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Universidade Estado do Piauí – UESPI Campus Prof. Antônio Giovanne Alves de Sousa Curso de Licenciatura Plena em Química Relatório Português Instrumental Felício Qiveiros Silva Haquilla De Paula Sampaio Quaresma Rafael Miguel Rodrigues da Silva Raimundo Nonato Jr PIRIPIRI – PI 2019 Livro utilizado: Lisboa, Julio Cezar Foschini Ser Protagonista: química, 1º ano: ensino Médio; edições SM; Editora responsável Lia Monguilhott Bezerra. – 3. ed. – São Paulo: edições SM 2016 – (coleção ser protagonista) TEXTO: Texto e tecido têm a mesma origem. Tecer um texto, assim, é um processo que envolve o autor e o leitor com suas linhas – palavras/enunciados sócio-historicamente constituídas. Uma unidade linguística, um exemplar concreto e único, o produto material de uma ação verbal, que se caracteriza por uma organização de elementos ligados entre si, segundo regras coesivas que asseguram a transmissão de uma mensagem de forma coerente. GARCEZ (1998, P. 66) Ao construir um texto, o escritor faz uso de diferentes conhecimentos, procurando interagir com outros indivíduos em determinados contextos sociais. O termo "texto" tem sido definido em sentido amplo e estrito. Em sentido amplo, diz KOCH (1984:21): "o texto é qualquer manifestação através de um estoque de sinais de um código. Pode designar toda e qualquer manifestação da capacidade textual do ser humano" em um poema, em um romance, em uma pintura, em um filme, etc., "isto é, qualquer tipo de comunicação realizada o meio de um sistema de signos", incluindo, portanto, outros sistemas não-verbais. "uma unidade semântico-pragmática, um contínuo comunicativo textual, que se caracteriza, entre outras propriedades pela coerência e coesão, conjunto de relações responsáveis pela tessitura do texto". KOCH (1984:22) TEXTUALIDADE: Textualidade é a característica fundamental dos textos, orais ou escritos, que faz com que eles sejam percebidos como textos. Um conjunto de palavras ou frases constitui um texto quando é percebido pelos interlocutores como um todo articulado e que faz sentido na situação comunicativa em que ocorre. O produtor tem objetivos comunicativos; o ouvinte/leitor tem expectativas e disposições. A coerência e a coesão são importantes fatores de textualidade. A coerência tem a ver com o conteúdo do texto, sua organização e sua articulação. Entender um texto é atribuir coerência a ele, é processá-lo com os conhecimentos e a habilidade de interpretação que se tem. Produzir um texto coerente é construí-lo de modo que pareça aos outros coerente. Já a coesão é o inter-relacionamento entre os elementos linguísticos do texto. Não vem pronta no texto; vem apenas sinalizada para o ouvinte/leitor. Os elementos linguísticos: substantivos, pronomes, artigos, conjunções, advérbios, tempos e modos verbais, entre outros. O uso desses elementos podem facilitar ou dificultar a interpretação do texto. Outro fator decisivo na construção da textualidade é a intertextualidade. INTERTEXTUALIDADE: A intertextualidade é um recurso realizado entre textos, ou seja, é a influência e relação que um estabelece sobre o outro. Assim, determina o fenômeno relacionado ao processo de produção de textos que faz referência (explícita ou implícita) aos elementos existentes em outro texto, seja a nível de conteúdo, forma ou de ambos: forma e conteúdo. HIPERTEXTO: Hipertexto é o termo que remete a um texto ao qual se agregam outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas, no meio digital denominadas hiperligações. GÊNEROS TEXTUAIS: Os gêneros textuais são classificados conforme as características comuns que os textos apresentam em relação à linguagem e ao conteúdo. Existem muitos gêneros textuais, os quais promovem uma interação entre os interlocutores (emissor e receptor) de determinado discurso. São exemplos resenha crítica jornalística, publicidade, receita de bolo, menu do restaurante, bilhete ou lista de supermercado. TIPOS TEXTUAIS: Tipo textual é a forma como um texto se apresenta. As tipologias mais usadassão: narração, descrição, dissertação (ou exposição), argumentação, informação e injunção. É importante que não se confunda tipo textual com gênero textual. Texto narrativo: Modalidade em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. É o tipo predominante nos seguintes textos: contos, fábulas, crônicas, romances, novelas, piadas, poemas e lendas. Texto descritivo: Um texto em que se faz um retrato escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua função caracterizadora. Texto dissertativo expositivo: A dissertação é um texto que analisa, interpreta, explica e avalia dados da realidade. Esse tipo textual requer um pouco de reflexão, pois as opiniões sobre os fatos e a postura crítica em relação ao que se discute têm grande importância. O texto dissertativo é temático, pois trata de análises e interpretações; o tempo explorado é o presente no seu valor atemporal; é constituído por uma introdução onde o assunto a ser discutido é apresentado, seguido por uma argumentação que caracteriza o ponto de vista do autor sobre o assunto em evidência e, por último, sua conclusão. Nesse tipo de texto a expressão das ideias, valores, crenças são claras, evidentes, pois é um tipo de texto que propõe a reflexão, o debate de ideias. Texto dissertativo argumentativo: Esse texto tem a função de persuadir o leitor, convencendo-o de aceitar uma ideia imposta pelo texto. É o tipo textual mais presente em manifestos e cartas abertas, e quando também mostra fatos para embasar (justificar) a argumentação, se torna um texto dissertativo-argumentativo Texto injuntivo/instrucional: Indica como realizar uma ação. Também é utilizado para predizer acontecimentos e comportamentos. Utiliza-se uma linguagem objetiva e simples. BIBLIOGRAFIA: http://www.ead.uepb.edu.br/ava/arquivos/cursos/geografia/leitura_interpretacao_e_producao_de_textos/Le_PT_A07_J_1_.pdf - acesso em 18 de jul. de 2019 COSTA VAL, M. G. Redação e textualidade. São Paulo: Martins fontes, 1991. KOCH, I. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: contexto, 1997.