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ELETROCONVULSOTERAPIA
ELETROCONVULSOTERAPIA
Conhecido como “eletrochoque” ou “sonoterapia”.
 Devido a história da psiquiatria, onde este método era usado como tortura, ou a forma como era feita, o preconceito é enorme...
 Foi considerada a “penicilina da psiquiatria”.
ELETROCONVULSOTERAPIA
A Eletroconvulsoterapia é o tratamento mais controverso e polêmico da psiquiatria.
 O choque para converter uma fibrilação cardíaca é vista como uma ato heroico, porém no procedimento da ECT, em uma voltagem muitíssimo menor, até por profissionais da área da saúde não é bem aceita.
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CHOQUE DE OPINIÕES
	A morte por parada cardíaca é mais mortal que a morte do suicídio?
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Portanto, ao contrário da acusação de que esse tratamento seja um método de controle de comportamento infligido impiedosamente sobre indigentes, as evidências indicam que, em geral, o tratamento está mais à disposição dos pacientes diferenciados.
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	A ECT consiste na indução de uma crise convulsiva generalizada (tônico-clônica) pelo uso de corrente elétrica.
	O número total de aplicações da ECT varia de acordo com o quadro clínico do cliente e do critério médico.
	Em geral vai de 06 a 12 sessões, podendo chegar até a 20, em dias alternados. Podendo depois ir diminuindo a frequência e ser feita em forma de manutenção. 
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Até o momento a neurofisiologia não tem conseguido explicar satisfatoriamente como é que convulsões repetidas possam exercer efeitos terapêuticos tão profundos e evidentes. 
Tem aparecido inúmeras teorias relatando a eficácia da ECT, mas cada vez mais parece distante a possibilidade de se descobrir seu modo de ação;
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Indicações para o ECT:
Risco de suicídio;
Episódios depressivos resistentes aos psicofármacos;
3) Episódios depressivos graves com sintomas psicóticos;
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4) Episódios depressivos graves em idosos;
5) Episódios depressivos graves em gestantes;
6) Episódios maníacos em gestantes;
7) Episódios maníacos graves com sintomas psicóticos;
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8) Episódios maníacos resistentes aos psicofármacos;
9) Depressão grave da Doença de Parkinson;
10) Síndrome Neuroléptica Maligna;
11) Esquizofrenias, principalmente na Catatônica.
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SITUAÇÕES A SEREM CONSIDERADAS:
Presença de traumatismos cranianos prévios;
Malformações ósseas cranianas;
Antecedentes de aneurismas ou acidentes vasculares cerebrais;
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 Glaucoma, especialmente de ângulo fechado;
 
Antecedentes de arritmias ou insuficiência cardíacas;
Antecedentes de hipertensão arterial grau grave.
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SITUAÇÕES QUE SE ASSOCIAM A MAIOR RISCO:
Lesões cerebrais que ocupam espaço e/ou aumentam a pressão intracraniana;
Infarto recente do miocárdio;
Acidentes vasculares cerebrais recentes
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Aneurisma instável;
Deslocamento de retina;
 Luxação ou subluxação cervical;
Feocromocitoma;
Risco anestésico.
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	 A Eletroconvulsoterapia, pode ser usada como primeira opção de tratamento em casos extremamente graves como nas Esquizofrenias Catatônicas, risco elevadíssimo de suicídio.
	Pode ser usada como tratamento de manutenção, como por exemplo no TAB.
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PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS PARA A REALIZAÇÃO DA ECT:
Solicitação médica;
Exames laboratoriais (hemograma);
 Raio X de tórax;
 ECG;
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 Avaliação cardiológica e anestésica (risco cirúrgico);
 Tomografia ou Ressonância Magnética;
 Avaliação odontológica;
 Formulário preenchido pela família, autorizando o procedimento.
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PREPARAÇÃO PRÉ ECT:
 Jejum absoluto de 08 horas;
 Geralmente, a critério médico, são suspensas as medicações: benzodiazepínicos (diazepan, lorazepan, etc.), anticonvulsivantes (carbamazepina, valproato de sódio, etc);
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 Esvaziamento da bexiga;
 Verificação de sinais vitais ( se P.A. elevada no momento da aplicação, não é realizada a ECT);
 Monitorização do paciente (eletrodos cardíacos e neurológicos);
 Punção Venosa.
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CUIDADOS DURANTE A APLICAÇÃO:
 Cliente é encaminhado, para a sala de aplicação, onde é colocado os cabos conectados aos eletrodos e colocado o cabo de aplicação da corrente elétrica nas têmporas e Oximetria; 
 Retira-se próteses dentárias;
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 Cliente é anestesiado (usa-se anestésico, relaxante muscular e atropina) e inicia-se a Oxigenoterapia por máscara, colocado protetor de boca;
 É realizado a aplicação, que dura alguns segundos, é verificado os sinais vitais durante o procedimento;
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 Quando o cliente já começa a “acordar”, coloca-se em cateter nasal, retira-se os cabos e eletrodos e é encaminhado para a sala de recuperação, onde continua em Oxigenoterapia e monitorização com Oximetria até se restabelecer. São verificados os sinais vitais novamente e quando tudo estável, paciente é liberado.
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EFEITOS COLATERAIS:
 Cefaléia;
 Dor em mandíbula ou no corpo;
 Amnésia temporária, déficit cognitivo, também devido à anestesia;
Náuseas (mais raras).
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NEUROESTIMULAÇÃO