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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
Curso de Psicologia
Campus Vergueiro
TRABALHO DE ANALÍSE DE TEXTO E DIVERSAS ABORDAGENS
SÃO PAULO
2019
	Alberto Dias do Nascimento
	RA: D993089
	Aline Paixão Dallaqua 
	RA: F03CHA6
	Bianca Eugenio Nunes Berto
	RA: D9879J0
	Daphne de Abreu Sousa
Deiriana Martins Souza Ribeiro
	RA: D9544G3
RA: D971AE
	Juliana Alves da Silva
	RA: D8815J8
	Raimundo Nonato Oliveira
	RA: D854798
TRABALHO “PINÓQUIO AS AVESSAS”
 
Trabalho apresentado à disciplina de Psicologia do desenvolvimento e Teorias da aprendizagem no curso de graduação de Psicologia da Universidade Paulista - UNIP
Prof.ª Tatiane Arten
SÃO PAULO
2019
INTRODUÇÃO
O presente trabalho trata de pesquisa realizada a fim de reunir bibliografia concernente ao nascimento da Psicologia enquanto ciência.
O método de coleta dos dados foi a investigação em bibliotecas, acervos e na rede mundial de computadores, internet.
O parâmetro da busca utilizou diversas palavras “chave” envolvendo o assunto, incluindo nomes de cientistas notórios na questão.
A cada registro encontrado, segue breve resumo.
O objetivo foi aprofundar a compreensão do surgimento da Psicologia como ramo próprio da ciência, explorando diversas conjecturas e contextos.
DESENVOLVIMENTO
Ciência, segundo o Dicionário Aurélio, é o conjunto de conhecimentos fundados sobre princípios certos; um corpo de conhecimentos sistematizados adquiridos via observação, identificação, pesquisa e explicação de determinadas categorias de fenômenos e fatos, e formulados metódica e racionalmente.
Considerando que, de forma sucinta, Psicologia é a ciência que estuda o comportamento humano e seus processos mentais, entender como e quando surgiu requer, primeiramente, um estudo histórico acerca do homem em sua autopercepção, na construção de sua individualidade.
Somente havendo o “ser”, enquanto subjetividade privada, é que se pode pensar em uma base de estudos, um objeto. E, quando essa subjetividade entra em conflito, a busca da estabilidade perdida gera o motivo da investigação.
Formam-se assim as pré-condições para o surgimento da psicologia como ciência. 
São inúmeras as abordagens acerca dos acontecimentos que resultaram nas primeiras pesquisas efetuadas sobre o comportamento humano.
Para bem compreender os diferentes estudos e conhecimentos no tema, elaboramos a pesquisa que segue reunindo uma ampla gama de bibliografia.
Os dados colhidos foram catalogados na seguinte ordem: livros, revistas e periódicos, endereços URL na internet.
LIVROS
ARIES, P.; DUBY, G. (Orgs.). Historia da vida privada. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. v. IV.
O livro reúne ensaios que examinam a sexualidade, o casamento, a família, compondo um panorama do aparecimento e das transformações da esfera privada, dando um quadro dos comportamentos individuais e sociais no período abordado.
ATKINSON, Rita L; ATKSINON, Richard C.; SMITH, Edward E.; BEM, Daryl J.; NOLEN-HOEKSEMA, Susan. Introdução à psicologia de Hilgard. Ed.Tradução da 16ª Edição Norte-Americana: Cengage Learning, 2017.
Este livro é um clássico, que serve de livro-fonte para estudantes de Psicologia nas principais universidades do mundo. Foi publicado pela primeira vez em 1953, mas continua sendo um livro atual, pois continuou abordando a pesquisa clássica de referência, mas também a pesquisa contemporânea, os desenvolvimentos na neurociência cognitiva e na pesquisa sobre o cérebro e o comportamento, as aplicações criativas da pesquisa básica sobre sensação e percepção, a “nova onda” da pesquisa sobre emoções, inteligência, genética e as teorias evolucionárias da personalidade, e as perspectivas psicológicas sociais na cultura.
BOCK, Ana B.; FURTADO; Odair; TEXEIRA, M. de L. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13. ed. reform. e ampl. São Paulo: Saraiva, 1999.
O livro caracteriza a Psicologia como ciência, apresentando seus vários aspectos: sua história, as abordagens teóricas, os temas básicos, as áreas de conhecimento, as principais características da profissão, os temas cotidianos (vistos sob a ótica da Psicologia). 
BRAGHIROLLI, E. M. et al. Psicologia geral. 16. ed. Petrópolis: Vozes, 1998.
O livro traz o desenvolvimento histórico da psicologia, seu conceito, métodos de pesquisa e também o estudo dos processos básicos do comportamento e da personalidade. Inicia com a abordagem filosófica, dos pré-socráticos a Locke, passando por Fechner até Wundt.
CARVALHO, M. C. M. (Org.) Construindo o saber — metodologia científica: fundamentos e técnicas. Campinas: Papirus, 1994.
A elaboração da presente obra foi inspirada pelo desejo de aproximar o iniciante de algumas das questões mais fundamentais nas áreas da metodologia e oferecer-lhe, também, um instrumento que possa viabilizar sua inserção no universo da produção científico.
COHEN, J. Introdução à psicologia. São Paulo: Ed. Atlas, 1975.
	É uma obra de divulgação científica que pretende apresentar ao público os principais conceitos da área psicológica. Foi premiado como o livro do ano pela British Psychological Society e segue o mesmo formato e projeto gráfico de “O Livro da Filosofia”, o que antecedeu no mercado editorial.
DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Makron Books, 2001.
Descreve o caminho percorrido para a psicologia se tornar uma ciência independente, trazendo uma visão panorâmica e crítica. Segundo o livro, a psicologia ganhou um território próprio somente a partir de meados do século XIX, se destacando no ensino e na pesquisa e com a existência do psicólogo. Para acontecer o surgimento da psicologia, os autores comentam que existiram algumas precondições culturais, como a experiência da subjetividade privatizada, na qual o homem sente que suas sensações são próprias, originais, incomunicáveis.
FIGUEIREDO, L. C. Matrizes do pensamento psicológico. Petrópolis: Vozes, 2002.
O livro procura fazer uma regaste da história das ideias filosóficas e científicas que permitiram o surgimento da psicologia enquanto campo próprio de conhecimento. Porém, em uma tentativa de escapar de uma visão linear da história das ideias psicológicas, ele propõe a noção matriz de pensamento.
 FREIRE, I. R. Raízes da psicologia. Petrópolis: Vozes, 1997.
Uma visão panorâmica da psicologia no Ocidente desde sua origem, acompanhando a história até chegar ao estado atual, tanto na sua dimensão de pesquisa como também na clínica. Além de se propor como introdução ao estudo da psicologia, o livro apresenta também uma bibliografia considerada fundamental ao estudo.
 GAZZANIGA, M. S.; HEATHEARTON, T. F. Ciência Psicológica: Mente. Cérebro e comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2005.
Em Ciência Psicológica - Mente, Cérebro e Comportamento, o neurocientista Michael Gazzaniga e o especialista em psicologia social e da personalidade Todd Heatherton integram os mais recentes achados em psicologia cognitiva, social, do desenvolvimento, social, da personalidade e clínica, num texto acessível e qualificado para estudantes de graduação. Cobrindo as pesquisas de ponta actuais e utilizando uma abordagem interdisciplinar, esses renomados autores internacionais reúnem nesta obra o dinamismo e a energia da psicologia contemporânea.
 HEIDBREDER, Edna. Psicologias do Século XX. São Paulo: Mestre Jou, 1993. 
Cuida da psicologia em suas diversas correntes e múltiplas escolas. Seu quadro heterogêneo, que a muitos impressiona como caótico, é, a rigor, reflexo de uma crise de crescimento: crescimento de conhecimento, de campos e de métodos que ampliaram prodigiosamente as áreas do saber e de ação psicológicos. É inegável que a. irrupção desta onda de novas teorias e de novos métodos produz, também, aturdimento e desorientação. A solução, contudo, não está em desconhecertal profusão de linhas de trabalho e de refugiar-se num isolamento partidista. A legítima e insuspeita adoção de uma atitude e a crítica subseqüente devem buscar-se no conhecimento exato do que se contradiz e critica. Raros têm sido os psicólogos que se dedicaram ao estudo do panorama da psicologia atual. Eis porque o presente trabalho de Edna Heidbreder, retratando ampla e ilustrativamente a história, teoria, significado e crítica das escolas mais significativas de nosso tempo, vem ocupar o merecido alto nível de verdadeiro clássico, neste importante ramo da cultura humana.
 HENNEMAN, Richard H.; et al. O que é psicologia. Rio de Janeiro: José Olympio, 1998. 
Aborda a diversidade de conceituações e direcionamentos dados à psicologia, questionando a possibilidade de dar uma resposta simples, direta ou exata para perguntas básicas tais como "Que é psicologia? Que fazem os psicólogos?”, demonstrando que a psicologia significa coisas diferentes para diferentes pessoas e os psicólogos estão envolvidos em atividades muito diversas. 
 JACÓ-VILELA, Ana Maria; FERREIRA, Arthur Arruda Leal; PORTUGAL, Francisco Teixeira (org.). História da psicologia: rumos e percursos. Rio de Janeiro: Nau Ed., 2006.
Em geral, os livros utilizados para as aulas de história da psicologia e de teorias e sistemas em psicologia são traduções e, por este motivo, falta-lhes a importante referência quanto ao desenvolvimento da psicologia no Brasil. Mas em História da psicologia: rumos e percursos, não nos falta em nenhum capítulo à referência ao Brasil. O leitor é apresentado ao pensamento de Michel Foulcault e às questões da subjetividade para poder pensar o nascimento da psicologia, a obra de Wundt e da institucionalização da psicologia, o final do século XVIII e princípios do XIX em uma reflexão a respeito da mudança no olhar e no discurso sobre a doença e a introdução das psicoterapias, quando a clínica passa do olhar para a escuta, etc.
 KAHHALE, E. M. P. (Org.). A diversidade da psicologia: uma construção teórica. São Paulo: Cortez, 2002.
Esta obra discute diversas abordagens da psicologia. A sequencia dos capítulos foi organizada pensando em facilitar a compreensão das teorias psicológicas. São abordados temas como a constituição histórica da psicologia como ciência, Behaviorismo radical, Psicologia analítica ou junguiana, Fenomenologia, Psicodrama, Fundamentos epistemológicos e conceitos da Psicologia genética, Psicologia sócio-histórica, dentre outros.
 LEDOUX, J. O cérebro emocional: os misteriosos alicerces da vida emocional. Rio de Janeiro: Editora Objetiva Ltda, 1998.
O autor alude sobre a dificuldade da conceituação da emoção e dos esforços que são feitos pelos pesquisadores para a sua compreensão. Menciona a relevância da questão da psicologia da emoção e do cérebro emocional; demonstra paulatinamente pela história a tendência de se separar razão e paixão, pensamento e sentimento, cognição e emoção.
 MASSIMI, M. História da psicologia brasileira: Da época colonial até 1934. São Paulo: Epu, 1990.
O presente livro trata da história das origens da psicologia brasileira, incluindo a fase pré-científica - chamada 'história das ideias psicológicas' - e o início da psicologia científica propriamente dita. O período abrangido, portanto, compreende a época colonial, o século XIX e as primeiras décadas do século XX (até 1934). No âmbito da época colonial, são analisados os conhecimentos psicológicos dos índios brasileiros; a influência da cultura católica e, posteriormente, do iluminismo, na formulação de doutrinas e terapias voltadas para o estudo e o controle de fenômenos subjetivos ou comportamentais.
 MYERS, D. Introdução à Psicologia Geral. Rio de Janeiro: LTC. 1999.
O objetivo do autor é fazer deste livro a mais avançada introdução à psicologia, combinando o rigor científico com uma ampla perspectiva humana que envolva a mente e o coração. Cria uma introdução sobre o que há de mais atual na psicologia, escrita com sensibilidade para atender às necessidades e aos interesses dos estudantes. Inicia com uma linha do tempo, passando pela neurociência, psicologia evolucionista e genética do comportamento. Referencia 1300 citações de pesquisas.
 PENNA, A. G. História das Ideias Psicológicas. Rio de Janeiro: Imago, 2000.
O livro é dedicado a comentários epistemológicos, focalizando os problemas básicos da história das ciências, tais como o dos percursos, do externalismo versus internalismo, do continuísmo versus descontinuísmo, e o problema da periodização. Na Segunda parte, apresentação da história das ideias psicológicas propriamente ditas. E na terceira parte é estudada a emergência da psicologia como conhecimento científico. São mencionadas algumas figuras que já se inserem numa história da psicologia como ciência, como por exemplo Darwin, Wundt, Ebbinghaus, Fechner e William James.
REVISTAS E PERIÓDICOS
ALBERTI, Sonia. História da psicologia no Brasil - origens nacionais. Mnemosine Vol. 1, nº0, p.149-155, 2004.
Embasado na dissertação de mestrado “Os discursos de psicologia no século XIX no Brasil”, o artigo recorre a Georges Canguilhem e outros autores a fim de verificar os possíveis caminhos da Psicologia em nosso país. Para tanto, acompanha as tendências dominantes tanto no que diz respeito a diferentes racionalidades de uma época quanto no que remete ao jogo político, econômico e social. Em meio a esses movimentos, destaca dois discursos que tornam a psicologia palco de uma disputa de poder: o científico, que se desenvolve a partir da ideia de organismo − conjunto de funções, leis e órgãos, representado normalmente pela medicina − e o teológico-filosófico, que se desenvolve voltado ao estudo da psique − alma substancial e soberana, representada de maneira geral pela Igreja.
CAMPOS, Regina Helena de Freitas; BERNARDES, Lúcia Helena Garcia. A revista Psicologia: Ciência e Profissão: um registro da história recente da Psicologia brasileira. Psicol. cienc. prof., Brasília , v. 25, n. 4, p. 508-525, dez. 2005 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932005000400002&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 20 de maio de 2019.
A trajetória da Revista Psicologia: Ciência e Profissão, do Conselho Federal de Psicologia, é analisada, no contexto das comemorações de seus 25 anos, evidenciando o processo de transformação. A revista registrou a produção de uma nova identidade para a Psicologia brasileira, construída a partir tanto do diálogo com os diversos campos de atuação quanto da produção de outros olhares sobre esses diversos campos, mostrando como a profissão se deslocou de uma posição mais elitista para uma outra comprometida com a ampliação dos espaços de atuação do psicólogo junto a camadas desprivilegiadas da população brasileira, conhecida como de um maior compromisso social.
MANCEBO, Deise. Formação em psicologia: gênese e primeiros desenvolvimentos. Mnemosine Vol. 1, nº0, p.53-72, 2004.
O artigo investiga a história da formação em Psicologia no Rio de Janeiro, considerando seus contextos de produção: conflitos, relações, lutas, alianças e suas implicações. Partindo da hipótese de que as primeiras instituições formadoras, embora compartilhassem uma cultura psicológica comum quando de sua criação, apresentaram desenvolvimentos diferenciados, três instituições são analisadas: ISOP, referência em Psicologia Aplicada, criado em 1947 por Mira y López, formando "psicotécnicos" ou "psicologistas"; Instituto de Psicologia da atual UFRJ, criado em 1964 a partir da Faculdade Nacional de Filosofia e de seu Instituto de Psicologia; Instituto de Psicologia Aplicada da PUC-RJ, iniciado em 1953, considerado o primeiro curso de Psicologia do país. A reconstrução de seus processos de criação aponta uma variedade de acontecimentos distintos em cada uma delas, permitindo tecer uma história crítica e plural, que vai além de datas, nomes e instituições, ajudando a desconstruir dogmatismos e saberes-competências-dominaçõesestabelecidos.
AMORIM, Keyla Mafalda de Oliveira. Compromisso social do psicólogo em artigos publicados em periódicos científicos no Brasil. 2010. 266 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia, Sociedade e Qualidade de Vida) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2010.
Uma análise de conjunto da produção científica sobre compromisso social do psicólogo pode auxiliar a constituição histórica sobre o tema e subsidiar reflexões acerca dos rumos dessa profissão no Brasil. O tema compromisso social do psicólogo foi analisado na literatura científica sobre a profissão de psicólogo no país, por meio de 61 artigos científicos sobre a profissão e que mencionam o tema compromisso social. Em síntese, compromisso social do psicólogo é um tema contraditório, que tem merecido destaque na literatura científica, reiterando a prática histórica de avaliação da profissão de psicólogo. Considera-se, a partir deste estudo, indispensável aprofundar as reflexões sobre o lugar que o psicólogo ocupa numa sociedade divida em classes, e os limites e possibilidades de sua atuação nessa conjuntura.
WEBSITE E HOMEPAGE NA INTERNET
 WIKIPEDIA. Psicologia. Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia>. Acesso em 20 de maio de 2019.
“Psicologia é a ciência que estuda o comportamento e os processos mentais dos indivíduos (psiquismo). É geralmente definida como o estudo científico do comportamento e dos processos mentais, isto é, estuda todos os atos e reações observáveis, mas também processos como os sentimentos, as emoções e as representações mentais que não podem ser observadas diretamente. (...) Como toda ciência, o objetivo da psicologia é a descrição, a explicação, a previsão e o controle do desenvolvimento do seu objeto de estudo. (...) Desde a Antiguidade pensadores, filósofos e teólogos de várias regiões e culturas dedicaram-se a questões relativas à natureza humana - a percepção, a consciência, a loucura. Apesar de teorias "psicológicas" fazerem parte de muitas tradições orientais, a psicologia enquanto ciência tem suas primeiras raízes nos filósofos gregos, mas só se separou da filosofia no final do século XIX. O primeiro laboratório psicológico foi fundado pelo fisiólogo alemão Wilhelm Wundt em 1879 tendo publicado seu livro "Principles of Physiological Psychology" em Leipzig, na Alemanha.”
 OPAS. A História e Origem da Ciência da Psicologia. Disponível em <https://www.opas.org.br/a-historia-e-origem-da-ciencia-da-psicologia/>. Acesso em 20 de maio de 2019.
“Desde seus primórdios, a psicologia tem se deparado com inúmeras questões. A questão inicial de como definir psicologia ajudou a estabelecê-la como uma ciência separada da fisiologia e da filosofia. (...) A fisiologia também contribuiu para o surgimento eventual da psicologia como disciplina científica. A pesquisa fisiológica inicial sobre o cérebro e o comportamento teve um impacto dramático na psicologia, contribuindo em última instância para a aplicação de metodologias científicas ao estudo do pensamento e comportamento humanos. Em meados do século XIX, um fisiologista alemão chamado Wilhelm Wundt estava usando métodos de pesquisa científica para investigar os tempos de reação. Seu livro publicado em 1874, “Princípios da Psicologia Fisiológica”, delineou muitas das principais conexões entre a ciência da fisiologia e o estudo do pensamento e comportamento humanos. Mais tarde, ele abriu o primeiro laboratório de psicologia do mundo em 1879 na Universidade de Leipzig. Este evento é geralmente considerado o início oficial da psicologia como uma disciplina científica separada e distinta. Como Wundt viu a psicologia? Ele percebeu o assunto como o estudo da consciência humana e procurou aplicar métodos experimentais para estudar os processos mentais internos."
PORTAL EDUCAÇÃO. História da psicologia no mundo. <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/psicologia/historia-da-psicologia-no-mundo/12331>. Acesso em 20 de maio de 2019.
“A Psicologia nasce de dois ramos distintos: Da Filosofia, considerando pensadores como Aristóteles e Platão os primeiros psicólogos (ainda que não utilizassem esse termo) e da Medicina, ainda que, de forma equivocada, tentassem encontrar respostas físicas para questões emocionais (...) o termo Psicologia só aparece no século XVI, com Rodolfo Goclênio. A palavra Psicologia tem sua raiz etimológica nos termos psiché (alma) + logos (razão, estudo). É bom que se diga que a Psicologia enquanto profissão é algo ainda recente, pois a regulamentação da profissão de psicólogo acontece somente em 27 de agosto de 1962. (Data em que hoje se comemora o Dia do Psicólogo). Tem-se afirmado que a Psicologia é uma ciência com um longo passado, mas com uma curta história de reconhecimento enquanto atividade profissional e Ciência."
CONCLUSÃO
A partir das 25 pesquisas efetuadas, englobando livros, artigos, websites e homepages na internet, resta claro a complexidade do trajeto percorrido pela Psicologia a fim de se afirmar enquanto Ciência.
Desde a mitologia greco-romana, passando pela Filosofia e seus principais expoentes até Wundt, com a psicologia experimental, e Freud, com a Psicanálise, vários são as abordagens e fatores incidentes na geração desse conhecimento sistematizado do comportamento humano e sua mente.
A História da Psicologia pode ser vista por diversos ângulos e aspectos, nenhum deles independentes, contudo, mas antes um todo que se imiscui e vai se moldando na evolução do homem como “ser” e suas interações com o mundo, em constantes transformações.
Na idade média, cada ser formaria parte de uma grande engrenagem, a criação divina. Enquanto que no Renascimento, perdendo seu referencial externo e deixando de ter seu destino predestinado, o homem passa a se formar, educar, cuidar de si. A liberdade geradora de responsabilidade. Não há mais verdade única, mas uma dentre as possíveis. Construindo sua existência, inicia-se a formação do eu, da subjetividade privada. 
A Modernidade traz o método, como forma de produção de um conhecimento objetivo e neutro na busca da verdade, para contrapor esse homem fechado em si. Segue-se o Romantismo com seu saudosismo do estado natural perdido pelo homem descortinando o público e o privado. 
E Kant, por sua Crítica, responsabiliza o homem pela sua saída da menoridade, através da ousadia do pensar. O imperativo categórico como obrigação incondicional que todos temos, independentemente da nossa vontade ou desejos. A consciência moral.
Wundt adota a consciência, composta por sensações e sentimentos, e seus processos mentais como objeto de estudo. E, como método desse estudo, a introspecção controlada: só o sujeito que vive a experiência a pode descrever introspeccionando-se, fazendo auto-análise dos seus estados psicológicos em condições experimentais. Surge assim a psicologia experimental, marca incontestável do início dos estudos científicos da alma humana.

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