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O LIXO QUE VIRA VIDA Autora: Heloisa Pereira da Silva Orientadora: Profa. Patricia de Sá Freire Curso Elaboração de Projetos Ambientais – CENED (http://www.cenedcursos.com.br )Turma nº11. Set.2009 RESUMO Este estudo visa sensibilizar e conscientizar os alunos do ensino fundamental I, da E.E. “Zélia Dulce de Campos Maia”, Sorocaba/SP, quanto à importância da conser- vação e preservação do meio ambiente em que vivem, por meio de um Projeto de Educação Ambiental. A escola e a comunidade exercem papel fundamental na con- tribuição para essa conservação e preservação assim o Projeto prevê a envolvimen- to de educadores e familiares para envolver cada aluno na destinação correta do seu lixo. Para tanto, faremos uso de múltiplas ações de sensibilização, conscienti- zação e mobilização de todos os envolvidos, orientando a comunidade escolar - alu- nos, pais, funcionários e comunidade a fazer a redução, reutilização e reciclagem (3’R) de seu lixo. Assim, no decorrer do Projeto, espera-se modificar de forma signi- ficativa o modo de pensar e as posturas individuais e coletivas para a melhoria da qualidade de vida na escola, na família e na comunidade. Como a Escola e comuni- dade produzem 5.700 toneladas de lixo por ano, com a implantação deste Projeto objetiva-se os 3’R desse lixo, na proporção de 40%, no período de um ano. 1. INTRODUÇÃO A escola e a comunidade exercem papel fundamental na contribuição para a con- servação e preservação do meio ambiente. Para isso, foi pensado o uso de múltiplas ações que visam melhorar a qualidade de vida dentro e fora da escola, orientando alunos, pais, funcionários e comunidade a fazer uso dos 3 Rs. Assim, no decorrer do Projeto, espera-se modificar de forma significativa o modo de pensar e as posturas individuais, familiares e coletivas para a construção de um mundo melhor. Escola e comunidade produzem 5.700 toneladas de lixo por ano. Com a implantação do Pro- jeto objetivamos a redução, reutilização e reciclagem desse lixo, na proporção de 40%, no período de um ano. A forma como nos relacionamos com o meio ambiente à nossa volta está diretamen- te ligada à qualidade de vida que nós temos. Dessa forma, é função da Escola usar intensamente o tema “meio ambiente” de forma transversal através de ações reflex- ivas, práticas ou teóricas, para que o aluno possa aprender a amar e respeitar tudo que está a sua volta, incorporando dessa maneira, desde a mais tenra idade, a res- ponsabilidade e respeito para com a natureza. O Projeto “O Lixo Que Vira Vida”, será implantado na E. E. “Profª Zélia Dulce de Campos Maia”, localizada no bairro Parque São Bento, na periferia da cidade de Sorocaba/SP e terá como público alvo, os alunos das 3ªs séries do ensino fundamental I. Analisando a região, podemos perceber que a comunidade é composta de pessoas simples, na sua maioria. Na área determinada para ser área verde do bairro onde encontramos riquezas tais co- mo: o Rio Sorocaba e mata ciliar abundante, percebemos a formação de uma favela em crescimento. Uma vez que o bairro é dividido em duas partes, observamos grande potencial para a implantação do Projeto, tanto na parte favelizada como na parte mais urbanizada, tendo em vista a natureza rica do local. A comunidade pouco percebe os valores à sua volta, ignorando questões relevantes para o ambiente, co- mo, por exemplo, jogar lixo doméstico, entulhos, móveis, etc., nas ruas e até mesmo dentro do rio, por isso, atitudes simples e urgentes em direção à sustentabilidade, como por exemplo, separar e reciclar lixo na escola ou em casa será de grande aju- da para toda a comunidade e o meio ambiente. 2. JUSTIFICATIVA O Projeto Pedagógico “O Lixo Que Vira Vida” em sua metodologia tem a preocu- pação de contemplar questões relacionadas ao lixo produzido na escola e no bairro em que o aluno vive de forma que possa participar e estabelecer relações, interagir, transformar, re-elaborar e agir em seu meio e em outras realidades. Partimos do pressuposto de que geralmente a criança desenvolve com mais sensibi- lidade o gosto e o amor pela natureza, já no adulto, muitas vezes, é preciso desen- volver o respeito. Não adianta um aluno tirar nota dez nas provas e continuar atiran- do lixo nas ruas, desperdiçar água e energia elétrica, desmatar ou realizar outro tipo de ação danosa, seja por não perceber a extensão dessas ações ou por não se sen- tir responsável pelo mundo em que vive. Há a necessidade de conciliar a teoria com a prática no dia-a-dia, garantindo, assim, o futuro da humanidade. O projeto “O Lixo Que Vira Vida” faz-se necessário para colocar em prática no dia-a- dia dos alunos da escola “Zélia Dulce” e comunidade do bairro Parque São Bento, a mudança de hábito tão danoso ao meio ambiente em relação à má utilização dos recursos naturais e descarte incorreto do lixo, através da compreensão e utilização dos 3 Rs. Por essa razão, e cientes de que nenhum outro projeto nesse sentido foi realizado até o presente momento na escola “Zélia Dulce”, é de grande importância e interesse pedagógico a implantação desse projeto ambiental, pois, a partir da con- scientização das crianças para os problemas que envolvem o lixo produzido na es- cola e no bairro onde vivem, acreditamos que eles serão o melhor veículo multiplica- dor. A escola que será acolhida neste Projeto, atende alunos, em sua maioria, advindos da parte favelizada do bairro com pouca ou nenhuma estrutura familiar, alertando- nos que, infelizmente, estas crianças tenham outras severas preocupações antes da formação de sua consciência ambienta. Ou seja, no âmbito de suas família e de sua comunidade a atenção ao meio ambiente parece a princípio não ter nenhuma re- levância para o seu dia a dia. Atualmente a comunidade escolar joga o lixo produzido na escola em diversas lixei- ras, espalhadas pela área da Instituição, sem a preocupação de selecioná-los. Com a implantação deste Projeto pretende-se que toda a comunidade passe a ter consciência da necessidade sobre a seleção do lixo, passando a jogá-lo em lixeiras específicas para cada tipo de material. E a força desta conscientização será desper- tada nas crianças. 3.OBJETIVO GERAL Este estudo visa promover a mudança comportamental dos alunos do ensino fun- damental I, da E.E. “Zélia Dulce de Campos Maia”, Soroca-ba/SP, com a formação de novos hábitos relacionados à utilização responsável dos recursos naturais e o descarte correto dos resíduos sólidos, 3.1. Objetivos Específicos Promover educação ambiental no ambiente escolar, de forma a auxiliar na formação de indivíduos multiplicadores para a comunidade; Despertar a consciência critica sobre as graves questões ambientais que en- volvem o lixo produzido na escola e no bairro; Construir uma visão sistêmica sobre o problema do lixo desde sua produção, passando pela coleta e alcançando seu destino; Desenvolver uma visão local dos problemas ambientais relacionados à falta de reciclagem do lixo; Sensibilizar e conscientizar os alunos os quanto à importância da implantação dos 3R para a conservação e preservação do meio ambiente em que vivem; Incentivar e promover o trabalho coletivo e a cooperação entre os alunos e os professores, entre a escola e a comunidade, para transformação humana e social, alcançando a preservação e a recuperação do ecossistema. 4. CARACTERÍSTICAS DO PROJETO Como um Projeto de Prática Ambiental, pretende-se não somente apontar proble- mas, mas principalmente ser parte ativa da solução, e por isso desenvolvemos uma caminho claro para sua implantação. Atualmente a comunidadeescolar joga o lixo produzido na escola em diversas lixei- ras, espalhadas pela área da Instituição, sem a preocupação de selecioná-los. Com a implantação deste Projeto pretende-se que toda a comunidade passe a jogá-lo em lixeiras específicas para cada tipo de material, que estarão devidamente identifica- das e bem localizadas pela área da escola e pelo bairro Parque São Bento, nos es- tabelecimentos comerciais, igrejas, etc. As lixeiras existentes na escola serão reaproveitadas e passarão por um processo de adequação da cor, de acordo com o padrão adotado pela instituição. Transmi- tiremos aos alunos e comunidade a importância de adotar os 3 Rs em seu dia a dia, ou seja, reduzir, reutilizar e reciclar. 4.1. Público Alvo Nosso público alvo são os alunos das 3ªs séries do ensino fundamental I, da E.E Profª “Zélia Dulce de Campos Maia”, situada no Parque São Bento, bairro da perife- ria de Sorocaba/SP e a comunidade em geral (pais dos alunos, professores, funcio- nários da escola, etc.) A amostra gira em torno de 320 crianças com idade entre 9 e 10 anos. 4.2. Metodologia Para atender os objetivos pré determinados construiu-se metodologia de trabalho que possibilite a construção da consciência ecológica para este mundo diferente e transformador, fazendo análises importantes na prática relativa ao meio ambiente escolar e da comunidade. Para tanto buscou-se desenhar um caminho que ofereça possibilidades para que todos os participantes possam observar e analisar fatos e situações de todos os tipos de lixo do ponto de vista da degradação ambiental, de modo crítico, reconhecendo as necessidades e oportunidades de atuar de modo propositivo para garantir um meio ambiente saudável e a boa qualidade de vida; Serão promovidos seminários, palestras, teatro, exposições, vídeo aulas, propondo tarefas de catação na escola e nas ruas, visando recolher papéis e latas para a re- ciclagem, reunião com os professores, diretores e servidores responsáveis por se- tores da escola para divulgação e solicitação de participação no Projeto, escolha de um grupo de alunos disponíveis para executarem atividades de sensibilização, for- mação de alunos para desenvolverem atividades diversas do Projeto como a saída em campo sensibilizando toda a comunidade com instrumentos como cartazes e folders, etc., mostrando que se pode racionalizar o uso de materiais em nosso coti- diano, através da percepção que diminuir o desperdício depende muito da atitude de cada um de nós. Mostrando que podemos reutilizar diversos materiais antes de se- rem descartados, usando-os para a mesma função original ou criando novas formas de utilização. E, ainda, que podemos reciclar todo material descartado que se trans- forma em lixo, que será coletado para ser recuperado como matéria prima, retornan- do ao ciclo da produção. 4.3. Parcerias Serão buscadas parcerias com: Prefeitura, dentro de seus projetos ambientais já existentes, buscar apoios financeiros e/ou materiais; Associações comerciais da região e comerciantes, que poderão adotar em seus estabelecimentos os recipientes corretos à destinação de cada tipo de lixo separado pela comunidade e que fornecerão os recursos materiais ao desenvolvimento do Projeto; Igrejas, para que participem com o exemplo de manterem em suas sedes as lixeiras adequadas a cada tipo de lixo, e com o incentivo em suas reuniões com a comunidade, o uso dos 3 Rs, sensibilizando e fortalecendo a con- sciência de grupo e a visão sistêmica de causa e conseqüência dos seus atos para o meio ambiente e para a qualidade de vida; Catadores de material reciclável, que irão à escola em dias programados apanhar os materiais separados para a reciclagem dando-lhes a destinação correta; jornais e emissoras de rádio da região, que promoverão o projeto através da divulgação do mesmo e Prefeitura Municipal de Sorocaba com quem contaremos para implantar a coleta seletiva no Parque São Bento. Empresas de reciclagem, para convênios na coleta dos lixos recolhidos e separados. Estas empresas serão convidadas a dar palestras e seminários na escola, ensinando à comunidade as técnicas da reciclagem e apoio fi- nanceiro às cooperativas de catadores de material reciclável. 4.4. Recursos Fazendo um levantamento inicial, acredita-se que serão necessários os seguintes recursos humanos, materiais e financeiros: 4.4.1. Recursos Humanos Equipe pedagógica da Escola Equipe Administrativa da Escola Alunos das 3ªs séries Associação de Pais e Mestres (APM) Pais dos alunos e comunidade em geral Palestrantes convidados para falar aos alunos e comunidade sobre a im- portância da redução, reutilização e reciclagem do lixo. 4.4.2. Recursos Materiais Material didático: papéis variados, lápis de cor, pincel, tinta guache, tinta plástica de cores variadas, isopor, cartolina, TNT, cola branca, fita adesiva, tesoura, cola gliter, etc; Materiais recicláveis diversos (garrafas pet, vidro, papel, latinhas, etc.); Spray de cores diversas; Tintas para a pintura dos contêineres de lixo nas cores verde, amarela, ver- melha, azul e branca; Aparelho de Data Show e computador portátil; Equipamento de som, com caixas e microfone; Aparelho de DVD e televisão grande. Material necessário para a Operação Catação: luvas, jalecos, etc., visando à proteção dos alunos no dia de catação e separação do lixo reciclável. 4.4.3. Recursos Financeiros Quando da aceitação deste Projeto por parte da Diretoria da Escola, serão orçados os recursos humanos e materiais necessários. Primeiramente serão buscados Par- cerias e apoios, conforme descrito no item 4.3., e somente após, será orçado os ne- cessidades faltantes. 5. PLANEJAMENTO DAS LINHAS DE AÇÃO Oito (08) são as etapas previstas e estão aqui detalhadas para que cada parceiro desse Projeto possa saber exatamente como e quando contribuir. A primeira etapa a ser cumprida se refere à elaboração do Projeto para ser encami- nhado a cada um dos parceiros. Na segunda etapa do Projeto será feito um contato com todos os possíveis colabo- radores, através do protocolo na entidade ou órgãos visitados de uma cópia do Pro- jeto, para que assim cada colaborador possa conhecer todos os detalhes. A terceira e a quarta etapa ocorrerão simultaneamente, pois tem objetivos semel- hantes que é a sensibilização da maioria do público envolvido. A diferença entre es- sas duas etapas diz respeito apenas ao local e ao tipo dos dois públicos, pois o pri- meiro (alunos, professores e funcionários) estão presentes na Escola todos os dias (pode-se chamar de comunidade escolar), e o segundo grupo (comunidade em ge- ral) vem à escola, principalmente, nas reuniões de pais e em eventos especiais ao longo do ano ( pode-se ser chamada de comunidade social). Dessa forma, serão elaborados convites apresentando o Projeto para cada um dos funcionários da esco- la e para que cada aluno leve também para sua casa. Além disso, nas reuniões dos conselhos de classe serão repassadas informações sobre o Projeto que será execu- tado na escola. A quinta etapa será executada pelos funcionários convidados das entidades parcei- ras, que executarão diversas palestras na escola, todas com a temática ambiental, mais especificamente, a redução, reutilização e reciclagem do lixo. Nesse período, esperamos que a comunidade ao entorno da escola participe também das palestras. Nessa etapa haverá a participação de diversos profissionais, técnicos e ambientalis- tas que estarão apresentando: o papel do Conselho Municipal do Meio Ambiente; as ações do Fórum Municipal Lixo & Cidadania; o Programa Municipal de Coleta Seleti- va; os trabalhosdos órgãos estaduais e municipais do meio ambiente. Tudo isso fará com que alunos, funcionários da escola e comunidade conheçam melhor o que tem sido feito pela proteção dos recursos naturais de nossa cidade e região, o que possibilitará que os mesmos possam colaborar mais para a melhoria dessas ações e projetos. É importante destacar que cada professor estará trabalhando antecipada- mente cada um dos temas agendados para as palestras, através de atividades em classe. Algumas das atividades em classe a serem executadas são: leitura de textos para a sensibilização; debates e discussões; pesquisas na biblioteca e mostra de vídeos. A sexta etapa ocorrerá paralelamente à quinta etapa, pois as duas estão bem rela- cionadas. Quando os palestrantes convidados vierem à escola para trazer infor- mações e idéias, esse momento será aproveitado para o planejamento e execução de outras ações e atividades previstas no Projeto. As atividades complementares propostas que contarão com acompanhamento dos convidados são: oficinas de re- ciclagem de papel, vidro e plástico; elaboração de uma peça de teatro com temática ambiental; organização de um concurso de desenhos, com exposição e premiação dos melhores trabalhos; concurso de poesias, músicas e redações com a temática ambiental, com a culminância de uma apresentação dos melhores trabalhos; e con- curso com desfile das roupas feitas de material reciclado. Nesse desfile serão eleitos a “rainha da sucata” e o “rei da reciclagem”, títulos que serão conferidos aos me l- hores trabalhos de reciclagem. A sétima etapa será a divulgação dos resultados, que ocorrerá ao final do ano letivo, com a produção de um boletim informativo e a produção de cartazes que serão ela- borados na gráfica da cidade. Todo esse material será distribuído aos parceiros, aos veículos de comunicação e para que cada aluno e funcionário da escola possam levar um exemplar para casa. A oitava etapa será a avaliação do Projeto, importante momento para se proceder ao alinhamento de seus resultados aos objetivos pretendidos e ao re-planejamento do mesmo para próximas experiências. No item 5.1. será descrito com detalhes esta importante etapa. CRONOGRAMA ETA- PAS ATIVIDADES MESES AB R MA I JU N JU L AG O SE T OU T NO V DE Z 1ª elaboração do Projeto X 2ª Contatos com Parceiros e Co- laboradores X X 3ª Sensibilização da comunidade escolar X 4ª Sensibilização da comunidade social X X 5ª palestras na escola X X X X X X 6ª atividades com- plementares X X X X X X 7ª X X X X X 8ª avaliação do Projeto X X X X X X Descrição das etapas/ atividades: 1ª – Elaboração do Projeto e preparativos iniciais; 2ª – Estabelecimento de parcerias; 3ª Sensibilização dos alunos, professores e fun- cionários; 4ª Sensibilização da Comunidade; 5ª Palestras na Escola; 6ª Desenvolvi- mento das ações e atividades previstas no Projeto; 7ª Divulgação dos resultados; 8ª Avaliação do Projeto. 5.1. Instrumentos de monitoramento e avaliação O monitoramento dos resultados obtidos através da implantação do Projeto irá ocor- rer em todas as fases, desde seu início, com os contatos e sensibilização dos par- ceiros, até a execução propriamente dita, que ocorrerá dentro da Unidade Escolar, e que conforme esperamos chegará a outros locais de nossa comunidade, principal- mente, no ambiente familiar dos alunos e funcionários da Escola. Na fase de implantação será verificada a aceitação do Projeto pelo público-alvo. Quanto às demais metas, serão observadas de forma contínua e após a execução, verificando-se assim o cumprimento dos objetivos propostos. Os alunos serão ob- servados durante todo o Projeto, através da observação do interesse, participação, realização das atividades, orais, escritas e práticas. Os conteúdos explorados também serão analisados pelos trabalhos e provas aplicadas em sala de aula du- rante cada bimestre. Como instrumentos de avaliação serão utilizados formulários e relatórios, bem como a escolha, premiação e divulgação dos melhores trabalhos através do boletim infor- mativo e nos veículos de comunicação da cidade (canais de TV, rádios, jornais lo- cais, etc.). Após a avaliação dos resultados a equipe gestora, direção, vice-direção e coorde- nação da escola, promoverão discussões sobre esses resultados para que seja possível revisar o projeto, eliminando as práticas que não surtiram os efeitos deseja- dos, substituindo-as por boas práticas e mantendo aquelas que se mostrarem efi- cazes. Esses resultados serão divulgados a todos os envolvidos no projeto para tor- nar possível a reconstrução das práticas ideais ao alcance dos objetivos. A partir dessa revisão que deve acontecer mensalmente, ao longo do desenvolvi- mento do projeto que está previsto para ser realizado no prazo de um ano, podendo ser prorrogado por mais tempo, seremos capazes então, de retro-alimentar o mes- mo, tomando ações corretivas para melhor adequação em direção aos objetivos propostos. BIBLIOGRAFIA: James, Barbara Lixo e reciclagem / Barbara James; Tradução Dirce Carvalho de Campos; revisão técnica José Carlos Sariego. – São Paulo : Scipione, 1997. – (Co- leção preserve o mundo). Lima, Luia Mário Queiroz. Lixo Tratamento e Biorremediação. – São Paulo : Hemus, 1995. Manual de Saneamento. 3ª ed. – Brasília : Ministério da Saúde : Fundação Nacional de Saúde, 1999 Philippi Júnior, Arlindo, org. Saneamento do Meio. São Paulo, Fundacentro, Univer- sidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Saúde Am- biental, 1992.