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CONSTRUÇÃO CIVIL II
ENGENHARIA CIVIL
MÓDULO: COBERTA
CONSTRUÇÃO CIVIL II
ENGENHARIA CIVIL
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. O QUE É COBERTURA?
1.1. Projeto
1.2. Memorial justificativo
1.3. Desenhos
1.4. Plano de execução
1.5. Notações
2. FUNÇÕES DA COBERTURA
3. PARTES CONSTITUINTES DA ESTRUTURA DE UM TELHADO
3.1. Estrutura principal ou de apoio (armação)
3.1.1. Tesoura ou treliça
3.1.1.a. Tipos de tesouras
3.2. Estrutura secundária ou trama
3.2.1. Terças
3.2.2. Caibros
3.2.3. Ripas
CONSTRUÇÃO CIVIL II
ENGENHARIA CIVIL
3.2.3.a. Galga inicial
3.2.3.b. Galga intermediária
3.2.3.c. Ripa dupla
4. TELHADOS: CLASSIFICAÇÃO QUANTO A FORMA
4.1. Simples ou de uma água
4.2. Cobertura de duas águas
4.3. Cobertura de três águas
4.4. Cobertura de quatro águas
4.5. Múltiplas águas
5. LINHAS PRINCIPAIS DE UM TELHADO
5.1. Cumeeira
5.2. Espigão
5.3. Rincão
6. COMPONENTES DE UM TELHADO
6.1. Platibanda
6.2. Empena
CONSTRUÇÃO CIVIL II
ENGENHARIA CIVIL
6.3. Claraboia
6.4. Rufo
6.5. Pingadeira
6.6. Ventilação do esgoto
6.7. Água ou pano d’água
6.8. Beiral
6.9. Fiada
6.10. Faixa
7. COBRIMENTO OU TELHAMENTO
8. TIPOS DE TELHAS
8.1. Chapa de aço zincado
8.2. Telhas autoportantes
8.3. Telhas de alumínio
8.4. Telhas plásticas
8.5. Telhas de vidro
8.6. Telhas de fibrocimento
CONSTRUÇÃO CIVIL II
ENGENHARIA CIVIL
8.7. Telhas cerâmicas
8.7.1. Telhas plan
8.7.2. Telhas romana
8.7.3. Telhas portuguesa
8.7.4. Telhas colonial
8.8. Telhas de chapas compensadas e aluminizadas
8.9. Telhas de concreto
8.10. Chapas de policarbonato
9. INCLINAÇÃO DE TELHADOS
10. CAPTAÇÃO D’ÁGUA
10.1. Elementos de captação de água
10.1.1. Calhas
10.1.2. Tipos de calhas
CONSTRUÇÃO CIVIL II
ENGENHARIA CIVIL
1. O QUE É COBERTURA?
Sistema de fechamento superior de uma edificação.
Para a execução de uma cobertura devemos sempre ter os seguintes elementos 
em mãos:
 Projeto;
 Memorial justificativo;
 Desenhos;
 Plano de execução;
 Notações.
1.1. Projeto: as construções de estruturas de telhados a serem executadas,
total ou parcial, devem obedecer a um projeto elaborado por profissionais
legalmente habilitados.
CONSTRUÇÃO CIVIL II
ENGENHARIA CIVIL
1.2. Memorial justificativo: o memorial justificativo é um texto explicativo no
qual deverá constar os seguintes elementos:
 Descrição do arranjo global tridimensional da estrutura;
 Propriedades dos materiais;
1.3. Desenhos: os desenhos devem ser elaborados de acordo com as normas
vigentes da ABNT. Deverão constar os seguintes elementos:
 Dimensionamento e detalhamento esquemático das peças estruturais;
 Dimensionamento e detalhamento esquemático das emendas, uniões
e ligações.
1.4. Plano de execução: no projeto, devem constar, entre outros elementos, as
particularidades referentes a:
 Sequência de execução;
 Juntas de montagem.
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1.5. Notações: as notações mais comumente adotadas são:
1.5.1. Letras romanas maiúsculas:
A é a área;
L é o vão, comprimento (também l).
1.5.2. Letras romanas minúsculas:
b é a largura;
d é o diâmetro;
h é a altura;
l é o vão, comprimento (também L);
u é a flecha;
x e y são as coordenadas no plano perpendicular ao eixo da peça.
CONSTRUÇÃO CIVIL II
ENGENHARIA CIVIL
D
2. FUNÇÕES DA COBERTURA
As coberturas têm como função principal a proteção das edificações, contra a
ação das intempéries, atendendo as condições abaixo:
 Funções utilitárias: impermeabilidade, leveza, isolamento térmico e acústico;
 Funções estéticas: forma e aspecto harmônico com a linha arquitetônica,
dimensão dos elementos, textura e coloração;
 Funções econômicas: custo da solução adotada, durabilidade e fácil
conservação dos elementos.
Para a especificação técnica de uma cobertura ideal, o profissional deve
observar os fatores do clima (calor, frio, vento, chuva, etc.), que determinam os
detalhes das coberturas, conforme as necessidades de cada situação.
CONSTRUÇÃO CIVIL II
ENGENHARIA CIVIL
D
Entre os detalhes a serem definidos em uma cobertura, deverá ser sempre
especificado, o sistema de drenagem das águas pluviais, por meio de
elementos de proteção, captação e escoamento, tais como:
a) detalhes inerentes ao projeto arquitetônico: rufos, calhas, coletores e
canaletas;
b) detalhes inerentes ao projeto hidráulico: tubos de queda, caixas de derivação
e redes pluviais.
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3. PARTES CONSTITUINTES DA ESTRUTURA DE UM TELHADO
Utilizam-se as seguintes definições para as partes constituintes de uma
estrutura de telhado:
 Estrutura principal ou de apoio (armação);
 Estrutura secundária ou trama.
CONSTRUÇÃO CIVIL II
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D
CONSTRUÇÃO CIVIL II
ENGENHARIA CIVIL
D
 Ripas – são as peças de madeira de pequena esquadria pregadas sobre os
caibros para servir de apoio para as telhas;
 Caibros – peças de madeira de média esquadria que ficam apoiadas sobre
as terças para distribuir o peso do telhado;
 Cumeeira – parte mais alta do telhado no encontro de duas águas;
 Terças – são as vigas de madeira que sustentam os caibros do telhado e
ficam paralelamente à cumeeira e ao frechal;
 Contrafrechal – é a viga de madeira assentada na extremidade da tesoura;
 Frechal – é a viga de madeira que assenta sobre o topo da parede, servindo
de apoio à tesoura. Distribui a carga concentrada das tesouras sobre a
parede;
 Chapuz – é o calço de madeira, geralmente em forma triangular que serve de
apoio lateral para a terça;
 Empena, oitão ou frontão – cada uma das duas paredes laterais onde se
apoia a cumeeira nos telhados de duas águas;
CONSTRUÇÃO CIVIL II
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D
 Linha, banzo ou tirante – é a viga horizontal que nas tesouras está sujeita
aos esforços de tração;
 Escora ou diagonal – peça que serve para segurar as terças e deve ficar
bem encaixada entre o pendural e a empena;
 Pendural ou pendural central – peça que assenta no centro do tirante, e
sobre a qual se apoia a cumeeira;
CONSTRUÇÃO CIVIL II
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D
3.1. Estrutura principal ou de apoio (armação): é a parte estrutural
propriamente dita e constituída geralmente por tesouras ou treliças, oitões ou
pontaletes, tendo a função de receber e distribuir adequadamente as cargas do
telhado ao restante da edificação;
3.1.1. Tesoura ou treliça: trata-se da estrutura principal de apoio, com formato
de treliça que serve de apoio para a trama, ou seja, é uma estrutura isostática
executada com barras situadas num plano e ligadas umas ao outras em suas
extremidades por articulações denominadas de nós, em forma de triângulos
interligados e constituindo uma cadeia rija, apoiada nas extremidades.
CONSTRUÇÃO CIVIL II
ENGENHARIA CIVIL
D
3.1.1.a. Tipos de tesouras
Independente do material a ser utilizado na execução de estruturas tipo tesoura,
as concepções estruturais são definidas pelas necessidades arquitetônicas do
projeto e das dimensões da estrutura requerida, onde podemos ter os seguintes
esquemas:
Tesoura simples
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Tesoura simples com asnas
Tesoura com tirantes e escoras
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Tesouras com lanternim
 Lanternim – abertura da parte superior do telhado, excelente para ventilação dentro de
ambientes quentes e de pé-direito alto.
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Tesoura de alpendre
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3.2. Estrutura secundária ou trama: constituída geralmente por terças, caibros
e ripas, tendo como função asustentação das telhas.
3.2.1. Terças: seu espaçamento depende da dimensão dos caibros. Em média o
distanciamento é de 1,50m.
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3.2.2. Caibros: deve ser espaçado de acordo com a dimensão e o espaçamento
das ripas. Em média o distanciamento é de 0,50m.
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3.2.3. Ripas: as ripas devem ser espaçadas de acordo com o tamanho da telha.
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3.2.3.a. Galga inicial: é a distância entre a extremidade inferior da primeira ripa e
a extremidade superior da segunda ripa. A galga inicial para as telhas colonial e
canal deve ser de 28 a 29cm para garantir uma pingadeira de 10 a 15 cm na
extremidade do beiral. Essa pingadeira ajuda a proteger o madeiramento dos
agentes atmosféricos como chuva e sol, que podem danificar a madeira.
3.2.3.b. Galga intermediária: é a distância máxima entre faces superiores de
duas ripas. A galga intermediária para as telhas colonial e canal deve ser de
32cm.
CONSTRUÇÃO CIVIL II
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3.2.3.c. Ripa dupla: para garantir o bom acabamento do telhado, é necessário
utilizar ripa dupla (a primeira ripa deve ser 2,5 vezes maior que a ripa seguinte)
na extremidade do beiral, para compensar a ausência da telha que estaria
abaixo. Com o uso da ripa dupla, conseguimos manter a mesma inclinação de
telhas em todo o telhado.
CONSTRUÇÃO CIVIL II
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4. TELHADOS: CLASSIFICAÇÃO QUANTO A FORMA
Quanto à forma os telhados podem ser classificados em:
 Simples ou de uma água;
 Cobertura de duas águas;
 Coberturas de três águas;
 Cobertura de quatro águas;
 Múltiplas águas.
4.1. Simples ou de uma água: caracterizada pela definição de somente uma
superfície plana, com declividade, cobrindo uma pequena área edificada ou
estendendo-se para proteger entradas (alpendre).
4.2. Cobertura de duas águas: caracterizada pela definição de duas
superfícies planas, com declividades iguais ou distintas, unidas por uma linha
central denominada cumeeira ou distanciadas por uma elevação (tipo
americano). O fechamento da frente e fundo é feita com oitões.
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Telhado com uma água
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Telhado com uma água
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Telhado com duas águas com beiral
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Telhado com duas águas
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4.3. Cobertura de três águas: caracterizada como solução de cobertura de
edificações de áreas triangulares, onde se definem três tacaniças unidas por
linhas de espigões.
4.4. Cobertura de quatro águas: caracterizada por coberturas de edificações
quadriláteras, de formas regulares ou irregulares.
4.5. Múltiplas águas: nestas coberturas os projetos são determinados por
superfícies poligonais quaisquer, onde a determinação do número de águas é
definida pelo processo do triângulo auxiliar.
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Telhado com três águas
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Telhado com quatro águas
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Telhado com múltiplas águas
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Nos projetos arquitetônicos, a determinação dos planos de cobertura compõe e
determina a Planta de Cobertura, elaborada nas escalas 1:100, 1:200 ou 1:500.
Nesta planta, além da definição das linhas divisórias denominadas: espigão,
rincão, cumeeira e calhas, é importante, ainda, indicar a declividade dos panos
ou águas por setas ortogonais ao lado de cada polígono da cobertura.
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5. LINHAS PRINCIPAIS DE UM TELHADO
As linhas principais dos telhados são:
 Cumeeira;
 Espigão;
 Água-furtada ou rincão;
 Calha.
É necessário saber que todos os painéis de um mesmo telhado devem ter
caimentos iguais, por motivos estéticos e técnicos.
Então, quando dois painéis se encontram, surge necessariamente uma linha
que é justamente o traço de corte dos dois planos.
A cumeeira e o espigão são divisores de água.
Enquanto, o rincão e a calha são recolhedores de água.
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5.1. Cumeeira: aresta horizontal delimitada pelo encontro entre duas águas que
geralmente está localizada na parte mais alta do telhado. Deve-se observar a
predominância de ventos para a sua construção correta.
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Emboço da cumeeira poderá ser executado com argamassa de cimento e 
areia traço 1:3 ou 1:4
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5.2. Espigão: aresta inclinada delimitada pelo encontro entre duas águas, que
formam um ângulo saliente, isto é, o espigão é um divisor de águas.
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5.3. Rincão: aresta inclinada delimitada pelo encontro entre duas águas, que
formam um ângulo reentrante, isto é, o rincão é um captador de águas (também
conhecido como água furtada).
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6. COMPONENTES DE UM TELHADO
Os componentes de um telhado são:
 Platibanda;
 Empena;
 Claraboia;
 Rufo;
 Pingadeira;
 Ventilação do esgoto;
 Água ou pano d’água;
 Beiral;
 Fiada;
 Faixa.
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6.1. Platibanda: designa uma faixa horizontal que emoldura a parte superior de
uma edifícação e que tem a função de esconder o telhado. Podendo ser
utilizado em diversos tipos de construção.
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6.2. Empena: é a parte superior das paredes externas, acima do forro,
fechando o vão formado pelo número de águas da cobertura.
CONSTRUÇÃO CIVIL II
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6.3. Claraboia: é uma abertura no alto das edificações destinada a permitir a
entrada de luz ou a passagem de ventilação.
CONSTRUÇÃO CIVIL II
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6.4. Rufo: peça complementar de arremate colocada no encontro de telhados e
paredes e que tem por finalidade evitar a penetração das águas da chuvas nas
construções.
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CONSTRUÇÃO CIVIL II
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6.5. Pingadeira: acabamento externo de proteção, que tem por finalidade
desviar as águas das chuvas, impedindo que escorram ao longo das paredes
da fachada ou do muro.
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6.6. Ventilação do esgoto: a ventilação ou respiro, é um prolongamento da
coluna de esgotos acima do telhado e cuja extremidade superior é aberta à
atmosfera. Também chamada de ramal de ventilação.
Cuidados na sua execução:
 O ramal de ventilação deve subir pelo menos 30cm acima, no caso de
telhado ou laje de cobertura;
 O ramal de ventilação deve ter 2m nos casos de lajes utilizadas para outros
fins além de cobertura;
 Deverá ficar longe de qualquer vão de ventilação (porta ou janela).
6.7. Água ou pano d’água: superfície plana inclinada de um telhado.
6.8. Beiral: parte do telhado que se projeta para fora do alinhamento da parede.
6.9. Fiada: sequência de telhas no sentido de sua largura.
6.10. Faixa: sequência de telhas no sentido de seu comprimento.
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7. COBRIMENTO OU TELHAMENTO
Existe uma diversidade de materiais para telhamento de coberturas, cuja
escolha na especificação de um projeto depende de diversos fatores, entre eles
o custo que irá determinar o patamar de exigência com relação à qualidade final
do conjunto, devendo-se consideraras seguintes condições mínimas:
 Deve ser impermeável, sendo esta a condição fundamental e mais relevante;
 Resistente o suficiente para suportar as solicitações e impactos;
 Possuir leveza, com peso próprio e dimensões que exijam menos densidade
de estruturas de apoio;
 Ser durável e devem manter-se inalteradas suas características mais
importantes;
 Deve proporcionar um bom isolamento térmico e acústico.
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8. TIPOS DE TELHAS
Os tipos de telhas mais comuns são:
 Chapa de aço zincado;
 Telhas autoportantes;
 Telhas de alumínio;
 Telhas plásticas;
 Telhas de vidro;
 Telhas de fibrocimento;
 Telhas cerâmicas;
 Telhas de chapas compensadas e aluminizadas;
 Telhas de concreto;
 Chapas de policarbonato.
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8.1. Chapa de aço zincado:
 Existem perfis ondulados, trapezoidais e especiais;
 Podem ser obtidas em cores, com pintura eletrostática;
 Permitem executar coberturas com pequenas inclinações;
 Podem ser fornecidas com aderência na face inferior de poliestireno
expandido para a redução térmica de calor.
8.2. Telhas autoportantes:
 Executadas com chapas metálicas ou concreto protendido, em perfis
especiais (autoportantes) para vencer grandes vãos, variando de 10 a 30
metros, em coberturas planas e arcadas, sem a existência de estrutura de
apoio;
 Utilizadas em construções de galpões industriais, agrícolas, esportivos,
hangares etc.
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Telha autoportante
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8.3. Telhas de alumínio:
 É o material mais leve, e de maior custo;
 Fornecidas em perfil ondulados e trapezoidais;
 Refletem 60% das irradiações solares, mantendo o conforto térmico sob a
cobertura. São resistentes e duráveis;
 Cuidado deve ser observado para não apoiar as peças diretamente sobre a
estrutura de apoio em metal ferroso, as peças devem ser isoladas no
contato.
8.4. Telhas plásticas:
 Executadas com chapas metálicas ou concreto protendido, em perfis
especiais (autoportantes) para vencer grandes vãos, variando de 10 a 30
metros, em coberturas planas e arcadas, sem a existência de estrutura de
apoio;
CONSTRUÇÃO CIVIL II
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 Utilizadas em construções de galpões industriais, agrícolas, esportivos,
hangares etc.
8.5. Telhas de vidro:
 Formatos similares às telhas cerâmicas;
 Utilizadas para propiciar a iluminação zenital.
8.6. Telhas de fibrocimento:
 Incombustíveis, leves, resistentes e de grande durabilidade;
 Fácil instalação, existindo peças de concordância e acabamento, e exigindo
estrutura de apoio de pouco volume;
 Perfis variados e também autoportantes, com até 9,0 m de comprimento.
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8.7. Telhas cerâmicas:
 São tradicionalmente usadas na construção civil;
 Tipos principais: francesa, colonial, plan, romana, plana ou germânica.
8.7.1. Telhas Plan:
Principais características da telha Plan:
 Design simples;
 Fácil encaixe no ripamento;
 Tipo capa e canal;
 Excelente isolamento térmico.
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 Especificações técnicas:
 Capa: 48cm (comprimento) x 16cm (largura);
 Canal: 48cm (comprimento) x 19cm (largura);
 Peso médio: 2,30kg por peça;
 Consumo: 26 peças por m²;
 Inclinação mínima: 30%.
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8.7.2. Telhas Romana:
Principais características da telha Romana:
 Design quadrado e compacto;
 Excelente encaixe;
 O encaixe da capa com o canal, formado pela mesma telha invertida, cada
uma ocupando aproximadamente a metade da telha.
 Excelente estabilidade sobre o ripamento;
 Disponível em diversas tonalidades de cores.
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 Especificações técnicas:
 Cobertura: 16 peças por m².
 Medidas: 40cm (comprimento) x 21cm (largura).
 Peso médio: 2,70kg por peça.
 Inclinação: variável de acordo com a extensão do pano.
 Mínimo de 30%.
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8.7.3. Telhas Portuguesa:
Principais características da telha Portuguesa:
 Ondulação simetricamente definida;
 Excelente encaixe;
 O encaixe da capa com o canal, formado pela mesma telha invertida, cada
uma ocupando aproximadamente a metade da telha.
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 Especificações técnicas:
 Cobertura: 17 peças por m².
 Medidas: 38cm (comprimento) x 20cm (largura).
 Peso médio: 2,60kg por peça.
 Inclinação: variável de acordo com a extensão do pano.
 Mínimo de 30%.
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8.7.4. Telhas Colonial:
Principais características da telha Colonial:
 Design simples;
 Canal profundo;
 Encaixe tolerante;
 Ótima vazão de águas pluviais.
 Especificações técnicas:
 Cobertura: 24 peças por m².
 Medidas: 48cm (comprimento) x 20cm (largura).
 Peso médio: 2,50kg por peça.
 Inclinação: variável de acordo com a extensão do pano.
 Mínimo de 35%.
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CONSTRUÇÃO CIVIL II
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Telhas de concreto
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8.10. Chapas de policarbonato:
 Apresentadas em chapas compactas (tipo vidro), transparentes ou
translúcidas, em cores, praticamente inquebráveis (resistência superior ao
do vidro em 250 vezes), baixa densidade, resistentes a raios ultra-violeta,
flexíveis, material auto extinguível não gerando gases tóxicos quando
submetido a ação do fogo;
 A aplicação de chapas de policarbonato, devido a variedade de tipos e
espessuras, é a solução para inúmeras indicações, tais como:
 Coberturas em geral;
 Luminosos;
 Blindagem;
 Janelas e vitrines.
 Basicamente as chapas de policarbonato podem ser instaladas em qualquer
tipo de perfil: de aço, alumínio ou madeira, porém, é necessário que tenham
boa área de apoio e folga para a dilatação térmica.
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Cobertura com policarbonato
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9. INCLINAÇÃO DE TELHADOS
A inclinação do telhado depende do tipo de telha escolhida, existem modelos
que suportam maiores inclinações e outras que já não suportam por isso há
uma norma regulamentadora imposta para cada tipo de telha.
 ABNT NBR 15873:2010.
As telhas mais usadas em um canteiro de obras é a telha cerâmica que é
regulamentada pela NBR 8039, ela suporta até uma inclinação de 36%, maiores
inclinações que essas pode acarretar problemas, como por exemplo, goteiras.
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CONSTRUÇÃO CIVIL II
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CONSTRUÇÃO CIVIL II
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10. CAPTAÇÃO D’ÁGUA
Os elementos de captação de águas pluviais de coberturas compõem o sistema
de coleta e condução das águas que vai desde o telhado propriamente dito até
ao sistema público de destinação dessas águas (drenagem superficial e
subterrânea da via pública).
Em geral os elementos de captação e condução são executados em:
 Chapas de ferro galvanizado;
 Chapas de alumínio;
 Chapas de zinco;
 PVC rígido;
 Fibrocimento;
 Concreto armado impermeabilizado.
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10.1. Elementos de captação de água:
A colocação e fixação dos elementos de captação de água devem ocorrer
pouco antes do arremate final do telhado.
Deve ser verificado os seguintes pontos antes de liberar a continuidade dos
trabalhos, afim de se evitar o retorno de operários sobre a cobertura parafazer
reparos para não causar danos às telhas e acessórios e com isso provocar
infiltrações e goteiras:
 Conferir as emendas:
 Soldas e rebites - quando da utilização de chapas de zinco, alumínio ou ferro
galvanizado;
 Calhas de alumínio (não natural) são adequadas para regiões à beira-mar ou
com alta salinidade, pois a pintura que o produto recebe passa por testes de
salt-spray (teste de salinidade) que garantem a resistência para regiões com
alta salinidade.
 Conexões – quando da utilização de PVC.
CONSTRUÇÃO CIVIL II
ENGENHARIA CIVIL
E
 Verificar se o recobrimento mínimo está sendo respeitado (8 cm em telhados
comuns);
 Fazer um teste de vazamento e caimento (ver se água fica parada em
pontos da calha);
 Ver se existem juntas de dilatação em calhas com mais de 20 m;
 Verificar os pontos de impermeabilização.
10.1.1. Calhas:
O uso de calhas previne ou evita os seguintes fatores:
 Umidade nas paredes junto ao chão, o que provoca rápida decomposição da
pintura e/ou reboco, formando uma faixa de tonalidade diferente na parede
da edificação;
 Danificação dos jardins ou calçadas, formando buracos onde caem os
pingos do telhado;
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E
 Coleta das águas da chuva e armazenamento da mesmas em cisternas para
sua reutilização como água de serviço, ou dependendo do tratamento que a
água sofrer após a sua coleta, até mesmo para banho.
Deve haver pelo menos um condutor para cada 70 metros quadrados de
telhado.
10.1.2. Tipos de calhas:
Existem vários modelos e tipos de calhas, cada um tem uma função especifica:
 Calha moldura para beiral;
 Calha para encontro com parede;
 Calha de platibanda;
 Calha de água furtada.
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E
Calha para encontro com parede
55
10
55
16
60
22
8
8
16 70
10
65
17
17
60
25
8
8 10
89
89
17
17
60
35
8
8
Calha moldura para beiral
10
10 10
8
8 8
8 8
8
25
31 36
65 75 91
65 71
91
65 75 86
Calha americana para beiral
75
80
10 10
75
10 10
8080
100 100
100100
15 15
Calha quadrada para encontro com parede
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E
Calha de platibanda
CONSTRUÇÃO CIVIL II
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E
Calha de água furtada

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