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QUESTIONÁRIO TEORIA LITERÁRIA I REVISADO 2019 Pergunta 1 0,3 em 0,3 pontos (ENEM 2003 – adaptado) Leia o texto: “Do pedacinho de papel ao livro impresso vai uma longa distância. Mas o que o escritor quer, mesmo, é isso: ver o seu texto em letra de forma. A gaveta é ótima para aplacar a fúria criativa; ela faz amadurecer o texto da mesma forma que a adega faz amadurecer o vinho. Em certos casos, a cesta de papel é melhor ainda. O período de maturação na gaveta é necessário, mas não deve se prolongar muito. ‘Textos guardados acabam cheirando mal’, disse Silvia Plath, [...] que, com esta frase, deu testemunho das dúvidas que atormentam o escritor: publicar ou não publicar? Guardar ou jogar fora? ” SCLIAR, Moacyr. O escritor e seus desafios. São Paulo: IBEP, 2005, p. 21. Nesse texto, o escritor Moacyr Scliar usa imagens para refletir sobre uma etapa da criação literária. A ideia de que o processo de maturação do texto nem sempre é o que garante bons resultados está sugerida na seguinte frase: Resposta Selecionada: b. “Em certos casos, a cesta de papel é melhor ainda. ” Respostas: a. “A gaveta é ótima para aplacar a fúria criativa. ” b. “Em certos casos, a cesta de papel é melhor ainda. ” c. “O período de maturação na gaveta é necessário, [...]. ” d. “Mas o que o escritor quer, mesmo, é isso: ver o seu texto em letra de forma. ” e. “Ela (a gaveta) faz amadurecer o texto da mesma forma que a adega faz amadurecer o vinho. ” Feedback da resposta: Resposta: B. Justificativa: o texto literário é uma criação e para tal exige trabalho do autor. Trata-se de um processo que envolve etapas diferentes, desde as primeiras ideias, os rascunhos até a publicação. Maturar uma ideia ou rascunho pode mostrar ao autor que sua ideia ou sua forma de escrever não está boa. Assim, o jeito é jogar o texto e recomeçar. • Pergunta 2 0,3 em 0,3 pontos (UNISC 2004) Das afirmações a seguir, qual é inadequada para definir ou compreender literatura? Resposta Selecionada: d. É evidente que a poesia sempre se constituirá como texto mais literário do que a prosa (contos, romances etc.), pois a primeira exige habilidades, técnicas, conhecimentos teóricos que a segunda dispensa sem nenhum problema. Respostas: a. A primeira estrofe do poema “Autopsicografia”, de Fernando Pessoa, diz: “O poeta é um fingidor./Finge tão completamente/Que chega a fingir que é dor/A dor que deveras sente”. Daí é possível deduzir que o escritor é um criador de mundos, de emoções, de ilusões, de verdades. b. Ao definir o escritor como criador de mundos, isso não significa que o texto literário não possa estar baseado nas realidades existentes. c. A literatura não lida apenas com emoções vagas e distantes; ela também se debruça sobre realidades sociais, denunciando desajustes e injustiças. É o que fez, por exemplo, Castro Alves, com seus vigorosos poemas contra a escravidão. d. É evidente que a poesia sempre se constituirá como texto mais literário do que a prosa (contos, romances etc.), pois a primeira exige habilidades, técnicas, conhecimentos teóricos que a segunda dispensa sem nenhum problema. e. Nem sempre a literatura necessita de algum objetivo que se localize fora dela; a obra de arte literária pode voltar-se sobre si mesma, gerar prazer estético, tanto para o autor como para o leitor. É uma finalidade perfeitamente adequada à literatura. Feedback da resposta: Resposta: D. Justificativa: assim como a poesia, a prosa, em suas manifestações (conto, romance, crônica etc.), também possui características formais que são específicas, tais como a própria estrutura da narrativa (situação inicial, complicação/conflito, tensão etc.) e seus elementos (personagem, narrador, tempo, espaço). • Pergunta 3 0,3 em 0,3 pontos As frases abaixo são da famosa escritora Raquel de Queiroz, em cuja linguagem impera a metáfora. Assim, encontramos inúmeros pensamentos metafóricos e raros não metafóricos. Assinale a opção que não apresenta metáfora: Resposta Selecionada: d. “Mas voltando ao assunto da vocação literária: para escrever, tem que haver o dom da escrita, tal como para o cantor é preciso o dom da voz. ” Respostas: a. “Lembrar é um inferno de curvas e derrapagens, a gente não sabe se já caiu ou se ainda vai se esborrachar. ” b. “Não estou certa de que se trate de um processo, mas suspeito que o tempo, único juiz de coisas dessa natureza, não está nunca do lado de quem tenta driblá-lo. ” c. “Na ficção, ele pelo menos está neutro, ali cabe ao autor decidir que ida é, se chove, se faz sol. No memorialismo tudo é mais vago: a mente é pintora, não é boa fotógrafa. ” d. “Mas voltando ao assunto da vocação literária: para escrever, tem que haver o dom da escrita, tal como para o cantor é preciso o dom da voz. ” e. “É o coração que faz o caráter. ” Feedback da resposta: Resposta: D. Justificativa. A linguagem literária é rica em criação de imagens por meio, por exemplo, da metáfora. Na alternativa “a”, a metáfora ocorre na comparação entre lembrança e inferno; na “b”, entre tempo e juiz, e assim por diante. A frase na alternativa “d” não foi construída com imagem metafórica. Fala da crença da autora em vocação e dom do escritor. • Pergunta 4 0,3 em 0,3 pontos Dentre os textos abaixo, quais apresentam princípio clássico? 1 - “Quando a Indesejada das Gentes chegar (Não sei se dura ou caroável), Talvez eu tenha medo, Talvez sorria, ou diga: – Alô, iniludível! O meu dia foi bom, pode a noite descer. (A noite com seus sortilégios.) Encontrará lavrado o campo, a casa limpa, A mesa posta, Com cada coisa em seu lugar.” 2 - “Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste: sou poeta.” 3 - “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, Muda-se o ser, muda-se a confiança; Todo o mundo é composto de mudança, Tomando sempre novas qualidades.” 4 - “Continuamente estou imaginando, Se esta vida, que logro, tão pesada, Há de ser sempre aflita, e magoada, Se como o tempo enfim se há de ir mudando:” Resposta Selecionada: d. Apenas 3 e 4. Respostas: a. Apenas 1 e 2. b. Apenas 2 e 3. c. Apenas 2, 3 e 4. d. Apenas 3 e 4. e. 1, 2, 3 e 4. Feedback da resposta: Resposta: D. Justificativa: os trechos poéticos seguem a forma clássica, como, por exemplo, mesmo número de sílabas poéticas em cada verso e rima. Os outros trechos fogem de esquema de métrica, estrofação etc. • Pergunta 5 0,3 em 0,3 pontos Para ser literário, é preciso que exista no texto a elaboração nos planos da estrutura e do conteúdo. Assim, indique a alternativa falsa sobre a estrutura do texto literário: Resposta Selecionada: b. É livre desde que o autor siga os aspectos formais da poesia. Respostas: a. Há a construção formal do texto. b. É livre desde que o autor siga os aspectos formais da poesia. c. Em relação à prosa, há os romances, as crônicas, os contos, as novelas. d. Há diferentes gêneros narrativos que possuem características peculiares em sua composição. e. Em relação ao poema, há as estruturas fixas – sonetos, elegias, odes – e as estruturas livres, compondo os versos e criando estrofes ou não. Feedback da resposta: Resposta: B. Justificativa: o texto pode ser livre em sua estrutura, como acontece com vários poemas, mas se tiver aspectos formais, estes serão do poema e não da poesia. A poesia é conceito abstrato e pode estar presente em diferentes manifestações culturais. O poema é uma das realizações da poesia e tem elementos formais. • Pergunta6 0,3 em 0,3 pontos Relativo à literatura, o termo diferencia-se da noção de verdade e refere-se às possibilidades simbólicas. Trata-se de: Resposta Selecionada: c. Verossimilhança. Respostas: a. Linguagem conotativa. b. A imaginação do autor. c. Verossimilhança. d. Gêneros literários. e. Ficcionalidade. Feedback da resposta: Resposta: C. Justificativa: a verossimilhança não é a realidade do mundo objetivo, exterior ao texto, nem lida com verdades. Na história, os fatos, as ações, as reações das personagens são verossímeis por causa da coerência interna da própria narrativa. • Pergunta 7 0,3 em 0,3 pontos Sobre a arte literária, considere as seguintes afirmações: I - Ao escrever, o escritor é obrigado a manter um compromisso – ser fiel à realidade, compondo um verdadeiro retrato do mundo. II - Ao ler uma obra literária, um dos aspectos que o leitor deve levar em conta é a visibilidade – capacidade de imaginar sensivelmente o que se lê. III - A literatura é a arte da palavra, razão pela qual não há fórmulas preconcebidas para se construir, por exemplo, um bom poema. Quais estão corretas? Resposta Selecionada: c. Apenas II e III. Respostas: a. Apenas I. b. Apenas II. c. Apenas II e III. d. Apenas III. e. I, II e III. Feedback da resposta: Resposta: C. Justificativa: Não cabe à literatura – como manifestação da arte – ser cópia da realidade. O texto literário pode ter base na realidade, mas nele o mundo é criado, ou seja, todas as situações são fictícias. • Pergunta 8 0,3 em 0,3 pontos Sobre a linguagem do poema seguinte, pode-se afirmar que: Inscrição para uma lareira A vida é um incêndio: nela dançamos, salamandras mágicas Que importa restarem cinzas se a chama foi bela e alta? Em meio aos toros que deabam, cantemos a canção das chamas! Cantemos a canção da vida, na própria luz consumida... Mário Quintana. Esconderijos do tempo. São Paulo: Globo, 1998, p. 44. Resposta Selecionada: d. Apresenta-se exaltada em seus sentimentos por meio da pontuação, com o uso da interrogação e da exclamação. Respostas: a. É metafórica ao comparar a dança com o incêndio. b. É referencial, sem destaque especial às imagens metafóricas. c. É de autoajuda ao dar ânimo para o leitor dançar e cantar a vida. d. Apresenta-se exaltada em seus sentimentos por meio da pontuação, com o uso da interrogação e da exclamação. e. Constitui-se de objetividade, isenta de ponto de vista do autor. Feedback da resposta: Resposta: D. Justificativa: o poema é repleto de imagens metafóricas, pois compara a vida ao incêndio, cria a expressão “salamandras mágicas” etc. Além disso, o texto exalta a vida, que deve ser alegre e é comparada à música e à dança. Essa exaltação é percebida na pergunta retórica e na frase exclamativa. O poema não apresenta, então, linguagem referencial, objetiva e isenta de opinião. • Pergunta 9 0,3 em 0,3 pontos Sobre a literatura, podemos considerar: Resposta Selecionada: e. Relação da literatura com os valores da sociedade, uma vez que o texto e o autor fazem parte de um momento sócio-histórico. Respostas: a. O texto literário é fruto da imaginação do autor, o qual não tem relação com o seu meio social. b. A verossimilhança interna de uma prosa garante o afastamento entre literatura e sociedade em que o leitor e o autor vivem. c. A linguagem conotativa supera a sociedade, desvinculando assim todo texto literário de considerações sociais. d. Discussão e conscientização sociais não fazem parte da produção literária. e. Relação da literatura com os valores da sociedade, uma vez que o texto e o autor fazem parte de um momento sócio-histórico. Feedback da resposta: Resposta: E. Justificativa: a literatura é uma criação humana, logo, cultural e não natural. Por ser criação humana, carrega os valores dos homens, seus sentimentos, suas crenças, sua carga histórica. A literatura está, enfim, relacionada à sociedade. • Pergunta 10 0,3 em 0,3 pontos Uma das características inerentes ao texto literário é a conotação. No entanto, não significa que não existam inúmeros trechos com a linguagem referencial. Dada essa afirmação, assinale o trecho referencial. Resposta Selecionada: d. “Não nos movemos, as mãos é que se estenderam pouco a pouco, todas quatro, pegando-se, apertando-se, fundindo-se.” Respostas: a. “Ah! Perdi a Tramontana! Agarrei a garrafa que estava na minha frente e abri a cabeça da santa criatura com uma pancada horrível! De nada mais me lembro. Ouvi um berro, um clamor. Senti o pânico em redor de mim e corri para a rua como um ébrio. Foi quando...” b. “... os rios vão carregando as queixas do caminho. ” c. “– Mas, será que Deus vai ter pena de mim, com tanta ruindade que fiz, e tendo nas costas tanto pecado mortal? – Tem, meu filho. Deus mede a espora pela rédea, e não tira o estribo do pé de arrependido nenhum...” d. “Não nos movemos, as mãos é que se estenderam pouco a pouco, todas quatro, pegando-se, apertando-se, fundindo-se.” e. “Abriu os olhos devagar. Os olhos vindos de sua própria escuridão nada viram na desmaiada luz da tarde. Ficou respirando. Aos poucos recomeçou a enxergar, após poucos as formas foram se solidificando, ela cansada, esmagada pela doçura de um cansaço. ” Feedback da resposta: Resposta: D. Justificativa: esta questão mostra quatro trechos conotativos, exceto o da letra “d”. Ressalta-se, no entanto, que mesmo sem a conotação no trecho de Machado de Assis, a linguagem do autor é literária pela forma, por exemplo, como mostra por meio das mãos a proximidade das personagens e a gradação dessa proximidade pelos verbos – pegar, apertar, fundir. QUESTIONÁRIO TEORIA LITERÁRIA II • Pergunta 1 0,3 em 0,3 pontos As afirmações a seguir são da obra Os lusíadas: I - É uma epopeia lusa, de Camões, escrita no século XVI, em plena Renascença. II - Compõe-se de 10 cantos, todos eles em oitavas, com rimas cruzadas, sendo os dois últimos versos de rimas paralelas. III - O número total de estrofes é de 1.102 oitavas, perfazendo um total de 8.816 versos. Resposta Selecionada: d. Todas estão corretas. Respostas: a. Apenas I está correta. b. Apenas II está correta. c. Apenas I e III estão corretas. d. Todas estão corretas. e. Apenas III está correta. Feedback da resposta: Resposta: D. Justificativa: as informações condizem com a estrutura e a forma da obra de Camões. • Pergunta 2 0,3 em 0,3 pontos Atualmente, dentre os gêneros literários, um está esquecido pelos escritores, em parte pelos padrões culturais do leitor atual e, principalmente, pelo caráter obsoleto a que restringe a abordagem de fatos e de personagens heroicos. Pode-se afirmar que esse gênero é o: Resposta Selecionada: a. Épico. Respostas: a. Épico. b. Lírico. c. Dramático. d. Narrativo. e. Jornalístico. Feedback da resposta: Resposta: A. Justificativa: a epopeia é um gênero todo escrito em versos e muito extenso, chegando, dependendo da obra, a mais de oito mil versos. Esse tipo de texto não atende mais à demanda da sociedade contemporânea, criadora e fruto de linguagem mais dinâmica e bem menos extensa. Hoje temos o microconto, criado em 140 caracteres, como exemplo dessa linguagem dinâmica e breve. • Pergunta 3 0,3 em 0,3 pontos Dado o poema a seguir, considere seus recursos poéticos: Voo Alheias e nossas as palavras voam. Bando de borboletas multicores, as palavras voam.Bando azul de andorinhas, bando de gaivotas brancas, as palavras voam. Voam as palavras como águias imensas. Como escuros morcegos como negros abutres, as palavras voam. Oh! alto e baixo em círculos e retas acima de nós, em redor de nós as palavras voam. E às vezes pousam. (MEIRELES apud GOUVEA, L. V. B. (org.). Ensaios sobre Cecília Meireles. São Paulo: Fapesp/Humanitas, 2007, p. 251) I - Podemos notar o desabrochar da subjetividade do poeta. II - A palavra – matéria-prima do escritor literário – é metaforicamente comparada a um pássaro. III - A seleção lexical no poema cria sinestesia, uma vez que a palavra é oral (audição) e é comparada à borboleta multicolor (visão). IV - Há ideias opostas em uma formação de antítese ao comparar a palavra à borboleta (sinônimo de delicadeza) e às aves rapinas (sinônimo de agressividade). Resposta Selecionada: e. Todas estão corretas. Respostas: a. Apenas I e II estão corretas. b. Apenas II está correta. c. Apenas III e IV estão corretas. d. Apenas I, III e IV estão corretas. e. Todas estão corretas. Feedback da resposta: Resposta: E. Justificativa: no poema o leitor depara-se com imagens metafóricas, em que a palavra é comparada tanto à borboleta quanto à ave rapina. Ou seja, a palavra traz suavidade, doçura, alegria, delicadeza, mas também traz sentimentos e atitudes atrozes. Nessa comparação, o poema marca a subjetividade, o ponto de vista de um “eu” sobre a palavra. • Pergunta 4 0,3 em 0,3 pontos Dos trechos poéticos a seguir, indique aquele que possui rima pobre: Resposta Selecionada: b. “Entre as ruínas de um convento, de uma coluna quebrada sobre os destroços, ao vento vive uma flor isolada” (Alberto de Oliveira) Respostas: a. “O coração que bate neste peito e que bate por ti unicamente o coração, outrora independente, hoje humilde, cativo e satisfeito” (Luis Guimarães Jr.) b. “Entre as ruínas de um convento, de uma coluna quebrada sobre os destroços, ao vento vive uma flor isolada” (Alberto de Oliveira) c. “Em cima daquele morro passa boi, passa boiada; também passa uma menina de cabelo cacheado” (parlenda popular) d. “Depois... Mas o lavor da taça admira toca-a, e do ouvido aproximando-a às bordas finas hás de lhe ouvir, canora e doce” (Alberto de Oliveira) e. “Ignota voz, qual se da antiga lira Fosse encantada música das cordas, Qual se essa voz de Anacreonte fosse” (Alberto de Oliveira) Feedback da resposta: Resposta: B. Justificativa: rima pobre é aquela constituída de palavras que pertencem à mesma classe gramatical. No caso, “convento” (substantivo) rima com “vento” (também substantivo) e “quebrada” rima com “isolada”, ambas adjetivas. • Pergunta 5 0,3 em 0,3 pontos Em relação à poesia e ao poema, considera-se falsa a seguinte afirmativa: Resposta Selecionada: c. Um texto é poesia só porque é feito em verso. Respostas: a. Pode haver poesia em prosa e poesia em verso livre. Sabemos que a poesia pode estar autenticamente presente na prosa de ficção. b. O conteúdo do poema e a maneira como este é subjetivamente abordado pela voz do sujeito aproxima o crítico dos estudos da poesia, do que é abstrato. c. Um texto é poesia só porque é feito em verso. d. Pode ser feita em verso muita coisa que não é poesia. e. O poema é a combinação de palavras, versos, sons e ritmos. É o elemento concreto, o resultado da Arte. Feedback da resposta: Resposta: C. Justificativa: a afirmação é falsa porque a poesia – elemento abstrato – pode ser encontrada em poema (texto em verso), em texto em prosa ou até mesmo em uma paisagem. • Pergunta 6 0,3 em 0,3 pontos Indique a obra que não segue a estrutura épica, mas que tem o caráter da epopeia: Resposta Selecionada: e. Os sertões, de Euclides da Cunha. Respostas: a. Eneida, de Virgílio. b. A divina comédia, de Dante. c. Os lusíadas, de Camões. d. Paraíso perdido, de Milton. e. Os sertões, de Euclides da Cunha. Feedback da resposta: Resposta: E. Justificativa: Classicamente, as epopeias são modeladas em verso e sempre tratam de algo grandioso. No caso de Os sertões, trata-se de um texto em prosa (e não em verso), mas há grandiosidade na obra, tal como ocorre na epopeia. Muitos romances modernos são considerados “épicos”. • Pergunta 7 0,3 em 0,3 pontos Leia o poema: Soneto de separação De repente do riso fez-se o pranto Silencioso e branco como a bruma E das bocas unidas fez-se a espuma E das mãos espalmadas fez-se o espanto. De repente da calma fez-se o vento Que dos olhos desfez a última chama E da paixão fez-se o pressentimento E do momento imóvel fez-se o drama. De repente, não mais que de repente Fez-se de triste o que se fez amante E de sozinho o que se fez contente. Fez-se do amigo próximo o distante Fez-se da vida uma aventura errante De repente, não mais que de repente. Oceano Atlântico, a bordo do Highland Patriot, a caminho da Inglaterra, setembro de 1938. (MORAES, Vinicius de. Antologia poética. São Paulo: Companhia de Bolso, 2009, p. 114) Sobre os recursos de linguagem empregados na construção do poema, temos: I - As semelhanças sonoras entre palavras como “espalmadas” e “espanto”, “branco” e “bruma”, exemplificam o uso de aliterações no texto. II - A repetição, ao longo do poema, da expressão “de repente”, acentua a ideia de espanto trazido pela separação. III - O uso de algumas antíteses demonstra o contraste entre os momentos antes e depois da separação. IV - Na segunda estrofe, a palavra “vento” metaforiza a tranquilidade anterior à separação. Resposta Selecionada: d. I, II e III. Respostas: a. I e II. b. I e IV. c. III e IV. d. I, II e III. e. II, III e IV. Feedback da resposta: Resposta: D. Justificativa: o poema é rico em linguagem poética, com o uso de aliteração, antítese e metáfora. No entanto, o vento não é uma metáfora de tranquilidade, mas de problemas advindos da separação. • Pergunta 8 0,3 em 0,3 pontos Leia um fragmento da epopeia Os lusíadas, de Camões, e verifique o número de versos em cada estrofe. Depois, indique a classificação em relação à estrutura das estrofes. Canto I As armas e os Barões assinalados Que da Ocidental praia Lusitana Por mares nunca de antes navegados Passaram ainda além da Taprobana, Em perigos e guerras esforçados Mais do que prometia a força humana, E entre gente remota edificaram Novo Reino, que tanto sublimaram; E também as memórias gloriosas Daqueles Reis que foram dilatando A Fé, o Império, e as terras viciosas De África e de Ásia andaram devastando, E aqueles que por obras valerosas Se vão da lei da Morte libertando, Cantando espalharei por toda parte, Se a tanto me ajudar o engenho e arte. Cessem do sábio Grego e do Troiano As navegações grandes que fizeram; Cale-se de Alexandro e de Trajano A fama das vitórias que tiveram; Que eu canto o peito ilustre Lusitano, A quem Neptuno e Marte obedeceram. Cesse tudo o que a Musa antiga canta, Que outro valor mais alto se alevanta. (CAMÕES, Luis Vaz de. Os lusíadas. São Paulo: Cultrix, 1993, p. 21) Resposta Selecionada: c. Oitava. Respostas: a. Terceto. b. Quarteto. c. Oitava. d. Irregular. e. Décima. Feedback da resposta: Resposta: C. Justificativa: a epopeia máxima da Língua Portuguesa – Os lusíadas – foi toda escrita na disposição estrófica oitava. Ou seja, em cada estrofe há oito versos.• Pergunta 9 0,3 em 0,3 pontos Qual é a classificação quanto ao número de sílabas poéticas no poema abaixo? Vo gar Ro lar O ar do lar na flor há por A- mor (apud TAVARES, Hênio. Teoria Literária. Belo Horizonte: Itatiaia, 2002, p. 176) Resposta Selecionada: a. Monossílabo. Respostas: a. Monossílabo. b. Dissílabo. c. Trissílabo. d. Hexassílabo. e. Pentassílabo. Feedback da resposta: Resposta: A. Justificativa: em cada verso há apenas uma sílaba poética, sendo classificada, por conseguinte, como monossílaba. • Pergunta 10 0,3 em 0,3 pontos Sobre o aspecto formal do poema de Vinicius de Moraes, consideramos correto: Soneto de fidelidade De tudo, ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento. E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure. RAES, Vinicius de. Antologia poética.São Paulo: Companhia de Bolso, 2009, p. 112) Resposta Selecionada: c. Como o título já explica, trata-se de um soneto, com estrutura clássica de dois quartetos e dois tercetos. Respostas: a. Como o poeta pertenceu à literatura modernista, cujo objetivo era romper com a tradição literária, o poema Soneto de fidelidade não apresenta estrutura rígida em seus versos nem em suas estrofes. b. O poema de Moraes é um exemplo típico de écloga, devido justamente ao número de versos (4, 4, 3, 3) em cada estrofe. c. Como o título já explica, trata-se de um soneto, com estrutura clássica de dois quartetos e dois tercetos. d. Vinicius de Moraes escreveu várias letras de música e vários de seus poemas foram musicados. Assim, Soneto de fidelidade é da espécie canção. e. Trata-se de um texto poético, sem preocupação formal e livre, tal como ocorre em um soneto. Feedback da resposta: Resposta: C. Justificativa: o poema segue o gênero soneto, cuja estrutura é rígida, sendo constituído por duas estrofes de quatro versos cada, seguidas de mais duas estrofes de três versos cada. Além disso, há preocupação com o número de sílabas poéticas em cada verso e da criação de rima. QUESTIONÁRIO TEORIA LITERÁRIA III REVISADO 2019 • Pergunta 1 0,4 em 0,4 pontos “Em lugar de oferecer um cenário excelso, numa revoada de adjetivos e períodos candentes, pega o miúdo e mostra nele uma grandeza, uma beleza ou uma singularidade insuspeitadas. Ela é amiga da verdade e da poesia nas suas formas mais diretas e também nas suas formas mais fantásticas – sobretudo porque quase sempre utiliza o humor.” O crítico literário Antonio Candido está tratando de: Resposta Selecionada: e. Narrativa que trata do cotidiano, ou seja, da crônica. Respostas: a. Narrativa longa e complexa, ou seja, do romance. b. Novela de cavalaria. c. Narrativa curta, tal como o conto. d. Narrativa milenar; no caso, da epopeia. e. Narrativa que trata do cotidiano, ou seja, da crônica. Feedback da resposta: Resposta: E. Justificativa: a crônica é marcada pela linguagem mais simples e pelo humor. Essas características são apontadas por Antonio Candido. • Pergunta 2 0,4 em 0,4 pontos As afirmações são referentes ao narrador. Leia-as e depois assinale a alternativa correta. I - Em narrativas policiais, é comum um personagem secundário narrar a trajetória do detetive, formando o tipo de narrador “eu como testemunha”, pois o narrador assemelha- se ao leitor, que desconhece os pensamentos do detetive, e o suspense, assim, é mantido. II - Em narrativas amorosas, o narrador muitas vezes presente é o onisciente seletivo, uma vez que se concentra nos pensamentos sentimentais da personagem central em relação à pessoa amada. III - Em narrativas modernistas, como Vidas secas, de Graciliano Ramos, o papel do narrador é mais abrangente, não se fixando no ponto de vista de apenas um personagem. Resposta Selecionada: a. As afirmações I, II e III estão corretas. Respostas: a. As afirmações I, II e III estão corretas. b. As afirmações I e II estão corretas. c. As afirmações I e III estão corretas. d. As afirmações II e III estão corretas. e. Apenas a afirmação I está correta. Feedback da resposta: Resposta: A. Justificativa: todos os tópicos estão corretos. A seleção de um narrador depende das intenções do autor – se ele quer expor ou não o íntimo das personagens, se quer ou não manter, por exemplo, um suspense –, e também do tipo de narrativa. A seleção nunca é arbitrária, inocente. • Pergunta 3 0,4 em 0,4 pontos Assinale a alternativa em que há discurso direto: Resposta Selecionada: b. “– Mas, será que Deus vai ter pena de mim, com tanta ruindade que fiz, e tendo nas costas tanto pecado mortal? – Tem, meu filho. Deus mede a espora pela rédea, e não tira o estribo do pé de arrependido nenhum...” Respostas: a. “Miguilim chorou de bruços, cumpriu tristeza, soluçou muitas vezes. Alguém disse que aconteciam casos, de cachorros dados, que levados para longes léguas, e que voltavam sempre em casa. Então, ele tomou esperança: a Pingo-de-Ouro ia voltar!” b. “– Mas, será que Deus vai ter pena de mim, com tanta ruindade que fiz, e tendo nas costas tanto pecado mortal? – Tem, meu filho. Deus mede a espora pela rédea, e não tira o estribo do pé de arrependido nenhum...” c. “Estremeceu. Poderia ainda continuar? Poderia ainda arrastar-se, cheia de febre, extenuada, em ferida, pela serra a cabo? E as dores, cada vez mais apertadas, que a varavam de lado a lado, a princípio rastejantes, quase voluptuosas, e depois piores que facadas?” d. “Carolina já não sabia o que fazer. Estava desesperada, com a fome encarrapitada. Que fome! Que faço? Mas parecia que uma luz existia…” e. “Ouviu o falatório desconexo do bêbado, caiu numa indecisão dolorosa. Ele também dizia palavras sem sentido, conversava à toa. Mas irou-se com a comparação, deu marradas na parede. Era bruto, sim senhor, nunca havia aprendido, não sabia explicar-se. Estava preso por isso? Como era? Então mete-se um homem na cadeia porque ele não sabe falar direito? Que mal fazia a brutalidade dele? Vivia trabalhando como um escravo. Desentupia o bebedouro, consertava as cercas, curava os animais – aproveitara um casco de fazenda sem valor. Tudo em ordem, podiam ver. Tinha culpa de ser bruto? Quem tinha culpa?” Feedback da resposta: Resposta: B. Justificativa: o discurso direto serve para representar a fala de uma personagem tal como é pronunciada, sem a interferência do narrador. No caso assinalado, temos um diálogo (discurso direto) marcado por travessão. • Pergunta 4 0,4 em 0,4 pontos Considere o texto abaixo, de As três Marias, de Rachel de Queiroz. “Pelas varandas imensas espalhavam-se às centenas meninas de todos os tamanhos, com todas as caras deste mundo, vestidas de azul-marinho. Um grupo delas acercou-se de nós, sorridente, curioso. A mim me pareceram logo malvadas, escarninhas, hostis. Encolhi-me mais junto à Irmã. Lá para trás outras meninas vinham chegando, e ouviam-se gritos: – Novata! Uma novata! A irmã me pôs a mão no ombro, mandou que me fosse reunir a elas, procurasse brincar, fazer amigas. Eu resisti. Sentia cadavez mais medo e me agarrei resolutamente ao hábito grosso da freira: – Queria ir para junto da minha mala. Angustiada pela timidez que me inspiravam as caras novas e atrevidas das meninas, eu só pensava em fugir; e a lembrança da mala me ocorreu como uma salvação.” O narrador acima se apresenta como: Resposta Selecionada: e. Eu-protagonista. Respostas: a. Câmera. b. Eu-testemunha. c. Onisciente neutro. d. Onisciente onipresente. e. Eu-protagonista. Feedback da resposta: Resposta: E. Justificativa: a personagem principal (protagonista) narra a história do ponto de vista dela e participa da história. • Pergunta 5 0,4 em 0,4 pontos Desde a metade do século passado, Rubem Braga destaca-se no mundo da literatura por suas criações em: Resposta Selecionada: d. Crônicas. Respostas: a. Romances. b. Novelas. c. Contos. d. Crônicas. e. Novelas pícaras. Feedback da resposta: Resposta: D. Justificativa: a crônica no Brasil teve como grande representante o escritor Rubem Braga, que publicava seus textos em jornal e editora. • Pergunta 6 0,4 em 0,4 pontos Entre os títulos brasileiros seguintes, indique aquele cuja narrativa forma o gênero romance pícaro (ou picaresco): Resposta Selecionada: a. Memórias de um sargento de milícias. Respostas: a. Memórias de um sargento de milícias. b. Dom Casmurro. c. Vidas secas. d. Grande sertão: veredas. e. Ciranda de pedra. Feedback da resposta: Resposta: A. Justificativa: a obra de Manuel Antônio de Almeida marca o romance pícaro no Brasil, pois o autor construiu um personagem (Leonardo Pataca) e um espaço com muitas características pícaras: ambiente popular, malandragem etc. • Pergunta 7 0 em 0,4 pontos Há inúmeras semelhanças entre os textos narrativos e dramáticos, como o uso de reticências “...”, por exemplo. Porém, os textos teatrais não necessitam obrigatoriamente de um elemento essencial à narrativa, que diz respeito a: Resposta Selecionada: d. Personagens – o autor. Respostas: a. Personagens – o cenário. b. Diálogos – o narrador. c. Descrições – narrador. d. Personagens – o autor. e. Falas – o autor. • Pergunta 8 0,4 em 0,4 pontos Na literatura brasileira é frequente o anti-herói ser o protagonista da história. Assim, assinale a alternativa que não exemplifica esta afirmação: Resposta Selecionada: d. Peri, da obra O guarani. Respostas: a. Macunaíma, da obra Macunaíma: o herói sem nenhum caráter. b. Leonardo Pataca, da obra Memórias de um sargento de milícias. c. Joaquim Soares da Cunha, da obra A morte e a morte de Quincas Berro D’Água. d. Peri, da obra O guarani. e. Geraldo Viramundo, da obra O grande mentecapto. Feedback da resposta: Resposta: D. Justificativa: os exemplos de anti-herói formam os romances picarescos (pícaros), cuja formação é ter como protagonista personagem com desvios de conduta, por exemplo. No entanto, não apenas personagens pícaros são exemplos disso; a literatura modernista e a contemporânea têm como inovação o anti-herói como protagonista. Peri, por sua vez, é um exemplo de herói: corajoso, com caráter elevado, altruísta e tantas outras qualidades típicas de um herói. • Pergunta 9 0,4 em 0,4 pontos Numere os textos de acordo com o gênero mais evidente. 1 - Epopeia. 2 - Poesia. 3 - Narrativa em prosa. 4 - Texto dramático. 16 - “Oh! Bendito o que semeia Livros... livros à mão cheia... E manda o povo pensar! O livro caindo n’alma É germe – que faz a palma, É chuva – que faz o mar.” Gênero [ ] 17 - “Não acabava, quando uma figura Se nos mostra no ar, robusta e válida, De disforme e grandíssima estatura, O rosto carregado, a barba esquálida, Os olhos encovados, e a postura Medonha e má, e a cor terrena e pálida, Cheios de terra e crespos os cabelos, A boca negra, os dentes amarelos.” Gênero [ ] 18 - “E quando acordei o dinossauro ainda estava lá.” Gênero [ ] 19 - “Caminhava para eles com o passo altivo da garça que passeia à beira d’água: por cima da carioba trazia uma cintura das flores da maniva, que era o símbolo da fecundidade. Colar das mesmas cingia-lhe o colo e ornava os rijos seios palpitantes.” Gênero [ ] 20 - “A mentira é uma verdade que se esqueceu de acontecer.” Gênero [ ] 21 - “[...] mas basta um contozinho que ouvi em criança, e que aqui lhes dou em duas linhas. Era uma vez uma choupana que ardia na estrada; a dona – um triste molambo de mulher – chorava o seu desastre, a poucos passos, sentada no chão. Senão quando, indo a passar um homem ébrio, viu o incêndio, viu a mulher, perguntou-lhe se a casa era dela. – É minha, sim, meu senhor; é tudo o que eu possuía neste mundo. – Dá-me então licença que acenda ali o meu charuto?” Gênero [ ] 22 - Gênero [ ] 23 - “BISPO – testamento de cachorro? PADRE – (animando-se) sim, o cachorro tinha um testamento. Maluquice de sua dona. Deixou três contos de réis para o sacristão, quatro para a paróquia e seis para a diocese. BISPO – é por isso que eu vivo dizendo que os animais também são criaturas de Deus. Que animal interessante! Que sentimento nobre!” Gênero [ ] 24 - “Aquela senhora tem um piano Que é agradável mas não é o correr dos rios Nem o murmúrio que as árvores fazem... Para que é preciso ter um piano? O melhor é ter ouvidos E amar a Natureza.” Gênero [ ] 25 - “Um crime, um sorriso Chico Pedreira deu um tiro no vizinho. O homem foi caindo, quase em câmera-lenta, olho esbugalhado no Chico e da boca escorrendo sangue. Na janela, gritava a Mariazinha, mulher do Chico e causa do crime. A polícia chegou na hora e logo algemou o assassino, em meio aos prantos da mulher. No rosto do vizinho morto um sorriso: valia a pena morrer por Mariazinha.” Gênero [ ] Resposta Selecionada: b. 16-2, 17-1, 18-2, 19-3, 20-2, 21-3, 22-2, 23-4, 25-3. Respostas: a. 16-2, 17-4, 18-3, 19-1, 20-2, 21-4, 22-1, 23-4, 25-3. b. 16-2, 17-1, 18-2, 19-3, 20-2, 21-3, 22-2, 23-4, 25-3. c. 16-1, 17-1, 18-2, 19-2, 20-3, 21-3, 22-2, 23-2, 25-4. d. 16-3, 17-2, 18-1, 19-4, 20-1, 21-2, 22-3, 23-3, 25-4. e. 16-4, 17-4, 18-4, 19-3, 20-1, 22-2, 23-4, 24-2, 25-3. Feedback da resposta: Resposta: B. Justificativa: cada forma tem características próprias. O poema, por exemplo, é constituído de versos, estrofes, rima; a narrativa em prosa é aquela feita em parágrafos, e assim por diante. • Pergunta 10 0,4 em 0,4 pontos Sobre o gênero romance, considera-se verdadeiro: Resposta Selecionada: a. O romance fortaleceu-se com a classe burguesa há mais de dois séculos. Respostas: a. O romance fortaleceu-se com a classe burguesa há mais de dois séculos. b. Por abordar vários temas, pode ser chamado também de novela. c. Diferentemente das novelas, não foi publicado em folhetins na época do Romantismo. d. Possui pouca ou nenhuma complexidade em sua estrutura e linguagem. e. Apesar de seus vários tipos, desconsidera a narrativa psicológica. Feedback da resposta: Resposta: A. Justificativa: o romance foi criado com a obra Dom Quixote, no século XVI, mas se desenvolveu com o Romantismo, um período em que a classe dominante era a burguesia. No século XIX, os capítulos eram publicados periodicamente em jornais, em forma de folhetins. Hoje, é um dos gêneros mais lidos e se constitui de vários tipos.