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Coluna vertebral
Coluna vertebral
Anterior Lateral esquerda Posterior 
• Eixo ósseo do corpo
• Funções: 
- Proteção medula
- Mobilidade do tronco- Mobilidade do tronco
- Suporta o peso da maior parte do corpo 
transmitindo-o através das articulações 
sacroilíacas para os ossos do quadril
Constituição
7 cervicais 
33 vértebras 12 torácicas
5 lombares 5 lombares 
5 sacrais (vértebras fundidas)
4 coccígeas 
Apresenta curvaturas no sentido ântero-
posterior – indispensáveis para a manutenção 
do equilíbrio e postura ereta.do equilíbrio e postura ereta.
Curvaturas Fisiológicas
1 – cifose sacral (concavidade 
anterior)
2 – lordose lombar (concavidade 
posterior)posterior)
3 – cifose torácica (concavidade 
anterior)
4 – lordose cervical 
(concavidade posterior)
Kapanji, 2000
Curvaturas Fisiológicas
• Curvas primárias:
- Cifose torácica
• Curvas secundárias:
- Lordose cervical
- Cifose sacral
Menos flexíveis
- Lordose lombar
Mais flexíveis
Bienfait, 1995
Função das curvaturas
As curvaturas da coluna 
vertebral aumentam a 
sua resistência aos 
esforços de compressão 
axial.axial.
A resistência é 
proporcional ao 
quadrado do número de 
curvaturas mais um.
Kapanji, 2000.
Unidade funcional = segmento móvel 
2 vértebras adjacentes + 1 disco
Segmento 
Movel
Pilar 
posterior
Pilar 
anterior posterior
Funções 
diferentes
anterior
Função 
estática
Função 
dinâmica
Existe uma ligação funcional entre o pilar anterior e o pilar posterior que fica 
assegurada pelos pedículos vertebrais. 
Pode –se comparar cada vértebra com uma alavanca de primeiro grau, denominada 
"interapoio", onde a articulação interapofisária (1) desempenha o papel de ponto 
de apoio (eixo). 
Este sistema de alavanca permite o amortecimento dos esforços de compressão axial 
sobre a coluna: amortecimento passivo no disco intervertebral (2), amortecimento 
ativo nos músculos dos canais vertebrais (3), tudo isso pelas alavancas que cada 
arco posterior forma. 
Portanto, o amortecimento das forças de compressão é ao mesmo tempo passivo e 
ativo.
Amortecimento Amortecimento 
passivo
Amortecimento ativo 
Estruturas
Pilar anterior 
• Corpos vertebrais (2 vértebras)
• Disco intervertebral
Articulação 
intervertebral
• Disco intervertebral
• Ligamentos longitudinais anterior e posterior
intervertebral
Corpo vertebral
• Tec. Esponjoso coberto por uma camada cortical dura
• Superfície é coberta com cartilagem hialina, formando 
as placas articulares terminais nas quais o disco se 
insere; insere; 
• + espesso na parte da frente
• Absorve grande quantidades de forças compressivas
Disco intervertebral
“O papel do disco é suportar e distribuir as 
cargas na coluna vertebral assim como 
restringir o excesso de movimento que ocorre restringir o excesso de movimento que ocorre 
no segmento vertebral”
Hamill, 1999
Disco 
avascular
Aneural
Exceto nas 
camadas externas 
do anel fibroso
Cicatrização de um disco com lesão é 
imprevisível e não muito promissora
Disco 
Cada disco apresenta duas partes:
- Periférica: ânulo fibroso 
- Central: núcleo pulposo 
Parte central 
Núcleo pulposo 
substância gelatinosa, 
composta por 80-90% de 
água, (capacidade 
hidrófila) 
+ 
Núcleo pulposo
+ 
15-20% de colágeno
Hamill, 1999
Kapanji,1999
Núcleo pulposo
• Formato de uma esfera
• Movimentos: 
- flexão/extensão 
- Rotação = Movimentos 
de rotação de um dos 
platôs com relação ao 
outro; 
- flexão/extensão 
- Flexão lateral
- Rotação
- Movimentos de 
deslizamento ou de 
cisalhamento
de um platô sobre o outro 
através da esfera.
Kapanji,1999
Núcleo pulposo
Anel fibroso
• Fibras formadas 50-60% colágeno –
proporcionando força tensiva ao disco
• O colágeno é menos abundante na porção • O colágeno é menos abundante na porção 
póstero-lateral do disco tornando essa área + 
vulnerável à lesão por haver uma força 
tensiva reduzida 
Hamill,1999
Parte periférica 
Anel fibroso
- formado por uma sucessão
de camadas fibrosas 
concêntricas,cuja 
obliqüidade
é cruzada quando se passa de é cruzada quando se passa de 
uma camada para
a camada vizinha, 
- as fibras são
verticais na periferia e que, 
quanto mais se aproximam
do centro, mais elas são 
oblíquas.
Kapanji, 1999
Parte periférica 
- Próximo ao núcleo as fibras são quase horizontais 
e descrevem um longo trajeto helicoidal para ir 
de um platô ao outro;
- o núcleo fica fechado num compartimento - o núcleo fica fechado num compartimento 
inextensível entre os platôs vertebrais, por cima e 
por baixo, e o anel fibroso. 
- Este anel impede a exteriorização da substância 
do núcleo.
Kapanji,1999
Distribuição de cargas
- o núcleo suporta 75% da 
carga
- anel fibroso suporta 25%.
Ex: uma pressão de 20 kg, se 
distribui em 15 kg sobre o 
núcleo e 5 kg sobre o anel.
- - A sobrecarga tensiva absorvida pelas 
fibras do anel é de 4 a 5 x a carga 
axial aplicada
- O disco é muito resistente aos 
efeitos de uma carga compressiva
MECANISMO DE AUTO-ESTABILIDADE
- Os movimentos (flexão, extensão e 
flexão lateral ) desenvolve-se uma 
Obs: o núcleo atua como 
distribuidor da pressão em 
sentido horizontal sobre o 
anel fibroso
Kapanji,1999.
flexão lateral ) desenvolve-se uma 
força compressiva assimétrica, onde 
o corpo vertebral faz uma translação 
em direção ao lado que recebe a 
carga, as fibras são alongadas no 
outro lado, e a pressão no núcleo 
pulposo retorna a posição original. 
Hamill, 1999
Mecanismo de auto-estabilidade
Estado de pré-compressão do disco
A pressão no centro do núcleo não é nula,
inclusive quando o disco não suporta nenhuma
carga. 
Esta pressão se deve ao estado de hidrofilia,Esta pressão se deve ao estado de hidrofilia,
que faz com que ele aumente de volume
dentro do seu compartimento inextensível.
Estado de "pré-tensão“
Kapanji,1999
Estado de pré-tensão
A pré-tensão do disco intervertebral lhe 
permite, resistir melhor às forças de 
compressão;
Com a idade avançada, o núcleo perde as suas 
propriedades hidrófilas, a sua pressão interna 
diminui e o estado de pré-tensão tende a 
desaparecer, o que explica a perda de 
flexibilidade da coluna vertebral senil.
Kapanji,1999.
Migração de água no núcleo
o núcleo repousa sobre a parte central do
platô vertebral, parte cartilaginosa, porém com
numerosos poros microscópicos que comunicamnumerosos poros microscópicos que comunicam
o compartimento do núcleo com o tecido
esponjoso situado debaixo do platô vertebral
Kapanji,1999
Quando uma pressão importante é exercida 
sobre o eixo da coluna vertebral, como no 
caso da influência do peso do corpo na 
posição de pé a água contida na substância posição de pé a água contida na substância 
cartilaginosa do núcleo passa através dos 
forames do platô vertebral ao centro dos 
corpos vertebrais.
Se esta pressão estática é mantida durante todo
o dia, nas últimas horas da noite o núcleo está
nitidamente menos hidratado que no início da
manhã: então, se pode deduzir que a espessura
do disco diminui sensivelmente. Para um 
indivíduo normal, esta perda de espessura 
acumulada sobre a altura total da coluna 
vertebral pode atingir 2 cm.
Ao contrário, durante a noite, em decúbito
Supino , os corpos vertebrais não sofrem
a pressão axial exercida pela ação da gravidade,
mas somente a do tônus muscular, muito
relaxado também pelo sono. Neste momento, arelaxado também pelo sono. Neste momento, a
hidrofilia do núcleo atrai a água que retomados
corpos vertebrais para o núcleo. Assim, o disco
recupera a sua espessura inicial. De modo que
somos mais altos pela manhã que pela noite. 
Respostas 
Cargas compressivas simétricas
• O disco achata-se alarga-se e o núcleo pulposo
expande-se lateralmente a medida que o disco 
perde líquido;
• Tensiona as fibras do anel e transforma a 
força compressiva vertical em sobrecarga 
tensiva nas fibras do anel;
Respostas 
Cargas compressivas assimétricas
• Flexão, extensão e flexão lateral;
• o corpo vertebral faz uma translação em • o corpo vertebral faz uma translação em 
direção ao lado que recebe a carga, as fibras 
são alongadas no outro lado, e a pressão no 
núcleo pulposo retorna a posição original. 
Flexão
Vértebras movem-
se anteriormente
Carga tensiva no 
anel posterior
Forçando o núcleo 
pulposo
posteriormente
Carga 
compressiva na 
porção anterior 
do disco
Flexão
- pressão aumenta nas fibras posteriores do anel fibroso;
- as apófises articulares inferiores da vértebra superior se deslizam para 
cima e têm a tendência de separar- se das apófises articulares superiores 
da vértebra inferior; 
- portanto, a cápsula e os ligamentos desta articulação interapofisária estão - portanto, a cápsula e os ligamentos desta articulação interapofisária estão 
tensos ao máximo, assim como todos os ligamentos do arco posterior: o 
ligamento amarelo,o ligamento interespinhoso (2), o ligamento supra-
espinhoso e o ligamento vertebral comum posterior;
- Esta tensão limita o movimento de flexão.
Extensão
Vértebras 
superiores 
movem-se 
posteriormente
Carga tensiva 
fibras anteriores 
do anel
Forçando o 
núcleo pulposo
anteriormente
Carga 
compressiva na 
porção posterior 
do disco
Extensão
- ligamento longitudinal anterior também entra em tensão;
- as apófises articulares inferiores da vértebra superior se encaixam mais 
profundamente entre as apófises articulares superiores da vértebra 
inferior;inferior;
- as apófises espinhosas entram em contato entre si.
Desta forma, o movimento de extensão fica limitado pelos ressaltos ósseos 
do arco posterior e pela tensão do ligamento vertebral comum anterior.
Flexão 
lateral
Vértebras 
superiores 
inclinam-se no 
Tensão no lado 
oposto inclinam-se no 
lado da flexão
Gerando 
compressão no 
mesmo lado
oposto
Flexão lateral
- O ligamento intertransversal do lado da convexidade entra em tensão;
- ocorre um deslizamento desigual das apófises articulares: do lado da 
convexidade, a apófise articular da vértebra superior se eleva, enquanto 
do lado da concavidade ela desce;do lado da concavidade ela desce;
- Existe assim uma tensão dos ligamentos amarelos e da cápsula articular 
interapofisária lado da convexidade.
Rotação
• Desenvolve-se tanto tensão quanto atrito no 
anel fibroso do disco;
• Metade das fibras do anel fibroso orientadas • Metade das fibras do anel fibroso orientadas 
na direção da rotação fica tensionada e a 
outra metade das fibras do anel fibroso 
orientadas na direção oposta fica frouxa; 
• Isso cria um aumento na pressão intradiscal;
• Estreita o espaço articular 
• Cria uma força de atrito no plano horizontal Cria uma força de atrito no plano horizontal 
de rotação e tensão nas fibras orientadas na 
direção da rotação 
• As fibras periféricas do anel são sujeitas a 
maior sobrecarga durante a rotação
Ligamentos longitudinais
anterior e posterioranterior e posterior
• Correm por toda a extensão da coluna desde a 
do occipito até o sacro;
• Ligamento longitudinal anterior - Inserido no 
disco anteriormente e nos corpos vertebrais ;
• Ligamento longitudinal posterior - desce pela 
superfície posterior dos corpos vertebrais 
(dentro do canal vertebral) e conecta-se na 
margem dos corpos vertebrais e no centro do 
disco;
Ligamento Longitudinal Anterior
- limita hiperextensão da 
coluna e restringe o coluna e restringe o 
movimento anterior de 
uma vértebra sobre a 
outra. 
Ligamento Longitudinal Posterior
• oferece resistência a 
flexão da coluna 
+ largo na região cervical 
e + estreito na região 
lombar lombar 
A face póstero lateral do 
segmento não é 
coberta por esse 
ligamento = local + 
vulnerável a protusão
discal. 
Hamill,1999
Estruturas
Pilar posterior
• Arcos neurais;
• Articulações apofisárias;
• Processos transversos e espinhosos;
• Ligamentos.
Arco neural
• Formado por dois pedículos e duas lâminas;
• Junto com a parte posterior do corpo 
vertebral formam o forame vertebral por vertebral formam o forame vertebral por 
onde passa a medula espinhal;
• Formam o forame intervertebral (passagem 
dos nervos espinhais).
Forame 
intervertebral
Processos espinhosos e transversos 
servem como locais de inserção de músculos e 
ligamentos que correm pela coluna.
Articulações apofisárias
- Processos articulares inferiores de uma 
vértebra articulam-se com os superiores de 
vértebra subjacente;vértebra subjacente;
- articulações sinoviais planas;
Articulações apofisárias
Impedem o desvio para frente de uma vértebra 
sobre a outra e também participam na sobre a outra e também participam na 
sustentação de peso.
Articulações apofisárias
A direção do movimento é determinada pela 
orientação das facetas dos processos orientação das facetas dos processos 
articulares.
Orientação – articulação apofisária
cervical Torácica Lombar
Ligamentos dos arcos vertebrais
• Ligamentos flavos ou amarelos (unem de 
cada lado as lâminas das vértebras 
adjacentes);
• Ligamentos interespinhais (ligam os processos • Ligamentos interespinhais (ligam os processos 
espinhosos);
• Ligamentos supraespinhais;
• Ligamentos intertransversais .
Ligamento flavo ou amarelo
• Alonga-se durante a flexão do tronco e 
contrai-se na extensão;
• Na posição neutra da coluna fica sob tensão 
constante, impondo uma tensão contínua 
sobre o disco; 
• Ligamentos supra-espinhoso e interespinhoso
– fazem resistência para a flexão de tronco;
• Ligamentos intertransversais – resistem a • Ligamentos intertransversais – resistem a 
inclinação lateral de tronco; 
Movimentos globais
Coluna Vertebral
Considerada no seu conjunto entre o sacro e o 
crânio, a coluna vertebral constitui o 
equivalente de uma articulação com três 
graus de liberdade: permite movimentos de graus de liberdade: permite movimentos de 
flexão-extensão, inclinação lateral à esquerda 
e direita e rotação axial.
O movimento na coluna vertebral é muito 
pequeno entre cada vértebra, mas se 
combinadas a coluna é capaz de amplitude de combinadas a coluna é capaz de amplitude de 
movimento considerável.
A flexibilidade das regiões do tronco varia e é 
determinada pelos discos intervertebrais e 
pelo ângulo de articulação das facetas pelo ângulo de articulação das facetas 
articulares; 
A mobilidade é maior na junção das regiões e 
também aumenta em uma região em 
resposta à restrição ou rigidez em alguma resposta à restrição ou rigidez em alguma 
parte da coluna vertebral; 
Flexão e extensão
• A flexão total da coluna vertebral
(FT) é de 110°.
• A extensão total da coluna vertebral
é de 140°.
Flexão e extensão
• Movimentos livres nas regiões cervical e 
lombar;
• Movimentos limitados na região torácica.
• Na coluna lombar:
- a flexão é de 60°;
- a extensão é de 35°;
• Para o conjunto da coluna dorsolombar:
- a flexão é de 105°;- a flexão é de 105°;
- a extensão é de 60°;
• Na coluna cervical:
- a flexão é de 40°;
- a extensão é de 75°;
Flexão tronco
Flexão de tronco como umtodo ocorre 
primariamente nas vértebras lombares nos primariamente nas vértebras lombares nos 
primeiros 50 a 60 graus, e então move-se em 
mais flexão pela inclinação anterior da pelve. 
Extensão tronco
Ocorre pelo movimento contrário, em que a 
pelve primeiro inclina-se posteriormente pelve primeiro inclina-se posteriormente 
depois a coluna lombar estende.
Flexão lateral
• coluna lombar é de 20°;
• coluna dorsal é de 20°;
• coluna cervical é de 35° a 45°;
• A flexão lateral total da coluna entre
o sacro e o crânio é, então, de 75 a 85°.
Rotação
• coluna lombar é muito escassa: 5°.
• A rotação axial na coluna dorsal é muito mais 
acentuada: 35°, visto que está favorecidaacentuada: 35°, visto que está favorecida
pela disposição das apófises articulares.
• A rotação axial na coluna cervical é muito 
ampla, alcança de 45 a 50°.
Flexão tronco
vértebras de cima escorregam para frente sobre vértebras 
de baixo
Vértebras inclinam-se fazendo uma força compressiva 
sobre a porção anterior do disco
Ligamentos e anel fibroso absorvem as forças criadas Ligamentos e anel fibroso absorvem as forças criadas 
Porção superior das articulações apofisárias deslizam para 
cima sobre as facetas inferiores, criando força compressiva 
entre as facetas , assim como uma força de cisalhamento
Essas forças são controladas pelos ligamentos posteriores e 
pela cápsula ao redor da articulação apofisária , pelos 
músculos posteriores e fibras posteriores do anel fiobroso.
Flexão lateral - tronco
• Ocorre principalmente nas regiões cervical e 
lombar ;
• Ocorre um leve movimento das vértebras para • Ocorre um leve movimento das vértebras para 
os lados com a compressão do disco no lado 
da inclinação;
• Geralmente é acompanhada por rotação para 
o lado oposto da flexão lateral;
Rotação
• É livre na região cervical ;
• Nas regiões torácica e lombar ocorre em 
combinação com flexão lateral; combinação com flexão lateral; 
• Limitada na região lombar 
Região cervical
Porque o movimento na região cervical é 
maior que em qualquer outra região da 
coluna vertebral ???coluna vertebral ???
Resposta
Devido aos processos espinhosos curtos, e 
a orientação das facetas articuladoras a orientação das facetas articuladoras 
apontando para trás e para baixo.
As vértebras cervicais 
Podem girar aproximadamente 90 graus ; fletir
lateralmente 47 graus , fletir 40 graus e lateralmente 47 graus , fletir 40 graus e 
estender-se 27 graus.
• A rotação máxima ocorre em C1 e C2;
• Flexão lateral máxima entre C2 e C4;
• Flexão - extensão máxima C1-C3 e C7-T1
Articulação atlantoccipital
• permite 10 a 15 graus de flexão e extensão;
• 8 graus de flexão lateral;• 8 graus de flexão lateral;
• Não realiza rotação. 
Articulação atlantoaxial
• É a mais móvel das articulações cervicais;
• permitindo aproximadamente 10 graus de 
flexão e extensão;flexão e extensão;
• 47 graus de rotação;
• Não realiza flexão lateral. 
Coluna torácica
Porque a coluna torácica e uma das regiões mais 
restritas da coluna vertebral ?
- ligação com costelas;
- longos processos espinhosos.
• Flexão-extensão combinada : 3 a 12 graus 
(com movimento muito limitado na torácica 
superior , aumenta na parte torácica inferior 
principalmente na junção tóracolombar;
• Flexão lateral , variando de 2 a 9 graus, e 
novamente aumentando na medida em que 
se desce pelas vértebras torácicas. 
• Rotação varia de 2 a 9 graus – é maior nos 
níveis superiores e reduzida nos níveis 
inferiores.
Coluna lombar
• Região sustentadora de peso;
• Suportada pelos mesmos ligamentos da • Suportada pelos mesmos ligamentos da 
coluna + ligamento iliolombar ;
Fáscia toracolombar
• Oferece resistência e suporte em flexão 
completa de tronco;
• A tensão da fascia também assiste no início do 
movimento de extensão de tronco.
Fáscia
toracolombar
Movimentos
• A amplitude de movimento é ampla em flexão 
e extensão - 8 a 20 graus;
• Flexão lateral limitada – 3 a 6 graus ;• Flexão lateral limitada – 3 a 6 graus ;
• Muito pouca rotação – 1 a 2 graus.
• A articulação lombossacral é a mais móvel 
seguida por L4-L5. 
Podemos destacar que a coluna lombar não está 
conformada para realizar a rotação axial, conformada para realizar a rotação axial, 
limitada pela orientação das faces articulares.
Ritmo lombopélvico
Sincronização dos movimentos entre a pelve 
e o tronco.e o tronco.
Flexão tronco
• A curvatura lombar reverte-se (retifica-se);
• Flexão de sacro + inclinação anterior da pelve;
Extensão de tronco
• 1° - inclinação posterior da pelve;
• A atividade lombar é maior nos estágios finais • A atividade lombar é maior nos estágios finais 
da extensão
Rotação automática dos corpos 
vertebrais
Quando a coluna vertebral se flexiona
lateralmente, se pode constatar como os 
corpos vertebrais giram sobre si mesmos de corpos vertebrais giram sobre si mesmos de 
modo que a sua linha média anterior se 
desvia em direção à convexidade da curva.
Como explicar esta rotação automática
dos corpos vertebrais? 
Principalmente por dois mecanismos:
- a compressão dos discos;
- e a entrada em tensão dos ligamentos.
A flexão lateral aumenta a pressão no disco do lado da 
concavidade; 
A sua substância comprimida tem a tendência de escapar-se 
pelo lado mais aberto; isto é, em direção à convexidade;
Os ligamentos da convexidade, que se encontram em tensão 
devido à flexão lateral, têm a tendência a deslocar-se em 
direção à linha média procurando o caminho mais curto, 
gerando uma rotação.
Articulação lombossacra
A região lombossacral constitui um ponto fraco do 
edifício vertebral, devido à inclinação do platô 
superior da primeira vértebra sacra, o corpo da 
quinta lombar tem a tendência de deslizar-se para quinta lombar tem a tendência de deslizar-se para 
baixo e para a frente. 
• o peso P pode ser 
decomposto em duas 
forças elementares, uma 
força N perpendicular 
ao platô superior do 
sacro e uma força Gsacro e uma força G
paralela ao platô 
superior do sacro que 
desloca o corpo 
vertebral de L5 para a 
frente.
A sólida união do arco posterior de L5 impede este deslizamento.
Em vista superior as apófises articulares inferiores de L5 se 
encaixam entre as apófises articulares superiores da primeira 
sacra, a força G' de deslizamento encaixa fortemente as sacra, a força G' de deslizamento encaixa fortemente as 
apófises articulares de L5 sobre as apófises superiores do 
sacro que resistem a ambos os lados,de acordo com uma 
força R.
Elementos que retêm a quinta lombar sobre o sacro e impedem 
que esta se deslize são:
- o disco lombossacral cujas fibras oblíquas estão tensas;
- Articulação interapofisária;
- os músculos dos canais vertebrais.
As duas últimas vértebras lombares estão
unidas diretamente com o osso ilíaco pelos ligamentos
ílio-Iombares.
- a mobilidade na articulação lombossacral é 
limitada devido à potência dos ligamentos 
ilio-lombares. 
- Em conjunto, eles limitam mais a inclinação 
lateral do que a flexão-extensão.
o fascículo superior (1), também 
denominado
fascículo ílio-transverso lombar
superior
o fascículo inferior, também denominado
ílio-transverso lombar inferior: 
distinguem-se em dois 
pequenos fascículos
fibrosos mais ou menos 
individualizados:
• um fascículo 
estritamente ilíaco (2)
• um fascículo sacro (3)
• Durante a inclinação lateral os ligamentos ílio-lombares
entram em tensão do lado da convexidade e limitam a 
inclinação da quarta lombar sobreo sacro; 
Músculos 
Movimentam a coluna lombar
Músculos da parede abdominal
Flexão tronco
• Os músculos da parede abdominal são potentes flexores do 
tronco;
• Situados pela frente do eixo vertebral, eles mobilizam o 
conjunto da coluna vertebral para a frente.
o reto abdominal (RA) que une a apófise xifóide à sínfise púbica realiza
uma potente ação de flexão da coluna vertebral;
Ele está reforçado por dois músculos largos, o oblíquo interno (Om) e o 
oblíquo externo (OM) que unem o orifício inferior do tórax à margemoblíquo externo (OM) que unem o orifício inferior do tórax à margem
superior da cintura pélvica;
Enquanto o reto abdominal constitui um tensor direto, o oblíquo interno 
constitui um tensor oblíquo para baixo e para trás, e o oblíquo externo um 
tensor oblíquo para baixo e para a frente.
Lordose lombar
A maior ou menor curvatura da coluna lombar 
não depende apenas do tônus dos abdominais 
e vertebrais, mas também de certos músculos e vertebrais, mas também de certos músculos 
dos membros inferiores que estão unidos à 
cintura pélvica.
A RETIFICAÇÃO DA LORDOSE LOMBAR
A retificação das curvaturas vertebrais começa na pelve pela 
ação dos músculos extensores do quadril: a contração dos 
ísquio-tibiais (IT) e especialmente do glúteo máximo (G) leva 
à báscula da pelve para trás, o sacro verticaliza-se e a à báscula da pelve para trás, o sacro verticaliza-se e a 
curvatura da coluna vertebral lombar diminui.
O músculo psoas (Ps) flexiona a coluna lombar 
sobre a pelve e aumenta a lordose lombar.
O papel mais importante na correção da hiperlordose lombar 
corresponde aos músculos do abdome, principalmente aos 
retos abdominais (RA) localizados do lado da convexidade da retos abdominais (RA) localizados do lado da convexidade da 
curvatura lombar e os glúteos máximos.
.
Músculos laterais do tronco
o grupo de músculos laterais do tronco
compreende dois músculos: o quadrado lombar 
e o psoas.
Quadrado lombar
O quadrado lombar forma, como seu nome indica, uma camada 
muscular quadrilátera que se expande entre a última
costela, a crista ilíaca e a coluna vertebral.
• Ele está constituído por três tipos de fibras:
- fibras que unem diretamente a última costela à crista ilíaca 
(setas brancas);
- fibras que unem a última costela com as apófises transversas 
das cinco vértebras lombares (setas tracejadas verticalmente);
- fibras que unem os processos transversos das quatro 
primeiras vértebras lombares à crista ilíaca (setas cinzas), e 
que estão na continuação das fibras que provêm do 
transversovertebral (setas pretas) que aparecem no espaço 
entre as apófises transversas.
Os três tipos de fibras do quadrado lombar estão 
dispostos segundo três planos:
- o plano mais posterior é formado pelas fibras diretas - o plano mais posterior é formado pelas fibras diretas 
costoilíacas, cobertas pelas fibras transversoilíacas e 
a seguir, pelas costotransversas (1).
Quando o quadrado lombar se contrai unilateralmente, ele 
produz uma flexão lateral do tronco do lado da sua contração 
, esta ação está fortemente reforçada pela contração dos
músculos oblíquo interno .
O psoas se localiza na frente do quadrado lombar
Psoas
Quando o psoas toma a sua inserção sobre o fêmur como 
ponto fixo e o quadril é bloqueado pela contração dos outros 
músculos periarticulares, ele exerce uma potente ação sobre músculos periarticulares, ele exerce uma potente ação sobre 
a coluna lombar , que realiza, ao mesmo tempo, uma 
inclinação para o lado da sua contração e uma rotação para o 
lado oposto da contração.
• Alem disso, como este músculo se insere no vértice da lordose 
lombar, ele realiza uma flexão da coluna lombar com relação
à pelve e uma hiperlordose lombar que aparece nitidamente 
no indivíduo em decúbito supino, com os membros inferiores 
estendidos sobre o plano de apoio.
Músculos posteriores do tronco
Estão localizados posteriormente a coluna vertebral e a 
maioria deles faz parte de complexos musculares que agem maioria deles faz parte de complexos musculares que agem 
sobre a coluna vertebral.
A ação dos músculos posteriores é essencialmente a extensão 
da coluna lombar :tomando o sacro como ponto fixo, 
tracionam a coluna lombar e dorsal para trás, além disso, 
acentuam a lordose lombar.
Músculos pós-vertebrais
- Constituem duas grandes massas em relevo, nos lados da 
coluna vertebral. 
- São tb conhecidos com o nome de músculos da goteira 
vertebral.
- A massa muscular longitudinal, de cada lado, compõe-se de 
três camadas de músculos pós-vertebrais (profunda , 
intermédia e superficial). 
Dangelo e Fattini, 2006
Músculos intrínsecos superficiais
Serrátil posterior e grande dorsal 
Músculos intrínsecos 
intermediários
Camada + lateral e superficial de músculos pós-
vertebrais longos = Conjunto eretor da vertebrais longos = Conjunto eretor da 
espinha ou complexo sacro-espinhal. 
O grupo muscular denominado ERETOR DA 
ESPINHA (COMPLEXO SACRO-ESPINHAL)
Principal extensor da coluna vertebral
• Iliocostal Lombar
• Iliocostal torácico
• Iliocostal cervical
• Longuíssimo do tórax
• Longuíssimo do pescoço
• Longuíssimo da cabeça
• Espinhal do tórax
• Espinhal do pescoço
• Espinhal da cabeça
Músculos intrínsecos profundos 
Músculos segmentares profundos
• Músculo interespinhal (unem processos espinhosos 
das região cervical e lombar)
• Músculos intertransversais (unem os processos • Músculos intertransversais (unem os processos 
transversos adjacentes – cervical e lombar)
• Músculos levantadores das costelas (região torácica 
– origem nos processos transversos e prendem-se 
nas costelas adjacentes)
Intertransversais
Complexo Transverso espinhal
- Multífido
- Rotadores curtos e longos
- Semi-espinhal do tórax- Semi-espinhal do tórax
- Semi-espinhal do pescoço
- Semi-espinhal da cabeça
• Músculos rotadores Curtos e longos: 
- Curtos (originam processos transversos e se 
dirigem medial e superiormente para se 
fixarem na lâmina da vértebra adjacente)fixarem na lâmina da vértebra adjacente)
- Longos: (mesma origem dos curtos porém se 
inserem na lâmina da segunda vértebra 
acima)
• Músculo multifído 
(+ espesso na lombar e termina na cervical / é 
constituído de muitos feixes musculares sem divisão 
clara / os feixes se originam do sacro e de todos os 
processos transversos, dirigindo-se cranialmente e 
medialmente para se inserirem nos lados dos medialmente para se inserirem nos lados dos 
processos espinhosos de todas as vértebras) 
Origem e inserção: L5 até C2 (entre os processos 
tranversos e espinhosos saltando 2 a 4 vértebras)
Multifídios
Principal rotador do tronco.
Músculos da parede abdominal
grupo anterior dos
músculos motores da coluna 
vertebral
Reto abdominal
Transverso do abdome
Obliquo interno
Obliquo externo
Rotação do tronco
A rotação sobre o eixo vertebral é realizada
pelos músculos profundos dos canais vertebrais 
e os músculos largos do abdome.e os músculos largos do abdome.
A contração unilateral dos músculos dos canais vertebrais exerce 
um leve efeito rotador, porém a camada muscular mais 
profunda, a do transverso-vertebral, tem uma ação rotadora 
muito mais acentuada: tomando como ponto fixo as apófises muito mais acentuada: tomando como ponto fixo as apófises 
transversas subjacentes, os músculos do complexo transverso-
espinhal puxa a apófise espinhosa da vértebra suprajacente 
para fora, determinando, assim,uma rotação para o ladooposto da sua contração.
No percurso da rotação do tronco, a ação principal é realizada 
pelos músculos oblíquos do abdome;
Seu trajeto enrolado em espiral ao redor da cintura lhe 
proporciona uma grande eficácia, assim como suas inserções 
à distância da coluna vertebral sobre a caixa dorsal, o que à distância da coluna vertebral sobre a caixa dorsal, o que 
mobiliza a coluna lombar e também a coluna dorsal inferior.;
Para obter a rotação do tronco para a esquerda, é necessário
que ajam, por um lado, o oblíquo externo (OM) do lado direito, e 
por outro, o oblíquo interno (Om) do lado esquerdo.
Oblíquos
É necessário destacar que estes dois músculos estão enrolados 
no mesmo sentido ao redor da cintura, e que as suas fibras 
musculares e aponeuróticas prolongam-se na mesma direção. 
Portanto, na ação de rotação, eles são sinérgicos.
ESTÁTICA DA COLUNA LOMBAR EM 
POSIÇÃO ORTOSTÁTICA
Em apoio simétrico sobre os dois membros inferiores, 
a coluna lombar, vista de perfil, apresenta uma 
curvatura de concavidade posterior denominada
lordose lombar. 
Na posição em apoio assimétrico sobre um membro inferior, a coluna 
lombar apresenta uma concavidade para o lado do apoio, o que é
devida a báscula da pelve, o quadril do lado do apoio está mais elevado que o 
quadril que não suporta carga. 
Para compensar esta flexão lateral lombar, a coluna dorsal adota urna 
curvatura de concavidade oposta, isto é, para o lado do membro sem 
carga.
Por último, a coluna cervical adota uma curvatura de concavidade para o lado
do apoio; ou seja, no mesmo sentido da curvatura lombar.
Flexão do tronco
� durante a flexão do tronco a partir da posição ortostática , os 
músculos vertebrais são os primeiros a contrairem-se
excentricamente , depois os glúteos e, por último, os ísquio-
tibiais e os sóleos.
� No final da flexão, a coluna vertebral se estabiliza unicamente 
pela ação passiva dos ligamentos vertebrais (LR) que tornam 
a pelve como um ponto fixo, cuja anteversão é retida pelos 
ísquio-tibiais (IT).
Durante a extensão (na volta da flexão), os músculos intervêm 
na ordem inversa: em primeiro lugar os ísquio-tibiais; em 
segundo lugar os glúteos e em terceiro e último lugar, os 
lombares e os dorsais (E).
� Em posição ortostática retilínea, o leve desequilíbrio para a 
frente é controlado pela contração tônica dos músculos do 
plano posterior, tríceps surais (T), ísquio-tibiais (IT), glúteos 
(G), músculos vertebrais (E); os abdominais, pelo contrário, (G), músculos vertebrais (E); os abdominais, pelo contrário, 
estão relaxados.
o decúbito supino com os membros inferiores
estendidos normalmente é a posição mais usada para o 
repouso: a tração sobre o psoasrepouso: a tração sobre o psoas
provoca uma hiperlordose lombar e produz um oco 
"debaixo dos rins".
Na posição de decúbito supino com os membros
inferiores flexionados ,o relaxamento dos psoas provoca uma 
retroversão pélvica e uma diminuição da lordose lombar: o 
"oco dos rins” entra em contato com o plano de apoio, 
conseguindo um melhor relaxamento dos músculos vertebrais
e abdominais.
AMPLITUDE DE FLEXÃO-
EXTENSÃO DA COLUNA LOMBAREXTENSÃO DA COLUNA LOMBAR
As amplitudes de flexão-extensão da coluna
lombar variam dependendo dos indivíduos e
da idade.
�a extensão, que se acompanha de uma 
hiperlordose lombar, tem uma amplitude
de 30°;
�a flexão, que se acompanha de uma �a flexão, que se acompanha de uma 
retificação da lordose lombar, tem uma
amplitude de 40°.
a coluna lombar inferior é, 
muito mais móvel no plano da flexãoextensão
que a coluna lombar superior.
AMPLITUDE DE INCLINAÇÃO DA 
COLUNA LOMBARCOLUNA LOMBAR
Em média, a inclinação é 
de 20 a 30° de cada 
lado;lado;
AMPLITUDE DE ROTAÇÃO DA 
COLUNA DORSOLOMBARCOLUNA DORSOLOMBAR
Quanto à coluna lombar isolada, a rotação total 
direita-esquerda para toda a coluna lombar é de 
apenas 10°, o que corresponde a 5° de cada lado e, apenas 10°, o que corresponde a 5° de cada lado e, 
portanto, 1° de rotação em cada segmento em 
média.
O FORAME DE CONJUGAÇÃO E 
O COLO RADICULARO COLO RADICULAR
Cada nervo vertebral (NE) sai do canal vertebral por um forame intervertebral.
Este forame intervertebral (2) (também chamado forame de conjunção) é limitado 
pela frente pelo contorno posterior do disco intervertebral (1) e a parte adjacente 
dos corpos vertebrais, abaixo, pelo pedículo da vértebra subjacente (10); acima, 
pelo pedícuIo da vértebra suprajacente (11); atrás, pelas articulações pelo pedícuIo da vértebra suprajacente (11); atrás, pelas articulações 
interapofisárias (9), cobertas pela frente pela sua cápsula (8) e a margem lateral do 
ligamento amarelo (6), que cobre a cápsula e avança levemente sobre o forame 
intervertebral.
O nervo vertebral, que repousa sobre o
pedículo da vértebra inferior, passa por um estreito
desfiladeiro entre o disco na frente, coberto
pelo ligamento longitudinal posterior, e a
articulação interapofisária atrás, coberta por um
prolongamento do ligamento amarelo.
DiscopatiasDiscopatias
Protusão discal
• Protusão: hérnia contida, 
o material nuclear torna-
se saliente mas não 
escapa do anel fibroso 
externo ou do ligamento 
longitudinal posterior. 
externo ou do ligamento 
longitudinal posterior. 
• Disco torna-se abaulado 
contra a dura mater e o 
ligamento longitudinal 
posterior, produzindo dor 
localizada .
Dutton, 2007 
Magge,1999
Extrusão (prolapso)
• O material nuclear 
permanece preso ao 
disco, mas escapa do 
anél fibroso ou do 
ligamento longitudinal ligamento longitudinal 
posterior para abaular-
se póstero lateralmente 
dentro do canal 
intervertebral.
Dutton, 2007 Magee,1999
Sequestro
• O material nuclear 
migrante foge do 
contato com o disco 
inteiramente e se torna 
um fragmento livre no um fragmento livre no 
canal intervertebral. 
Dutton,2007
Magee,1999
Nódulo de Schmorl
• Prolapso vertical
• Herniação da substância do disco dentro do 
corpo da vértebra adjacente
• São muitas vezes assintomáticos e ocorrem 
Dutton,2007
• São muitas vezes assintomáticos e ocorrem 
como achados incidentais em radiografias 
“A hérnia de disco é uma combinação de fatores 
biomecânicos, alterações degenerativas do 
disco e situações que levam aumento de disco e situações que levam aumento de 
pressão sobre o disco”.
Sizínio,2003 
Mecanismo de lesão
Em um estudo experimental Pope (1992), por meio de 
um modelo matemático, demonstrou que o disco se 
rompe em flexão e rotação associada e resiste bem a rompe em flexão e rotação associada e resiste bem a 
compressão pura. 
Sizínio, 2003
Níveis + suscetíveis
- Incidência > coluna lombar
• Cervical (C5-C6 / C6-C7)
• Torácica (terço inferior) > mobilidade
• Lombar (L4-L5/ L5-S1)
Hamill,1999
Sizínio,2003
O material discal superposto pode irritar ou 
comprimir raízes nervosas que estejam na 
direção dos forames de saída. 
- Regiões cervical ou torácica = neurologicamente 
pode ser + complexo, pois pode acometer a 
medula assim como as raízes nervosas medula assim como as raízes nervosas 
- Região lombar = lesão isolada de raiz nervosa ou 
compressão da cauda equina
Merritt, 2000
Consequências das lesões discais
• Pressão sobre a medula espinhal (mielopatia)
• Pressão sobre a cauda equina (síndrome da 
cauda equina) cauda equina) 
• Pressão sobre as raízes nervosas (+ comum)
Avaliação cinético funcional
• Teste de força dos 
músculos-chave 
(miótomos)
• Avaliação sensibilidade 
(dermátomos)
• Amplitudede movimento 
(coluna lombar/cervical)
• Avaliação Postural
(dermátomos)
• Avaliação dos reflexos
obs: determinam o nível 
neurológico 
comprometido
• Comprimento dos MMII
• Investigação posturas 
inadequadas (AVD´s)
• Testes especiais
Amplitude de movimento
Coluna torácica
FLEXÃO-EXTENSÃO
Extensão
- o movimento de extensão entre duas vértebras torácicas se acompanha de uma 
inclinação para trás do corpo vertebral da vértebra superior.
- o disco intervertebral se estreita por trás e se alarga pela frente que, como no caso 
da coluna lombar, ele projeta o núcleo pulposo para a frente.
- A limitação do movimento de extensão está determinada pelo ressalto das 
apófises articulares (1) e das apófises espinhosas (2), que estão bastante 
inclinadas para baixo e para trás, praticamente em contato.
- o ligamento longitudinal anterior (3) entra em tensão enquanto
o ligamento longitudinal posterior, os ligamentos amarelos e os ligamentos 
interespinhais se distendem.
Flexão
- o movimento de flexão entre duas vértebras torácicas se acompanha de uma 
abertura posterior do espaço intervertebral, com deslocamento do núcleo para 
trás.
- As superfícies articulares das apófises articulares se deslizam para cima, e as 
apófises inferiores da vértebra superior têm a tendência de ultrapassar as apófises
superiores da vértebra inferior por cima. 
- O movimento de flexão fica limitado pela tensão do ligamento interespinhal (4), 
dos ligamentos amarelos e das cápsulas das articulações interapofisárias (5) e 
pela do ligamento longitudinal posterior (6) .
Flexão lateral
• O movimento de inclinação de duas vértebras Torácicas se acompanha 
por um deslizamento diferente nas articulações interapofisárias: do lado 
da convexidade, as faces se deslizam como na flexão, ou seja, para cima; 
do lado da concavidade, as faces se deslizam como na extensão, ou seja, 
para baixo.para baixo.
• a limitação do movimento está determinada, por um lado, pelo ressalto 
ósseo das apófises articulares do lado da concavidade e, por outro, pela 
tensão dos ligamentos amarelo e intertransversal do lado da 
convexidade. 
ROTAÇÃO AXIAL DA COLUNA TORÁCICA
• a rotação elementar entre duas vértebras torácicas é, 
ao menos, três vezes maior que entre duas vértebras 
lombares.lombares.
• Contudo, esta rotação seria ainda maior se
a coluna torácica não estivesse estreitamente
unida ao tórax ósseo. 
• cada segmento vertebral arrasta o seu par de costelas correspondente,
mas o deslizamento de um par de costelas sobre o par subjacente está 
limitado pelo esterno, com o qual se articulam todas as costelas através 
das cartilagens costais.
• A rotação de uma vértebra estará acompanhada por uma deformação do 
par de costelas associadas à vértebra, graças à elasticidade costal e, 
principalmente, condral.
A resistência mecânica do tórax intervém, então, para limitar 
notavelmente a amplitude dos movimentos da coluna 
torácica; enquanto o tórax é flexível, como é o caso das 
pessoas jovens, os movimentos da coluna torácica são muito 
amplos mas, pelo contrário, quando com a idade as 
cartilagens costais se ossificam e a elasticidade condrocostal
diminui, o tórax constitui um bloco quase rígido, com 
amplitudes que diminuem proporcionalmente.

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