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PREPARO PRÉ-CIRÚRGICO 
Paramentação pré-cirúrgica 
Jaleco 
Máscara 
Óculos de proteção 
Gorro 
Avental cirúrgico estéril (empregado em procedimentos críticos)
Gola padre •
Comprimento de 3/4 cobrindo joelho •
É vestido após o profissional estar devidamente paramentado •
Após a assepsia das mãos •
Vestimenta deve permanecer em ambiente clinico •
Deve-se calça as luvas estéreis após o avental •
Luvas cirúrgicas estéreis 
São esterilizados por raios gama •
Embaladas em envelope duplo •
Tamanho que variam entre 5,5 a 9,0 •
Utilizadas em Procedimentos críticos •
COMO CALÇAR AS LUVAS ESTÉREIS 
1)abrir a embalagem pelas abas e dispensar o envelope sobre a mesa que deve 
estar coberta com campo estéril ou o auxiliar estéril abre o pacote e o mantém 
aberto; 
2) desembalar as luvas cuidadosamente para não tocar sua face externa; 
3) pega-se uma das luvas pelo punho, aba dobrada no lado externo, que é 
calçada pela mão oposta com a palma voltada para cima, não adapte sobre a 
manga do avental; 
4) em seguida, pega-se a outra luva, aba dobrada no lado interno, com a mão 
já com a luva(quatro dedos no interior da dobra) e calça a outra mão; 
5) após calçar, ajuste as luvas sobre o punho do avental estéril; 
6) introduza os dedos na aba dobrada da primeira mão e ajusta sobre o 
avental; 
7) ajuste a luva as mãos, iniciando-se pelos dedos; 
8) mantém as mãos elevadas e sem tocar em nada que não seja estéril.
Obs: caso haja erro de algum dedo durante o calçamento das luvas, somente o 
ajuste após calçar a outra luva. 
RECOMENDAÇÕES
É proibido reprocessar ou reutilizar as luvas 
Descartar em lixo contaminado 
Trocar quando o procedimento dura mais de 2 horas 
Lavas as mãos antes e depois de retirada de luvas 
Roupas Complementares 
São consideradas barreiras mecânicas no controle da infecção odontológica. 
São roupas complementares o campo cirúrgico de mesa, o campo fenestrado 
e/ou campo do paciente, e os revestimentos para o equipamento( cadeira, 
mangueiras, refletor, mochos,...) 
Campo para mesa •
Campo para o paciente (para a roupa do paciente não contaminar) •
Revestimento p/ equipamentos(refletor, mangueira, caneta)•
RECOMENDAÇÕES
Não reutilizar 
Desprezar em lixo contaminado 
Usar na ordem que o fabricante preconiza 
Material pra confecção: brim(bloco) ou prolipopileno(pq são mais 
impermeáveis que o tecido de algodão)

Degermação das mãos
TÉCNICA
1) retirar anéis, pulseiras, relógio das mãos e antebraços; 
2) ficar em posição confortável, sem dobrar a coluna; 
3) não tocar na pia com o corpo; 
4) abrir a torneira com a mão não dominante, ou acionar a torneira no comando de pé 
ou colocar as mãos sob a torneira com sensor elétrico que a aciona; 
5) umedecer as mãos e antebraços em água corrente com a temperatura em torno de 24 
ºC; 
6) colocar 3ml de sabão na antisséptico degermante na palma da mão e espalhar pelas 
duas mãos e antebraços; 
7) friccionar as palmas das mãos uma contra a outra, o dorso das mãos e antebraços; 
8) abrir os dedos e friccionar as regiões interdigitais, primeiro de uma mão e após a 
outra; 
9) friccionar as pontas dos dedos e as unhas na palma da mão oposta; 
10) dobrar os dedos e friccionar a região articular contra a palma da mão oposta; 
11) friccionar a região lateral da mão contra a mão oposta; 
12) finalmente friccionar o polegar e sua região interdigital; 
13) enxaguar as mãos em água corrente, sempre no sentido das pontas dos dedos para o 
cotovelo, sem retorno; 
14) repetir os procedimentos 6, 7, 8, 9, 10, 11 e 12 
15) com auxílio de uma escova estéril ou estéril descartável friccionar as partes mais 
retentivas da mão ( unhas, articulações, linhas das mãos, regiões interdigitais,...). 
Desprezar a escova na pia. 
16) enxaguar as mãos em água corrente, sempre no sentido das pontas dos dedos para o 
cotovelo, sem retorno 
17) enxugar as mãos com papel toalha descartável ou compressa ou toalha de pano de 
uso individual; 
18) fechar a torneira com auxílio de compressa estéril ou toalha de pano estéril em caso 
de torneiras convencionais. 
Produtos utilizados na degermação 
1- Clorexidina degermante a 4%
Mais utilizado 
Possui um menor espectro do que os PVPI
Não remove esporos 
Efeito residual de 6a 8 horas(permanece nas mãos) 
Concentrações entre 2% a 4%
2- Polivinilpirolidona - Iodo degermante a 10% 
Bom espectro de ação(maior que a clorexidina) 
Efeito residual de 2 a 4 horas 
Alergia ao iodo 
Concentração de 10% a 1%
3- Sabão líquido comum + álcool glicerinado 
4- Sabão liquido comum + álcool 70% ou 77%
ANTISSEPSIA DO PACIENTE
Antes de adentrar a sala clínica e/ou cirúrgica, paramente o paciente; este passo 
constitui-se de troca de roupa (quando houver vestiário), retirar ornamentos, 
maquiagem pela lavagem do rosto com água e sabão, colocar de gorro e sapatilha.
CONSISTE NA ANTISSEPSIA
EXTRABUCAL: 
Tem como foco diminuir probabilidade de invasão destes micro -organismos na ferida 
cirúrgica 
Lavagem com água e sabão (rosto)
Feita com PVPI(10%) ou clorexidina (2%)
TÉCNICA:
O pincel de gaze é embebido com solução anti -séptica
Com movimentos de cima para baixo na região de pescoço e abaixo dos olhos e 
movimentos circulares na região peri -bucal sem voltar com o mesmo pincel nas porções 
já pintadas

Com outro pincel de gaze úmida em solução de soro fisiológico ou água destilada estéril 
faz a remoção da solução degermante para evitar coceira ou reação alérgica local

INTRABUCAL 
Deve ser feita através de bochecho por 01 minuto ou embrocação com o uso de uma 
solução antisséptica aquosa de polivinilpirolidona (PVPI) a 10 % ou de clorexidina a 
0,12%.. 
AMBIENTE CIRÚRGICO 
segunda-feira, 6 de maio de 2019
15:21
 Página 1 de BIOSSEGURANÇA

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