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* A Estratégia de Saúde da Família e o NASF Juliana Passos Psicóloga CRP-01/15524 CAPS II Samambaia – Secretaria do Estado de Saúde / SES-DF Especialista em Psicologia Conjugal e Familiar * Plano de Trabalho: Origens da Estratégia de Saúde da Família no Brasil Portaria n°648/2006 - Política Nacional da Atenção Básica O processo de trabalho da Saúde da Família Política Nacional de Humanização (PNH) - Humaniza SUS Portaria n°154/2008 - Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) O processo de trabalho do NASF Equipe de Referência e Apoio Matricial O papel do Psicólogo no NASF * Origens da Estratégia de Saúde da Família no Brasil Década de 1970: movimento pela Reforma Sanitária Cenário internacional: Atenção Primária à Saúde (APS) Iniciativas locais de medicina e saúde comunitária 1986: VIII Conferência Nacional de Saúde “A Saúde é direito de todos e dever do Estado” Programa de Interiorização das Ações de Saúde e Saneamento (PIASS) - descentralização 1991: Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) 1994: Criação do Programa de Saúde da Família (PSF) * PORTARIA Nº 648/GM DE 28 DE MARÇO DE 2006. Política Nacional de Atenção Básica Estabelece a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica e para o Programa Saúde da Família (PSF) e o Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS). A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde. É o contato preferencial dos usuários com os sistemas de saúde. Orienta-se pelos princípios da universalidade, da acessibilidade e da coordenação do cuidado, do vínculo e continuidade, da integralidade, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social. * PRINCÍPIOS GERAIS da ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA A Estratégia de Saúde da Família deve ter caráter substitutivo em relação à rede de Atenção Básica tradicional, com vistas à reorganização dos modelos assistenciais de atenção à saúde. Atuação no território de abrangência Clínica Ampliada, Integralidade da Saúde e Linha de Cuidado (responsabilização) Acolhimento e Escuta Qualificada Busca Ativa e Oferta Programada das ações de saúde (X Demanda Espontânea) Intersetorialidade e Transversalidade Interdisciplinaridade, Trabalho em Equipe Educação em Saúde: promoção e prevenção Fortalecimento de vínculos e redes sociais Estímulo à autonomia e construção de cidadania Controle Social da comunidade * A Equipe de Saúde da Família (ESF): Equipe multiprofissional composta por, no mínimo, médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem ou técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde. ACS suficientes para cobrir 100% da população cadastrada, com um máximo de 12 ACS por equipe de Saúde da Família. Equipes de Saúde Bucal (ESB): modalidade 1: cirurgião dentista e auxiliar de consultório dentário, com trabalho integrado a uma ou duas ESF modalidade 2: cirurgião dentista, auxiliar de consultório dentário e técnico de higiene dental, com trabalho integrado a uma ou duas ESFs Observações importantes: A equipe deve ser responsável por, no máximo, 4.000 habitantes, sendo a média recomendada de 3.000 habitantes. Cada ACS cuida de no máximo 750 pessoas. Jornada de trabalho de 40 horas semanais para todos os seus integrantes * PROCESSO DE TRABALHO DA SAÚDE DA FAMÍLIA: Manter atualizado o cadastramento das famílias e dos indivíduos e utilizar, de forma sistemática, os dados para a análise da situação de saúde considerando as características sociais, econômicas, culturais, demográficas e epidemiológicas do território; Definição precisa do território de atuação, mapeamento e reconhecimento da área adstrita, que compreenda o segmento populacional determinado, com atualização contínua; Diagnóstico, programação e implementação das atividades segundo critérios de risco à saúde, priorizando solução dos problemas de saúde mais freqüentes; Prática do cuidado familiar ampliado, efetivada por meio do conhecimento da estrutura e da funcionalidade das famílias que visa propor intervenções que influenciem os processos de saúde-doença dos indivíduos, das famílias e da própria comunidade; * PROCESSO DE TRABALHO DA SAÚDE DA FAMÍLIA: Trabalho interdisciplinar e em equipe, integrando áreas técnicas e profissionais de diferentes formações; Promoção e desenvolvimento de ações intersetoriais, buscando parcerias e integrando projetos sociais e setores afins, voltados para a promoção da saúde, de acordo com prioridades e sob a coordenação da gestão municipal; Valorização dos diversos saberes e práticas na perspectiva de uma abordagem integral e resolutiva, possibilitando a criação de vínculos de confiança com ética, compromisso e respeito; Promoção e estímulo à participação da comunidade no controle social, no planejamento, na execução e na avaliação das ações; e Acompanhamento e avaliação sistemática das ações implementadas, visando à readequação do processo de trabalho. * ATRIBUIÇÕES COMUNS A TODOS OS PROFISSIONAIS: I - participar do processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe, identificando grupos, famílias e indivíduos expostos a riscos, inclusive aqueles relativos ao trabalho, e da atualização contínua dessas informações, priorizando as situações a serem acompanhadas no planejamento local; II - realizar o cuidado em saúde da população adscrita, prioritariamente no âmbito da unidade de saúde, no domicílio e nos demais espaços comunitários (escolas, associações,entre outros), quando necessário; III - realizar ações de atenção integral conforme a necessidade de saúde da população local, bem como as previstas nas prioridades e protocolos da gestão local; IV - garantir a integralidade da atenção por meio da realização de ações de promoção da saúde, prevenção de agravos e curativas; e da garantia de atendimento da demanda espontânea, da realização das ações programáticas e de vigilância à saúde; V - realizar busca ativa e notificação de doenças e agravos de notificação compulsória e de outros agravos e situações de importância local; * VI - realizar a escuta qualificada das necessidades dos usuários em todas as ações, proporcionando atendimento humanizado e viabilizando o estabelecimento do vínculo; VII - responsabilizar-se pela população adscrita, mantendo a coordenação do cuidado mesmo quando esta necessita de atenção em outros serviços do sistema de saúde; VIII - participar das atividades de planejamento e avaliação das ações da equipe, a partir da utilização dos dados disponíveis; IX - promover a mobilização e a participação da comunidade, buscando efetivar o controle social; X - identificar parceiros e recursos na comunidade que possam potencializar ações intersetoriais com a equipe, sob coordenação da SMS; XI - garantir a qualidade do registro das atividades nos sistemas nacionais de informação na Atenção Básica; XII - participar das atividades de educação permanente; e XIII - realizar outras ações e atividades a serem definidas de acordo com as prioridades locais. * Competências do Governo: Municipal (SMS) e do Distrito Federal: Organizar, executar e gerenciar os serviços e ações de Atenção Básica, de forma universal, dentro do seu território. Garantir infra-estrutura necessária ao funcionamento das Unidades Básicas de Saúde, Equipes de Saúde da Família, Saúde Bucal e Agentes Comunitários de Saúde, dotando-as de recursos humanos e materiais, equipamentos e insumos suficientes para o conjunto de ações propostas. Estadual (SES) e do Distrito Federal: Acompanhar, monitorar e avaliar o desenvolvimento da estratégia Saúde da Família nos municípios, identificando situações em desacordo com a regulamentação, garantindo suporte às adequações necessárias e divulgando os resultadosalcançados. Ministério da Saúde: Garantir fontes de recursos federais para compor o financiamento da Atenção Básica organizada por meio da estratégia Saúde da Família – repasse fundo a fundo. Apoiar a articulação de instituições, em parceria com Secretarias de Saúde Estaduais, Municipais e do Distrito Federal, para capacitação e garantia de educação permanente específica aos profissionais da Saúde da Família. * Financiamento da Atenção Básica: Composição tripartite – municípios, estados, Distrito Federal e União. Repasse fundo a fundo. Fiscalização pelos Conselhos de Saúde PAB Fixo: é destinado um valor per capita fixado pelo Ministério da Saúde de acordo com a população/ habitantes de cada município e Distrito Federal. PAB Variável: estímulo à implantação das seguintes estratégias nacionais de reorganização do modelo de atenção à saúde: - Saúde da Família – SF - Agentes Comunitários de Saúde – ACS - Saúde Bucal – SB - Compensação de Especificidades Regionais - Saúde Indígena – SI - Saúde no Sistema Penitenciário * Política Nacional de Humanização (PNH) – 2004 Humaniza SUS Princípios da PNH: Transversalidade; Indissociabilidade entre atenção e gestão; Protagonismo, co-responsabilidade e autonomia dos sujeitos e dos coletivos. Diretrizes da PNH: Clínica Ampliada; Integralidade da saúde; Acolhimento; Promoção e prevenção; Co-gestão; Valorização do trabalho e do trabalhador; Defesa dos Direitos do Usuário; Controle Social; Fomento das grupalidades, coletivos e redes; Interdisciplinares; Intersetorialidade; Construção da memória do SUS que dá certo. * PNH - HUMANIZA SUS Parâmetros para implementação de ações na atenção básica Organização do acolhimento de modo a promover a ampliação efetiva do acesso à atenção básica e aos demais níveis do sistema, eliminando as filas, organizando o atendimento com base em riscos/vulnerabilidade priorizados e buscando adequação da capacidade resolutiva; Organização do trabalho, com base em equipes multiprofissionais e atuação transdisciplinar, incorporando metodologias de planejamento e gestão participativa, colegiada, e avançando na gestão compartilhada dos cuidados/atenção. * PORTARIA GM Nº 154, DE 24 DE JANEIRO DE 2008 Cria os Núcleos de Apoio à Saúde da Família - NASF Objetivos: Ampliar a abrangência e o escopo das ações da atenção básica, bem como sua resolubilidade, apoiando a inserção da estratégia de Saúde da Família na rede de serviços e o processo de territorialização e regionalização a partir da atenção básica. Estabelecer a revisão da prática do encaminhamento com base nos processos de referência e contrareferência, ampliando-a para um processo de acompanhamento longitudinal de responsabilidade compartilhada entre as equipes SF e a equipe do NASF. Instituir a plena integralidade do cuidado físico e mental aos usuários do SUS por intermédio da qualificação e complementaridade do trabalho das Equipes Saúde da Família - ESF. * Modalidades de NASF NASF 1: composto por, no mínimo cinco profissionais de nível superior (Médico Acupunturista; Assistente Social; Profissional da Educação Física; Farmacêutico; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Médico Ginecologista; Médico Homeopata; Nutricionista; Médico Pediatra; Psicólogo; Médico Psiquiatra; e Terapeuta Ocupacional). Atende entre 8 (oito) e 20 (vinte) Equipes de Saúde da Família (ESF). NASF 2: composto por, no mínimo, três profissionais de nível superior (Assistente Social; Profissional da Educação Física; Farmacêutico; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Nutricionista; Psicólogo; e Terapeuta Ocupacional). Vinculado a, no mínimo, 3 (três) equipes de Saúde da Família (ESF). Observações importantes: Recomenda-se que cada NASF conte com pelo menos 1 (um) profissional da área de saúde mental. Carga horária semanal de 40h (exceto Médicos, Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais). Somente os Municípios que tenham densidade populacional abaixo de 10 hab./km2, de acordo com dados do IBGE, poderão implantar o NASF 2. * O PROCESSO DE TRABALHO dos NASF Identificar, em conjunto com as Equipes de Saúde da Família (ESF) e a comunidade, as atividades, as ações e as práticas a serem adotadas na área de abrangência, assim como seu público-alvo; Atuar, de forma integrada e planejada, nas atividades desenvolvidas pelas ESF, incluindo a Internação Domiciliar, acompanhando e atendendo a casos – co-responsabilização do cuidado; Acolher os usuários e humanizar a atenção; Desenvolver coletivamente, com vistas à intersetorialidade, ações que se integrem a outras políticas sociais como: educação, esporte, cultura, trabalho, lazer, entre outras; Promover a gestão integrada e a participação dos usuários nas decisões, por meio da organização participativa com os Conselhos Locais e/ou Municipais de Saúde; * O PROCESSO DE TRABALHO dos NASF: Elaborar estratégias de comunicação para divulgação, veiculação e sensibilização das atividades dos NASF; Avaliar e monitorar, em conjunto com as ESF e os Conselhos de Saúde, o desenvolvimento e a implementação das ações e a medida de seu impacto sobre a situação de saúde, por meio de indicadores previamente estabelecidos; Elaborar atividades de Educação em Saúde e divulgar material educativo e informativo nas áreas de atenção dos NASF; Elaborar projetos terapêuticos individuais, por meio de discussões periódicas que permitam a apropriação coletiva pelas ESF e os NASF do acompanhamento dos usuários, realizando ações multiprofissionais e transdisciplinares, desenvolvendo a responsabilidade compartilhada (Apoio Matricial). * Dispositivos da PNH – novos arranjos organizacionais para o SUS Equipe de Referência: equipes multiprofissionais formadas segundo características e objetivos da unidade, a realidade local, o território de abrangência e a disponibilidade de recursos. Apoio Matricial: O apoio matricial constitui suporte técnico às equipes de atenção básica ou saúde da família. Assim, a equipe de referência compartilha seus casos com a equipe de apoio matricial, traduzindo-se em co-responsabilização pelos usuários. São realizadas discussões conjuntas de caso e intervenções conjuntas junto às famílias e comunidades (ex.: consultas compartilhadas, visitas compartilhadas, atividades educativas...) Equipe Matricial (NASF) Equipe de Referência (ESF, UBS) Equipe de Referência e Apoio Matricial * Áreas Estratégicas de Atuação dos NASF: Atividade Física/Práticas Corporais Práticas Integrativas e Complementares Reabilitação Alimentação e Nutrição Saúde Mental Serviço Social Saúde da Criança Saúde da Mulher Assistência Farmacêutica * O Projeto de Saúde no Território (PST) O PST funciona como um processo de trabalho conjunto das ESF e NASF de catalização de ações locais para a melhoria da qualidade de vida e redução das vulnerabilidades da população; Busca estabelecer redes de cogestão e corresponsabilidade, instaurando um processo de cooperação e parceria entre os diversos atores sociais e serviços do território; Define estratégias de gestão que integrem os diferentes planos de cuidado existentes no território, seja voltado para as pessoas, famílias, grupo específico (gestantes, hipertensos etc.) e comunitário. * * O papel do Psicólogo no NASF Mapeamento da inserção dos psicólogos no SUS, a partir de dados do IBGE, do CNES e do Sistema Conselhos de Psicologia (Pesquisa realizada por Spink para a ABEP – 2007) 14.407 psicólogos trabalham no SUS, representando 10,08% do total de psicólogos do Brasil (CNES, 2006) Melhor proporção no Sudeste: 1 psicólogo para 780,5 habitantes. Os estabelecimentos de Saúde que congregam o maior número de psicólogos são: - Centros de Atenção Psicossocial (CAPS): 11% - Ambulatórios Especializados: 12% - Centros de Saúde / UBS / Saúde da Família: 39% Em outras palavras… 29,9% dos psicólogos inseridos no SUS trabalham na Atenção Básica.* Necessidade de reorientação da formação e do fazer da Psicologia para a Saúde da Família Desafios Cotidianos Articular saberes e práticas Revisão dos modelos teóricos metodológicos; Atuar em equipes multiprofissionais e de forma transdisciplinar; Atuar considerando a diversidade e integralidade; Promover ações de educação continuada, capacitação e multiplicação do conhecimento; Romper com a lógica de referência e contra-referência (Caderno “A Prática da Psicologia e o NASF”, CFP, 2009) O papel do Psicólogo no NASF * Ações dos psicólogos na Estratégia de Saúde da Família e NASF: Avaliação Psicológica e Psicossocial Intervenções breves em psicoterapia ou aconselhamento (atendimentos individuais, a casais e famílias) Grupos de Psicoterapia, educativos e/ou de crescimento pessoal Oficinas Terapêuticas e atividades extra-muros Visitas Domiciliares e Acompanhamento Terapêutico Acolhimento e Humanização das ações e serviços Ações de suporte à saúde mental - Matriciamento das ESF e Atenção Básica Atividades educativas para a promoção e prevenção em saúde Fomento à participação social, acões comunitárias e articulação de redes sociais Territorialização e Planejamento Local de Saúde Educação Permanente de outros profissionais de saúde Discussão de casos e construção de projetos terapêuticos singulares (PTS) Processos de trabalho com as equipes multiprofissionais/interdisciplinares Fortalecimento da Gestão Participativa * Andar e pensar um pouco, que só sei pensar andando. Três passos, e minhas pernas já estão pensando. Aonde vão dar estes passos? Acima, abaixo? Além? Ou acaso se desfazem ao mínimo vento sem deixar nenhum traço? (Paulo Leminski) * Referências Bibliográficas: CONILL, E. M. Ensaio histórico-conceitual sobre a Atenção Primária à Saúde: desafios para a organização de serviços básicos e da Estratégia Saúde da Família em centros urbanos no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, n. 24, Sup 1:S7-S27, 2008. Conselho Federal de Psicologia. A prática da psicologia e o núcleo de apoio à saúde da família. Brasília : CFP, 2009. BRASIL. Ministério da Saúde. PORTARIA Nº 648/GM DE 28 DE MARÇO DE 2006. BRASIL. Ministério da Saúde. PORTARIA GM Nº 154, DE 24 DE JANEIRO DE 2008. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS: Documento base para gestores e trabalhadores do SUS. 4. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diretrizes do NAS - Núcleos de Apoio à Saúde da Família. Cadernos de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS: equipe de referência e apoio matricial. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. SPINK, M.J.P. (org.). A psicologia em diálogo com o SUS: prática profissional e produção acadêmica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007. *