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ALONGAMENTOS PASSIVOS E ATIVOS 
 
1. Para realizá-los procure um professor de educação física ou um 
fisioterapeuta de nível superior ou uma boa academia o mais perto de 
sua casa para obter auxilio ; 
 
2. Escolha posições seguras para realizá-los mantendo um bom 
alinhamento corporal; 
 
3. Alongue-se até sentir uma sensação de tensão. Se por acaso sentir 
dor intensa, a posição deve ser relaxada para evitar microlesões na 
musculatura. Toda pessoa deve respeitar seus limites e aumentar lenta 
e gradualmente a intensidade dos exercícios; 
 
4. Mantenha o alongamento de 10-60 segundos por articulação. Evite 
balançar-se na execução (pois assim estará estimulando um reflexo de 
contração ao invés do propósito de alongar); 
 
5. Faça um pré-aquecimento (pode ser uma pequena caminhada ou uma 
pedalada de 5-10 min antes de realizá-los. Os melhores resultados 
ocorrem quando eles estão mais estimulados, fazendo também no 
resfriamento após os exercícios; 
 
6. Mantenha uma regularidade de 3-5 vezes por semana a fim de obter 
bons resultados no ganho de flexibilidade. 
Objetivos 
 
 Restaurar a amplitude de movimento normal na articulação envolvida e a mobilidade 
das partes moles adjacentes a esta articulação; 
 Prevenir o encurtamento ou tensionamento irreversíveis de grupos musculares. 
 Facilitar o relaxamento muscular; 
 Aumentar a amplitude de movimento de uma área particular do corpo ou corporal de 
forma geral antes de iniciar os exercícios de fortalecimento; 
 Reduzir o risco de lesões músculo-tendinosas (tendinite). 
Indicações do Alongamento 
 
Quando a amplitude de movimento de uma articulação estiver limitada por 
contratura ou outra anormalidade das partes moles que levam ao encurtamento dos 
músculos, tecidos conjuntivos, ou tecidos epidermais; 
 Quando as limitações da movimentação da articulação causam deformidades 
esqueléticas evitáveis que podem influenciar na simetria corporal e postura; 
 Quando músculos tensos ou encurtamentos interferem na atividade de vida diária ou na 
atividade física; 
 Quando existe um desequilíbrio muscular, ou quando um músculo está fraco e o tecido 
oposto tenso. Estes músculos precisam ser alongados o suficiente para obter uma 
significativa amplitude de movimento antes que os exercícios de fortalecimento possam se 
tornar eficazes. 
Orientações Gerais: 
 
 1) Os Alongamentos devem ser aplicados em oposição direta ao encurtamento ou 
tensionamento. 
 2) O praticante deve manter-se relaxado durante a execução e acompanhados de 
respirações lentas e profundas. 
 3) Manter um equilíbrio de alongamento entre grupos musculares agonistas e 
antagonistas; 
 4) É preferível executar alongamentos estáticos (sem balanceios) em lugar de 
balanceamentos balísticos; 
 5) As repetições devem ser no mínimo 10 segundos; 
 6) Alongar sempre os músculos que serão utilizados na atividade física ou que estão 
encurtados; 
 7) Não estresse as articulações e ligamentos no final da amplitude (overstretched) 
nem 
 8) Faça sempre um pré-aquecimento antes de iniciar uma sessão de alongamentos 
(ex: caminhada lenta, movimentos lentos da própria atividade. 
 
4.1 Alongamento manual (passivo ou assistido) 
 
 
 
Alongamento passivo Existe uma técnica de alongamento que, em muitos casos, 
resolve de forma definitiva a maioria dessas lesões. É claro que se faz necessário o 
diagnóstico médico para que possamos ter certeza de que se trata de um problema decorrente 
de um encurtamento ou desequilibro muscular. Essa técnica é chamada de Alongamento 
Passivo . 
O Alongamento Passivo é uma técnica de alongamento onde é necessária a 
participação de outra pessoa para promover a mobilização do segmento a ser trabalhado. Esse 
método possibilita alongar com mais precisão a região afetada ou causadora do problema, 
respeitando os princípios descritos no nosso papo anterior, ou seja, a observação do limite da 
dor, do bloqueio respiratório, da evolução da amplitude, do relaxamento muscular, entre 
outros. 
Para ser bem aplicada, essa técnica necessita de alguns conhecimentos, como os 
relacionados com anatomia, fisiologia e cinesiologia, não podendo ser aplicado por qualquer 
pessoa sob pena de, no mínimo, não se alcançar os resultados desejados. Mas, se aplicada 
corretamente, é capaz de resolver problemas de forma rápida, segura, e o que é melhor, 
definitiva, pois se age na causa do problema evitando que o mesmo volte a ocorrer. 
Muitos dos processos de tendinites, rompimentos musculares e dores na região do 
joelho são decorrentes de encurtamento dos músculos. Esse encurtamento provoca o aumento 
da solicitação dos tendões, das fibras musculares ou o aumento da pressão nas estruturas do 
joelho (tendões, plicas, cartilagens). Já os processos de cicatrização teciduais ou inflamatórios 
provocam, pela inatividade ou imobilidade da região, uma retração dos tecidos envolvidos. 
Dessa forma, essa estrutura deve sofrer uma ação mecânica, através dos alongamentos, para 
que a mobilidade e amplitude ideal possam ser estabelecidas. 
 
 
 
 
A. CINTURA ESCAPULAR 
1ª 
Retração 
2ª 
Protração 
3ª 
Rotação Anterior 
4ª 
Rotação Superior 
5ª 
Extensão do Braço 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b. MEMBROS SUPERIORES 
6ª Flexão do Antebraço 7ª e 8ª Flexão e Extensão da Mão 
 
 
 
 
c. COLUNA 
9ª 
Flexão 
10ª 
Extensão 
11ª 
Extensão para 
Portadores de Lordose 
 
 
Variação Variação -- 
 
 
-- 
Obs.: caso for desejado concentrar-se 
mais o exercício na parte posterior da 
coxa e glúteo do que na musculatura 
dorso lombar, deve-se colocar o pé 
como no desenho acima. 
-- -- 
 
 
d. COXOFEMORAL (COXA) 
12ª Extensão (variações) 
 
 
 
 
13ª Flexão 14ª Adução 
 
15ª Adução 16ª Abdução - espacato 
 
 
 
 
e. JOELHO 
17ª Extensão 
 
 
 
 
f. COMBINADO 
18ª Abdução de pernas, flexão e flexão 
lateral de coluna. 
19ª Flexão do tronco sobre as coxas 
com as pernas flexionadas e pés 
unidos. 
20ª Abdução de coxa. 
 
 
 
 
 
4.2 Auto-alongamento (mecânico) 
 
O alongamento estático e um método pelo qual o músculo e alongado lentamente 
ate o tolerado (um alongamento confortável, ainda sem dor), e a posição e mantida com o 
músculo nesse comprometimento Maximo tolerado. Nessa posição alongada, uma leve tensão 
deve ser sentida no músculo que esta sendo alongado e deve se evitar a dor e o desconforto. 
Um alongamento lento e prolongado e usado para reduzir a contração realeza do fuso 
muscular. Mais especificamente, se o alongamento estático for mantido por um tempo 
suficientemente longo, qualquer efeito de fibras aferentes do fuso muscular tipo Ia e II pode 
ser deduzido q um mínimo. Alem disso, como o alongamento estático na posição alongada 
exerce tensão sobre o tendão, o OTG pode ser facilitado na proteção do músculo que esta 
sendo alongado. Essa facilitação do OTG faz descarregarem se fibras nervosas tipo Ib, que 
inibem e relaxam o músculo que esta sendo estendido alongar se, aumentando a flexibilidade 
muscular. 
A maior parte da pesquisa que documenta a eficácia do alongamento estático foi 
realizada nos músculos da extremidade inferior e foram feitas poucas pesquisas sobre a 
coluna e as extremidades superiores. Gajdosik indica que o uso de um alongamento estático 
aumenta a flexibilidade dos músculos posteriores da coxa. Há ganhos na AM da abdução do 
quadril após o alongamento passivo. O alongamento estático e eficaz para aumentar a 
flexibilidadedos músculos posteriores da coxa. 
 
 
 
 
1. Auto alongamento do músculo peitoral maior. Alongar a porção clavicular 
 
 
2. Auto alongamento do músculo peitoral maior. Alongar a porção esternal. 
 
_____________________________________________________________________________ 
 
3. Auto alongamento da região cervical e pescoço. 
 
4. Auto alongamento da região cervical e pescoço. Alongamento do músculo elevador da 
escápula. 
 
_______________________ 
 
5. Auto alongamento de região anterior de coxa. 
 
_____________________________________________________________________________ 
 
6. Auto alongamento ativo da região da coluna lombar 
 
7. Auto alongamento da região anterior da coluna lombar e articulação do quadril. 
 
8. Auto alongamento de região de coluna torácica e lombar. 
 
_____________________________________________________________________________ 
 
9. Auto alongamento de músculo grande dorsal en região lateral do tronco. 
 
_____________________________________________________________________________ 
 
10. Auto alongamento da região posterior de membro inferior. 
 
 
 
 
4.3 Alongamentos F.N.P 
 
 
As técnicas de FNP são métodos para promover ou acelerar a resposta de um 
mecanismo neuromuscular pela estimulação de proprioceptores. Com base nesses conceitos 
de influenciar a resposta muscular, podem se usar as técnicas de FNP para fortalecer os 
músculos e aumentar sua flexibilidade. 
Uma contração breve antes de um alongamento estático breve do músculo e a viga 
mestra das técnicas de FNP para aumentar a flexibilidade muscular. A terminologia usada 
para descrever as atividades de alongamento por FNP tem variado amplamente, incluindo o 
uso dos seguintes termos: contrair relaxar, manter relaxar, manter em reversão lenta relaxar, 
contração do agonista, contrair relaxar com contração do agonista e manter relaxar com 
contração do agonista. Alem disso, por vezes se usa o mesmo termo para diferentes técnicas 
de alongamento por FNP. Por exemplo, contrair e relaxar como envolvendo uma contração 
isométrica, enquanto a American Academy of Orthopedic Surgeons ( AAOS) descreve o 
contrair relaxar como usando uma contração concêntrica. 
A terminologia da facilitação proprioceptiva neuromuscular não pode ser transferida 
exatamente de técnicas em planos diagonais para aquelas em planos retos. Não há,portanto, 
nenhuma consistência na terminologia usada para descrever as técnicas de alongamento por 
FPN. 
 
 
 
Contrair- relaxar 
 
 
 
1 – O profissional move passivamente o membro a ser alongado ate o final da AM. Se os 
músculos posteriores da coxa vão ser alongados, por exemplo, o profissional flexiona 
passivamente a extremidade inferior ( com o joelho estendido ) ate a flexão total do quadril. 
 2 – Uma vez atingido o final da amplitude de movimento, o profissional solicita ao cliente 
para tentar executar uma contração concêntrica do músculo oposto ao músculo que esta sendo 
alongado, causando um alongamento maior. Por exemplo, o cliente e solicitado a flexionar 
ativamente ainda mais o quadril, aumentando a extensão dos músculos posteriores da coxa. 
Em qualquer grupo muscular sinérgico uma contração do agonista ( flexor do quadril ) causa 
um relaxamento reflexo do músculo antagonista ( posterior da coxa ), possibilitando ao 
músculo antagonista relaxar para um alongamento mais eficaz ( inibição recíproca ). 
3 – Enquanto o cliente executa a contração concêntrica, causando um alongamento maior, o 
profissional aproveita qualquer AM que tenha sido ganha. Mantendo o membro na nova 
posição de alongamento, o profissional pede ao cliente para relaxar e manter a posição por 
10 a 15 s. Por exemplo, enquanto o cliente flexiona ativamente o quadril, o profissional 
mantém as mãos sobre o membro e move o membro pela amplitude de movimento de flexão 
do quadril que foi ganho, segurando então o membro ai por 10 a 15 s. 
4 – Sem abaixar a perna, pode se repetir o processo ( etapas 2 e 3 ) três a cinco vezes. Depois 
que e executada ultima seqüência, a perna e abaixada. 
 
 
 
 
 
 
 
 Manter – relaxar 
 
 
 
1 – O profissional move passivamente o membro a ser alongado ate o final da AM. Se os 
músculos posteriores da coxa vão ser alongados, por exemplo, o profissional flexiona 
passivamente a extremidade inferior ( com o joelho estendido ) ate flexão total do quadril. 
2 – Uma vez atingido o final da amplitude de movimento, o cliente aplica um força isométrica 
contra o profissional por 10s, contraindo assim o músculo. Por exemplo, o cliente contrai os 
músculos posteriores da coxa estendendo o quadril contra profissional. A contração 
isométrica do músculo que esta sendo alongado (músculos posteriores da coxa) acarreta um 
aumento da tensão nesse músculo, o que estimula o OTG. O OTG causa então um 
relaxamento reflexo do músculo (inibição autógena) antes do músculo ser movido a uma nova 
posição de alongamento e alongado passivamente (próxima etapa). 
3 – Depois da contração isométrica, o cliente e instruído a relaxar e o membro e movido pelo 
profissional a uma nova posição de alongamento alem do ponto de partida original. A perna 
do cliente e então segura na nova posição por 10 a 15 s. Por exemplo, o profissional move 
passiva e delicadamente o membro a uma flexão maior do quadril, mantendo a posição por 
10 a 15 s. 
4 – Sem abaixar a perna, pode se repetir o processo ( etapas 2 e 3 ) três a cinco vezes. Depois 
que e executada a ultima seqüência, o membro e abaixado. 
 
 
 
4.4 Alongamento ativo ou balistico 
 
O alongamento balístico impõem aos músculos a serem alongados movimentos 
repetidos de esticar ou puxar. Um exemplo de alongamento balistico e o de tocar os artelhos 
sentados. O individuo senta se no chão com as pernas estendidas a sua frente (sentada longa) 
e estica as maos para a frente pelas pernas abaixo ate onde for possível. Inclinando se para 
frente pela contração dos músculos abdominais, o individuo estica os braços rapidamente em 
direção aos tornozelos (ou, se possível, alem dos pés) e retorna imediatamente a posição 
sentada longa original. Esse movimento e repetido 10 a 15 vezes, com cada movimento 
estendendo os braços um pouco mais. 
Embora as pesquisas indiquem que o alongamento balístico aumente a flexibilidade 
muscular, alguns profissionais se preocupam, porque a atividade brusca tem o potencial de 
causar lesões, especialmente quando houve uma lesão anterior no músculo. Teoricamente, o 
movimento, o movimento balístico espasmódico rápido pode ultrapassar os limites de 
extensão do músculo de modo não controlado e ocasionar lesões. 
Alem disso, o estiramento rápido do músculo distende o fuso muscular. Conforme 
observado anteriormente, a ativação do fuso muscular envia impulsos sensoriais à medula 
espinhais através de nervos aferentes tipo Ia, informando ao SNC que o músculo esta sendo 
estendido. Impulsos que retornam ao músculo por meio de neurônios motores alfa fazem o 
músculo contrair se, resistindo assim à extensão. 
 Ha preocupação de que a facilitação do fuso muscular que ocorre durante as 
atividades balísticas possa causar microtraumas no músculo, devido à tensão criada ao 
estiramento do músculo 
·. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.5 Determinação da flexibilidade através do flexiteste (Dr. Cláudio Gil) 
 
• Objetivo 
Determinar a amplitude articular passiva máxima em 24 movimentos articulares. 
• Definição 
Conforme descrito por Monteiro (1998), a flexibilidade é específica para cada articulação e 
movimento, sendo este opressuposto básico que deve reger os testes que têm por finalidade 
medir e avaliar esta qualidade física. 
• Características 
Este método para a mensuração e avaliação da flexibilidade é simples, rápido, de baixo 
custo e grande aplicabilidade. Sendo classificado como um teste adimensional (testes onde 
não existe uma unidade convencional de medida). 
• Protocolo 
A medida da flexibilidade é obtida através da comparação entre a amplitude articular 
obtida em cada um dos movimentos, com desenhos existentes nos mapas de avaliação. 
Cada movimento é retratado em graduações que variam de 0 a 4, perfazendo um 
total de cinco valores possíveis de classificação. Somente números inteiros podem ser 
atribuídos aos resultados, de forma que as amplitudes de movimento intermediárias entre 
duas graduações são sempre consideradas pelo valor inferior. 
O teste mede a flexibilidade nas articulações do tornozelo, joelho, quadril, tronco, 
ombro, cotovelo e punho. Oito movimentos são feitos nos membros inferiores, três no 
tronco e nove nos membros superiores. A descrição cinesiológica dos movimentos que 
compõem o flexiteste é encontrada na tabela 1. 
Padronizou-se a realização dos movimentos do lado direito, mas se for necessário, o 
flexiteste poderá ser aplicado bilateralmente. O teste é realizado sem aquecimento e 
recomenda-se que os movimentos sejam conduzidos lentamente, a partir da posição 
demonstrada no desenho (usualmente 0). Indo até o ponto onde haja dor ou grande restrição 
mecânica ao movimento. As medidas são avaliadas de acordo com a seguinte escala: 
• Muito pequena = 0; 
• Pequena = 1; 
• Média = 2; 
• Grande = 3; 
• Muito grande = 4. 
 
 
Tabela 1. Descrição cinesiológica dos movimentos do flexiteste. 
Movimento Descrição 
I flexão do tornozelo 
II extensão do tornozelo 
III flexão do joelho 
IV extensão do joelho 
V flexão do quadril 
VI extensão do quadril 
VII adução do quadril 
VIII abdução do quadril 
IX flexão do tronco 
X extensão do tronco 
XI flexão lateral do tronco 
XII flexão do punho 
XIII extensão do punho 
XIV flexão do cotovelo 
XV extensão do cotovelo 
XVI adução posterior do ombro com 180° de abdução 
XVII extensão com adução posterior do ombro 
XVIII extensão posterior do ombro 
XIX rotação lateral do ombro com 90° de abdução e cotovelo flexionado a 90° 
XX rotação medial do ombro com 90° de abdução e cotovelo flexionado a 90° 
 
Apesar de a análise do flexiteste ser feita para cada movimento isoladamente, é possível 
somar os resultados e obter um índice geral de flexibilidade, denominado flexíndice, 
variando de 0 a 80. A descrição deste índice é feita da seguinte forma: 
 
Classificação Pontuação 
Muito pequena <21 
Pequena 21 a 30 
Média (-) 31 a 40 
Média (+) 41 a 50 
Grande 51 a 60 
Muito grande >60 
Para facilitar a coleta dos dados, recomenda-se a execução do teste na seguinte ordem: I 
— II — V — III —VI — X — XI — XII — XIII — XIX — XX — VIII — IX — VII — 
XVI — XII — XII — XIV — XV — IV. 
Descrição dos movimentos 
Os movimentos são descritos para execução no lado direito do avaliado, podendo-se, 
todavia, adaptar facilmente a drescrição para a medida dos movimentos no lado esquerdo. 
 
Movimento I (flexão do tornozelo) 
Avaliado 
Sentando, com sua perna direita estendida e a esquerda fletida. 
Avaliador 
Ajoelhado ou agachado, em um plano perpendicular ao do avaliado, com sua mão 
direita, apoiando imediatamente acima do joelho direito, e a esquerda executando a 
flexão dorsal do tornozelo direito do avaliado, apoiando-se na região metatarsiana, 
fazendo um ângulo reto entre os eixos longitudinais da sua mão e do pé do avaliado. 
Observação 
Deve-se eliminar qualquer tensão muscular contrária ao movimento por parte do 
avaliado; um ângulo reto entre o pé e a perna ainda corresponde ao valor de um, é 
comum levantar um pouco o calcanhar do solo na execução do movimento, e isto não 
interfere na avaliação; o avaliador observa pela face interna do pé do avaliado. 
 
 
 
Movimento II (extensão do tornozelo) 
Avaliado 
A mesma posição do movimento I. 
Avaliador 
A mesma posição do movimento I, modificando-se a perna a posição da sua mão 
esquerda, que, neste movimento, é colocada na região anterior do pé direito do avaliado, 
de modo a poder executar a flexão plantar do tornozelo. 
Observação 
Não se ater à observação dos artelhos, pois a articulação estudada é o tornozelo; quando 
a região metatarsiana toca o solo equivale ao valor 4; observar para que o joelho não se 
flexione, o que acarretaria erro de medida; tal como no movimento anterior, o avaliador 
observa a face interna (medial) do pé do avaliado. 
 
 
 
 
 
Movimento III (flexão do joelho) 
Avaliado 
Deitado em decúbito ventral, com os braços estendidos naturalmente, à frente do corpo, 
com o joelho fletido. 
Avaliador 
Ajoelhado ao lado da perna esquerda do avaliado, exatamente na posição de realizar a 
flexão do joelho direito, colocando a sua mão direita na parte anterior distal e a 
esquerda na parte anterior proximal da perna direita do avaliado. 
Observação 
Não é necessário ocorrer à superposição completa para ser obtido o valor 3; para se 
obter o valor 4 é preciso deslocar lateralmente a perna em relação à coxa; não se deve 
fixar a observação pela posição do pé direito do avaliado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Movimento IV (extensão do joelho) 
Avaliado 
Sem pé, com os pés juntos, forçando a extensão do joelho, sem, contudo realizar uma 
anteversão <!Ver esse termo!> do quadril. 
Avaliador 
Ver observação abaixo. 
Observação 
Este é o único item do flexiteste em que o movimento é normalmente feito pelo 
avaliado (ativo), sem qualquer ação do avaliador; em situações especiais, tais como, 
recém-natos, deficientes físicos ou mentais, ou ainda, em qualquer outro tipo de 
avaliado em que não é possível contar com sua cooperação, o avaliador deve forçar a 
extensão do joelho e só então fazer a medida; a posição neutra corresponde ao valor 2. 
 
 
 
 
 
 
Movimento V (flexão do quadril) 
Avaliado 
Deitado em decúbito dorsal, com os braços colocados naturalmente acima da cabeça, 
perna esquerda estendida e direita flexionada, tentando colocar a coxa sobre o tórax. 
Avaliador 
Em pé, usando sua mão direita para manter o joelho esquerdo do avaliado estendido e 
com a esquerda colocada no terço proximal anterior da perna direita, executa a flexão 
do quadril direito do avaliado. 
Observação 
Em alguns casos, pode ser necessário que o avaliador se aproveite do peso do seu corpo 
para conseguir a amplitude passiva máxima no movimento, usando para isto as duas 
mãos sobre a perna direita do avaliado e o seu joelho direito para manter a perna 
esquerda do avaliada estendida; para alcançar amplitudes correspondentes aos valores 3 
e 4, é preciso executar uma pequena abdução do quadril avaliado; é muito importante 
evitar que haja rotação de quadril, o que pode ser detectado pela perda de contato entre 
a nádega esquerda e o solo. 
 
 
 
 
 
 
 
Movimento VI (extensão do quadril) 
Avaliado 
A mesma do movimento III. 
Avaliador 
Posicionado lateralmente ao avaliado, agachado ou ajoelhado, executando a extensão do 
quadril direito do mesmo, colocando sua mão esquerda pr baixo do joelho direito e a 
direita, de modo a empurrar a crista-ilíaca direita do avaliado contra o solo. 
Observação 
A parte mais difícil deste movimento é manter a espinha ântero-superior da crista-ilíaca 
em contanto com o solo; não se considera a posição do pé no julgamento; é útil pedirao 
avaliado para que inicie o movimento, o que diminui a necessidade de emprego de força 
por parte do avaliador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Movimento VII (adução do quadril) 
Avaliado 
Sentado, com o tronco e os quadris bem encostados em uma parede, perna esquerda 
estendida enquanto a direita é semifletida (aproximadamente 90°), realizando o 
movimento de adução do quadril. 
Avaliador 
Ajoelhado ou agachado à frente do avaliado, apoiando sua mão esquerda no quadril 
direito, de modo a impedir sua rotação usando a direita colocada sobre o terço distal 
anterior da coxa para executar o movimento de adução do quadril. 
Observação 
É de fundamental importância evitar a rotação do quadril do avaliado para um 
julgamento correto; a posição do pé direito do avaliado não é importante para a 
avaliação, devendo apenas seguir o movimento natural da perna; normalmente, quando 
o joelho direito do avaliado cruza a linha mediana do corpo, temos um valor 2 na 
superposição entre a face interna da coxa e o tórax do avaliado, consideramos como 
valor 4. 
 
 
 
 
Movimento VIII (abdução do quadril) 
Avaliado 
Deitado em decúbito lateral esquerdo, mantendo os braços estendidos naturalmente 
acima da cabeça, a perna esquerda deve estar completamente estendida e a direita 
semifletida, fazendo um ângulo reto entre a coxa e a perna, mantendo ainda o pé em sua 
posição natural. 
Avaliador 
Ajoelhado, tendo o corpo do avaliado entre as suas pernas, executando o movimento de 
abdução do quadril direito. A sua mão direita é colocada na parte distal da perna e a 
esquerda indiferentemente no terço distal da coxa ou no terço proximal da perna direita 
do avaliado. 
Observação 
Para alcançar os valores de três e 4 é necessário que o avaliador recline um pouco o seu 
tronco, de modo a não limitar a amplitude máxima; é muito importante não permitir 
qualquer rotação do quadril neste movimento; o angulo reto entre o tronco e a coxa 
direta corresponde ao valor três. 
 
 
 
 
 
 
 
Movimento IX (flexão de tronco) 
Avaliado 
Deitado em decúbito dorsal, com os quadris enconchados a uma parede, e as pernas 
completamente estendidas, assumindo um ângulo reto com o tronco; as mãos devem 
estar entrelaçadas na altura da nuca. 
Avaliador 
Ajoelhado por detrás do avaliado, com suas mãos nas costas do avaliado, escoltando a 
flexão do tronco. 
Observação 
É conveniente que o avaliado inicie o movimento, de modo a diminuir o emprego da 
força por parte do avaliador; também é melhor para o avaliador, colocar suas mão 
supinadas na região das escápulas e no oco axilar do avaliado; é extremamente 
importante encostar bem as nádegas na parede, assim como evitar a flexão dos joelhos; 
quando somente se descola do a coluna cervical, temos o valor um, enquanto que a 
mesma situação para a coluna lombar corresponde a 3, e com a superposição completa 
do tórax as partes anteriores das coxas são atribuídas o valor 4; no caso em que o 
avaliado não consegue sequer assumir a posição para a realização do movimento, 
consigna-se o valor zero. 
 
 
 
 
Movimento X (extensão do tronco) 
Avaliado 
Deitado em decúbito ventral, com ambas as pernas estendidas e as mãos entrelaçadas na 
altura da nuca. 
Avaliador 
Ajoelhado com o corpo do avaliado entre as pernas, apoiando as mãos nos ombros do 
mesmo, realizando a extensão do tronco do avaliado. 
Observação 
Tal como no anterior, é conveniente que o avaliado inicie o movimento; eventualmente 
para os valores 3 e 4, será necessário que o avaliador recline seu tronco permitindo, 
assim, a obtenção de uma amplitude maior; para o julgamento o importante é a extensão 
da coluna e não a posição da cabeça ou dos braços do avaliado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Movimento XI (flexão lateral do tronco) 
Avaliado 
A mesma posição do movimento X. 
Avaliador 
A mesma posição do movimento X, exceto que, para facilitar a flexão lateral do tronco 
é desejável que a sua mão direita seja colocada no braço direito do avaliado. 
Observação 
Tal como nos outros movimentos do tronco já apresentados, o avaliado deverá iniciar 
movimento, é também válido se orientar pela linha da coluna quando executar o 
movimento de indivíduos com as costas descobertas; o movimento deverá ser realizado 
sem que o avaliado execute simultaneamente uma extensão da coluna, isto é, mantendo 
o tórax rente ao solo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Movimento XII (flexão do punho) 
Avaliado 
Em pé, com o membro superior direito à frente do corpo na posição pronada, mantendo 
o cotovelo estendido. 
Avaliador 
Em pé, de lado para o avaliado, mantendo com sua mão direita supinada e o braço 
direito do avaliado completamente estendido, e com sua mão esquerda executando a 
flexão do punho; o apoio da mão esquerda é feito sobre a região metacarpiana posterior, 
observando um ângulo reto entre os eixos longitudinais de sua mão e a do avaliado. 
Observação 
É importante não permitir a flexão do cotovelo para um julgamento correto; não se deve 
exercer pressão sobre os dedos e sim, na região metacarpiana; na realidade, os dedo não 
devem ser levados em consideração para a avaliação; o membro superior do avaliado 
está estendido à frente do corpo, sem qualquer abdução do ombro correspondente; o 
avaliador observa o movimento pelo lado medial do membro superior avaliado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Movimento XIII (extensão do punho) 
Avaliado 
A mesma posição do movimento XII. 
Avaliador 
A mesma posição do movimento XII, só que a mão esquerda do avaliador é agora 
posicionada na região da palma da mão do avaliado, de modo a executar a extensão do 
punho. 
Observação 
As mesmas obcecações do movimento XII. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Movimento XIV (flexão do cotovelo) 
Avaliado 
A mesma posição dos movimentos XII e XIII, exceto que o cotovelo direito é agora 
fétido. 
Avaliador 
A mesma posição dos movimentos XII e XIII, exceto pela posição das mãos e que o 
avaliador é agora posicionado externamente em relação; a mão direita continua por sob 
o cotovelo, enquanto que a esquerda executa a flexão do cotovelo, enquanto que a 
esquerda executa a flexão do cotovelo direito do avaliado, apoiando-se no terço distal 
do antebraço. 
Observação 
A superposição completa do antebraço sobre o braço corresponde ao valor 3; para obter 
o valor 4 é necessário, tal como ocorreu no movimento III (flexão do joelho), deslocar 
lateralmente o antebraço em relação ao cotovelo; o avaliador observa o movimento pelo 
lado externo do braço do avaliado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Movimento XV (extensão do cotovelo) 
Avaliado 
A mesma posição dos movimentos XII e XIII. 
Avaliador 
A mesma posição do movimento XIV, exceto que sua mão direita executa agora a 
extensão do cotovelo direito do avaliado. 
Observação 
A posição neutra corresponde ao valor 2; não se deve valorizar a posição da mão ou dos 
dedos na avaliação do movimento; novamente, a visualização do movimento é pelo lado 
externo do braço do avaliado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Movimento XVI (adução posterior do ombro com 180º de abdução) 
Avaliado 
Em pé, com o tórax colocado contra uma parede e o braço direito em adução posterior, 
partir da abdução de 180° do ombro. 
Avaliador 
Em pé, atrás do avaliado, apoiando o tórax deste contra a parede, com a sua mão 
esquerda executando o movimento com a direita, que é colocada para esta finalidade no 
terço distaldo braço. 
Observação 
Quando o braço direito do avaliado está paralelo ao eixo longitudinal do seu corpo, 
atribui-se o valor 1 e quando o cotovelo direito se encontra sobre a linha mediana do 
corpo, temos só valor 2. 
 
 
 
 
 
 
Movimento XVII (extensão com adução posterior do ombro) 
Avaliado 
Deitado em decúbito ventral, com as pernas estendidas e os braços abduzidos e 
estendido, com as palmas das mãos voltadas para o solo. 
Avaliador medido 
A mesma posição dos movimentos X e XI, segurando com suas mãos as palmas das 
mãos do avaliado e executando o movimento. 
Observação 
Quando existe um ângulo de 90° entre os braços e o corpo do avaliado temos o valor 2; 
quando existe superposição dos punhos, o valor atribuído é 3, sendo 4 o valor quando se 
verifica a superposição dos cotovelos. 
 
 
 
 
 
 
 
Movimento XVIII (extensão posterior do ombro) 
Avaliado 
A mesma posição do movimento XVII, exceto pela posição dos braços que não são 
abduzidos. 
Avaliador 
A mesma posição do movimento XVII, podendo segurar as mãos ou o terço distal dos 
antebraços do avaliado, para a execução do movimento. 
Observação 
Para iniciar o movimento, o avaliador deve assumir a posição equivalente ao zero, com 
os braços do avaliado sem qualquer abdução; é aconselhável realizar este movimento de 
modo especialmente lento, reduzindo assim o risco de luxação acidental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Movimento XIX (rotação lateral do ombro com 90° de abdução e cotovelo fletido a 
90°) 
Avaliado 
Deitado em decúbito ventral, com o braço direito abduzido a 90° e o cotovelo também 
fletido a 90°, estando o ombro em rotação lateral de 90°; o braço esquerdo fica 
estendido e colocado naturalmente ao lado do corpo. 
Avaliador 
Agachado ou ajoelhado lateralmente ao avaliado, realizando o movimento com a sua 
mão direita colocada no terço distal do antebraço direito do avaliado, enquanto sua a 
mão esquerda impede o deslocamento do ombro direito do avaliado do solo. 
Observação 
O importante para se considerar na avaliação é o ângulo entre o antebraço direito e o 
corpo do avaliado, sem levar em consideração a posição da mão ou dos dedos; deve-se 
verificar cuidadosamente se o ombro direito não está perdendo contato com o solo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Movimento XX (rotação medial do ombro com 90° de abdução e o cotovelo fletido a 
90°) 
Avaliado 
Mesma posição do movimento XIX, exceto que o ombro se encontra em rotação medial 
de 90°. 
Avaliador 
A mesma posição do movimento XIX, exceto que agora a sua mão direita executa a 
torção medial do ombro direito do avaliado. 
Observação 
As mesmas observações do movimento XIX.

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