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01/10/16 1 PUERPÉRIO PUERPÉRIO n É assim que o PAI vai ficar... Conceito n Período que equivale após a expulsão do feto, da placenta e anexos, prolongando-se por 6 a 8 semanas n Termina quando todos os órgãos da reprodução tenham retornado ao normal não-gravídico. Puerpério - caracteriza-se por: n Involução e recuperação uterina e da mucosa genital n Contrações uterinas –involução do útero; n Liberação dos lóquios; n Períneo; n Redução do edema; n Atenuação das varizes; n Vísceras abdominais retornam a posição anterior; n Perda de peso Divisão n Pós-parto imediato: do 1º ao 10º dia n Pós-parto tardio: do 11º ao 45º dia n Pós-parto remoto: além do 45º dia (alguns citam 42º dia) Após o parto, a mulher passa por grande estresse fisiológico e psicológico. Nesse período de alterações físicas, o puerpério pode ser classificado em 4 fases distintas: a) imediato (primeiras 24 horas pós-parto), mediato (das 24 às 72 horas pós-parto), tardio (de 72 horas até 11 dias pós-parto) e remoto (após 12 dias em diante). b) imediato (primeiras 2 horas pós-parto), mediato (da 2ª hora até o 10º dia pós-parto), tardio (do 11º até o 42º dia pós-parto) e remoto (do 42º dia em diante). c) imediato (primeiras 3 horas pós-parto), mediato (de 3 horas até 7 dias pós-parto), tardio (de 7 dias pós-parto até o 30º dia pós-parto) e remoto (após 30 dias em diante). d) imediato (primeiras 2 horas pós-parto), mediato (da 2ª hora até o 15o dia pós-parto), tardio (do 15º dia até o 35º dia pós-parto) e remoto (do 35o dia em diante). e) imediato (primeiras 24 horas pós-parto), mediato (do 2º até o 16º dia pós-parto), tardio (do 17.º até o 50º dia pós-parto) e remoto (do 51º dia pós-parto em diante). Enfermagem Disciplina - Assunto Assistência de Enfermagem ao Puerpério, Saúde da Mulher, nc-UFPR, 2016 01/10/16 2 Após o parto, a mulher passa por grande estresse fisiológico e psicológico. Nesse período de alterações físicas, o puerpério pode ser classificado em 4 fases distintas: a) imediato (primeiras 24 horas pós-parto), mediato (das 24 às 72 horas pós-parto), tardio (de 72 horas até 11 dias pós-parto) e remoto (após 12 dias em diante). b) imediato (primeiras 2 horas pós-parto), mediato (da 2ª hora até o 10º dia pós-parto), tardio (do 11º até o 42º dia pós-parto) e remoto (do 42º dia em diante). c) imediato (primeiras 3 horas pós-parto), mediato (de 3 horas até 7 dias pós-parto), tardio (de 7 dias pós-parto até o 30º dia pós-parto) e remoto (após 30 dias em diante). d) imediato (primeiras 2 horas pós-parto), mediato (da 2ª hora até o 15o dia pós-parto), tardio (do 15º dia até o 35º dia pós-parto) e remoto (do 35o dia em diante). e) imediato (primeiras 24 horas pós-parto), mediato (do 2º até o 16º dia pós-parto), tardio (do 17.º até o 50º dia pós-parto) e remoto (do 51º dia pós-parto em diante). Enfermagem Disciplina - Assunto Assistência de Enfermagem ao Puerpério, Saúde da Mulher, nc-UFPR, 2016 MODIFICAÇÕES DO PUERPÉRIO ÚTERO n Retração - independe do tipo de parto, da amamentação ou não. n Este efeito resulta da supressão da secreção de gonadotrofina e dos hormônios ovarianos durante os 1º meses de lactação. n Na amamentação o reflexo mamário desperta a contração uterina. 0,7cm/d MODIFICAÇÕES DO PUERPÉRIO ENDOMÉTRIO n Retração - devido à retração e contração abdominal n Epitelização completa e reepitelização n Após 10 dias pós-parto - 50% Supressão do Ciclo Menstrual Durante a Amamentação HIPOTÁLAMO SUCÇÃO MAMAS PROLACTINA AMENORRÉIA n Infiltrado leucocitário (barreira protetora contra infecções) + Eliminação de fragmentos de tecidos por descamação contínua e progressiva = LÓQUIOS n Inicialmente é sanguínea (lóquios vermelhos), vai tornando-se serosanguínea (lóquios seroso, rosado), (amarelado) e ao término da 2ª/3ª semana é uma secreção esbranquiçada (lóquios brancos) Secreção sero-sanguinolenta que sai pela vagina durante o puerpério, apresenta comumente os seguintes tipos: I - Vermelho ou rubro. II - Serosos ou cor rosada. III - Amarelo ou flava. IV - Branco ou alba. Verifica-se que estão corretos: a) I, II, III e IV. b) I e III, apenas. c) II, III e IV, apenas d) II e III, apenas. e) I e IV, apenas. Enfermagem Disciplina - Assunto Assistência de Enfermagem ao Puerpério, Saúde da Mulher, UFCG, 2016 01/10/16 3 Secreção sero-sanguinolenta que sai pela vagina durante o puerpério, apresenta comumente os seguintes tipos: I - Vermelho ou rubro. II - Serosos ou cor rosada. III - Amarelo ou flava. IV - Branco ou alba. Verifica-se que estão corretos: a) I, II, III e IV. b) I e III, apenas. c) II, III e IV, apenas d) II e III, apenas. e) I e IV, apenas. Enfermagem Disciplina - Assunto Assistência de Enfermagem ao Puerpério, Saúde da Mulher, 2016 n Início: 6 a 12 horas/ após o parto n Trocas de decúbitos; n Estímulo a deambulação; n Exercícios metabólicos; n Exercícios respiratórios; n Exercícios perineais; n Controle da dor (lombar, perineal) n Orientações (postura); n Exercícios isométricos para o abdômen n Massagem abdominal ASSOALHO PÉLVICO n Fraco – estiramento, n Traumatismo: Sustentação do peso da gravidez, Episiotomia Problemas nos músculos do assoalho pélvico (dor, dificuldade p/ micção) Fisioterapia Puerperal n Exercícios perineais (precoce, 30x/d) X n Travesseiro aberto no meio das pernas, crioterapia, boa higiene Parede Abdominal n Pós-parto imediato: diastase dos músculos retoabdominais n A recuperação da tonicidade ocorre em média 6 semanas após o parto. n Parto cesário ou abdominal – proteção tosse, estimular a cicatrização do corte, analgesia, postura O exercício supervisionado ajuda na recuperação n Se a diastase for inferior a 2 dedos – exercícios estáticos e dinâmicos n Pode usar saquinhos de areia no abdômen para conter os abdominais; n Trabalho proprioceptivo com respiração; n Contrair isometricamente o abdômen n Se a diastase for maior – evitar flexão lateral e rotação Aparelho Cardiovascular n O rendimento cardíaco, o volume plasmático e a resistência vascular retornam em 6 a 12 semanas. n A pressão arterial aumenta de 10–20 mmHg no pós-parto, devido à eliminação da circulação placentária e da contração uterina. Sempre monitorizar na gestação e no pós-parto. 01/10/16 4 Aparelho Digestivo n Sede – devido ao trabalho de parto, perda de lóquios, suor e urina. n Timpanismo – Parto cesariana: diminui o peristaltismo intestinal. n Constipação devido à impotência dos músculos abdominais e perineais e inibição antálgica (parto normal) TTO Timpanismo e constipação n Retorno à normalidade: deambulação precoce e dieta regular. n Massagem no sentido horário e respiração. n D.D. acumula gases, deitar em D.L. n Movimentar a pelve (melhora o movimento do intestino). TEMPERATURA Elevação da temperatura no 3º/4º dia pós- parto descida do leite proliferação de germes vaginais que ascendem à cavidade uterina RESPIRAÇÃO n Retorno da Capacidade ventilatória n Maior consumo de O2 e da ventilação alveolar n Tto: aumentar expansão torácica; alongar diafragma. Na expiração contrair abdômen e períneo. PERDA DE PESO n 5-6 Kg logo após o parto (saída do feto e seus anexos e perda de sangue) n 2-5 Kg devido à diurese, sudorese, involuçãouterina e lóquios. n Grandes substratos metabólicos (gorduras, lactose, derivada da glicose, fosfato de cálc io) são drenados da mãe na amamentação POSTURA n Após o parto: cifose e retroversão vísceras internas tendem ir para o períneo peso e descida 01/10/16 5 TTO n Incentivar lordose, andar com o abdômen contraído. n Orientação quanto à postura: maior elasticidade dos l igamentos enfraquecimento da cinta abdominal n Dor nas costas: analgesia MAMAS n Ingurgitamento mamário prévio (seios quentes, cheios e doloridos), precedido da eliminação do colostro (mais proteína e sais minerais e menos açúcar e gordura). n Observar: simetrias, condição mamilar e colostro. Recomendação n Evitar o ingurgitamento e mamadas prolongadas, higienização adequada dos mamilos antes e após cada mamada, posição da amamentação APÓS O NASCIMENTO n Logo após o parto: secreção da prolactina diminui a valores não gravídicos. n Com a amamentação - estímulo do mamilo - hipotálamo = aumento da prolactina Inibição dos estrógenos e progesterona - permite os efeitos lactogênicos da prolactina - 2-3 dias as mamas começam a secretar grandes quantidades de leite ao invés de colostro. FISIOLOGIA DA AMAMENTAÇÃO n OCITOCINA - (DESCIDA DO LEITE). n Inibição da Ejeção: problemas na amamentação fatores psicológicos Sempre que as condições da mãe e do recém-nascido permitirem, estes devem permanecer juntos após o parto. O alojamento conjunto vem sendo recomendado e valorizado desde a década de 70. Assinale a alternativa incorreta em relação ao alojamento conjunto. a) O alojamento conjunto aumenta o risco de infecção hospitalar pela proximidade do binômio mãe-filho. b) O alojamento conjunto possibilita maior interação entre a mãe e sua família e os profissionais de saúde responsáveis pela atenção à criança. c) O alojamento conjunto possibilita a troca de experiências com outras mães quando compartilham o mesmo quarto, em especial com mães mais experientes que também estão cuidando dos seus filhos. d) O alojamento conjunto possibilita maior envolvimento dos pais e/ou de outras pessoas significativas no futuro cuidado com a criança. Enfermagem Disciplina - Assunto Assistência de Enfermagem ao Puerpério, Saúde da Mulher, MS-concursos, 2016 01/10/16 6 Sempre que as condições da mãe e do recém-nascido permitirem, estes devem permanecer juntos após o parto. O alojamento conjunto vem sendo recomendado e valorizado desde a década de 70. Assinale a alternativa incorreta em relação ao alojamento conjunto. a) O alojamento conjunto aumenta o risco de infecção hospitalar pela proximidade do binômio mãe-filho. b) O alojamento conjunto possibilita maior interação entre a mãe e sua família e os profissionais de saúde responsáveis pela atenção à criança. c) O alojamento conjunto possibilita a troca de experiências com outras mães quando compartilham o mesmo quarto, em especial com mães mais experientes que também estão cuidando dos seus filhos. d) O alojamento conjunto possibilita maior envolvimento dos pais e/ou de outras pessoas significativas no futuro cuidado com a criança. Enfermagem Disciplina - Assunto Assistência de Enfermagem ao Puerpério, Saúde da Mulher, MS-concursos, 2016 CUIDADOS PÓS-PARTO Objetivo: n Promover o bem estar da puérpera. n P r e v e n i r , r e c o n h e c e r e t r a t a r complicações. n TTO de alterações músculo-esqueléticas, circulatórias e respiratórias. Monitoramento n FC n FR n PA n Volume urinário n Temperatura n Sangramento Vaginal n Observar quanto a hematoma, infecção, deiscência n Orientar quanto à higiene Inspeção da Ferida Cirúrgica n Na região perineal: epsiorrafia n Na região suprapúbica: incisão abdominal Mobilização no leito n Mobilização ativa dos MMII Infecção Puerperal n Registros de febre entre o 1º e o 10º dia pós-parto Endometrite n 10 a 20x mais frequente nos partos abdominais 13-50% cesários 1-3% normais Ingurgitamento Mamário n Superprodução inicial de leite, obstrução ductos, esvaziamento ineficiente n m a m a s f i r m e s , e d e m a c i a d a s , nodulares, distendidas, s e m h i p e r e m i a e quentes. n TTO: retirada do leite, compressa de gelo, banhos quentes, U.S. 01/10/16 7 FISSURA MAMILAR ü Mamilos rachados e doloridos ü Devido má posição do bebê ü TTO: reposicionamento, expor os mamilos à luz solar, pomadas cicatrizantes Mastite n Infecção na pele, atingindo o tecido interno através dos mamilos danificados n Devido ao ingurgitamento. n Geralmente unilateral. n Dor rubor, calor local, febre, calafrios, tremores, taquicardia, mal estar. n Se não cuidada pode transformar num abscesso n TTO: antibióticos, suporte mamário, compressa de gelo, drenagem mamária e analgésicos Distúrbios Emocionais n Depressão pós-parto n Ansiedade, n hipersensibilidade melancólica n depressão n psicose n síndrome do pânico n perda da libido. 30/40 Dias n exame ginecológico completo n integridade de períneo n involução uterina n mamas n anticoncepção n Após 45 dias exercícios aeróbicos Objetivo da Fisioterapia n Promover a recuperação do pós parto n Orientar quanto às alterações fisiológicas do puerpério e cuidados com o bebê n Restituir o funcionamento normal do mecanismo respiratório, evitando e tratando problemas respiratórios Objetivo da Fisioterapia n Reestabelecer a circulação adequada, evitando ou tratando problemas n Orientar sobre os cuidados durante a amamentação, prevenindo transtornos como fissuras, ingurgitamentos e mastites 01/10/16 8 Objetivo da Fisioterapia n Melhorar capacidade d e r e l a x a m e n t o , a l o n g a m e n t o , fortalecimento n Promover um preparo cardiovascular seguro n Realizar o reforço do assoalho pélvico Objetivo da Fisioterapia n Refazer as curvas da coluna: ajuste da postura n Realizar exercícios abdominais após o fechamento da diastáse n Proporcionar um retorno mais rápido às AVD’s PUERPÉRIO n É ASSIM QUE VOCÊS VÃO FICARRRR.....