechada 
 
Fonte: Gordo e Ferreira ([20--?]). 
As guias são divididas em duas categorias: guias de deslizamento e guias de 
rolamento (GORDO; FERREIRA, [20--?]). Primeiro será exposta nesse trabalho a guia 
de deslizamento. 
 
2.2.1. Guias de Deslizamento 
As guias de deslizamento, em grande medida, são usadas nos seguintes modelos: 
cilíndrico, par de faces paralelas, rabo de andorinha e prismáticas em V. A Figura 10 
expõem essas formas de guias de deslizamento (GORDO; FERREIRA, [20--?]): 
15 
 
Figura 17 - Modelos de Guia 
 
Fonte: Gordo e Ferreira ([20--?]). 
Para lubrificação das guias, é feita a introdução de óleo nas ranhuras que ficam entre 
as superfícies que estão em contato, formando assim uma película lubrificante. As 
guias hidrostáticas são utilizadas em equipamentos maiores. Em máquinas, 
geralmente são usadas guias variadas de deslizamento em associação umas com as 
outras e, a esse conjunto de guias de uma máquina operatriz, é dado o nome de 
barramento (GORDO; FERREIRA, [20--?]). 
Comumente o barramento é feito de ferro fundido, podendo ser submetido a um 
tratamento para aumentar sua dureza dependendo de qual será sua finalidade de 
utilização. A Tabela 1 mostra alguns barramentos e seu emprego (GORDO; 
FERREIRA, [20--?]): 
 
Tabela 2 - Barramentos 
Denominação Aplicação Forma 
Rabo de andorinha Carro porta-ferramenta 
 
Via plana Torno-revólver 
 
Via prismática dupla Carro longitudinal 
 
16 
 
Via em forma de telhado Guia de mesa 
 
Via dupla em V Guia de mesa 
 
Vias prismáticas e planas Tornos mecânicos 
 
Vias plana e em V Guia de mesa 
 
Fonte: Gordo e Ferreira ([20--?]). 
 
2.2.1.1. Réguas de Ajuste 
São réguas que compensam as folgas criadas pelo atrito entre peças e guias, pois o 
atrito gera o desgaste das superfícies de ambas. Ao compensarem as folgas, as 
réguas de ajuste possibilitam que o movimento das peças continue preciso. A Figura 
11 demonstra a utilização de uma régua de ajuste (GORDO; FERREIRA, [20--?]): 
Figura 18 - Utilização de Uma Régua de Ajuste 
 
Fonte: Gordo e Ferreira ([20--?]). 
 
2.2.2. Guias de Rolamento 
17 
 
Como os elementos rolantes, esferas e rolos, rodam entre as guias, as de rolamento 
produzem um atrito reduzido quando comparadas às guias de deslizamento (GORDO; 
FERREIRA, [20--?]). Esse tipo de guia é utilizado na condução de carga média e 
pesada (BARBOSA, 2011). A Figura 12 mostra alguns tipos de guias de rolamento 
(GORDO; FERREIRA, [20--?]): 
Figura 19 - Guias de Rolamento 
 
Fonte: Gordo e Ferreira ([20--?]). 
 
2.3. Rolamentos 
Esse tópico tem a intenção de aprofundar um pouco mais no elemento rolamento, que 
já foi um dos temas bem discorridos no tópico relacionado aos mancais de rolamento. 
Os rolamentos que serão abordados nesse tópico são os seguintes: fixo de uma 
carreira de esferas, de contato angular de uma carreira de esferas, autocompensador 
de esferas, de rolo cilíndrico, autocompensador de uma carreira de rolos, 
autocompensador de duas carreiras de rolos, de rolos cônicos, axial de esfera, axial 
autocompensador de rolos, de agulha e com proteção (GORDO; FERREIRA, [20--?]). 
 
2.3.1. Rolamento Fixo de Uma Carreira de Esferas 
É utilizado para velocidade de rotação mais elevada, tem reduzida disposição de 
ajuste angular, atura cargas radiais e pequenas axiais. Precisa de um ajuste perfeito 
entre o eixo e os furos da caixa. É o rolamento mais utilizado (GORDO; FERREIRA, 
[20--?]). 
18 
 
Figura 20 - Rolamento Fixo de Uma Carreira de Esferas 
 
Fonte: Gordo e Ferreira ([20--?]). 
 
2.3.2. Rolamento de Contato Angular de Uma Carreira de Esferas 
Acolhe cargas axiais somente em um rumo, sendo sempre acoplado em outro 
rolamento que aceita carga axial no trajeto contrário (GORDO; FERREIRA, [20--?]). 
Figura 21 - Rolamento de Contato Angular de Uma Carreira de Esferas 
 
Fonte: Gordo e Ferreira ([20--?]). 
 
2.3.3. Rolamento Autocompensador de Esferas 
É o rolamento que consegue nivelar desalinhamentos, pois possui duas fileiras de 
esferas com pista esférica no anel externo (GORDO; FERREIRA, [20--?]). 
Figura 22 - Rolamento Autocompensador de Esferas 
 
Fonte: Gordo e Ferreira ([20--?]). 
19 
 
 
2.3.4. Rolamento de Rolo Cilíndrico 
Tendo seus itens desmembráveis é utilizado em cargas radiais elevadas (GORDO; 
FERREIRA, [20--?]). 
Figura 23 - Rolamento de Rolo Cilíndrico 
 
Fonte: Gordo e Ferreira ([20--?]). 
 
 
2.3.5. Rolamento Autocompensador de Uma Carreira de Rolos 
Suporta uma grande amplitude de carga radial e consegue trabalhar em ambientes 
com imperfeições (GORDO; FERREIRA, [20--?]). 
Figura 24 - Rolamento Autocompensador de Uma Carreira de Rolos 
 
Fonte: Gordo e Ferreira ([20--?]). 
 
2.3.6. Rolamento Autocompensador de Duas Carreiras de Rolos 
Rolamento que permite a distribuição igual da carga, que possui rolos de elevado 
tamanho e diâmetro e é utilizado em serviços robustos (GORDO; FERREIRA, [20--
?]). 
20 
 
Figura 25 - Rolamento Autocompensador de Duas Carreiras de Rolo 
 
Fonte: Gordo e Ferreira ([20--?]). 
 
2.3.7. Rolamento de Rolos Cônicos 
Os anéis externo e interno podem ser montados isoladamente, toleram cargas axiais 
em uma rota e cargas radiais. Os anéis devem ser montados aos pares devido ao fato 
desse tipo de rolamento somente aceitar carga axial em um trajeto (GORDO; 
FERREIRA, [20--?]). 
Figura 26 - Rolamentos de Rolos Cônicos 
 
Fonte: Gordo e Ferreira ([20--?]). 
 
2.3.8. Rolamento Axial de Esfera 
É dividido em escora simples e escora dupla, sendo usados em situações com elevada 
carga axial e nunca com cargas radiais. Necessita da ação contínua de uma carga 
axial mínima para ocorrer o direcionamento das esferas em suas pistas (GORDO; 
FERREIRA, [20--?]). 
21 
 
Figura 27 - Rolamento Axial de Esfera 
 
Fonte: Gordo e Ferreira ([20--?]). 
 
 
2.3.9. Rolamento Axial Autocompensador de Rolos 
Tolera uma quantidade considerável de carga radial e elevada quantidade de carga 
axial, além de ter a característica de compensar desalinhamentos e flexões do eixo, 
devido a pista esférica do anel da caixa (GORDO; FERREIRA, [20--?]). 
Figura 28 - RolamentoAxial Autocompensador de Rolos 
 
Fonte: Gordo e Ferreira ([20--?]). 
 
2.3.10. Rolamento de Agulha 
Empregado em situações onde existe pouco espaço radial, esse tipo de rolamento 
tem uma fina seção transversal (GORDO; FERREIRA, [20--?]). 
22 
 
Figura 29 - Rolamento de Agulha 
 
Fonte: Gordo e Ferreira ([20--?]). 
 
2.3.11. Rolamentos com Proteção 
Devido as suas propriedades de trabalho, são protegidos ou vedados. A proteção é 
feita por blindagem através de uma placa (GORDO; FERREIRA, [20--?]). 
 
2.3.12. Defeitos Comuns dos Rolamentos 
São basicamente três tipos de defeitos mais comuns nos rolamentos: desgaste, fadiga 
e falhas mecânicas. O desgaste pode ter sua origem na falta de lubrificação, 
aparecimento de partículas ásperas, presença de ferrugem, desgaste por patinação e 
depressões na pista do rolamento. A fadiga ocorre quando a peça se move devido a 
girar em falso, ocasionando seu descascamento (GORDO; FERREIRA, [20--?]). 
As falhas mecânicas podem ocorrer por brinelamento (depressões na pista do 
rolamento, causadas pelos roletes e esferas), goivagem (depressões na pista do 
rolamento, causadas por partículas prensadas na pista pelas esferas e roletes), 
sulcamento (originado quando se golpeia a pista com uma ferramenta), rachaduras e 
fraturas (são originadas da compressão descomedida do anel e cone sobre o eixo ou 
pela rotação do anel no eixo mediante sobrecarga), queima por corrente elétrica 
(deslocamento de um fluxo ordenado de cargas elétricas durante a soldagem) e 
engripamento (originado por lubrificante denso ou viscoso, ou, devido a compressão 
excessiva, pode ter origem na abolição da folga dos roletes e esferas) (GORDO; 
FERREIRA, [20--?]). 
 
23 
 
2.4. Buchas 
São elementos de metal antifricção ou plásticos, de formato cônico ou cilíndrico, 
utilizadas para suporte dos eixos e direcionamento de brocas e alargadores. Deve 
ocorrer a lubrificação quando, dentro das buchas, os eixos deslizam. As buchas 
podem ser classificadas em: de fricção radial, de fricção axial, cônicas e bucha-guia 
para furação e alargamento (GORDO; FERREIRA, [20--?]). 
 
2.4.1. Buchas de Fricção Radial 
Utilizadas em esforços radiais, peças para cargas diminutas e locais de fácil 
manutenção, possuem variados formatos, sendo as mais usuais de corpo em forma 
de cilindro fendido. Essa fenda permite a lubrificação. Algumas dessas buchas tem 
formato de cone externamente e de cilindro internamente, possuindo roscas em seus 
extremos e três furos longitudinais. Esses furos possibilitam o reacerto das buchas 
nos objetos (GORDO; FERREIRA, [20--?]). 
Figura 30 - Bucha de Fricção Radial 
 
Fonte: Gordo e Ferreira ([20--?]). 
 
2.4.2. Buchas de Fricção Axial 
Esse tipo de bucha é empregado em um eixo vertical. A Figura 24 representa esse 
tipo de bucha (GORDO; FERREIRA, [20--?]): 
24 
 
Figura 31 - Bucha de Fricção Axial 
 
Fonte: Gordo e Ferreira ([20--?]). 
 
2.4.3. Buchas Cônica 
Utilizadas em eixos que realizam esforços radiais e axiais. São as buchas menos 
usuais, pois, geralmente, necessitam de dispositivos de fixação (GORDO; FERREIRA, 
[20--?]). 
Figura 32 - Bucha Cônica 
 
Fonte: Gordo e Ferreira ([20--?]). 
 
2.4.3. Bucha-guia Para Furação e Alargamento 
É um elemento de precisão utilizado para direcionar e permitir a auto acomodação da 
ferramenta quando esta está atuando na peça, tendo como consequência a posição 
adequada das faces usinadas. Seu objetivo é permitir um eixo compartilhado entre ele 
e o furo. Como podem se desgastar por atrito, esse tipo de bucha é fabricada de aço 
duro, com faces lisas e retificadas. Podem ser divididas em com e sem borda 
(GORDO; FERREIRA, [20--?]). 
25 
 
Figura 33 - Bucha-guia Para Furação e Alargamento 
 
Fonte: Gordo e Ferreira ([20--?]). 
Dois ditames regem a distância entre esse elemento de apoio e a peça: se o cavaco 
ficar na parte interna da bucha, a distância é de 0,2 mm; se o cavaco sai pelo 
elemento, a distância é maior ou igual a 0,5 mm vezes o diâmetro do furo da bucha 
(GORDO; FERREIRA, [20--?]). 
Figura 34 - Distância Entre a Bucha-guia e a Peça 
 
Fonte: Gordo e Ferreira ([20--?]). 
Buchas-guias compridas são empregadas quando existe uma grande distância entre 
sua base de sustentação e a peça. Seus parâmetros avaliados são os seguintes: 
ajuste H7-n6; distância (e) com saída por baixo do cavaco; bucha com borda para 
controle da descida; diâmetro (d) de acordo com a ferramenta rotativa; diâmetro (D) 
superior a ferramenta rotativa (GORDO; FERREIRA, [20--?]). 
26 
 
Figura 35 - Buchas-guias Longas H7-n6 
 
Fonte: Gordo e Ferreira ([20--?]). 
Um par de buchas-guias com borda e travamento entre si ou uma única bucha-guia 
que comporte dois furos com travamento lateral por pino são utilizadas quando existe 
a necessidade de dois furos próximos entre si (GORDO; FERREIRA, [20--?]). 
Figura 36 - Buchas-guias Para Furos Próximos 
 
Fonte: Gordo e Ferreira ([20--?]). 
Buchas-guias removíveis, ajuste H7-j6, cabeça recartilhada e travamento lateral por 
parafuso de fenda, são utilizadas quando existe a necessidade de trocá-las na 
usinagem (GORDO; FERREIRA, [20--?]). 
Figura 37 - Buchas-guias removíveis H7-j6 
 
Fonte: Gordo e Ferreira ([20--?]). 
27 
 
A bucha-guia roscada de fixação, com três usos, é utilizada com o intuito de permitir 
um eixo compartilhado, centrando e afixando a peça no objeto (GORDO; FERREIRA, 
[20--?]). 
Figura 38 - Bucha-guia Roscada de Fixação 
 
Fonte: Gordo e Ferreira ([20--?]). 
 
3. Elementos de Transmissão 
Sistemas de transmissão transferem potência e movimento a um outro sistema. 
Entende-se por transmissão a condução de movimento ou potência (rotação e torque) 
de um ponto a outro, dentro de uma máquina, ou entre máquinas distintas. 
Elementos de máquina para transmissão: correia, correntes, engrenagens, rodas de 
atrito, roscas, cabos de aço. 
 
3.1. Polias 
Polias são elementos mecânicos circulares, com ou sem canais periféricos, acoplados 
a eixos motores e movidos por máquinas e equipamentos. As polias, para funcionar, 
necessitam da presença de vínculos chamados correias. Quando em funcionamento, 
as polias e correias podem transferir e/ou transformar movimentos de um ponto para 
outro da máquina. Sempre haverá transferência de força. 
Para funcionar, as polias e correias devem estar em bom estado e não apresentar 
sinais de desgaste. O desalinhamento ou falhas na fabricação das polias e correias 
podem causar uma série de problemas, como acidentes, superaquecimento e outros 
transtornos graves para o funcionamento da sua máquina. Por isso é muito importante 
contar com produtos de qualidade, oferecido por fornecedores confiáveis. 
28 
 
Os materiais empregados na confecção de uma polia são: ferro fundido, ligas leves, 
aços e materiais sintéticos. 
Os tipos de polias são: polia de aro plano, polia de aro abaulado, polia escalonada de 
aro plano, polia escalonada de aro abaulado, polia com guia, polia em "V" simples, 
polia em "V" múltipla, polia para correia dentada, polia para correia redonda. 
Figura 39 - Polias 
 
As polias são classificadas em dois grupos: planas e trapezoidais. As polias 
trapezoidais são conhecidas pelo nome de polias em “V” e são as mais utilizadas em 
máquinas. A tabela a seguir mostra os parâmetros dos dimensionamentos 
normalizados para as polias em “V”. 
Tabela 3 - Elementos Normalizados Para Dimensionamento das Polias em V 
 
 
29 
 
3.2. Correias 
As correias são elementos de máquinas cuja função é manter o vínculo entre duas 
polias e transmitir força. As mais utilizadas são as planas e as trapezoidais. As correias 
trapezoidais também são conhecidas pelo nome de correias em “V”. 
Os materiais empregados na fabricação de correias são os seguintes: borracha; 
couro; materiais fibrosos e sintéticos à base de algodão, viscose, perlon, náilon e 
materiais combinados à base de couro e sintéticos. A grandemaioria das correias 
utilizadas em máquinas industriais são aquelas constituídas de borracha revestida de 
lona. Essas correias apresentam cordonéis vulcanizados em seu interior para 
suportarem as forças de tração. 
Existem cinco perfis principais padronizados de correias em “V” para máquinas 
industriais e três perfis, chamados fracionários, usados em eletrodomésticos. Cada 
um deles tem seus detalhes, que podem ser vistos nos catálogos dos fabricantes. 
As correias em “V” com perfis maiores são utilizadas para as transmissões AULA 
pesadas, e as com perfis menores para as transmissões leves. O uso de correias com 
perfis menores, em transmissões pesadas, é contraproducente, pois exige a presença 
de muitas correias para que a capacidade de transmissão exigida seja alcançada. 
O emprego da correia trapezoidal ou em V é preferível ao da correia plana porque: 
Praticamente não apresenta deslizamento; permite o uso de polias bem próximas; 
elimina os ruídos e os choques, típicos das correias emendadas (planas). 
 
3.3. Engrenagens (dente reto/helicoidal) 
Entre todos os modelos de engrenagens, os mais comuns são as engrenagens de 
dentes retos. Essas peças possuem os dentes posicionados de forma paralela entre 
si – quando comparados em relação ao eixo. As engrenagens de dentes retos são 
frequentemente utilizadas para atuar em transmissões em que haja a necessidade de 
mudança na posição das engrenagens que estão em funcionamento. Isso acontece 
devido ao fato destas engrenagens possuírem um fácil engate. 
Nas máquinas industriais, as engrenagens de dentes retos também possuem uma 
ampla utilização. Além disso, são muito encontradas também na transmissão de 
caminhões e equipamentos como os tratores, bem como nos redutores. 
30 
 
 
Tendo como principal função realizar, entre dois eixos, a transmissão relativa ao 
movimento rotativo e ao torque, as engrenagens de dentes retos se tornam 
extremamente importante em diversos setores da indústria. 
Figura 40 - Engrenagem de Dentes Retos 
 
O funcionamento das engrenagens de dentes retos tem início no perfil da base. Nessa 
parte, a engrenagem motora entra em contato com o perfil relativo à cabeça da 
engrenagem que será movida. No ponto de tangência ocorre o cruzamento 
das engrenagens de dentes retos, fazendo com que a cabeça da engrenagem motora 
entre em contato com o perfil da base pertencente à engrenagem movida, gerando o 
movimento. 
Utilizar as engrenagens de dentes retos é vantajoso, entre outros motivos, por causa 
da atuação em sistemas mais simples, bem como a pressão constante nos dentes. 
Mas, é preciso ficar atento e adquirir as engrenagens de dentes retos com uma 
fabricante que as produza com a qualidade necessária. 
31 
 
Trabalhando em pares, as engrenagens têm seus dentes encaixados com os da outra 
no momento da operação. No caso da engrenagem helicoidal, esses dentes são 
posicionados de modo transversal, em formato de hélice. 
 
Figura 41 - Engrenagem Helicoidal 
 
A engrenagem helicoidal costuma ser utilizada para fazer a transmissão de maneira 
fixa em rotações altas. Isso ocorre, porque o trabalho deste modelo de engrenagem é 
silencioso, devido aos seus dentes que estão como componentes axiais de força – 
essa força, inclusive, precisa ser compensada por um rolamento ou um mancal. A 
engrenagem também é frequentemente utilizada para casos de transmissão entre 
eixos paralelos e eixos que formem ângulos entre si, geralmente de 60° ou 90°. 
Também existem as engrenagens: Engrenagem Bi Helicoidal, Engrenagem Cilíndrica 
com Dentes Helicoidais, Engrenagem Cilíndrica com Dentes Retos, Engrenagem com 
Dentes Retificados, Engrenagem Cônica, Engrenagem Cônica de Dentes Helicoidais, 
Engrenagem Cônica de Dentes Retos, Engrenagem de Corrente, Engrenagem de 
Corrente Dupla, Engrenagem Helicoidal Cônica, Engrenagem sem Fim, Engrenagens 
Cilíndricas, Engrenagens Cilíndricas de Dentes Helicoidais, Engrenagens Cilíndricas 
de Dentes Retos, Engrenagens Cilíndricas Helicoidais, Engrenagens Cônicas, 
Engrenagens Cônicas Helicoidais, Engrenagens Cônicas Retas, Engrenagens de 
Bombas, Engrenagens Especiais, Engrenagens Planetárias, Engrenagem Cônica 
Helicoidal. 
 
3.4. Rodas de Atrito 
Embora pareça um princípio ultrapassado de transmissão, as rodas de atrito têm sua 
aplicação, inclusive em máquinas agrícolas e florestais. A maior desvantagem que 
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32 
 
têm em relação aos outros princípios é o espaço ocupado. Para que haja atrito tem 
que haver superfície e em transmissão de potências elevadas essa superfície pode 
se tornar inviável. As características e tipos são semelhantes às engrenagens, 
podendo ser para eixos paralelos ou não. A maior diferença entre ambas é que nas 
engrenagens é impossível haver deslizamento. Nas rodas de atrito ele existe e em 
alguns casos é até necessário, por isso a utilização desse princípio. As rodas de atrito 
são construídas com diferentes materiais, porém na banda de contato utilizam-se 
materiais antifricção como borrachas, couro e modernamente, algumas ligas 
metálicas. 
Na figura existe uma roda de atrito em uma adubadora, que em contato com o pneu, 
e com a máquina em movimento, passa a acionar o mecanismo que dosa a 
quantidade de adubo que será aplicada. 
Figura 42 – Roda de Atrito 
 
De forma mais resumida possível, atrito é a fricção entre duas superfícies. Isso 
ocasiona uma certa resistência ao movimento. 
De uma forma mais completa, o atrito é um estado de aspereza ou rugosidade entre 
dois sólidos em contato, que permite a troca de forças em uma direção tangencial à 
região de contato entre os sólidos. 
• O fato de existir atrito entre dois sólidos não implica, necessariamente, a 
existência de uma força de atrito entre eles. 
• O sentido da força de atrito é sempre contrário ao deslizamento ou à tendência de 
33 
 
deslizamento entre sólidos em contato. 
• De acordo com a 3 lei de Newton ( Ação e Reação ), os sólidos A e B trocam entre 
si forças de atrito, existeuma força de atrito que A aplica em B e B em A. Tais forças 
de atrito são opostas ( têm mesma intensidades ), mesma direção e sentidos opostos. 
• as forças de atrito trocadas entre A e B (F e f) nunca se equilibram porque estão 
aplicadas em corpos distintos. 
 
3.5. Correntes 
As correntes de transmissão mecânica, que por vezes denominamos de correntes de 
rolos, ou correntes de transmissão de potência, são um meio de alto desempenho e 
eficácia para a construção de acionamento entre eixos. Composto por uma 
engrenagem motora e pelo menos uma movida ligadas por um lance de corrente, 
forma um sistema que assegura um rendimento de até 98% em condições normais de 
trabalho, permitindo uma relação de velocidade constante entre engrenagens. 
Sendo o tipo mais usado em todo mundo nas mais diversas aplicações industriais, 
as correntes de transmissão mecânica podem ser construídas nos tipos simples, 
dupla e tripla, podendo ainda ser fabricada até 14 carreiras, sendo neste último caso 
sempre sob encomenda. 
Os acionamentos com correntes de transmissão de mecânica contam sempre com 
duas engrenagens, sendo uma movida e a outra motriz, sendo que este sistema é 
considerado de alta eficiência e versatilidade, podendo assegurar um rendimento de 
98% obtendo-se uma relação de velocidade constante, quando em condições corretas 
de trabalho. 
São a solução perfeita quando existe a necessidade de transmitir força em condições 
abrasivas ou poeirentas, locais de difícil acesso, grandes distâncias entre centros, e 
outras condições especiais, pois apresentam resultados extremamente satisfatórios. 
Exemplos de modelos diversos: Corrente de transmissão de mecânica Norma ANSI, 
ASA, ABNT, corrente de transmissão de mecânica Norma ISO, DIN, BS, corrente de 
transmissão de mecânica tipo OFF-SET, correntes de transmissão mecânica para 
acionamentos diversos, correntes de transmissão mecânica de aço niquelado, 
correntes de transmissão mecânica com pinos prolongados, correntes de transmissão 
34 
 
mecânica reforçada, correntes de transmissão mecânica não standand, correntes de 
transmissão mecânica com Dogs. 
Figura 43 - Correntes 
 
As correntes normalmente utilizadas para transmissões em máquinas agrícolas e 
florestais são de elos estampados e fundidos, próprias para baixas velocidades. 
Existem as de rolos, comumente utilizadas nas bicicletas e motocicletas, mais 
sofisticadas. Transmissões por correntes só pode ser utilizada entre árvores paralelas 
e com as rodas denteadas perfeitamente alinhadas. A velocidade não deve 
ultrapassar 20 m s1. Nas transmissões com correntes de rolos o rendimento varia de 
97 a 98%. As perdas são principalmente dissipadas na forma de calor, exigindo desse 
tipo de transmissão cuidados especiais com a lubrificação. As transmissões com 
correntes de elos têm rendimento menor e normalmente não utilizam lubrificação. 
 
3.6. Roda Dentada 
As rodas dentadas são análogas às polias. Já as correntes são análogas às correias. 
A diferença fundamental é que não permitem deslizamento na transmissão. As 
correntes podem ser de rolos, dentes, elos fundidos, estampados ou soldados. 
Correntes de rolos podem ter uma ou mais carreiras de rolos, dependendo da potência 
a transmitir. São bastante ajustadas e o exemplo mais comum está na transmissão 
das bicicletas. As correntes de dente são compactas, permitindo transmissões de 
potências elevadas. Nas 7, 6 correntes de elos fundidos os elos são fundidos um a 
um e encaixados. Já foram bastante utilizadas em máquinas agrícolas e florestais, 
porém foram gradualmente substituídas pelas correntes de elos estampados. Essas, 
por sua vez, são bastante comuns em máquinas, nas transmissões de baixa 
velocidade e potência, sem lubrificação e na presença de poeira. São de baixo custo 
e bastante praticas na montagem, emendas e desmontagem. As correntes de elos 
soldados são as mesmas correntes utilizadas para tração, comuns em talhas. Todas 
35 
 
as correntes e rodas dentadas são especificadas pelo seu passo, que é a distância 
entre um elo e outro. As rodas dentadas normalmente são de ferro fundido ou 
usinadas em aço. 
 
3.7. Came 
Came é um elemento de máquina cuja superfície tem um formato especial. 
Normalmente, há um excêntrico, isto é, essa superfície possui uma excentricidade que 
produz movimento num segundo elemento denominado seguidor. 
As cames geralmente se classificam nos seguintes tipos: de disco, de disco de tambor, 
de tambor frontal, frontal e frontal de quadro. 
Came de disco: é uma came rotativa e excêntrica. Consta de um disco, devidamente 
perfilado, que gira com velocidade constante, fixado a um eixo. O eixo comanda o 
movimento alternativo axial periódico de uma haste denominada seguidor. A 
extremidade da haste da came de disco pode ser: de ponta, de ponta de rolo e de 
prato. 
Came de tambor: as cames de tambor têm, geralmente, formato de cilindro ou cone 
sobre o qual é feita uma ranhura ou canaleta. Durante a rotação do cilindro em 
movimento uniforme, ocorre deslocamento do seguidor sobre a ranhura. O seguidor é 
perpendicular à linha de centro do tambor e é fixado a uma haste guia. 
Came frontal: came frontal tem a forma de um cilindro seccionado, sendo que as 
geratrizes têm comprimentos variados. Durante a rotação do cilindro em movimento 
uniforme, ocorre o movimento alternativo axial periódico do seguidor, paralelo à 
geratriz do tambor. 
36 
 
Figura 44 - Came 
 
 
3.8. Eixo 
Os eixos de transmissão são dispositivos redondos, com partes dentadas, que 
permitem a conversão da velocidade do motor em torque. 
Em sua forma mais tradicional, as engrenagens são dispositivos redondos, com partes 
dentadas, que permitem a conversão da velocidade do motor em torque. Muitas das 
engrenagens mais comuns possuem um furo no centro da peça, conhecido como 
orifício, através do qual o eixo de transmissão será equipado. Quando o eixo da 
engrenagem é girado, o equipamento como um todo também gira. 
Essencialmente, o eixo de transmissão nada mais é do que o eixo da engrenagem, 
que proporciona uma rotação que permite que uma engrenagem se envolva com outra 
e vire. O processo é muitas vezes conhecido como redução de engrenagem e que é 
essencial para a transferência de potência do motor para impulsionar mecanismo 
como um todo. A conversão da velocidade do motor em torque é o que fornece a força 
motriz de alimentação, por exemplo, as rodas de um automóvel são movimentadas 
desta maneira. Através das engrenagens e dos eixos em uma transmissão de 
automóvel, o motor é capaz de correr a uma velocidade constante, enquanto as rodas 
37 
 
dos automóveis podem ser executadas de maneira mais rápida ou mais lenta, ou 
ainda no sentido inverso, utilizando o mesmo motor de rotação, direção e velocidade. 
Figura 45 - Eixo 
 
O volante do motor de um automóvel comum é ligado a um eixo de transmissão. Uma 
observação a ser feito é que o “Eixo Cardan” é composto de dois eixos tubulares: um 
primário, centrado à fonte motriz, e outro secundário, centrado ao eixo de tração. 
 
3.9. Eixo - árvore 
É um elemento rotativo ou estacionário, geralmente de seção circular, que tem 
montado sobre si elementos como engrenagens, polias, volantes, manivelas, rodas 
dentadas e outros elementos de transmissão. 
Podem ser submetidas a esforços de flexão, tração, compressão ou torção. Atuando 
isoladamente ou de forma combinada. 
É importante que se faça uma diferenciação conceitual entre eixo e árvore, uma vez 
que é comum nos depararmos com a utilização incorreta, especialmente do termo 
eixo. Essa diferenciação tem a ver com os conceitos da resistência dos materiais, uma 
das áreas básicas de conhecimento na engenharia. Eixo é um elemento fixo, não 
submetido a esforço de torção e que apenas suporta rodas, polias, etc. Como exemplo 
tem-se o elemento que suporta as rodas de uma carreta agrícola. Já a árvore é um 
elemento que giratransmitindo potência, portanto é submetido a esforço de torção. 
Existem árvores retilíneas, árvores de manivelas (típicas nos motores de combustão 
interna) e árvores flexíveis formadas por cabo de aço girando envolto em uma capa, 
também flexível como o caso do cabo do velocímetro de um carro ou do odômetro 
(contador de giro) do motor do trator. 
38 
 
Figura 46 - Eixo Árvore 
 
 
3.10. Rosca Para Transmissão do Movimento 
As roscas de transmissão podem ter o perfil: Quadrado, Trapezoidal ou Misto. 
Rosca de transporte ou movimento possui passo longo e por isso transforma o 
movimento giratório num deslocamento longitudinal bem maior que as anteriormente 
citadas. É empregada normalmente em máquinas (tornos, prensas, morsa, etc.) ou 
quando as montagens e desmontagens são frequentes. 
O material do furo roscado deve ser diferente do aço para evitar a solda a frio 
(emgripamento). Também é desaconselhável sua montagem onde as vibrações e os 
choques são frequentes. Quando se deseja um grande deslocamento com filetes de 
pouca espessura, emprega-se a rosca múltipla, isto é, com dois filetes ou mais. 
Em alguns casos, quando o ângulo da hélice for maior que 45º o movimento 
longitudinal pode ser transformado em movimento giratório, como por exemplo o 
berbequim. 
39 
 
Figura 47 - Rosca Para Transmissão do Movimento 
 
3.11. Chaveta 
Chavetas são elementos utilizados para transmissão de torque e para união entre eixo 
e cubo. A maioria das chavetas são chavetas planas ou quadradas. As chavetas 
planas têm seção retangular, com a menor dimensão localizada na direção radial e 
podem ou não ser afiladas (em cunha). As chavetas quadradas têm seção quadrada 
e, igualmente podem ou não ser afiladas. Quando uma chaveta está no lugar, o cubo 
faz pressão sobre a sua metade superior de um lado e árvore sobre sua metade 
inferior do outro lado, resultando um conjugado, que vai atuar tendendo a virar a 
chaveta na sua sede. 
Diversas são as formas de unirmos o cubo com o eixo. As soluções devem ser tal que 
a união seja rígida ou móvel e preferencialmente provisória. Além disso, o tipo de 
esforço recebido ou transmitido também será fator decisivo na escolha da solução. 
Estes podem ser classificadas em duas categorias: esforços predominantemente 
axiais; esforços predominantemente tangenciais. 
Em ambos os casos o esforço pode ser transmitido do eixo ao cubo ou vice-versa. 
Como exemplos típicos podemos citar para o primeiro caso a união entre haste e 
pistão e, para o segundo, a união eixo engrenagem. 
Chavetas de cunha (ABNT-PB-121) As ranhuras não devem ser muito profundas, no 
eixo, uma vez que a resistência diminui a medida que a ranhura se aprofunda, mas 
devem ser suficientemente profundas para oferecerem boa proporção. Existem 
tabelas em que encontram-se as dimensões da seção das chavetas retangulares e 
quadradas de acordo com o diâmetro do eixo. As chavetas tanto retangulares quanto 
quadradas podem ser afiladas para facilitar a montagem e retirada do lugar e também 
para permitir montar o cubo apertado (justo) contra árvore. O rasgo afilado e feito no 
cubo e não na árvore. A alta pressão provocada pelas chavetas afiladas resulta numa 
40 
 
grande força de atrito que ajuda na transmissão da potência e pode ser tão grande a 
ponto de induzir tensões perigosas(quebrar o cubo). 
Chaveta encaixada (DIN 141, 490 e 6883) É uma chaveta bastante comum e sua 
forma corresponde ao tipo mais simples de chaveta de cunha. Para facilitar seu 
emprego, o rasgo da árvore é sempre mais comprido que a chaveta. 
Chaveta plana (DIN 142 e 491) Sua forma é similar à da chaveta encaixada, porém, 
para sua montagem não se abre rasgo no eixo. É feito um rebaixo plano. 
Chaveta meia-cana (DIN 143 e 492) Sua base é côncava (com o mesmo raio do eixo). 
Sua inclinação é de 1:100, com ou sem cabeça. Não é necessário rasgo na árvore, 
pois transmite o movimento por efeito do atrito, de forma que, quando o esforço no 
elemento conduzido é muito grande, a chaveta desliza sobre a árvore. 
Chavetas embutidas: essas chavetas têm os extremos arredondados, conforme se 
observa na vista superior da figura que segue. O rasgo para seu alojamento no eixo 
possui o mesmo comprimento da chaveta. As chavetas embutidas nunca têm cabeça. 
Chavetas tangenciais (DIN 268 e 271) São formadas por um par de cunhas, colocado 
em cada rasgo. São sempre utilizadas duas chavetas, e os rasgos são posicionados 
a 120º. Transmitem fortes cargas e são utilizadas, sobretudo, quando o eixo está 
submetido a mudança de carga ou golpes. 
Chavetas transversais: são aplicadas em união de peças que transmitem movimentos 
rotativos e retilíneos alternativos. Quando as chavetas transversais são empregadas 
em uniões 59 permanentes, sua inclinação varia entre 1:25 e 1:50. Se a união se 
submete a montagem e desmontagem freqüentes, a inclinação pode ser de 1:6 a 1:15. 
Chaveta woodruff ou chaveta meia lua (DIN 496 e 6888): A chaveta meia lua, e usada 
para pequenos esforços e, na maioria das vezes, para montagem eixo-cubo cônica, 
pois se adapta facilmente a conicidade do fundo do rasgo do elemento externo. 
Chavetas de pinos: um pino, cilíndrico ou cônico usado como chaveta, é chamado de 
chaveta de pino. Pode ser instalada longitudinalmente ou transversalmente em 
relação ao eixo. No primeiro caso a potência transmitida é menor do que no segundo. 
Chavetas de pino são fáceis de instalar e, quando montadas na posição transversal, 
são algumas vezes usadas como pinos de cisalhamento. Com os pinos cônicos 
obtém-se uma montagem mais firme. Outro tipo de pino são os chamados pinos 
41 
 
elásticos, que consistem num pino cilíndrico vazado com um rasgo em um dos lados. 
Uma de suas extremidades é 60 chanfrada para facilitar sua entrada no orifício que 
possui diâmetro menor, provocando o fechamento do rasgo. O pino exerce uma 
pressão contra as paredes do orifício produzindo seu travamento. 
Chavetas paralelas ou lingüetas (DIN 269) Uma lingueta permite ao cubo mover-se 
ao longo da árvore, porém impede a rotação isolada do mesmo e é usada, por 
exemplo, para permitir o movimento de uma engrenagem para engate ou desengate 
e para ligar ou desligar uma embreagem de dentes. A lingueta pode ser fixa na árvore 
ou no cubo. E preferível usar duas linguetas deslocadas de 180º porque neste caso a 
força necessária para o deslocamento axial e bem menor. Essas chavetas têm as 
faces paralelas, portanto, não têm inclinação. A transmissão do movimento é feita pelo 
ajuste de suas faces laterais às laterais do rasgo da chaveta. Fica uma pequena folga 
entre o ponto mais alto da chaveta e o fundo do rasgo do elemento conduzido. 61 As 
chavetas paralelas não possuem cabeça. Quanto à forma de seus extremos, eles 
podem ser retos ou arredondados. Podem, ainda, ter parafusos para fixarem a 
chaveta ao eixo. 
 
3.12. Acoplamento 
Acoplamento é um conjunto mecânico, constituído de elementos de máquina, 
empregado na transmissão de movimento de rotação entre duas árvores ou eixo-
árvores. 
Emprega-se o acoplamento quando se deseja transmitir um momento de rotação 
(movimento de rotação e forças) de um eixo motor a outro elemento de máquina 
situado coaxialmente a ele. 
Observação: Os acoplamentos que operam por atrito são chamados de embreagem 
(fricção) ou freios. 
Os acoplamentos classificam-se em permanentes e comutáveis. Os permanentes 
atuam continuamente e dividem-se em rígidos e flexíveis. Os comutáveis atuam 
obedecendo a um comando. 
Acoplamentos permanentes flexíveis: são elementos empregados para tornar mais 
suave a transmissão do movimento em árvores que tenham movimentos bruscos e 
quando não se pode garantir um perfeito alinhamento entre as árvores. 
42 
 
Os acoplamentos hidráulicos: são componentes essenciais nas instalações de tubos 
e tubulações, e podem também ser usados em mangueiras hidráulicas para várias 
aplicações. Acoplamentosnormalmente não permitem que haja a desconexão de 
eixos durante a operação, no entanto, há limitação de certos acoplamentos, pois 
podem desconectar-se quando algum limite de torque for excedido. 
O objetivo principal dos acoplamentos é juntar duas peças de equipamentos rotativos, 
enquanto permite algum grau de desalinhamento ou fim de movimento, ou ainda, 
permite ambos os objetivos. Seguindo a cuidadosa seleção, instalação e manutenção 
dos acoplamentos hidráulicos, economias substanciais podem ser feitas em custos de 
manutenção reduzidos e menos tempo de inatividade. 
Figura 48 - Acoplamento 
 
 
Acoplamentos de engrenagens: são rígidos de maneira torcida e são fornecidos em 
dois modelos - completamente flexível e flexível/rígido. Um acoplamento 
completamente flexível é composto por dois cubos com uma engrenagem externa e 
duas buchas externas com uma engrenagem interna. É um acoplamento universal 
para todo tipo de aplicações e acomoda todos os desalinhamentos possíveis (angular, 
compensado e combinado), além de grandes momentos axiais. Máquinas, 
rolamentos, vedações e eixos, portanto, não estão sujeitos a forças adicionais, às 
vezes de magnitude considerável, que surgem do inevitável desalinhamento 
geralmente associado a acoplamentos de eixo rígido. 
Um acoplamento flexível/rígido é composto por uma metade de engrenagem flexível 
e uma metade rígida. Isto não acomoda o posicionamento paralelo de eixos, mas 
acomoda desalinhamento angular. Este tipo de acoplamento é usado primariamente 
para aplicativos de "eixo flutuante". 
43 
 
4. Elementos de Vedação 
A vedação é processo usado para impedir a passagem de fluidos líquidos, gases e 
sólidos particulares (pó) de meio para outro, seja de maneira estática ou dinâmica 
(PAULI; ULIANA, 1997). 
Segundo Pauli e Uliana (1997) a vedação e/ou os elementos de vedação estão 
presentes em quase todos os utensílios e equipamentos que utilizamos no dia a dia, 
são exemplos disso as garrafas térmicas, as de refrigerante, as panelas de pressão, 
o próprio motor do carro e por ai vai, porém a vedação não é aleatória, é necessária 
a presença dos elementos de vedação para que ela seja específica e funcione, por 
exemplo, consideremos uma garrafa de refrigerante lacrada. A tampinha em si não é 
capaz de mantê-la vedada. É necessário um elemento contraposto entre a tampinha 
e a garrafa para que haja o impedimento de vazamento tanto do próprio líquido 
refrigerante quanto do gás contido junto com ele na garrafa (PAULI; ULIANA, 1997). 
Segundo Pauli e Uliana (1997) é de extrema importância que o material do qual o 
vedador é fabricado seja compatível com o produto a ser vedado, pois caso não seja 
sua durabilidade e eficiência podem ser prejudicados por reação química entre o 
vedador e o produto a ser vedado. Caso isso aconteça pode vir a ocorrer o vazamento 
e contaminação do produto. Tratando isso numa escala industrial, os danos podem 
ser sérios, podendo parar máquinas, contaminar produtos que não poderão mais ser 
comercializados, além de prejuízo como esses ainda há o risco de graves acidentes. 
(PAULI; ULIANA, 1997). 
Muitos são os elementos de vedação e são diversas as maneiras e usos para os 
mesmos, alguns exemplos desses componentes são as: juntas de borracha, papelão, 
velumóide, anéis de borracha ou metálicos, juntas metálicas, retentores, gaxetas, 
gaxetas, selos mecânicos, etc (PAULI; ULIANA, 1997). 
 
4.1. Juntas 
 
4.1.1. Juntas de Borracha 
Juntas de borracha são elementos empregados em partes estáticas de equipamentos 
e máquinas, muito usadas em flanges (PAULI; ULIANA, 1997). 
44 
 
4.1.2. Anéis de Borracha (ring) 
Os anéis de borracha são vedadores usados em partes estáticas oi dinâmicas de 
máquinas e equipamentos. Eles podem sem comprados nas dimensões e perfis 
padronizados, ou ser confeccionados de acordo com a necessidade usando adesivo 
apropriado na colocação, as pontas de um perfil de borracha com sessão quadrada 
redonda ou retangular. Os anéis de formato padrão possuem a vantagem de não 
precisar da linha de colagem para ser fixados, isso é vantajoso pois a linha de colagem 
pode ocasionar vazamentos. Anéis de borracha da linha ring são frequentemente 
usados em vedações estáticas e dinâmicas de cilindros hidráulicos e pneumáticos que 
operam em baixa velocidade (PAULI; ULIANA, 1997).. 
 
4.1.3. Juntas de Papelão 
As juntas de papelão são utilizadas em máquinas e equipamentos especificamente 
nas partes estáticas, um exemplo de uso deste tipo de vedação é, nas tampas de 
caixas de engrenagens. Assim como os anéis O Ring esse tipo de junta pode ser 
comprada pronta em formato padrão ou ser confeccionada de acordo com a forma da 
peça na qual será utilizada (PAULI; ULIANA, 1997). 
 
4.1.4. Juntas Metálicas 
As juntas metálicas são destinadas o uso na vedação de máquinas e equipamentos 
que trabalham em altas temperaturas e pressões. A fabricação delas geralmente é 
feita em aço de baixo teor de carbono, em alumínio, cobre, o chumbo. Normalmente 
são aplicadas em flanges de grande aperto ou de aperto limitado (PAULI; ULIANA, 
1997). 
 
4.1.5. Juntas de Teflon 
As juntas de teflon são um material muito simples, porém de grande valia na vedação 
de produtos como óleo, ar e água. Elas suportam temperaturas de até 260ºC (PAULI; 
ULIANA, 1997). 
 
45 
 
4.1.6. Juntas de Amianto 
As juntas de amianto são um tipo de junta muito utilizado na vedação de equipamentos 
como fornos e muitos motores a explosão e muitos outros tipos. O amianto suporta 
elevadas temperaturas e ataques químicos de muitos produtos corrosivos (PAULI; 
ULIANA, 1997). 
 
4.1.7 Juntas de Cortiça 
Esse tipo de vedação se destina a vedações em baixa pressão de produtos como 
água, ar e óleo. Essas juntas são muito utilizadas em tampas de cárter, caixas de 
engrenagens e etc (PAULI; ULIANA, 1997). 
 
4.2. Retentores 
Esse é o vedador de lábio também conhecido como retentor, ele é essencialmente 
composto por uma membrana elastomérica com forma de lábio e uma parte estrutural 
metálica semelhante a uma mola que permite que sua fixação seja feita na posição 
correta de trabalho. Primordialmente tem como função reter produtos que tenham que 
permanecer no interior de máquinas e equipamentos como por exemplo óleos, graxas 
e muitos outros. O retentor sempre é aplicado em peças que executam movimentos 
relativos ente si, e suporta variações de temperatura. A figura abaixo mostra um 
retentor entre um mancal e um eixo (PAULI; ULIANA, 1997): 
Figura 49 - Retentor 
 
Fonte: Pauli e Uliana (1997). 
 
46 
 
4.2.1. Elementos de Um Retentor Básico 
Os elementos de um retentor básico estão demonstrados a seguir (PAULI; ULIANA, 
1997): 
Figura 50 - Elementos de Um Retentor Básico 
 
Fonte: Pauli e Uliana (1997). 
Onde: 1 - Membrana elastomérica ou lábio; 1a - ângulo de ar; 1b - ângulo de vedação; 
1c - ângulo de óleo; 1d - região de cobertura da mola; 1e - alojamento da mola; 1f - 
região interna do lábio; 1g - região do engaste do lábio; 2 - mola de tração; 3 - região 
interna do vedador, eventualmente recoberta por material elastomérico; 4 - anel de 
reforço metálico ou carcaça; 5 - cobertura externa elastomérica; 5ª - borda; 5b - 
chanfro da borda; 5c - superfície cilíndrica externa ou dímetro externo; 5d - chanfro 
das costas; 5e - costas. 
 
4.2.2. Tipos de Perfis de Retentores 
Como foi visto, a vedação por retentores se dá através da interferência do lábio sobre 
o eixo. Esta condição de trabalho provoca atrito e a consequente geração de calor na 
área de contato, o que tende a causar a degeneração do material do retentor, levando 
o lábio de vedação ao desgaste. Em muitas ocasiões provoca o desgaste no eixo na 
região de contato com o retentor. As figuras seguintes mostram os tipos de perfis mais 
usuais de retentores (PAULI; ULIANA, 1997): 
47 
 
Figura 51 - Tipos de Perfis de Retentores 
 
Fonte: Pauli e Uliana (1997).A diminuição do atrito é conseguida com a escolha correta do material elastomérico 
(PAULI; ULIANA, 1997). 
A tabela a seguir mostra quatro tipos de elastômeros e suas recomendações 
genéricas de uso diante de diferentes fluidos e graxas, bem como os limites de 
temperatura que eles podem suportar em trabalho. 
Tabela 4 - Tipos de Elastômeros 
 
 
LIMITES DE TEMPERATURA 
MÁXIMA DE TRABALHO (ºC) 
APLICAÇÕES 
GERAIS 
48 
 
NBR Nitrilica - 35 110 110 110 120 90 100 100 
Material 
normalmente 
utilizado para 
máquinas e 
equipamentos 
industriais. Muito 
utilizado na 
indústria 
automotiva para 
aplicações gerais. 
ACM Poliacríli
ca 
- 15 130 120 120 130 - - - 
Material largamente 
utilizado para 
motores e 
transmissões na 
indústria 
automobilística. 
MVQ Silicone - 50 150 - - 130 - - - 
Material usualmente 
empregado em 
motores de 
elevado 
desempenho e em 
conversores de 
torque de 
transmissões 
automá-ticas. 
FPM Fluorel
as- 
tômero 
- 30 150 150 150 150 - 125 125 
Material empregado 
em motores e 
transmissões 
altamente solicita-
das. 
Fonte: Pauli e Uliana (1997). 
 
4.2.3. Recomendação Para a Aplicação dos Retentores 
Para que um retentor trabalhe de modo eficiente e tenha uma boa durabilidade, a 
superfície do eixo e o lábio do retentor deverão atender aos seguintes parâmetros: o 
acabamento da superfície do eixo deve ser obtido por retificação, seguindo os padrões 
de qualidade exigidos pelo projeto; a superfície de trabalho do lábio do retentor deverá 
ser isenta de sinais de batidas, sulcos, trincas, falhas de material, deformação e 
oxidação; a dureza do eixo, no local de trabalho do lábio do retentor, deverá estar 
acima de 28 HRC (PAULI; ULIANA, 1997). 
49 
 
 
4.2.4. Condições de Armazenagem dos Retentores 
Durante o período de armazenamento, os retentores deverão ser mantidos nas 
próprias embalagens. A temperatura ambiente deverá permanecer entre 10ºC e 40ºC. 
Manipulações desnecessárias deverão ser evitadas para preservar os retentores de 
danos e deformações acidentais. Cuidados especiais precisam ser observados quanto 
aos lábios dos retentores, especialmente quando eles tiverem que ser retirados das 
embalagens (PAULI; ULIANA, 1997). 
 
4.2.5. Pré-lubrificação dos Retentores 
Recomenda-se pré-lubrificar os retentores na hora da montagem. A pré-lubrificação 
favorece uma instalação perfeita do retentor no alojamento e mantém uma lubrificação 
inicial no lábio durante os primeiros giros do eixo. O fluido a ser utilizado na pré-
lubrificação deverá ser o mesmo fluido a ser utilizado no sistema, e é preciso que 
esteja isento de contaminações (PAULI; ULIANA, 1997). 
 
4.2.6. Cuidados na Montagem do Retentor no Alojamento 
Existem cuidados muito sérios a serem observados ao se montar qualquer tipo de 
retentor, são esses: a montagem do retentor no alojamento deverá ser efetuada com 
o auxílio de prensa mecânica, hidráulica e um dispositivo que garanta o perfeito 
esquadrejamento do retentor dentro do alojamento; A superfície de apoio do 
dispositivo e o retentor deverão ter diâmetros próximos para que o retentor não venha 
a sofrer danos durante a prensagem; o dispositivo não poderá, de forma alguma, 
danificar o lábio de vedação do retentor (PAULI; ULIANA, 1997). 
 
4.2.7. Montagem do Retentor no Eixo 
Os cantos do eixo devem ter chanfros entre 15º e 25º para facilitar a entrada do 
retentor. Não sendo possível chanfrar ou arredondar os cantos, ou o retentor ter de 
passar obrigatoriamente por regiões com roscas, ranhuras, entalhes ou outras 
irregularidades, recomenda-se o uso de uma luva de proteção para o lábio. O diâmetro 
50 
 
da luva deverá ser compatível, de forma tal que o lábio não venha a sofrer 
deformações (PAULI; ULIANA, 1997). 
 
4.2.8. Cuidados na Substituição do Retentor 
Sempre que há a necessidade de se substituir um retentor existem vários pontos de 
observação para dar atenção, tais como: sempre que houver desmontagem do 
conjunto que implique desmontagem do retentor ou do seu eixo de trabalho, 
recomenda-se substituir o retentor por um novo; quando um retentor for trocado, 
mantendo-se o eixo, o lábio do novo retentor não deverá trabalhar no sulco deixado 
pelo retentor velho; riscos, sulcos, rebarbas, oxidação e elementos estranhos devem 
ser evitados para não danificar o retentor ou acarretar vazamento; muitas vezes, por 
imperfeições no alojamento, usam-se adesivos (colas) para garantir a estanqueidade 
entre o alojamento e o retentor. Nessa situação, deve-se cuidar para que o adesivo 
não atinja o lábio do retentor, pois isso comprometeria seu desempenho (PAULI; 
ULIANA, 1997). 
 
4.2.9. Análise de Falhas e Prováveis Causas de Vazamentos 
Tabela 5 - Análise de Falhas e Prováveis Causas de Vazamentos 
FALHAS PROVÁVEIS CAUSAS DE VAZAMENTO 
Lábio do retentor 
apresenta-se cortado ou 
com arrancamento de 
material. 
armazenagem descuidada; má preparação 
do eixo; falha na limpeza; falta de proteção do 
lábio na montagem. 
Lábio apresenta-se com 
desgaste excessivo e 
uniforme. 
superfície do eixo mal-acabada; falta de 
prés lubrificação antes da montagem; uso 
de lubrificante não recomendado; diâmetro do 
eixo acima do especificado; rugosidade elevada. 
Lábio com desgaste 
excessivo, concentrado 
em algus ma parte do 
perímetro. 
montagem desalinhada ou excêntrica 
(alojamento/eixo); deformação nas costas 
do retentor por uso de ferramenta inadequada 
na montagem; retentor inclinado no alojamento. 
51 
 
Eixo apresenta desgaste 
excessivo na pista de 
trabalho do lábio. 
presença de partículas abrasivas; dureza do 
eixo armazenagem e manipulação do eixo. 
Eixo apresenta-se 
com marcas de oxidação 
na área de trabalho do 
retentor. 
falta de boa proteção contra oxidação durante 
a armazenagem e manipulação do eixo. 
Lábio endurecido e 
com rachaduras na 
área de contato com o 
eixo. 
Superaquecimento por trabalhos em 
temperaturas acima dos limites normais; 
lubrificação inadequada (lubrificação não 
recomendada); nível abaixo do recomendado. 
Retentor apresenta-se 
com deformações no 
diâmetro, ou apresenta-se 
inclinado no alojamento. 
Diâmetro do alojamento com medidas abaixo 
do especificado; chanfro de entrada irregular 
com rebarbas ou defeitos; instalação com 
ferramenta inadequada. 
Fonte: Pauli e Uliana (1997). 
 
4.3. Gaxetas 
Gaxetas são elementos mecânicos utilizados para vedar a passagem de um fluxo de 
fluido de um local para outro, de forma total ou parcial. Os materiais usados na 
fabricação de gaxetas são: algodão, juta, asbesto (amianto), náilon, teflon, borracha, 
alumínio, latão e cobre. A esses materiais são aglutinados outros, tais como: óleo, 
sebo, graxa, silicone, grafite, mica etc (PAULI; ULIANA, 1997). 
A função desses outros materiais que são aglutinados às gaxetas é torná-las 
autolubrificadas. 
Em algumas situações, o fluxo de fluido não deve ser totalmente vedado, pois é 
necessária uma passagem mínima de fluido com a finalidade de auxiliar a lubrificação 
entre o eixo rotativo e a própria gaxeta. A este tipo de trabalho dá-se o nome de 
restringimento. 
O restringimento é aplicado, por exemplo, quando se trabalha com bomba centrífuga 
de alta velocidade. Nesse tipo de bomba, o calor gerado pelo atrito entre a gaxeta e o 
eixo rotativo é muito elevado e, sendo elevado, exige uma saída controlada de fluido 
para minimizar o provável desgaste. 
52 
 
A caixa de gaxeta mais simples apresenta um cilindro oco onde ficam alojados vários 
anéis de gaxeta, pressionados por uma peça chamada sobreposta. A função dessa 
peça é manter a gaxeta alojada entre a caixa e o eixo, sob pressão conveniente para 
o trabalho. 
As gaxetas são fabricadas em forma de cordas para serem recortadas ou em anéis já 
prontos para a montagem (PAULI; ULIANA, 1997). 
As figuras seguintes mostram gaxetas em forma de corda, anéis e algumas de suas 
aplicações:Figura 52 - Gaxetas 
Corda em espiral. 
O corte dos anéis segue as 
linhas traçadas. 
Montagem axial dos anéis 
Anel de corte único. 
Montagem radial dos anéis. 
Anéis com charneira. 
Montagem radial. 
53 
 
Anéis bipartidos. 
Montagem radial. 
Fonte: Pauli e Uliana (1997). 
 
4.3.1. Seleção da Gaxeta 
A escolha da gaxeta adequada para cada tipo de trabalho deve ser feita com base em 
dados fornecidos pelos catálogos dos fabricantes. No entanto, os seguintes dados 
deverão ser levados em consideração: material utilizado na confecção da gaxeta; 
dimensões da caixa de gaxeta; fluido líquido ou gasoso bombeado pela máquina; 
temperatura e pressão dentro da caixa de gaxeta; tipo de movimento da bomba 
(rotativo/alternativo); material utilizado na construção do eixo ou da haste; ciclos de 
trabalho da máquina; condições especiais da bomba: alta ou baixa temperatura; local 
de trabalho (submerso ou não); meio (ácido, básico, salino) a que se encontra exposta 
(PAULI; ULIANA, 1997). 
 
4.3.2. Substituição da Gaxeta 
A gaxeta deve ser removida com um par de saca-gaxeta com tamanho adequado. O 
interior da caixa de gaxeta deve ser bem limpo. O grau de limpeza poderá ser 
verificado com o auxílio de um espelho ou lâmpada, caso seja necessário (PAULI; 
ULIANA, 1997). 
Figura 53 - Saca Gaxeta 
 
Fonte: Pauli e Uliana (1997). 
54 
 
Caso não exista uma gaxeta padronizada, deve-se substituí-la por uma em forma de 
corda, tomando cuidado em seu corte e montagem. O corte deverá ser a 45° para que 
haja uma vedação. A gaxeta deverá ser montada escalonadamente para que não 
ocorra uma coincidência dos cortes ou emendas, evitando assim possíveis 
vazamentos conforme mostra a figura seguinte (PAULI; ULIANA, 1997): 
Figura 54 - Montagem Escalonada da Gaxeta 
 
Fonte: Pauli e Uliana (1997). 
 
4.3.3. Falhas ou Defeitos nas Gaxetas 
Tabela 6 - Falhas ou Defeitos nas Gaxetas 
DEFEITOS POSSÍVEIS CAUSAS 
Excessivas reduções na seção 
da gaxeta situada embaixo do eixo. 
Mancais baixos com o eixo atuando 
sobre a gaxeta; vazamento junto 
à parte superior do eixo. 
Redução excessiva da espessura 
da gaxeta em um ou em ambos os 
lados do eixo. 
Mancais gastos ou haste fora 
de alinhamento. 
Um ou mais anéis faltando no grupo. Fundo de caixa de gaxeta muito 
gasto, o que causa extrusão da 
própria gaxeta. 
Desgaste na superfície externa 
da gaxeta. 
Anéis girando com o eixo ou soltos 
dentro da caixa. 
Conicidade na face de um ou mais 
anéis. 
Anéis adjacentes cortados em 
comprimento insuficiente, fazendo 
com que a gaxeta seja forçada 
dentro do espaço livre. 
Grande deformação nos anéis 
posicionados junto à sobreposta, 
enquanto os anéis do fundo se 
encontram em boas condições. 
Instalação inadequada da gaxeta 
e excessiva pressão da sobreposta. 
55 
 
Gaxetas apresentam tendência 
para escoamento ou extrusão entre 
o eixo e a sobreposta. 
Pressão excessiva ou espaço 
muito grande entre o eixo e 
sobreposta. 
Face de desgaste do anel seca 
e chamuscada, enquanto o restante 
da gaxeta se encontra em 
boas condições. 
Temperatura de trabalho elevada e 
falta de lubrificação. 
Fonte: Pauli e Uliana (1997). 
 
4.4. Selo Mecânico 
O selo mecânico é um vedador de pressão que utiliza princípios hidráulicos para reter 
fluidos. A vedação exercida pelo selo mecânico se processa em dois momentos: a 
vedação principal e a secundária (PAULI; ULIANA, 1997). 
 
4.4.1. Vedação Principal 
A vedação principal é feita num plano perpendicular ao eixo por meio do contato 
deslizante entre as faces altamente polidas de duas peças, geralmente chamadas de 
sede e anel de selagem. A sede é estacionária e fica conectada numa parte 
sobreposta (PAULI; ULIANA, 1997). 
O anel de selagem é fixado ao eixo e gira com ele para que as faces do anel de 
selagem e da sede permaneçam sempre em contato e pressionadas, utilizam-se 
molas helicoidais conectadas ao anel de selagem. 
As figuras a seguir mostram alguns tipos de sedes e de anéis de selagem, bem como 
um selo mecânico em corte: 
56 
 
Figura 55 - Anéis de Selagem, Tipos de Sedes e Selo Mecânico 
 
Fonte: Pauli e Uliana (1997). 
 
4.4.2. Vedação Secundária 
A vedação secundária, aplicada à sede e ao anel de selagem, pode ser feita por meio 
de vários anéis com perfis diferentes, tais como: junta, anel o'ring, anel "V", cunha, 
fole etc (PAULI; ULIANA, 1997). 
Figura 56 - Cunhas, Foles e Anel "O" 
 
Fonte: Pauli e Uliana (1997). 
 
4.4.3. Uso do Selo Mecânico 
Os selos mecânicos são utilizados com vantagens em relação às gaxetas, pois não 
permitem vazamentos e podem trabalhar sob grandes velocidades e em temperaturas 
e pressões elevadas, sem apresentarem desgastes consideráveis. Eles permitem a 
vedação de produtos tóxicos e inflamáveis. A figura a seguir mostra um exemplo de 
selo mecânico em corte (PAULI; ULIANA, 1997): 
57 
 
Figura 57 - Selo Mecânico 
 
Fonte: Pauli e Uliana (1997). 
 
4.4. Vantagens do Selo Mecânico 
Existem algumas vantagens que o selo mecânico oferece, entre elas estão: reduz 
atrito entre o eixo da bomba e o elemento de vedação reduzindo, consequentemente, 
a perda de potência; elimina o desgaste prematuro do eixo e da bucha; a vazão ou 
fuga do produto em operação é mínima ou imperceptível; permite operar fluidos 
tóxicos, corrosivos ou inflamáveis com segurança; tem capacidade de absorver o jogo 
e a deflexão normais do eixo rotativo (PAULI; ULIANA, 1997). 
O selo mecânico é usado em equipamentos de grande importância como bombas de 
transporte em refinarias de petróleo; bombas de lama bruta nos tratamentos de água 
e esgoto; bombas de submersão em construções; bombas de fábricas de bebidas; em 
usinas termoelétricas e nucleares. 
 
5. Elementos Elásticos 
Os elementos elásticos, chamados de molas, são todos aqueles que, pelo formato ou 
instalação, proporciona movimentação dentro do campo de deformação elástica, ou 
seja, que se movimenta sem deformar-se permanentemente. 
As formas geométricas dos elementos elásticos podem ser classificadas de helicoidais 
e planas. Elementos elásticos são fabricados de barra de aço, enrolado em forma de 
hélice cilíndrica ou cônica. 
58 
 
As peças podem ter perfis variados. Em geral, a mola helicoidal é enrolada à direita, 
podendo ser também à esquerda. As resistências a esforços são classificadas de 
tração, compressão e torção. 
Figura 58 – Elementos Elásticos 
 
Fonte: Morais ([20--?]). 
 
5.1. Helicoidais Cilíndricas de Compressão 
A peça a seguir é muito utilizada para absorver impactos: 
Figura 59 – Helicoidal Cilíndrica de Compressão 
 
Fonte: Morais ([20--?]). 
Onde: H – comprimento; De – diâmetro externo; Di – diâmetro interno; d – diâmetro 
da seção; p – passo. 
 
5.2. Helicoidais Cilíndricas de Tração 
59 
 
As características são idênticas ao modelo de compressão, mudando no 
comprimento: um útil (da mola) e um total (incluindo ganchos de fixação). Utilizado, se 
necessário, para resistência à esforços de tração. 
Figura 60 - Helicoidal Cilíndrica de Tração 
 
Fonte: Morais ([20--?]). 
 
5.3. Helicoidais de Torção 
Esta mola possui as seguintes características a mais: braço de alavanca e ângulo 
entre pontas. 
Figura 61 - Helicoidal de Torção 
 
Fonte: Morais ([20--?]). 
 
60 
 
5.4. Helicoidais Cônicas de Compressão 
Molas cônicas com diversas seções, que resistem a esforços de compressão e 
possuem aplicações para vários projetos específicos. 
Figura 62 - Helicoidais Cônicas de Compressão 
 
Fonte: Morais ([20--?]). 
 
5.5. Molas Planas: Simples 
São fabricadas de material plano ou em fita, e projetadas para receberem esforços 
em um só sentido, atendendo somente um tipo de carga, fixada numa extremidade e 
livre na outra. 
 
No momento de maior energia de movimento e força , a mola é flexionada em direção 
oposta. 
Figura 63 - Mola Plana: Simples 
 
Fonte: Morais ([20--?]). 
 
5.6. Molas Planas: Prato61 
 
As molas prato funcionam associadas entre si, empilhadas, formando colunas. O 
arranjo das molas nas colunas depende da necessidade que se tem em vista. 
Figura 64 - Mola Planas: Prato 
 
Fonte: Morais ([20--?]). 
 
5.7. Molas Planas: Feixe de Molas 
O feixe de molas é feito de diversas peças planas de comprimento variável, moldadas 
de maneira que fiquem retas sob a ação de uma força. É empregado em pequenos 
espaços (altura), especialmente em veículos pesados (caminhões). 
Figura 65 - Mola Plana: Feixe de Molas 
 
Fonte: Morais ([20--?]). 
 
5.8. Molas Planas: Espirais 
Esse tipo de mola espiral tem a forma de espiral ou caracol, são feitas de barra ou de 
lâmina com seção retangular. A mola espiral é enrolada de tal forma que todas as 
espiras ficam concêntricas e coplanares. Utilizada em relógios e brinquedos. 
62 
 
Figura 66 - Mola Espiral 
 
Fonte: Morais ([20--?]). 
 
6. Elementos de Elevação e Transporte 
 
6.1. Elementos de Transporte 
Movimentação de materiais é a arte e a ciência do fluxo de materiais, envolvendo a 
embalagem, movimentação e estocagem. Pode-se afirmar que é uma tarefa que 
demanda grande esforço, devido ao transporte dos mesmos. 
Os objetivos do desenvolvimento e aprimoramento das máquinas de transporte são 
promover a redução de custos, um aumento da capacidade produtiva e a melhoria 
das condições de trabalho. Para reduzir os custos serão realizadas minimizações da 
mão-de-obra através da implantação de equipamentos mecânicos, substituindo o 
trabalho braçal, exigindo um menor esforço físico do operário e reduzindo o tempo 
gasto de deslocamento, assim como os custos referentes aos materiais, visando uma 
melhor estrutura de condicionamento e uma movimentação eficiente, para reduzir os 
índices de perdas. Já para o aumento da produção serão racionalizados os processos 
de movimentação e estoque, permitindo maior rapidez na chegada dos materiais até 
as linhas de produção, melhor condicionamento do produto e um aproveitamento 
máximo de utilização da área destinada ao estoque, a partir do deslocamento da área 
de produção e, também, da utilização de um sistema de armazenamento mais eficaz. 
A escolha dos equipamentos específicos para cada tipo de material a ser transportado 
é algo muito importante, pois pode contribuir para uma execução mais qualificada 
desta tarefa. Com o surgimento de novas tecnologias e a exigência do mercado com 
63 
 
a realização de um serviço “just in time”, através da automação dos processos, 
percebe-se a introdução de equipamentos mais modernos e sofisticados no mercado. 
O custo, a qualidade do produto, a exigência de mão-de-obra especializada e espaço 
fabril disponível são elementos que devem ser analisados antes da escolha do 
produto. 
Usar máquinas para a movimentação de materiais, permite maior segurança no 
ambiente de trabalho, reduzindo o risco de acidentes de trabalho com funcionários. 
Outro benefício evidente é a redução da fadiga, já que haverá um menor esforço por 
parte dos operários, possibilitado pelo emprego da máquina na realização do serviço 
pesado e de risco. Ao mesmo tempo, há um maior conforto para aqueles que 
continuam trabalhando em serviços de transporte e armazenagem, já que a máquina 
substitui o homem na prática de serviços que exigem grande esforço físico. 
Hoje, no mercado, são encontradas muitas máquinas de transportes de materiais, 
podendo ser diferenciadas a partir do tamanho, volume e forma de aplicação. Existem 
também diversas classificações para essas máquinas na literatura, porém, podemos 
dividi-las em quatro sistemas básicos, conforme a função que será exercida por elas: 
sistemas de transportadores contínuos, sistemas de transportadores descontínuos, 
veículos industriais e equipamentos de elevação e transferência. 
 
6.1.1. Sistemas de Transportadores Contínuos 
São mecanismos destinados ao transporte de granéis e volumes em percursos 
horizontais, verticais ou inclinados, fazendo curvas ou não e com posição de operação 
fixa. São formados por um leito, onde o material desliza em um sistema de correias 
ou correntes sem fim acionadas por tambores ou polias. São utilizados onde haja 
grande fluxo de material a ser transportado em percursos fixos. Podem-se citar como 
exemplos os seguintes sistemas: 
• Esteiras transportadoras: São equipamentos de ampla aplicação, podem ser de 
correia, fita ou de tela metálica utilizadas geralmente para grandes quantidades de 
material. As fitas metálicas podem ser feitas de aço carbono, aço inoxidável e aço 
revestido por borracha. Nas esteiras o ângulo máximo de inclinação é função das 
características do material (entre 20 e 35°). As esteiras transportadoras apresentam a 
desvantagem de possuir uma pequena flexibilidade na trajetória. 
64 
 
Figura 67 - Esteira Transportadora 
 
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao 
• Transportadores de roscas:é um equipamento de transporte de correia, produzido 
em materiais especiais que suportam corrosão e abrasão. A rosca conta com um 
helicóide que pode receber tratamentos em sua superfície ou deposição de materiais 
duros que aumentam sua resistência. Utilizados em silos, moinhos, indústria 
farmacêutica, etc. O transporte é feito através da rotação do eixo longitudinal do 
equipamento. 
Figura 68 - Transportador de Rosca 
 
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao 
• Transportadores magnéticos: Utilizados para a movimentação de peças e recipientes 
de ferro e aço. Consiste em duas faixas de ferro magnetizadas por ímãs permanentes 
colocados na parte posterior de um transportador de fita, com um polo em cada faixa, 
assim, o material ferroso é conduzido e atraído simultaneamente, podendo seguir em 
trajetórias verticais e horizontais, ser virado, freando, etc. É vantajoso por ser 
silencioso, requerer pouco espaço e manutenção, além de trabalhar até embaixo 
d’água. Porém, só transporta materiais ferrosos. 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao
http://consolid.com.br/produto/transportadores-de-correia/
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao
65 
 
• Transportadores pneumáticos: Utilizados para transporte de materiais granulados 
em silos, moinhos e portos. Constituem-se em um conjunto de tubulações e de um 
sistema motor que produz a corrente de ar. É vantajoso por funcionar em qualquer 
tipo de trajeto, possibilitar uma vedação completa, requerer pouco espaço e 
apresentar baixos custos de manutenção. Porém, é somente utilizado para materiais 
de pequena granulometria e não abrasivos. 
• Transportadores de roletes livres: Não há mecanismo de acionamento (somente a 
força da gravidade ou manual). É um sistema de transporte econômico, não há 
manutenção, permite o transporte de todos os materiais não a granel. A superfície de 
fundo do material deve ser dura e plana e no mínimo 3 roletes devem estar agindo 
simultaneamente sobre a carga. 
Figura 69 - Transportador de Roletes Livres 
 
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao 
• Transportadores de correntes: Evita problemas de contaminação permite o 
aproveitamento do espaço aéreo, gasto inicial e manutenção baixos. 
 
6.1.2. Sistemas de Transportadores Descontínuos 
São feitos para locais onde a área é elemento crítico. Tratam-se de máquinas que 
funcionam em ciclos defasados no tempo (carga, transporte e descarga) e que 
possuem mobilidade segundo dois ou três eixos num espaço restrito. A ponte rolante 
é o equipamento mais utilizado entre todos. 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao
66 
 
• Pontes rolantes: Viga suspensa sobre um vão livre, que roda sobre dois trilhos. São 
empregadas em fábricas ou depósitos que permitem o aproveitamento total da área 
útil (armazenamento de ferro para construção, chapasde aço e bobinas. Recepção 
de carga de grandes proporções e peso). Vantagens: elevada durabilidade, 
movimentam cargas ultra pesadas, carregam e descarregam em qualquer ponto, 
posicionamento aéreo. Desvantagens: exigem estruturas, investimento elevado, área 
de movimentação definida. 
Figura 70 - Ponte Rolante 
 
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao 
• StackerCrane: Consiste numa torre apoiada sobre um trilho inferior e guiada por um 
trilho superior. Pode ser instalada em corredores com menos de 1 metro de largura e 
algumas torres atingem até 30m de altura. Exige alto investimento, mas ocasiona uma 
grande economia de espaço. 
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Figura 71 - StackerCrane 
 
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao 
• Pórticos: São vigas elevadas e auto-sustentáveis sobre trilhos. Possuem sistema de 
elevação semelhante ao das pontes rolantes. Os pórticos são utilizados no 
armazenamento em locais descobertos. Vantagens: maior capacidade de carga que 
as pontes rolantes, não requer estrutura. Desvantagens: menos seguro, interfere com 
o tráfego no piso e é mais caro. 
Figura 72 - Pórtico 
 
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao 
• Monovias: São dispositivos para elevação de cargas em indústrias ou depósitos, 
formados por uma única linha ou trilho, normalmente horizontal. São suspensos por 
pilares, onde sobre o trilho corre um carrinho equipado com uma talha operada por 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao
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um sistema elétrico, pneumático ou manual com roldanas e cabos, ou engrenagens 
que reduzem o esforço de elevação da carga, permitindo suspendê-la com a força do 
braço ou de um pequeno motor. Esse sistema de monovia difere da ponte rolante por 
cobrir uma só linha ao invés de permitir translação nos três eixos. 
Figura 73 - Monovia 
 
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao 
 
6.1.3. Veículos Industriais 
São equipamentos, motorizados ou não, usados para movimentar cargas 
intermitentes, em percursos variáveis com superfícies e espaços apropriados, onde a 
função primária é transportar e/ou manobrar. São utilizados tanto junto ao processo 
de produção como no de armazenagem para não só transportar cargas, mas também 
colocá-las em posição conveniente. Sua principal característica é a flexibilidade de 
percurso e de carga e descarga. 
• Carrinhos: São os equipamentos mais simples. Consistem em plataformas com 
rodas e um timão direcional. Possuem vantagens como baixo custo, versatilidade, 
manutenção quase inexistente. Desvantagens: capacidade de carga limitada, baixa 
velocidade e produção, exigem mão-de-obra. 
• Paleteiras: Carrinhos com braços metálicos em forma de garfo e um pistão hidráulico 
para a elevação da carga (pequena elevação). As paleteiras podem ser motorizadas 
ou não. 
• Empilhadeiras: Podem ser elétricas ou de combustão interna (verificar ventilação). 
São usadas quando o peso e a distância são maiores (se comparadas com o carrinho). 
As mais comuns são as frontais de contrapeso. Vantagens: livre escolha do caminho, 
exige pouca largura dos corredores, segurança ao operário e à carga, diminui a mão-
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao
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de-obra. Desvantagens: retornam quase sempre vazias, exige operador 
especializado, exige paletização de cargas pequenas. 
Figura 74 - Empilhadeira 
 
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao 
• AGV (Automated Guided Vehicles): São utilizados desde 1950 podendo carregar até 
100 toneladas. Os AGVs modernos são controlados por computador, possuindo 
microprocessadores e gerenciadores de sistema que podem até emitir ordens de 
transporte e recolher ou descarregar cargas automaticamente. Existem diversos 
modelos, com os mais variados tipos de sensores e até por rádio frequência. As 
desvantagens desse sistema são o custo e manutenção elevados. 
Figura 75 - AGV 
 
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao 
 
6.1.4. Equipamentos de Elevação e Transferência 
São equipamentos destinados a mover cargas variadas para qualquer ponto dentro 
de uma área fixa, onde a função principal é transferir. São aplicados onde se deseja 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao
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transferir materiais pesados, volumosos e desajeitados em curtas distâncias dentro 
de uma fábrica. 
• Guindastes: Usados em pátios, construção pesada, portos e oficinas de manutenção. 
O veículo pode ser motorizado ou não. Opera cargas não paletizadas, versátil, alcança 
locais de difícil acesso mas apresenta a desvantagem de exigir espaço e ser lento. 
• Talhas: Partes integradas de máquinas transportadoras, operadas por um sistema 
elétrico, pneumático ou manual com roldanas, cabos e engrenagens. São utilizadas 
em pontes rolantes, stackercranes e monovias para realizar o movimento de elevação 
da carga. 
• Plataformas de carga e descarga: Utilizadas no recebimento e na expedição de 
mercadorias, facilitando o trabalho. Geralmente são fixas. 
• Mesas e plataformas hidráulicas: Usadas basicamente na elevação da carga 
geralmente em conjugação com outro equipamento ou pessoa. 
Pontes rolantes, stackercranes, pórticos e monovias, classificados nos sistemas de 
transportadores descontínuos, também se encaixam nessa classe de equipamentos 
de elevação e transferência. 
A movimentação interna de produtos e materiais significa transportar pequenas 
quantidades de bens por distâncias relativamente pequenas, quando comparadas 
com as distâncias na movimentação de longo curso executadas pelas companhias 
transportadoras. É atividade executada em depósitos, fábricas e lojas, assim como no 
transbordo entre tipos de transporte. Seu interesse concentra-se na movimentação 
rápida e de baixo custo das mercadorias (o transporte não agrega valor e é um item 
importante na redução de custos). Métodos e equipamentos de movimentação interna 
ineficientes podem acarretar altos custos para a empresa devido ao fato de que a 
atividade de manuseio deve ser repetida muitas vezes e envolve a segurança e 
integridade dos produtos. 
 
6.2. Elementos de Elevação 
As máquinas de elevação são utilizadas em diversos seguimentos da indústria e são 
representadas por um grande número de equipamentos. Sua classificação é de difícil 
realização devido a quantidade de formas construtivas nas quais podem ser 
71 
 
encontradas. A seguir é apresentada uma classificação dos principais meios de 
elevação. 
• Talhas - Polias 
- Talhas helicoidais 
- Talhas de engrenagem frontal 
- Talhas elétricas 
• Macacos - Macaco de parafuso 
- Macaco hidráulico 
• Guinchos - Guinchos de cremalheira 
- Guinchos manuais 
- Guincho móvel manual 
- Guinchos acionados por motor elétrico 
• Guindastes - Guindastes de ponte (pontes rolantes) 
- Guindastes móveis de paredes 
- Guindastes de cavaletes (pórticos e semi-pórticos) 
- Pontes de embarque 
- Guindaste de cabo 
• Elevadores - Elevadores pneumáticos 
- Elevadores elétricos 
- Elevadores de caneca 
Os principais elementos de elevação, também chamados de elementos de suspensão 
são: macacos, talhas, guinchos, guindastes e elevadores. 
O projeto e a fabricação das máquinas de elevação requerem a aplicação de normas 
específicas, que determinam as condições a serem obedecidas na concepção do 
equipamento. A especificação das características da máquina é muito importante para 
que a aplicação requerida seja atendida de forma consistente. 
A parte construtiva que diferencia este equipamento das demaismáquinas de 
transporte é o sistema de elevação de carga. A concepção do sistema de elevação 
72 
 
dos principais elementos de suspensão apresenta algumas características 
semelhantes. 
Os cabos de aço estão presentes na maioria dois equipamentos de elevação de carga. 
Outros elementos de sustentação, como por exemplo: correntes de elos redondos, 
correntes articuladas e rodas de cânhamo são utilizados em aplicações específicas, 
porém na construção dos equipamentos o cabo de aço é o principal elemento utilizado. 
As características que garantem ao cabo de aço esta grande utilização são: boa 
flexibilidade, grande capacidade de carga, durabilidade e padronização. A utilização 
dos cabos de aço nos equipamentos de elevação requer a utilização de dispositivos e 
acessórios que devem ser especificados no projeto dos equipamentos, os principais 
são: sapatas, manilhas, grampos, soquetes e terminais. 
As polias são os componentes que guiam e sustentam o cabo de aço. Na construção 
do sistema de elevação as polias devem ser móveis (passagem) ou compensadoras 
(equalizadoras). As polias móveis apresentam rotação que acompanha a velocidade 
de movimento do cabo enquanto as polias compensadoras apenas ajustam o 
movimento do cabo. 
A combinação de polias permite que a capacidade de um sistema de elevação seja 
multiplicada, reduzindo a velocidade de elevação. Este sistema é conhecido como 
moitão. Um fator importante a ser observado nessas construções é o rendimento da 
transmissão. 
Na construção do sistema de polias outros componentes também devem ser 
especificados. O eixo deve ser calculado para suportar a carga de trabalho e os 
rolamentos devem ser especificados para a vida útil requerida. Os principais tipos de 
rolamentos utilizados nestas construções são: cargas leves – rolamentos de esferas, 
cargas elevadas – rolamentos de rolos cilíndricos ou rolamentos de rolos cônicos. 
O tambor é o elemento do sistema de elevação que tem a função de acomodar o cabo 
de aço entre os cursos mínimo e máximo. Esta condição, juntamente com o diâmetro 
especificado para o cabo, determina as características dimensionais para o tambor. 
Na condição máxima de desenrolamento do cabo devem ser previstas pelo menos 
duas espiras ainda enroladas sobre o tambor, desta forma a fixação do cabo fica 
73 
 
isenta da força de tração. A extremidade do cabo é fixa no corpo do tambor através 
de grampos parafusados. 
A diversidade de tipos de cargas e materiais a serem movimentados pelos 
equipamentos de elevação exige para alguns casos o projeto de dispositivos 
especiais. O elemento mais comum é o gancho forjado. Estes componentes são 
normalizados e podem ser encontrados nos catálogos dos fabricantes especializados. 
Além dos ganchos podem ainda ser citados como dispositivos utilizados os laços, 
manilhas, olhais. O projeto dos dispositivos de manuseio de carga envolve 
considerações especiais para cada caso em estudo. 
 
6.2.1. Macacos 
Macaco é uma ferramenta mecânica utilizada para pequenos deslocamentos de 
cargas ou quando é requerida a movimentação de uma grande quantidade de peso. 
Os macacos utilizados em operações de transporte de materiais podem ser divididos 
em: macacos de parafuso e macacos hidráulicos. 
 
6.2.1.1. Macaco de Parafuso 
É um instrumento para a elevação de material pesado, pode ser encontrado em 
veículos, garagens e oficinas mecânicas, onde são utilizados para a elevação do 
automóvel para facilitar a manutenção. Permite que o esforço humano seja ampliado 
e transmitido à carga, através de um parafuse de rosca, promovendo a suspensão da 
peça. Devido ao seu efeito auto-blocante, este tipo de instrumento é mais seguro em 
relação aos macacos hidráulicos que necessitam que uma pressão contínua seja 
mantida para que a posição seja fixada. Em geral é utilizada uma lubrificação com 
graxa. 
74 
 
Figura 76 - Macaco de Parafuso 
 
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao 
 
6.2.1.2. Macaco Hidráulico 
Este tipo de macaco utiliza um fluido incompressível que é forçado para dentro de um 
cilindro por um êmbolo. Em geral o fluido utilizado é um óleo por ser estável e auto 
lubrificantes. No retorno do êmbolo o óleo é removido do cilindro por uma válvula, 
quando o êmbolo é movido em direção ao cilindro ele carrega o óleo em direção a 
cavidade do cilindro. 
Figura 77 - Macaco Hidráulico 
 
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao 
 
6.2.3. Guinchos 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao
75 
 
Os guinchos utilizados como meio de elevação de carga são conjuntos fixos ou móveis 
constituídos por um tambor para o enrolamento do cabo e um sistema de transmissão 
para o acionamento do tambor. O acionamento do sistema pode ser manual ou 
motorizado. 
Os guinchos manuais têm capacidade entre 50 Kgf e 6000 Kgf. O projeto do sistema 
de acionamento deve garantir que a força de acionamento não seja superior a 25 Kgf. 
Este equipamento normalmente é utilizado em obras de construção civil. 
Os guinchos motorizados podem ser acionados por motor elétrico, hidráulico ou 
pneumático. O tipo de acionamento depende das características de aplicação do 
equipamento. Para guinchos móveis sobre veículos normalmente é utilizado o 
acionamento hidráulico ou pneumático. Na maioria das aplicações industriais o 
acionamento elétrico. O projeto do guincho motorizado segue as mesmas condições 
do projeto de um sistema de elevação de uma ponte rolante. 
Os guinchos são equipamentos utilizados para a elevação de carga principalmente 
em locais de difícil acesso, durante os períodos de construção ou reforma de 
instalações. Para algumas aplicações os guinchos podem substituir o uso de 
máquinas com lança, em função do custo do aluguel da máquina. 
Guinchos de cremalheira: Construção padronizada de guinchos portáteis em aço com 
caixa levantável (DIN 7355 e 7356) para capacidades de carga de 1,5 – 3 – 5 – 10t. 
A força manual é transmitida de uma manivela através de uma transmissão 
intermediária simples (até 3t) ou dupla (até 10t) de rodas dentadas para uma 
cremalheira que guia a carcaça e se apóia na roda dentada da cremalheira. A carga 
é sustentada pelo ressalto na extremidade superior da carcaça ou então por uma garra 
de sustentação soldada na extremidade inferior da carcaça. Rodas de triquete e 
lingüeta de trava unidas com uma manivela de segurança impedem uma descida não 
proposital da carga. 
Guinchos manuais: Geralmente construídos como guinchos de armação ou guinchos 
de parede para forças de sustentação de 50 Kgf até 6000 Kgf. A carga é sustentada 
por um cabo de carga, também em cocha de cabo (por sua flexibilidade), enrolado em 
várias camadas sobre um tambor liso. Dependendo da capacidade de carga, 
engrenagem helicoidal com freio de compressão axial, mais frequentemente 
transmissão intermediária de rodas frontais de dois ou três passos, roda de tranqueta 
76 
 
para frenagem de parada e descida, placas em chapa de aço; suportes de flange em 
ferro fundido com graxa lubrificante. 
A relação de transmissão dos guinchos manuais é calculada como nas talhas de rodas 
frontais. O rendimento total para a rosca (mancais de deslizamento engraxados, 
dentes perfilados) é de 0,9, com transmissão intermediária de um passo, 0,86 de dois 
passos e 0,82 de três passos. 
Guincho móvel manual: As peças da unidade motora comuns de talhas manuais são 
dispostas num quadro em aço soldado e deslocável à mão, força de sustentação de 
1 a 25 Tf. Mecanismo de elevação com roda cabrestante, engrenagem helicoidal de 
dois passos, freios por pressão de sobrecarga, pinhão de corrente (para corrente de 
aço) ou roda para corrente de Gall: guincho móvel de engrenagem helicoidal. 
Tração de corrente de cabrestante para os mecanismos de elevaçãode 30 a 40 Kgf 
com carga nominal. Acionamento do mecanismo de translação através da roda de 
cabrestante (força de tração = 20 Kgf) que com forças de sustentação de até 3 Tf fica 
montada diretamente sobre o eixo da roda motriz que deverá ser acionada, em outros 
casos gira acima de uma transmissão intermediária de rodas dentadas deste eixo. 
Guinchos acionados por motor elétrico: a) Guinchos para volumes – com gancho, fixos 
em guindastes giratórios (guindastes de cais e estaleiros, guindastes giratórios de 
torre para construções, guindastes flutuantes). Transmissão intermediária na caixa de 
mudanças fundida ou soldada com lubrificação a óleo. Os dentes enviesados e os 
rolamentos garantem funcionamento silencioso e bom rendimento. Caixa de 
mudanças para duas velocidades. Na maioria dos casos os freios são de parada de 
segurança. Montagem sobre pedestal fundido ou quadro de chapas de aço soldadas. 
b) Guinchos de garras – os cabos de fecho e de manobre de garras e de caçambas 
de virar de cabos múltiplos tem tambores diferentes. A disposição aos pares dos cabos 
(garras de três ou quatro cabos requerem que os tambores correspondentes sejam 
construídos com ranhuras a direita e a esquerda). A disposição do motor e a 
conformação da engrenagem permitem que o tambor de fecho possa ser acionado 
isoladamente. A conexão mecânica entre os dois tambores é feita, na maioria das 
vezes, através de uma engrenagem planetária. A roda planetária é sempre de 
construção simples para proporcionar uma engrenagem segura. 
77 
 
Figura 78 - Guincho com Acionamento por Motor Elétrico 
 
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao 
 
6.2.4. Talhas 
São partes integradas de máquinas transportadoras, operadas por um sistema 
elétrico, pneumático ou manual, respónsáveis pela elevação de carga baseados no 
princípio de transmissão de forças através de polias. Como características principais 
podemos citar a presença de correntes, roldanas e engrenagens na maioria das 
talhas. O meio de apanhamento de carga é em geral um gancho e têm capacidades 
de carga em geral de até 10 Tf. São utilizadas em pontes rolantes, stackercranes e 
monovias, para realizar o movimento de suspensão da carga. 
 
6.2.4.1. Talhas Manuais 
Podem ser alavancadas ou corrente direta. O içamento se dá por força manual, 
transmitida através das correntes e multiplicada pelo jogo de polias, permitindo 
elevação de cargas de até 3 Tf. No modelo de alavancas o travamento é feito pelo 
dispositivo de catraca da própria alavanca e no modelo de correntes simples é 
necessário um dispositivo adicional de travamento ou frenagem. 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao
78 
 
Figura 79 - Talha Manual 
 
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao 
 
6.2.4.2. Talhas Elétricas 
Podem ser com tambor de enrolamento ou com engrenagem dentada para correntes. 
Nesta configuração, pode-se obter capacidades de carga de até 10 Tf. O travamento 
das cargas deve ser feito por um servo-motor. As talhas elétricas têm como principal 
vantagem permitir a automatização da movimentação e acionamento à distância. 
Figura 80 - Talha Elétrica 
 
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao 
 
6.2.4.3. Bases de Montagem 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao
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• Talhas fixas (montagem com vase apoiada, suspensas ou fixas lateralmente). 
As talhas fixas são fornecidas com uma base de montagem com quatro furos, 
ajustáveis a uma grande variedade de instalações. O cabo de aço poderá ser montado 
nas quatro posições indicadas no desenho abaixo. Ao adquirir uma talha com a 
posição de montagem fixa, é necessário informar a posição correta da base e da saída 
do cabo, indicados na imagem a seguir. 
• Montagem em trole para monovia: 
Figura 81 - Montagem em Trole Para Monovia 
 
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao 
• Fixa apoiada: 
Figura 82 - Fixa Apoiada 
 
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao 
• Talha montada em trole biarticulado para trechos curvos: 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao
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Figura 83 - Talha Montada em Trole Biarticulado Para Trechos Curvos 
 
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao 
• Talha montada em trole duplo: 
Figura 84 - Talha Montada em Trole Duplo 
 
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao 
• Talha gêmeas montadas em trole duplo: 
Figura 85 - Talhas Gêmeas Montadas em Trole Duplo 
 
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao 
 
 
 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfG3IAG/maquinas-transporte-elevacao
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7. Conclusão 
Neste trabalho, tratamos de diversos componentes mecânicos, empregados em 
máquinas em geral de aplicações diversas. Para que seja possível a aplicação destes 
elementos em um projeto mecânico, é necessário um estudo detalhado dos tipos do 
eventual equipamento, suas funções e propriedades, além de uma decisão técnica 
em comum acordo às normas, tendo em vista a complexidade do projeto. 
Antes de inserir o elemento, é necessário usar cálculos para definir o tipo de material 
a ser usado nas peças, se irão sofrer esforços axiais, radiais ou ambos. É necessário 
calcular a angulação das engrenagens, acoplamentos e eixos para que o sistema 
funcione corretamente. 
Portanto, esperamos que num futuro próximo, tenhamos, detalhado em nossa vida 
profissional, todas estas ferramentas para que possamos desenvolver e corrigir 
qualquer projeto super ou subdimensionado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
82 
 
8. Referências Bibliográficas 
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