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Adriana Albuquerque Ciências Econômicas - UFPB Resumo do II Módulo de Economia Monetária e Financeira 2018.2 Política Monetária e Oferta de Moeda Definição de Política Monetária: Pode ser definida como sendo o controle da oferta de moeda e da taxa de juros, no sentido de que sejam atingidos os objetivos da política econômica do governo. Pode ser definida também como a atuação das autoridades monetárias (BC e COPOM), por meio de instrumentos de efeito direto ou indireto com o propósito de controlar a liquidez do sistema econômico. Tais definições admitem que as autoridades monetárias podem exercer o controle da oferta de moeda, sendo esta vista como variável exógena e admitem ainda que o conceito de moeda, objeto de controle governamental, seja operacionalizável. Tipos de Política Monetária Expansionista: quando eleva a liquidez da economia, injetando maior volume de recursos no mercado e elevando, em consequência, os meios de pagamento/ a oferta de moeda. Restritiva: quando as autoridades monetárias promovem reduções nos meios de pagamento. Reduz a liquidez na economia, restringe a oferta de moeda. O Banco Central exerce influência sobre a oferta de moeda através da política monetária. Essa influência é indireta porque ele afeta os bancos comerciais e é por meio destes que a oferta de moeda é determinada. Instrumentos de Política Monetária 1. Fixação da taxa de reservas compulsórias; 2. Realização de operações de redesconto; 3. Realização de operações de Open Market (Mercado Aberto); 4. Persuasão Moral. 1 -- A fixação da taxa de reservas compulsórias: A taxa de reserva compulsória é determinada pelo Banco Central. Ela determina a proporção dos recolhimentos compulsórios, que representam uma parcela dos depósitos (depósitos recebidos do público) captados pelos bancos comerciais que devem ser mantidos compulsoriamente no Banco Central. Quando a taxa de reserva aumenta, significa que os bancos comerciais terão menos recursos para emprestar e menor capacidade de multiplicar a moeda, diminuindo a liquidez da economia. Quando a taxa de reserva diminui, fará com que os bancos possam emprestar maior parcela de suas reservas, aumentando o efeito multiplicador e consequentemente a quantidade total de moeda, maior liquidez na economia. Recolhimento compulsório é o quanto os bancos comerciais precisam guardar junto ao BC, ou seja, quanto maior a taxa de reserva compulsória menor será o efeito multiplicador, reduzindo a disponibilidade de crédito do sistema bancário para empréstimo (porque ele terá menos recursos a sua disposição), induzindo a redução dos meios de pagamento/ reduzindo a oferta de moeda na economia. Quanto menor a taxa de reserva compulsória maior será o efeito multiplicador, aumentando a disponibilidade de crédito do sistema bancário para empréstimo, induzindo a um aumento dos meios de pagamento, aumentando a oferta de moeda -> maior liquidez na economia. A principal vantagem de utilizar as reservas compulsórias para controlar a oferta de moeda é que ela afeta todos os bancos igualmente e tem forte efeito sobre a demanda por moeda. Desvantagens: Pequenas mudanças na oferta de moeda são difíceis de planejar simplesmente variando as reservas compulsórias exigidas pelo BC. O aumento de reservas pode levar a problemas imediatos e pontuais de liquidez para bancos que apresentem poucas reservas voluntárias ou excedentes. A utilização sem limites desse instrumento pode fazer com que as reservas flutuem continuamente levando a um aumento da incerteza para os bancos e dificulta a administração de sua liquidez. 2 -- Redesconto ou empréstimo de liquidez Redesconto é uma linha de empréstimo que o Banco Central concede aos bancos comerciais quando estes se encontram com poucos recursos. Esta linha de crédito tem como objetivo manter a liquidez na economia e faz parte da política monetária do BC, que procura controlar a oferta de moeda na economia. A taxa de redesconto é a taxa de juros que o Banco Central cobra quando empresta recursos aos bancos comerciais. Quando essa taxa aumenta, significa que o BC está sinalizando uma política de redução de moeda em circulação. Quando a taxa de redesconto diminui, significa que o BC está estimulando a procura por capital e o aumento de moeda em circulação/ oferta de moeda. ● Diferenças entre REDESCONTO e RECOLHIMENTO COMPULSÓRIO As duas operações fazem parte da política monetária do Banco Central, com a diferença de que o depósito retira dinheiro da economia, enquanto o redesconto oferece em forma de empréstimos. Pelo compulsório, o Banco Central obriga os bancos a depositarem parte do dinheiro depositado por clientes, em uma conta de reserva junto ao Bacen. 3 -- As operações de Open Market (Mercado Aberto): As operações de open market constituem as compras e vendas de títulos do governo pelo Banco Central. Quando as autoridades monetárias desejam expandir a oferta de moeda, realizam operações de resgate de títulos da dívida pública (ou seja, compram títulos, fornecem empréstimos com o intuito de receber rendimento sobre eles). Com isso, injetam no mercado moeda de alto poder de expansão. Quando as autoridades monetárias desejam restringir a oferta de moeda, emitem e colocam em circulação volumes de dívida pública (ou seja, vendem títulos prometendo repagar aos compradores depois de um prazo anunciado por ele a uma determinada taxa de juros ou com base na inflação), retirando do sistema monetário, na proporção de títulos adquiridos pelo público, moeda que se encontrava em circulação, reduzindo a oferta de moeda. A oferta por títulos aumenta quando o governo precisa financiar seu déficit, ou seja, quando ele demanda empréstimos. Isso reduz a oferta de moeda. O Banco Central detém total controle das operações de open market, tal controle não é encontrado nas operações de redesconto, nas quais o BC somente pode estimular ou desestimular o bancos comerciais a tomar empréstimos alterando a taxa, mas não pode controlar diretamente o volume de empréstimos de redesconto realizados pelos bancos. As operações de open market são flexíveis e precisas, podendo ser utilizadas em qualquer âmbito, não importando o tamanho da mudança desejada nas reservas ou na base monetária, podendo ser alcançadas com uma pequena compra ou venda de títulos. No caso de um erro na realização ou condução de uma operação, o BC pode facilmente revertê-la. Operações de Open Market podem ser implementadas rapidamente, não envolvem lentidão burocrática ou elevados custos de transação. A Oferta de Moeda - Pressupostos Consideraremos uma classe uniforme de depósitos, D. Assim, a moeda (ou meios de pagamentos) pode ser definida como sendo os depósitos a vista nos bancos comerciais (D) + o papel moeda em circulação (MC): M = D + MC A base monetária é constituída de Moeda em Circulação + depósitos dos bancos comerciais junto ao Banco Central (Redesconto): B = MC + R ● O público tem influência na determinação da oferta de moeda porque sua demanda por moeda afeta o componente Moeda em Circulação (MC) e sua demanda por depósitos à vista afeta este componente (D); ● Os bancos comerciais têm um papel importante na determinação da oferta de moeda porque são responsáveis por conceder empréstimos e na medida em que os depósitos (D) são em parte dos bancos, também são um débito que estes têm com seus clientes; ● O Banco Central regula e regulamenta a oferta de moeda através dos instrumentos de Política Monetária. O comportamento do público, dos bancos e do Banco Central no processo de oferta de moeda pode ser resumido através de três variáveis: ● A razão moeda em circulação / depósito; ● A proporção de reservas; ● O estoqueda base monetária. A razão papel moeda em circulação (MC) / depósito (D) Essa razão é determinada pelo comportamento do público que decide que proporção deter moeda e depósito. É determinada primordialmente pelos hábitos de pagamento do público, sendo afetada pela conveniência e acessibilidade aos bancos para realizar pagamentos, saques e depósitos. - Quando há um caixa eletrônico por perto, as pessoas geralmente levam consigo menos dinheiro porque o custo de ficar sem dinheiro é baixo. Isso permite aos bancos um maior efeito multiplicador da moeda. A facilidade de acesso aos bancos e a qualidade de seus serviços, bem como a extensão pela qual os cheques são aceitos nas transações comuns. Quanto maior for a aceitação dos cheques e a qualidade dos serviços bancários (Bancos 24 horas, número de agências, facilidade de acesso, horário de funcionamento) maior será D e, portanto, menor será a razão MC/D. A razão (MC) aumenta quando a proporção de consumo em relação ao PIB aumenta, visto que a demanda por moeda está mais proximamente relacionada ao consumo do que ao PIB, enquanto a demanda por depósitos está mais relacionada ao PIB. Aqui iremos pressupor que a razão (MC) é constante e independente da taxa de juros. MC e D não são substitutos perfeitos Geralmente pequenos pagamentos são realizados utilizando papel moeda, enquanto os grandes pagamentos (devido ao risco de perda ou roubo) são realizados por meio de transações bancárias, cartão de crédito ou débito e cheques. Dessa forma, a eficácia do papel moeda como um meio de troca diminui com o tamanho de uma dada transação. Proporção de Reservas (re) As reservas consistem nos depósitos que os bancos comerciais possuem junto ao Banco Central de forma voluntária ou compulsória. Determinantes: ● Reservas compulsórias mínimas (exigidas pelo BC); São impostas parcialmente por razões de segurança para se ter certeza de que os bancos têm um “colchão” de segurança de ativos líquidos para pagar quando seus clientes quiserem receber e parcialmente porque dão ao Banco Central um meio de controlar a oferta monetária. ● Reservas voluntárias junto ao Banco Central; ● Custo de retenção de reservas; As reservas não recebem juros. Detendo reservas menores, um banco está apto a investir em ativos remunerados por juros e aumentar seus lucros. Reduzindo as reservas, o banco pode aumentar a quantidade de recursos que empresta, dos quais pode obter a renda do juros. Assim, quanto mais reservas, menor será o montante a ser emprestado e mais juros ele perderá, por outro lado quanto maior for a reserva, menor será o risco de ter que ir buscar empréstimo (redesconto) junto ao BC. Dessa forma, o banco enfrenta um trade-off entre o custo do empréstimo e os lucros. ● Incerteza com relação ao fluxo líquido de depósitos; Quanto mais variáveis forem as entradas e saídas de dinheiro que um banco experimenta, mais reservas ele vai querer reter. Isso está relacionado a administração da liquidez dos bancos e pode ser vista da mesma forma como foi modelada a demanda por moeda por precaução num contexto estocástico. ● Custo dos empréstimos (taxa de redesconto); Quando um banco se vê sem reservas, sendo a taxa de redesconto (id) como sendo o custo do empréstimo que o banco comercial teria ao pedir emprestado ao Banco Central, quanto maior for a taxa de redesconto maior será a quantidade de reservas totais (sejam elas voluntárias ou compulsórias) que ele irá demandar. ● Juros perdidos por reter reservas. É dado pela taxa de juros do mercado (i). Quanto maior for essa taxa, menor será a quantidade de reservas demandadas pelo banco. Dessa forma, as reservas (re) podem ser escritas como função da taxa de juros de mercado ( i ), da taxa de redesconto ( id ), da proporção de reservas requeridas pelo Banco Central ( rd ) → Recolhimentos compulsórios, e da incerteza com relação ao fluxo de retiradas e depósitos ( σ ). re = re( i - ; id + ; rd +; σ+) Isso quer dizer que a proporção de reservas depende da taxa de juros, da taxa de redesconto, dos recolhimentos compulsórios exigidos pelo Banco Central e da Incerteza. Inversamente proporcional a taxa de juros, ou seja, quanto maior esta for, menor será a proporção de reservas Diretamente proporcional às demais variáveis, ou seja, quando estas aumentarem, maior será a proporção de reservas. A oferta de moeda: O multiplicador monetário (mm) mm( i + ; id - ; mc - ; σ -) Este multiplicador monetário indica qual múltiplo da base monetária (B) é transformado em Oferta de Moeda (M). O Banco Central não pode controlar totalmente o estoque monetário porque o multiplicador monetário (mm) não é totalmente constante, nem totalmente previsível. Pela equação anterior podemos ver que o Banco Central pode afetar a Oferta Monetária de três maneiras: ● Através da base monetária (B) principalmente pelas operações de Open Market; ● Pela taxa de Redesconto ( id ), que induz o multiplicador; ● Pela proporção de reservas requeridas ( rd ) → Recolhimento compulsório, que também afeta o multiplicador. A equação de Oferta de Moeda mostra a relação entre taxa de juros e oferta de moeda, Coeteris Paribus, em que os bancos estão maximizando os lucros, dado o comportamento do público e do ambiente regulatório. Considerações finais sobre Oferta de Moeda: 1. Um aumento da base monetária (B) desloca a curva de oferta de moeda para fora e para a direita, coeteris paribus. 2. Um aumento na razão MC/D tende a reduzir o multiplicador monetário e dada a base monetária menor será a oferta de moeda. Tal efeito desloca a curva de oferta de moeda para cima e para a esquerda. 3. Um aumento nas incertezas ( quanto ao fluxo de entrada e saídas de depósitos bancários) tende a aumentar a proporção de reservas. Isso, por sua vez, reduz o multiplicador monetário (mm), dada a base monetária, possivelmente reduz a oferta de moeda e deslocará a curva de oferta de moeda para cima e para a esquerda. 4. O aumento na taxa de redesconto reduz o multiplicador monetário (mm), implicando na diminuição da oferta de moeda, deslocando sua curva para cima e para a esquerda. Objetivos e metas da Política Monetária Os principais objetivos da política monetária podem ser: ● Alto nível de emprego; ● Crescimento econômico; ● Estabilidade de preços / inflação → Pode ser considerado o principal foco; ● Estabilidade da taxa de juros; ● Estabilidade da taxa de câmbio e, em geral, dos mercados financeiros. As metas intermediárias são: - Agregados monetários (M1, M2 ou M3) - Taxa de Juros de curto e longo prazo Para escolher a variável de meta (citadas acima), o BC deve seguir alguns critérios de escolha: - Mensurabilidade; - Controle; - Efeitos previsíveis sobre os objetivos da política monetária. Metas de inflação A meta de inflação consiste no reconhecimento explícito de que o objetivo da política monetária é a manutenção da taxa de inflação baixa e estável. Consiste ainda em: ● Anúncio público da meta numérica de médio prazo para a inflação; ● Compromisso institucional com a estabilidade de preços como o principal objetivo, a longo prazo da política monetária e um compromisso para alcançar a meta de inflação; ● Maior transparência da estratégia; ● Maior responsabilização do Banco Central. No sistema de metas de inflação, a taxa de juros de curto prazo atua como principal instrumento de política monetária. A regra adotada por vários Bancos Centrais no mundo para determinar a taxa de juros de curto prazo é a Regra de Taylor. Para que o Banco Central seja bem sucedido na adoção de uma determinada política monetária, ele precisa possuir boa reputação (ou seja, seguir o que diz para que possa ser crível) e com issoter credibilidade. A má reputação afastaria a credibilidade. Algumas críticas ao regime brasileiro de metas de inflação ● Metas muito altas; ● Adoção do IPCA cheio ao invés do núcleo do índice; ● Manipulação da taxa de juros na ponta (Selic) em vez de compulsórios, beneficia os detentores de títulos. Teorias da Demanda por Moeda Teoria Quantitativa da Moeda O equilíbrio no mercado monetário depende da oferta e demanda por moeda. A primeira tentativa de explicar o que determina a oferta de moeda foi a clássica TQM. MV ≡ PY M = Oferta de Moeda V = Velocidade de circulação da moeda P = Nível geral de preços Y = Renda real (Produto real) Por ser uma identidade, dizemos que a equação é verdadeira por definição Ela transforma-se de uma identidade para uma teoria da demanda por moeda com três hipóteses: ● A velocidade da moeda é constante; ● Fisher argumentou que a velocidade da moeda é determinada por fatores institucionais e tecnológicos no qual é razoável admitir que ela é fixa (constante) no curto prazo. ● O produto real é de pleno emprego; ● O crescimento do produto é determinado pelo crescimento dos fatores de produção (capital e trabalho) e tecnologia (suposta constante no curto prazo). ● O mercado monetário está em equilíbrio. Assim, sob estas hipóteses, uma mudança na oferta de moeda causa igual mudança no nível geral de preços. Md = M/P = kY A demanda real por moeda é função da renda real A velocidade da moeda flutua bastante no curto prazo. Ademais, ela tende a aumentar significativamente na época de boom e cai no período de recessão. Os economistas clássicos desconheciam isto, desde que não tinham acesso aos dados. A Contabilidade Nacional ainda não tinha sido inventada. Nesse momento, supor que a moeda tinha velocidade constante passou a ser questionável. Teoria da Preferência pela Liquidez (Keynes) Keynes (1936) abandonou a visão clássica de que a moeda tinha velocidade constante e desenvolveu uma teoria enfatizando a importância da taxa de juros. Ele postulou três motivos para a existência da demanda por moeda: 1. Motivo Transacional: As pessoas mantêm moeda para realizar compras de bens ou serviços; 2. Motivo Precaucional: As pessoas mantêm moeda como forma de se precaver contra eventos inesperados; 3. Motivo Especulativo: Novidade na análise de Keynes, os agentes podem reter moeda à espera de alterações nas taxas de juros e nos preços de títulos. Tendo em vista que, as pessoas podem alocar sua riqueza em moeda ou títulos. A demanda por moeda de Friedman - A moderna teoria quantitativa da moeda Friedman aplicou a teoria da alocação de portfólio ao estudo da demanda por moeda. Segundo ele, a demanda real de moeda depende: ● Renda Permanente; Renda média esperada para toda a vida (valor presente líquido e todas as rendas futuras) ● Diferença entre o retorno esperado pelo título e o retorno esperado da moeda; ● Diferença entre o retorno esperado da moeda e a taxa de juros esperada. Md/P = f(Yp, rb - rm, ra - rm, inflação esperada - rm) - Aumentos nos retornos esperados das ações, nos retornos esperados dos títulos e na inflação esperada diminuem a demanda por moeda, pois aumentam o custo de oportunidade de retê-la. - Aumentos na riqueza geram aumentos na demanda por moeda ( mais recursos para alocação em ativos). A riqueza é representada pela renda permanente (um nível de renda constante cujo valor presente é igual a riqueza do indivíduo). Friedman vs. Keynes Friedman (1956): ● Taxas de retornos múltiplas; ● Retornos relativos; ● Vários ativos são substitutos; ● A renda permanente é mais importante do que a renda corrente. A implicação de que os ativos são substitutos é que o retorno dos mesmos tenderiam a convergir, logo as taxas de juros teriam pouco impacto sobre a demanda por moeda. Assim, Friedman assumiu que a Renda Permanente é o principal determinante da demanda por moeda. Implicações da moderna teoria quantitativa da moeda Segundo Friedman, o principal determinante da demanda por moeda é a Renda Permanente: Md/P = f(Yp) Um aumento na oferta de moeda não provocará impactos sobre a Renda Permanente. Um aumento na oferta de moeda aumentará proporcionalmente a um aumento no nível geral de preços. Note que a moderna teoria quantitativa da moeda não depende da hipótese da velocidade constante da moeda: MV = PY V = Y / f (Yp) Portanto, ela é capaz de prever um aumento na velocidade no período de boom e redução na velocidade na época de recessão.