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PROGRAMA DA DISCIPLINA ........................................................................... 4 1.1 EMENTA ............................................................................................................ 4 1.2 CARGA HORÁRIA TOTAL .......................................................................................... 4 1.3 OBJETIVOS ........................................................................................................ 4 1.3.1 OBJETIVOS GERAIS ............................................................................................ 4 1.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS...................................................................................... 4 1.4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ..................................................................................... 4 1.5 METODOLOGIA .................................................................................................... 5 1.6 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ....................................................................................... 5 1.7 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA .................................................................................. 5 CURRICULUM VITAE DO PROFESSOR ................................................................................. 6 2. ESTUDOS DE CASO .......................................................................................... 7 2.1 MARCOPOLO: AVALIAÇÃO PARCIAL INDIVIDUAL (15%) .................................................... 7 2.2 AFRETAMENTO DE NAVIO: AVALIAÇÃO PARCIAL EM GRUPO (15%) ........................................ 8 4 Gestão da Logística Internacional 1. PROGRAMA DA DISCIPLINA 1.1 Ementa Integração das funções logísticas e Supply Chain. Estratégias de suprimento internacional. Global Sourcing. Just-In-Time. Estratégias de distribuição física internacional. Incoterms 2010. Tipos de Cargas, embalagens, unitização, containers. Sistema de transportes: marítimo, aéreo, rodoviário, dutoviário, ferroviário internacional. Custos Logísticos. Multimodalidade. Operadores logísticos internacionais. Seguros internacionais. Portos como elos logísticos. Plataformas Logísticas. 1.2 Carga horária total 24 horas aula 1.3 Objetivos 1.3.1 Objetivos gerais Analisar diferentes abordagens da logística nos negócios internacionais, identificando as habilidades e conhecimentos necessários ao planejamento e coordenação dos procedimentos relativos à cadeia logística internacional. 1.3.2 Objetivos específicos • Avaliar o potencial da demanda logística no Comércio Internacional; • Identificar a complexidade da logística no contexto do ambiente de negócios de um mundo globalizado, e as habilidades que esse mundo requer do gestor; • Analisar os diferentes processos logísticos envolvidos nos negócios internacionais; • Avaliar os riscos das mercadorias no Comércio Internacional e planejar a adequada contratação de seguro-carga. 1.4 Conteúdo programático 1. Integração das funções logísticas e Supply Chain 1.1. Supply chain internacional 1.2. Estratégias de suprimento internacional 1.3. Global Sourcing 1.4. Just-in-time 1.5. Estratégias de distribuição internacional • Compreender a relevância da integração entre comercialização, produção e logística em uma cadeia de suprimentos internacional; • Conhecer diferentes estratégias de distribuição internacionais; • Desenvolver projetos logísticos decorrentes de suprimento e de distribuição internacionais. 2. Incoterms 2010 2.1 Apresentação dos Incoterms-2010 Compreender as características de cada Incoterm quanto ao local de entrega e transferência de responsabilidade; Definir o Incoterm mais adequado a cada situação. 3. Carga, operadores e terminais 3.1. Conceitos básicos de cargas Diferenciar unitização x consolidação de carga. 5 Gestão da Logística Internacional 3.2. Embalagens, unitização de cargas e contêineres 3.3. Lei de modernização dos portos brasileiros 3.4. Operadores logísticos internacionais e plataformas logísticas 3.5. Conhecimento de embarque 3.6. Seguros internacionais Compreender a legislação portuária brasileira. Diferenciar os Operadores Logísticos internacionais. Planejar procedimentos de transferência internacional de mercadorias. Compreender os riscos e as responsabilidades sobre mercadorias em trânsito internacional. 4. Sistema de transportes 4.1. Modais de superfície: rodoviário e ferroviário 4.2. Modal aéreo 4.3. Modal aquaviário 4.4. Modal dutoviário 4.5. Multimodalidade Compreender corretamente os conceitos de Intermodalidade e multimodalidade; Avaliar vantagens e desvantagens de cada modal de transporte, com base em suas características; Definir tecnicamente o modal de transporte mais adequado a cada situação. 1.5 Metodologia • Aulas expositivas de conceitos básicos, com apresentação de exemplos; • Proposição para perguntas e debates; • Apresentação de vivências e execução de estudos de caso. 1.6 Critérios de avaliação O grau total que pode ser atribuído ao aluno obedecerá à seguinte ponderação: • 15% referentes a uma atividade individual, desenvolvida fora da sala de aula; • 15% referentes a uma atividade em equipe realizada em sala de aula; • 70% referentes à avaliação individual, sob a forma de prova, a ser realizada após o término da disciplina. 1.7 Bibliografia recomendada RODRIGUES, Paulo R. A.; FIGUEIREDO, Isabel B. D. de; MENEZES, Julio E. S.; LUDOVICO, Nelson. Gestão de Logística Internacional. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2014. LUDOVICO, Nelson. Logística de transportes internacionais, 2d. São Paulo: Saraiva, 2015. RODRIGUES, Paulo Roberto Ambrosio. Introdução aos sistemas de transporte no Brasil e a logística internacional. 5. ed. São Paulo: Aduaneiras, 2014. 6 Gestão da Logística Internacional Curriculum Vitae do professor Paulo Roberto Ambrosio Rodrigues é Mestre em Administração pela Universidade Estácio de Sá, Especialista em Administração pela Fundação Universitária da Região de Blumenau; Bacharel em Administração e Oficial de Náutica da Marinha Mercante. Consultor Técnico das Nações Unidas pelo projeto PNUD/RLA/1987/012), com diversas missões no exterior. Destacam-se em sua experiência profissional a atuação como Diretor Técnico de empresas de navegação e consultoria em Logística, Administrador do Centro de Ensino Portuário, Chefe da Divisão de Auditoria Operacional na Cia. Docas do Rio de Janeiro, Gerente Geral de um terminal portuário privado no porto de Santos (Termares), Gerente Administrativo no porto de Itajaí, cargos de gestão operacional no Lloyd Brasileiro e no Grupo Lachmann. Autor de livros publicados pela Editora Aduaneiras e Editora FGV. Atualmente é sócio-Diretor deLogística da Comexgate Comércio e Assessoria Internacional e Professor da FGV Management. 7 Gestão da Logística Internacional 2. ESTUDOS DE CASO 2.1 Marcopolo: Avaliação parcial individual (15%) UM NOVO JEITO DE CONQUISTAR O MUNDO, Suzana Naiditch, Revista Exame ed. 879, 25-10-2006. Nos últimos 15 anos, a gaúcha Marcopolo, uma das maiores fabricantes de ônibus do mundo, empreendeu um audacioso programa de internacionalização com a instalação de fábricas em cinco países -- Argentina, Colômbia, México, Portugal e África do Sul. Todas elas obedeciam a um único modelo de produção: a empresa fabricava os componentes na matriz, em Caxias do Sul, e os enviava desmontados às unidades. Lá, os funcionários limitavam-se a receber os kits e a montá-los. Durante uma década e meia, o sistema baseado nos baixos custos de produção brasileiros foi um sucesso. Mas o câmbio no país virou e outras economias emergentes passaram a viver dias mais competitivos. Foi a senha para que o motor produtivo da Marcopolo começasse a emperrar e a ceder espaço no mundo a concorrentes internacionais. A empresa viu minguar, por exemplo, suas encomendas para o Oriente Médio, que até 2004 eram de 1 000 ônibus por ano. Neste ano, elas mal chegaram a 100. "Ficou difícil competir com outros fabricantes, especialmente da Ásia", diz José Rubens De La Rosa, principal executivo da Marcopolo. "O modelo antigo se esgotou." Um novo passo precisava ser dado caso a empresa quisesse continuar a ser um exemplo de companhia brasileira globalizada. Diante disso, os executivos da Marcopolo resolveram reformular - e intensificar - sua estratégia de internacionalização. Os ônibus e as peças antes exportados pela matriz brasileira agora serão produzidos no exterior por parceiros estratégicos. O critério utilizado para a escolha deles foi relevância e conhecimento do mercado local. Na Índia, o eleito foi o grupo Tata, um dos maiores conglomerados industriais do país e líder no mercado de ônibus. Na Rússia, a escolha recaiu sobre a Ruspromauto, maior montadora nacional de veículos pesados. A ideia por trás do novo modelo é descentralizar ao máximo o processo de fabricação da Marcopolo. Com isso, a empresa espera uma dramática redução de custos. O frete para despachar um ônibus montado para a Índia custa, por exemplo, 10 000 dólares - ante 4 200 dólares para o México. Isso sem contar o imposto de importação, de 40%. Mesmo se o ônibus chegar desmontado, terá uma tributação entre 20% e 30%. Produzido localmente, elimina-se o imposto de importação, e as taxas para quem fabrica no país são muito menores. Admitir que seu modelo de internacionalização estava esgotado e modificá-lo com agilidade pode determinar um novo ritmo de crescimento para a Marcopolo. Sob influência da valorização cambial, que subitamente encareceu o processo de produção realizado no Brasil, a empresa vai terminar este ano estagnada. A receita de 1,8 bilhão de reais será exatamente a mesma registrada em 2005. A valorização do real frente ao dólar, no entanto, foi apenas o detonador de um processo inexorável. Estrategicamente, era preciso mudar o modelo de internacionalização para crescer lá fora. Hoje, o mercado externo responde por metade das vendas da companhia e a ideia é que essa participação aumente ainda mais nos próximos cinco anos. "Ninguém muda um modelo de internacionalização apenas baseado na flutuação da moeda", diz Dario Gaspar, consultor especializado em internacionalização, sócio da consultoria A.T. Kearney. "O abastecimento local é fundamental para empresas que querem ganhar escala fora do Brasil, principalmente em mercados gigantescos, como Índia e Rússia." 8 Gestão da Logística Internacional Para fazer essa transição, a Marcopolo terá de superar alguns obstáculos. A implantação de uma fábrica dentro do novo modelo, por exemplo, é muito mais complexa do que no sistema anterior. Até aqui, a empresa precisava de, no máximo, meia dúzia de executivos brasileiros para iniciar uma operação internacional. A missão deles era transmitir aos empregados locais o conhecimento de montagem dos ônibus, que saíam do Brasil em partes. Era quase como ensinar a montar um quebra-cabeça. "Agora, teremos de transmitir tecnologia de produto e processo. São outras habilidades", diz De La Rosa. Apenas para a montagem da fábrica da Rússia, deverão ser expatriados cerca de 50 funcionários brasileiros, por um período de três meses. A função do grupo será recrutar e treinar um time completo de engenheiros, compradores, inspetores de qualidade, técnicos para desenvolver fornecedores locais e controladores de softwares de gestão. Em toda a operação russa, a Marcopolo investirá 6,5 milhões de dólares. A meta é vender 60 milhões de dólares até o terceiro ano de operação. O papel da Ruspromauto na parceria é entrar com o conhecimento de um mercado do qual detém 70% de participação. Na Índia, o esforço da Marcopolo será basicamente simplificar ao máximo seus modelos. No mercado indiano, os ônibus são espartanos a ponto de custar um terço do preço de um modelo brasileiro. As especificações exigidas são tão simples que a durabilidade do veículo é de apenas três anos, ante 15 anos no Brasil. O mercado local é estimado em 55 000 unidades por ano. No Brasil, são 20 000 unidades. Num mercado com tal potencial, ter como sócio um grupo que vende 35 000 chassis por ano, mas apenas 5 000 ônibus completos, é uma oportunidade. "Com a Marcopolo, a Tata também vai ganhar mercado e vender produtos com mais tecnologia", diz De La Rosa. A fábrica indiana, que começa a operar em maio de 2007, deve vender 100 milhões de dólares no primeiro ano e 400 milhões de dólares no quinto ano de operação. Dessa unidade sairão os ônibus que serão exportados para o Oriente Médio, um mercado que a Marcopolo, impulsionada pelo novo modelo de internacionalização, pretende reconquistar. a) Analise e descreva as estratégias da Marcopolo, em conformidade com os modelos de distribuição física global apresentados em sala de aula: a1) Durante os últimos 15 anos; a2) Atual. b) Comente e critique, abordando outros elementos de Supply Chain observados. 2.2 Afretamento de navio: Avaliação parcial em grupo (15%) O grupo de agronegócio Caramuru Alimentos tem na cidade de São Simão a sua principal base logística em Goiás. Lá é recebida a produção de soja de Chapadão do Céu, Jataí, Ipameri, e outras localidades, para fins de embarque em comboios fluviais próprios, em um terminal fluvial privativo à margem do Rio Paranaíba. Os comboios descem o rio e prosseguem pelo Rio Tietê até o terminal multimodal da empresa em Pederneiras - SP. Lá a carga é transbordada para vagões (também pertencentes ao grupo), que seguem pela Ferronorte até o Terminal 39 do porto de Santos, arrendado e operado pela empresa. Neste terminal, a soja é finalmente embarcada em navios que fazem o transporte internacional até os compradores no exterior. No sentido inverso, a partir de São Simão é também feita a distribuição dos insumos agrícolas importados através do porto de Santos. 9 Gestão da Logística Internacional Neste momento está sendo negociada a importação de 25.000 toneladas métricas de fertilizantes, adquiridos de um produtor polonês. Você é o executivo de Logística do grupo e a sua equipe foi incumbida de gerenciar as operações de transporte relativas a esta importação. Após analisar todas as variáveis, foi decido o afretamento um navio, na modalidade Voyage Charter, para cobrir a viagem marítima internacional. O embarque será no porto de Gdansk e a descarga no porto de Santos. O valor médio para o frete marítimo internacional de fertilizantes nessa rota é de US$ 50,00 por tonelada. O hire médio diário de um graneleiro do tipo HAND-SIZE está na faixa de US$ 20.000,00. Com base nessas informações:a) Determine o INCOTERM mais adequado a essa operação. Justifique. b) Com base no INCOTERM escolhido, defina junto ao Armador as condições contratuais sobre as responsabilidades das operações de carga e descarga do navio. c) Classifique o (s) tipo (s) de risco que essa mercadoria sofrerá no transporte e, ao contratar o seguro-carga para o transporte internacional, escolha a cláusula “A”, “B”ou “C”, justificando a opção feita. d) Ao calcular os custos, calcule e explique qual seria o valor aproximado do demurrage ou de despatch (informe separadamente cada uma das situações), considerando as seguintes ocorrências: • Após o Notice of Readyness do navio em Gdansk, o Survey levou 4 horasinspecionando o navio, constatando que o mesmo apresentava problemas técnicos, o que só possibilitaria a sua atracação 12 horas mais tarde; • Após a aceitação do Notice of Readyness em Santos, o navio permaneceu 36 horas aguardando disponibilidade de berço para atracar; • A finalização do carregamento em Santos foi antecipada em 2 horas. Prof. M.Sc. Paulo Ambrosio Gestão da Logística Internacional Evolução da Logística -Anos 50: Conceitos militares; -Anos 60: Fluxo interno nas empresas; -Anos 70: Fluxo entre diferentes plantas; -Anos 80: Fluxos Fornecedor/Cliente (mercado interno); -Anos 90: Fluxos Fornecedor/Cliente (mercado global); -Anos 2000: Negócios virtuais (mais difícil). Globalização da economia “Interdependência financeira e comercial de fatores de produção em diferentes países, como resultado de esforços coletivos para produzir, montar e distribuir produtos de melhor qualidade, preço e serviços, que serão vendidos em qualquer lugar do planeta”. Subprodutos da Globalização � Percepção que os blocos econômicos geram economia de escala, possibilitando ofertar mercadorias padronizadas a alguns países ou a todo o bloco; � É fundamental classificar os países em grupos homogêneos e conhecer seu comportamento, individualmente ou como membro do grupo; � É imprescindível entender particularidades de cada país: que acordos comerciais o país possui e com quem; se faz parte de um bloco econômico; seus costumes, regras ou barreiras culturais e religiosas, etc. Os conceitos mudaram... � Elevadas margens de lucros; � Empresas com grandes quadros de pessoal; � Competição com outras empresas do Brasil; � Estoque significando investimento; � Custos definindo preços; � Processos continuados no tempo; � Etc... LOGÍSTICA: moderno conceito “Conjunto de atividades direcionadas a agregar valor, otimizando o fluxo de materiais da fonte produtora até o consumidor final, garantindo o suprimento na quantidade certa, da maneira adequada, assegurando sua integridade física, a um custo razoável, no menor tempo possível, atendendo todas as necessidades do cliente, disponibilizando um fluxo de informações confiáveis e atualizadas”. Atividades logísticas integradas � Aquisição de matérias primas; � Transporte de matérias primas; � Controle de estoques de matérias primas; � Armazenagem nas fábricas; � Planejamento e controle da produção; � Empacotamento/embalagem / Expedição; � Armazenagem em centros de distribuição; � Controle de estoques produtos acabados; � Transporte de produtos acabados; � Processamento de pedidos; � Previsões de demanda; � Pós-Venda. Fluxo de informações Fluxo de materiais Supply Chain Internacional “Planejamento estratégico, integração, coordenação e execução dos negócios na Cadeia de Suprimentos expandida, direcionado ao longo prazo, envolvendo possíveis parcerias colaborativas em Marketing, Compra de insumos, Produção, Documentação, Distribuição Física e Pós-Venda, de forma a gerar vantagem competitiva junto aos clientes internacionais, em uma conjuntura sujeita a rápidas alterações.” Reorganização do trabalho � A mão de obra concorre e colabora globalmente; � Novos modelos de terceirização; � E-Procurement; � Recursos de produção dispersos em vários países (Offshoring); � Serviços compartilhados para todas as unidades (Shared Services) em um único local de custos baixos; � Partilha de recursos via internet. Processos ocorrendo de forma simultânea Suprimento Internacional “Integração de serviços próprios (Core Business) e parcerias estratégicas, em relação colaborativa fornecedor-empresa situados em diferentes países, envolvendo pesquisa, desenvolvimento de produtos e distribuição física, de forma a agregar valor, garantindo ganhos em eficiência e disponibilidade de insumos adequados ao processo de fabricação, cumprindo prazos de entrega, ao menor custo total”. Global Sourcing Monitoramento do mercado mundial, em busca de novos potenciais fornecedores, onde quer que estejam, a serem agregados à Supply Chain em parcerias de longo prazo. � Capacidade tecnológica e especialização; � Flexibilidade por famílias de produtos; � Conformidade no atendimento a especificações; � Valor agregado ou parcerias estratégicas JIT; � Terceirização de fases da montagem (kits); � Compartilhamento de riscos (Joint-Ventures); � Concorrência com novos entrantes; � Competitividade dos preços; � Capital cruzado. ATRIBUTOS ESPERADOS Estratégias de Suprimento INTRA-EMPRESA: Suprimento verticalizado (competências-chave internas): Produção própria, de Subsidiárias, Controladas ou Coligadas. INTER-EMPRESAS: Aquisição a terceiros, via Concorrência, contrato de fornecimento, certificação de fornecedores, parcerias de longo prazo, Global Sourcing ou integração total com fornecedores. Orientação das compras � Maiores lotes por aquisição; � Homogeneização de qualidade; � Controle de estoque central. CENTRALIZADAS � Corporações globais; � Dispersão geográfica; � Compras especializadas; � Melhor diálogo com fornecedores locais. DESCENTRALIZADAS Premissas Just-in-Time � Demanda constante e previsível; � Total eficácia na informação das necessidades; � Poucos fornecedores, todos próximos; � Eliminar concorrência entre fornecedores; � Padronização de embalagens; � Agrupar fornecedores distantes: Milk Run; � Global Sourcing para avaliar fornecedores e preços. Filosofia Just-in-Time � Envolvimento de todos no processo: parcerias; � Demanda puxada: sincronização; � Estoque próximo do nível zero; � Tolerância zero com defeitos; � Componentes só chegam para entrar no processo; � Controle Kanban; � Fornecimento constante de pequenos lotes; � Embarques mais frequentes; � Economia de escala no transporte. JIT - Consequências Financeiras � Reduz ativos imobilizados em almoxarifados; � Reduz o ativo circulante em estoques; � Acelera o fluxo de caixa; � Disponibiliza capital de giro; � Melhora as condições de crédito. Just-in-Case x Just-in-Time CAPITAL MARCA CAPITAL HUMANO CAPITAL DE GIRO Foco na Oferta Foco na Produção Alto Alto CAPITAL FÍSICO Modelo de Negócios Convencional: Foco no Capital Físico Foco na Demanda Foco no Cliente Baixo Baixo (Rede de alianças) Novo Modelo de Negócios: Foco no Cliente e nas Alianças Ativos de produção Estoque de produtos Informação substitui estoque Terceirização de ativos FRONTEIRA DE MERCADO: Indiferença de custos entre diferentes cadeias de suprimento. Qualquer alteração altera o status, viabilizando ou não um negócio. LDC x Fronteira de Mercado LAID-DOWN-COST (LDC): Custo logístico porta a porta (DDP - EXW). Distribuição Física Global “Conjunto de estratégias utilizadas para disponibilizar produtos e/ou serviços em outros países, envolvendo a movimentação interna, consolidaçãodo lote, documentação, seguros, transporte ao terminal de embarque, frete internacional e distribuição física, agregando valor a clientes“. Respostas a serem obtidas � Qual será a demanda futura? � O quê, quanto e onde Comprar? � Quantidade, Capacidade e localização de fábricas e CD’s? � Que Clientes ou mercados deverão ser supridos por cada CD? � Que modais de transporte serão usados no suprimento e na distribuição? � Terceirizar ou não as Operações ? 1 - FRANQUIAS E LICENCIAMENTOS: Contratos para cessão de know-how, processo, marcas e patentes, etc, em troca de royalties. Demanda poucos recursos e contorna protecionismos, dando acesso a mercados fechados. Receitas pequenas. Pode favorecer um potencial concorrente. 2 - JOINT-VENTURES: Novo negócio criado compartilhando capital e riscos com empresa local, com escala operacional. Retorno e controle maiores que no licenciamento. Grande sinergia com o ambiente local. Maior acesso à rede de distribuição. Distribuição global 3 - FÁBRICAS-FOCO: Especializadas por famílias especificas de produtos (Core Business), para distribuição global de componentes às Subsidiárias Integrais. Localizadas em diferentes regiões ou países, conforme a vocação local. Elevados recursos e riscos. Indicado para entrantes precoces nos mercados em crescimento. 4 - SUBSIDIÁRIAS INTEGRAIS: Montadoras que iniciam operações do zero, com equipes expatriadas. Elevados recursos e riscos. Forte comprometimento com o mercado local. Indicado para entrantes precoces nos mercados em crescimento. Distribuição global 5 - FUSÕES E AQUISIÇÕES: � Bem mais rápido que implantar subsidiária; � Agrega novos processos e marcas; � Possível choque de culturas corporativas; � Riscos: fábricas obsoletas, dívidas trabalhistas ocultas, xenofobia, etc; � Indicado para entrantes tardios no mercado. Distribuição global Executivos Expatriados VANTAGENS: � Melhor comunicação com o escritório central; � Familiaridade com os produtos; � Treinam os futuros gerentes. DIFICULDADES: � Necessidade de treinamento intercultural; � Nível de remuneração adequado e benefícios; � Problemas no âmbito familiar do executivo; � Tempo fora e preocupação com o retorno. Atributos ($) que afetam a DFI Tamanho do lote: O frete unitário diminui com o aumento do lote. Densidade da carga: Relação Volume/Peso (Fator de Estiva). Acondicionamento: Medidas unitárias e relação com o uso do espaço. Movimentação: Equipamento necessário e tempo de carga e descarga. Valor do frete: Oferta x Demanda, equilíbrio dos fluxos de tráfego. Seguros: Perecibilidade / Fragilidade / Periculosidade / Valor. Dificuldades típicas � Distância até os centros de negócios internacionais; � Burocracia brasileira x elevada carga tributária; � Concorrer com transnacionais e novos entrantes; � Especificidade dos Consumidores; � Economia de escala x Customização; � Logística Reversa; � Aspectos documentais: Certificações específicas. Aspectos Políticos � Legislação ambiental; � Restrição à importação de países que desrespeitam direitos humanos; � Restrições a investimentos estrangeiros; � Incentivos em alguns setores econômicos para empresas nacionais; � Salvaguardas a empregos locais; � Ambientes protecionistas; � Consularização de documentos; � Licenças prévias e cotas de importação; � Regulamentos fitossanitários, padrões mínimos de desempenho e segurança. INCOTERMS Frete marítimo CFR - CIF Qualquer modal PORTO PORTO Qualquer modal País de destinoPaís de origem Classificação das cargas Cargas convencionais: rotina Cargas perecíveis: controle de temperatura Cargas frágeis: manter a integridade física Cargas de dimensões extras: normas de tráfego Cargas de peso elevado: capacidade do equipamento Cargas perigosas: normas IMO Cargas Perigosas Potencialmente capazes de oferecer riscos ao ser humano, ao meio-ambiente, às demais cargas e ao patrimônio e não efetivamente de fazê-lo. DIFERENÇA: EMBALAGEM (Regras IMO / Normas ABNT) NBR-7500 e NBR-8286) Classes de Carga Perigosa Classe 1 - EXPLOSIVOS Classe 2 - GASES INFLAMÁVEIS Classe 3 - LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS Classe 4 - SÓLIDOS INFLAMÁVEIS Classe 5 - OXIDOS E PERÓXIDOS Classe 6 - VENENOS Classe 7 - RADIOATIVO Classe 8 - CORROSIVOS Classe 9 - OUTROS NÃO ESPECIFICADOS EX - GA - LI - SOL - OXI - VE - RA - CO - ES Unitização de Cargas “Ato de agregar pequenos volumes unitários fracionados em uma única UNIDADE INDIVISÍVEL de carga, facilitando o manuseio, o transporte e a armazenagem.” Carga Consolidada Procedimento documental através do qual diversos lotes, de exportadores diferentes, destinados a importadores diferentes, são acondicionados no mesmo contêiner, para proporcionar o melhor aproveitamento possível do espaço e, com isso, reduzir o custo com o frete dessas mercadorias. Tipos de Contêineres Conteineres Especiais Parâmetros ISO Comprimento 10’ 20’ 40’ 48’ (*) Largura 8’ 8’ 8’ 8’ Altura 8’ / 8’ 06” / 9’ / 9’ 06” 8’ / 8’ 06” / 9’ / 9’ 06” 8’ / 8’ 06” / 9’ / 9’ 06” 8’ / 8’ 06” / 9’ / 9’ 06” Volume (referencia) 15 m³ 30 m³ 60 m³ 72 m³ Peso máximo 15 T 30,48 T 38 T 40 T (*) não utilizado no Brasil Numeração do contêiner HLCU-247813 9 Cód. do Proprietário 4 letras (última U) N° de Série 6 algarismos Dígito de Controle 1 algarismo Riscos Sofridos Pela Carga Mecânicos: vibração, trepidação, frenagens, compressão, oscilações, atrito e impactos; Químicos: combustão espontânea, baixo ponto de fulgor, oxidação, incompatibilidade, combinação e manchas; Físicos: Inadequação de equipamentos, armazenagem, empilhamento ou movimentação; Climáticos: Calor, frio, umidade, condensação, salinidade e mofo; Contaminantes: Deterioro, manchas, odores e infestações por vetores; Humanos: Negligência, imperícia, imprudência, dolo, roubos e furtos; Imponderáveis: Causas fortuitas. Seguros Internacionais Seguro de Transporte (Responsabilidade Civil): Garante que o transportador irá ressarcir danos provocados a mercadorias durante o transporte internacional. Seguro-Carga: Garante ao Embarcador / Consignatário a indenização em caso de perda quando não houver outro tipo de cobertura. Seguro-Casco: Indeniza o transportador pela eventual perda/dano do equipamento de transporte. Cobertura do Seguro-Carga Cobertura Básica – Cláusula “C” Só cobre danos à mercadoria por riscos no transporte internacional. Indicada para mercadorias de baixo valor agregado e baixa incidência de risco. Cobertura mais ampla - Cláusula “A”: Cobre todos os riscos, incluindo os percursos antes e depois do transporte internacional. Utilizada para mercadorias de alto valor, alta incidência de riscos ou transporte multimodal. Cobertura Intermediária - Cláusula “B”: (Exclusivo marítimo) Além dos riscos cobertos pela Cláusula “C”, cobre adicionalmente terremoto, erupção vulcânica, raios e carga varrida pelas ondas. Só se aplica a mercadorias cujo frete for contratado para convés. Avaria Simples ou Particular Despesas causadas involuntariamente à carga ou ao navio. Cada seguro cobre o seu segurado. Exemplos: � Carga jogada ao mar sem interferência humana; � Carga molhada na extinção de um incêndio por ela iniciado, sem afetar as demais cargas e o navio; � Danos causados pela tripulação, sem que haja a intenção de lesar, ilegalidade ou fraude. Avaria Grossa ou Comum Despesas causadas por ato deliberado, ante perigo iminente. Ficando caracterizada, as despesas são rateadas dentre todos os interessados. Exemplos: � Alijamento de cargas explosivas ao mar; � Carga molhada (sacrificada) na extinção de incêndionão iniciado por ela; � Remoção e transbordo das cargas se o navio ficar sem condições de navegar. Plataformas Logísticas � Carga, descarga, embalagem, pesagem; � Armazenagem alfandegada ou não; � Cotação de frete internacionais; � Preparação de documentos internacionais; � Obtenção de licenças e certificados; � Localizadas em portos, aeroportos, portos secos, etc. Conjunto agregado de operações logísticas, capaz de gerar economia de escala, através da sinergia entre infraestrutura e processos. Operadores Logísticos � Transportadores modais; � Non Vessel Operator, Common Carrier (NVOCC): Transportadores terrestres ou aéreos habilitados a vender espaço em porões de navios mediante acordos operacionais, emitindo B/L próprio; � Transitários (Freight Forwarders): Corretores, tradings, armazenadores, etc. que consolidam cargas e negociam fretes mais baratos, emitindo B/L próprio vinculado ao do real transportador; � Armazenadores: Completam o ciclo como operadores logísticos. Marítimo: Bill of Lading – B/L Aéreo: Air Way Bill – AWB Rodoviário: CTRC Ferroviário: TIF Multimodal: CBL ou MBL •Em nome do Embarcador ou a seu representanteA Ordem •Em nome do Consignatário Nominal •A mercadoria segue diretamente até o seu destinoDireto •Transbordo (descarga e posterior reembarque)Indireto Conhecimento de embarque Conforme o Emissor e o Consignatário ÚNICO: emitido pelo transportador, quando o consignatário não é agente desconsolidador. MASTER: emitido pelo transportador, quando o consignatário for agente desconsolidador. AGREGADO, HOUSE ou FILHOTE: emitido por agente consolidador e o consignatário não for desconsolidador. SUB-MASTER ou CO-LOADER: emitido por agente consolidador e o consignatário for outro agente desconsolidador. Conhecimento de embarque MODAIS RODOVIÁRIO FERROVIÁRIO AQUAVIÁRIO DUTOVIÁRIO AÉREO MULTIMODAL Modais de Transporte A escolha do Modal � Natureza e características da mercadoria; � Tamanho do lote; � Disponibilidade e frequência; � Transbordos / Rotas alternativas; � Restrições do modal; � Confiabilidade do tempo de trânsito; � Valor do frete; � Risco de sinistralidade; � Nível de serviço agregado. Modal Rodoviário: Vantagens � Simples e eficiente, desde que hajam rodovias; � Distribuição urbana, pequenas distâncias e conexões entre os demais modais; � Maior disponibilidade de vias de acesso; � Sozinho, possibilita o serviço porta-a-porta; � Embarques e partidas mais rápidos; � Favorece o embarque de pequenos lotes; � Fácil substituir em caso de quebra ou acidente. Modal Rodoviário: Desvantagens �Elevado custo energético e operacional; �Antieconômico em distâncias acima de 500 km. �Menor capacidade de carga (prejudica grandes lotes); �Desgasta prematuramente a malha rodoviária; �Alta ociosidade nos centros urbanos; �Mais sujeito a roubo de cargas. Modal Ferroviário: Vantagens � Ideal para grandes lotes a longas distâncias; � Alta eficiência energética (quando 100% elétrico); � Fretes baixos crescentes conforme o volume; � Possibilita adaptação Road-Railler; � Provê estoques em trânsito. Modal Ferroviário: Desvantagens � Tempo de viagem demorado; � Elevado custo de transbordos; � Depende de vias permanentes e material rodante; � Nenhuma flexibilidade de rota; � Alta exposição a furtos. � Demoras: Formação da composição, mudanças de bitola, congestionamento de linhas e paradas no percurso. Modal Aéreo: Vantagens � Grande velocidade, eficiência e confiabilidade; � Possibilita altos giros de estoque; � Movimentação altamente mecanizada; � Atinge regiões inacessíveis a outros modais; � Baixo índice de sinistralidade; � Possibilita serviços transcontinentais. Modal Aéreo: Desvantagens � Elevado custo do transporte; � Reduzida eficiência energética; � Menor capacidade de peso e volume; � Difícil integração com outros modais (exceto o rodoviário). � Não atende commodities; � Fortes restrições a cargas perigosas. � Tarifa Normal: Remessas de até 45 kg; � Por Quantidade: Até 200 kg (mais barata que a Tarifa Normal); � Tarifa Classificada: Apenas para alguns tipos de mercadorias, entre pontos específicos de uma rota; � Tarifa Governamental: Acordos comerciais bilaterais; � Tarifa R.P.N.: Aplicada ao transporte noturno do Correio (Rede Postal Noturna). � Tarifa expressa: Casos urgentes - Muito onerosa. Modal Aéreo: Principais Tarifas VANTAGENS � Altíssima eficiência energética; � Grande economia de escala; � Grandes lotes/distâncias. DESVANTAGENS � Pressupõe a existência de obras portuárias; � Serviço bem mais lento (meio mais denso que o ar); � Poucos operadores. Modal Marítimo POR REGIÃO � Condições operacionais dos portos de escala; � Volume de cargas disponíveis; � Concorrência no tráfego. POR TIPO DE MERCADORIA � Sujeição a avarias; � Volume ou peso (o de maior participação); � Tipo de movimentação (tempo x despesas); � Restrições de estivagem; � Valor (capacidade de pagamento). Modal Marítimo: Níveis de Frete Minimum Freight: Menor frete básico por embarque. Basic Freight: Valor da taxa básica; Gross Freight (All In): Custo total do frete; Temporary Freight: Inferior à taxa básica, para estimular fretes em determinada rota; Open Freight: Frete negociável (commodities); Not Otherwise Specified: Cargas não tarifadas. Modal Marítimo: Principais Tarifas Emissão de B/L: Cobrado na emissão, 2ª via ou correção; Bunker Surcharge: Rateio do combustível do navio; Ad-Valorem: Mercadorias de alto valor unitário; Heavy Lift: Peso unitário maior que 15 T (não conteinerizado); Extra-Lenght: Comprimento maior que 12 m; Protusion (Over Dimension): Excesso lateral ou na altura; Congestion Surcharge: Portos com fila de espera; Minor Port Aditional: Portos com acesso difícil, mal aparelhados ou fora de rota; Fator de Ajuste Cambial – CAF: Quando o frete não é cotado em USD. Adicionais de Fretes Marítimos Serviços Liner x Tramp SERVIÇOS REGULARES (LINER SHIPPING) � Viagens regulares com rotas e escalas pré-determinadas; � Carga unitizada e de alto valor; � Frete por unidade; � Barreiras a novos Armadores, pelo elevado investimento inicial; � Restrições à bandeira de Conveniência. MERCADO DE AFRETAMENTOS (CHARTER SHIPPING) � Rotas e escalas irregulares, definidas por mercado sazonal e interesse do Afretador; � Carga a granel e de baixo valor agregado; � Contratos envolvem o afretamento de toda a embarcação por viagem ou tempo; � Poucas barreiras concorrenciais; � Uso de Bandeiras de Conveniência. Afretamento de Navios Modalidades: Bare Boat Time Charter Voyage Charter Acordos no VCP: LIFO FILO FIO FIOS FIOT FIOST Voyage Charter - Simulação Vessel: TBN 36.000 MT Soya beans bulk 5% MOLSO Load Port: Paranaguá Laytime: 12.000 MT/day SHEXC Disch Port: Rtdam Laytime: 18.000 MT/day SHINC Demurrage: US$ 20.000 / day pro rata Dispatch: UDS 10.000 / day pro rata Condition: FIOST Freight Collect: US$ 30 /MT Receita de Viagem - Simulação TIME ESTIMATED: 25 days Ballast Tubarão-Pgua: 1 d 20 h On Hire Survey: 6 h Pgua loading: 3 d Vessel’ clearance: 1 d Voy Pgua-Rtdam: 15 d 8 h Rtdam disch: 2 d Hatch cleaning: 2 d TOTAL: 25 days EXPENSES / PROFIT: UDS Pgua costs: 53.000 Rtdam costs: 41.000 25 days hire: 500.000 Htc cleaning: 6.000 Total: 600.000 FREIGHT: 1.080.000 PROFIT: 480.000 Hub Ports A eleição de um Hub não se dá por vontade política, mas pela favorável conjugação de fatoresgeo-econômicos, investimentos e competência para fomentar negócios internacionais. Megaportos conectados via transbordo a portos regionais menores, denominados Feeder, que promovem o suprimento e a distribuição através de Cabotagem. Hub-Ports: requisitos físicos � Fora de perímetros urbanos para não congestionar o fluxo viário ou ser por ele prejudicado; � Bons acessos rodoferroviários, facilitando o transporte multimodal; � Águas profundas: Calado superior a 14,0 metros; � Obras de engenharia que possibilitem a adequada proteção aos navios contra ventos e marés; � Grandes retroáreas: Armazenar transbordos. Transporte Multimodal Utilização combinada de mais de um modal, da origem até o destino final, com um único contrato de transporte. Compreende todos os serviços indispensáveis à completa execução do transporte, incluindo coleta, consolidação, desconsolidação e movimentação da carga. Legislação brasileira: Lei 9611, de 19/02/98, regulamentada pelo Decreto nº 3.411, de 12/04/2000 Controvérsias Legais � A Lei 9.611 revogou a Lei 6288, de 11/12/75, que regulamentava o contêiner no país. � O Dec. 3.411 superpôs a atuação do Operador de Transportes Multimodais ao do Operador Portuário, previamente definido pela Lei 8.630/93, não revogada. � O Dec. 3411 afirma que o OTM poderá executar o despacho aduaneiro, assunto cuja normatização é de competência do Regulamento Aduaneiro. Vantagens da Multimodalidade � Único responsável perante o dono da carga; � Inspeções fiscais apenas na origem e no destino: Maior proteção à carga; � Maior rendimento operacional: economia de escala; � Reduz o custo do transporte; � Possibilita o embarque de pequenos lotes consolidados.