Vamos analisar as alternativas uma a uma para identificar a que melhor explica os motivos para a dispersão e a multiplicidade de teorias psicológicas. A) A dificuldade de propor uma única via de acesso (método) à subjetividade que, por definição, não é algo objetivo, não pode ser estudada nos moldes canônicos das ciências naturais. - Esta alternativa aborda a complexidade da subjetividade e a dificuldade de estudá-la de forma objetiva, o que é um motivo válido. B) A impossibilidade de estudar de modo positivista os fenômenos subjetivos que, por definição, não são fenômenos "positivos". - Essa opção também é válida, pois destaca a limitação do método positivista em lidar com a subjetividade. C) A polêmica entre filosofia e ciência, uma vez que a filosofia nunca abandonou sua pretensão de conhecer a essência da alma humana. - Embora a relação entre filosofia e ciência seja relevante, não é o principal motivo para a multiplicidade de teorias. D) A existência de diversos projetos de psicologia, com diferentes métodos de investigação, diferentes objetivos, diferentes concepções de ciência e de ser humano. - Esta alternativa é bastante abrangente e reflete a diversidade de abordagens na psicologia. E) A impossibilidade de desenvolver um estudo mais amplo do ser humano por meio de uma única teoria, dada a sua complexidade. - Essa opção também é válida, pois reconhece a complexidade do ser humano e a dificuldade de uma única teoria abarcar tudo. Após analisar as alternativas, a que melhor resume os motivos para a dispersão e a criação de múltiplas teorias psicológicas é a D) A existência de diversos projetos de psicologia, com diferentes métodos de investigação, diferentes objetivos, diferentes concepções de ciência e de ser humano.