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M I N I S T É R I O DA J U S T I Ç A
 SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA
INSTRUÇÃO DE NIVELAMENTO DE CONHECIMENTO
AGENTES QUÍMICOS
CAP PM ALMEIDA
I – INTRODUÇÃO
	Na atualidade é de fundamental importância que o policial militar ou mesmo a pessoa que lide com situações, que exijam o controle do oponente ou a dispersão de desordeiros em grupos ou isolados, ou quaisquer outra forma de manifestação contrária à lei ou insatisfatória a um interesse legítimo, tenha o mínimo de conhecimento necessário, para aplicação da tecnologia não-letal, disponível hoje no mercado. Pois a utilização das armas não letais em desacordo com sua previsão poderá ocasionar a morte do oponente. 
II – HISTÓRICO DO EMPREGO DOS AGENTES NÃO-LETAIS
	O surgimento de armas e técnicas especiais é bastante antigo e tem sua origem nos primeiros conflitos ocorridos entre os povos, o que objetivava a diminuição do contato físico com o oponente. Joseph Sayegh, em sua obra spray pimenta: aspecto farmacológico e toxicológico de sua utilização relata que durante a guerra do Peloponeso (431-404 a.C) gases sufocantes advindos da queima de enxofre foram utilizados pelos espartanos contra soldados atenienses. 
	Na Idade Média, surgiu umas das mais famosas armas química, conhecida como fogo grego. Tal arma foi usada pelos bizantinos contra os sarracenos no cerco a Constantinopla, em 673 d.C. Uma das características interessantes dessa arma era que a água não apagava o fogo; possivelmente tratava-se de uma mistura de breu, piche, enxofre, nafta e cal finalmente dividida, que em contato com a água o calor da hidratação da cal provocaria a ignição de vapores combustíveis. Contudo, a composição do fogo grego ainda é motivo de controvérsias, acreditando alguns historiadores que se tratava de uma mistura de salitre, piche e enxofre.
Há também, relatos dos índios das três Américas que utilizavam em combate a queima de vegetais que desprendiam fumaça e ou odores sufocantes.
Na guerra civil americana (1861-1865), o governo cogitou o uso do gás cloro (CL2) contra os revoltosos, com o intuito de removê-los das eficientes trincheiras desenvolvidas pelas tropas confederadas.
A história da utilização de armas químicas começou de fato, durante a 1ª Guerra Mundial (1914-1918) com a morte de mais de 100.000 pessoas, entre civis e militares. 
Após a 1ª Guerra, novos usos de gases atingiram a Etiópia durante o conflito com a Itália. 
Durante a guerra entre Japão e China (1938), os japoneses usaram iperita junto com os agentes biológicos, disseminando a peste bubônica. 
Na guerra da Coréia, em 1951, os EUA, foram acusados de usar agentes asfixiantes despejados por bombardeiros B-29. 
O breve histórico do surgimento dessas armas no passado demonstra que havia o intuito de se exterminar vidas, quais fossem elas, desde que estivessem do lado oposto.
Há inclusive protocolos de proibição do uso em guerra, de gases venenosos, asfixiantes ou outros gases e de guerra biológica – 1925, Convenção de Genebra 1949, convenção das armas químicas – 1993, entre outras.
Podemos dividir a história da Guerra Química em 05 (cinco) períodos:
1º Período: De suas origens à primeira Guerra Mundial;
2º Período: A Guerra Química na Primeira Guerra Mundial;
3º Período: Entre as duas grandes Guerras Mundiais;
4º Período: emprego na Segunda Guerra Mundial;
5º Período: Aspectos atuais da Guerra Química. 
Guerra Química – Podemos definir guerra química, como sendo aquela que emprega substâncias denominadas agentes químicos.
Agente Químico – Toda substância que por uma atividade química, produza quando utilizada para fins militares, um efeito tóxico, fumígeno ou incendiário.
	
APLICAÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS
Emprego contra pessoal por meio de gases.
Cobertura e sinalização pela fumaça.
Restrição de material e pessoal pelo fogo.
Nos conflitos contemporâneos assim como nos futuros conflitos em decorrências dos vários tratados, dos direitos humanos, da mídia em tempo real, etc. há um apelo forte da humanidade no sentido de poupar vidas humanas e embora não seja o termo ideal, não-letal, nos proporciona uma idéia satisfatória de aplicabilidade visando evitar ao máximo ceifar vidas inocentes de pessoas que estão em meio aos conflitos.
Vejamos o que diz o art. 9º do documento “princípios básicos sobre o uso da força e das armas de fogo por agentes da lei”, expedido pela Organização das Nações Unidas (ONU).
“Os agentes da lei não usarão arma de fogo contra pessoas, exceto em defesa própria ou em defesa de outros contra ameaça iminente de morte ou ferimentos graves, para prevenir a ocorrência de um crime particularmente grave que envolva séria ameaça à vida ou para prender uma pessoa que apresente este perigo e que resista a sua autoridade, ou para evitar sua fuga e apenas quando meios menos extremos sejam insuficientes para conseguir estes objetivos”. 
 
	Ainda em relação à preservação da vida, e às garantias individuais, vejamos o que diz o art. 5º da Constituição Federal de 1988:
“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e a propriedade, nos termos seguintes”.
A LEGALIDADE DA AÇÃO POLICIAL.
 Temos hoje no país, milhões de pessoas que vivem na mendicância, no crime e no sub-emprego, reflexo de um estado falho em diversos aspectos. Então vemos o aparato policial, o pára-choque da sociedade, como muitos se referem, presente para garantir ao menos os deveres de todo cidadão. O papel da polícia militar é igualmente constitucional e no que se refere à responsabilidade, em relação aos órgãos que constituem o sistema de segurança pública, e assim se pronuncia a Constituição Federal de 1988 em seu Art 144, o qual define nitidamente a missão precípua das Policias Militares em todos Estados da Federação.
 
“A segurança pública, dever do estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: I – Polícia Federal, II – Polícia Rodoviária Federal, III – Polícia Ferroviária Federal, IV – Polícia Civis, V – Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares”.
III – CONCEITUAÇÃO DE ARMAS NÃO-LETAIS.
Em 1996 por ocasião da 2ª conferência de defesa não-letal na cidade de Milean, Virgínia, nos EUA, o embaixador H. Allen Holmes, então secretário de defesa assistente, apresentou um conceito daquilo que se pode compreender como sendo armas não-letais:
“Armas não-letais são aquelas desenhadas explicitamente e primariamente empregadas para incapacitar pessoal ou materiais, minimizando ao mesmo tempo, ferimentos no pessoal e danos indesejados à propriedade e ao ambiente”.
O Manual de Operação de Choque/2003, da Polícia Militar do Estado de Rondônia, reconhece a existência na atualidade de uma gama de equipamentos, munição e de substâncias denominadas não–letais, e define;
 
A tecnologia dessa linha de produtos busca a eliminação temporária do agressor sem precisar matá-lo ou causar-lhe lesões graves. Para tal, esses agentes utilizam diversos elementos como: água, a eletricidade, os gases irritantes, as munições de borracha, explosivos de efeito moral, etc.
O CS e o CN são dois dos agentes não-letais mais utilizados pelas forças policiais e militares, devido a sua capacidade de desorientar e de eliminar a ação do agressor temporariamente, sem ferí-lo ou prejudicar sua integridade física. Isto, porém, não era tão eficiente até um tempo atrás: o uso do agente lacrimogêneo, CN (Cloroacetofenona) causava prejuízos à saúde, como câncer de pele, problemas respiratórios, etc.
O CN foi descoberto em 1869 e com o avanço de novas substâncias desenvolvidas, descobriu-se oCS (Ortoclorobenzilmanolonitrilo) que, ao contrário do CN, não produz problemas para quem é exposto. O CS é dez vezes menos agressivo que o CN e hoje já substitui completamente o CN no mercado mundial.
Diferentemente das armas letais convencionais, que destroem principalmente por meio de explosão, penetração e fragmentação, as armas não-letais empregam outros meios, que não a destruição física indiscriminada, para neutralizar seus alvos. 
É normal quando se comenta do emprego de agentes não letais (AGL), lembrar de “classificação das armas”, que deveria fazer parte dos manuais de formação básica da polícia militar, de nosso Estado, pois, muitos se utilizam termos aqui focalizados, nos boletins de ocorrência policial (BOP), no entanto uma grande parcela não o sabem definir, da maneira conceitual:
Brancas - Caracterizadas pela cor do aço de que foram fabricadas, sendo, no entanto de corte e perfurantes, muito embora algumas dessas armas tenham cores diferentes, ao serem afiadas para melhor corte, mostram-se em uma cor clara. Ex.: faca, baioneta, etc.
De fogo – são aquelas que se caracterizam pela utilização dos gases resultantes da combustão de pólvora. Ex.: revolver, pistola, rifle, etc. 
Especiais – São aquelas que não se enquadram nas especificações anteriores, mas, que não deixam de ser ofensivas ou defensivas. Ex.: armas químicas, elétricas, etc.
As armas não-letais são projetadas para terem uma das seguintes características, ou ambas:
Possuir efeitos relativamente reversíveis, sobre pessoal e material; e 
Afetar os objetos e/ou pessoas em seu raio de ação de forma diferenciada.
IV- A TENDÊNCIA MUNDIAL DE UTILIZAÇÃO DOS AGENTES “NÃO-LETAIS”
	Pelo já exposto vemos que existe uma tendência mundial de uso de agentes não-letais, ao menos para utilização policial, várias foram as discussões sobre o assunto, vemos pronunciamento das Nações Unidas, a nossa consagrada CF 88, igualmente trata a respeito da preservação da vida e recentemente pela ocasião da Feira Internacional de Segurança e Defesa/2003. Presidido pelo Sr. José Danghesi. Falou-se sobre munição não-letal, como alternativa para solucionar conflitos, preservando a vida definindo-se como seque;
Linha de equipamentos e técnicas cuja intenção é prevenir ou parar operações hostis, sem causar morte ou dano duradouro para os seres humanos. Além disso, a munição não letal visa ainda minimizar efeitos secundários causados pelo uso desses meios às pessoas inocentes, à propriedade ou ao ambiente.
 
	Alguns sites anarquistas e/ou contrários à ação policial, têm asseverado que o uso de agentes químicos no combate a manifestação ilegal e outras funções têm trazido prejuízo às pessoas, observemos o adiante exposto:
 “Arma antes propagandeada como “não letal” passa a ser chamada de “menos letal”“.
Tecnologias Usadas Como Armas Não-Letais Antipessoais Em Diversos Paises
Tecnologias Sonoras 
Tecnologias Biológicas
Tecnologias Químicas 
 
AGENTES LACRIMOGÊNEOS
Cloroacetofenona - CN 
		
		 Classificação	Básica:		Gás
					Fisiológica:	Lacrimogêneo (que provoca lágrimas)
					Tática:		Inquietante ( causa desassossego)
		
 Persistência: 	Sólido: 	Persistente (que perdura, constante)
	Gasoso: 	Não persistente
	 Reação com água: GÁS
	 
 	 	ÁGUA
 Cheiro: 	Botões de macieira
 Efeitos: 	Irritação nos olhos (lacrimejamento), vias aéreas e na pele.
 Proteção: 	Máscara contra gases
Ortoclorobenzalmalononitrilo – CS
	
		 Classificação: 	Básica:		Gás
					Fisiológica:	Lacrimogêneo (que provoca lágrimas)
					Tática:		Inquietante ( causa desassossego)
		
 Persistência:	Pouco persistente
	 Reação com água: GÁS
	 
 	 	 ÁGUA
 Cheiro: 	Pimenta
 Efeitos: 	Irritação nos olhos (lacrimejamento), vias aéreas e na pele.
	Fechamento involuntário dos olhos, mesmo em baixas concentrações. Dificuldade respiratória. Efeitos imediatos
 Proteção: 	Máscara contra gases.
Concentração.
É a quantidade desse agente existente em determinado volume de ar.(mg/m3)
a concentração pode ser EFICIENTE< LETAL ou INQUIETANTE.
EFICIENTE 	Produz o efeito que lhe é característico e para obtenção do qual é lançado.
LETAL	É aquela que o agente é capaz de produzir a morte em pessoal desprotegido.
 INQUIETANTE	Embora não produza integralmente seu efeito característico, exige uso de máscara contra gases, para evitar outros efeitos secundários ou inquietantes. 	
Persistência
É o tempo em que o agente permanece em concentração eficiente no ponto em que foi lançado.
Variação da persistência
A persistência varia de acordo com as propriedades físicas e químicas do agente, que por sua vez estão na dependência de fatores comuns, tais como temperatura, velocidade do vento, processo de dispersão, estabilidade do ar, topografia do terreno, vegetação, natureza do solo e quantidade lançada. 
Classificação quanto ao estado físico
Sólidos;
Líquidos;
Gasosos.
D. Quanto à classificação básica.
- Gases:	Todos os que são empregados contra pessoal e produzem efeitos. (Não se leva em conta o estado físico inicial do agente, logo podem ser Sólidos, líquidos ou gasosos).
- Fumígenos:	Os que por queima, hidrólise ou condensação produzem fumaça ou neblina.
- Incendiários:	Os que gerando altas temperaturas, provoquem incêndios em materiais combustíveis.
Quanto ao emprego tático
- Causadores de baixas: Os que por seus efeitos sobre o organismo humano, produzem a morte ou incapacitação prolongada.
- Inquietantes:	Agentes de efeitos leves e temporários, porém desagradáveis que diminuem a capacidade combativa do atacado.
- Incapacitantes:	Agentes que agem sobre as funções psíquicas do homem, ocasionando desordem muscular e perturbação mental.
Fumígenos:			
 Subdividem-se em dois grupos:
De cobertura: Empregados normalmente para cobrir com fumaça.
De sinalização: Representados pelas fumaças coloridas e empregados em operações que necessite sinalização.
- Incendiários: 	Os que são utilizados para provocar incêndios em instalações e materiais ou para atacar pessoal pelo fogo, dividindo-se em dois grupos:
Intensivos: Os que geram altas temperaturas sobre áreas limitadas;
Extensivos: Os que produzem menores temperaturas, mas atingem áreas maiores. 
 
Quanto ao efeito fisiológico	
	
- Sufocantes: 	Os que causam irritações e inflamações das vias respiratórias, dos brônquios e dos pulmões.
				Ex: Fosfogênio – CG
-Vesicantes: 	Os que agem principalmente sobre a pele, produzindo queimaduras, com formação de bolhas e destruição dos tecidos subjacentes.
	Ex: Mostarda Destilada
-Tóxicos do sangue: Os que absorvidos pelo organismo afetam diversas funções vitais.
	Ex: Ácido Cianídrico
-Tóxicos dos Nervos: (Neurotóxicos) Absorvidos pelo organismo afetam diversas funções vitais, pela ação que exerce sobre o sistema nervoso.
-Lacrimogêneos: 	Agentes que atacam os olhos, produzindo irritações, dor intensa e lacrimejamento abundante.
	Ex: Cloroacetofenona – CN
-Vomitivos: 	Provocam tosses, espirros, náuseas e vômitos seguidos de debilidade mental, tudo temporário.
	Ex: Adamsita – DM
-Psicoquímicos: 	Os que agem sobre as funções físicas e mentais, ocasionando descoordenação muscular, perda de equilíbrio, perda da visão e perturbação mental.
	Ex: Gás paralizante.
DIVIDEM-SE EM DOIS:
		- Lacrimogêneos: 		CN			Cloroacetofenona
						CS			Ortoclorobenzalmalonitrilo
						BBC			Cianeto de Bromo- Benzila
		 		
		- Vomitivos:			DM			Didenilaminaclorarsina
								 (Adamsita)
V – MUNIÇÃO QUÍMICA.PRIMEIROS SOCORROS:
Retirar a vítima da área e expô-la ao vento. Administrar bebidas estimulantes não alcoólicas.
Não esfregar a pele e os olhos. Voltar-se contra o vento com os olhos abertos.
As partículas visíveis devem ser lavadas com água fria corrente.
Na contaminação mais concentrada, recomenda-se lavagem com sabonete à base de lanolina ou solução a base de água morna com bicarbonato de sódio.
Às vítimas com dificuldades respiratórias, na iminência de pânico ou desespero, deve-se assegurar rápida reabilitação procurando tranqüiliza-la.
Os casos prolongados e complexos devem ser dirigidos à assistência médica.
 Nas vítimas sofrendo de queimadura, aplicar-se ungüento protetor / pomada.
As regiões da pele que parecem queimar ou coçar, devem ser lavadas com água e sabão.
VI – OS RECURSOS NÃO–LETAIS EM POLICIAS MENOS FAVORECIDAS.
Os cartuchos anti-motim, pelo preço acessível, são os mais encontrados no acervo de não-letais nas polícias menos favorecidas (PM/RO).
 
	Cartuchos anti-motim em policias menos assistidas pelo Governo.
Os disparos efetuados com os cartuchos anti-motim possuem menor alcance efetivo e efeitos reduzidos sobre o alvo, quando comparados com cartuchos carregados com projéteis de chumbo. Segundo o fabricante, os bagos plásticos desse cartucho perfuram uma folha de papel a 18 metros da boca da arma, ou um papelão colocado a 10 metros. A estas distâncias, inexiste, segundo afirmam, letalidade. A mesma munição, entretanto, perfura uma lista telefônica de 20mm de espessura colocada a um metro da boca da arma, mostrando que a velocidade de 470 metros por segundo (1545 fps) na boca da arma a torna bastante letal nesta distância. A energia gerada por um impacto deste tipo é de 716 joules (528 libras/pé), bem acima daquela admitida pelos estudos internacionais como mínima para projéteis não letais, como já foi visto.
Preocupada em estabelecer regras de compromisso para normalizar o emprego seguro deste tipo de cartucho de munição, a Brigada Militar, através da Nota de Instrução 037/BM-EMBR/99, estabeleceu as distâncias mínima e máxima para emprego da munição anti-motim CBC(em suas diferentes versões), conforme demonstra o quadro a seguir:
Distâncias de tiro da munição anti – motim CBC:
	Cartucho
	Distância Mínima
	Distância Máxima
	ANTI-MOTIM
	10 METROS
	20 METROS
	ANTI-MOTIM MD
	10 METROS
	20 METROS
	ANTI-MOTIM LD
	20 METROS
	50 METROS
Fonte: Nota de Instrução 037/MB-EMBM/99, Brigada Militar 
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3
Granada indoor explosiva identificadora
GB-706
2
Granada indoor explosiva lacrimogênea — CS
1
Granada explosiva de efeito moral
GL-304
 HIDRÓLISE
 
 Ácido Clorídrico Hidroxilmetilfenilcto
 HIDRÓLISE
 
 ( Insolúvel)
GB-705
MÁSCARA DE GÁS
CONCEITO: Equipamento de proteção individual que permite a permanência do homem em atmosfera gasada sem que inspire ar contaminado.
1
Granada indoor explosiva de efeito moral
Espargidor de agente lacrimogêneo — CS
GL-108 CS
1
Cartucho plástico cal.12 — jato direto — CS
GL-103
ESPARGIDORES DE AGENTE INCAPACITANTE
São fabricados em vários modelos para defesa pessoal e para controle de distúrbios com excelente eficiência na incapacitação de pessoas através da ação dos agentes químicos ativos.
Figura 1G - 	Técnicas não-letais
Espargidores de agente incapacitante
2
Projétil cal. 38.1 mm de longo alcance com carga lacrimogênea
GL-202
1
Projétil cal. 38.1 mm de médio alcance com carga lacrimogênea
GL-201
PROJETÉIS DE EMISSÃO LACRIMOGÊNEA
Para contenção de distúrbios à média e longa distâncias, os projéteis de emissão lacrimogênea garantem a integridade física da tropa, evitando que seja atingida por objetos lançados pelos manifestantes. Produzem alta descarga de gases, sendo fabricados nos calibres 37, 38.1 e 40 mm.
Figura 1F - 	Técnicas não-letais
Projetís de emissão lacrimogênea
GB-704
GRANADAS EXPLOSIVAS INDOOR
Especiais para utilização em ambiente fechado, tendo como característica principal, o seu corpo fabricado inteiramente em borracha e o retardo de 1,5 seg (próprio para ações táticas). São equipadas com sistema de iniciação de duplo estágio, exclusivo da CONDOR S/A industria química que permite a ejeção do corpo do acionador, antes da explosão da carga principal.
Figura 1A - 	Técnicas não-letais
Granadas explosivas indoor
Espargidor de agente pimenta — OC MAX
GL-108 OC MAX
4
Espargidor de agente lacrimogêneo — CS MAX
GL-108 CS MAX
3
Espargidor de agente pimenta — OC
GL-108 OC
2
Simulacro de granada reutilizável
EXERCÍCIO
Figura 1I - 	Técnicas não-letais 
Exercício
Kit Tático Operacional
KTO
KTO
O KTO Kit Tático Operacional — foi concebido para dar flexibilidade operacional ao policiamento ostensivo motorizado ou em unidades fixas para agirem em circunstâncias inesperadas onde o princípio escalonado do uso da força recomende o emprego de Munições Não-Letais.
Figura 1H - 	Técnicas
 não-letais
KTO
6
Ampola de gás lacrimogêneo — CS
GL-109
5
Projetor para munição cal.12 — Tonfa
AM-402 T
1
Projetor cal.12 para cartuchos de munição não-letal
AM-402
�
ARMAMENTOS
Figura 1J - 	Técnicas não-letais
	Armamentos
Foram desenvolvidos para lançamento de munições não-letais nos calibres 12 e 38.1 mm, dando excelente versatilidade às forças de segurança, nas ações de policiamento ostensivo, no combate à criminalidade e nas operações de controle de distúrbios, com a utilização de munições diversas de fabricação da CONDOR.
O simulacro de granada reutilizável tem por principal objetivo o adestramento da tropa. O seu lançamento simula os efeitos das granadas explosivas, permitindo ao usuário confiança e perfeita noção do lançamento manual.
�
AM-500
4
SS-615
10
Kit carga sinalizadora noturna
�
PIROTÉCNICOS DE SINALIZAÇÃO
Os Pirotécnicos são artefatos fundamentais na atividade de socorro e salvamento de náufragos e outros acidentados, através da sinalização visual de fumaça durante o dia e luz durante a noite. São também utilizados pelas Forças Militares e Policiais na orientação de tropas em Manobras, Exercícios e Operações Especiais em áreas de difícil acesso e comunicação.
Figura 1K - 	Técnicas não-letais
Pirotécnicos de sinalização
3
Projetor para munição cal.38.1 — Tonfa
AM-507 C
2
SS-605 MINI
9
Sinal de perigo diurno/noturno mini
SS-604
8
Facho manual luz vermelha
SS-605
7
Sinal de perigo diurno/noturno
6
Foguete de sinalização 5 estrelas
SS-607
5
Foguete de sinalização com pára-quedas
SS-606
1
Granada manual fúmígena lacrimogênea de média emissão — CS
GL-301
GRANADAS DE EMISSÃO LACRIMOGÊNEA
Disponíveis em vários modelos com diferentes tempos de emissão, podem também ser disparadas por lançadores especiais. Produzem densa fumaça contendo agente lacrimogêneo, garantindo a efetiva ação policial.
Figura 1D -Técnicas não-letais
Granadas de emissão lacrimogênea
4
Cartucho cal.38.1 mm com 12 projéteis de borracha
AM-404/12E
3
Cartucho cal.38.1 mm com 3 projéteis de borracha
AM-404
3
Granada fumígena manual - HC
MB-502
2
Granada 80 fumígena M1 ou M2 para carro de combate
MB-306/T1
1
Granada de fumaça colorida
SS-601
MUNIÇÕES DE EMISSÃO FUMÍGENA
MUNIÇÕES EXPLOSIVAS
São de extrema importância nas operações de controle de distúrbios e no combate à criminalidade, equipando as tropas de choque e de operações especiais com recursos eficazes, resultantes da ação explosiva associada aos efeitos complementares dos diversos tipos de munições desta linha.
Figura 1B - 	Técnicas não-letais
Munições explosivas
5
Granada indoor explosiva pimenta — OC
GB-708
Projetadas para lançamento manual ou por disparo de iniciação elétrica à distância, possui diversos modelos para aplicação em operações militares e policiais através da emissão de fumaças coloridas e de cortina de fumaça para cobertura, em deslocamento e treinamento de tropas ou defesa pacífica de veículos militares.
Figura 1E - 	Técnicas não-letais
Munições de emissão fumígena
3
Granada manual fúmígena lacrimogênea “Mini Condor”— CS
GL-303
2
Granada manual fúmígena lacrimogênea de alta emissão — CS
GL-302
4
Granada indoor explosiva de luz e som
GB-707
6
Cartucho plástico cal.12 com projétil
detonante e carga lacrimogênea - CS
GL-101
5
Granada de mão ofensiva
MB-900
4
Granada explosiva de luz e som
GL-307
3
Granada explosiva identificadora
GL-306
2
Granada explosiva lacrimogênea — CS
GL-305
2
Cartucho plástico cal.12 com 3 projéteis de borracha
AM-403/A
1
Cartucho plástico cal.12 com projétil de borracha
AM-403
MUNIÇÕES DE IMPACTO CONTROLADO
Eficientes na intimidação contra indivíduos isolados ou em grupos, através do efeito impactante dos projéteis de borracha. As munições são fabricadas nos calibres 12, 37, 38.1 e 40mm.
Figura 1C - 	Técnicas não-letais
Munições de impacto controlado
Cartucho plástico cal.12 com projétil detonante
7
GL-102
Sinal fumígeno flutuante laranja
SS-602
3
Sinalizador manual estrela (vermelha, branca e verde) 
SS-603
2
Cartucho sinalizador 40 mm com duas estrelas vermelhas
SS-608 D
1
Cartucho sinalizador 40 mm com uma luz vermelha
SS-608
_1161275300.bin
_1162026109.ppt
*
*
*
Atuação no ser humano
_1141503448.bin

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