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Coluna vertebral Coluna vertebral Anterior Lateral esquerda Posterior • Eixo ósseo do corpo • Funções: - Proteção medula - Mobilidade do tronco- Mobilidade do tronco - Suporta o peso da maior parte do corpo transmitindo-o através das articulações sacroilíacas para os ossos do quadril Constituição 7 cervicais 33 vértebras 12 torácicas 5 lombares 5 lombares 5 sacrais (vértebras fundidas) 4 coccígeas Apresenta curvaturas no sentido ântero- posterior – indispensáveis para a manutenção do equilíbrio e postura ereta.do equilíbrio e postura ereta. Curvaturas Fisiológicas 1 – cifose sacral (concavidade anterior) 2 – lordose lombar (concavidade posterior)posterior) 3 – cifose torácica (concavidade anterior) 4 – lordose cervical (concavidade posterior) Kapanji, 2000 Curvaturas Fisiológicas • Curvas primárias: - Cifose torácica • Curvas secundárias: - Lordose cervical - Cifose sacral Menos flexíveis - Lordose lombar Mais flexíveis Bienfait, 1995 Função das curvaturas As curvaturas da coluna vertebral aumentam a sua resistência aos esforços de compressão axial.axial. A resistência é proporcional ao quadrado do número de curvaturas mais um. Kapanji, 2000. Unidade funcional = segmento móvel 2 vértebras adjacentes + 1 disco Segmento Movel Pilar posterior Pilar anterior posterior Funções diferentes anterior Função estática Função dinâmica Existe uma ligação funcional entre o pilar anterior e o pilar posterior que fica assegurada pelos pedículos vertebrais. Pode –se comparar cada vértebra com uma alavanca de primeiro grau, denominada "interapoio", onde a articulação interapofisária (1) desempenha o papel de ponto de apoio (eixo). Este sistema de alavanca permite o amortecimento dos esforços de compressão axial sobre a coluna: amortecimento passivo no disco intervertebral (2), amortecimento ativo nos músculos dos canais vertebrais (3), tudo isso pelas alavancas que cada arco posterior forma. Portanto, o amortecimento das forças de compressão é ao mesmo tempo passivo e ativo. Amortecimento Amortecimento passivo Amortecimento ativo Estruturas Pilar anterior • Corpos vertebrais (2 vértebras) • Disco intervertebral Articulação intervertebral • Disco intervertebral • Ligamentos longitudinais anterior e posterior intervertebral Corpo vertebral • Tec. Esponjoso coberto por uma camada cortical dura • Superfície é coberta com cartilagem hialina, formando as placas articulares terminais nas quais o disco se insere; insere; • + espesso na parte da frente • Absorve grande quantidades de forças compressivas Disco intervertebral “O papel do disco é suportar e distribuir as cargas na coluna vertebral assim como restringir o excesso de movimento que ocorre restringir o excesso de movimento que ocorre no segmento vertebral” Hamill, 1999 Disco avascular Aneural Exceto nas camadas externas do anel fibroso Cicatrização de um disco com lesão é imprevisível e não muito promissora Disco Cada disco apresenta duas partes: - Periférica: ânulo fibroso - Central: núcleo pulposo Parte central Núcleo pulposo substância gelatinosa, composta por 80-90% de água, (capacidade hidrófila) + Núcleo pulposo + 15-20% de colágeno Hamill, 1999 Kapanji,1999 Núcleo pulposo • Formato de uma esfera • Movimentos: - flexão/extensão - Rotação = Movimentos de rotação de um dos platôs com relação ao outro; - flexão/extensão - Flexão lateral - Rotação - Movimentos de deslizamento ou de cisalhamento de um platô sobre o outro através da esfera. Kapanji,1999 Núcleo pulposo Anel fibroso • Fibras formadas 50-60% colágeno – proporcionando força tensiva ao disco • O colágeno é menos abundante na porção • O colágeno é menos abundante na porção póstero-lateral do disco tornando essa área + vulnerável à lesão por haver uma força tensiva reduzida Hamill,1999 Parte periférica Anel fibroso - formado por uma sucessão de camadas fibrosas concêntricas,cuja obliqüidade é cruzada quando se passa de é cruzada quando se passa de uma camada para a camada vizinha, - as fibras são verticais na periferia e que, quanto mais se aproximam do centro, mais elas são oblíquas. Kapanji, 1999 Parte periférica - Próximo ao núcleo as fibras são quase horizontais e descrevem um longo trajeto helicoidal para ir de um platô ao outro; - o núcleo fica fechado num compartimento - o núcleo fica fechado num compartimento inextensível entre os platôs vertebrais, por cima e por baixo, e o anel fibroso. - Este anel impede a exteriorização da substância do núcleo. Kapanji,1999 Distribuição de cargas - o núcleo suporta 75% da carga - anel fibroso suporta 25%. Ex: uma pressão de 20 kg, se distribui em 15 kg sobre o núcleo e 5 kg sobre o anel. - - A sobrecarga tensiva absorvida pelas fibras do anel é de 4 a 5 x a carga axial aplicada - O disco é muito resistente aos efeitos de uma carga compressiva MECANISMO DE AUTO-ESTABILIDADE - Os movimentos (flexão, extensão e flexão lateral ) desenvolve-se uma Obs: o núcleo atua como distribuidor da pressão em sentido horizontal sobre o anel fibroso Kapanji,1999. flexão lateral ) desenvolve-se uma força compressiva assimétrica, onde o corpo vertebral faz uma translação em direção ao lado que recebe a carga, as fibras são alongadas no outro lado, e a pressão no núcleo pulposo retorna a posição original. Hamill, 1999 Mecanismo de auto-estabilidade Estado de pré-compressão do disco A pressão no centro do núcleo não é nula, inclusive quando o disco não suporta nenhuma carga. Esta pressão se deve ao estado de hidrofilia,Esta pressão se deve ao estado de hidrofilia, que faz com que ele aumente de volume dentro do seu compartimento inextensível. Estado de "pré-tensão“ Kapanji,1999 Estado de pré-tensão A pré-tensão do disco intervertebral lhe permite, resistir melhor às forças de compressão; Com a idade avançada, o núcleo perde as suas propriedades hidrófilas, a sua pressão interna diminui e o estado de pré-tensão tende a desaparecer, o que explica a perda de flexibilidade da coluna vertebral senil. Kapanji,1999. Migração de água no núcleo o núcleo repousa sobre a parte central do platô vertebral, parte cartilaginosa, porém com numerosos poros microscópicos que comunicamnumerosos poros microscópicos que comunicam o compartimento do núcleo com o tecido esponjoso situado debaixo do platô vertebral Kapanji,1999 Quando uma pressão importante é exercida sobre o eixo da coluna vertebral, como no caso da influência do peso do corpo na posição de pé a água contida na substância posição de pé a água contida na substância cartilaginosa do núcleo passa através dos forames do platô vertebral ao centro dos corpos vertebrais. Se esta pressão estática é mantida durante todo o dia, nas últimas horas da noite o núcleo está nitidamente menos hidratado que no início da manhã: então, se pode deduzir que a espessura do disco diminui sensivelmente. Para um indivíduo normal, esta perda de espessura acumulada sobre a altura total da coluna vertebral pode atingir 2 cm. Ao contrário, durante a noite, em decúbito Supino , os corpos vertebrais não sofrem a pressão axial exercida pela ação da gravidade, mas somente a do tônus muscular, muito relaxado também pelo sono. Neste momento, arelaxado também pelo sono. Neste momento, a hidrofilia do núcleo atrai a água que retomados corpos vertebrais para o núcleo. Assim, o disco recupera a sua espessura inicial. De modo que somos mais altos pela manhã que pela noite. Respostas Cargas compressivas simétricas • O disco achata-se alarga-se e o núcleo pulposo expande-se lateralmente a medida que o disco perde líquido; • Tensiona as fibras do anel e transforma a força compressiva vertical em sobrecarga tensiva nas fibras do anel; Respostas Cargas compressivas assimétricas • Flexão, extensão e flexão lateral; • o corpo vertebral faz uma translação em • o corpo vertebral faz uma translação em direção ao lado que recebe a carga, as fibras são alongadas no outro lado, e a pressão no núcleo pulposo retorna a posição original. Flexão Vértebras movem- se anteriormente Carga tensiva no anel posterior Forçando o núcleo pulposo posteriormente Carga compressiva na porção anterior do disco Flexão - pressão aumenta nas fibras posteriores do anel fibroso; - as apófises articulares inferiores da vértebra superior se deslizam para cima e têm a tendência de separar- se das apófises articulares superiores da vértebra inferior; - portanto, a cápsula e os ligamentos desta articulação interapofisária estão - portanto, a cápsula e os ligamentos desta articulação interapofisária estão tensos ao máximo, assim como todos os ligamentos do arco posterior: o ligamento amarelo,o ligamento interespinhoso (2), o ligamento supra- espinhoso e o ligamento vertebral comum posterior; - Esta tensão limita o movimento de flexão. Extensão Vértebras superiores movem-se posteriormente Carga tensiva fibras anteriores do anel Forçando o núcleo pulposo anteriormente Carga compressiva na porção posterior do disco Extensão - ligamento longitudinal anterior também entra em tensão; - as apófises articulares inferiores da vértebra superior se encaixam mais profundamente entre as apófises articulares superiores da vértebra inferior;inferior; - as apófises espinhosas entram em contato entre si. Desta forma, o movimento de extensão fica limitado pelos ressaltos ósseos do arco posterior e pela tensão do ligamento vertebral comum anterior. Flexão lateral Vértebras superiores inclinam-se no Tensão no lado oposto inclinam-se no lado da flexão Gerando compressão no mesmo lado oposto Flexão lateral - O ligamento intertransversal do lado da convexidade entra em tensão; - ocorre um deslizamento desigual das apófises articulares: do lado da convexidade, a apófise articular da vértebra superior se eleva, enquanto do lado da concavidade ela desce;do lado da concavidade ela desce; - Existe assim uma tensão dos ligamentos amarelos e da cápsula articular interapofisária lado da convexidade. Rotação • Desenvolve-se tanto tensão quanto atrito no anel fibroso do disco; • Metade das fibras do anel fibroso orientadas • Metade das fibras do anel fibroso orientadas na direção da rotação fica tensionada e a outra metade das fibras do anel fibroso orientadas na direção oposta fica frouxa; • Isso cria um aumento na pressão intradiscal; • Estreita o espaço articular • Cria uma força de atrito no plano horizontal Cria uma força de atrito no plano horizontal de rotação e tensão nas fibras orientadas na direção da rotação • As fibras periféricas do anel são sujeitas a maior sobrecarga durante a rotação Ligamentos longitudinais anterior e posterioranterior e posterior • Correm por toda a extensão da coluna desde a do occipito até o sacro; • Ligamento longitudinal anterior - Inserido no disco anteriormente e nos corpos vertebrais ; • Ligamento longitudinal posterior - desce pela superfície posterior dos corpos vertebrais (dentro do canal vertebral) e conecta-se na margem dos corpos vertebrais e no centro do disco; Ligamento Longitudinal Anterior - limita hiperextensão da coluna e restringe o coluna e restringe o movimento anterior de uma vértebra sobre a outra. Ligamento Longitudinal Posterior • oferece resistência a flexão da coluna + largo na região cervical e + estreito na região lombar lombar A face póstero lateral do segmento não é coberta por esse ligamento = local + vulnerável a protusão discal. Hamill,1999 Estruturas Pilar posterior • Arcos neurais; • Articulações apofisárias; • Processos transversos e espinhosos; • Ligamentos. Arco neural • Formado por dois pedículos e duas lâminas; • Junto com a parte posterior do corpo vertebral formam o forame vertebral por vertebral formam o forame vertebral por onde passa a medula espinhal; • Formam o forame intervertebral (passagem dos nervos espinhais). Forame intervertebral Processos espinhosos e transversos servem como locais de inserção de músculos e ligamentos que correm pela coluna. Articulações apofisárias - Processos articulares inferiores de uma vértebra articulam-se com os superiores de vértebra subjacente;vértebra subjacente; - articulações sinoviais planas; Articulações apofisárias Impedem o desvio para frente de uma vértebra sobre a outra e também participam na sobre a outra e também participam na sustentação de peso. Articulações apofisárias A direção do movimento é determinada pela orientação das facetas dos processos orientação das facetas dos processos articulares. Orientação – articulação apofisária cervical Torácica Lombar Ligamentos dos arcos vertebrais • Ligamentos flavos ou amarelos (unem de cada lado as lâminas das vértebras adjacentes); • Ligamentos interespinhais (ligam os processos • Ligamentos interespinhais (ligam os processos espinhosos); • Ligamentos supraespinhais; • Ligamentos intertransversais . Ligamento flavo ou amarelo • Alonga-se durante a flexão do tronco e contrai-se na extensão; • Na posição neutra da coluna fica sob tensão constante, impondo uma tensão contínua sobre o disco; • Ligamentos supra-espinhoso e interespinhoso – fazem resistência para a flexão de tronco; • Ligamentos intertransversais – resistem a • Ligamentos intertransversais – resistem a inclinação lateral de tronco; Movimentos globais Coluna Vertebral Considerada no seu conjunto entre o sacro e o crânio, a coluna vertebral constitui o equivalente de uma articulação com três graus de liberdade: permite movimentos de graus de liberdade: permite movimentos de flexão-extensão, inclinação lateral à esquerda e direita e rotação axial. O movimento na coluna vertebral é muito pequeno entre cada vértebra, mas se combinadas a coluna é capaz de amplitude de combinadas a coluna é capaz de amplitude de movimento considerável. A flexibilidade das regiões do tronco varia e é determinada pelos discos intervertebrais e pelo ângulo de articulação das facetas pelo ângulo de articulação das facetas articulares; A mobilidade é maior na junção das regiões e também aumenta em uma região em resposta à restrição ou rigidez em alguma resposta à restrição ou rigidez em alguma parte da coluna vertebral; Flexão e extensão • A flexão total da coluna vertebral (FT) é de 110°. • A extensão total da coluna vertebral é de 140°. Flexão e extensão • Movimentos livres nas regiões cervical e lombar; • Movimentos limitados na região torácica. • Na coluna lombar: - a flexão é de 60°; - a extensão é de 35°; • Para o conjunto da coluna dorsolombar: - a flexão é de 105°;- a flexão é de 105°; - a extensão é de 60°; • Na coluna cervical: - a flexão é de 40°; - a extensão é de 75°; Flexão tronco Flexão de tronco como umtodo ocorre primariamente nas vértebras lombares nos primariamente nas vértebras lombares nos primeiros 50 a 60 graus, e então move-se em mais flexão pela inclinação anterior da pelve. Extensão tronco Ocorre pelo movimento contrário, em que a pelve primeiro inclina-se posteriormente pelve primeiro inclina-se posteriormente depois a coluna lombar estende. Flexão lateral • coluna lombar é de 20°; • coluna dorsal é de 20°; • coluna cervical é de 35° a 45°; • A flexão lateral total da coluna entre o sacro e o crânio é, então, de 75 a 85°. Rotação • coluna lombar é muito escassa: 5°. • A rotação axial na coluna dorsal é muito mais acentuada: 35°, visto que está favorecidaacentuada: 35°, visto que está favorecida pela disposição das apófises articulares. • A rotação axial na coluna cervical é muito ampla, alcança de 45 a 50°. Flexão tronco vértebras de cima escorregam para frente sobre vértebras de baixo Vértebras inclinam-se fazendo uma força compressiva sobre a porção anterior do disco Ligamentos e anel fibroso absorvem as forças criadas Ligamentos e anel fibroso absorvem as forças criadas Porção superior das articulações apofisárias deslizam para cima sobre as facetas inferiores, criando força compressiva entre as facetas , assim como uma força de cisalhamento Essas forças são controladas pelos ligamentos posteriores e pela cápsula ao redor da articulação apofisária , pelos músculos posteriores e fibras posteriores do anel fiobroso. Flexão lateral - tronco • Ocorre principalmente nas regiões cervical e lombar ; • Ocorre um leve movimento das vértebras para • Ocorre um leve movimento das vértebras para os lados com a compressão do disco no lado da inclinação; • Geralmente é acompanhada por rotação para o lado oposto da flexão lateral; Rotação • É livre na região cervical ; • Nas regiões torácica e lombar ocorre em combinação com flexão lateral; combinação com flexão lateral; • Limitada na região lombar Região cervical Porque o movimento na região cervical é maior que em qualquer outra região da coluna vertebral ???coluna vertebral ??? Resposta Devido aos processos espinhosos curtos, e a orientação das facetas articuladoras a orientação das facetas articuladoras apontando para trás e para baixo. As vértebras cervicais Podem girar aproximadamente 90 graus ; fletir lateralmente 47 graus , fletir 40 graus e lateralmente 47 graus , fletir 40 graus e estender-se 27 graus. • A rotação máxima ocorre em C1 e C2; • Flexão lateral máxima entre C2 e C4; • Flexão - extensão máxima C1-C3 e C7-T1 Articulação atlantoccipital • permite 10 a 15 graus de flexão e extensão; • 8 graus de flexão lateral;• 8 graus de flexão lateral; • Não realiza rotação. Articulação atlantoaxial • É a mais móvel das articulações cervicais; • permitindo aproximadamente 10 graus de flexão e extensão;flexão e extensão; • 47 graus de rotação; • Não realiza flexão lateral. Coluna torácica Porque a coluna torácica e uma das regiões mais restritas da coluna vertebral ? - ligação com costelas; - longos processos espinhosos. • Flexão-extensão combinada : 3 a 12 graus (com movimento muito limitado na torácica superior , aumenta na parte torácica inferior principalmente na junção tóracolombar; • Flexão lateral , variando de 2 a 9 graus, e novamente aumentando na medida em que se desce pelas vértebras torácicas. • Rotação varia de 2 a 9 graus – é maior nos níveis superiores e reduzida nos níveis inferiores. Coluna lombar • Região sustentadora de peso; • Suportada pelos mesmos ligamentos da • Suportada pelos mesmos ligamentos da coluna + ligamento iliolombar ; Fáscia toracolombar • Oferece resistência e suporte em flexão completa de tronco; • A tensão da fascia também assiste no início do movimento de extensão de tronco. Fáscia toracolombar Movimentos • A amplitude de movimento é ampla em flexão e extensão - 8 a 20 graus; • Flexão lateral limitada – 3 a 6 graus ;• Flexão lateral limitada – 3 a 6 graus ; • Muito pouca rotação – 1 a 2 graus. • A articulação lombossacral é a mais móvel seguida por L4-L5. Podemos destacar que a coluna lombar não está conformada para realizar a rotação axial, conformada para realizar a rotação axial, limitada pela orientação das faces articulares. Ritmo lombopélvico Sincronização dos movimentos entre a pelve e o tronco.e o tronco. Flexão tronco • A curvatura lombar reverte-se (retifica-se); • Flexão de sacro + inclinação anterior da pelve; Extensão de tronco • 1° - inclinação posterior da pelve; • A atividade lombar é maior nos estágios finais • A atividade lombar é maior nos estágios finais da extensão Rotação automática dos corpos vertebrais Quando a coluna vertebral se flexiona lateralmente, se pode constatar como os corpos vertebrais giram sobre si mesmos de corpos vertebrais giram sobre si mesmos de modo que a sua linha média anterior se desvia em direção à convexidade da curva. Como explicar esta rotação automática dos corpos vertebrais? Principalmente por dois mecanismos: - a compressão dos discos; - e a entrada em tensão dos ligamentos. A flexão lateral aumenta a pressão no disco do lado da concavidade; A sua substância comprimida tem a tendência de escapar-se pelo lado mais aberto; isto é, em direção à convexidade; Os ligamentos da convexidade, que se encontram em tensão devido à flexão lateral, têm a tendência a deslocar-se em direção à linha média procurando o caminho mais curto, gerando uma rotação. Articulação lombossacra A região lombossacral constitui um ponto fraco do edifício vertebral, devido à inclinação do platô superior da primeira vértebra sacra, o corpo da quinta lombar tem a tendência de deslizar-se para quinta lombar tem a tendência de deslizar-se para baixo e para a frente. • o peso P pode ser decomposto em duas forças elementares, uma força N perpendicular ao platô superior do sacro e uma força Gsacro e uma força G paralela ao platô superior do sacro que desloca o corpo vertebral de L5 para a frente. A sólida união do arco posterior de L5 impede este deslizamento. Em vista superior as apófises articulares inferiores de L5 se encaixam entre as apófises articulares superiores da primeira sacra, a força G' de deslizamento encaixa fortemente as sacra, a força G' de deslizamento encaixa fortemente as apófises articulares de L5 sobre as apófises superiores do sacro que resistem a ambos os lados,de acordo com uma força R. Elementos que retêm a quinta lombar sobre o sacro e impedem que esta se deslize são: - o disco lombossacral cujas fibras oblíquas estão tensas; - Articulação interapofisária; - os músculos dos canais vertebrais. As duas últimas vértebras lombares estão unidas diretamente com o osso ilíaco pelos ligamentos ílio-Iombares. - a mobilidade na articulação lombossacral é limitada devido à potência dos ligamentos ilio-lombares. - Em conjunto, eles limitam mais a inclinação lateral do que a flexão-extensão. o fascículo superior (1), também denominado fascículo ílio-transverso lombar superior o fascículo inferior, também denominado ílio-transverso lombar inferior: distinguem-se em dois pequenos fascículos fibrosos mais ou menos individualizados: • um fascículo estritamente ilíaco (2) • um fascículo sacro (3) • Durante a inclinação lateral os ligamentos ílio-lombares entram em tensão do lado da convexidade e limitam a inclinação da quarta lombar sobreo sacro; Músculos Movimentam a coluna lombar Músculos da parede abdominal Flexão tronco • Os músculos da parede abdominal são potentes flexores do tronco; • Situados pela frente do eixo vertebral, eles mobilizam o conjunto da coluna vertebral para a frente. o reto abdominal (RA) que une a apófise xifóide à sínfise púbica realiza uma potente ação de flexão da coluna vertebral; Ele está reforçado por dois músculos largos, o oblíquo interno (Om) e o oblíquo externo (OM) que unem o orifício inferior do tórax à margemoblíquo externo (OM) que unem o orifício inferior do tórax à margem superior da cintura pélvica; Enquanto o reto abdominal constitui um tensor direto, o oblíquo interno constitui um tensor oblíquo para baixo e para trás, e o oblíquo externo um tensor oblíquo para baixo e para a frente. Lordose lombar A maior ou menor curvatura da coluna lombar não depende apenas do tônus dos abdominais e vertebrais, mas também de certos músculos e vertebrais, mas também de certos músculos dos membros inferiores que estão unidos à cintura pélvica. A RETIFICAÇÃO DA LORDOSE LOMBAR A retificação das curvaturas vertebrais começa na pelve pela ação dos músculos extensores do quadril: a contração dos ísquio-tibiais (IT) e especialmente do glúteo máximo (G) leva à báscula da pelve para trás, o sacro verticaliza-se e a à báscula da pelve para trás, o sacro verticaliza-se e a curvatura da coluna vertebral lombar diminui. O músculo psoas (Ps) flexiona a coluna lombar sobre a pelve e aumenta a lordose lombar. O papel mais importante na correção da hiperlordose lombar corresponde aos músculos do abdome, principalmente aos retos abdominais (RA) localizados do lado da convexidade da retos abdominais (RA) localizados do lado da convexidade da curvatura lombar e os glúteos máximos. . Músculos laterais do tronco o grupo de músculos laterais do tronco compreende dois músculos: o quadrado lombar e o psoas. Quadrado lombar O quadrado lombar forma, como seu nome indica, uma camada muscular quadrilátera que se expande entre a última costela, a crista ilíaca e a coluna vertebral. • Ele está constituído por três tipos de fibras: - fibras que unem diretamente a última costela à crista ilíaca (setas brancas); - fibras que unem a última costela com as apófises transversas das cinco vértebras lombares (setas tracejadas verticalmente); - fibras que unem os processos transversos das quatro primeiras vértebras lombares à crista ilíaca (setas cinzas), e que estão na continuação das fibras que provêm do transversovertebral (setas pretas) que aparecem no espaço entre as apófises transversas. Os três tipos de fibras do quadrado lombar estão dispostos segundo três planos: - o plano mais posterior é formado pelas fibras diretas - o plano mais posterior é formado pelas fibras diretas costoilíacas, cobertas pelas fibras transversoilíacas e a seguir, pelas costotransversas (1). Quando o quadrado lombar se contrai unilateralmente, ele produz uma flexão lateral do tronco do lado da sua contração , esta ação está fortemente reforçada pela contração dos músculos oblíquo interno . O psoas se localiza na frente do quadrado lombar Psoas Quando o psoas toma a sua inserção sobre o fêmur como ponto fixo e o quadril é bloqueado pela contração dos outros músculos periarticulares, ele exerce uma potente ação sobre músculos periarticulares, ele exerce uma potente ação sobre a coluna lombar , que realiza, ao mesmo tempo, uma inclinação para o lado da sua contração e uma rotação para o lado oposto da contração. • Alem disso, como este músculo se insere no vértice da lordose lombar, ele realiza uma flexão da coluna lombar com relação à pelve e uma hiperlordose lombar que aparece nitidamente no indivíduo em decúbito supino, com os membros inferiores estendidos sobre o plano de apoio. Músculos posteriores do tronco Estão localizados posteriormente a coluna vertebral e a maioria deles faz parte de complexos musculares que agem maioria deles faz parte de complexos musculares que agem sobre a coluna vertebral. A ação dos músculos posteriores é essencialmente a extensão da coluna lombar :tomando o sacro como ponto fixo, tracionam a coluna lombar e dorsal para trás, além disso, acentuam a lordose lombar. Músculos pós-vertebrais - Constituem duas grandes massas em relevo, nos lados da coluna vertebral. - São tb conhecidos com o nome de músculos da goteira vertebral. - A massa muscular longitudinal, de cada lado, compõe-se de três camadas de músculos pós-vertebrais (profunda , intermédia e superficial). Dangelo e Fattini, 2006 Músculos intrínsecos superficiais Serrátil posterior e grande dorsal Músculos intrínsecos intermediários Camada + lateral e superficial de músculos pós- vertebrais longos = Conjunto eretor da vertebrais longos = Conjunto eretor da espinha ou complexo sacro-espinhal. O grupo muscular denominado ERETOR DA ESPINHA (COMPLEXO SACRO-ESPINHAL) Principal extensor da coluna vertebral • Iliocostal Lombar • Iliocostal torácico • Iliocostal cervical • Longuíssimo do tórax • Longuíssimo do pescoço • Longuíssimo da cabeça • Espinhal do tórax • Espinhal do pescoço • Espinhal da cabeça Músculos intrínsecos profundos Músculos segmentares profundos • Músculo interespinhal (unem processos espinhosos das região cervical e lombar) • Músculos intertransversais (unem os processos • Músculos intertransversais (unem os processos transversos adjacentes – cervical e lombar) • Músculos levantadores das costelas (região torácica – origem nos processos transversos e prendem-se nas costelas adjacentes) Intertransversais Complexo Transverso espinhal - Multífido - Rotadores curtos e longos - Semi-espinhal do tórax- Semi-espinhal do tórax - Semi-espinhal do pescoço - Semi-espinhal da cabeça • Músculos rotadores Curtos e longos: - Curtos (originam processos transversos e se dirigem medial e superiormente para se fixarem na lâmina da vértebra adjacente)fixarem na lâmina da vértebra adjacente) - Longos: (mesma origem dos curtos porém se inserem na lâmina da segunda vértebra acima) • Músculo multifído (+ espesso na lombar e termina na cervical / é constituído de muitos feixes musculares sem divisão clara / os feixes se originam do sacro e de todos os processos transversos, dirigindo-se cranialmente e medialmente para se inserirem nos lados dos medialmente para se inserirem nos lados dos processos espinhosos de todas as vértebras) Origem e inserção: L5 até C2 (entre os processos tranversos e espinhosos saltando 2 a 4 vértebras) Multifídios Principal rotador do tronco. Músculos da parede abdominal grupo anterior dos músculos motores da coluna vertebral Reto abdominal Transverso do abdome Obliquo interno Obliquo externo Rotação do tronco A rotação sobre o eixo vertebral é realizada pelos músculos profundos dos canais vertebrais e os músculos largos do abdome.e os músculos largos do abdome. A contração unilateral dos músculos dos canais vertebrais exerce um leve efeito rotador, porém a camada muscular mais profunda, a do transverso-vertebral, tem uma ação rotadora muito mais acentuada: tomando como ponto fixo as apófises muito mais acentuada: tomando como ponto fixo as apófises transversas subjacentes, os músculos do complexo transverso- espinhal puxa a apófise espinhosa da vértebra suprajacente para fora, determinando, assim,uma rotação para o ladooposto da sua contração. No percurso da rotação do tronco, a ação principal é realizada pelos músculos oblíquos do abdome; Seu trajeto enrolado em espiral ao redor da cintura lhe proporciona uma grande eficácia, assim como suas inserções à distância da coluna vertebral sobre a caixa dorsal, o que à distância da coluna vertebral sobre a caixa dorsal, o que mobiliza a coluna lombar e também a coluna dorsal inferior.; Para obter a rotação do tronco para a esquerda, é necessário que ajam, por um lado, o oblíquo externo (OM) do lado direito, e por outro, o oblíquo interno (Om) do lado esquerdo. Oblíquos É necessário destacar que estes dois músculos estão enrolados no mesmo sentido ao redor da cintura, e que as suas fibras musculares e aponeuróticas prolongam-se na mesma direção. Portanto, na ação de rotação, eles são sinérgicos. ESTÁTICA DA COLUNA LOMBAR EM POSIÇÃO ORTOSTÁTICA Em apoio simétrico sobre os dois membros inferiores, a coluna lombar, vista de perfil, apresenta uma curvatura de concavidade posterior denominada lordose lombar. Na posição em apoio assimétrico sobre um membro inferior, a coluna lombar apresenta uma concavidade para o lado do apoio, o que é devida a báscula da pelve, o quadril do lado do apoio está mais elevado que o quadril que não suporta carga. Para compensar esta flexão lateral lombar, a coluna dorsal adota urna curvatura de concavidade oposta, isto é, para o lado do membro sem carga. Por último, a coluna cervical adota uma curvatura de concavidade para o lado do apoio; ou seja, no mesmo sentido da curvatura lombar. Flexão do tronco � durante a flexão do tronco a partir da posição ortostática , os músculos vertebrais são os primeiros a contrairem-se excentricamente , depois os glúteos e, por último, os ísquio- tibiais e os sóleos. � No final da flexão, a coluna vertebral se estabiliza unicamente pela ação passiva dos ligamentos vertebrais (LR) que tornam a pelve como um ponto fixo, cuja anteversão é retida pelos ísquio-tibiais (IT). Durante a extensão (na volta da flexão), os músculos intervêm na ordem inversa: em primeiro lugar os ísquio-tibiais; em segundo lugar os glúteos e em terceiro e último lugar, os lombares e os dorsais (E). � Em posição ortostática retilínea, o leve desequilíbrio para a frente é controlado pela contração tônica dos músculos do plano posterior, tríceps surais (T), ísquio-tibiais (IT), glúteos (G), músculos vertebrais (E); os abdominais, pelo contrário, (G), músculos vertebrais (E); os abdominais, pelo contrário, estão relaxados. o decúbito supino com os membros inferiores estendidos normalmente é a posição mais usada para o repouso: a tração sobre o psoasrepouso: a tração sobre o psoas provoca uma hiperlordose lombar e produz um oco "debaixo dos rins". Na posição de decúbito supino com os membros inferiores flexionados ,o relaxamento dos psoas provoca uma retroversão pélvica e uma diminuição da lordose lombar: o "oco dos rins” entra em contato com o plano de apoio, conseguindo um melhor relaxamento dos músculos vertebrais e abdominais. AMPLITUDE DE FLEXÃO- EXTENSÃO DA COLUNA LOMBAREXTENSÃO DA COLUNA LOMBAR As amplitudes de flexão-extensão da coluna lombar variam dependendo dos indivíduos e da idade. �a extensão, que se acompanha de uma hiperlordose lombar, tem uma amplitude de 30°; �a flexão, que se acompanha de uma �a flexão, que se acompanha de uma retificação da lordose lombar, tem uma amplitude de 40°. a coluna lombar inferior é, muito mais móvel no plano da flexãoextensão que a coluna lombar superior. AMPLITUDE DE INCLINAÇÃO DA COLUNA LOMBARCOLUNA LOMBAR Em média, a inclinação é de 20 a 30° de cada lado;lado; AMPLITUDE DE ROTAÇÃO DA COLUNA DORSOLOMBARCOLUNA DORSOLOMBAR Quanto à coluna lombar isolada, a rotação total direita-esquerda para toda a coluna lombar é de apenas 10°, o que corresponde a 5° de cada lado e, apenas 10°, o que corresponde a 5° de cada lado e, portanto, 1° de rotação em cada segmento em média. O FORAME DE CONJUGAÇÃO E O COLO RADICULARO COLO RADICULAR Cada nervo vertebral (NE) sai do canal vertebral por um forame intervertebral. Este forame intervertebral (2) (também chamado forame de conjunção) é limitado pela frente pelo contorno posterior do disco intervertebral (1) e a parte adjacente dos corpos vertebrais, abaixo, pelo pedículo da vértebra subjacente (10); acima, pelo pedícuIo da vértebra suprajacente (11); atrás, pelas articulações pelo pedícuIo da vértebra suprajacente (11); atrás, pelas articulações interapofisárias (9), cobertas pela frente pela sua cápsula (8) e a margem lateral do ligamento amarelo (6), que cobre a cápsula e avança levemente sobre o forame intervertebral. O nervo vertebral, que repousa sobre o pedículo da vértebra inferior, passa por um estreito desfiladeiro entre o disco na frente, coberto pelo ligamento longitudinal posterior, e a articulação interapofisária atrás, coberta por um prolongamento do ligamento amarelo. DiscopatiasDiscopatias Protusão discal • Protusão: hérnia contida, o material nuclear torna- se saliente mas não escapa do anel fibroso externo ou do ligamento longitudinal posterior. externo ou do ligamento longitudinal posterior. • Disco torna-se abaulado contra a dura mater e o ligamento longitudinal posterior, produzindo dor localizada . Dutton, 2007 Magge,1999 Extrusão (prolapso) • O material nuclear permanece preso ao disco, mas escapa do anél fibroso ou do ligamento longitudinal ligamento longitudinal posterior para abaular- se póstero lateralmente dentro do canal intervertebral. Dutton, 2007 Magee,1999 Sequestro • O material nuclear migrante foge do contato com o disco inteiramente e se torna um fragmento livre no um fragmento livre no canal intervertebral. Dutton,2007 Magee,1999 Nódulo de Schmorl • Prolapso vertical • Herniação da substância do disco dentro do corpo da vértebra adjacente • São muitas vezes assintomáticos e ocorrem Dutton,2007 • São muitas vezes assintomáticos e ocorrem como achados incidentais em radiografias “A hérnia de disco é uma combinação de fatores biomecânicos, alterações degenerativas do disco e situações que levam aumento de disco e situações que levam aumento de pressão sobre o disco”. Sizínio,2003 Mecanismo de lesão Em um estudo experimental Pope (1992), por meio de um modelo matemático, demonstrou que o disco se rompe em flexão e rotação associada e resiste bem a rompe em flexão e rotação associada e resiste bem a compressão pura. Sizínio, 2003 Níveis + suscetíveis - Incidência > coluna lombar • Cervical (C5-C6 / C6-C7) • Torácica (terço inferior) > mobilidade • Lombar (L4-L5/ L5-S1) Hamill,1999 Sizínio,2003 O material discal superposto pode irritar ou comprimir raízes nervosas que estejam na direção dos forames de saída. - Regiões cervical ou torácica = neurologicamente pode ser + complexo, pois pode acometer a medula assim como as raízes nervosas medula assim como as raízes nervosas - Região lombar = lesão isolada de raiz nervosa ou compressão da cauda equina Merritt, 2000 Consequências das lesões discais • Pressão sobre a medula espinhal (mielopatia) • Pressão sobre a cauda equina (síndrome da cauda equina) cauda equina) • Pressão sobre as raízes nervosas (+ comum) Avaliação cinético funcional • Teste de força dos músculos-chave (miótomos) • Avaliação sensibilidade (dermátomos) • Amplitudede movimento (coluna lombar/cervical) • Avaliação Postural (dermátomos) • Avaliação dos reflexos obs: determinam o nível neurológico comprometido • Comprimento dos MMII • Investigação posturas inadequadas (AVD´s) • Testes especiais Amplitude de movimento Coluna torácica FLEXÃO-EXTENSÃO Extensão - o movimento de extensão entre duas vértebras torácicas se acompanha de uma inclinação para trás do corpo vertebral da vértebra superior. - o disco intervertebral se estreita por trás e se alarga pela frente que, como no caso da coluna lombar, ele projeta o núcleo pulposo para a frente. - A limitação do movimento de extensão está determinada pelo ressalto das apófises articulares (1) e das apófises espinhosas (2), que estão bastante inclinadas para baixo e para trás, praticamente em contato. - o ligamento longitudinal anterior (3) entra em tensão enquanto o ligamento longitudinal posterior, os ligamentos amarelos e os ligamentos interespinhais se distendem. Flexão - o movimento de flexão entre duas vértebras torácicas se acompanha de uma abertura posterior do espaço intervertebral, com deslocamento do núcleo para trás. - As superfícies articulares das apófises articulares se deslizam para cima, e as apófises inferiores da vértebra superior têm a tendência de ultrapassar as apófises superiores da vértebra inferior por cima. - O movimento de flexão fica limitado pela tensão do ligamento interespinhal (4), dos ligamentos amarelos e das cápsulas das articulações interapofisárias (5) e pela do ligamento longitudinal posterior (6) . Flexão lateral • O movimento de inclinação de duas vértebras Torácicas se acompanha por um deslizamento diferente nas articulações interapofisárias: do lado da convexidade, as faces se deslizam como na flexão, ou seja, para cima; do lado da concavidade, as faces se deslizam como na extensão, ou seja, para baixo.para baixo. • a limitação do movimento está determinada, por um lado, pelo ressalto ósseo das apófises articulares do lado da concavidade e, por outro, pela tensão dos ligamentos amarelo e intertransversal do lado da convexidade. ROTAÇÃO AXIAL DA COLUNA TORÁCICA • a rotação elementar entre duas vértebras torácicas é, ao menos, três vezes maior que entre duas vértebras lombares.lombares. • Contudo, esta rotação seria ainda maior se a coluna torácica não estivesse estreitamente unida ao tórax ósseo. • cada segmento vertebral arrasta o seu par de costelas correspondente, mas o deslizamento de um par de costelas sobre o par subjacente está limitado pelo esterno, com o qual se articulam todas as costelas através das cartilagens costais. • A rotação de uma vértebra estará acompanhada por uma deformação do par de costelas associadas à vértebra, graças à elasticidade costal e, principalmente, condral. A resistência mecânica do tórax intervém, então, para limitar notavelmente a amplitude dos movimentos da coluna torácica; enquanto o tórax é flexível, como é o caso das pessoas jovens, os movimentos da coluna torácica são muito amplos mas, pelo contrário, quando com a idade as cartilagens costais se ossificam e a elasticidade condrocostal diminui, o tórax constitui um bloco quase rígido, com amplitudes que diminuem proporcionalmente.