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PERIODONTIA - P1 
Ewelyn de Freitas Farias 
 
O que são as doenças periodontais? 
● São doenças infecto-inflamatórias decorrentes da agressão de             
microrganismos localizados supra subgengival. 
● Gengivite: acomete o periodonto de proteção. 
● Periodontite: acomete o periodonto de inserção. 
Gengivite  Periodontite 
Verificada pelo ISG  Perda de inserção óssea 
Sem perda de inserção  Destruição 
Inflamação  Perda de inserção clínica e 
radiográfica com sangramento 
subgengival. 
● São diagnosticadas com sondagem, não apenas visualmente. 
● Periodontite: 
○ Apresenta os sinais inflamatórios: dor, tumor, rubor, perda de                 
função. 
○ Alteração na posição dental. 
○ Perda de inserção periodontal (ponto de referência é a junção                   
amelocementária). 
● A gengiva pode estar aparentemente saudável, mas com periodontite                 
que pode ser observada na radiografia ou à sondagem. 
● Objetivos ao final do tratamento periodontal: 
○ Ausência de sangramentos; 
○ Quantidade de placa compatível com saúde. 
 
Instrumental de exame clínico 
● Tríade: odontoscópio, pinça clínica, sonda de Nabers (para avaliar                 
também as lesões de furca). 
○ O quanto passamos pela furca dá o grau de destruição                   
periodontal na furca. 
 
Componentes dos instrumentos 
● Cabo; haste; lâmina. 
Haste 
● Longa ou curta. 
● Reta ou angulada. 
● Hastes curtas e retas: para dentes anteriores. 
● Hastes longas e curvas: para dentes posteriores. 
Cabo 
● Possibilitando a empunhadura. 
Lâmina 
● Faces: coronária, lateral e dorso. 
● Ângulo de corte: entre a face coronária e a lateral. 
 
Material para controle de biofilme supragengival 
1- Foices 
● A face coronária forma um ângulo de 90° com a haste, tendo duas                         
bordas cortantes. 
2- Curetas 
● Universais, MaCall, Gracey. 
2.a - Universais 
● Ponta arredondada. 
● Colher mais arredondada. 
● Forma ângulo de 90° com haste. 
● Borda exterior e interior fazem raspagem. 
● Usada antigamente para curetar o tecido mole e raspar o dente. 
● Não são mais usadas, pois tinham o efeito nos tecidos moles. 
2.b - Gracey 
● Forma um ângulo de 70° com o dente. 
● Só raspa o dente, não cureta tecido mole. 
● Dorso inativo voltado para o tecido mole. 
● Utilizadas atualmente. 
● Numeração: 
○ 1-2 e 3-4: para dentes anteriores. 
○ 11-12: para a mesial de dentes posteriores. 
○ 13-14: para a distal de dentes posteriores. 
 
Instrumentos para controle de biofilme subgengival 
a- Limas periodontais 
● Lâmina paralela ao longo eixo da haste. 
● Dunlop e Hirschfeld: são diferentes pela forma da lâmina. 
● Não tem numeração específica para regiões e dentes específicos. 
b- Curetas Pádua-Lima 
● Exclusivas para raspar a furca. 
● Tem três angulações diferentes que entram na furca raspando teto e                     
laterais. 
● Numeração: 1-2, 3-4 e 5-6. 
● Usadas somente em dentes polirradiculares. 
Gengivite -> placas -> controle do biofilme supragengival 
● Binômio dentista-paciente para controle do biofilme. 
● O dentista deve remover os fatores retentivos de placa, realizar                   
profilaxia e o paciente deve manter a sua higiene bucal. 
● Fatores retentivos de placas: aumento de volume, cálculo,               
restauração, prótese desadaptada, cáries proximais da gengiva,             
restos radiculares. 
● Restaurações mal adaptadas:  
○ Degrau negativo: preencher. 
○ Degrau positivo: remoção do excesso. 
 
Cálculo 
● Raspagem, alisamento e polimento corono radicular (RAP): 
○ Remove cálculo e biofilme supragengival, facilitando a higiene               
bucal. 
○ Instrumental: tríade, curetas Gracey, pedra para afiar as curetas,                 
taça de borracha, lixa, pasta para polimento. 
○ Pode se usar isolamento parcial. 
○ O cálculo é removido na sua base. 
 
Periodontite -> placa subgengival -> tratamento 
● Responsabilidade do dentista. 
● Raspagem, alisamento e polimento corono radicular (RASUB). 
● Fazemos o alisamento da raiz para evitar novos acúmulos. 
● Movimentos: 
○ Raspagem: para remover o biofilme subgengival. 
○ Alisamento: torna a superfície lisa (movimentos maiores, mas               
menos frequentes), facilitando a identificação de cálculos:             
movimentos menores, mas mais intensos. 
● Se anestesia o paciente, anestesia regional. 
● Instrumentos: curtas Dunlop, Hirschfeld, Gracey, Pádua-Lima. 
● O biofilme subgengival geralmente é mais escuro do que o                   
supragengival. 
 
Objetivos do tratamento da periodontite 
● Ausência de sangramento e/ou supuração à sondagem subgengival. 
● Melhora na inserção ou a não evolução. 
 
Logísticas das raspagens 
● Divisão da boca em quadrantes ou sextantes (separa os dentes                   
anteriores dos posteriores). 
● Sextantes: 
○ 1: 18 ao 14; 
○ 2: 13 ao 23/ 
○ 3: 24 ao 28; 
○ 4: do 38 ao 34; 
○ 5: do 33 ao 43; 
○ 6: do 44 ao 48. 
● Reduz o número de dentes, melhorando o trabalho. 
 
Afiação dos instrumentos 
● Objetivo: manter o corte, mantendo a lâmina do instrumento e                   
preservando sua lâmina. 
● Importante para remover a totalidade do cálculo, não parcialmente,                 
dificultando sua remoção. 
○ Limpar o instrumento. 
○ Ver a face a ser afiada. 
○ Pressão leve para não desgastar. 
○ Boa luz. 
○ Ter ângulo adequado com a pedra. 
○ Pedra carborundum: laranja e cinza. 
○ Pedra diamantada. 
● Técnica: 
○ Encostar a face lateral do instrumento. 
○ Cureta paralela a pedra. 
○ Ângulo de 110° da face coronária com a pedra. 
○ Pela reflexão da luz vemos se o instrumento está afiado.

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