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PNEUMOTÓRAX Profª Adriana Junqueira Conceito • Pneumotórax é o acúmulo de ar livre na cavidade pleural Classificação • Quanto à origem: – Pneumotórax Espontâneo • Primário (sem relação com pneumopatias) • Secundário (com relação à pneumopatias) – Pneumotórax Adquirido • Iatrogênico • Traumatismo (Aberto x fechado) • Barotrauma (VM) • Neonatal Figura 1. Atelectasia resultante da compressão por um pneumotórax Etiologia • Três caminhos: – Fluxo de ar passa dos pulmões através da perfuração da pleura visceral – Fluxo de ar passa do ar atmosférico através da perfuração da parede torácica e da pleura parietal ou, raramente, através de uma fístula esofágica ou perfuração de víscera abdominal – Formação de gás através de microorganismos de um empiema na cavidade pleural (raro). Pneumotórax espontâneo primário (blebs) Pneumotórax espontâneo secundário (DPOC) Etiologia Etiologia Quadro clínico • Pneumotórax hipertensivo – Agitado – Cianose – Distensão jugular – Desvio da traquéia – Hipotensão arterial – Taquicardia – Queda progressiva do estado de consciência – Choque hipovolêmico Etiologia Pneumotórax produzido pela ruptura da pleura visceral Fisiopatologia • Redução dos volumes pulmonares • Diminuição da Complacência Pulmonar • Reduz a capacidade de difusão • Hipoxemia se 50% do pulmão for afetado – Efeito “shunt” • Dependente da condição respiratória subjacente do paciente Classificação e Epidemiologia – Pequenos: colapso de até 10% do pulmão – Médios: colapso de 10% a 30% – Grandes: Colapso de mais de 30% – Hipertensivo ou valvular Traumáticos • Presente em 15 a 50% dos pacientes com trauma torácico – Fratura de arco costal – Impacto sobre vítima em inspiração completa com a glote fechada – Tiro – Facada Quadro clínico • Depende da etiologia, da extensão e da capacidade ventilatória do paciente • Assintomático – 15% dos pneumotóraces espontâneos • Dor – Intensa – Tipo pleural • Dispnéia • Ortopnéia, tosse seca, hemoptise Quadro clínico • Exame físico – Expansibilidade diminuída – Hiperssonoridade – Ausência de Frêmito Tóraco-Vocal – MV diminuído ou abolido – Cianose – Sinal de Hamman (pneumomediastino) Interpretação radiológica • Distanciamento entre pleura visceral e parietal • Área hiperlúcida • Ausência de trama vaso-brônquica Conduta e Tratamento • Diminuição dos sintomas • Corrigir a insuficiência respiratória (O2) • Promover a expansão pulmonar (Fisioterapia) • Fechamento da lesão – Curativo valvular • Evitar recidivas Conduta e Tratamento • Conduta expectante – Pneumotóraces pequenos – 1,5% do ar intrapleural é absorvido diariamente – Sedar tosse – Analgésicos – Exercícios respiratórios (7º dia) – Controle radiográfico • Toracocentese – Aspiração do ar na cavidade pleural – Pneumotórax hipertensivo Conduta e Tratamento • Drenagem pleural – Tratamento padrão – Dreno em selo d’ água – Aspiração pleural contínua – Manter por 24h após a expansão completa do pulmão e fechamento da fístula FISIOTERAPIA NO PNEUMOTORAX • Manobras de Reexpansão Pulmonar: – Respiração 3 tempos – Respiração localizada – Incentivador respiratório – VNI – Outros Pneumotórax não drenado, contra-indica VNI.