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Gestão Pública Aula 05

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GESTÃO PÚBLICA - PACOTE 
AGENTE ESTADUAL DE TRÂNSITO (DETRAN-SP) 
PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 
 
 
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Aula 5 – Controles internos e externos; Responsabilização e 
prestação de contas; Transparência; Ouvidoria nas organizações 
públicas. Orçamento (Complemento); Vale a Pena Estudar de 
Novo. 
 
Olá pessoal, vamos seguindo? Hoje vamos ver os temas acima listados. Os 
itens abaixo serão ministrados em aula extra, que será disponibilizada em 
22/8. 
• “Lei de Responsabilidade Fiscal” 
• Questões Vunesp 
• Gerenciamento de programas e projetos 
 
 
Orçamento (Complemento) 
Quando falamos sobre orçamento, faltou falar sobre os seus tipos. Vejamos 
 
Orçamento Clássico ou Tradicional 
 
Pelas características acima, percebe-se o caráter tradicionalista desse tipo de 
Orçamento. Vejam que não há nenhuma ênfase em planejamento, nem sequer 
existe preocupação com a coletividade, ou seja, com o atendimento das 
necessidades dos cidadãos. Não são considerados os objetivos econômicos e 
sociais. 
O que eu quis dizer com a simples listagem de receitas e despesas? O 
orçamento clássico caracteriza-se por ser um simples documento de previsão 
de receitas e autorização de despesas. Nos anos seguintes, há uma simples 
correção daquilo que havia sido gasto no exercício anterior. Essa, inclusive, é a 
característica principal do orçamento incremental, que veremos logo mais. 
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AGENTE ESTADUAL DE TRÂNSITO (DETRAN-SP) 
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Nesse tipo de orçamento, são alocados recursos visando às aquisições para 
suprir as necessidades dos órgãos públicos. O que isso quer dizer? 
Imaginemos o ministério da saúde. Ao invés de o orçamento preocupar-se com 
a saúde dos cidadãos, o foco é, por exemplo, a compra de material de 
expediente para a repartição. 
Os problemas do orçamento tradicional confundem-se com uma importante 
disfunção da burocracia: a auto-referência. O foco, ao invés de ser na 
população, passa a ser na própria estrutura pública. 
Outro ponto importante quando falamos em orçamento diz respeito aos 
critérios de classificação. Não estou me referindo, aqui, das espécies de 
orçamento que estamos vendo, mas da maneira como podemos enxergá-lo. No 
caso do orçamento tradicional, os critérios são os seguintes: unidades 
administrativas e elementos. Veja que esses critérios mostram a auto-
referência (unidades administrativas) e a preocupação exclusiva com gastos 
(elementos) – não existe acompanhamento da execução para avaliar os 
resultados gerados. 
A classificação do orçamento se dá por elementos e por instituição 
(institucional – quem é o responsável por fazer). Essa classificação se importa 
com o órgão e a unidade orçamentária. 
O controle restringe-se a verificar a honestidade dos agentes e a legalidade no 
cumprimento do orçamento. Trata-se de um controle político, pois possibilita 
um controle sobre o Poder Executivo (responsável pelo orçamento) por parte 
dos órgãos de representação. 
 
Orçamento de Desempenho ou de Realizações 
Esse orçamento é uma evolução do orçamento tradicional. Mas ainda não é 
orçamento mais evoluído, é um intermediário. Vejamos as principais 
características. 
 
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Agora sim, o foco não é o que o governo adquire, e sim o que o governo 
realiza. Os créditos liberados são relacionados às realizações governamentais 
nos diferentes programas. Veremos, no Orçamento-Programa, que a palavra 
programa não é o que o torna diferente dos demais, e sim o link com o 
planejamento. 
 
Orçamento-Programa 
O grande diferencial do orçamento-programa, em contraposição aos demais já 
vistos, é a vinculação ao planejamento. O documento é expresso por um 
conjunto de ações que serão realizadas e, logicamente, pela identificação dos 
recursos necessários à execução. 
O orçamento-programa aproveita a ideia do orçamento vinculado com 
objetivos, trazida pelo Orçamento de Desempenho. Assim, o Governo deve 
mostrar o que pretende alcançar num determinado período, deixando de ser o 
orçamento um simples documento financeiro. 
O orçamento-programa separa seus objetivos em dois: 
• Derivados: “apenas” contribuem para o alcance dos objetivos finais. 
Esses objetivos demonstram quantitativamente os propósitos específicos 
(mecanismos) de governo. 
• Finais ou básicos: representam as finalidades da ação governamental. 
Esses objetivos demonstram uma avaliação qualitativa dos propósitos de 
governo. 
A classificação que vigora é a funcional (em que áreas da despesa a ação do 
governo é realizada) e a estrutura programática (qual é o tema da política 
pública). 
Na classificação funcional, temos: 
• Função: maior nível de agregação das diversas áreas de atuação do setor 
público. Exemplos: cultura, educação, saúde. 
• Subfunção: deve evidenciar a natureza da atuação governamental. 
Exemplos: educação infantil, comunicação social. 
Na estrutura programática, temos: 
• Programa: estruturação da ação governamental. 
Essas ações podem ser de três tipos: 
• Projeto: envolve um conjunto de operações, limitadas no tempo, das 
quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o 
aperfeiçoamento da ação de Governo. 
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• Atividade: envolve um conjunto de operações que se realizam de modo 
contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço 
necessário à manutenção da ação de Governo. 
• Operações Especiais: não contribuem para a manutenção, expansão 
ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um 
produto e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou 
serviços. 
Os marcos legais do Orçamento-Programa foram a Lei nº 4.320/64 e o 
Decreto-Lei nº 200/67. Vejamos o que esses normativos enunciam. 
 
Lei nº 4.320/67 
Nessa Lei, a expressão orçamento-programa não foi utilizada. Entretanto, o 
normativo, que dispõe sobre a elaboração dos orçamentos públicos, preconiza 
que a lei do orçamento deverá, ao arrolar as despesas e receitas, evidenciar a 
política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo. 
Ainda, consta na Lei a necessidade de correlacionar, sempre que possível, os 
programas com as metas objetivas em termos de realização de obras e de 
prestação de serviços. 
 
 
Decreto-Lei nº 200/67 
Em seu capítulo I – Do Planejamento, preconiza o orçamento-programa anual 
como um dos instrumentos básicos que deverão ser elaborados e atualizados 
pela ação governamental. Essa ação será baseada num planejamento que 
objetive o desenvolvimento econômico-social do País, além da segurança 
nacional, sendo norteada segundo planos e programas. 
Mais à frente, o assunto novamente é abordado, no Título III, Do 
Planejamento, Do Orçamento Programa e Da Programação Financeira. Hoje 
chamado de Plano Plurianual, o então programa plurianual deveria ser 
pormenorizado pelo orçamento-programa. 
Vejamos as vantagens do Orçamento-Programa: 
A lei nº 4.320 define metas como 
sendo os resultados que se 
pretendem obter com a realização 
de cada programa. 
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Orçamento Participativo 
A população é contemplada no processo decisório, por meio de lideranças ou 
audiências públicas. Nesse tipo de orçamento, os Poderes Executivo e 
Legislativo são co-participantes na elaboração dos orçamentos. Um ponto 
fundamental é a transparência dos critérios e informações que nortearão as 
decisões. Isso é claro, já que, ao envolver a população, a transparência é 
fundamental para garantir a lisura do processo orçamentário. O poder público 
deve estar disposto a descentralizar e repartir o Poder. 
O orçamento participativo requer mobilização social. Além disso, o governo 
deve ter discricionariedade para alocar os recursos e atender aos anseios da 
sociedade. O que isso quer dizer? Se o governo tiver vinculações 
orçamentárias, ele não poderia adequar os gastos para resolver problemas da 
população. 
 
Orçamento Incremental 
Quando falamos do orçamento tradicional mencionamos esse orçamento, já 
que aquele orçamento faz uma revisão anual de gastos. Podemos considerar 
esse caráter incremental um tipo de orçamento. 
Melhor planejamento das ações
Maior oportunidade para redução dos gastos
Melhor controle da execução do programa
Identificação dos gastos e realizações por 
programa
Inter-relacionamento entres custos e 
programação
Ênfase no que a instituição realizar e não no 
que ela gasta
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O orçamento incremental funciona assim: num determinado ano, são arroladas 
as despesas e as receitas. No próximo exercício o que é feito? Apenas a 
correção/atualização dos valores, mantendo-se a base do ano anterior. 
Podemos dizer que todo ano são feitos ajustes marginais, nada mais do que 
isso. 
 
Orçamento Base Zero (OBZ) 
Nesse tipo de orçamento, é necessário justificar tudo aquilo que será colocado 
no orçamento. Todo ano é a mesma coisa. Mesmo que o responsável da área 
faça um relatório brilhante no ano, mostrando a necessidade de realizar 
determinado gasto, no exercício seguinte, será necessário justificar 
novamente. Por isso, o nome Base Zero, ou seja, todo ano começa-se do zero. 
Uma empresa que utiliza bastante o OBZ é a AMBEV, uma empresa bastante 
“agressiva” no mercado. 
Importante notar que o Orçamento Base Zero é o oposto do Orçamento 
Incremental. 
Questões. 
1) (FCC SEFAZ-SP 2010) Uma das características do orçamento-
programa é a utilização sistemática de indicadores e padrões de 
medição do trabalho e dos resultados. Para isso, é feita uma 
diferenciação entre os produtos finais dos programas e os produtos 
intermediários necessários para alcançar os seus objetivos. É produto 
final de um programa da área de saúde: 
a) o percentual da população atendida pelo programa de vacinação. 
b) o número de postos de saúde construídos. 
c) o número de medicamentos distribuídos. 
d) o total de consultas médicas realizadas. 
e) a redução da mortalidade infantil. 
O importante no orçamento-programa são os resultados. Apenas a letra “e” 
evidencia isso. Assim, não bastam número de postos construídos, percentual 
da população vacinada, número de medicamentos distribuídos ou consultas 
realizadas. 
Mais importante do que isso são as boas consequências da realização de um 
programa do Estado. 
Gabarito: E 
2) (FCC PGE-RJ 2009) Sobre os modelos de Orçamento Público: 
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I. O orçamento de base zero é uma técnica utilizada para a confecção 
do orçamento-programa, consistindo basicamente em uma análise 
crítica de todos os recursos solicitados pelos órgãos governamentais e 
no questionamento acerca das reais necessidades de cada área, não 
havendo compromisso com qualquer montante inicial de dotação. 
II. O orçamento tradicional ou clássico é aquele em que constam 
apenas a fixação da despesa e a previsão da receita, sem nenhuma 
espécie de planejamento das ações do governo. 
III. O orçamento de desempenho ou por realizações pode ser 
entendido como um plano de trabalho, um instrumento de 
planejamento da ação do governo, por meio da identificação dos seus 
programas de trabalho, projetos e atividades, além do estabelecimento 
de objetivos e metas a serem implementados, bem como a previsão 
dos custos relacionados. 
IV. Apesar de ser um passo importante, o orçamento-programa ainda 
se encontra desvinculado de um planejamento central das ações do 
governo. 
V. No orçamento de desempenho ou por realizações o gestor se 
preocupa com o resultado dos gastos e não apenas com o gasto em si, 
ou seja, preocupa-se em saber o que o governo faz e não o que 
governo compra. 
a) Estão corretas APENAS as afirmativas III, IV e V. 
b) Estão corretas APENAS as afirmativas I e II. 
c) Estão corretas APENAS as afirmativas I, II e V. 
d) Estão corretas APENAS as afirmativas II, III e IV. 
e) Estão corretas APENAS as afirmativas III e IV. 
Questão antiga, mas bem completa. 
Item por item. 
I) De fato, no OBZ, há um questionamento total daquilo que será 
executado/despendido. Item certo. 
II) No orçamento tradicional é isso aí: um simples documento contábil. Item 
certo. 
III) No orçamento de desempenho, não há vínculo com o planejamento. 
Vínculo esse que ocorre com orçamento-programa. Item errado. 
IV) O diferencial do orçamento-programa é o vínculo com o planejamento. 
Item errado. 
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V) Apesar de não ter vínculo com o planejamento, o orçamento de 
desempenho possui preocupação com os resultados/objetivos. Item certo. 
Gabarito: C 
 
 
Transparência; Ouvidoria nas organizações públicas. 
Transparência 
A Administração Pública tem passado por experiências recentes que vêm 
permitindo que diferentes órgãos compartilhem informações e que haja um 
serviço de comunicação de forma a poder repassar à sociedade em geral e aos 
próprios órgãos do governo o maior número possível de informação. Isso 
contribui para melhor transparência e eficiência na condução dos negócios do 
Estado. O responsável para esses acontecimentos é a implementação de rede 
de comunicação de dados. 
Existem quatro importantes iniciativas hoje no governo brasileiro que se 
inserem nesse contexto de compartilhamento de informações, dos mecanismos 
de rede: 
• INDE (Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais): conforme o Decreto 
que a institui, trata-se de um “conjunto integrado de tecnologias; 
políticas; mecanismos e procedimentos de coordenação e 
monitoramento; padrões e acordos, necessário para facilitar e ordenar a 
geração, o armazenamento, o acesso, o compartilhamento, a 
disseminação e o uso dos dados geoespaciais de origem federal, 
estadual, distrital e municipal”. 
• VisPublica: modelo de visualização de dados públicos, que objetiva 
investigar técnicas de visualização de informação e sua aplicação no 
contexto governamental. 
• Dadosgov (Portal Brasileiro de Dados Abertos): trata-se de uma 
ferramenta para que as pessoas possam encontrar e utilizar dados e 
informações públicas. 
• Noticias.gov: esse é um integrador de notícias de governo. 
Os mecanismos de rede funcionam de forma independente, como se fossem 
células. Entretanto, essas redes devem guardar relações específicas para 
atingir um objetivo único/global.Vejamos os princípios de uma rede organizacional: 
• Propósito unificador, que é o espírito da rede, podendo ser expresso 
como um alvo e um conjunto de valores compartilhados pelos 
participantes, de forma esclarecedora, democrática e explícita; 
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• Participantes independentes, automotivados, não limitados por 
hierarquias, em meio a uma estrutura organizacional inovadora. Busca-
se o equilíbrio entre a independência de cada participante e a 
interdependência cooperativa do grupo que é a força propulsora da rede; 
• Interligações voluntárias, ou seja, participantes que se relacionam e 
realizam tarefas pelas suas vontades, escolhendo seus interlocutores e 
optar pelos melhores projetos que contribuam para o alcance dos 
objetivos; 
• Existência de vários líderes, que costuma assumir compromissos, mas 
também atuam como seguidores; 
• Interligação e transposição de fronteiras, sejam elas geográficas, 
hierárquicas, sociais ou políticas. 
Essas redes, no entanto, possuem características apontadas como limitadoras 
de sua eficácia ou que geram problemas e dificuldades para sua gestão, tais 
como: 
• as redes de políticas podem apresentar novos desafios para garantir a 
prestação de contas (accountability) em relação ao uso dos recursos 
públicos, por envolverem numerosos participantes governamentais e 
privados; 
• o consenso é difícil de ser atingido e a negociação pode ser bastante 
lenta, o que gera dificuldades para enfrentar questões que requerem 
uma ação imediata; 
• as metas compartilhadas não garantem a eficácia no cumprimentos dos 
objetivos já que as responsabilidades são muito diluídas. Cada um 
fazendo uma parte específica; 
• a flexibilidade pode acabar afastando os participantes dos objetivos 
iniciais ou comprometer a ação da rede pela saída de alguns atores em 
momentos cruciais; 
• os critérios para participação em rede nem sempre são explícitos e 
universais, podendo provocar marginalização de grupos, instituições, 
pessoas e mesmo regiões, acarretando a concentração da política nas 
mão da elite; 
• as dificuldades de controle e coordenação das interdependências geram 
problemas gestão das redes. 
• Gera-se uma indefinição de papéis, de responsabilização para resultados. 
Nesse sentido, a percepção crescente de que a descentralização (por meio 
da gestão de redes), como transferência de poder de decisão às autoridades 
locais ou até aos usuários nem sempre determina a eficácia das políticas 
sociais. Algumas soluções são propostas nesse sentido: 
• Introduzir uma gerência social adaptativa para conferir eficácia nas 
políticas que enfrentam problemas de elevada complexidade e que se 
desenvolvem em contexto de alta turbulência política e instabilidade 
institucional. 
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• A não separação entre formulação e implementação das políticas 
assim como a introdução de mecanismos de 
monitoramento das políticas sociais são requisitos para o 
desenvolvimento da imprescindível aprendizagem institucional. 
 
Governança corporativa 
Segundo Michael Hitt, governança corporativa é “o conjunto de estratégias 
para administrar a relação entre os acionistas, que é utilizado para determinar 
e controlar a direção estratégica e o desempenho das organizações.” 
*Tudo que se relaciona com a boa administração da empresa visando o 
interesse dos stakeholders (partes interessadas) é considerado governança 
corporativa. 
Dentro desse contexto temos a teoria da agência. O que é isso? À medida que 
as empresas crescem, os donos e acionistas precisam delegar a administração 
a um terceiro, a um agente. Esse agente irá administra o negócio. 
O problema é que o agente pode estar interessado em atender os seus 
interesses, deixando de lado os interesses dos acionistas. Esse é o problema 
do agency (agência). Para suprir isso, o controle é fundamental. As auditorias 
podem acompanhar e corrigir problemas na gestão do administrador. 
Assim, conceitos como responsabilidade, accountability, prestação de contas e 
transparência são fundamentais no contexto da agência. 
Outros conceitos: 
• Compliance: submissão a regras 
• Disclosure: divulgação de informações 
• Fairness: justiça/equidade 
Todos esses significados foram observados quando da edição da Lei Sarbanes-
Oxley. Trata-se de uma lei americana que visou promover ampla regulação nas 
corporações, fundamentada nas boas práticas de governança corporativa. 
Devemos ter em mente que a mudança do papel do Estado nos últimos anos 
obriga o Estado a ter esse foco na governança. A velha administração 
burocrática com características de estrutura rígida e por vezes ineficiente tem 
dado lugar à administração gerencial. 
Em 1995, momento em que a Administração Pública Brasileira passava a ser 
mais gerencial e menos burocrática (ao menos na teoria), essa mudança 
adveio do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado - PDRAE. Por que 
aparelho está em negrito? Por que eu gosto dessa palavra? Não. É para 
destacar que a reforma lidou com o aparelho, ou seja, com a melhoria da 
governança. O problema não era de governabilidade. A governabilidade 
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relaciona-se com legitimidade e poder: isso já havia na época, devido à 
Constituição de 88 e ao seu cumprimento. 
A governabilidade utiliza a governança para atuar. Então, não é errado 
falarmos que a governança AUXILIA no processo de legitimação dos 
governos, aumentando a governabilidade. 
O Estado tem divido várias funções com a iniciativa privada. Privatizações e 
concessões têm sido a tônica de governos atuais. Assim, a quantidade de 
atores envolvidos com a máquina pública no sentido amplo é bem grande. 
Gerir tudo isso não é tarefa fácil. 
Basta pensarmos nos grandes problemas que o Brasil enfrenta com as 
Organizações Não Governamentais. Essa inserção de atores múltiplos acaba 
gerando isso, quando não há governança. 
É preciso dizer que, apesar de o Estado ter “dividido” suas funções com outros 
atores, ele continua sendo titular do serviço público. O Estado, mesmo que 
deixe de ser executor de um serviço, deve regulá-lo. 
No ponto de vista da governança, o que é mais difícil: executar por si só algo 
ou controlar o que outro participante executa? Com certeza o controle é mais 
difícil, pois o Estado depende do bom trabalho do executor, que não é ele. 
Essa nova administração é voltada para resultados, é flexível, deve ter 
excelência, envolve vários atores. Mas, para se ter tudo isso, é fundamental 
ter governança. Para que agentes efetuem um trabalho de excelência, é 
preciso ter uma estrutura que permita isso. 
Vejamos alguns problemas gerados pela ausência de governança: 
• Abuso de poder 
• Erros estratégicos 
• Fraudes 
Uma boa governança deve carregar consigo os seguintes aspectos. 
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Em um ambiente empresarial, é muito comum, quando se adota a governança 
corporativa, fazer uso de mecanismos de controle da propriedade sobre a 
gestão, tendo em vista que o agente “toma” conta do patrimônio do patrão:• Conselho de administração: instrumento de gestão de participação 
societária, possibilitando a orientação e o acompanhamento dos negócios 
da organização. 
• Auditoria independente: atividade que busca a completa independência 
do auditor pelo auditado, uma vez que aquele é uma pessoa alheia aos 
acontecimentos da empresa. 
• Conselho fiscal: órgão fiscalizador dos atos de gestão administrativa, 
protegendo os interesses da empresa e dos seus acionistas. 
Quem mora em condomínio sabe muito bem que esses três mecanismos são 
muito comuns para auxiliar no controle da atuação do síndico. O síndico é um 
agente que toma conta do patrimônio dos proprietários do condomínio. Ele 
recebe a “confiança” de todos ou da maioria para poder administrar algo em 
prol da coletividade. 
Participação
Estado democrático de direito
Transparência
Orientação formada por consenso
Responsabilidade
Equidade/Inclusão
Efetividade e eficiência
Prestação de contas - accountability
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Governança Participativa: governança que envolve canais 
institucionalizados de participação da sociedade civil, como o orçamento 
participativo. Trata-se de um processo de cogestão, com democracia direta 
atuando junto com a democracia representativa. 
Governança Eletrônica (e-governance): envolve o uso de meios eletrônicos 
que promovem a interação entre governantes e governados. O dadosgov é um 
exemplo disso. Trata-se de um ambiente com dados abertos para consulta da 
população. Esse e-governance funciona como um incremento para a 
governança corporativa. 
Questões. 
3) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) Lei Sarbanes-Oxley promoveu 
ampla regulação na vida corporativa, fundamentada nas boas práticas 
de governança corporativa. Seus focos são quatro valores ou 
princípios: compliance, accountability, disclosure e fairness. A 
constituição de um comitê de auditoria para acompanhar a atuação 
dos auditores e dos números da companhia está vinculada aos 
princípios de 
a) compliance e disculosure. 
b) compliance e fairness. 
c) apenas accountabilitty. 
d) apenas compliance. 
e) disclosure e fairness. 
O comitê de auditoria refere-se à accountability, já que se relaciona com a 
prestação de contas. 
Accountability: é a obrigação que um órgão/entidade possui de prestar contas 
dos resultados obtidos, em função das responsabilidades que decorrem de uma 
delegação de poder. 
• Compliance: submissão a regras 
• Disclosure: divulgação de informações 
• Fairness: justiça/equidade 
Gabarito: C 
4) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) A Governança Corporativa tem 
como um dos seus pilares a constituição e o funcionamento de um 
Conselho de Administração. Uma das melhores práticas de Governança 
Corporativa, vinculada ao Conselho de Administração, é a 
a) criação de um comitê de auditoria. 
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b) elaboração de um Manual de Procedimentos Internos. 
c) aplicação de um sistema de árvore funcional. 
d) separação das funções de presidente do Conselho e executivo chefe. 
e) criação de um sistema de avaliação de desempenho justo e 
transparente. 
Segundo Michael Hitt, governança corporativa é “o conjunto de estratégias 
para administrar a relação entre os acionistas, que é utilizado para determinar 
e controlar a direção estratégica e o desempenho das organizações.” 
• Conselho de administração: instrumento de gestão de participação 
societária, possibilitando a orientação e o acompanhamento dos negócios 
da organização. 
Assim, a prática é a separação de funções de presidente do Conselho e 
executivo chefe, para que haja esse acompanhamento imparcial dos negócios 
da organização. 
Gabarito: D 
 
Um pouco sobre Comunicação 
Comunicação é um processo de transmissão de informação de um agente 
emissor para um destinatário, envolvendo o entendimento daquilo que é 
transmitido. 
Dado: registro referente a um evento/ocorrência. 
Informação: conjunto de dados, possuindo um determinado significado. 
Vejam a figura abaixo: 
 
 
 
Vamos agora explicar cada um dos agentes do processo: 
Emissão ou fonte: é a pessoa, coisa ou processo que emite a mensagem. 
Emissor Transmissor Canal Ruído Receptor Destino
Retroação 
 
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Transmissão: aparelho utilizado para codificar a mensagem. São símbolos, 
sinais ou gestos necessários para disponibilizar a informação. 
Transmitir ou codificar é transportar a mensagem em um código, utilizando o 
canal, para o receptor no destino. Dentro dessa codificação, temos a escrita e 
a palavra. A transmissão é apenas a transferência da informação, que ocorre 
por meio do canal. 
Com relação aos símbolos: quando estamos nos comunicando, valemo-nos de 
vários símbolos. Quando estamos falando e o receptor movimenta a cabeça 
para cima e para baixo, esse símbolo significa que ele parece estar 
concordando ou entendendo. Nesse sentido, os símbolos são dotados de 
significados e a compreensão desses é fundamental no processo de 
comunicação. 
Canal: meio pelo qual a mensagem é transportada, sendo um espaço, um 
ambiente, meio escrito ou falado. Uma comunicação pessoal, por exemplo, 
utiliza o ar como canal. 
Ruído: distúrbios/interferências enfrentadas pela mensagem, afetando-a. O 
ruído prejudica o êxito da comunicação. 
Receptor: aparelho que decodifica a mensagem. 
Destino: quem recebe a mensagem. 
Receber ou decodificar é ligar o canal ao destino, tendo como exemplo a 
audição, a leitura. Já o raciocínio pode estar tanto na codificação quanto na 
decodificação. A escrita é uma habilidade codificadora. 
Retroação ou Feedback: é o retorno do entendimento da mensagem. 
Exemplificando. Em uma conversa de telefone, quem está falando é o emissor. 
A transmissão é a fala. O canal é o telefone. A recepção é feita pela escuta, 
que é feita por quem está ouvindo, o destino. Se a pessoa repete o que 
escutou ou afirma que entendeu a mensagem, isso será a retroação. Ruídos 
ocorrerão se estiver passando um caminhão de pamonha perto do telefone, 
por exemplo. 
Um aspecto importante na comunicação é a empatia, ou seja, a ação de se 
colocar no lugar do outro para compreender o que se quer passar. 
Outro conceito importante é a redundância que, por meio da repetição, tenta-
se garantir a compreensão da mensagem. Apesar de parecer um conceito 
negativo, a redundância é fundamental para compensar problemas de ruídos 
em uma comunicação. Assim, utiliza-se a comunicação pessoal, via e-mail, por 
telefone, etc. 
Quando a empresa possui um bom (eficaz) sistema de comunicação, ela 
consegue o envolvimento dos funcionários com mais facilidade. Assim, quando 
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a organização precisa implantar um plano, esse sistema contribui para o 
sucesso da sua implementação, já que ele chega em um número grande de 
pessoas. 
 
Fluxo de Comunicação 
De acordo com Flores Gortati e Oronzo Gutiérrez, o fluxo de comunicação 
circular abrange todos os níveis possíveis, não se preocupando com as direções 
tradicionais, podendo o seuconteúdo ser amplo à medida que aumenta o grau 
de aproximação das relações interpessoais entre os indivíduos. 
Outros tipos de comunicação são: ascendente (dos subordinados para o 
chefe), descendente (dos chefes para os subordinados), lateral (horizontal – 
entre equipes e grupos) e transversal (presente em organizações mais 
flexíveis). 
 
Comunicação em Rede 
Há comunicações que podem ser realizadas em pequenos grupos, seja de 
forma centralizada, seja de forma descentralizada. Na comunicação 
centralizada, é como se tudo passasse por uma pessoa. Na descentralização, 
há liberdade de comunicação entre os membros da equipe. 
Nesse contexto, podemos ter diferentes tipos de comunicação em rede. 
Vejamos a figura do livro do Vecchio: 
 
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O “X” representado em algumas figuras representa a figura do líder ou do 
chefe. Vamos entender cada tipo: 
• Em roda: é uma centralização em que tudo depende do líder. As 
comunicações são centralizadas nele. 
• Em Y: outra forma centralizada com comunicação nos dois sentidos entre 
os níveis da hierarquia. 
• Cadeia: essa centralização respeita a cadeia formal de comando. Os 
indivíduos só se comunicam com aqueles que os antecedem ou 
precedem. 
• Círculo: tipo de descentralização em que o último sempre comunica com 
o primeiro, sem a figura de uma pessoa central. 
• Completamente conectada: também conhecida como “todos os canais”, é 
uma descentralização que permite a comunicação em todos os lados, 
todos comunicam com todos. Há autores que chamam essa comunicação 
de “círculo” também. 
Questões. 
5) (FCC PREFEITURA DE SÃO PAULO 2012) A criação e a gestão de 
redes organizacionais pressupõem 
a) a formação de capital humano altamente qualificado baseado em 
conhecimentos técnicos continuamente atualizados. 
b) a introdução de equipamentos de última geração baseados em 
tecnologia wi-fi. 
c) a interação entre seus membros e a habilidade de construção 
coletiva fundada na confiança mútua, que caracteriza a presença de 
capital social. 
d) o aperfeiçoamento de cadeias de comando hierarquizado e 
distribuído de forma matricial. 
e) o desenvolvimento de estruturas horizontais de participação e 
controle social democráticos. 
Vejamos os itens: 
a) é mais importante a interação de membros, a construção coletiva do que o 
conhecimento técnico. 
b) equipamentos de última geração são importantes, mas não essenciais. 
c) essa é nossa resposta. A construção deve ser coletiva, apesar da atuação 
independente. 
d) a hierarquização não é marca da gestão de redes, ela é marca de estruturas 
burocráticas. 
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e) não necessariamente há essa participação e controle social democrático. 
Eles são importantes, mas não são regras absolutas na gestão de redes. 
Gabarito: C 
6) (FCC TRT 9ª 2013) A estratégia de redes representa um grande 
potencial de aumento da efetividade da gestão pública. Esta afirmativa 
é verdadeira, desde que seja evitado o problema típico na gestão de 
redes organizacionais que é 
a) a indefinição na responsabilização pela obtenção dos resultados. 
b) o excesso de atores com influência nas decisões. 
c) a dificuldade de gerir uma grande quantidade de informação. 
d) a rigidez formal dos processos de gestão em rede. 
e) a necessidade de aumentar a cadeia hierárquica burocrática. 
Vejamos as opções. 
a) essa é a nossa resposta. Saber que é responsável por cada resultado é 
essencial. Só com essa boa definição é que será possível obter efetividade na 
gestão pública no contexto das redes. 
b) o grande número de atores, por si só, não é um problema. A participação de 
todos é fundamental. 
c) na verdade, há um grande número de informações sim. No entanto, elas 
são bem geridas pelas tecnologias existentes atualmente. 
d) rigidez é característica da burocracia. Redes são caracterizadas pela 
flexibilidade. 
e) hierarquia burocrática não é característica da gestão de redes. As redes são 
gerenciais, com foco em resultados. 
Gabarito: A 
 
Ouvidoria 
As ouvidorias, também chamadas de ombudsman, são espaços de diálogo 
entre órgãos e cidadãos ou empresas e clientes. Por meio de ouvidorias que as 
empresas conseguem ouvir de fato seus clientes e obter subsídios para 
melhoria de processos e produtos. O cidadão, por sua vez, utiliza a ouvidoria 
de um órgão público para obter informações ou fazer reclamações sobre 
serviços prestados. Assim como na iniciativa privada, esse diálogo deve servir 
de subsídio para a melhoria do serviço prestado pela Administração Pública. 
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A ouvidoria tem o importante papel de equilibrar forças. Sem esses canais de 
comunicação, o cliente ou o cidadão não conseguem fazer valer seus direitos. 
Hoje em dia, as formas tradicionais de Instituição oriundas do Direito 
Administrativo (autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de 
economia mista) não têm sido suficientes para o atendimento dos diversos 
anseios da sociedade. O Estado acaba sendo inflexível às mudanças da 
sociedade, não dando, por exemplo, a oportunidade de a sociedade participar 
das decisões de política pública e controlar a atuação dos agentes públicos. 
Em um contexto como o nosso – imenso território e grande miscigenação, o 
Estado acaba sendo pouco efetivo em suas ações, uma vez que as políticas 
traçadas são generalistas e não conseguem atingir a necessidades de minorias 
e de populações distantes do eixo central. As políticas públicas acabam se 
tornando ineficazes. 
Um ponto importante na questão institucional é o engessamento legal. A 
rigidez de normas acaba por inibir a experimentação de novas formas de 
instituição. Novos modelos têm o papel de acompanhar as transformações que 
possam estão ocorrendo na sociedade. 
Diante desse cenário (realidade), algumas soluções podem ser citadas: 
• Arbitragem: criação de instâncias de recurso que possam arbitrar entre 
os interesses públicos e privados com certa flexibilidade para 
negociação; 
• Sociedade Civil: o envolvimento da sociedade é possível, seja na 
escolha de uma obra a ser executada, seja na participação em conselhos 
de políticas públicas. O Estado deve sempre monitorar e financiar essa 
participação; 
• Pactuação de Resultados: aqui está a figura do contrato de gestão; 
• Sobreposição: definição clara de papéis para evitar o retrabalho ou a 
sobreposição de atribuições; 
• Organizações privadas com finalidade pública: é preciso definir um 
ambiente jurídico que dê suporte a instalação de instituições privadas 
com finalidade pública; 
Vejam que tem sido uma tendência a necessidade de ampliação dos canais de 
participação da sociedade no Governo. É nesse contexto que se inserem 
também as ouvidorias. 
As ouvidorias são canais presentes nos órgãos. O trabalho dessas áreas é 
receber demandas, dúvidas, reclamações e sugestões de cidadãos. Após o 
recebimento, a dúvida, por exemplo, é encaminhada ao setor competente. A 
partir daí o trabalho da ouvidoria é acompanhar a solução do problema que 
surgiu a partir da ligação do cidadão. 
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Direitos do público à informação 
Esse é um tema bastante atual, tendo em vista a recente publicação da Lei de 
Acesso à Informação. A regra passa a ser a divulgação dos documentos 
produzidos pela Administração Pública. 
Aquilo que for sigiloso deverá possui justificativas que demonstrem a não 
publicação do documento. 
A partir de agora, os órgãos públicos estão disponibilizando estruturas internas 
que processem as informações requeridas pelo público para que os dados 
sejam fornecidos de forma pertinente. 
O tratamento da informação é fundamental. Esses setores especializados 
devem analisar a pertinência da solicitação, verificar a possibilidade de 
resposta imediata e saber identificar os responsáveis pelo fornecimento das 
informações mais complexas. 
Identificando o setor responsável, esse departamento centralizador das 
requisições repassa o pedido de informação e acompanha a solução tempestiva 
da solicitação. 
Além das solicitações, a Administração Pública vem disponibilizando em seus 
sites informações básicas sobre serviços prestados. Como exemplos, temos o 
dados.gov, o Portal Brasileiro de Dados Abertos. 
Nesse portal, o cidadão tem condições de utilizar dados governamentais. Ele 
também pode reutilizar e redistribuir esses dados desde que a autoria seja 
creditada. 
David Eaves enumera três leis de dados abertos, conforme disponível no 
próprio site dados.gov. Vejamos: 
1. Se o dado não pode ser encontrado e indexado na Web, ele não existe; 
2. Se não estiver aberto e disponível em formato compreensível por 
máquina, ele não pode ser reaproveitado; e 
3. Se algum dispositivo legal não permitir sua replicação, ele não é útil. 
Outro exemplo é o Portal da Transparência, onde estão demonstrados os 
recursos públicos federais. É nesse portal que está disponibilizada uma certa 
polêmica atual: a divulgação da remunerações dos servidores públicos do 
Poder Executivo. Muitos questionam que essa medida viola a intimidade dos 
servidores. 
O fato é que cada vez mais, os cidadãos vão tendo acesso às informações 
governamentais, tudo isso de forma mais profissional e em tempo real. 
A Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/2011), que foi sancionada no final 
de 2011 representou um marco na cultura de transparência na administração 
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pública. Trata-se de uma norma que regulamenta alguns dos dispositivos 
constitucionais citados. 
Vejamos as diretrizes mencionadas nessa nova Lei: 
I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como 
exceção; 
II - divulgação de informações de interesse público, independentemente 
de solicitações; 
III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da 
informação; 
IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na 
administração pública; 
V - desenvolvimento do controle social da administração pública. 
Além das diretrizes, alguns conceitos importantes foram trazidos na norma: 
Art. 4º 
I - informação: dados, processados ou não, que podem ser utilizados 
para produção e transmissão de conhecimento, contidos em qualquer 
meio, suporte ou formato; 
II - documento: unidade de registro de informações, qualquer que seja o 
suporte ou formato; 
III - informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição 
de acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança 
da sociedade e do Estado; 
IV - informação pessoal: aquela relacionada à pessoa natural identificada 
ou identificável; 
V - tratamento da informação: conjunto de ações referentes à produção, 
recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transporte, 
transmissão, distribuição, arquivamento, armazenamento, eliminação, 
avaliação, destinação ou controle da informação; 
VI - disponibilidade: qualidade da informação que pode ser conhecida e 
utilizada por indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados; 
VII - autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida, 
expedida, recebida ou modificada por determinado indivíduo, 
equipamento ou sistema; 
VIII - integridade: qualidade da informação não modificada, inclusive 
quanto à origem, trânsito e destino; 
IX - primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, com o 
máximo de detalhamento possível, sem modificações. 
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Atendimento ao Público 
Atender ao público é fundamental tanto nas organizações públicas quanto 
privadas. Essa fase de atendimento representa o espelho da entidade perante 
o público. Se o atendimento for bom, a imagem que o cliente/cidadão 
construirá sobre o órgão será boa. Caso contrário, o cliente não terá uma boa 
imagem do órgão. 
O atendimento envolve a racionalização dos serviços em relação ao pessoal de 
trabalho, ao material/equipamento utilizado, às instalações/edifícios e aos 
métodos de trabalho. 
Vejamos algumas técnicas que objetivam melhorar o atendimento ao público: 
� Possuir informação visível, possuir linguagem simples, que esclareça: 
quais os serviços prestados pelo órgão (evitando a citação de siglas 
entendidas somente internamente), quais os documentos exigidos, o 
horário de atendimento, o endereço e o telefone para futuras 
informações ou eventuais reclamações; 
� Sinalização adequada, encaminhamento bem orientado, bom leiaute de 
guichês, fila de espera com todos sentados, presença (com indicação) de 
sanitários e bebedouros; 
� Horário ininterrupto no momento do almoço, estendendo-se além do 
expediente caso necessário; 
� Maior utilização do telefone para fornecimento de informações, com 
informações de destaque nos catálogos telefônicos; 
� Maior utilização da internet para divulgação de informações; 
� Tolerância quanto à forma dos requerimentos; 
� Fila com cobertura para evitar chuva, atendimento preferencial a idosos, 
gestantes e deficientes; 
� Ampla campanha de estímulo e esclarecimento sobre os diversos 
procedimentos adotados, novos ou velhos; 
� Destinação de recursos para treinamento periódico e remuneração 
adequada para os profissionais de atendimento; 
� Melhoria nas instalações. 
 
Relações Públicas 
As relações públicas são fundamentais no contexto organizacional. Essa 
atividade tem como grande objetivo a manutenção da compreensão mútua 
entre as empresas e os seus respectivos públicos. Vejamos algumas definições 
dessa atividade: 
• Silva: “relações públicas, como função administrativa, é o procedimento 
mediante o qual determinada empresa procura deliberadamente criar em 
seu favor um crédito de confiança e de estima na respectiva clientela, 
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contra a qual pode sacar em proveito, tanto de seu programa como de 
seus interesses institucionais.”; 
• International Public Relations Association (Ipra): “relações públicas 
constituem uma função de direção, de caráter permanente e organizado, 
mediante a qual uma empresa pública ou privada procura obter e 
conservar a compreensão, a simpatia e o concurso de todas as pessoas a 
que se aplica. Com esse propósito, a empresa deverá fazer uma pesquisa 
na área de opinião que lhe convém adaptando-se, tanto quanto possível, 
à sua linha de conduta e seu comportamento,e, pela prática sistemática 
de uma ampla política de informação, obter uma eficaz cooperação em 
vista da maior satisfação possível dos interesses comuns.” 
• Cleuza Cesca: “Relações Públicas é uma profissão que trabalha com 
comunicação, utilizando todos os seus instrumentos para administrar a 
relação empresa-públicos, visando ao bom relacionamento entre as 
partes.” 
• Canfield: esse autor sugere uma visão em 4 dimensões acerca das 
relações públicas: 
o Trata-se de uma filosofia da administração; 
o As relações públicas são uma função administrativa; 
o São uma técnica de comunicação; 
o Implicam uma boa impressão que o público tenha de pessoas 
ligadas a determinada empresa. 
Tanto o conceito quanto o papel do profissional de relações públicas vêm 
mudando ao longo do tempo. Atualmente, em meio a um ambiente 
completamente informatizado e globalizado, o profissional da área pode ser 
visto como elemento estratégico nas empresas, devendo utilizar com eficácia 
as várias ferramentas disponíveis. Esse colaborador precisa ser capaz de 
elaborar um plano de comunicação muito eficiente, que possa interferir no 
negócio da organização. 
O alinhamento com a estratégia da empresa é fundamental. É preciso que esse 
profissional saiba atuar em todas as áreas de relações públicas (comunicação 
interna e externa, mídia, governo e comunidade). Fundamental também é que 
esse funcionário tenha boas noções de outras áreas do conhecimento. Em 
resumo, esse profissional deve ter uma visão holística (visão do todo, da 
integração) da comunicação. 
Questões. 
7) (CESGRANRIO BACEN 2010) Fóruns internos de discussão, intranet 
e canais de diálogo com a diretoria são ferramentas recentes de 
comunicação que, junto com as antigas caixas de sugestões, são 
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transformadas em ouvidorias e serviços de atendimento ao cliente 
interno das organizações. Tais ferramentas 
a) ampliam o processo de controle sobre as ações e o comportamento 
das pessoas. 
b) aumentam o sentimento de pertencimento às redes de contato dos 
funcionários. 
c) modificam as normas éticas de conduta entre os colaboradores e 
fornecedores. 
d) reforçam o compromisso do funcionário em relação ao desempenho 
organizacional. 
e) transformam a cultura organizacional e os processos técnico-
administrativos. 
Esses novos espaços de comunicação que foram criados ampliam e 
modernizam antigas intenções das empresas. Essas ferramentas têm a função 
de estabelecer um elo mais forte entre o funcionário e a empresa. O 
funcionário, além de seus objetivos pessoais, passa a se preocupar também 
com o desempenho da organização. 
Gabarito: D 
8) (FCC TCM-CE 2010) O pressuposto central da excelência no serviço 
público é a 
a) garantia de um atendimento impessoal e padronizado a todos os 
cidadãos. 
b) obrigação de participação direta dos cidadãos nas decisões em 
todos os âmbitos da administração pública. 
c) atenção prioritária ao cidadão e à sociedade na condição de 
usuários de serviços públicos. 
d) publicação de toda a legislação e dos procedimentos que envolvem 
os atos da administração pública. 
e) redução dos gastos e a racionalização dos serviços em todos os 
âmbitos da administração pública. 
Os serviços da gestão pública podem ser ótimos, extremamente tecnológicos e 
avançados. Porém, se o foco não for o cidadão, se a sociedade não estiver 
sendo atendida de maneira satisfatória, de nada adiantou. 
Gabarito: C 
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9) (CESPE DPU 2010) Conscientes de que resultados positivos só serão 
alcançados na medida em que o usuário esteja cada vez mais 
satisfeito, os órgãos públicos que realizam atividades de atendimento 
vêm investindo na busca da excelência do serviço. Acerca do 
atendimento à população em órgãos públicos, assinale a opção 
correta. 
A O atendimento ao usuário no serviço público deve ser customizado, 
pois o cliente deve ser compreendido como alguém com necessidades 
únicas. 
B A satisfação de todas as necessidades do cliente é requisito básico 
ao atendimento de qualidade. 
C A padronização e a uniformização dos procedimentos de 
atendimento ao público contribuem para a eficiência e a qualidade da 
prestação de serviços. 
D A prestação de informações fidedignas causa morosidade no 
atendimento e, consequentemente, sobrecarga de trabalho, o que, 
muitas vezes, justifica atendimento desinteressado. 
E As normas institucionais são preponderantes no atendimento ao 
público e ignorá-las constitui conduta antiética. 
Vejamos item por item. 
a) o atendimento ao usuário deve ser padronizado. A customização 
(personalização) é prática habitual na iniciativa privada, em que cada cliente 
possui uma especificidade que requer um tratamento diferenciado. 
No setor público, mesmo que as necessidades sejam diferentes, não pode 
haver customização. 
Customização vem de Customer, que significa cliente. 
b) Nem todas as necessidades do cliente são passíveis de atendimento. Às 
vezes, é possível que o usuário tenha uma necessidade insólita, uma 
necessidade que não diz respeito ao atendimento em si. 
c) Esse é o nosso gabarito. 
d) O atendimento desinteressado nunca é justificado. Mesmo que a prestação 
de informações seja morosa (lenta), é imprescindível que elas sejam 
fidedignas. 
e) Não se trata de uma conduta antiética. Trata-se de uma conduta ilegal. 
Gabarito: C 
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10) (CESPE DPU 2010) São muitas as variáveis que interferem na 
execução do serviço de atendimento ao público. Considerando essas 
variáveis e a influência que elas exercem na qualidade do 
atendimento, assinale a opção correta. 
A A prestação de serviço nas organizações públicas, que está 
diretamente relacionada ao próprio negócio, configura-se como missão 
dessas organizações. 
B Ética no atendimento ao cliente é definida como o que é correto ou 
bom na conduta do atendimento, e a preocupação com o que deve ser 
feito limita-se ao que determinam as leis que regem o serviço 
realizado. 
C O conhecimento do atendente acerca do serviço a ser prestado é 
condição suficiente para um atendimento de qualidade. 
D O êxito da opção por uma forma diferenciada de prestação de 
serviços públicos pressupõe um atendimento que considere apenas 
padrões de excelência oriundos da organização do trabalho. 
E A satisfação dos usuários não possui relação com as condições de 
trabalho do atendente. 
Item por item. 
a) Esse é o nosso gabarito. É missão dos órgãos públicos prestar serviço ao 
cidadão. 
b) A preocupação com o que deve ser feito não se limita ao que determinam as 
leis. Ele deve se preocupar com o atendimento em si, ou seja, com o 
atendimento ao cidadão. Ele deve ser criativo para lidar com situações 
adversas. 
De qualquer forma, o atendente nunca pode agir de forma contrária às leis. 
c) A palavra “suficiente” deixa a assertiva errada. 
d) A organização do trabalho não é suficiente para a efetividade do 
atendimento. O atendente precisa estar preparado e ser criativo. 
e) Possui total relação. Com boas condições de trabalho, o atendente tende a 
atender bem o cliente. Com um bom atendimento, as chances de satisfação do 
usuário são maiores. 
Gabarito: A 
 
 
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Controles internos e externos; Responsabilização e prestação de 
contas. 
O controle na administração pública é tido como interno quando o agente que 
está controlando integra o próprio órgão objeto do controle. Chamamos de 
controle externo aquele feito de fora e de forma independente, realizado por 
outro Poder. Assim, o controle é feito por pessoa/órgão diferente daquele que 
de fato executou determinada atividade. Um exemplo é o Poder Legislativo 
avaliando as ações do Executivo. 
Podemos encontrar três hipóteses de controle: 
Jurisdicional: exercido pelo Poder Judiciário, legítimo em virtude do inciso 
XXXV, do art. 5º da Constituição Federal/88: “a lei não excluirá da apreciação 
do Poder Judiciário lesão ou ameaça de direito”. Como instrumentos para 
exercer esse direito, temos a ações popular e civil pública, os mandados de 
segurança e de injunção, além do habeas corpus e o habeas data, também 
previstos no art 5º da Carta Magna, além do inciso III do art. 129. 
Político: de competência do Poder Legislativo, consequência do regime 
democrático de direito. Como instrumentos desse controle, temos as 
comissões parlamentares de inquérito – CPIs, as convocações das autoridades, 
os requerimentos de informações e a sustação de determinados atos do Poder 
Executivo. 
Técnico: exercido pelos órgãos de controle externo, sempre em auxílio aos 
órgãos legislativos. O controle interno é também considerado um controle 
técnico. 
Vejamos um quadro que separa os controles dentro de cada Poder. 
Executivo Legislativo Judiciário 
Interno Externo Jurisdicional 
Administrativo Gerencial Político Técnico 
sobre atos da 
entidade pela 
própria 
entidade 
sobre atos da 
entidade por 
outra entidade 
Sobre 
decisões 
políticas 
do 
Executivo 
Sobre atos de 
gestão dos 
recursos 
públicos 
Habeas corpus 
e data, 
mandado de 
injunção e de 
segurança, 
ação civil 
pública e 
popular 
Funções 
administrativas 
Controladorias, 
Auditorias-
Gerais, 
Legislativo 
Cortes de 
Contas e 
Comissões 
Tribunais e 
Juízes 
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sistemas de 
controle 
interno 
Orçamentárias 
de 
Fiscalização 
 
Outra modalidade que devemos considerar é o controle social, exercido pela 
sociedade civil, de forma organizada, ou pelo próprio cidadão. 
 
Os Controles Externo e Interno e a Carta Magna 
A Constituição Federal de 1988 consignou, nos artigos 70 a 75, o assunto 
“fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial”. 
Nesse sentido, sendo a Carta Magna a base de todo o normativo no país, é 
fundamental destrincharmos essa parte da CF/88, naquilo que for pertinente 
aos nossos estudos. 
Quem é o responsável por essa fiscalização (no tocante ao controle externo) 
de todas as entidades (administração pública direta ou indireta)? Alguns 
poderiam pensar que é o Tribunal de Contas da União – TCU. Entretanto, 
gravem isso, o órgão competente para efetuar o controle externo é o 
Congresso Nacional - CN. 
Mas e o TCU, onde entra nessa história? A Corte de Contas auxilia o CN no 
controle externo. Contudo, apesar de auxiliá-lo, o Tribunal não é um órgão 
subordinado ao Poder Legislativo. Aliás, o TCU não se subordina a nenhum dos 
Poderes. Ele é um órgão a parte, assim como é o Ministério Público. Alguns 
falam em 4º e 5º Poder, ou seja, são órgãos autônomos e independentes. 
Vejamos as competências do TCU elencadas na Constituição Cidadã: 
1. Apreciar as contas (anualmente) do Presidente da República. No caso do 
Presidente, há só uma apreciação, por meio de parecer prévio, devendo 
ser elaborado em 60 dias do recebimento das contas. Quem julga, de 
fato, é o CN (vide inciso IX do art. 49 da CF/88); 
2. Julgar as contas dos responsáveis (incluindo administradores) por 
qualquer tipo de valor da administração direta e indireta; 
3. Apreciar a legalidades dos atos de admissão de pessoal, excetuadas as 
nomeações para cargo de provimento em comissão. Apreciação também 
das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as 
melhorias posteriores sem alteração de fundamento legal; 
4. Realizar inspeções e auditoria nas unidades administrativas dos três 
Poderes, podendo as inspeções serem por iniciativa: 
a. Própria; 
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b. Da Câmara dos Deputados – CD ou do Senado Federal - SF; 
c. De Comissão técnica ou de inquérito. 
5. Fiscalizar somente as contas nacionais de empresas supranacionais de 
cujo capital a União participe; 
6. Prestar as informações solicitadas pelo (a): 
a. CN; 
� O TCU deve encaminhar ao CN relatório de suas atividades, 
trimestral e anualmente. 
b. Qualquer de suas Casas (CD ou SF); 
c. Qualquer Comissão das Casas ou do CN. 
7. Aplicar sanções, podendo ser multa proporcional ao dano causado ao 
erário (dinheiro público); 
o A imputação de débito ou multa terá eficácia de título executivo. 
8. Assinar prazo para que sejam adotadas providências necessárias ao 
cumprimento da lei, no caso de ilegalidade. Caso não atendido, sustar a 
execução do ato, comunicando à CD e ao SF; 
o Caso seja contrato (e não ato), compete ao CN a sustação, 
solicitando, de imediato, o cumprimento pelo Poder Executivo; 
o Se, em 90 dias, o CN ou o Executivo não efetivarem as medidas, o 
TCU decidirá a respeito. 
9. Representar ao Poder competente sobre irregularidades; 
Como sabemos, a fiscalização não se restringe ao controle externo. O sistema 
de controle interno de cada Poder também efetuará essa fiscalização. Mas o 
que é esse sistema de controle interno? São órgãos mantidos por cada um dos 
Poderes, que, de forma integrada, formam o sistema de controle interno. 
Vejamos as competências desse sistema: 
1. Avaliar o cumprimento das metas do plano plurianual, a execução dos 
programas e dos orçamentos; 
2. Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e 
eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial, e da 
aplicação dos recursos públicos por entidades privadas; 
3. Controlar as operações de crédito, avais e garantias, além dos direitos e 
haveres; 
4. Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional 
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Poderá ser considerada a responsabilidade solidária dos responsáveis pelo 
controle interno, caso tomem conhecimento de irregularidades e não der 
ciência ao TCU. 
Pessoal, tudo que estamos falando aqui se relaciona com a Administração 
Federal, com a União. Os Estados e o Distrito Federal também terão os seus 
Tribunais de Contas, com funções análogas às do TCU. 
No caso dos Municípios, há uma peculiaridade. Estão previstos, na Carta 
Magna, os Tribunais de Contas dos Municípios (órgão estadual), Tribunal de 
Contas do Município (veja que não estou repetindo, é diferente) e os Conselhos 
de Contas dos Municípios (órgão estadual). Entretanto, a própria Constituição 
vedou a criação de qualquer órgão de contas pelos Municípios, ou seja, só vale 
o que já tinha. No caso do Tribunal de Contas do Município, sóas cidades do 
Rio de Janeiro e de São Paulo possuem esse órgão. 
Reparem que a vedação só atinge o Tribunal de Contas do Município. Os 
Tribunais de Contas dos Municípios e os Conselhos de Contas dos Municípios 
são órgãos que podem ser criados pelos Estados. Assim, a fiscalização de 
municípios pode ser feita por essas Cortes ou diretamente pelo Estado que não 
criar os órgãos. 
 
A Lei nº 8.443/92 
Pessoal, quando falamos em controle externo, é fundamental comentarmos um 
pouco sobre a Lei nº 8.443/92, que é a Lei Orgânica do TCU, ou seja, a Lei que 
dispõe sobre a sua organização. 
No seu artigo 4º, temos que o TCU tem jurisdição própria e privativa. Isso 
corrobora o que já falamos: o Tribunal não se subordina ao Congresso 
Nacional. 
Vejamos o arrolamento de responsáveis que estão sob jurisdição do TCU: 
• Qualquer pessoa ou órgão que administre valores públicos ou pelos 
quais a União responda; 
• Aqueles que causarem a perda, extravio ou qualquer irregularidade de 
que resulte dano ao Erário; 
• Dirigentes ou liquidantes das empresas cujo patrimônio venha a integrar 
o patrimônio de uma entidade pública; 
• Responsáveis pelas contas nacionais das supranacionais; 
• Responsáveis por entidades com PJ de direito privado que recebam 
contribuições parafiscais e prestem serviço de interesse público ou 
social; 
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• Aqueles que lhe devam prestar contas por determinação legal; 
• Responsáveis pela aplicação de recursos repassados pela União; 
• Os sucessores dos responsáveis até o limite do valor transferido; 
 
Tomada de Contas Especial 
O que vem a ser Tomada de Contas Especial – TCE? Eu explico em uma 
palavra: problema. Se tudo correr bem na execução de recursos públicos 
(execução de convênio) e na prestação de contas, não haverá TCE. 
Vejamos a definição legal: TCE é um processo instaurado que tem por objetivo 
apurar fatos (O QUE), identificar responsáveis (QUEM) e quantificar o dano 
(QUANTO). 
Em que situações ocorre a Tomada de Contas Especial? 
• Omissão no dever de prestar contas; 
• Não comprovação da aplicação dos recursos repassados pela União; 
• Ocorrência de desfalque ou desvio de valores públicos; 
• Prática de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte dano ao 
Erário 
Nos casos elencados acima, a autoridade competente deverá adotar as 
providências com vistas à instauração da TCE. Vejamos um caso prático para 
facilitar o entendimento. 
O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE (autarquia federal 
onde eu trabalhei) tem entre suas funções a de repassar recursos da educação 
via convênio para os municípios, estados e entidades privadas, sendo recursos 
da União. 
Quando os setores de prestação de contas detectam problemas, o responsável 
é diligenciado para sanar o problema (já começam as providências para 
resolver uma das quatro situações elencadas acima). 
Caso nada seja feito por parte do Município, o FNDE deverá instaurar o 
Processo de TCE. Se o valor do dano for igual ou superior ao limite fixado 
anualmente pelo TCU (princípio da economicidade), esse processo, após 
tramitação interna, irá para o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo, 
no caso a Controladoria-Geral da União - CGU. Depois da CGU, o processo é 
encaminhado para o TCU julgar as contas de quem causou dano ao Erário. 
Caso o FNDE não tenha tomado as providências necessárias, o próprio TCU irá 
determinar a instauração do processo. 
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Vejamos agora a parte de decisões em processo de tomada ou prestação de 
contas. Essas decisões nos julgamentos que profere o TCU podem ser 
preliminares, definitivas ou terminativas. 
Preliminar: antes da pronuncia quanto ao mérito, o julgamento é sobrestado 
(suspenso), sendo ordenada a citação ou a audiência dos responsáveis. 
Definitivas: o TCU julga as contas regulares, regulares com ressalva ou 
irregulares. 
Terminativas: o TCU determina o trancamento das contas que forem 
consideradas iliquidáveis – caso fortuito ou força maior torna impossível o 
julgamento do mérito. 
Vejamos as decisões definitivas. 
Regulares: quando expressarem a exatidão dos demonstrativos e a 
economicidade dos atos de gestão. 
Regulares com ressalva: quando evidenciarem impropriedades ou qualquer 
outra falta de natureza formal que não resulte dano ao Erário. 
Irregulares: nas 4 situações elencadas acima para instauração de TCE. 
O TCU poderá também julgar irregulares as contas de reincidentes que 
descumprirem determinação do Tribunal. 
Questões. 
11) (FCC TCE-RO 2010) A quitação plena será dada pelo Tribunal de 
Contas quando 
a) julgar as contas regulares ou regulares com ressalvas. 
b) registrar os atos de aposentadoria, pensão ou admissão de pessoal. 
c) julgar as contas regulares. 
d) julgar as contas regulares com ressalvas. 
e) arquivar processo de apuração de denúncia. 
Pessoal, um administrador está “quite” com o TCU se suas contas estiverem 
regulares. As regulares com ressalva mostram pendências que o administrador 
deve resolver. 
Gabarito: C 
12) (FCC TCE-SE 2011) Considerando sua natureza jurídica, o Tribunal 
de Contas é órgão que 
a) integra o Poder Executivo e exerce o controle externo. 
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b) integra o Poder Legislativo e exerce o controle externo. 
c) integra o Poder Judiciário e exerce o controle externo. 
d) auxilia o Poder Executivo quando este exerce o controle externo. 
e) auxilia o Poder Legislativo quando este exerce o controle externo. 
O TCU, apesar de fazer parte do Poder Legislativo, auxilia-o na função de 
controle externo. 
Gabarito: E 
13) (FCC TCE-SE 2011) Compete ao Tribunal de Contas do Estado de 
Sergipe apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de 
a) admissão de pessoal, inclusive as nomeações para cargo de 
natureza especial. 
b) concessão de pensão, inclusive as melhorias posteriores que não 
alterem o fundamento legal do ato concessório. 
c) admissão de pessoal, inclusive os das empresas públicas 
municipais. 
d) concessão de pensão, ressalvadas as melhorias posteriores que 
alterem o fundamento legal do ato concessório. 
e) admissão de pessoal, inclusive as nomeações para cargo de 
provimento em comissão. 
Vejamos os itens: 
a) as nomeações para cargo de provimento em comissão ou de natureza 
especial não estão abarcadas. 
b) se não altera o fundamento legal, a apreciação não é necessária. 
c) essa é a nossa resposta. Essas empresas estão na jurisdição do TCE-SE. 
d) se altera o fundamento legal, deve haver a apreciação. 
e) as nomeações para cargo de provimento em comissão não estão abarcadas. 
Gabarito: C 
14) (FCC TCE-SE 2011) Na hipótese de caso fortuito ou de força maior, 
comprovadamente alheio à vontade do responsável, tornar 
materialmente impossível o julgamento de mérito, as contas devem 
ser consideradas 
a) regulares. 
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b) regulares com ressalva. 
c) suspensas. 
d) iliquidáveis. 
e) extraordinárias.Terminativas: o TCU determina o trancamento das contas que forem 
consideradas iliquidáveis – caso fortuito ou força maior torna impossível o 
julgamento do mérito. 
Gabarito: D 
15) (FCC TCE-AM 2012) O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas 
tem a missão constitucional de fiscalização 
a) instrumental. 
b) social. 
c) gerencial. 
d) institucional. 
e) operacional. 
A Constituição Federal de 1988 consignou, nos artigos 70 a 75, o assunto 
“fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial”. 
Gabarito: E 
 
 
Vale a Pena Estudar de Novo 
16) (CESGRANRIO PETROBRÁS DISTRIBUIDORA 2012) Uma rede de 
postos de gasolina atua em cinco estados brasileiros, comercializando 
apenas combustíveis. Percebendo que as receitas haviam estagnado, o 
gerente de marketing da rede decidiu colocar à venda nos postos 
acessórios para automóveis, alimentos, bebidas, revistas e jornais. 
Levando em conta a matriz de expansão produto-mercado de Ansoff, 
classifica-se a estratégia dessa rede como 
(A) penetração de mercado 
(B) desenvolvimento de mercados 
(C) desenvolvimento de produtos 
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(D) diversificação 
(E) diferenciação 
Repare que estamos falando de um produto novo para a empresa em um 
mercado já existente, tradicional. Sendo assim, temos o desenvolvimento de 
produtos. 
Gabarito: C 
17) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) Em função da crise financeira 
mundial, o conselho diretor de um conglomerado industrial decidiu 
pelo desinvestimento em uma unidade estratégica de negócios cuja 
participação relativa de mercado é baixa, apesar da taxa de 
crescimento do mercado ser alta. Segundo a matriz BCG, eles 
classificaram a unidade como um(a) 
a) abacaxi 
b) cão 
c) ponto de interrogação 
d) estrela 
e) vaca leiteira 
Nessa questão, de cara, podemos eliminar duas assertivas: a) e b). Abacaxi e 
cão são a mesma coisa na matriz BCG. Vejam que o texto fala em alta taxa de 
crescimento em uma participação no mercado pequena. Ninguém sabe o que 
vai ocorrer. Esse mercado é mesmo promissor ou é “fogo de palha” para a 
empresa? Ponto de interrogação é a resposta 
Gabarito: C 
18) (CESGRANRIO ELETROBRÁS 2010) O modelo das cinco forças de 
Michael Porter é uma ferramenta bastante utilizada para análise da 
indústria de uma organização. As cinco forças de Porter são: 
a) Poder de negociação de fornecedores, Poder de negociação de 
compradores, Penetração de mercado dos concorrentes, Ameaça de 
substitutos e Rivalidade de concorrentes. 
b) Poder de negociação de fornecedores, Poder de negociação de 
compradores, Cultura de uso de mercado, Ameaça de substitutos e 
Rivalidade de concorrentes. 
c) Poder de negociação de fornecedores, Poder de negociação de 
compradores, Penetração de mercado dos concorrentes, Cultura de uso 
de mercado e Rivalidade de concorrentes. 
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d) Ameaça de novos entrantes, Poder de negociação de fornecedores, 
Poder de negociação de compradores, Ameaça de substitutos e 
Rivalidade de concorrentes. 
e) Ameaça de novos entrantes, Poder de negociação de fornecedores, 
Poder de negociação de compradores, Cultura de uso de mercado e 
Rivalidade de concorrentes. 
Como falamos, as cinco forças de Porter são: novos concorrentes (entrantes), 
poder de barganha dos fornecedores e dos clientes, ameaça de produtos e 
serviços substitutos e a rivalidade entre os concorrentes da indústria em voga. 
Gabarito: D 
19) (CESGRANRIO BACEN 2010) O modelo das cinco forças da 
concorrência, proposto por Michael Porter, permite ampliar a arena 
para a análise competitiva e reconhecer novas condições, que podem 
alterar a forma como ocorre a competição em dado setor e os efeitos 
sobre a atratividade da indústria. São fatores que aumentam a 
atratividade de uma indústria, tornando os retornos das empresas 
instaladas superiores àqueles de outros setores: 
a) existência de ativos especializados e retaliação esperada das 
empresas da indústria. 
b) elevados requisitos de capital e economias de escala. 
c) facilidade de acesso a canais de distribuição e baixos custos de 
mudanças aos clientes. 
d) poder de barganha das empresas frente a consumidores e 
fornecedores. 
e) crescimento lento da indústria e elevada diferenciação de produtos. 
Vejamos item por item. A questão pede elementos que aumentam a 
atratividade de uma indústria, evidenciando empresas lucrativas e instigando 
novos entrantes a se aventurarem no mercado. 
a) A especialização sempre ocorre com o tempo. Assim, novos entrantes 
partem de um nível inferior àqueles que já estão especializados. Além disso, se 
há retaliação de concorrentes, não há atratividade para novas empresas. 
b) Como já falamos, necessidade de capital e economia de escala representam 
barreiras de entrada para novas empresas. 
c) Se os clientes possuem baixo custo para mudar, a indústria passa a não ser 
tão atrativa, já que o fim dos negócios com um cliente pode representar sérios 
prejuízos às empresas. 
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d) Se as empresas da indústria possuem poder de negociação perante os 
fornecedores e clientes, elas conseguem excelentes contratos, gerando 
lucratividade para as empresas e atratividade da indústria. 
e) Se a indústria cresce lentamente, cada ganho de um concorrente representa 
a perda de outro, o que de fato não é atrativo. 
Gabarito: D 
20) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) Um empresário possui uma rede 
de postos de combustível, localizados em um bairro de classe média 
baixa. Ao perceber o acirramento da concorrência, resolveu criar a sua 
própria distribuidora. Para tal, comprou alguns caminhões-tanque. 
Isso permitiu incorporar a margem de lucro referente à atividade de 
transporte e praticar preços ligeiramente mais baixos, quando 
necessário. 
Nesse caso, trata-se de uma estratégia genérica de 
a) liderança em custo. 
b) liderança em diferenciação. 
c) diferenciação. 
d) foco em diferenciação. 
e) foco em custo. 
Uma vez que a empresa adotou medidas visando a prática de preços mais 
baixos para vencer a concorrência, trata-se de uma estratégia de custos. 
Gabarito: E 
21) (CESGRANRIO PETROBRÁS DISTRIBUIDORA 2012) Com o fim de 
alguns mecanismos de proteção do setor petroquímico em um 
determinado país, uma empresa local produtora de polietileno viu-se 
inevitavelmente obrigada a competir com poderosas empresas 
multinacionais. Os dirigentes perceberam que os modelos de produção 
e gestão estavam ultrapassados e, além disso, os seus clientes 
passavam a poder acessar produtos importados com qualidade 
superior. As opções colocadas ao conselho de administração da 
empresa eram duas: venda total da empresa para um competidor ou 
tornar-se parte de uma aliança com alguns dos competidores. 
Dada a situação apresentada, a companhia local pode ser classificada 
como 
(A) contendora 
(B) extensora 
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(C) defensora 
(D) investidora 
(E) dodger 
Tendo em vista o que foi colocado ao conselho de administração,podemos 
classificar como dodger. 
Gabarito: E 
22) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) A formulação estratégica 
abrange uma série de atividades que a alta administração deve realizar 
no sentido de alcançar resultados consistentes. O conjunto de 
atividades pode ser dividido em alguns passos, como os apresentados 
a seguir. 
I - Analisar oportunidades e ameaças do ambiente interno. 
II - Analisar os pontos fortes e fracos do ambiente externo. 
III - Estabelecer a missão organizacional e seus objetivos gerais. 
IV - Formular estratégias a partir da análise dos ambientes interno e 
externo. 
Estão corretos APENAS os passos 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) I e IV. 
d) II e III. 
e) III e IV. 
Vejamos item por item. 
I) As oportunidades e ameaças, fatores não controláveis, estão no ambiente 
externo. Item errado. 
II) Os pontos fortes e fracos, fatores controláveis, estão no ambiente interno. 
Item errado. 
III) Além disso, são definidos os valores e a visão. Item certo. 
IV) As estratégias são formuladas após os objetivos, delineando a maneira de 
cumpri-los. Item certo. 
Gabarito: E 
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23) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) O ambiente de uma organização 
que atua na indústria petrolífera é dado por todas as condições e 
influências externas que afetam seu desenvolvimento, sendo 
relevantes à tomada de decisão, por exemplo, a construção de uma 
nova refinaria. 
Muitas podem ser as influências externas, EXCETO a 
a) competência, porque a experiência de refinar e distribuir um 
produto pode servir como base para explorar uma descoberta e 
conviver com seu sucesso. 
b) tecnologia, porque os avanços tecnológicos trazem mudanças aos 
processos produtivos, à concepção de novos produtos e ao nível de 
automação. 
c) ecologia, porque a escolha da localização deve considerar a 
disponibilidade e o acesso a recursos, assim como impactos em água, 
ar, trânsito e qualidade de vida. 
d) economia, porque o monitoramento de tendências econômicas evita 
que a empresa seja pega de surpresa para que seus investimentos 
alcancem o retorno esperado. 
e) sociedade, porque os desenvolvimentos sociais são importantes 
devido a mudanças nos padrões de trabalho, na noção de diversidade e 
igualdade de grupos minoritários e de mulheres. 
A tecnologia, a ecologia, a economia e a sociedade são fatores não controláveis 
da empresa, estão externos, fora da organização. 
A competência é um aspecto interno da empresa, sendo a exceção na questão. 
Gabarito: A 
24) (CESGRANRIO BACEN 2010) O conceito de estratégia tem sido 
usado de maneira indiscriminada no campo da gestão, associado a 
práticas diversas ou como forma de qualificar e aumentar a 
importância de uma ideia ou conceito. Tendo sua origem geralmente 
associada ao grego strategos, ou à arte dos generais, a estratégia 
mostra-se como um conceito multidimensional e situacional. Há, 
contudo, ideias que são consensualmente aceitas pelas diversas 
correntes do pensamento organizacional e por principais autores 
contemporâneos como ligadas à estratégia. A esse respeito, considere 
as afirmativas abaixo. 
I - Estratégia pressupõe uma inseparabilidade entre a organização e 
seu ambiente. 
II - A estratégia exige a construção de planos detalhados. 
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III - Todas as organizações têm, subjacentes ao seu comportamento, 
uma estratégia implícita ou explícita. 
IV - A formulação da estratégia envolve um processo de construção 
racional e formal. 
Estão corretas APENAS as afirmativas 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) II e III. 
d) III e IV. 
e) I, II e IV. 
Vejamos item por item. 
I) Correto. No campo estratégico, o ambiente externo deve estar 
completamente relacionado com a organização. 
II) Errado. Detalhamento está no plano tático e operacional. 
III) Certo. Mesmo sem saber, todos possuem uma estratégia. 
IV) Errado. Não necessariamente o processo é racional/formal. 
Gabarito: B 
 
Exercícios Trabalhados 
1) (FCC SEFAZ-SP 2010) Uma das características do orçamento-programa é a 
utilização sistemática de indicadores e padrões de medição do trabalho e dos 
resultados. Para isso, é feita uma diferenciação entre os produtos finais dos 
programas e os produtos intermediários necessários para alcançar os seus 
objetivos. É produto final de um programa da área de saúde: 
a) o percentual da população atendida pelo programa de vacinação. 
b) o número de postos de saúde construídos. 
c) o número de medicamentos distribuídos. 
d) o total de consultas médicas realizadas. 
e) a redução da mortalidade infantil. 
2) (FCC PGE-RJ 2009) Sobre os modelos de Orçamento Público: 
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I. O orçamento de base zero é uma técnica utilizada para a confecção do 
orçamento-programa, consistindo basicamente em uma análise crítica de todos 
os recursos solicitados pelos órgãos governamentais e no questionamento 
acerca das reais necessidades de cada área, não havendo compromisso com 
qualquer montante inicial de dotação. 
II. O orçamento tradicional ou clássico é aquele em que constam apenas a 
fixação da despesa e a previsão da receita, sem nenhuma espécie de 
planejamento das ações do governo. 
III. O orçamento de desempenho ou por realizações pode ser entendido como 
um plano de trabalho, um instrumento de planejamento da ação do governo, 
por meio da identificação dos seus programas de trabalho, projetos e 
atividades, além do estabelecimento de objetivos e metas a serem 
implementados, bem como a previsão dos custos relacionados. 
IV. Apesar de ser um passo importante, o orçamento-programa ainda se 
encontra desvinculado de um planejamento central das ações do governo. 
V. No orçamento de desempenho ou por realizações o gestor se preocupa com 
o resultado dos gastos e não apenas com o gasto em si, ou seja, preocupa-se 
em saber o que o governo faz e não o que governo compra. 
a) Estão corretas APENAS as afirmativas III, IV e V. 
b) Estão corretas APENAS as afirmativas I e II. 
c) Estão corretas APENAS as afirmativas I, II e V. 
d) Estão corretas APENAS as afirmativas II, III e IV. 
e) Estão corretas APENAS as afirmativas III e IV. 
3) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) Lei Sarbanes-Oxley promoveu ampla 
regulação na vida corporativa, fundamentada nas boas práticas de governança 
corporativa. Seus focos são quatro valores ou princípios: compliance, 
accountability, disclosure e fairness. A constituição de um comitê de auditoria 
para acompanhar a atuação dos auditores e dos números da companhia está 
vinculada aos princípios de 
a) compliance e disculosure. 
b) compliance e fairness. 
c) apenas accountabilitty. 
d) apenas compliance. 
e) disclosure e fairness. 
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4) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) A Governança Corporativa tem como um 
dos seus pilares a constituição e o funcionamento de um Conselho de 
Administração. Uma das melhores práticas de Governança Corporativa, 
vinculada ao Conselho de Administração, é a 
a) criação de um comitê de auditoria.b) elaboração de um Manual de Procedimentos Internos. 
c) aplicação de um sistema de árvore funcional. 
d) separação das funções de presidente do Conselho e executivo chefe. 
e) criação de um sistema de avaliação de desempenho justo e transparente. 
5) (FCC PREFEITURA DE SÃO PAULO 2012) A criação e a gestão de redes 
organizacionais pressupõem 
a) a formação de capital humano altamente qualificado baseado em 
conhecimentos técnicos continuamente atualizados. 
b) a introdução de equipamentos de última geração baseados em 
tecnologia wi-fi. 
c) a interação entre seus membros e a habilidade de construção coletiva 
fundada na confiança mútua, que caracteriza a presença de capital social. 
d) o aperfeiçoamento de cadeias de comando hierarquizado e distribuído de 
forma matricial. 
e) o desenvolvimento de estruturas horizontais de participação e controle 
social democráticos. 
6) (FCC TRT 9ª 2013) A estratégia de redes representa um grande potencial 
de aumento da efetividade da gestão pública. Esta afirmativa é verdadeira, 
desde que seja evitado o problema típico na gestão de redes organizacionais 
que é 
a) a indefinição na responsabilização pela obtenção dos resultados. 
b) o excesso de atores com influência nas decisões. 
c) a dificuldade de gerir uma grande quantidade de informação. 
d) a rigidez formal dos processos de gestão em rede. 
e) a necessidade de aumentar a cadeia hierárquica burocrática. 
7) (CESGRANRIO BACEN 2010) Fóruns internos de discussão, intranet e canais 
de diálogo com a diretoria são ferramentas recentes de comunicação que, 
junto com as antigas caixas de sugestões, são transformadas em ouvidorias e 
serviços de atendimento ao cliente interno das organizações. Tais ferramentas 
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a) ampliam o processo de controle sobre as ações e o comportamento das 
pessoas. 
b) aumentam o sentimento de pertencimento às redes de contato dos 
funcionários. 
c) modificam as normas éticas de conduta entre os colaboradores e 
fornecedores. 
d) reforçam o compromisso do funcionário em relação ao desempenho 
organizacional. 
e) transformam a cultura organizacional e os processos técnico-
administrativos. 
8) (FCC TCM-CE 2010) O pressuposto central da excelência no serviço público 
é a 
a) garantia de um atendimento impessoal e padronizado a todos os cidadãos. 
b) obrigação de participação direta dos cidadãos nas decisões em todos os 
âmbitos da administração pública. 
c) atenção prioritária ao cidadão e à sociedade na condição de usuários de 
serviços públicos. 
d) publicação de toda a legislação e dos procedimentos que envolvem os atos 
da administração pública. 
e) redução dos gastos e a racionalização dos serviços em todos os âmbitos da 
administração pública. 
9) (CESPE DPU 2010) Conscientes de que resultados positivos só serão 
alcançados na medida em que o usuário esteja cada vez mais satisfeito, os 
órgãos públicos que realizam atividades de atendimento vêm investindo na 
busca da excelência do serviço. Acerca do atendimento à população em órgãos 
públicos, assinale a opção correta. 
A O atendimento ao usuário no serviço público deve ser customizado, pois o 
cliente deve ser compreendido como alguém com necessidades únicas. 
B A satisfação de todas as necessidades do cliente é requisito básico ao 
atendimento de qualidade. 
C A padronização e a uniformização dos procedimentos de atendimento ao 
público contribuem para a eficiência e a qualidade da prestação de serviços. 
D A prestação de informações fidedignas causa morosidade no atendimento e, 
consequentemente, sobrecarga de trabalho, o que, muitas vezes, justifica 
atendimento desinteressado. 
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E As normas institucionais são preponderantes no atendimento ao público e 
ignorá-las constitui conduta antiética. 
10) (CESPE DPU 2010) São muitas as variáveis que interferem na execução do 
serviço de atendimento ao público. Considerando essas variáveis e a influência 
que elas exercem na qualidade do atendimento, assinale a opção correta. 
A A prestação de serviço nas organizações públicas, que está diretamente 
relacionada ao próprio negócio, configura-se como missão dessas 
organizações. 
B Ética no atendimento ao cliente é definida como o que é correto ou bom na 
conduta do atendimento, e a preocupação com o que deve ser feito limita-se 
ao que determinam as leis que regem o serviço realizado. 
C O conhecimento do atendente acerca do serviço a ser prestado é condição 
suficiente para um atendimento de qualidade. 
D O êxito da opção por uma forma diferenciada de prestação de serviços 
públicos pressupõe um atendimento que considere apenas padrões de 
excelência oriundos da organização do trabalho. 
E A satisfação dos usuários não possui relação com as condições de trabalho 
do atendente. 
11) (FCC TCE-RO 2010) A quitação plena será dada pelo Tribunal de Contas 
quando 
a) julgar as contas regulares ou regulares com ressalvas. 
b) registrar os atos de aposentadoria, pensão ou admissão de pessoal. 
c) julgar as contas regulares. 
d) julgar as contas regulares com ressalvas. 
e) arquivar processo de apuração de denúncia. 
12) (FCC TCE-SE 2011) Considerando sua natureza jurídica, o Tribunal de 
Contas é órgão que 
a) integra o Poder Executivo e exerce o controle externo. 
b) integra o Poder Legislativo e exerce o controle externo. 
c) integra o Poder Judiciário e exerce o controle externo. 
d) auxilia o Poder Executivo quando este exerce o controle externo. 
e) auxilia o Poder Legislativo quando este exerce o controle externo. 
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13) (FCC TCE-SE 2011) Compete ao Tribunal de Contas do Estado de Sergipe 
apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de 
a) admissão de pessoal, inclusive as nomeações para cargo de natureza 
especial. 
b) concessão de pensão, inclusive as melhorias posteriores que não alterem o 
fundamento legal do ato concessório. 
c) admissão de pessoal, inclusive os das empresas públicas municipais. 
d) concessão de pensão, ressalvadas as melhorias posteriores que alterem o 
fundamento legal do ato concessório. 
e) admissão de pessoal, inclusive as nomeações para cargo de provimento em 
comissão. 
14) (FCC TCE-SE 2011) Na hipótese de caso fortuito ou de força maior, 
comprovadamente alheio à vontade do responsável, tornar materialmente 
impossível o julgamento de mérito, as contas devem ser consideradas 
a) regulares. 
b) regulares com ressalva. 
c) suspensas. 
d) iliquidáveis. 
e) extraordinárias. 
15) (FCC TCE-AM 2012) O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas tem a 
missão constitucional de fiscalização 
a) instrumental. 
b) social. 
c) gerencial. 
d) institucional. 
e) operacional. 
16) (CESGRANRIO PETROBRÁS DISTRIBUIDORA 2012) Uma rede de postos de 
gasolina atua em cinco estados brasileiros, comercializando apenas 
combustíveis. Percebendo que as receitas haviam estagnado, o gerente de 
marketing da rede decidiu colocar à venda nos postos acessórios para 
automóveis, alimentos, bebidas, revistas e jornais. 
Levando em conta a matriz de expansão produto-mercado de Ansoff, 
classifica-se a estratégia dessa rede como 
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(A) penetração de mercado 
(B) desenvolvimento de mercados 
(C) desenvolvimento de produtos 
(D) diversificação 
(E) diferenciação 
17) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) Em função da crise financeira mundial, o 
conselho diretor de um conglomerado industrial decidiu pelo desinvestimento 
em uma unidade estratégica de negócios cuja participação relativa de mercado 
é baixa, apesar da taxa de crescimento do mercado ser alta. Segundo a matriz 
BCG, eles classificaram a unidade como um(a) 
a) abacaxi 
b) cão 
c) ponto de interrogação 
d) estrela 
e) vaca leiteira 
18) (CESGRANRIO ELETROBRÁS 2010) O modelo das cinco forças de Michael 
Porter é uma ferramenta bastante utilizada para análise da indústria de uma 
organização. As cinco forças de Porter são: 
a) Poder de negociação de fornecedores, Poder de negociação de compradores, 
Penetração de mercado dos concorrentes, Ameaça de substitutos e Rivalidade 
de concorrentes. 
b) Poder de negociação de fornecedores, Poder de negociação de compradores, 
Cultura de uso de mercado, Ameaça de substitutos e Rivalidade de 
concorrentes. 
c) Poder de negociação de fornecedores, Poder de negociação de compradores, 
Penetração de mercado dos concorrentes, Cultura de uso de mercado e 
Rivalidade de concorrentes. 
d) Ameaça de novos entrantes, Poder de negociação de fornecedores, Poder de 
negociação de compradores, Ameaça de substitutos e Rivalidade de 
concorrentes. 
e) Ameaça de novos entrantes, Poder de negociação de fornecedores, Poder de 
negociação de compradores, Cultura de uso de mercado e Rivalidade de 
concorrentes. 
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19) (CESGRANRIO BACEN 2010) O modelo das cinco forças da concorrência, 
proposto por Michael Porter, permite ampliar a arena para a análise 
competitiva e reconhecer novas condições, que podem alterar a forma como 
ocorre a competição em dado setor e os efeitos sobre a atratividade da 
indústria. São fatores que aumentam a atratividade de uma indústria, 
tornando os retornos das empresas instaladas superiores àqueles de outros 
setores: 
a) existência de ativos especializados e retaliação esperada das empresas da 
indústria. 
b) elevados requisitos de capital e economias de escala. 
c) facilidade de acesso a canais de distribuição e baixos custos de mudanças 
aos clientes. 
d) poder de barganha das empresas frente a consumidores e fornecedores. 
e) crescimento lento da indústria e elevada diferenciação de produtos. 
20) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) Um empresário possui uma rede de 
postos de combustível, localizados em um bairro de classe média baixa. Ao 
perceber o acirramento da concorrência, resolveu criar a sua própria 
distribuidora. Para tal, comprou alguns caminhões-tanque. Isso permitiu 
incorporar a margem de lucro referente à atividade de transporte e praticar 
preços ligeiramente mais baixos, quando necessário. 
Nesse caso, trata-se de uma estratégia genérica de 
a) liderança em custo. 
b) liderança em diferenciação. 
c) diferenciação. 
d) foco em diferenciação. 
e) foco em custo. 
21) (CESGRANRIO PETROBRÁS DISTRIBUIDORA 2012) Com o fim de alguns 
mecanismos de proteção do setor petroquímico em um determinado país, uma 
empresa local produtora de polietileno viu-se inevitavelmente obrigada a 
competir com poderosas empresas multinacionais. Os dirigentes perceberam 
que os modelos de produção e gestão estavam ultrapassados e, além disso, os 
seus clientes passavam a poder acessar produtos importados com qualidade 
superior. As opções colocadas ao conselho de administração da empresa eram 
duas: venda total da empresa para um competidor ou tornar-se parte de uma 
aliança com alguns dos competidores. 
Dada a situação apresentada, a companhia local pode ser classificada como 
(A) contendora 
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(B) extensora 
(C) defensora 
(D) investidora 
(E) dodger 
22) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) A formulação estratégica abrange uma 
série de atividades que a alta administração deve realizar no sentido de 
alcançar resultados consistentes. O conjunto de atividades pode ser dividido 
em alguns passos, como os apresentados a seguir. 
I - Analisar oportunidades e ameaças do ambiente interno. 
II - Analisar os pontos fortes e fracos do ambiente externo. 
III - Estabelecer a missão organizacional e seus objetivos gerais. 
IV - Formular estratégias a partir da análise dos ambientes interno e externo. 
Estão corretos APENAS os passos 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) I e IV. 
d) II e III. 
e) III e IV. 
23) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) O ambiente de uma organização que 
atua na indústria petrolífera é dado por todas as condições e influências 
externas que afetam seu desenvolvimento, sendo relevantes à tomada de 
decisão, por exemplo, a construção de uma nova refinaria. 
Muitas podem ser as influências externas, EXCETO a 
a) competência, porque a experiência de refinar e distribuir um produto pode 
servir como base para explorar uma descoberta e conviver com seu sucesso. 
b) tecnologia, porque os avanços tecnológicos trazem mudanças aos processos 
produtivos, à concepção de novos produtos e ao nível de automação. 
c) ecologia, porque a escolha da localização deve considerar a disponibilidade e 
o acesso a recursos, assim como impactos em água, ar, trânsito e qualidade de 
vida. 
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d) economia, porque o monitoramento de tendências econômicas evita que a 
empresa seja pega de surpresa para que seus investimentos alcancem o 
retorno esperado. 
e) sociedade, porque os desenvolvimentos sociais são importantes devido a 
mudanças nos padrões de trabalho, na noção de diversidade e igualdade de 
grupos minoritários e de mulheres. 
24) (CESGRANRIO BACEN 2010) O conceito de estratégia tem sido usado de 
maneira indiscriminada no campo da gestão, associado a práticas diversas ou 
como forma de qualificar e aumentar a importância de uma ideia ou conceito. 
Tendo sua origem geralmente associada ao grego strategos, ou à arte dos 
generais, a estratégia mostra-se como um conceito multidimensional e 
situacional. Há, contudo, ideias que são consensualmente aceitas pelas 
diversas correntes do pensamento organizacional e por principais autores 
contemporâneos como ligadas à estratégia. A esse respeito, considere as 
afirmativas abaixo. 
I - Estratégia pressupõe uma inseparabilidade entre a organização e seu 
ambiente. 
II - A estratégia exige a construção de planos detalhados. 
III - Todas as organizações têm, subjacentes ao seu comportamento, uma 
estratégia implícita ou explícita. 
IV - A formulação da estratégia envolve um processo de construção racional e 
formal. 
Estão corretas APENAS as afirmativas 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) II e III. 
d) III e IV. 
e) I, II e IV. 
 
 
 
 
 
 
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Gabarito: 
1)E 2) C 3) C 4) D 5) C 6) A 7) D 
8) C 9) C 10) A 11) C 12) E 13) C 14) D 
15) E 16) C 17) C 18) D 19) D 20) E 21) E 
22) E 23) A 24) B 
 
Abração e bons estudos!!!

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