Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

NBR 14862 - MAIO 2002 - Armaduras treliçadas eletrossoldadas - Requisitos 
Origem: Projeto 18:314.01-004:2001 
ABNT/CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados 
CE-18:314.01 - Comissão de Estudo de Lajes 
NBR 14862 - Pre-fabricated steel lattice reinforcement for concrete structures - Requirements 
Descriptor: Steel reiforcement lattice 
Válida a partir de 01.07.2002 
 
Sumário 
Prefácio 
1 Objetivo 
2 Referências normativas 
3 Definições 
4 Requisitos gerais 
5 Requisitos específicos 
6 Inspeção 
7 Aceitação e rejeição 
ANEXO 
A Determinação da resistência ao cisalhamento da união eletrossoldada de armaduras treliçadas 
Prefácio 
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo 
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial 
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas 
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). 
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre 
os associados da ABNT e demais interessados. 
Esta Norma contém o anexo A, de caráter normativo. 
1 Objetivo 
Esta Norma fixa os requisitos para especificação, fabricação, fornecimento e recebimento de armaduras treliçadas 
eletrossoldadas. 
2 Referências normativas 
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta 
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, 
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições 
mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. 
NBR 6152:1992 - Materiais metálicos - Determinação das propriedades mecânicas à tração - Método de ensaio 
NBR 6153:1988 - Produto metálico - Ensaio de dobramento semiguiado - Método de ensaio 
NBR 7480:1996 - Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado - Especificação 
3 Definições 
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições: 
3.1 armadura treliçada: Armadura de aço pronta, pré-fabricada, em forma de estrutura espacial prismática, constituída 
por dois fios de aço paralelos na base (banzo inferior) e um fio de aço no topo (banzo superior), interligados por eletrofusão 
(caldeamento) aos dois fios de aço diagonais (sinusóides), com espaçamento regular (passo), conforme as figuras 1 e 2. 
 
 
 
Figura 1 - Seção típica 
 
Figura 2 - Perspectiva 
3.2 nó: Ponto de junção entre os fios de aço que compõem as armaduras treliçadas, unidos por eletrossolda 
(caldeamento). 
3.3 altura (h): Distância entre a superfície limite inferior (face inferior da saliência inferior) e a superfície limite superior 
(banzo superior), perpendicular à base e no eixo da seção transversal da armadura treliçada, expressa em milímetros, 
conforme a figura 1. 
3.4 passo (p): Distância entre eixos dos nós entre os aços que compõem a armadura treliçada, expressa em milímetros, 
conforme a figura 2. 
3.5 base (b): Distância entre as faces externas entre os fios que compõem o banzo inferior, expressa em milímetros, 
conforme a figura 1. 
3.6 saliência inferior: Distância entre a face inferior do banzo inferior e a superfície limite inferior da armadura treliçada. 
4 Requisitos gerais 
4.1 Aço 
O aço a ser utilizado na fabricação de armaduras treliçadas deve respeitar o disposto na NBR 7480, sendo permitida a 
utilização dos diâmetros nela especificados para a categoria CA 60 e o diâmetro de 12,5 mm para a categoria CA 50, 
atendendo às condições de soldabilidade, podendo ser liso, entalhado ou nervurado. 
4.1.1 Solda 
 
 
O conjunto descrito em 3.1 é unido por sistema de eletrofusão (caldeamento) nos pontos de junção entre os fios de aço 
(nós), a fim de se garantir a solidez da estrutura, bem como não se alteraram as características físico-químicas do aço. 
O aço a ser utilizado na confecção das armaduras treliçadas deve ter suas características de soldabilidade garantidas. 
A solicitação de compra do aço deve mencionar esta Norma, indicando o uso para a fabricação de armaduras treliçadas. 
É permitida somente a solda pelo sistema de eletrofusão (caldeamento), não sendo permitidos outros tipos de solda ou 
junções, executadas na obra ou fora dela. 
Deve ser ainda controlada a resistência da solda nos nós, determinada por ensaio específico, sendo aceitos resultados de 
resistência maiores que: 
0,3 x 500 x Ao (N) para aço CA-50 
0,25 x 600 x Ao (N) para aço CA-60 
Onde Ao é a área da seção do fio de maior diâmetro, em milímetros quadrados. 
A distância entre eixos dos nós deve ser igual a 200 mm. 
4.2 Aparência geral 
Nenhuma das peças deve apresentar rompimento de fios, partes ou nós soldados. As peças devem atender ao disposto 
em 7.3. 
4.3 Dimensões e tolerâncias 
4.3.1 As dimensões da base externa, do passo e da altura, devem ser expressas em milímetros, e medidas conforme a 
figura 2, sendo: 
a) base: mínima de 80 mm e máxima de 120 mm; 
b) passo: igual a 200 mm; 
c) as alturas padronizadas são: 80 mm; 120 mm; 160 mm; 200 mm; 250 mm; 300 mm. Outras alturas podem ser 
fornecidas mediante acordo entre fornecedor e comprador, desde que superiores à mínima de 80 mm; 
d) saliência inferior: nominal igual ao diâmetro da diagonal (sinusóide). 
4.3.2 São comprimentos padronizados: 8,0 m; 10,0 m e 12,0 m. Outros comprimentos podem ser fornecidos, mediante 
acordo entre fornecedor e comprador. 
4.3.3 As tolerâncias medidas ao longo de qualquer fio devem ser: 
a) base: ±(5,0)%; 
b) passo: ± 3,0 mm/m; 
c) altura: 
- igual a 80 mm: ± (3,0)%; 
- maior que 80 mm e até 180 mm: ±(2,0)%; 
- maior que 180 mm: ±(1,5)%; 
d) saliência inferior: 
- mínimo: 0 mm; 
- máximo: +(3,0)mm; 
e) comprimento: ±(0,3)%. 
4.3.4 Os diâmetros dos fios devem atender ao especificado na NBR 7480. No banzo inferior, só devem ser permitidos os fios 
nervurados ou entalhados. 
4.3.4.1 O fio que compõe o banzo superior da armadura treliçada deve ter diâmetro nominal mínimo conforme o disposto na 
tabela 1. 
4.3.4.2 A tolerância da massa linear dos fios padronizados deve estar conforme a NBR 7480. 
Tabela 1 - Diâmetro nominal mínimo do fio do banzo superior 
Dimensões em milímetros 
Altura da armadura treliçada Diâmetro nominal mínimo 
 
De 80 a 130 
De 131 a 225 
De 226 a 300 
6,0 
7,0 
8,0 
4.3.4.3 A fim de se garantir boa soldabilidade e resistência ao cisalhamento dos nós soldados, o diâmetro do fio mais fino 
deve ser maior do que 0,56 do diâmetro do outro fio. 
4.4 Condições de fornecimento 
As armaduras treliçadas podem ser fornecidas em peças, em amarrados ou ainda em feixes. 
4.4.1 Armaduras treliçadas padronizadas 
Cada fabricante deve fornecer, quando solicitado, tabelas para as armaduras treliçadas padronizadas de sua fabricação 
normal, obedecendo às prescrições desta Norma. Estas devem conter no mínimo as seguintes indicações: 
a) nome do fabricante; 
b) tipo de aço; 
c) designação da armadura treliçada; 
d) área das seções dos fios que compõem os banzos superior e inferior, em milímetros quadrados; 
e) diâmetro dos fios que compõem os banzos superior e inferior e as diagonais (sinusóides), em milímetros; 
f) altura e comprimento da treliça; 
g) espaçamento entre os nós; 
h) massa nominal por unidade de comprimento, em quilogramas por metro, conforme NBR 7480. 
4.4.2 Armaduras treliçadas não padronizadas 
São todas aquelas cujos diâmetros, altura, passo ou comprimento sãodiferentes das padronizadas. O fornecimento das 
treliças não padronizadas deve ser objeto de acordo prévio e expresso entre fornecedor e comprador. 
4.5 Designação e identificação das armaduras treliçadas para armadura de concreto 
4.5.1 As principais características das armaduras treliçadas, padronizadas ou não, devem ser: 
a) abreviatura de armadura treliçada (TR); 
b) altura (em centímetros, sem casas decimais); 
c) diâmetro dos aços que as compõem (banzo superior, diagonais (sinusóides) e banzo inferior, respectivamente, em 
milímetros, sem casas decimais); 
d) tipo de aço utilizado: 
- quando for aço CA60, não há nenhuma designação; 
- quando for aço CA50, acrescentar a letra “A” em seguida ao número indicativo da bitola correspondente. 
Como exemplo, uma armadura treliçada composta integralmente por aço CA60, com 8,0 cm de altura, banzo superior com 
6,0 mm, diagonal (sinusóide) com 3,4 mm e banzo inferior com 4,2 mm, será designada TR8634. 
Uma armadura treliçada composta parcialmente por aço CA50, com 20,0 cm de altura, banzo superior com 10,0 mm em 
aço CA50, diagonal (sinusóide) com 6,0 mm e banzo inferior com 9,5 mm, será designada TR2010A69. 
4.5.2 As armaduras treliçadas devem ser identificadas por etiquetas, de forma legível, com o nome do produtor e a 
designação de acordo com 4.5.1. 
4.5.3 Cada amarrado de armaduras treliçadas da mesma designação deve trazer no mínimo uma etiqueta de 
identificação. 
4.5.3.1 Cada etiqueta deve conter no mínimo as seguintes indicações: 
a) marca, ou símbolo, e nome do produtor; 
 
 
b) designação da armadura treliçada (ver 4.5.1); 
c) comprimento das peças, em metros; 
d) quantidade de peças por amarrado; 
e) massa, em quilogramas, ou comprimento, em metros, conforme 4.7.1; 
f) ordem de produção. 
4.6 Certificado 
O certificado da qualidade de cada fornecimento de armaduras treliçadas, ou armaduras treliçadas e fios, quando 
expressamente solicitado, deve indicar o número de peças para o documento fiscal, as características mecânicas e 
designação. 
4.7 Encomenda 
4.7.1 As unidades de comercialização das armaduras treliçadas são o quilograma ou o metro, definida mediante acordo 
prévio e expresso entre fornecedor e comprador. 
4.7.2 Nos pedidos de armaduras treliçadas segundo esta Norma, devem constar: 
a) número desta Norma; 
b) quantidade pedida (massa, em quilogramas, ou comprimento, em metros); 
c) designação da armadura treliçada; 
d) requisitos adicionais. 
5 Requisitos específicos 
5.1 Aço 
5.1.1 Propriedades 
Os fios de aço das armaduras treliçadas, ensaiados conforme esta Norma, devem apresentar propriedades mecânicas 
conforme a NBR 7480, excetuando-se o coeficiente de conformação superficial. 
5.1.2 Resistência ao cisalhamento 
A média dos resultados dos ensaios de resistência ao cisalhamento dos nós soldados não deve ser inferior ao produto da 
força nominal de escoamento em Newtons, do fio de maior diâmetro, pela fração apresentada a seguir: 
Fv = 150 x Ao 
onde: 
F é a força, em newtons; 
A0 é a área da seção do fio de maior diâmetro, em milímetros quadrados. 
6 Inspeção 
6.1 Condições de inspeção 
6.1.1 Se for do interesse do comprador acompanhar a inspeção e os ensaios dos produtos, o fornecedor deve conceder-
lhe todas as facilidades necessárias e suficientes à verificação de que a encomenda está sendo atendida, sem ocasionar 
interrupção no processamento ou atraso no fornecimento. 
6.1.2 Os ensaios podem ser feitos no laboratório do fornecedor ou em outro laboratório, a critério do comprador. 
6.1.3 O lote deve ser o conjunto de armaduras treliçadas de procedência identificada, de mesma designação, limitada, no 
máximo, a 40 t, conforme tabela 2. 
6.2 Amostragem 
Conforme tabela 2. 
Tabela 2 - Amostragem 
Quantidade Número de exemplares (n) 
 
kg 
Até 5 000 6 
5 001 a 10 000 12 
10 001 a 40 000 18 
NOTA - Acima de 40 000 kg o lote deve ser fracionado em massas inferiores a esta. 
Cada amostra para ensaio visual deve ser composta por exemplares, conforme esta 
tabela, dos quais devem ser recolhidos os exemplares para os ensaios destrutivos. 
Destes devem ser extraídos três corpos-de-prova, cada um com 0,80 m de 
comprimento. 
6.3 Ensaios 
6.3.1 A inspeção visual e a verificação das características dimensionais devem ser feitas antes da retirada das amostras 
para ensaios mecânicos. 
Devem ser verificadas a integridade das soldas, linearidade e presença de corrosão. 
6.3.2 O ensaio de cisalhamento dos nós soldados deve ser realizado conforme o anexo A. 
7 Aceitação e rejeição 
7.1 O lote que estiver de acordo com as exigências desta Norma deve ser aceito. 
7.2 No ensaio de cisalhamento, se a média dos resultados dos nós soldados da mesma amostra não atender às exigências 
desta Norma, procede-se a contraprova utilizando os mesmos critérios de amostragem adotados anteriormente. Se ainda 
assim a média destes ensaios de cisalhamento não atender às exigências desta Norma, o lote deve ser rejeitado. 
7.3 As armaduras treliçadas que atendam aos requisitos desta Norma devem suportar o transporte e o manuseio, 
conforme as indicações do fornecedor e sem alterações na aparência geral, conforme 4.2. Os danos causados por 
negligência do transporte e do manuseio por parte do comprador não constituem motivos de rejeição. 
7.4 Quanto às características dimensionais, devem ser rejeitadas as armaduras treliçadas que não atenderem ao 
especificado em 4.3 
7.4.1 Se o número de armaduras treliçadas rejeitadas exceder 5% do número total do lote, este não deve ser aceito. 
7.5 A oxidação nas armaduras treliçadas não pode ser causa de rejeição, desde que sejam atendidos todos os requisitos 
desta Norma, verificados em amostras previamente escovadas à mão. 
7.6 No caso de ensaios externos, qualquer rejeição do material deve ser comunicada ao fornecedor dentro de até 90 dias 
após o recebimento do material. Esse material deve ser guardado, a fim de que o fornecedor possa proceder à nova 
inspeção e novos ensaios 
7.6.1 A substituição deste material é de exclusiva responsabilidade do fornecedor. 
 
________________ 
 
/ANEXO A 
 
 
Anexo A (normativo) 
Determinação da resistência ao cisalhamento da união eletrossoldada de armaduras treliçadas 
A.1 Objetivo 
Este anexo estabelece o método para determinação da resistência ao cisalhamento da união eletrossoldada entre o 
banzo superior e as diagonais (sinusóides) de armaduras treliçadas, conforme demonstrado na figura A.1. 
 
 
 
Figura A.1 - Esforços de cisalhamento 
A.2 Aparelhagem 
A.2.1 Máquina de corte de bancada, dotada de disco abrasivo de aço-carbono inox. 
A.2.2 Máquina de ensaio à tração. 
A.2.3 Dispositivo de ensaio, conforme o esquema simplificado da figura A.2. 
Dimensões em centímetros 
 
Figura A.2 - Dispositivo de ensaio 
A.3 Corpos-de-prova 
Segmento de armaduras treliçadas, conforme a figura A.3. 
 
 
Figura A.3 - Corpos-de-prova (primeira região de corte) 
A.4 Procedimentos do ensaio 
A.4.1 Preparo do corpo-de-prova 
A.4.1.1 Primeira região de corte 
Utilizando-se uma máquina de corte de bancada dotada de disco abrasivo de aço-carbono inox (ajustado para a rotação 
máxima por minuto do equipamento, em função do diâmetro do furo do disco, fabricado de acordo com as Normas 
Brasileiras) e sistema de proteção, extrair do meio de um exemplar confeccionado da armadura treliçada um segmento de 
comprimento correspondente ao passo de três uniões soldadas entre o banzo superior e os sinusóides, fazendo-se dois 
cortes, um em cada extremidade do exemplar, próximo à união, a 10 mm do lado interno, conforme mostra a figura A.3. 
A.4.1.2 Segunda região de corte 
Com o mesmo equipamento, proceder a dois cortes no banzo inferior, a 10 mm da união soldada,para o lado externo em 
relação ao sinusóide, conforme a figura A.4. 
Este corte deve ser feito apenas em um banzo inferior apenas. Desta forma, o sinusóide terá mais rigidez para sua 
colocação no dispositivo de ensaio. 
 
Figura A.4 - Corpos-de-prova (segunda região de corte) 
 
 
 
4.1.3 Terceira região de corte 
 
 
Fazer o corte no sinusóide, próximo ao ponto de solda, praticamente na mesma vertical que o corte anterior. Após este 
corte, o corpo-de-prova, até este instante, pode ser visualizado na figura A.5. 
 
Figura A.5 - Corpos-de-prova (terceira região de corte) 
A.4.1.4 Quarta região de corte 
Cortar o outro sinusóide, fazendo-o o mais próximo possível do banzo, tendo-se o cuidado de não atingir a solda ou a 
barra do banzo superior. 
O corpo-de-prova toma o aspecto final de acordo com a figura A.6. 
 
Figura A.6 - Corpos-de-prova (quarta região de corte) 
A.4.1.5 Acabamento 
Eliminar as possíveis rebarbas das extremidades das oriundas dos cortes, utilizando a parte lateral do disco abrasivo. 
A.4.2 Colocação do corpo-de-prova no dispositivo de ensaio 
Tomar o corpo-de-prova dispondo-o com o sinusóide preso ao banzo inferior para o lado de cima e sinusóide voltado com 
sua abertura a frente do montador. 
Introduzir a bucha de centragem no banzo superior do lado direito encaixando-se, em seguida, o corpo-de-prova no 
orifício do pino de tração da garra, considerando-o à direita do montador. 
Girar o corpo-de-prova em 180° até que a diagonal (sinusóide) encaixe entre os três parafusos fixadores da garra do 
mordente inferior. Colocam-se as placas espaçadoras sob o mordente, de forma a garantir o alinhamento do corpo-de-
prova com a garra. 
Colocar o mordente superior na garra e aplicar, após a colocação de arruelas de pressão, meia volta nas três porcas, 
observando os ajustes de alinhamento. 
A.4.3 Ensaio 
 
Fixar o pino de tração da garra ao mordente superior da máquina de ensaio e o banzo superior ao mordente inferior da 
máquina, fazendo-se pequenos ajustes, de forma a alinhar e centrar o pino de tração e o banzo, até observar desvios 
imperceptíveis. 
Regular a máquina de ensaio para uma escala (ou divisão máxima) de 20 kgf e uma velocidade de 1 000 kgf/min. 
Desenvolver o ensaio até que ocorra colapso da solda ou do sinusóide e fazer a leitura da carga de ruptura. 
A.5 Relatório de ensaio 
No relatório de ensaio devem constar expressamente as seguintes informações: 
a) nome do fornecedor; 
b) identificação do produto; 
c) documento de identificação e quantidade do lote; 
d) valor das cargas de ruptura do ensaio; 
e) resultado (lote aprovado ou rejeitado); 
f) identificação do solicitante do ensaio; 
g) referência a esta Norma; 
h) identificação do responsável pelo ensaio; 
i) data do ensaio. 
________________

Mais conteúdos dessa disciplina