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Diagrama de Massas de Brückner ECI 010 Diagrama de Massas O Diagrama de Massas, ou de Brückner, facilita muito a análise de distribuição de materiais escavados •Define origem e destino dos materiais das operações de terraplenagem com indicação de volumes, distâncias médias e momento de transporte Após calcular as áreas das seções transversais e os volumes dos prismóides, prepara-se a Tabela de Volumes Acumulados, base para construção do diagrama Coluna 1: estacas dos pontos onde foram levantadas as seções transversais – estacas inteiras (em geral) Coluna 2: áreas de corte, medidas nas seções Coluna 3: áreas de aterro, medidas nas seções Coluna 4: coluna 3 x fator de homogeneização (Fh) Coluna 5: soma das áreas de corte de duas seções consecutivas na coluna 2 Coluna 6: soma das áreas de aterro de duas seções consecutivas na coluna 4 Coluna 7: semi-distância entre seções transversais Coluna 8: volumes de corte entre seções consecutivas Coluna 9: volumes de aterro entre seções consecutivas Coluna 10: volumes compensados lateralmente (não sujeitos a transporte longitudinal) = o menor dos dois volumes Coluna 11: volumes acumulados soma algébrica acumulada dos volumes obtidos nas colunas 8 e 9 (+corte -aterro) Fh relação entre volume de solo no corte de origem e o volume de aterro compactado γScomp = massa específica aparente seca após compactação γScorte = massa específica aparente seca do material no corte de origem Diagrama de Massas Fh =1,05´ gScomp gScorte Fator Fh = 1,2 necessário escavar cerca de 1,2 MCC (Metro Cúbico no Corte) para obter 1,0 MCCo (Metro Cúbico de aterro Compactado) O volume a ser transportado de 1,5 MCS (Metro Cúbico Solto) é maior devido ao fenômeno de empolamento O fator de redução ou de homogeneização é aplicado sobre os volumes de aterro, como um multiplicador. Na prática, é utilizado ainda um fator de segurança de 5%, de modo a compensar as perdas que ocorrem durante o transporte dos solos e possíveis excessos na compactação dos mesmos. 1,2 m³ 1,5 m³ 1 m³ Fator de redução = 1,2 Corte Aterro Aterro corrigida Corte Aterro corrigida Corte Aterro Compensação Lateral Volume Acumulado 0 0,0 0,0 1 16,0 0,0 2 30,0 0,0 3 32,0 0,0 4 20,0 0,0 5 12,0 10,0 6 0,0 14,0 7 0,0 20,0 8 0,0 28,0 9 0,0 32,0 10 0,0 24,0 11 0,0 18,0 12 10,0 14,0 13 46,0 0,0 14 58,0 0,0 15 24,0 0,0 16 0,0 0,0 ESTRADAS A - PLANILHA PARA CÁLCULO DAS ORDENADAS DE BRUCKNER Semi- distância (m) Estaca Áreas (m²) Soma das Áreas (m²) Volumes (m³) Cálculo das Ordenadas de Brückner Fator de redução = 1,2 Corte Aterro Aterro corrigida Corte Aterro corrigida Corte Aterro 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1 16,0 0,0 0,0 16,0 0,0 10,00 160,0 0,0 0,0 160,0 2 30,0 0,0 0,0 46,0 0,0 10,00 460,0 0,0 0,0 620,0 3 32,0 0,0 0,0 62,0 0,0 10,00 620,0 0,0 0,0 1240,0 4 20,0 0,0 0,0 52,0 0,0 10,00 520,0 0,0 0,0 1760,0 5 12,0 10,0 12,0 32,0 12,0 10,00 320,0 120,0 120,0 1960,0 6 0,0 14,0 16,8 12,0 28,8 10,00 120,0 288,0 120,0 1792,0 7 0,0 20,0 24,0 0,0 40,8 10,00 0,0 408,0 0,0 1384,0 8 0,0 28,0 33,6 0,0 57,6 10,00 0,0 576,0 0,0 808,0 9 0,0 32,0 38,4 0,0 72,0 10,00 0,0 720,0 0,0 88,0 10 0,0 24,0 28,8 0,0 67,2 10,00 0,0 672,0 0,0 -584,0 11 0,0 18,0 21,6 0,0 50,4 10,00 0,0 504,0 0,0 -1088,0 12 10,0 14,0 16,8 10,0 38,4 10,00 100,0 384,0 100,0 -1372,0 13 46,0 0,0 0,0 56,0 16,8 10,00 560,0 168,0 168,0 -980,0 14 58,0 0,0 0,0 104,0 0,0 10,00 1040,0 0,0 0,0 60,0 15 24,0 0,0 0,0 82,0 0,0 10,00 820,0 0,0 0,0 880,0 16 0,0 0,0 0,0 24,00 0,00 10,00 240,0 0,0 0,0 1120,0 ESTRADAS A - PLANILHA PARA CÁLCULO DAS ORDENADAS DE BRUCKNER Semi- distância (m) Compensação Lateral (m³) Volume Acumulado (m³) Estaca Áreas (m²) Soma das Áreas (m²) Volumes (m³) Cálculo das Ordenadas de Brückner 1,2 Estaca Área de Corte Área de Aterro Semi-distância Volume de Corte Volume de Aterro Volume de Aterro Corrigido Compensação Lateral Volume Acumulado 0 0 0 - 0 1 16 0 10 160 0 0 0 160 2 30 0 10 460 0 0 0 620 3 32 0 10 620 0 0 0 1240 4 20 0 10 520 0 0 0 1760 5 12 10 10 320 100 120 120 1960 6 0 14 10 120 240 288 120 1792 7 0 20 10 0 340 408 0 1384 8 0 28 10 0 480 576 0 808 9 0 32 10 0 600 720 0 88 10 0 24 10 0 560 672 0 -584 11 0 18 10 0 420 504 0 -1088 12 10 14 10 100 320 384 100 -1372 13 46 0 10 560 140 168 168 -980 14 58 0 10 1040 0 0 0 60 15 24 0 10 820 0 0 0 880 16 0 0 10 240 0 0 0 1120 ESTRADAS A - PLANILHA PARA CÁLCULO DAS ORDENADAS DE BRUCKNER Cálculo das Ordenadas de Brückner Diagrama de Massas -2000 -1500 -1000 -500 0 500 1000 1500 2000 2500 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 Estacas Or de na da d e B ru ck ne r Ordenadas de Brückner Os volumes acumulados são as ordenadas de Brückner volumes de cortes (positivos) e aterros (negativos) - colunas 8 e 9 A somatória dos volumes parte de uma ordenada inicial arbitrária de forma que não se tenha ordenadas negativas Diagrama de Massas Fator de redução = 1,2 Corte Aterro Aterro corrigida Corte Aterro corrigida Corte Aterro Compensação Lateral Volume Acumulado 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2000,0 1 16,0 0,0 0,0 16,0 0,0 10,00 160,0 0,0 0,0 2160,0 2 30,0 0,0 0,0 46,0 0,0 10,00 460,0 0,0 0,0 2620,0 3 32,0 0,0 0,0 62,0 0,0 10,00 620,0 0,0 0,0 3240,0 4 20,0 0,0 0,0 52,0 0,0 10,00 520,0 0,0 0,0 3760,0 5 12,0 10,0 12,0 32,0 12,0 10,00 320,0 120,0 120,0 3960,0 6 0,0 14,0 16,8 12,0 28,8 10,00 120,0 288,0 120,0 3792,0 7 0,0 20,0 24,0 0,0 40,8 10,00 0,0 408,0 0,0 3384,0 8 0,0 28,0 33,6 0,0 57,6 10,00 0,0 576,0 0,0 2808,0 9 0,0 32,0 38,4 0,0 72,0 10,00 0,0 720,0 0,0 2088,0 10 0,0 24,0 28,8 0,0 67,2 10,00 0,0 672,0 0,0 1416,0 11 0,0 18,0 21,6 0,0 50,4 10,00 0,0 504,0 0,0 912,0 12 10,0 14,0 16,8 10,0 38,4 10,00 100,0 384,0 100,0 628,0 13 46,0 0,0 0,0 56,0 16,8 10,00 560,0 168,0 168,0 1020,0 14 58,0 0,0 0,0 104,0 0,0 10,00 1040,0 0,0 0,0 2060,0 15 24,0 0,0 0,0 82,0 0,0 10,00 820,0 0,0 0,0 2880,0 16 0,0 0,0 0,0 24,00 0,00 10,00 240,0 0,0 0,0 3120,0 ESTRADAS A - PLANILHA PARA CÁLCULO DAS ORDENADAS DE BRUCKNER Semi- distância (m) Estaca Áreas (m²) Soma das Áreas (m²) Volumes (m³) Ordenadas de Brückner No caso de seções mistas com o cálculo das ordenadas de Brückner a compensação lateral é obtida automaticamente, já que os volumes de cortes e aterros são considerados em cada seção •O acréscimo ou decréscimo nas ordenadas é a diferença entre os dois volumes considerados •A compensação lateral é o menor dos dois volumes •O volume disponível (acumulado) para compensação longitudinal é a diferença entre os dois volumes considerados Diagrama de Massas As ordenadas calculadas são plotadas em papel milimetrado, de preferência sobre o perfil longitudinal do projeto •No eixo das abscissas o estaqueamento, e no eixo das ordenadas, em escala adequada, os valores acumulados para as ordenadas de Brückner, seção a seção Os pontos marcados, unidos por uma linha curva, formam o diagrama de Brückner 1) O diagrama de massas não é um perfil – não tem nenhuma relação com a topografia do terreno 2) Inclinação elevada indica grande movimento de terra 3) Trecho ascendente do diagrama trecho de corte Em seções mistas indica predominância de corte 4) Trecho descendente do diagrama trecho de aterro. Em seções mistas, indica que predomina aterro 5) Diferença de ordenadas entre dois pontos do diagrama = volume de terra entre esses dois pontos Propriedades da Linha de Brückner 6) Ponto de máximo passagem de corte para aterro Ponto de mínimopassagem de aterro para corte 7) Trechos com inclinação mais forte (próxima da vertical) significa maior volume por unidade de comprimento 8) Diferença de ordenadas entre dois pontos de um trecho (ascendente ou descendente) = volume disponível ou necessário entre esses pontos Propriedades da Linha de Brückner 9) Uma horizontal traçada sobre o diagrama determina trechos de volumes compensados Linha de Compensação ou Linha de Terra Ou seja, volume de corte = volume de aterro corrigido Volume = diferença de ordenadas entre ponto máximo ou mínimo do trecho compensado e a linha de compensação Propriedades da Linha de Brückner 10) A posição da onda do diagrama em relação à linha de compensação indica a direção do movimento de terra Ondas positivas (acima da linha de compensação) transporte de terra no sentido do estaqueamento Ondas negativas transporte no sentido contrário 11) Momento de transporte da distribuição de um trecho compensado área compreendida entre a curva de Brückner e a linha de compensação Propriedades da Linha de Brückner ESTRADAS DE RODAGEM – PROJETO GEOMÉTRICO Solução dos Exercícios 98 2. (*) Com relação ao movimento de terra da figura, calcular: a) Volume total a ser escavado (incluindo empréstimo e/ou bota-fora). b) Volume de bota-fora e/ou empréstimo. c) Momento total de transporte, em m 3 .dam (considerar eventuais empréstimos ou bota-foras a uma DMT de 150 m). d) Volume de corte C1 e volume de aterro A2. Solução: a) Volume total de escavação Vesc = Vcorte C1 + Vcorte C2 + Vcorte C3 + Vcorte necessário ao empréstimo A2 Vesc = 60.000 + 20.000 + 20.000 + 40.000 = 140.000 m 3 b) Empréstimo A2 = 40.000 m 3 0 ESTACAS V O L U M E S A C U M U L A D O S (1 03 m 3 ) -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 -40 60 5 10 15 20 25 30 C1 A1 C2 A2 C3 TERRENO GREIDE 0 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 -40 60 5 10 15 20 25 30 C1 C2 C3 Empréstimo A2 ESTRADAS DE RODAGEM – PROJETO GEOMÉTRICO Solução dos Exercícios 98 2. (*) Com relação ao movimento de terra da figura, calcular: a) Volume total a ser escavado (incluindo empréstimo e/ou bota-fora). b) Volume de bota-fora e/ou empréstimo. c) Momento total de transporte, em m 3 .dam (considerar eventuais empréstimos ou bota-foras a uma DMT de 150 m). d) Volume de corte C1 e volume de aterro A2. Solução: a) Volume total de escavação Vesc = Vcorte C1 + Vcorte C2 + Vcorte C3 + Vcorte necessário ao empréstimo A2 Vesc = 60.000 + 20.000 + 20.000 + 40.000 = 140.000 m 3 b) Empréstimo A2 = 40.000 m 3 0 ESTACAS VO LU M ES A CU M UL AD OS (1 03 m 3 ) -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 -40 60 5 10 15 20 25 30 C1 A1 C2 A2 C3 TERRENO GREIDE 0 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 -40 60 5 10 15 20 25 30 C1 C2 C3 Empréstimo A2 Distância crítica custo de compensação longitudinal = custo de bota-fora + custo de empréstimo Para distância < distância econômica de transporte Mais econômico transportar terra do corte para o aterro Para distância > distância econômica de transporte Mais econômico fazer bota-fora do material e nova escavação para o aterro Distância Econômica de Transporte Distância econômica de transporte det f (custo de escavação e transporte (C1); distância média de transporte para empréstimo e bota-fora) C1 = V . Ce + V . d . Ct C1: custo de compensação longitudinal Distância Econômica de Transporte C2 = V. Ce + V . dbf . Ct + V. Ce + V . demp . Ct C2: custo de bota-fora + empréstimo V = volume transportado (m3) d = distância média de transporte (km) Ce = custo da escavação ($/m3) Ct = custo do transporte ($/m3.km) dbf = distância média de bota-fora demp = distância média de empréstimo Distância Econômica de Transporte Igualando os dois custos: Exemplo, se o custo de escavação for 1,5 R$/m³ o custo do transporte 0,75 R$/(m³.km), e as distâncias médias de bota- fora e empréstimo 0,2 km e 0,3 km respectivamente, det será: det = 0,2 + 0,3 + 1,5/0,75 = 2,5 km Distância Econômica de Transporte Linha de Distribuição Linha horizontal (contínua ou não) que corta os trechos ascendentes e descendentes da linha de Brückner Ou seja, é o conjunto das linhas de compensação que demarca os volumes compensados, bota-foras e empréstimos No exemplo, considerar o eixo X, que no diagrama é chamado linha de terra, como linha de distribuição (linha 1), é possível porque satisfaz as condições Se quisermos tomar a linha que passa pelo ponto final (linha 2), também é possível O mesmo vale para qualquer linha intermediária, como exemplo, a linha 3 Linha de Distribuição Momento de Transporte Quando se transporta solo de corte para aterro, as distâncias de transporte se alteram a cada viagem, sendo necessária a determinação de uma distância média de transporte = distância entre os centros de gravidade dos trechos de corte e aterro compensados Existem várias maneiras de executar distribuição de terras na terraplenagem a cada uma das alternativas corresponderá uma distância média de transporte global e, por conseguinte, um determinado custo de terraplenagem Projeto racional de terraplenagem distância média de transporte e custo das operações de terraplenagem mínimos Momento de Transporte Método do Diagrama de Brückner Momento de transporte = área da onda de Brückner O cálculo do momento de transporte por meio da área compreendida entre a linha de Brückner e a linha de distribuição é muito trabalhoso • Portanto, é comum calcular de uma maneira não muito rigorosa, porém mais simples e rápida Tomemos um trecho onde existe compensação de volume entre corte e aterro (ou parte destes) Momento de Transporte Momento de Transporte • Volume transportado - diferença de ordenada entre a linha de Brückner no ponto extremo e a linha de distribuição • Se traçarmos uma horizontal pelo ponto médio do segmento que representa o volume, esta reta encontrará a linha de Brückner em dois pontos, um no corte e outro no aterro (A e B) • Descendo uma linha vertical pelo ponto A, obteremos, no perfil, um ponto tal que metade do volume compensado fica antes, e metade depois - na maioria dos casos, a abscissa do ponto A é uma boa aproximação do centro de gravidade do volume de corte compensado • Analogamente, a abscissa do ponto B em relação ao volume de aterro compensado • Assim, a distância entre A e B pode ser tomada como uma distância média de transporte aproximada Multiplicando-se a distância média pelo volume transportado, temos um valor aproximado do Momento de Transporte correspondente àquele segmento Momento de Transporte Momento de Transporte - produto dos volumes transportados pelas distâncias médias de transporte: M = V . Dm M = momento de transporte (m³.dam ou m³.km) V = volume natural do solo (m³) Dm = distância média de transporte (dam oukm) Momento de Transporte Total – procede-se desta forma em todos os segmentos compensados e soma-se com os momentos dos empréstimos e bota-foras Cálculo Simplificado do Momento de Transporte Diagrama de Massas 0,0 500,0 1000,0 1500,0 2000,0 2500,0 3000,0 3500,0 4000,0 4500,0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 Estacas Or de na da s d e B ru ck ne r Volume Dist. média Volume Dist. média Volume Para BF Linha de Compensação Ordenadas de Brückner Diagrama de Massas 0,0 500,0 1000,0 1500,0 2000,0 2500,0 3000,0 3500,0 4000,0 4500,0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 Estacas Or de na da s d e B ru ck ne r Volume Dist. média Volume Dist. média Volume Para BF Linha de Compensação Ordenadas de Brückner Com relação ao movimento de terra da figura, calcular: a)O volume total a ser escavado (incluindo empréstimo e/ou bota-fora) b)O volume de bota-fora e/ou empréstimo c)O momento total de transporte (m3.dam) Considerar eventuais empréstimos ou bota- foras a uma DMT de 150 m d) Volume de corte C1 e volume de aterro A2 Exercício 1 ESTRADAS DE RODAGEM – PROJETO GEOMÉTRICO Solução dos Exercícios 98 2. (*) Com relação ao movimento de terra da figura, calcular: a) Volume total a ser escavado (incluindo empréstimo e/ou bota-fora). b) Volume de bota-fora e/ou empréstimo. c) Momento total de transporte, em m 3 .dam (considerar eventuais empréstimos ou bota-foras a uma DMT de 150 m). d) Volume de corte C1 e volume de aterro A2. Solução: a) Volume total de escavação Vesc = Vcorte C1 + Vcorte C2 + Vcorte C3 + Vcorte necessário ao empréstimo A2 Vesc = 60.000 + 20.000 + 20.000 + 40.000 = 140.000 m 3 b) Empréstimo A2 = 40.000 m 3 0 ESTACAS V O LU M ES A C U M U LA D O S (1 03 m 3 ) -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 -40 60 5 10 15 20 25 30 C1 A1 C2 A2 C3 TERRENO GREIDE 0 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 -40 60 5 10 15 20 25 30 C1 C2 C3 Empréstimo A2 ESTRADAS DE RODAGEM – PROJETO GEOMÉTRICO Solução dos Exercícios 98 2. (*) Com relação ao movimento de terra da figura, calcular: a) Volume total a ser escavado (incluindo empréstimo e/ou bota-fora). b) Volume de bota-fora e/ou empréstimo. c) Momento total de transporte, em m 3 .dam (considerar eventuais empréstimos ou bota-foras a uma DMT de 150 m). d) Volume de corte C1 e volume de aterro A2. Solução: a) Volume total de escavação Vesc = Vcorte C1 + Vcorte C2 + Vcorte C3 + Vcorte necessário ao empréstimo A2 Vesc = 60.000 + 20.000 + 20.000 + 40.000 = 140.000 m 3 b) Empréstimo A2 = 40.000 m 3 0 ESTACAS VO LU M ES A CU M UL AD OS (1 03 m 3 ) -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 -40 60 5 10 15 20 25 30 C1 A1 C2 A2 C3 TERRENO GREIDE 0 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 -40 60 5 10 15 20 25 30 C1 C2 C3 Empréstimo A2 Glauco Pontes Filho 99 c) Momento total de transporte = V1*D1 + V2*D2 + V3*D3 + Vemp*Demp + Vbota-fora*Dbota-fora MT = 40.000*9 + 20.000*8 + 20.000*8 + 40.000*15 + 20.000*15 = 1,58*10 6 m3 dam d) Volume do corte C1 = 60.000 m 3 e) Volume do aterro A2 = 80.000 m 3 0 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 -40 60 5 10 15 20 25 30 Bota-fora Empréstimo V1 D1 0 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 -40 60 5 10 15 20 25 30 C1 60 0 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 -40 60 5 10 15 20 25 30 Aterro A2 80 Glauco Pontes Filho 99 c) Momento total de transporte = V1*D1 + V2*D2 + V3*D3 + Vemp*Demp + Vbota-fora*Dbota-fora MT = 40.000*9 + 20.000*8 + 20.000*8 + 40.000*15 + 20.000*15 = 1,58*10 6 m3 dam d) Volume do corte C1 = 60.000 m 3 e) Volume do aterro A2 = 80.000 m 3 0 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 -40 60 5 10 15 20 25 30 Bota-fora Empréstimo V1 D1 0 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 -40 60 5 10 15 20 25 30 C1 60 0 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 -40 60 5 10 15 20 25 30 Aterro A2 80 Glauco Pontes Filho 99 c) Momento total de transporte = V1*D1 + V2*D2 + V3*D3 + Vemp*Demp + Vbota-fora*Dbota-fora MT = 40.000*9 + 20.000*8 + 20.000*8 + 40.000*15 + 20.000*15 = 1,58*10 6 m3 dam d) Volume do corte C1 = 60.000 m 3 e) Volume do aterro A2 = 80.000 m 3 0 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 -40 60 5 10 15 20 25 30 Bota-fora Empréstimo V1 D1 0 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 -40 60 5 10 15 20 25 30 C1 60 0 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 -40 60 5 10 15 20 25 30 Aterro A2 80 Dado o perfil de estrada a seguir e suas seções transversais, determinar os volumes de escavação, volume de aterro compactado e o momento total de transporte. Considerar Fh = 1,1 e DMT para empréstimo e/ou bota-for a = 10,2 dam Exercício 2 Glauco Pontes Filho 95 2,30 m 4,10 3,80 1,80 3,60 4,00 5,05 2,10 0,90 PERFIL DO TERRENO GREIDE DA ESTRADA (+1%) 4+8,60 PP 1 2 3 4 65 7 8 9 9+5,43 1. (*) Dado o trecho de estrada da figura abaixo e suas seções transversais, determinar as quantidades de escavação, volume de aterro compactado e o momento total de trans- porte. Considerar Fh =1,1 e DMT para empréstimo e/ou bota-fora=10,2 dam. ESTACA 0 4,90 m 2,90 m 1:1 1:1 14,0 m 8,80 1:1 1,10 1:1 h = 4,1 14,0 ESTACA 2 1,15 1:1 7,0 1:1 h = 3,6 ESTACA 5 14,0 6,70 1:1 4,20 1:1 h = 5,05 ESTACA 7 14,0 4,80 1:1 2,50 1:1 h = 3,8 14,0 ESTACA 3 ESTACA 4+8,60 m 3,70 2,60 1:1 1:1 14,0 3,0 1:1 4,45 1:1 h = 4,0 ESTACA 6 14,05,70 1:1 2,50 1:1 h=0,9 ESTACA 9 14,0 5,0 6,20 1:1 2,60 1:1 h = 1,8 14,0 ESTACA 4 2,5 5,60 1:1 0,70 1:1 h = 2,10 ESTACA 8 14,0 0,75 1:1 0,80 1:1 ESTACA 9+5,43 m 14,0 5,0 1:1 4,0 1:1 h = 2,3 14,0 ESTACA 1 3,0 Glauco Pontes Filho 95 2,30 m 4,10 3,80 1,80 3,60 4,00 5,05 2,10 0,90 PERFIL DO TERRENO GREIDE DA ESTRADA (+1%) 4+8,60 PP 1 2 3 4 65 7 8 9 9+5,43 1. (*) Dado o trecho de estrada da figura abaixo e suas seções transversais, determinar as quantidades de escavação, volume de aterro compactado e o momento total de trans- porte. Considerar Fh =1,1 e DMT para empréstimo e/ou bota-fora=10,2 dam. ESTACA 0 4,90 m 2,90 m 1:1 1:1 14,0 m 8,80 1:1 1,10 1:1 h = 4,1 14,0 ESTACA 2 1,15 1:1 7,0 1:1 h = 3,6 ESTACA 5 14,0 6,70 1:1 4,20 1:1 h = 5,05 ESTACA 7 14,0 4,80 1:1 2,50 1:1 h = 3,8 14,0 ESTACA 3 ESTACA 4+8,60 m 3,70 2,60 1:1 1:1 14,0 3,0 1:1 4,45 1:1 h = 4,0 ESTACA 6 14,0 5,70 1:1 2,50 1:1 h=0,9 ESTACA 9 14,0 5,0 6,20 1:1 2,60 1:1 h = 1,8 14,0 ESTACA 4 2,5 5,60 1:1 0,70 1:1 h = 2,10 ESTACA 8 14,0 0,75 1:1 0,80 1:1 ESTACA 9+5,43 m 14,0 5,0 1:1 4,0 1:1 h = 2,3 14,0 ESTACA 1 3,0 Glauco Pontes Filho 95 2,30 m 4,10 3,80 1,80 3,60 4,00 5,05 2,10 0,90 PERFIL DO TERRENO GREIDE DA ESTRADA (+1%) 4+8,60 PP 1 2 3 4 65 7 8 9 9+5,43 1. (*) Dado o trecho de estrada da figura abaixo e suas seções transversais, determinar as quantidades de escavação, volume de aterro compactado e o momento total de trans- porte. Considerar Fh =1,1 e DMT para empréstimo e/ou bota-fora=10,2 dam. ESTACA 0 4,90 m 2,90 m 1:1 1:1 14,0 m 8,80 1:1 1,10 1:1 h = 4,1 14,0 ESTACA 2 1,15 1:1 7,0 1:1 h = 3,6 ESTACA 5 14,0 6,70 1:1 4,20 1:1 h = 5,05 ESTACA 7 14,0 4,80 1:1 2,50 1:1 h = 3,8 14,0 ESTACA 3 ESTACA 4+8,60 m 3,70 2,60 1:1 1:1 14,0 3,0 1:1 4,45 1:1 h = 4,0 ESTACA 6 14,0 5,70 1:1 2,50 1:1 h=0,9 ESTACA 9 14,0 5,0 6,20 1:1 2,60 1:1 h = 1,8 14,0 ESTACA 4 2,5 5,60 1:1 0,70 1:1 h = 2,10 ESTACA 8 14,0 0,75 1:1 0,80 1:1 ESTACA 9+5,43 m 14,0 5,0 1:1 4,0 1:1 h = 2,3 14,0 ESTACA 1 3,0 Glauco Pontes Filho 95 2,30 m 4,10 3,80 1,80 3,60 4,00 5,05 2,10 0,90 PERFIL DO TERRENO GREIDE DA ESTRADA (+1%) 4+8,60 PP 1 2 3 4 65 7 8 9 9+5,43 1. (*) Dado o trecho de estrada da figura abaixo e suas seções transversais, determinar as quantidades de escavação, volume de aterro compactado e o momento total de trans- porte. Considerar Fh =1,1 e DMT para empréstimo e/ou bota-fora=10,2 dam. ESTACA 0 4,90 m 2,90 m 1:1 1:1 14,0 m 8,80 1:1 1,10 1:1 h = 4,1 14,0 ESTACA 2 1,15 1:1 7,0 1:1 h = 3,6 ESTACA 5 14,0 6,70 1:1 4,20 1:1 h = 5,05 ESTACA 7 14,0 4,80 1:1 2,50 1:1 h = 3,8 14,0 ESTACA 3 ESTACA 4+8,60 m 3,70 2,60 1:1 1:1 14,0 3,0 1:1 4,45 1:1 h = 4,0 ESTACA 6 14,0 5,70 1:1 2,50 1:1 h=0,9 ESTACA 9 14,0 5,0 6,20 1:1 2,60 1:1 h = 1,8 14,0 ESTACA 4 2,5 5,60 1:1 0,70 1:1 h = 2,10 ESTACA 8 14,0 0,75 1:1 0,80 1:1 ESTACA 9+5,43 m 14,0 5,0 1:1 4,0 1:1 h = 2,3 14,0 ESTACA 1 3,0