Tecon - Tecnologia da Construção - Estácio

Prévia do material em texto

HISTÓRIA DA ARQUITETURA II
Simulado: CCE0221_SM_201402460465 V.1   Fechar
Aluno(a): TIAGO DE SOUZA Matrícula: 201402460465
Desempenho: 0,5 de 0,5 Data: 30/11/2015 20:44:29 (Finalizada)
  1a Questão (Ref.: 201402719237) Pontos: 0,1  / 0,1
"Agora  devemos  prestar  atenção  à  voz  imperativa  da  emoção.  Ela  nos  pergunta:  qual  é  a  característica
principal do edifício de escritórios de grande altura? E imediatamente respondemos, ele é altivo... Ele tem que
ser alto. A  força e o poder da altura devem estar nele, a glória e o orgulho do triunfo devem estar nele. Ele
deve ser, em cada polegada, um objeto orgulhoso e grandioso, erguendo­se em pleno júbilo, de forma que do
topo à base seja uma unidade sem uma única linha discordante..."
Louis Sullivan apud Curtis. Arquitetura moderna desde 1900.
A partir do texto e de seus conhecimentos sobre a Escola de Chicago, assinale a resposta correta:
O  trecho  demonstra  o  caráter  conceitual  e  pouco  afeito  a  pragmatismos  da  Escola  de  Chicago,  cuja
ideologia  se  define  pelo  rechaço  ao  uso  de  tecnologias  industriais  e  advoga  pelo  uso  de materiais  e
técnicas construtivas vernaculares e tradicionais.
  O texto demonstra que, apesar da abordagem pragmática e técnica defendida pelos arquitetos da escola
de  Chicago,  o  arranha­céu  era  interpretado  como  produto  inevitável  das  novas  forças  sociais  e
tecnológicas americanas, contendo em sua verticalidade um alto poder simbólico.  
Possibilitado  pelo  desenvolvimento  da  tecnologia  construtiva,  especialmente  o  concreto  e  o  aço,
juntamente  com  o  aparecimento  do  elevador,  o  surgimento  da  tipologia  de  arranha­céu  representou
apenas  o  desejo  de  aumentar  exponencialmente  os  lucros  do  mercado  imobiliário,  que  poderiam
construir muito mais sobre o mesmo terreno. 
O texto não representa os ideais da Escola de Chicago, extremamente racionais e contra qualquer tipo
de  abordagem  simbólica,  pautando­se  apenas  pelo  maior  aproveitamento  do  terreno,  utilização  de
esqueleto estrutural em grelha de concreto ou aço e incorporação de tecnologias de circulação vertical.
O  trecho  prova  que  Sullivan  acredita  que  o  arranha­céu,  tipologia  que  viria  a  transformar  a
paisagem das cidades no século XX, deveria ser alto apenas por questões simbólicas, e não pelas novas
possibilidades de  inserção urbana, racionalidade e economia que representava.
  2a Questão (Ref.: 201402720118) Pontos: 0,1  / 0,1
O arquiteto que projetou a "Casa Milá", o "Parque Güell" e a "Igreja da Sagrada Família" foi:
  Antoní Gaudí
Louis Sullivan
Tony Garnier
F L Wright
Auguste Perret
  3a Questão (Ref.: 201402717317) Pontos: 0,1  / 0,1
Na história  da  arquitetura  pode­se  identificar  a  presença de  sistemas  formais  que orientam  tanto  a  definição
dos  volumes  como  a  dos  elementos  menores  de  um  projeto.  Esses  sistemas  formais  têm  duplo  sentido:
conjunto ordenado de elementos espaciais e construtivos e procedimento para construir.
Abaixo  estão  representados  dois  projetos  da  arquitetura  do  século  XX.  O  Hospital  de  Veneza  (1964­65)
(Figuras 1 e 2), um dos últimos projetos de Le Corbusier, no qual o arquiteto  resolve um complexo programa
em uma localização muito difícil. O segundo é a Escola Munkegards (Soborg, Dinamarca, 1948­57) (Figuras 3
e 4), de Arne Jacobsen, comumente mencionada como um dos exemplos  ilustres da arquitetura, entre outros
motivos, pela precisão sistemática da sua resolução planimétrica.
Observando os dois projetos reproduzidos acima, pode­se afirmar que:
I  ­ Em ambos os projetos, as  linhas da  retícula definem a  rede de circulação, enquanto os espaços entre as
linhas são parcialmente ocupados por áreas de permanência prolongada.
II  ­ As bordas das plantas são constituídas por módulos  incompletos, permitindo a expansão do edifício sem
prejuízos à sua configuração atual.
III  ­ Um sistema reticular é apenas um ponto de partida do projeto, podendo ser alterado pela ação projetual,
em função do programa e da sua localização.
IV ­ Projetar a partir de uma retícula restringe a criatividade e dificulta as relações com o entorno da edificação.
V ­ Os sistemas em retícula são, por sua natureza, rígidos, comprometendo a qualidade espacial das cidades.
São corretas APENAS as afirmações:
II e IV
II, III e IV
IV e V
  I, II e III
III e V
  4a Questão (Ref.: 201402717318) Pontos: 0,1  / 0,1
Lutyens foi um arquiteto que sabia de fato o que significava a  linguagem clássica. Ao mesmo tempo em que
amava as ordens, obedecia a elas e as desafiava. E se a compreensão da regra é um dos fatores essenciais
na criação dos grandes edifícios clássicos, o desafio à regra é outro.
SUMMERSON, John. A linguagem clássica da arquitetura. São Paulo: Martins Fortes, p. 29. (com adaptação)
Analisando  as  afirmações  de  John Summerson  e  as  ilustrações,  ao  lado,  da  obra  do  arquiteto  inglês Edwin
Landseer Lutyens (1869 ­1944), conclui­se:
Lutyens era um rebelde, por isso sua arquitetura não pode ser considerada clássica.
 
Lutyens  foi  o  primeiro  arquiteto  inglês  a  desafiar  as  regras  do  Tratado  de  Vitruvio  e  a  abandonar  a
linguagem clássica como expressão nos seus projetos.
 
  No Classicismo,  a  relação  com a Antigüidade  concretiza­se  não  como  cópia,  e  sim,  como  criação  a
partir da compreensão das regras, como ilustra a atitude projetual de Lutyens.
O  desafio  às  regras,  característico  da  obra  de  Lutyens,  faz  com  que  a  obra  do  arquiteto  não  seja
considerada clássica, e sim, como uma das obras mais representativas do barroco inglês.
 
Para  que  um  edifício  possa  ser  considerado  clássico,  é  imperativo  que  obedeça  às  regras
estabelecidas por Alberti a partir da interpretação do Tratado de Vitruvio.
 
  5a Questão (Ref.: 201402725847) Pontos: 0,1  / 0,1
A Torre Eiffel  foi  construída  por Gustave Eiffel  para  a Exibição Universal  de  1889,  em Paris,  realizada  na  data  do
centenário  da  Revolução  Francesa.  Uma  estrutura  revolucionária  para  a  época.  Ainda  hoje,  é  um  dos  principais
símbolos de Paris e da França.
A torre é um dos marcos da utilização de novas tecnologias e de uma nova abordagem na arquitetura, pois:
inaugura um tempo onde o impacto e a monumentalidade das obras são mais importantes que a técnica
construtiva e a preocupação com o entorno urbano.
faz  referência  aos  edifícios  históricos  do  passado,  como  as  grandes  pirâmides  egípcias  e  templos
gregos, apenas atualizando sua expressividade através do uso de novos materiais.
representa  um  retrocesso  da  arquitetura,  pois  enfatiza  apenas  a  construtividade  e  o  material,
despreocupando­se da composição formal e volumétrica como objeto impactante na paisagem urbana.
utiliza  a  tecnologia  avançada  da  construção  em  aço,  ainda  que  de  forma  contraproducente,  pois  sua
utiliza  a  tecnologia  avançada  da  construção  em  aço,  ainda  que  de  forma  contraproducente,  pois  sua
forma dificulta a execução da estrutura metálica.
  utiliza  a  tecnologia  avançada  da  construção  em  aço,  antecipando  a  ênfase  na  exposição  estrutural
explorada pelo movimento moderno nas décadas seguintes, sugerindo a possibilidade de montagem e
fabricação industrial das peças.