BPL e Risco Químico 05 04 2017

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Fundação Oswaldo Cruz
Informação, Proteção, 
Prevenção. 
 
Essa é a nossa segurança. 
 
 
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BIOSSEGURANÇA
Definição:
“É o conjunto de ações voltadas para prevenção, minimização 
ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, 
produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de 
serviços, as quais possam comprometer a saúde do homem, 
dos animais, das plantas, do ambiente ou a qualidade dos 
trabalhos desenvolvidos.”
(Comissão de Biossegurança da Fundação Oswaldo Cruz, 2003)
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PERIGO x RISCO
Segundo a OHSAS18001:
Occupation Health and Safety Assessment Series
Perigo: fonte, situação ou ato com potencial para provocar 
danos em termos de lesão humana ou doença, ou uma 
combinação destes.
Risco: combinação da probabilidade de ocorrência ou 
exposição(ões) a um evento perigoso e a severidade da 
lesão ou doença que pode ser causada pelo evento ou 
exposição(ões).
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Outras definições e interpretações relativas ao risco e 
perigo:
Risco – é a probabilidade ou chance de lesão ou morte.
Perigo – expressa uma exposição relativa a um risco, que 
favorece a sua materialização em danos. 
Segundo a NBR 14725 – Perigo: “Fonte potencial de dano.”
Risco: “Probabilidade de ocorrência de perigos que causem danos”.
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RISCO x PERIGO
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RISCO x PERIGO
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RISCO x PERIGO
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Probabilidade de efeitos nocivos ou que 
algum evento prejudicial venha a ocorrer.
RISCO
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Esta possibilidade, que dá o caráter dinâmico ao Risco, pode 
ser:
ALTO: O dano acorrerá sempre ou quase sempre.
MÉDIO: O dano ocorrerá em algumas ocasiões.
BAIXO: O dano ocorrerá raras vezes.
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A diferença é que o risco pode ser mensurado. É a 
probabilidade de ocorrência de um evento desfavorável e você 
pode encarar ou não. 
Sendo assim podemos afirmar 
que riscos acontecem a todo 
tempo no nosso dia-a-dia e 
nos deparamos com eles a 
todo instante, envolvendo-nos 
vez por outra e na grande 
maioria das vezes nem os 
percebemos, isso porque o 
risco é qualquer possibilidade 
de gerar um dano. 
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Nenhuma Substância é totalmente livre de causar efeitos
tóxicos no organismo.
Perigos e riscos associados às
substâncias químicas
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RISCO QUÍMICO – CAFEÍNA
300 mL de Coca Cola = 35mg de cafeína
Café coado = 100 a 150 mg de cafeína
Café instantâneo = 86 a 99 mg de cafeína
Chá Preto = 60 a 75 mg de cafeína
5 gramas de cafeína podem levar um homem adulto a morte!
3 a 5 xícaras de café é
o suficiente para afetar
o córtex cerebral e 
produzir irritabilidade, 
agitação e ansiedade.
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RISCO QUÍMICO
Conceito:
“É a probabilidade do aparecimento de um efeito nocivo devido à exposição 
à uma substância química ou eventos críticos envolvendo as substâncias.” 
Inclui desde:
Inalação
Absorção
Cutânea
Via digestiva
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CONSEQUÊNCIAS
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Agentes de Risco Químico
Conceito:
“Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, 
compostos ou produtos que possam penetrar no organismo do 
trabalhador pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos 
gases, neblinas, nevoas ou vapores, e que, pela natureza da 
atividade, de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo 
organismo através da pele ou por ingestão.”
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Classificação ONU dos Riscos dos Produtos Perigosos
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Classe 1 – Explosivos
Subclasse 1.1 Substância e artigos com risco de explosão 
em massa.
SímboloSubclasse 1.2 Substância e artigos com risco de 
projeção, mas sem risco de explosão em 
massa.
Subclasse 1.3 Substâncias e artigos com risco de fogo e 
com pequeno risco de explosão ou de 
projeção, ou ambos, mas sem risco de 
explosão em massa.
Subclasse 1.4 Substância e artigos que não apresentam 
risco significativo.
Trinitrotolueno (TNT)
Cartuchos para armas
Metais Alcalinos
Ácido tetrazol-1-acético
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Classe 1 – Explosivos
Subclasse 1.5 Substâncias muito insensíveis, com risco 
de explosão em massa.
Subclasse 1.6 Artigos extremamente insensíveis, sem 
risco de explosão em massa.
Símbolo
Substâncias explosivas, muito 
insensíveis (Dinitrofenol)
Artigos explosivos, 
extremamente insensíveis
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Classe 2 – Gases
Subclasse 2.1 Gases inflamáveis: são gases que a 20°C 
e à pressão normal são inflamáveis 
quando em mistura de 13% ou menos, em 
volume, com o ar.
Subclasse 2.2 Gases não-inflamáveis, não tóxicos: são 
gases asfixiantes, oxidantes ou que não se 
enquadrem em outra subclasse. 
Subclasse 2.3 Gases tóxicos: são gases, 
reconhecidamente ou supostamente, 
tóxicos e corrosivos que constituam risco à 
saúde das pessoas.
Símbolo
Metano, Etano, Propano
Hélio, Neônio, Nitrogênio
Amônia, Metilmercaptana
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Classe 3 – Líquidos Inflamáveis
• Não há subclasses.
• São líquidos, misturas de líquidos ou líquidos que contenham sólidos em
solução ou suspensão, que produzam vapor inflamável a temperaturas de
até 60,5°C, em ensaio de vaso fechado, ou até 65,6ºC, em ensaio de
vaso aberto, ou ainda os explosivos líquidos insensibilizados dissolvidos
ou suspensos em água ou outras substâncias líquidas.
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Classe 3 - Líquidos inflamáveis
CONSIDERAÇÕES PRÁTICAS:
• MONITORAMENTO 
PERMANENTE.
• ELIMINAÇÃO DE FONTES DE 
IGNIÇÃO.
Acetona, Etanol, Éter dietílico, 
Metanol, Acetonitrila.
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Subclasse 4.1 Sólidos inflamáveis, substâncias auto-
reagentes e explosivos sólidos 
insensibilizados.
Subclasse 4.2 Substâncias sujeitas à combustão 
espontânea.
Subclasse 4.3 Substâncias que, em contato com água, 
emitem gases inflamáveis.
Símbolo
Classe 4 – Sólidos Inflamáveis
Enxofre, Naftaleno
Sulfeto de sódio anidro
Sódio metálico
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Subclasse 5.1 Substâncias oxidantes: sãosubstâncias 
que podem, em geral pela liberação de 
oxigênio, causar a combustão de outros 
materiais ou contribuir para isso.
Subclasse 5.2 Peróxidos orgânicos: são poderosos 
agentes oxidantes, considerados como 
derivados do peróxido de hidrogênio, 
termicamente instáveis que podem sofrer 
decomposição exotérmica auto-acelerável.
Símbolo
Classe 5 – Substâncias Oxidantes e Peróxidos Orgânicos
Ácido perclórico, Peróxido de 
hidrogênio, Permanganato de potássio
Peróxido de acetilacetona, 
Peróxido de benzoíla
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Classe 5 – Substâncias Oxidantes e Peróxidos Orgânicos
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Subclasse 6.1 Substâncias tóxicas: são substâncias 
capazes de provocar morte, lesões graves 
ou danos à saúde humana, se ingeridas ou 
inaladas, ou se entrarem em contato com a 
pele.
Subclasse 6.2 Substâncias Infectantes: são substâncias 
que contém ou possam conter patógenos 
capazes de provocar doenças infecciosas 
em seres humanos ou em animais.
Símbolo
Classe 6 – Substâncias Tóxicas e Infectantes
Clorofórmio, Fenol, 
Cianeto de potássio
Microrganismos recombinantes: 
Bactérias, Vírus, Fungos
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____ Qualquer material ou substância que 
contenha radionuclídeos, cuja 
concentração de atividade e atividade total 
na expedição (radiação), excedam os 
valores especificados.
Símbolo
Classe 7 – Material Radioativo
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____ São substâncias que, por ação química, 
causam severos danos quando em contato 
com tecidos vivos ou, em caso de 
vazamento, danificam ou mesmo destroem 
outras cargas ou o próprio veículo.
Símbolo
Classe 8 – Substâncias Corrosivas
Ácidos, Hidróxidos, 
Etilenodiamina, Clorito de sódio
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____ São substâncias que apresentam um risco 
não abrangido por nenhuma das outras 
classes..
Símbolo
Classe 9 – Substâncias Perigosas Diversas
Benzaldeído, Dietanolamina, 
Amianto azul, CO2 (Gelo seco)
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Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico - FISPQ
A FISPQ contém informações sobre o transporte, manuseio, 
armazenamento e descarte de produtos químicos, considerando os 
aspectos de segurança, saúde e meio ambiente. Em alguns países, essa 
ficha é chamada de Material Safety Data Sheet - MSDS. A FISPQ possui 
várias seções, cuja terminologia, numeração e sequência atendem a norma 
brasileira NBR 14725 (Produtos químicos – Informações sobre segurança, 
saúde e meio ambiente).
Fabricantes que disponibilizam em seus sites:
QUÍMICA MODERNA
MERCK
LABSYNTH
SIGMA
HACH
A CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo também 
disponibiliza seu arquivo online. Cetesb
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INFORMAÇÕES SOBRE OS PRODUTOS
http://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/produtos/produto_consulta_completa.asp
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Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico - FISPQ
Uma FISPQ deve fornecer as seguintes informações:
2) Identificação de perigos;
1) Identificação do produto e da empresa;
3) Composição e informações sobre os ingredientes;
4) Medidas de primeiros-socorros;
5) Medidas de combate a incêndios;
6) Medidas de controle para derramamento ou vazamento;
7) Manuseio e armazenamento;
8) Controle de exposição e proteção individual;
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Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico - FISPQ
10) Estabilidade e reatividade;
9) Propriedades físicas e químicas;
11) Informações toxicológicas;
12) Informações ecológicas;
13) Considerações sobre tratamento e disposição;
14) Informações sobre transporte;
15) Regulamentações;
16) Outras informações.
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O que deve ser considerado quando da estocagem de produtos químicos?
Como armazenar produtos químicos?
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 LAYOUT
 LUZ SOLAR (EXCESSO)
 LUZ AMBIENTE (DEFICIÊNCIA)
 CALOR (EXCESSO)
 UMIDADE (FORA DO PADRÃO)
 VENTILAÇÃO (DEFICIÊNCIA)
 CLIMATIZAÇÃO  SE O PESSOAL É QUALIFICADO
 EXISTE PROGRAMA DE 
EMERGÊNCIAS
 SE O LOCAL É ORGANIZADO
 COMPORTAMENTO DAS 
PESSOAS
 INCOMPATIBILIDADES (DE 
FORMA GERAL)
 SE MOBILIÁRIOS SÃO 
COMPATÍVEIS
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É POSSÍVEL 
ESTOCAR 
SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
POR 
ORDEM ALFABÉTICA?
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ÁCIDO
CIANETO
G Á S C I A N Í D R I C O
H2SO4 + 2 NaCN ===== Na2SO4 + 2 HCN
A B C D E F G H I ...............................
+ PRODUTOS QUÍMICOS 
NÃO PODEM SER, 
OBRIGATORIAMENTE, 
ARMAZENADOS POR 
ORDEM ALFABÉTICA
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Fonte: POP N° 65.1000.003 (Manual de Biossegurança)
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BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS
Laboratório de Controle de Qualidade
 Instalação Básica
 Equipamentos
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BPL x BPL
Boas Práticas de Laboratório x Boas Práticas Laboratoriais 
 BP de Laboratório: foram estabelecidas pela OECD –
ORGANIZAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO E 
COOPERAÇÃO ECONÔMICA – visando estabelecer 
critérios para o desenvolvimento de ensaios de 
qualidade assegurada.
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 BP de Laboratório: adota-se a NORMA NIT-DICLA-
035 – Princípios das Boas Práticas de Laboratório -
BPL.
Objetivo: Estabelece os requisitos a serem utilizados pelas 
instalações de teste e adotados pela Coordenação Geral 
de Acreditação (Cgcre) para o reconhecimento da 
conformidade aos Princípios das Boas Práticas de 
Laboratório – BPL.
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 NORMA NIT-DICLA-035 – Princípios das Boas 
Práticas de Laboratório – BPL.
Princípios:
2) Programa da Garantia da Qualidade;
1) Organização e Pessoal da Instalação Teste;
3) Instalação;
4) Equipamentos, Materiais e Reagentes;
5) Sistema Teste;
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Princípios:
7) Procedimentos Operacionais Padrão;
6) Substância Teste e Substância de Referência;
8) Execução do Estudo;
9) Relatório dos Resultados dos Estudos;
10) Armazenamento e Retenção de Registros de Materiais;
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...e BP Laboratoriais...?
 Instalações básicas;
 Segurança no laboratório;
 Emergências;
 Prevenção e combate a incêndios;
 Primeiros socorros;
 Sinalização...
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Instalação Básica
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Instalação Básica
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Instalação Básica
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Instalação Básica (INCQS)
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Instalação Básica Inadequada (Riscos)
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Instalação Básica Inadequada (Riscos)
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Instalação Básica Inadequada (Riscos)
Utilização de guarda-chuva para evitar goteiras
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Instalação Básica Inadequada (Riscos)
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Instalação Básica Inadequada (Riscos)
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Instalação Básica Inadequada (Riscos)
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Instalação Básica ( Segurança)
Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC
 Capela
 Chuveiro
 Lava olhos
 Extintor
Equipamentos de Proteção Individual – EPI
 Óculos de segurança / Máscara
 Jaleco
 Luvas
 Protetor auricular
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Equipamento de Proteção Individual – EPI
Os EPIs são dispositivos destinados a proteger contra 
riscos que ponham em causa a saúde e a integridade 
física do trabalhador. 
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EPI – Óculos de proteção
Protege os olhos de:
 Salpicos reagente/partículas 
 Exposição a lâmpadas U.V.
 Explosões
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EPI – Óculos de proteção
Óculos graduados não são 
substitutos e não devem ser 
usados como desculpa para a não 
utilização dos óculos de proteção.
Face ferida e 
olhos 
protegidos
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EPI – Jaleco de laboratório
Tem como objetivo proteger contra salpicos ou 
derrames de produtos químicos, sangue, corantes 
etc.
O seu uso é 
Obrigatório!
Derrame de corante
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EPI – Máscaras
Protege as vias respiratórias em trabalhos onde se 
libertem gases, vapores ou poeiras prejudiciais à 
saúde.
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EPI – Luvas
Tem como finalidade proteger as mãos contra a 
ação de agentes tóxicos, irritantes ou corrosivos, 
bem como de agentes biológicos potencialmente 
patogénicos. 
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Luvas: Riscos
Trabalhar à chama com 
luvas pode ter graves 
consequências.
Se a luva derreter, pode 
agarrar na pele provocando 
graves queimaduras.
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Luvas: Riscos
Passar a mão pela face, 
olhos, etc., usando luvas 
pode ser igualmente 
perigoso. Caso elas tenham 
algum resíduo, o seu efeito 
na pele é semelhante a um 
derrame ou salpico direto.
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Equipamento de Proteção Coletiva – EPC
Os EPCs são equipamentos utilizados para proteção 
de segurança enquanto um grupo de pessoas realiza 
determinada tarefa ou atividades.
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EPC – Cabine de Exaustão (Capela)
É usada em laboratórios onde se trabalha 
com o manuseamento de compostos tóxicos 
ou voláteis, partículas ou líquidos perigosos 
em grande quantidade, prejudiciais para a 
saúde humana . Sua função é eliminar os 
vapores e odores tóxicos provenientes desses 
materiais, oferecendo assim segurança para 
quem os estiver manipulando e evitando que 
eles escapem para o meio ambiente, 
contaminando-o.
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EPC – Lava-olhos
Em caso de lesão ocular 
provocada por exposição a vapores 
e salpico de reagentes.
Um por laboratório
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EPC – Chuveiro de emergência
Ideal para roupas incendiadas. 
Neste caso nunca se deve usar
extintor.
Dois no corredor e um por laboratório
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Equipamentos de Emergência
Deve ser do conhecimento de todos, quais os equipamentos 
de emergência disponíveis nos laboratórios, bem como a sua 
localização.
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Extintor de incêndio
Para extinguir pequenos focos de 
incêndio.
Nunca deve ser usado em pessoas.
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Manta anti-fogo
Ideal para pequenos quantidade de 
fogo e roupas incendiadas.
Uma por Laboratório
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Kit de primeiros socorros
Destinado apenas no caso de 
primeiros socorros. 
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Balde de areia
Para apagar pequenos incêndios e 
na contenção de derrames químicos.
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Telefone de emergência
Ligação direta aos vários
serviços de emergência.
Um em cada corredor
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Sinalização
Garante a visibilidade de todos os equipamentos de 
segurança distribuídos pelos laboratórios e corredores de 
acesso.
O seu reconhecimento é fundamental em caso de emergência. 
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Instalação Básica (Qualidade)
Temperatura controlada
 Sala
 Geladeira e freezer
Equipamentos 
 Calibrados
 Com Procedimento de uso
 Com registro de acompanhamento
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Vidraria
 Vidrarias volumétricas calibradas
Reagentes
 Com certificado, de acordo com a necessidade
Análises
 Registro de todas as análises realizadas
 Baseadas em Procedimentos Operacionais 
Padronizados
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Conheça as regras e normas de funcionamento e
segurança do laboratório.
Identifique a localização dos equipamentos de 
segurança e emergência (manta anti-fogo, 
extintores de incêndio, EPCs, etc).
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É absolutamente proibido fumar, comer ou beber nos
laboratórios.
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Brincadeiras e outras condutas 
menos apropriadas podem ser 
potencialmente perigosas 
pondo a segurança de todos em 
risco.
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Deve-se evitar: Cabelos soltos
 Podem facilmente pegar 
fogo.
 Entrar em contato com 
material químico ou 
biológico.
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Deve-se evitar: Roupa larga
 Material ou frascos de 
reagentespodem ser 
derrubados.
 Podem facilmente pegar 
fogo.
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Deve-se evitar: Calçado aberto
 Queimaduras em caso de 
derrame de ácidos.
 Ferimentos com estilhaços 
de vidro.
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O uso de anéis, relógios, 
pulseiras e outros, deve ser 
igualmente evitado. Podem 
perfurar as luvas e reagir com 
produtos químicos. 
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Estes podem ficar retidos entre o anel e os 
dedos, provocando irritação da pele ou mesmo 
queimaduras químicas.
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Todos os produtos no laboratório devem ser 
considerados perigosos. Nunca devem ser 
manipulados com as mãos, ingeridos ou inalados.
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Não corra, por mais pressa que tenha. Correr 
representa um risco para si e para as outras 
pessoas que podem transportar consigo materiais 
perigosos.
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Realizar o transporte de 
reagentes perigosos, tóxicos e 
irritantes, com auxílio de 
bandejas, cestas, etc. 
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A área de trabalho deve estar sempre limpa, de 
modo a que uma nova atividade possa começar 
em condições de segurança.
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Bruscas variações de temperatura 
podem provocar um choque térmico 
em material de vidro/cerâmica. Tenha 
cuidado ao pegar em recipientes que 
tenham estado em contacto com fontes 
de calor. 
Nunca aqueça um recipiente fechado!
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Coloque o vidro partido (vidraria quebrada) em 
caixa de papelão e nunca em lixo comum.
O vidro de laboratório não é reciclável.
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Nunca deixe material sujo na área de trabalho. 
Este pode ser utilizado por outros e provocar 
contaminações de reagentes.
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Quando utilizar pipetas de vidro tenha cuidado na 
forma como as conecta nos pipetadores. O uso de 
força excessiva pode partir a pipeta e provocar cortes. 
São dos acidentes mais comuns nos laboratórios.
RODAR 
PARA 
INSERIR 
OU 
RETIRAR
NUNCA FORÇAR!
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Não trabalhe com material 
de vidro na beira das 
bancadas.
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Deve estar familiarizado com as propriedades e perigos 
dos reagentes com que vai trabalhar.
Antes de iniciar uma experiência, consulte as Fichas de 
Informação de Segurança dos Produtos Químicos. 
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Nunca pipete com a boca. 
Use pipetadores sempre que 
utiliza pipetas de vidro.
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Na diluição de ácidos, junte sempre o ácido sobre a 
água. Nunca o contrário!
+ +
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Use sempre a capela na manipulação de substâncias 
tóxicas ou que envolvam a liberação de vapores.
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Os frascos de reagentes devem ser limpos caso o 
seu conteúdo tenha escorrido por fora do frasco. 
Pode danificar o rótulo, dificultando a sua 
identificação tornando-se assim um factor de risco.
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Os resíduos das experiências devem ser corretamente 
separados em frascos específicos para esse efeito e 
devidamente rotulados. 
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Os equipamentos de laboratório são na sua
grande maioria caros e usados por um grande
número de profissionais. É da responsabilidade
de todos utilizá-los de forma correta.
Utilize os aparelhos depois de compreender as 
respectivas instruções de manuseamento e 
segurança.
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Placas de aquecimento, sistemas de evaporação, 
bicos de Bunsen ou outros equipamentos nunca 
devem funcionar sem vigilância.
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À temperatura ambiente ou em altas temperaturas, as 
placas tem sempre o mesmo aspecto. Mesmo 
desligadas da corrente, podem provocar queimaduras.
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Cabines de exaustão
 Mantenha a janela com 
o mínimo de abertura 
possível.
 Ligar a exaustão antes 
da iluminação.
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Balanças
Deve ser limpa sempre que ocorra algum derrame de 
reagente.
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Kit básico de emergência 
Manter no laboratório um kit de emergência para 
derramamento acidental, consistindo de:
Óculos de proteção Luvas resistentes
Sacos plásticos Protetores de sapato
Etiquetas auto-adesivas Bentonita (absorvente)
Solução de bicarbonato 
de sódio
Gluconato de cálcio 
(Queimaduras com HF)
Pá de plástico Balde de plástico
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Kit para Derramamento Químico
 Em caso de derramamento de 
produtos reativos líquidos, deve-se 
cobri-lo com o absorvente químico 
(bentonita), recolher com a pá, 
acondicioná-lo em embalagem 
apropriada para disposição.
 Se o produto estiver na forma de 
pó, limpá-lo com um pano úmido, 
contanto que o produto não venha 
a reagir com a água. 
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Outros Kits:
 Kits contendo: almofadas e mantas absorventes, pá, 
luvas nitrílicas, escova, sacos de contenção/ eliminação, 
balde com tampa,...
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“Nenhum trabalho é tão importante e tão urgente, que 
não possa ser planeado e executado com segurança.”
“A segurança é uma responsabilidade coletiva que 
requer a cooperação de todos os indivíduos do ambiente 
de trabalho.
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 POP INCQS N° 65.1000.003 – Manual de Biossegurança
 POP INCQS N° 65.1120.084 – Plano de Gerenciamento de Resíduos de 
Serviços de Saúde do INCQS
 POP INCQS N° 65.1120.079 – Descarte de Resíduo Químico
 ABNT NBR SÈRIE 14725 – Produtos Químicos – Informações sobre 
segurança, saúde e meio ambiente
 Manual de Biossegurança FUNED N° DIOM-DPGQ-MQ 0003
 RDC Nº 306, de 07/12/04 – Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o 
gerenciamento de resíduos deserviços de saúde
 Núcleo de Biossegurança – FIOCRUZ 
(http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/riscos_quimicos.html)
 Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB 
(http://www.cetesb.sp.gov.br/)
 UNIFESP – Grupo B Resíduos Químicos 
(http://www.unifesp.br/reitoria/residuos/orientacao-geral/copy_of_grupo-b-
residuos-quimicos)
 Organização Pan-Americana de Saúde – Curso de Autoaprendizagem sobre 
Prevenção, Preparação e Resposta à Emergências e Desastres Químicos 
(http://www.bvsde.paho.org/cursode/p/index.php)