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MONITORAMENTO AMBIENTAL 
 
O que é monitoramento? 
Monitoramento é o estudo e o acompanhamento - contínuo e sistemático - do 
comportamento de fenômenos, eventos e situações específicas, cujas condições 
desejamos identificar, avaliar e comparar. Desta forma, é possível estudar as 
tendências ao longo do tempo, ou seja, verificar as condições presentes, projetando 
situações futuras. 
O monitoramento pode ser realizado a longo ou a curto prazo. Monitoramento de longo 
prazo estuda variações no decorrer do tempo e acompanha de forma contínua os 
fatores a avaliar, fornecendo resultados orientados por estudos de tendências. O 
monitoramento de curto prazo estuda variações em períodos menores. 
Independentemente da duração desta atividade, um dos principais produtos do 
monitoramento é uma avaliação que permita compreender os resultados qualitativos e 
quantitativos e a aplicação dos mesmos para vários usos e usuários. 
 Que é Monitoramento Ambiental? 
O monitoramento ambiental pode ser definido como um processo de coleta de dados, 
estudo e acompanhamento contínuo e sistemático das variáveis ambientais, visando 
identificar e avaliar qualitativa e quantitativamente as condições dos recursos naturais 
em um determinado momento, assim como as tendências ao longo do tempo 
(variações temporais). As variáveis sociais, econômicas e institucionais também são 
incluídas, por exercerem influências sobre o meio ambiente. 
O monitoramento ambiental fornece informações sobre os fatores que influenciam no 
estado de conservação, preservação, degradação e recuperação ambiental. 
 Para que serve? 
O monitoramento ambiental é um instrumento de controle e avaliação. Serve para 
conhecer o estado e as tendências qualitativas e quantitativas dos recursos naturais e 
as influências exercidas pelas atividades humanas e por fatores naturais sobre o meio 
ambiente. Desta forma, subsidia medidas de planejamento, controle, recuperação, 
preservação e conservação do ambiente em estudo, bem como auxilia na definição 
das políticas ambientais. 
Reflete a relação de ações antrópicas e fatores naturais sobre o meio ambiente, bem 
como o resultado da atuação das instituições por meio de planos, programas, projetos, 
instrumentos legais e financeiros capazes de manter as condições ideais dos recursos 
naturais (equilíbrio ecológico) ou recuperar áreas e sistema s específicos. 
No caso das unidades de conservação, o monitoramento gera informações para que 
seja efetivado o manejo destas áreas, subsidiando a definição e adoção de políticas. 
Fornece, pois, dados sobre a situação ambiental, socioeconômica e a atuação 
institucional para o manejo destas áreas. 
Dessa forma, as informações geradas devem transmitir clareza aos técnicos, aos 
tomadores de decisões, à comunidade científica e à toda a sociedade sobre a situação 
que se quer analisar. Se a informação não é bem entendida, não há clareza para 
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avaliar os resultados, podendo haver distorções, decisões inadequadas ou até mesmo 
erradas. 
 Como é realizado? 
A implantação de atividades de monitoramento ambiental necessita de uma seleção 
prévia de Indicadores. Estes são parâmetros que expressam as condições qualitativas 
ou quantitativas do que está sendo medido e avaliado. Devem descrever, de forma 
compreensível e significativa: 
• o estado e as tendências dos recursos ambientais, 
• a situação socioeconômica da área em estudo e 
• o desempenho de instituições para o cumprimento das suas atribuições. 
A escolha dos indicadores depende dos objetivos do monitoramento, do que se quer 
monitorar e das informações a obter. Esses parâmetros são medidos em campo, em 
laboratório e em escritório, alguns com bastante simplicidade e outros com alto grau 
de complexidade. 
O monitoramento envolve um grande esforço para a alocação de recursos humanos e 
financeiros, o que é uma das dificuldades para implantar um programa contínuo dessa 
natureza. O processo se inicia com o planejamento, que envolve: 
• a definição dos indicadores/ parâmetros a serem avaliados, 
• a metodologia e os meios a utilizar, 
• o local da amostragem ou de coleta, 
• a freqüência da obtenção de dados, 
• a metodologia de análise, 
• os procedimentos de coleta, preservação, armazenamento e transporte de amostras 
até o laboratório, para análise, 
• os equipamentos necessários, 
• a forma de avaliação dos resultados obtidos, 
• o processamento e armazenamento das informações, 
• a forma de divulgação dos resultados. 
A seleção dos indicadores requer um conhecimento preliminar do que existe na área 
em estudo e de problemas locais. Em outros casos, serve como gerador primário de 
dados e informações sobre o que existe no local em estudo, fornecendo um 
diagnóstico das condições ambientais. 
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A localização dos pontos de coleta deve ter representatividade no contexto do 
monitoramento e ser de fácil acesso. Os dados podem ser coletados por técnicos 
(manualmente) ou de forma automática. As estações automáticas são instaladas 
quando precisamos de informações coletadas continuamente, geralmente em espaços 
de minutos, horas e dias. 
 Que é uma Rede de Monitoramento? 
Na maioria das vezes, o monitoramento é realizado em vários locais, formando a 
chamada rede de monitoramento. Trata-se de um sistema de monitoramento com 
obtenção de dados em várias áreas, de abrangência local, regional, nacional e até 
mesmo internacional, capaz de fornecer uma base de dados comparativa tanto em 
relação ao próprio local amostrado, quanto com outras regiões. 
Uma rede de monitoramento é um sistema planejado e organizado de coleta de 
informações específicas ou interrelacionadas, que gera informações a partir dos dados 
coletados e aumenta o conhecimento para a tomada de decisão e o planejamento 
ambiental. 
O planejamento ou desenho de uma rede de monitoramento deve considerar: 
• Os objetivos a serem atingidos em termos de informações, usos e usuários dos 
dados, não apenas no momento do planejamento, mas também no futuro. 
• Qual será a destinação dos dados. 
• Em que área ou região devem ser coletadas as informações. 
• As limitações a superar (recursos financeiros, tempo, número de funcionários, 
capacidade administrativa, operacional e institucional dos envolvidos). 
• A continuidade de atividades já executadas, de forma que a rede seja desenhada 
considerando outras já existentes que preencham os mesmos objetivos de 
monitoramento. 
• O alcance do benefício máximo com um custo mínimo (a relação custo/benefício). 
• As competências dos órgãos envolvidos e as possíveis parcerias, de forma a 
minimizar custos, evitar duplicidade de esforços e estabelecer um sistema de 
coordenação e integração das atividades. Trata-se do chamado "arranjo institucional", 
que define responsabilidades e atribuições das instituições públicas e da iniciativa 
privada envolvidas na execução do monitoramento, assim como dos mecanismos de 
inter-relação. 
• O estabelecimento de prioridades. 
• Os riscos operacionais, caso não sejam disponibilizados os recursos financeiros, 
materiais e humanos necessários. 
• O estabelecimento de um programa de controle de qualidade dos dados, para gerar 
maior credibilidade nos laudos e relatórios emitidos._______________________________________________________________
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É importante lembrar que a definição do número de estações de amostragem e dos 
parâmetros monitorados deve considerar as condições técnicas e econômicas do 
órgão executor. Além disto, a rede deve ser revisada periodicamente, de forma a 
adequar-se a novas situações e processos. 
A credibilidade da informação gerada depende da exatidão dos procedimentos 
adotados. O controle de qualidade dos resultados emitidos passa pelo controle da 
atuação dos técnicos, bem como por procedimentos de avaliação dos métodos de 
coleta e análise, calibração de equipamentos, demarcação de áreas, entre outros 
aspectos. 
 Sistema de Monitoramento da Biodiversidade nas Unidades de Conservação - 
SIMBIO 
O SIMBIO tem por objetivo estudar o estado e as tendências da diversidade biológica 
nas Unidades de Conservação Federais, visando: 
• subsidiar as ações de manejo nestas unidades, 
• avaliar o grau de proteção da diversidade biológica e 
• dar o suporte à gestão das mesmas, para o processo de tomada de decisão e para a 
definição de políticas específicas de gestão ambiental. 
Em fase de definição de sua etapa-piloto, o SIMBIO tem sua implementação prevista 
para um período de três anos. Para esta fase foram selecionadas seis unidades de 
conservação, representativas dos ecossistemas Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica, 
entre Parques Nacionais (PARNA) e Reservas Biológicas (REBIO). As Unidades 
selecionadas foram: 
• PARNA Pantanal Matogrossense, 
• REBIO Guaribas, 
• PARNA Marinho Abrolhos, 
• PARNA Serra do Cipó, 
• REBIO Poço das Antas, 
• PARNA Serra dos Órgãos. 
O SIMBIO será executado de forma contínua, com revisões periódicas, incorporando 
tanto os aspectos relacionados com a diversidade biológica quanto a dimensão social, 
econômica e institucional. Desta forma, este sistema pretende ser parte indispensável 
da gestão e da tomada de decisões nas Unidades. 
No SIMBIO estão sendo considerados indicadores socioeconômicos, institucionais e 
biofísicos. Ele funcionará com base na metodologia PRESSÃO X ESTADO X 
RESPOSTA, que considera as alterações de estado como resultados de um 
determinado tipo de pressão. Permite, dessa forma, aplicar respostas corretivas aos 
problemas identificados. Os indicadores de pressão são aqueles referentes às causas 
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de mudanças no meio ambiente. Relacionam-se com as ações antrópicas e também 
com fatores naturais. 
Os indicadores de estado medem as características qualitativas e quantitativas dos 
recursos naturais, indicando as suas condições físico-químicas e biológicas e o seu 
grau de integridade. Refletem o estado dos recursos naturais, bem como sua 
capacidade de suportar as mudanças provenientes das pressões. 
Os indicadores de resposta descrevem as ações institucionais ou da própria 
sociedade, no sentido de minimizar as pressões ou recuperar as regiões poluídas ou 
degradadas. Referem-se ao aperfeiçoamento de técnicas de manejo ou programas e 
políticas de conservação ambiental.

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