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História do Mundo Atlântico na Época Moderna
A arte e a técnica nas navegações portuguesas: das primeiras viagens á armada de Cabral. A arte de navegar no século XV. Autor: Francisco Contente Domingues
 Oleane Amancio de Oliveria
Resumo: Este trabalho tem o objetivo de mostrar como era a navegação do século XV, e quais eram os instrumentos que usavam para ter uma boa navegação. E os métodos usados para navegar em alto mar, quando tinha que enfrentar terríveis tempestades. Discutindo a arte e a técnica com o aperfeiçoamento da navegação, envolvendo pontos críticos que tem a ver com a estrutura mística daquele que navegava durante meses. E locomoção dos navios usando os astros para percorrer pelos pontos desconhecidos. O modo de trabalho no fabrico de navios de grande proporção, porque este tinha que transportar inúmeras coisas pelo Atlântico, principalmente riquezas que foram exploradas de outras regiões ou objetos de grande volume para ser vendidos nos postos alfandegários.
Palavras chaves: navegação, instrumentos marítimos, embarcação e portos marítimos 
Oleane Amancio de Oliveira
Introdução: 
 Os instrumentos náuticos são uma peça fundamental na arte de navegar. A sua finalidade é, basicamente, obter a posição da embarcação de modo a permitir uma navegação segura. Outros são apenas auxiliares e os outros faz parte da complementação desses instrumentos não sendo por isso de desprezar. Mais o não podemos esquecer aqueles homens utilizavam meios para conseguir superar as dificuldades que se passava quando estava no meio do Atlântico. Então era preciso instrumentos de alta potencia que trazia homens em segurança ao retorno de casa. Os aparelhos ajudavam quando não sabiam a que rumo tomar, por isso busca auxilio, facilidade e confiança, para não esquecer o caminho do percurso da descoberta.
 Os problemas que se puseram sobre a latitude e longitude deram um grande impulso ao aperfeiçoamento e descoberta na navegação a previsão das condições do tempo é de extrema importância. Nos barcos à vela a direção e intensidade do vento são primordiais para se pode tirar o maior rendimento possível. Estes instrumentos ajudam não só durante a navegação, mas também na previsão. Desde os portulanos (é uma antiga carta náutica Europeia datada do século XIII, que tinha a função de fornecer direções e distancia aproximada entre os principais portos europeus e africanos). Foi de extrema necessidade porque assim, mostrou a importância da criação dos instrumentos, e qual foi grande a revolução das embarcações que pode navegar com mais agilidade e destreza que se podia prestar naquele tempo. E com o aperfeiçoamento dos instrumentos pode aumentar o numero de navegações e também melhorou o comercio marítimo, que rendou mais dinheiro ao rei cobrando taxas alfandegarias. 
Analise do texto
 O autor Francisco Contente Domingues, professor do Departamento de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, é diretor da pós- graduação em História Marítima lecionada em colaboração com a Escola Naval coordenador do grupo Mundus Novus do Centro de História da FLU e vice Presidente da Academia de Marinha. É autor entre outros, dos livros Os Navios do Mar Oceano (2004), Navios e Viagens, A experiência portuguesa dos séculos XV a XVIII (2008), e a Travessia do Mar Oceano. A viagem de Duarte Pereira ao Brasil em 1498 (2012); coordenou o Volume Navios, Marinheiros e Arte de Navegar 1500-1668 (2012)
 Esta obra nos mostra a importância, dos instrumentos marítimos que ajudavam na hora da navegação. Ai estava ás soluções para muitos problemas que aconteciam no mar. E com esses instrumentos a navegação ficou mais fácil, e desse modo ninguém se perdia porque sabia a que rumo tomar. Este texto foi um documentário que virou livro, ele elucida fatos que ocorreu naquele tempo que se fez de grande importância para aqueles povos, principalmente para nós que vivemos hoje no mundo de alta tecnologia, e vários instrumentos que tem a sua importância para a navegação portuária. E também esta leitura nos mostra a quantidade de embarcação que foi fabricada naquele tempo, aumentar os tributos cobrado pelo rei, e a evolução de pequenos navios que serviam como meio de transporte. 
Oleane Amancio de Oliveira
A arte e a técnica nas navegações portuguesas: das primeiras viagens á armada de Cabral.
 A arte de navegar no século XV.
 “A arte e a técnica nas navegações portuguesas: das primeiras viagens armada de Cabral” remete-nos diretamente para um aspecto particular da empresa marítima portuguesa no século de Quatrocentos: o dos meios e conhecimentos náuticos que permitiram a exploração do Atlântico durante o século XV, desde o início das primeiras viagens de descobrimento, feitas a partir de 1421 sob a égide do infante D. Henrique, até a armada que inaugurou a Carreira da Índia, a ligação anual entre Lisboa e o Oriente, e no seu percurso sul atlântico descobriu o Brasil. 
(Francisco Contente Domingues 1983, p.209)
 Na navegação implantaram a arte e a técnica que foram muito importante para os conhecimentos náuticos, e com esse conhecimento pode explorar o Atlântico durante o século XV. Daí então muitos lugares foram descobertos e puderam chegar em áreas desconhecidas, que antes do aperfeiçoamento não podia. Essas técnicas da navegação foram trazidas do exercício de navegar mediterrânea, e desse modo resolveriam problemas que viessem a acontecer na travessia de um mar. Por ser tão respeitada a arte de navegar recebia o nome de rumo e estima. E fazia o uso de instrumento, seguindo o rumo da rota de navegação, usando a experiência que se tinha de outras navegações que já tinham acontecidas. E a falta de instrumentos, se apropriava da experiência e das condições do mar. Alguns instrumentos marítimos já foram usados no século XIII, assim como os portulanos, depois de muito tempo veio a bussola, um instrumento muito importante para a navegação. Esta foi uma companheira para os navegantes que ajudou a buscar caminhos e levar o desenvolvimento e civilização a povos desconhecido no século XVI, na Era do Descobrimento. 
A navegação era preciso, assim buscavam novos pontos comerciais, novas rotas marítimas que dava alternativas para elevar o comércio, de grande relevância para o comercio marítimo buscar outras possibilidades que pudessem crescer as vendas levando as mercadorias e conhecendo novos caminhos para a exploração marítima. A expansão marítima ocorre a partir do primeiro do século XV, começando pelo continente africano. Os portugueses chegaram aos continentes até o final desse mesmo século, um trabalho que garantiu um reconhecimento histórico.
 Os navegantes precisavam contar com a experiência, e a sorte e o uso das técnicas. Na maioria das vezes, o vento estava forte e jogava o navio para mais longe, e tomava uma direção não planejada. Então era preciso soluções para resolver o problema que nem dava certo. Uma situação bem problemática era a navegação em mar aberto, porque os ventos são mais fortes e as viagens tem mais duração. A navegação astronômica sofreu por várias vezes muitas transformações, isso foi ocorrido em muitas datas. Em 1427 se deu o descobrimento do arquipélago foi acidental, este que fica localizado no meio do Atlântico Norte, não tem como dizer das expedições ocorridas, pois achavam que era difícil chegar no arquipélago e depois voltar para Portugal. Em 1460 ano que utilizou o instrumento náutico, não se sabe a data certa que começou a utilização da navegação astronômica. No século XV a navegação astronômica ficou comum e com isso houve um processo de aperfeiçoamento do produto. Essa ficou sendo a mais importante dos investimentos de instrumentos marítimos na época. 
 Logo quando Pero Vaz de Caminha chegou aqui no Brasil, ele escreveu uma carta ao rei de Portugal contado sobre as maravilhas que tinha aqui e de todo o espaço geográfico, principalmente da gente que vivia aqui, do seu vestuário e de suas maneiras que o classificavacomo nativo. Tudo aqui era novo para os seus olhos, porque havia coisas que nunca pensou que existia. Esse relato ao rei de Portugal foi importante, porque nos mostrou como utilizava as técnicas e os instrumentos. Uma dessas cartas nos evidencia que já observava os astros por meio de objetos adequados que podia mostrar com muita precisão tudo o que havia no céu, com o astrolábio equipamento que dava a direção certa ao marinheiro, e assim não se perdia em alto mar. Este instrumento, um antigo invento, utilizado na Idade Média que servia para medir as distâncias dum astro acima do horizonte, também utilizado para resolver problemas geométricos. Além de todo esse aparato, tinha a carta náutica que dava o rumo certo, por onde podia trafegar e marcar a posição do navio. A carta náutica esta possui vários nomes é uma representação cartográfica de uma área náutica, podendo representar um conjunto de nações costeiras próximas uma das outras da área náutica.
 Por fazer ligação com diversos locais rotas marítimas era um ponto de comércio, e ao mesmo tempo possuía vários caminhos e que trazia gente de muitos locais que através de um grupo de pessoas podiam trocar experiência, levar e trazer informações de lugares distantes. E essas rotas faziam ligação com várias paragens que ligava do Sul ao Noroeste e Norte da Europa. Com o invento da cartografia em 1440, e seu aperfeiçoamento possibilitou fazer viagens a lugares desconhecidos e aumentou o numero de navegações. E essa mudança trouxe benefícios aos portos comerciais, criação de novas empresas marítimas e a multiplicação de produção de cartas náuticas. 
 A navegação era o único meio transporte, então era precisava ter um bom porto para adequar todo tipo de embarcação. Isso era de muita importância para os chegantes, pois precisava de uma coisa confiável. E desse modo podia elevar o comercio que se fazia na beira porto, sabendo que muitos viajantes passariam por ali e precisavam de um apoio para a sua viagem. O comercio no porto era bom para rei, porque o comerciante tinha que pagar um tributo, como se fosse um aluguel de uma propriedade e as vezes quem passava pelo porto também tinha que pagar um quantia ao rei, funcionava como se fosse um pedágio que tem na rodovia.
 A navegação se fazia forte porque era o único meio transporte, e por suas águas passavam vários tipos de embarcação grande, pequena e media. E dentre esses tipo de embarcação temos três o barinel, a naus, abarca e a caravela. Todas essas embarcações eram de grande utilidade, porque dai em diante cada vez se fabricava grande e mais confortáveis embarcações. E ai pode desbravar caminhos com mais agilidade destreza, essas eram mais velozes e desse modo os fortes ventos não levava para longe, deixando todos perdidos no meio do mar esperando que o próximo vento podia passar para coloca-los de novo no caminho para casa. As novas embarcações eram maiores, mais confortáveis, e não precisavam da ajuda de vento, somente homens em grande quantidade que tivessem braços fortes para conseguir remar por águas navegáveis. 
Bibliografia
Contente Domingues, Francisco 1983, Titulo: A arte e a técnica nas navegações portuguesas: das primeiras viagens á armada de Cabral. A arte de navegar no século XV, volume VI, Lisbóa, Academia da Marinha

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