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Modelos de Organização do Departamento 
de Manutenção 
A organização e a administração da manutenção dependem da estrutura da instalação 
industrial e, principalmente, das necessidades da produção. Existem vários modelos de 
organização do departamento de manutenção, que devem ser adaptados ao escopo e à 
estrutura de cada organização. Vejamos alguns deles: 
 
1. Organograma 
 
O organograma é um gráfico utilizado para representar as relações hierárquicas de uma 
empresa, bem como a distribuição dos setores, as unidades funcionais e os cargos dos 
colaboradores, demonstrando a comunicação entre eles. 
 
 
Fonte: UFPR, 2012 
 
Nele, podemos analisar a hierarquia e as relações do gerente de manutenção 
(subordinado ao setor industrial, gerente ou superintendente), cuja a responsabilidade 
envolve: 
 
• O gerenciamento e a solução dos problemas na produção; 
• O gerenciamento e a solução dos problemas de impacto ambiental e social; 
• a interação dos serviços de manutenção com as diversas outras áreas. 
Os organogramas também podem informar a estrutura de um determinado 
departamento. Por exemplo, o de manutenção engloba os seguintes serviços: 
 
 
2. Controles de Manutenção 
Os controles de manutenção são sistemas manuais ou informatizados que buscam 
identificar: quais serviços serão feitos, quando eles ficarão prontos, quais são os recursos 
necessários para a sua execução (pessoa, material, ferramenta e equipamento) e qual é a 
previsão do tempo e do custo a ser gasto. 
Um dos controles de manutenção mais conhecidos é a Ordem de Serviço (OS), também 
conhecida como Solicitação de Serviço (SS). Nela deve constar: 
 
• Solicitante: data, horário, serviço solicitado. 
• Executante: diagnóstico (Manutenção + Engenharia) 
• Detalhamento da Falha; 
• Recursos Utilizados; 
• Tempo Total ou Parcial Tempos Parciais; 
• Gastos, como: 
* Material; 
* Mão de Obra; 
* Terceiros. 
 
 
 
 
 
 
3. Sistemas de ERPs 
 
Nos dias de hoje, os Sistemas de ERPs fornecem métodos que dinamizam as atividades 
das empresas, como identificar a necessidade de manutenção de algum equipamento e gerar 
registros em cada ativo conforme a alimentação do programa. 
 
Este tipo de controle pode ser feito também em sistemas mais simples como o Excel por 
exemplo. Porém, quanto maior o número de ativos, maior a necessidade de mais automatização 
desses processos. 
Referências 
 
KARDEC, Alan, NASCIF, Júlio. Manutenção Função Estratégica. 2ª ed. Editora Qualitymark, Rio 
de Janeiro, RJ, 2001. 
 
KARDEC, A.; NASCIF, J. Manutenção: Função Estratégica. 3 ed. Rio de Janeiro. Qualitymark: 
Petrobrás, 2009. 
 
SOARES, Rui Abreu. Manutenção preventiva e corretiva. S/ ed. CNI, Rio de Janeiro – RJ. [s.d.]. 
 
TAVARES, L.A. Administração Moderna da Manutenção. Rio de Janeiro, Novo Pólo 
Publicações e Assessoria Ltda, 1999.

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