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21/04/2018 AVA UNINOVE
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Pele
DESCREVER AS CAMADAS DA PELE, BEM COMO OS RESPECTIVOS TECIDOS QUE A FORMAM. DETALHAR
OS CONSTITUINTES CELULARES E ESTRUTURAIS PRESENTES EM CADA CAMADA. RECONHECER AS
FUNÇÕES DA PELE E IDENTIFICAR OS ANEXOS DA PELE.
A pele (cútis) recobre externamente todo o corpo humano e, por isso, é o maior órgão do corpo ocupando
aproximadamente 15% a 20% do peso corporal. A pele juntamente com os seus derivados (anexos da pele)
constituem o tegumento e por isso muitas vezes abordada no Sistema Tegumentar.
É nítido notar que a pele se apresenta diferente de acordo com a região do corpo. Esta diferença relaciona-
se à sua espessura, podendo ser caracterizada de pele grossa e pele fina. A pele grossa é encontrada na
palma das mãos e na planta dos pés. Compare agora, principalmente, com a pele fina encontrada na região
da testa, pálpebras, dorso das mãos e dorso dos pés; é evidente a diferença. Além disso, a pele da palma das
mãos e planta dos pés são desprovidas de pelos, o que difere da maioria dos outros locais.
SAIBA MAIS:
Caro aluno, você já pensou que através da pele obtemos a identificação de cada indivíduo (por meio
das impressões digitais, característica individual de cada ser humano) e outras informações como,
raça, idade, condições de saúde e humor? Clinicamente, cor e consistência da pele podem ser de
grande valia para determinados diagnósticos.
A pele constitui uma barreira protetora entre o meio externo e o meio interno e essa proteção envolve
diversos aspectos como, por exemplo: proteção mecânica contra choques e arranhões, proteção contra a
penetração de agentes patógenos, proteção contra a perda de água para o meio ambiente evitando a
desidratação e proteção contra os raios ultravioletas. Dentre outras funções a pele está envolvida na
termorregulação e também em várias funções de percepção de estímulos por apresentar receptores para
tato, pressão, vibração, dor e temperatura.
Partindo agora para um enfoque microscópico, você saberia me dizer quantas são as camadas que formam a
pele? Acredito que você esteja pensando que ela é formada por 3 camadas, acertei? Pois bem, a sua pele é
formada por somente duas camadas, a saber: a epiderme e a derme. Observe na figura 1 uma representação
esquemática das camadas da pele.
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Legenda: FIGURA 1. REPRESENTAçãO ESQUEMáTICA DAS DUAS CAMADAS DA PELE.
Epiderme
A epiderme (epi = acima), camada superficial, é constituída por um tecido epitelial estratificado
pavimentoso queratinizado. Portanto, repare que o tecido epitelial recobre a superfície externa do corpo,
protegendo-o. Observe esta camada e o tecido na figura 2.
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Legenda: FONTE: JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. HISTOLOGIA BáSICA ⿿ TEXTO E ATLAS. 11ED. RIO
DE JANEIRO: GUANABARA KOOGAN, 2008.
Figura 2. Fotomicrografia de corte da pele. Em A, epitélio estratificado pavimentoso queratinizado presente
na epiderme. *- a proteína queratina é evidenciada. Observe o tecido conjuntivo abaixo do tecido epitelial
caracterizando o início da derme.
O tecido epitelial apresenta características específicas, como, por exemplo: 1- células epiteliais bem unidas
umas às outras (dito como células justapostas, pois apresentam especializações na membrana plasmática –
moléculas de adesão – que unem fortemente as células); 2- pouca matriz extracelular, pois as células
epiteliais são justapostas e a quantidade de moléculas produzidas que ficam entre as células (substância
intercelular ou matriz extracelular) é muito reduzida; 3- presença de lâmina basal (ou membrana basal) que
regula a passagem de determinadas substâncias entre os tecidos epitelial e conjuntivo; 4- apoiado em
tecido conjuntivo, ou seja, o tecido adjacente ao tecido epitelial sempre será o tecido conjuntivo; 5- tecido
avascular já que vasos sanguíneos não penetram neste tecido.
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Ao elencarmos essas características é fácil você relacionar a importância desse tecido com algumas das
funções da pele como proteção. As células justapostas impedem a entrada de bactérias no seu corpo. Isso
somente pode ocorrer quando há alguma ferida na pele.
O termo estratificado, que significa a presença de duas ou mais camadas de células (ou estratos de
células), permite a proteção contra abrasão, choques e arranhões já que todos estão sujeitos ao constante
atrito. Um exemplo simples disso é quando você está no banho se lavando. Ao esfregar o sabonete na pele,
mais exatamente na epiderme, está automaticamente eliminando células epiteliais mais superficiais dessa
camada, células estas que apresentam um formato pavimentoso (forma da célula achatada e com núcleo
achatado). Nessa região mais superficial, chamada estrato córneo, as células não permanecem vivas e são
renovadas constantemente por uma camada de células mais profunda que repousa sobre a lâmina basal,
conhecida como estrato basal. Portanto, este tecido epitelial da epiderme não para de crescer, porém
mantém sempre sua espessura normal pelo processo de descamação.
Ainda no estrato córneo, na parte mais superficial, encontra-se a queratina, proteína protetora e
impermeabilizante que impede a perda de água para o meio ambiente.
Imagine-se na praia, naquele sol escaldante de 35°C, sem passar protetor solar para ficar muito bronzeado
com a “cor do pecado”. Certamente, ao final do dia, você apresentará queimaduras leves e, possivelmente,
sentirá dor ao se movimentar. Pois bem, esta queimadura provocou exposição das camadas mais profundas
da epiderme. Por isso o hidratante é imprescindível nesse momento para auxiliar no processo de
reconstituição da pele e evitar a excessiva perda de água. O protetor solar esquecido ajudaria na redução
dos danos causados pela exposição aos raios ultravioletas. Consequentemente, evitaria mutações no DNA
das células diminuindo assim a chance de vir a ter câncer de pele.
E a “cor do pecado”, como eu consigo? Como é possível ter cores diferentes de pele? Isso é facilmente
entendido pela presença de células melanócitos capazes de produzir o pigmento melanina que dão a cor da
pele e automaticamente protegem o organismo dos efeitos prejudiciais dos raios UV, pois esse pigmento
fica acima do núcleo da célula servindo como se fosse um escudo.
Como já mencionado no início da aula, a pele espessa difere também da pele fina por apresentar maior
quantidade de queratina.
Agora você deve estar se perguntando: como que o tecido epitelial pode ser um tecido avascular? O tecido
epitelial é um tecido que recebe, por difusão, nutrientes e gases provenientes do tecido conjuntivo que é o
tecido que se encontra logo abaixo. Você já se cortou com uma folha de papel? Normalmente cortes bem
superficiais como este não causam sangramento. Isso se deve à ausência de vasos neste tecido.
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SAIBA MAIS:
* No interior dos órgãos o tecido epitelial, juntamente com o tecido conjuntivo, constitui a mucosa
dos mesmos.
** Em um epitélio estratificado quando este é protegido por secreções, as células do estrato mais
superficial permanecem vivas e por isso não será observada a presença da queratina; caso de órgãos
como esôfago e vagina. Em casos de ausência dessa proteção do estrato superficial, as células
morrem e a proteína queratina é identificada, como é o caso da epiderme. Observe a diferença de
cada um desses epitélios na figura 3.
*** Além do tecido epitelial de revestimento que reveste o interiorde órgãos ou a superfície do
corpo, há também o tecido epitelial glandular que forma as glândulas, funcionalmente classificadas
como glândulas exócrinas e endócrinas. No epitélio glandular as células são capazes de produzir
secreções biologicamente ativas.
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Legenda: FONTE: JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. HISTOLOGIA BáSICA ? TEXTO E ATLAS. 11ED. RIO DE
JANEIRO: GUANABARA KOOGAN, 2008.
Figura 3. Fotomicrografias para representação do epitélio de revestimento. Em A, tecido epitelial
estratificado pavimentoso não queratinizado. Em B, tecido epitelial estratificado pavimentoso
queratinizado, sendo * - a proteína queratina.
Derme
A derme, camada mais profunda, é constituída por tecido conjuntivo frouxo próximo ao epitélio da
epiderme e tecido conjuntivo denso não modelado mais afastado da epiderme. Este tecido, além de nutrir,
confere suporte mecânico, força, elasticidade e defesa à pele. É possível visualizar esta camada na figura 4.
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Legenda: FONTE: ROSS, M. H.; PAWLINA, W. HISTOLOGIA | TEXTO E ATLAS: EM CORRELAçãO COM
BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR. 5ED. RIO DE JANEIRO: GUANABARA KOOGAN, 2008.
Figura 4. Fotomicrografia de corte da pele. Em A, parte da derme que é constituída por tecido conjuntivo
frouxo.
O tecido conjuntivo difere do tecido epitelial em vários aspectos, apresentando características, como:
células afastadas umas das outras. Os espaços entre as células são preenchidos por abundante quantidade
de matriz extracelular (material produzido pelas células). Na própria matriz muitos vasos sanguíneos estão
presentes, tornando este tecido altamente vascularizado. Além disso, diferentes tipos celulares podem ser
observados como é o caso dos fibroblastos e fibrócitos, células estas características e permanentes do tecido
conjuntivo; de algumas células de defesa originárias do sangue como alguns tipos de leucócitos (ex:
neutrófilo, linfócito, eosinófilo) e os macrófagos que fazem a fagocitose de bactérias ou resíduos celulares
e; células adiposas isoladas, os adipócitos, que acumulam gordura no seu interior. Neste tecido há também
a presença de fibras nervosas e terminações nervosas o que o torna inervado.
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O tecido conjuntivo é o tecido mais abundante do corpo e atua principalmente no preenchimento de
espaços entre os órgãos, na sustentação de outros tecidos, na defesa contra micro-organismos invasores
(bactérias e vírus) e na nutrição dos tecidos por permitir o transporte passivo de substâncias. Também,
devido à sua capacidade de regeneração, age no processo de cicatrização por ação dos fibroblastos que
produzem fibras colágenas na área lesada.
A matriz extracelular é formada por uma série de moléculas: glicosaminoglicanas, proteoglicanas,
glicoproteína e H2O, que corresponde à substância fundamental e, grande quantidade de fibras proteicas
(colágenas, elásticas e reticulares). As fibras colágenas, de aspecto mais grosso, são as mais frequentes e
conferem grande resistência ao tecido. As fibras elásticas, por sua vez, de aspecto mais fino, permitem
grande elasticidade. Já as fibras reticulares são fibras de reforço que dão suporte para tecidos e órgãos;
evidentes também no processo inicial de cicatrização formando uma rede entrelaçada de fibras e
substituída, posteriormente, pelas fibras colágenas mais fortes.
Como citado, as células residentes permanentes do tecido conjuntivo são o fibroblasto e o fibrócito. Ambas
apresentam um formato fusiforme, porém o fibroblasto corresponde à forma ativa, ou seja, é a célula
responsável por produzir a matriz extracelular (principalmente as fibras) deste tecido. O fibrócito é menor e
mais delgado do que o fibroblasto. É a célula que se encontra em repouso, ou seja, sua atividade metabólica
está bem diminuída e por isso quase não produz, tendo um papel fundamental na manutenção da matriz.
Quando necessário, em um processo de cicatrização, o fibrócito é estimulado a retornar à sua forma mais
ativa, o fibroblasto, aumentando assim a produção de fibras.
O tecido conjuntivo propriamente dito recebe uma classificação baseada na quantidade de fibras colágenas:
a) Tecido conjuntivo frouxo – com fibras colágenas em menor quantidade e menos grossas, não havendo
predominância de nenhum componente da matriz. Células de vários tipos em abundância. É um tecido com
consistência delicada, flexível e pouco resistente (figura 5).
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Legenda: FONTE: JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. HISTOLOGIA BáSICA ? TEXTO E ATLAS. 11ED. RIO DE
JANEIRO: GUANABARA KOOGAN, 2008.
Figura 5. Fotomicrografia do tecido conjuntivo frouxo. Em A, observe os núcleos de fibroblastos que estão
em abundância. Em B, um vaso sanguíneo e, em C, fibras colágenas.
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b) Tecido conjuntivo denso – com grande quantidade de fibras colágenas bastante espessas e poucas
células. Mais adaptado para fornecer resistência e proteção aos tecidos.
O tecido conjuntivo denso pode ainda ser dividido em dois subtipos de acordo com a disposição das fibras
colágenas, sendo:
Tecido conjuntivo denso não modelado – fibras colágenas dispostas de maneira aleatória (figura 6).
 
Legenda: FONTE: JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. HISTOLOGIA BáSICA ? TEXTO E ATLAS. 11ED. RIO DE
JANEIRO: GUANABARA KOOGAN, 2008.
Figura 6. Fotomicrografia do tecido conjuntivo denso não modelado. Em A, observe as fibras colágenas
grossas coradas em rosa e dispostas em diferentes direções. A seta mais grossa indica o núcleo de um
fibroblasto e a seta mais fina, vasos sanguíneos.
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Tecido conjuntivo denso modelado – fibras colágenas dispostas e um único sentido, paralelamente umas
às outras (figura 7).
 
FONTE: JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. HISTOLOGIA BáSICA ? TEXTO E ATLAS. 11ED. RIO DE JANEIRO:
GUANABARA KOOGAN, 2008.
Figura 7. Fotomicrografia do tecido conjuntivo denso modelado. Em A, fibras colágenas dispostas em
paralelo, de maneira organizada. Em B, núcleos de células fibrócitos.
Observe que a derme da pele apresenta duas formas de tecido conjuntivo o frouxo e o denso não modelado
que está de acordo com a sua divisão em camadas: camada papilar (superficial) e camada reticular
(profunda), como pode ser observado na figura 8.
Objeto disponível na plataforma
Informação:
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Legenda: FONTE: ROSS, M. H.; PAWLINA, W. HISTOLOGIA | TEXTO E ATLAS: EM CORRELAçãO COM
BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR. 5ED. RIO DE JANEIRO: GUANABARA KOOGAN, 2008.
Figura 8. Fotomicrografia da pele evidenciando a derme. Em A, epiderme; em B, a derme dividida em CP-
camada papilar e CR- camada reticular. *- representam vasos sanguíneos característicos do tecido
conjuntivo presente nessa camada. As setas grossas representam as fibras colágenas em maior
quantidade na camada reticular. As setas finas indicam os núcleos dos fibroblastos em maior quantidade
na camada papilar.
Pelas características de cada um dos tecidos conjuntivos já citados, fica claro que sempre abaixo do epitélio
encontraremos o tecido conjuntivo frouxo já que este estará intimamente relacionado à difusão de gases
(O e CO ) e nutrientes/resíduos do metabolismo pelos vasos sanguíneos que cursam neste tecido. Dessa
forma, torna o tecido epitelial vivo e capaz de desempenhar suas funções básicas,assim como ter a
capacidade de se renovar constantemente. Nesta camada é possível visualizar as papilas dérmicas que fixam
a derme à epiderme. Essas particularidades referem-se à camada papilar.
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Já o tecido conjuntivo denso não modelado, localizado profundamente ao tecido conjuntivo frouxo,
proporciona maior força ao órgão deixando-o apto para resistir às trações e estiramentos de diversas
direções, típicos da pele. Esta camada corresponde à camada reticular.
 
SAIBA MAIS:
Você já fez um corte na pele em que houve sangramento? Observe esta região e veja se neste local
a característica do tecido se apresenta igual ao restante da sua pele. Não né!? Pois é, esse tecido
esbranquiçado e liso é o tecido conjuntivo que invadiu essa região que antes era de tecido
epitelial. Ou seja, houve uma cicatrização.
A derme é também o local de onde as tatuagens são feitas. Quando você ou alguma pessoa faz
uma “tatoo”, a tinta atinge a derme e posteriormente, ao longo do tempo, o corante considerado
estranho é fagocitado pelos macrófagos e por esta razão as tatuagens devem ser retocadas de
tempos em tempos.
Na derme, em meio às fibras colágenas do tecido conjuntivo, há ramificações de terminações
nervosas e receptores sensoriais (ex: sensação do tato) provenientes deste tecido. Por isso
também é considerado um tecido inervado.
Diversos medicamentos lipossolúveis e, mais atualmente, hidrossolúveis correspondem a
importantes ferramentas terapêuticas já que podem ser absorvidos pela pele. Como é o caso dos
inúmeros cremes e pomadas para contusões, a nicotina e hormônios esteroides, por exemplo, o
estrógeno.
Anexos da Pele
Pelos, unhas, glândulas sebáceas e sudoríparas são caracterizados como anexos da pele. São todos
originários a partir da epiderme, portanto, surgem do tecido epitelial. Os pelos são formados por queratina
e apresentam cor, tamanho e distribuição variável no corpo. As unhas são formadas por placas de queratina.
As glândulas sebáceas e sudoríparas são formações epidérmicas que ficam inseridas na derme, sendo as
sebáceas associadas ao pelo e dando a ele o grau de oleosidade. Já as glândulas sudoríparas secretam o suor
que atua na termorregulação, garantindo assim a homeostasia.
ATIVIDADE FINAL
São camadas da pele, na sequência da mais superficial para a mais
profunda, com seus respectivos tecidos:
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A. Epiderme, derme e hipoderme. Epiderme de tecido epitelial estratificado pavimentoso queratinizado;
derme de tecido conjuntivo frouxo e tecido conjuntivo denso não modelado e; hipoderme de tecido
adiposo unilocular.
B. Epiderme e derme. Epiderme de tecido conjuntivo frouxo e tecido conjuntivo denso não modelado e;
derme de tecido epitelial estratificado pavimentoso queratinizado.
C. Epiderme e derme. Epiderme de tecido epitelial estratificado pavimentoso queratinizado e; derme de
tecido conjuntivo frouxo e tecido conjuntivo denso não modelado.
D. Derme e epiderme. Derme de tecido conjuntivo frouxo e tecido conjuntivo denso não modelado e;
epiderme de tecido epitelial estratificado pavimentoso queratinizado.
REFERÊNCIA
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica – Texto e Atlas. 11ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2008.
ROSS, M. H.; PAWLINA, W. Histologia | Texto e Atlas: em correlação com biologia celular e molecular. 6ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
ROSS, M. H.; PAWLINA, W. Histologia | Texto e Atlas: em correlação com biologia celular e molecular. 5ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
AUMÜLLER, G.; AUST, G.; DOLL, A.; ENGELE, J.; KIRSCH, J.; MENSE, S.; REIßIG, D.; SALVETTER, J.;
SCHMIDT, W.; SCHMITZ, F.; SCHULTE, E.; SPANEL-BOROWSKI, K.; WOLFF, W.; WURZINGER, L. J.; ZILCH,
H-G. Anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
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