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Procedimento Operacional Padrão (POP) DATA 30/08/2018 VALIDADE 01 ANO Centro Universitário Celso Lisboa APROVADO FARMACOLEGAS REVISÃO DOCENTES ELABORADOR POR: CÁTIA,DAYANE,DOUGLAS,MÁRCIA E SARAH ASSUNTO: LAVAGEM DE VIDRARIAS E UTENSÍLIOS 1 – OBJETIVO (S): Definir o procedimento para a limpeza apropriada da vidraria, equipamentos e utensílios laváveis empregados na manipulação de preparações não estéreis. 2 – ALCANCE: Docentes, discentes, técnicos do laboratório e colaboradores da instituição Celso Lisboa. 3 – RESPONSABILIDADE: Limpeza de vidraria de laboratório BPL (boas práticas de laboratório) vidraria limpa MENOS erros. Lavar a vidraria imediatamente após o uso. Limpeza: física, química e microbiológica limpa e esterilizada. Impurezas altera molhamento das paredes e afeta o volume entregue: pipetas, balões e aparelhos volumétricos; altera o menisco 4 - HIGIENIZAÇÃO E PREVENÇÃO DO EQUIPAMENTO: O primeiro passo para realizar uma limpeza correta de vidrarias e materiais de laboratório é saber quais os tipos de substâncias foram utilizados nos instrumentos. Isso porque existem métodos, produtos e tipos de limpezas específicos para soluções químicas comuns ou orgânicas. Soluções químicas comuns Para limpeza de soluções solúveis, como cloreto de sódio ou sacarose, é preciso limpar de três a quatro vezes com água deionizada. Em seguida, é necessário deixar o vidro secando antes de guardá-lo; Ao limpar vidrarias que acabaram de ser utilizadas com soluções insolúveis, como hexano ou clorofórmio, deve-se lavar com água deionizada e também deixar descansar na sequência. Repita o processo de três a quatro vezes e, se necessário, utilize solventes; Em vidrarias utilizadas para análises de HCI concentrado e outros ácidos fortes, a indicação é realizar a limpeza (de três a quatro vezes) sob um exaustor, lavando a vidraria em água corrente abundante; Bases fortes também exigem a limpeza sob exaustor e em uma fonte abundante de água corrente, como uma torneira. A vidraria, neste caso, também precisa secar naturalmente; Já no caso de bases e ácidos fracos, é preciso utilizar água deionizada e repetir a limpeza de três a quatro vezes antes de colocar o vidro para secar. Vidrarias especiais Quando utilizadas em química orgânica: deve-se lavar a vidraria com o solvente adequado e indicado pelo fabricante. Além disso, faça todo o processo com água deionizada (para solúveis em água) e etanol (solúveis em etanol). Caso precise esfregar a vidraria, utilize uma escova própria para vidro, com água quente e sabão, enxaguando abundantemente em água corrente; Para limpar buretas de laboratório, é preciso utilizar sabão e água quente, enxaguando a vidraria em água corrente e repetindo o processo de três a quatro vezes. Lembre-se: uma bureta precisa estar sempre 100% limpa; Balões volumétricos e pipetas laboratoriais: dependendo do produto químico utilizado, é preciso deixar tais vidrarias em molho de um dia para o outro em água morna com sabão. Após este período também é recomendável esfregar com escova adequada e enxaguar com água corrente. Secagem da vidraria volumétrica é feita em temperatura ambiente (para evitar a dilatação do material e possível perda de aferição de volume. Secagem de vidraria não volumétrica é feita em estufa de secagem e esterilização a aproximadamente 60° C o processo de secagem é feito por aproximadamente 24 horas ou tempo necessário para que a vidraria fique seca. . 5 – CONSIDERAÇÕES: Detergentes => leves traços, interferem nas reações (nutrientes, sorológicas e meios de cultura). A remoção de resíduo de sabão, detergente, ou outros materiais de limpeza. Resíduos de ácidos nos recipientes recém lavados em contato com sabão forma-se uma camada de graxa. 6 – REFERÊNCIAS: Amaral, M.P.H.; Vilela, M.A.P. Controle de Qualidade na Farmácia de Manipulação1°ed Juiz de Fora: Editora UFJF, 2002. p.31-32. Hemocentro.fmb.unesp.br/limpezaarealabs.html q.unesp.br/basicas.html