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11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 1/75 Português Português Questão 1: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Regular/2017 Assunto: Verbo Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. Há relatos de que, antes da chegada dos portugueses no Brasil, as comunidades indígenas já se preocupavam com o saneamento. Para o seu consumo, os indígenas armazenavam a água em talhas de barro e argila ou até mesmo em caçambas de pedra. Com os dejetos, também havia um cuidado especial, haja vista que delimitavam áreas usadas para as necessidades fisiológicas e para a disposição de detritos. No período colonial, a história do saneamento básico confunde-se com a formação das cidades. Nos povoados que se formavam, o abastecimento de água era feito através de coleta em bicas e fontes. As ações de saneamento se resumiam à drenagem dos terrenos e à instalação de chafarizes em algumas cidades. (Adaptado de: O saneamento no Brasil. Disponível em: http://proclima.cetesb.sp.gov.br/wp-content/uploads/sites/28/2014/11/1sabesp_saneamento_brasil_abes2011.pdf) No texto, predominam as formas verbais flexionadas no pretérito imperfeito do indicativo, referindo-se a ações passadas, ocorridas a) raramente. b) inesperadamente. c) pontualmente. d) brevemente. e) habitualmente. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445167 Questão 2: FCC - TJ TRT24/TRT 24/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Verbo Instituições financeiras reconhecem que é cada vez mais difícil detectar se uma transação é fraudulenta ou verdadeira Os bancos e as empresas que efetuam pagamentos têm dificuldades de controlar as fraudes financeiras on-line no atual cenário tecnológico conectado e complexo. Mais de um terço (38%) das organizações reconhece que é cada vez mais difícil detectar se uma transação é fraudulenta ou verdadeira, revela pesquisa realizada por instituições renomadas. O estudo revela que o índice de fraudes on-line acompanha o aumento do número de transações on-line, e 50% das organizações de serviços financeiros pesquisadas acreditam que há um crescimento das fraudes financeiras eletrônicas. Esse avanço, juntamente com o crescimento massivo dos pagamentos eletrônicos combinado aos novos avanços tecnológicos e às mudanças nas demandas corporativas, tem forçado, nos últimos anos, muitas delas a melhorar a eficiência de seus processos de negócios. De acordo com os resultados, cerca de metade das organizações que atuam no campo de pagamentos eletrônicos usa soluções não especializadas que, segundo as estatísticas, não são confiáveis contra fraude e apresentam uma grande porcentagem de falsos positivos. O uso incorreto dos sistemas de segurança também pode acarretar o bloqueio de transações. Também vale notar que o desvio de pagamentos pode causar perda de clientes e, em última instância, uma redução nos lucros. Conclui-se que a fraude não é o único obstáculo a ser superado: as instituições financeiras precisam também reduzir o número de alarmes falsos em seus sistemas a fim de fornecer o melhor atendimento possível ao cliente. (Adaptado de: computerworld.com.br. Disponível em: http://computerworld.com.br/quase-40-dos-bancos-nao-sao-capazes-de-diferenciar- um-ataque-de-atividades-normais-de-clientes) No texto, as formas verbais flexionadas no presente do indicativo “têm, “acompanha” e “apresentam” indicam eventos que a) já aconteceram e certamente não acontecerão mais. b) ocorrem em condições hipotéticas. c) se repetem com os passar dos dias. d) não se repetirão num futuro próximo. e) raramente aconteceram ou acontecem. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/477303 Questão 3: FCC - Tec (DPE RS)/DPE RS/Apoio Especializado/Edificações/2017 Assunto: Verbo A questão baseia no texto apresentado abaixo Minimundo é o nome do parque temático que é uma das atrações turísticas de Gramado, principal destino de viagens pela Serra Gaúcha, em Rio Grande do Sul. Lá o visitante pode ver miniaturas de castelos, barcos, ferrovias, estradas, igrejas, cascatas, moinhos, casarios, carros e outros inúmeros detalhes, tudo numa escala 24 vezes menor. Poderia até se pensar que é um parque mais apropriado para crianças, mas logo se percebe que encanta mais os adultos pela perfeição e cenários realísticos do pequeno mundo aí representado. Esse cenário auxilia, pois, a identificação de réplicas de lugares conhecidos da Europa e do Brasil. São cerca de 140 construções, por enquanto, que retratam tanto lugares atuais, como o Aeroporto de Bariloche da Argentina, como antigos prédios da Alemanha, país de origem do seu fundador. A história do Minimundo começa com a vontade de um pai e um avô de agradar a duas crianças com um pequeno mundo de miniaturas no jardim diante do seu hotel. Uma espécie de mundo de fantasia com uma casinha de bonecas, castelos e ferrovias. Com o crescimento das crianças, o jardim evoluiu para um parque com novas miniaturas que virou atração para os hóspedes do hotel, e daí até se tornar no que é, um dos roteiros de turistas e de excursões em visita a Gramado. Todo esse sonho começou com a imigração, em 1952, da família alemã de Otto Höpnner para o Brasil, fugindo à situação difícil da Alemanha pós-guerra. Fixou-se em Gramado e lá construiu o Hotel Ritta Höpnner, nome da sua esposa brasileira, em 1958. Já o parque Minimundo foi inaugurado em 1983. Boa parte das réplicas em miniaturas representam construções da Alemanha. Nele residem cerca de 2.500 “habitantes”, distribuídos entre os mais variados ambientes, que podem aumentar com a evolução das construções da minicidade. O parque ainda conta com infraestrutura: um café que serve lanches e tortas alemãs, uma loja de souvenir e um espaço infantil. (Adaptado de: https://cronicasmacaenses.com) 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 2/75 Lá o visitante pode ver miniaturas de castelos, barcos, ferrovias, estradas, igrejas, cascatas, moinhos, casarios, carros e outros inúmeros detalhes, tudo numa escala 24 vezes menor. (2° parágrafo) O item sublinhado expressa a) uma possibilidade, e pode ser substituído por tem a chance de. b) uma obrigação, e pode ser substituído por tem que. c) um relato, e pode ser substituído por costuma. d) uma transformação, e pode ser substituído por passa a. e) um julgamento, e pode ser substituído por parece. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/547092 Questão 4: FCC - Ap (SABESP)/SABESP/Assistente Administrativo/2017 Assunto: Verbo Nossos sonhos estão repletos de originalidade. Seus elementos são velhos, nossas memórias do passado, mas as combinações são originais. As combinações compensam em variedade o que lhes falta em qualidade. Nossos sonhos misturam tempo, lugares e pessoas. Acordados, possuímos um fluxo de consciência que também contém uma série de erros. Mas podemos rapidamente corrigi-los antes de expressá-los em voz alta. Podemos melhorar a frase ainda enquanto estamos falando. De fato, a maioria das frases que pronunciamos nunca foi dita por nós antes. Nós elaboramos as frases no ato. Também antecipamos o futuro de uma forma que nenhum outro animal pode fazer. Já que ainda não aconteceu, temos que imaginar o que poderia acontecer. Frequentemente prevemos o futuro tomando atitudes correspondentes ao que supomos que irá acontecer. Somos capazes de pensar antes de agir, supondo como objetos ou pessoas podem reagir diante de determinado curso da ação. Essa capacidade no ser humano é extraordináriaquando comparada à de todos os outros animais. Ela leva certo tempo para se desenvolver nas crianças. Por volta da época em que elas começam a ir à escola, os adultos passam a esperar que consigam prever consequências. A habilidade de prever as consequências do curso de uma ação é o fundamento da ética. O livre-arbítrio não implica somente escolher entre as opções já conhecidas, mas também imaginar alternativas inusitadas. Muitos animais usam a técnica de tentativa e erro diante da novidade, mas nós, humanos, fazemos isso “nos bastidores” antes de agir de fato. E podemos assim criar algo proveitoso. O processo de contemplação e ensaio mental está incluído no âmago de alguns dos atributos humanos mais estimados. (Adaptado de: CALVIN, William H.. As coisas são assim. Org. John Brockman e Katinka Matson. Trad. Diogo Meyer e Suzana Sturlini Couto. São Paulo, Cia das Letras, 1995, p. 164-165) Somos capazes de pensar antes de agir Transformando a frase acima para que expresse uma hipótese em vez de um fato, o verbo sublinhado deve ser alterado para: a) Fôramos b) Seríamos c) Éramos d) Tínhamos sido e) Tenhamos sido Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/563191 Questão 5: FCC - Ap (SABESP)/SABESP/Assistente Administrativo/2017 Assunto: Verbo Atenção: Considere a entrevista abaixo, com o americano Seth M. Siegel, autor do livro Faça-se a Água, para responder às questão. 1. Seu livro, Faça-se a Água, trata da proximidade de uma crise global da água. Como descreveria o estágio atual dessa crise? Seth M. Siegel: Acredita-se que, até 2025, grande parte da massa terrestre mundial será afetada pela escassez de água. As mudanças climáticas, o crescimento da população, o aumento dos padrões de vida e a deficiência de infraestrutura da água serão os principais impulsionadores desse problema. Isso levará a instabilidades em muitos lugares. Muitos países já estão sendo vítimas de escassez de água. O problema piora a cada ano. 2. Por que seu livro elege Israel como exemplo de combate à crise da água? Seth M. Siegel: Selecionei Israel porque tem bom gerenciamento de água e a tecnologia mais sofisticada do mundo. Embora Israel esteja na região mais seca e tenha uma das populações de mais rápido crescimento do mundo, é abundante em água. Penso que todos têm algo a aprender com o exemplo de Israel. 3. Temos aqui no Brasil reservas do porte da Bacia Amazônica e do Aquífero Guarani. Que papel acredita que essas riquezas brasileiras poderiam vir a desempenhar? Seth M. Siegel: Uma das tragédias de fontes de água em massa, como a Amazônia, é que a água às vezes está disponível onde não é mais necessária, e onde é necessária há escassez. O Canadá tem uma enorme quantidade de água doce, mas é, principalmente, no Círculo Ártico e na Baía de Hudson. Poucas pessoas vivem nesses lugares. Não é prático construir um encanamento da Amazônia para São Paulo e outros grandes centros populacionais. É por isso que outras formas de tecnologia e governança são tão importantes. Os lugares secos precisam usar outras técnicas. 4. O estado de São Paulo, no qual está a maior cidade da América do Sul, enfrentou recentemente uma grave crise hídrica. Como vê essa situação? Seth M. Siegel: A população de São Paulo tem sorte de certa forma. Recebeu uma segunda chance. Estes dias de melhor abastecimento de água quase certamente não durarão muito. Este período deve ser usado como preparo para a próxima seca, para que, quando vier, haja menos pr ejuízo para a economia e a vida das pessoas. (Disponível em: www.cartacapital.com.br. Com adaptações) Os verbos empregados nos mesmos tempo e modo estão agrupados em: a) haja − tenha b) poderiam − precisam c) levará − faça d) recebeu − durarão e) vivem − enfrentou Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/563198 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 3/75 Questão 6: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Técnico/2017 Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão. Em 1938, o cineasta Orson Welles causou algumas horas de pânico ao fazer crer a milhares de ouvintes de rádio que o planeta estava sob ataque de marcianos. A dramatização, transmitida às vésperas do Halloween (dia das bruxas) em forma de programa jornalístico, tinha todas as características do radiojornalismo da época, às quais os ouvintes estavam acostumados. Hoje, talvez Welles provocasse um estrago ainda maior caso empregasse seu talento nas mídias sociais, onde notícias falsas enganam milhões diariamente em todo o mundo. Nos EUA, o debate sobre os efeitos nocivos de informações inverídicas ganhou força com a recente eleição − em que os norte-americanos se informaram maciçamente pelas redes sociais. Levantamentos mostraram que em diversas ocasiões o presidente eleito foi beneficiado pela leva de informações fabricadas. Ainda que seja quase impossível medir o impacto do fenômeno na definição do resultado eleitoral, a gravidade do problema não se apaga. No Brasil, a prática também preocupa. Muitas vezes, veículos da imprensa profissional precisam desmentir as mentiras, tão depressa elas se espalham. Em Mianmar, país em lento processo de democratização, violentas ondas de ataque contra muçulmanos têm sido atribuídas à circulação de notícias fictícias. Os grandes oligopólios da internet fogem da responsabilização pela montanha de barbaridades a que dão vazão. Não pecam apenas pela passividade, contudo. Associam- se às estratégias liberticidas e censórias de ditaduras. Nesse quadro que ameaça os pilares da arquitetura democrática do Ocidente, o jornalismo profissional, compromissado com os fatos e a ampla circulação das ideias, torna-se ainda mais necessário. (Adaptado de: FSP. Editorial. Disponível em: www1.folha.uol.com.br/opinião) ... que o planeta estava sob ataque de marcianos. O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o da frase acima está em: a) ... em que os norte-americanos se informaram maciçamente pelas redes sociais. b) Hoje, talvez Welles provocasse um estrago ainda maior... c) No Brasil, a prática também preocupa. d) Ainda que seja quase impossível... e) ... tinha todas as características do radiojornalismo da época... Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445290 Questão 7: FCC - TJ TRT21/TRT 21/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. É compreensível imaginar que, dentro do contexto de uma arte de tantos séculos como o teatro, o clichê “nada se cria, tudo se copia” já seja uma máxima. Alguns estudiosos da dramaturgia dizem que tal frase é perfeitamente aplicável. O curioso, no entanto, é constatar a rapidez com que o cinema, que tem menos de 120 anos de vida, tem incorporado essa máxima. No século 21, é em Hollywood que essa tendência aparece com maior força. Praticamente todos os sucessos de bilheteria da indústria cinematográfica norte-americana são adaptações de quadrinhos, livros, videogames ou programas de TV que fizeram sucesso. A indústria da adaptação tornou-se tão forte que existe uma massa de escritores com contratos fixos com alguns estúdios, o que significa que escrevem obras literárias já pensando em sua adaptação para o cinema. O roteiro original, portanto, tornou-se um artigo de luxo no cinema norte-americano. Em Hollywood, tal fenômeno é compreensível. A razão para que haja uma alta sem precedentes das adaptações é o medo do risco em tempos de crise econômica,que faz com que os estúdios apostem em histórias já testadas e aprovadas por leitores. Essa estratégia, apesar de não garantir êxito de bilheteria, reduz o risco de apostar todas as fichas em histórias inéditas. No Brasil, as adaptações também viraram moda, uma vez que, nos primeiros anos do século 21, os filmes mais comentados vieram de livros e outras formas de expressão artística. (Adaptado de: BALLERINI, Franthiesco. Cinema Brasileiro no Século 21: reflexões de cineastas, produtores, distribuidores, exibidores, artistas, críticos e legisladores sobre os rumos da cinematografia nacional. Edição digital. São Paulo: Summus Editorial, 2012) ... que faz com que os estúdios apostem em histórias já testadas e aprovadas por leitores. O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o sublinhado acima encontra-se em: a) ... as adaptações também viraram moda... b) A razão para que haja uma alta sem precedentes das adaptações... c) A indústria da adaptação tornou-se tão forte... d) ... que essa tendência aparece com maior força. e) ... programas de TV que fizeram sucesso. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/576647 Questão 8: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Técnico/2017 Assunto: Correlação verbal A frase em que os verbos se encontram em perfeita correlação está em: a) A floresta amazônica preservou o bioma que seus habitantes originários têm alterado no período anterior a Pedro Álvares Cabral, quando habitassem aquele santuário ecológico. b) A imensa população que habitava o Brasil pré-cabralino, ainda que se tenha reduzido drasticamente, deixou marcas que estão presentes em todo o bioma da Amazônia. c) Na época pré-cabralina, tribos indígenas são responsáveis por terem manejado a terra de maneira a tornassem a floresta amazônica um bioma rico de espécies frutíferas. d) Quando Pedro Álvares Cabral chegou, os habitantes nativos tinham sido surpreendidos por interesses que a Europa cultivara a propósito das riquezas brasileiras. 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 4/75 e) As tribos indígenas que viviam no Brasil antes de os europeus chegassem, modificariam toda a flora do que hoje é a floresta amazônica, com fins a dinamizar sua riqueza natural. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445320 Questão 9: FCC - TJ TST/TST/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Questões Variadas de Verbo Era julho de 1955. Dali a menos de dois anos, em março de 1957, Oscar Niemeyer estaria na comissão julgadora que escolheu o plano-piloto de Lúcio Costa – finalizado a tinta nanquim e último a ser inscrito na concorrência –, projeto vencedor para a construção da nova capital federal. Mas, naquele momento, ainda antes de ser convidado por Juscelino Kubitschek para criar os principais monumentos de Brasília, Niemeyer detalhou pela primeira vez como seria Marina, a única cidade projetada por ele no país. “Podemos dizer que Marina será uma cidade planejada efetivamente de acordo com as concepções mais modernas da técnica urbanística”, afirmou ao vespertino carioca A noite. “As distâncias entre os locais de trabalho, estudo, recreio e habitação serão limitadas a percursos de, no máximo, 15 minutos de marcha. Isso evitará a perda de tempo em transportes, permitindo folga suficiente para recreação e prática de esportes”, declarou Niemeyer, que sonhava com uma cidade autossustentável, muito antes de o conceito se tornar a principal preocupação de projetos mundo afora. O Estado de Minas obteve cópia do Memorial Descritivo da Cidade Marina, datilografado e assinado por Niemeyer. Nele consta que o arquiteto procurava “estabelecer para a cidade um sistema de vida humano e feliz, integrado na natureza, que aproveita e enriquece”. O documento chama a atenção ainda para as áreas verdes, que teriam o paisagismo do artista plástico Roberto Burle Marx, outro nome fundamental na criação de Brasília. “Cercados de parques, jardins e vegetação abundante, os blocos de habitação coletiva estão integrados no seu verdadeiro objetivo, que é aproximar o homem da natureza, para lhe propiciar um ambiente natural e sadio”. O plano diretor da Cidade Marina previa centro cívico, com edifícios públicos, teatro, cinema, museu, biblioteca, lojas e restaurantes; hospital e centro de saúde; uma cidade vertical (com prédios de oito a 10 pavimentos) e outra horizontal (com residências); zona industrial, escolas, centro esportivo e um aeroporto, única intervenção que chegou a ser executada nas terras. Niemeyer enfatizou que a urbanização da nova cidade seria baseada na habitação coletiva, com a localização em meio a verdadeiros parques e zonas de vegetação exuberantes. “Este sistema de organização da zona residencial, além de satisfazer perfeitamente todas as exigências sociais da vida moderna, proporcionará uma ligação efetiva de seus habitantes com a natureza privilegiada do lugar”, afirmou o arquiteto, em 1955. (RIBEIRO, Luiz e DAMASCENO, Renan. “Como seria Marina”. Disponível em: www.em.com.br) A locução verbal “seria baseada” confere à afirmação um sentido a) hipotético. b) assertivo. c) conclusivo. d) condicional. e) retroativo. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/584643 Questão 10: FCC - TJ TST/TST/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Questões Variadas de Verbo Sem chance de contestação, aquele foi mesmo um grande acontecimento na cidade. O palco do auditório Araújo Vianna – reinaugurado um ano antes, em março de 1964, no Parque da Redenção, depois de ocupar por quase quatro décadas a Praça da Matriz, de onde saiu para dar lugar à nova sede da Assembleia Legislativa –, estava repleto de som, luzes e gente, ah, muita gente, para dar vida à ópera Aida, de Giuseppe Verdi. Na ponta do lápis, havia ali 100 músicos da Ospa, 130 cantores do Coral da Ufrgs e ao menos 30 bailarinas da academia de João Luís Rolla. Soldados da Brigada Militar se dividiam entre os papéis de guerreiros e escravos. Parrudos halterofilistas recrutados na Academia Hércules apareciam como guardas do faraó e, por fim, tratadores do Parque Zoológico de Sapucaia do Sul adentravam a cena para cuidar dos figurantes de outras espécies – macacos, cavalos, dromedários e leões, estes últimos enjaulados, obviamente. Um mês antes, o maestro Pablo Komlós (regente da Ospa e diretor artístico da Ufrgs) havia passado pelas salas de aula para convidar os estudantes a participarem do coral da universidade. Numa das classes, a de Anatomia, do curso de Medicina, estudava Jair Ferreira, frequentador assíduo dos festivais de coros no Salão de Atos da Ufrgs. Bastou um mês de ensaios para que o barítono, fantasiado de egípcio, pisasse no palco pela primeira vez em sua vida. Por certo, era hereditária a paixão pela música do jovem que se tornaria epidemiologista do Hospital das Clínicas de Porto Alegre. A mãe não só tinha nome de cantora – Dalva, a exemplo de Dalva de Oliveira –, como sabia de cor desde cantigas de carnaval até árias de óperas. “A gente chorava ao ouvir sua voz de soprano delicado”, elogia. No conjunto de três sobrados geminados que compõem o cenário das reminiscências da infância em Rio Grande, as paredes generosamente deixavam escorrer notas musicais de uma casa para a outra. Uma das vizinhas tocava piano pontualmente às nove da noite – justo o horário em que Jair se recolhia, afinal, precisava pular da cama cedinho para ir à escola. Quase toda a noite, ele dormia ao som da Marcha Turca, de Mozart, mágico portal de entrada para o devaneio dos sonhos. (Excerto de Paulo César Teixeira, Nega Lu, Porto Alegre, Libretos, 2015) Mantendo-seo sentido e a correção, a forma verbal havia passado pode ser alterada para a) passara. b) iria passar. c) teria passado. d) passaria. e) passando. Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/584654 Questão 11: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Técnico/2017 Assunto: Conjunção Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão. Gente para todo lado O processo de progressiva domesticação da mata amazônica teria ganhado impulso a partir de uns quatro mil anos atrás e, com o tempo, encheu a região com uma população respeitável. Os pesquisadores calculam que a Amazônia pré-cabralina teria abrigado ao menos 8 milhões de habitantes, um número que só seria alcançado pelo Brasil "branco" (somando os moradores de todas as regiões do país) no fim do século 19, segundo dados do IBGE. 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 5/75 A presença de toda essa gente está sinalizada por indícios arqueológicos espalhados de leste a oeste e de norte a sul do território amazônico. Perto da fronteira com o cerrado, a região do Xingu guarda restos de amplas estradas, diques e paliçadas defensivas e manejo intensivo dos rios para a captura de peixes em larga escala. Para gerações mais antigas de arqueólogos, tudo isso teria sido considerado impossível, por uma razão simples: o solo amazônico seria pobre demais para garantir a produção agrícola indispensável ao sustento de uma população densa. As descobertas mais recentes têm mostrado que esse cenário é simplista, diz Wenceslau Teixeira, pesquisador da Embrapa Solos e coautor da pesquisa. "Um dos grandes problemas da agricultura tropical é a falta de uma reserva de nutrientes no solo. Chove muito e esses nutrientes são lavados, os efeitos da adubação não duram. Acontece que os caras [antigos habitantes da Amazônia] conseguiram criar um solo fértil nesse ambiente", resume Teixeira. (Adaptado de: Idem, ibidem) Em ...diques e paliçadas defensivas e manejo intensivo dos rios para a captura de peixes em larga escala. (3o parágrafo), o segmento sublinhado expressa, em relação à primeira parte da frase, uma a) causa. b) decorrência. c) finalidade. d) condição. e) oposição. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445323 Questão 12: FCC - TJ TRT11/TRT 11/Administrativa/2017 Assunto: Conjunção Muito antes das discussões atuais sobre as mudanças climáticas, os cataclismos naturais despertam interesse no homem. Os desastres são um capítulo trágico da história da humanidade desde tempos longínquos. Supostas inundações catastróficas aparecem em relatos de várias culturas ao longo dos tempos, desde os antigos mesopotâmicos e gregos até os maias e os vikings. Fora da rota dos grandes furacões, sem vulcões ativos e desprovido de zonas habitadas sujeitas a terremotos, o Brasil não figura entre os países mais suscetíveis a desastres naturais. Contudo, a aparência de lugar protegido dos humores do clima e dos solavancos da geologia deve ser relativizada. Aqui, cerca de 85% dos desastres são causados por três tipos de ocorrências: inundações bruscas, deslizamentos de terra e secas prolongadas. Esses fenômenos são relativamente recorrentes em zonas tropicais, e seus efeitos podem ser atenuados por políticas públicas de redução de danos. Dois estudos feitos por pesquisadores brasileiros indicam que o risco de ocorrência desses três tipos de desastre deverá aumentar até o final do século. Eles também sinalizam que novos pontos do território nacional deverão se transformar em áreas de risco significativo para esses mesmos problemas. “Os impactos tendem a ser maiores no futuro, com as mudanças climáticas, o crescimento das cidades e a ocupação de mais áreas de risco”, comenta o pesquisador José A. Marengo. Além da suscetibilidade natural a secas, enchentes, deslizamentos e outros desastres, a ação do homem tem um peso considerável em transformar o que poderia ser um problema de menor monta em uma catástrofe. Os pesquisadores estimam que um terço do impacto dos deslizamentos de terra e metade dos estragos de inundações poderiam ser evitados com alterações de práticas humanas ligadas à ocupação do solo e a melhorias nas condições socioeconômicas da população em áreas de risco. Moradias precárias em lugares inadequados, perto de encostas ou em pontos de alagamento, cidades superpopulosas e impermeabilizadas, que não escoam a água da chuva; esses fatores da cultura humana podem influenciar o desfecho de uma situação de risco. “Até hábitos cotidianos, como não jogar lixo na rua, e o nível de solidariedade de uma população podem ao menos mitigar os impactos de um desastre”, pondera a geógrafa Lucí Hidalgo Nunes. (Adaptado de PIVETTA, Marcos. Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br) Contudo, a aparência de lugar protegido dos humores do clima e dos solavancos da geologia deve ser relativizada. Considerado o contexto, o elemento sublinhado na frase acima introduz uma a) ressalva. b) consequência. c) causa. d) explicação. e) condição. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/456504 Questão 13: FCC - TJ TRT11/TRT 11/Administrativa/2017 Assunto: Conjunção Freud uma vez recebeu carta de um conhecido pedindo conselhos diante de uma escolha importante da vida. A resposta é surpreendente: para as decisões pouco importantes, disse ele, vale a pena pensar bem. Quanto às grandes escolhas da vida, você terá menos chance de errar se escolher por impulso. A sugestão parece imprudente, mas Freud sabia que as razões que mais pesam nas grandes escolhas são inconscientes, e o impulso obedece a essas razões. Claro que Freud não se referia às vontades impulsivas proibidas. Falava das decisões tomadas de “cabeça fria”, mas que determinam o rumo de nossas vidas. No caso das escolhas profissionais, as motivações inconscientes são decisivas. Elas determinam não só a escolha mais “acertada”, do ponto de vista da compatibilidade com a profissão, como são também responsáveis por aquilo que chamamos de talento. Isso se decide na infância, por mecanismos que chamamos de identificações. Toda criança leva na bagagem alguns traços da personalidade dos pais. Parece um processo de imitação, mas não é: os caminhos das identificações acompanham muito mais os desejos não realizados dos pais do que aqueles que eles seguiram na vida. Junto com as identificações formam-se os ideais. A escolha profissional tem muito a ver com o campo de ideais que a pessoa valoriza. Dificilmente alguém consegue se entregar profissionalmente a uma prática que não represente os valores em que ela acredita. Tudo isso está relacionado, é claro, com a almejada satisfação na vida profissional. Mas não vamos nos iludir. Satisfação no trabalho não significa necessariamente prazer em trabalhar. Grande parte das pessoas não trabalharia se não fosse necessário. O trabalho não é fonte de prazer, é fonte de sentido. Ele nos ajuda a dar sentido à vida. Só que o sentido da vida profissional não vem pronto: ele é o efeito, e não a premissa, dos anos de prática de uma profissão. Na contemporaneidade, em que se acredita em prazeres instantâneos, resultados imediatos e felicidade instantânea, é bom lembrar que a construção de sentido requer tempo e persistência. Por outro lado, quando uma escolha não faz sentido o sujeito percebe rapidamente. (Adaptado de KEHL, Maria Rita. Disponível em: rae.fgv.br /sites/rae.fgv.br/files/artigos) 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 6/75 Sóque o sentido da vida profissional não vem pronto... Considerado o contexto e fazendo-se as devidas alterações na pontuação da frase acima, o segmento sublinhado pode ser substituído por: a) Porém b) Embora c) Porquanto d) Já que e) Mesmo que Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/456514 Questão 14: FCC - TJ TRE SP/TRE SP/Administrativa/Artes Gráficas/2017 Assunto: Conjunção Quando confrontada a duas teorias – uma simples e outra complexa – para explicar um problema, a maior parte das pessoas não hesita em favorecer a primeira, também qualificada como elegante. “Em muitos casos, porém, a complexa pode ser mais interessante”, lembra o filósofo Marco Zingano, da Universidade de São Paulo. Segundo ele, a escolha é natural na cultura ocidental contemporânea porque o pensamento dessas civilizações foi moldado por Aristóteles e Platão, os filósofos de maior destaque na Grécia Antiga, para quem a metafísica da unidade tinha como paradigma a simplicidade. Levado ao pé da letra, o resgate puramente historiográfico das contribuições da Antiguidade pode parecer folclórico diante do conhecimento atual. Mas, mesmo que oculta, a influência de Aristóteles e de Platão está presente na forma como o pensamento governa os hábitos intelectuais da civilização atual. Um dos problemas que ocuparam Platão e Aristóteles foi a acrasia, que leva uma pessoa a tomar uma atitude contrária à que sabe ser a correta. Se está claro, por exemplo, que uma moderada dose diária de exercícios é suficiente para prevenir uma série de doenças graves e trazer benefícios à saúde, por que alguém optaria por passar horas deitado no sofá e se locomover apenas de carro? Para Sócrates, a resposta era simples: guiado pela razão, o ser humano só deixa de fazer o que é melhor se lhe faltar o conhecimento. Platão discordava, e resolveu o dilema dividindo a alma em três partes: um par de cavalos alados conduzidos por um cocheiro que representa uma delas, a razão. Um dos cavalos, arredio, só pode ser controlado a chicotadas e representa os apetites. O outro é a porção irascível da alma. É o impulso, em geral obediente à razão, mas que pode levar a decisões impetuosas em determinadas situações. “O que determina as ações seriam fontes distintas de motivação”, observa Zingano. Platão pensou o conflito como interno à alma, dando lugar à acrasia. Já Aristóteles dedicou um livro de sua Ética ao fenômeno. Aristóteles e Platão tiveram um papel importante – e persistente – porque foram grandes sistematizadores do conhecimento. Eles procuraram domar conceitos diversos do Universo, do corpo e da mente, entender seu funcionamento e deixar registrado para uso futuro. Resgatar esses textos, explica Zingano, é uma busca da compreensão de como a cultura ocidental descreve o mundo e enxerga a si mesma ainda hoje. (Adaptado de: GUIMARÃES, Maria. Disponível em: revistapesquisa.fapesp.br) ... mesmo que oculta, a influência de Aristóteles e de Platão... A conjunção da frase acima apresenta sentido a) consecutivo. b) causal. c) concessivo. d) temporal. e) condicional. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/460932 Questão 15: FCC - Ag FRT (ARTESP)/ARTESP/Técnico em Contabilidade - Administração/2017 Assunto: Conjunção Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo. Carros autônomos com diferentes tecnologias já estão circulando em várias partes do planeta, em ruas de grandes cidades e estradas no campo. Um caminhão autônomo já rodou cerca de 200 km nos Estados Unidos para fazer a entrega de uma grande carga de cerveja. Embora muito recentes, veículos sem motoristas são uma realidade crescente. E, no entanto, os países ainda não discutiram leis para reger seu trânsito. No início do século 20, quando os primeiros automóveis se popularizaram, as cidades tiveram o desafio de criar uma legislação para eles, pois as vias públicas tinham sido concebidas para pedestres, cavalos e veículos puxados por animais. Cem anos depois, vivemos um momento semelhante diante da iminência de uma "nova revolução industrial", como define o secretário de Transportes paulistano, Sérgio Avelleda. Ele cita o exemplo das empresas de seguros: "Hoje o risco incide sobre pessoas, donos dos carros e motoristas. No futuro, passará a empresas que produzem o carro, porque os humanos viram passageiros apenas". (Adaptado de: SERVA, Leão. Cidades discutem regras para carros autônomos, que já chegam com tudo. Disponível em: www.folha.uol.com.br) Cem anos depois, vivemos um momento semelhante diante da iminência de uma "nova revolução industrial", como define o secretário de Transportes paulistano, Sérgio Avelleda. (2º parágrafo) O vocábulo como, nessa passagem do texto, estabelece a mesma relação de sentido que a verificada em: a) Ainda não se sabe como ficarão as leis de trânsito com a popularização dos carros autônomos. b) Como dito no texto, os carros autônomos, com diferentes tecnologias, já são uma realidade. c) O modo acelerado como os carros sem motorista têm sido produzidos é realmente espantoso. d) Os carros autônomos são, para a sociedade atual, como eram os carros no início do século 20. e) Como ainda há poucos carros autônomos nas ruas, seu impacto no cotidiano é desconhecido. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/488309 Questão 16: FCC - TJ TRE PR/TRE PR/Administrativa/2017 Assunto: Conjunção Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão. Brasileiros e latino-americanos fazemos constantemente a experiência do caráter postiço da vida cultural que levamos. Essa experiência tem sido um dado formador de 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 7/75 nossa reflexão crítica desde os tempos da Independência. Ela pode ser e foi interpretada de muitas maneiras, o que faz supor que corresponda a um problema durável e de fundo. O Papai Noel enfrentando a canícula em roupa de esquimó é um exemplo de inadequação. Da ótica de um tradicionalista, a guitarra elétrica no país do samba é outro. São exemplos muito diferentes, mas que comportam o sentimento da contradição entre a realidade nacional e o prestígio ideológico dos países que nos servem de modelo. Tem sido observado que, a cada geração, a vida intelectual no Brasil parece recomeçar do zero. O apetite pela produção recente dos países avançados muitas vezes tem como avesso o desinteresse pelo trabalho da geração anterior e, por conseguinte, a descontinuidade da reflexão. Nos vinte anos em que tenho dado aula de literatura, por exemplo, assisti ao trânsito da crítica por uma lista impressionante de correntes. Mas é fácil observar que só raramente a passagem de uma escola a outra corresponde ao esgotamento de um projeto; no geral, ela se deve ao prestígio americano ou europeu da doutrina seguinte. Conforme notava Machado de Assis em 1879, “o influxo externo é que determina a direção do movimento”. Não é preciso ser adepto da tradição para reconhecer os inconvenientes desta praxe, a que falta a convicção das teorias, logo trocadas. Percepções e teses notáveis a respeito da cultura do país são decapitadas periodicamente, e problemas a muito custo identificados ficam sem o desdobramento que lhes poderia corresponder. O que fica de nosso desfile de concepções e métodos é pouco, já que o ritmo da mudança não dá tempo à produção amadurecida. O inconveniente faz parte do sentimento de inadequação que foi nosso ponto de partida. Nada mais razoável, portanto, para alguém consciente do prejuízo, que passar ao polo oposto e imaginar que baste não reproduzir a tendência metropolitana para alcançar uma vida intelectualmais substantiva. A conclusão tem apoio intuitivo forte, mas é ilusória. Não basta renunciar ao empréstimo para pensar e viver de modo mais autêntico. A ideia de cópia discutida aqui opõe o nacional ao estrangeiro e o original ao imitado, oposições que são irreais e não permitem ver a parte do estrangeiro no próprio, a parte do imitado no original e também a parte original no imitado. (Adaptado de: SCHWARZ, Roberto. Que horas são? São Paulo, Cia. Das Letras, 1987, p. 29-48) O segmento sublinhado em O que fica de nosso desfile de concepções e métodos é pouco, já que o ritmo da mudança não dá tempo à produção amadurecida expressa, no contexto, noção de a) concessão. b) consequência. c) causa. d) conformidade. e) finalidade. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/527225 Questão 17: FCC - Tec (DPE RS)/DPE RS/Apoio Especializado/Edificações/2017 Assunto: Conjunção A questão baseia no texto apresentado abaixo Minimundo é o nome do parque temático que é uma das atrações turísticas de Gramado, principal destino de viagens pela Serra Gaúcha, em Rio Grande do Sul. Lá o visitante pode ver miniaturas de castelos, barcos, ferrovias, estradas, igrejas, cascatas, moinhos, casarios, carros e outros inúmeros detalhes, tudo numa escala 24 vezes menor. Poderia até se pensar que é um parque mais apropriado para crianças, mas logo se percebe que encanta mais os adultos pela perfeição e cenários realísticos do pequeno mundo aí representado. Esse cenário auxilia, pois, a identificação de réplicas de lugares conhecidos da Europa e do Brasil. São cerca de 140 construções, por enquanto, que retratam tanto lugares atuais, como o Aeroporto de Bariloche da Argentina, como antigos prédios da Alemanha, país de origem do seu fundador. A história do Minimundo começa com a vontade de um pai e um avô de agradar a duas crianças com um pequeno mundo de miniaturas no jardim diante do seu hotel. Uma espécie de mundo de fantasia com uma casinha de bonecas, castelos e ferrovias. Com o crescimento das crianças, o jardim evoluiu para um parque com novas miniaturas que virou atração para os hóspedes do hotel, e daí até se tornar no que é, um dos roteiros de turistas e de excursões em visita a Gramado. Todo esse sonho começou com a imigração, em 1952, da família alemã de Otto Höpnner para o Brasil, fugindo à situação difícil da Alemanha pós-guerra. Fixou-se em Gramado e lá construiu o Hotel Ritta Höpnner, nome da sua esposa brasileira, em 1958. Já o parque Minimundo foi inaugurado em 1983. Boa parte das réplicas em miniaturas representam construções da Alemanha. Nele residem cerca de 2.500 “habitantes”, distribuídos entre os mais variados ambientes, que podem aumentar com a evolução das construções da minicidade. O parque ainda conta com infraestrutura: um café que serve lanches e tortas alemãs, uma loja de souvenir e um espaço infantil. (Adaptado de: https://cronicasmacaenses.com) Poderia até se pensar que é um parque mais apropriado para crianças, mas logo se percebe que encanta mais os adultos pela perfeição e cenários realísticos do pequeno mundo aí representado. (2° parágrafo) Nesse fragmento, a oração iniciada pela conjunção mas expressa, em relação à oração que a antecede, a ideia de a) adição. b) conclusão. c) finalidade. d) contraste. e) consequência. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/547108 Questão 18: FCC - Ap (SABESP)/SABESP/Assistente Administrativo/2017 Assunto: Conjunção Atenção: Considere a entrevista abaixo, com o americano Seth M. Siegel, autor do livro Faça-se a Água, para responder às questão. 1. Seu livro, Faça-se a Água, trata da proximidade de uma crise global da água. Como descreveria o estágio atual dessa crise? Seth M. Siegel: Acredita-se que, até 2025, grande parte da massa terrestre mundial será afetada pela escassez de água. As mudanças climáticas, o crescimento da população, o aumento dos padrões de vida e a deficiência de infraestrutura da água serão os principais impulsionadores desse problema. Isso levará a instabilidades em muitos lugares. Muitos países já estão sendo vítimas de escassez de água. O problema piora a cada ano. 2. Por que seu livro elege Israel como exemplo de combate à crise da água? Seth M. Siegel: Selecionei Israel porque tem bom gerenciamento de água e a tecnologia mais sofisticada do mundo. Embora Israel esteja na região mais seca e tenha uma das populações de mais rápido crescimento do mundo, é abundante em água. Penso que todos têm algo a aprender com o exemplo de Israel. 3. Temos aqui no Brasil reservas do porte da Bacia Amazônica e do Aquífero Guarani. Que papel acredita que essas riquezas brasileiras poderiam vir a desempenhar? Seth M. Siegel: Uma das tragédias de fontes de água em massa, como a Amazônia, é que a água às vezes está disponível onde não é mais necessária, e onde é 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 8/75 necessária há escassez. O Canadá tem uma enorme quantidade de água doce, mas é, principalmente, no Círculo Ártico e na Baía de Hudson. Poucas pessoas vivem nesses lugares. Não é prático construir um encanamento da Amazônia para São Paulo e outros grandes centros populacionais. É por isso que outras formas de tecnologia e governança são tão importantes. Os lugares secos precisam usar outras técnicas. 4. O estado de São Paulo, no qual está a maior cidade da América do Sul, enfrentou recentemente uma grave crise hídrica. Como vê essa situação? Seth M. Siegel: A população de São Paulo tem sorte de certa forma. Recebeu uma segunda chance. Estes dias de melhor abastecimento de água quase certamente não durarão muito. Este período deve ser usado como preparo para a próxima seca, para que, quando vier, haja menos pr ejuízo para a economia e a vida das pessoas. (Disponível em: www.cartacapital.com.br. Com adaptações) Embora Israel esteja na região mais seca e tenha uma das populações de mais rápido crescimento do mundo, é abundante em água. Sem prejuízo do sentido e da correção, o elemento sublinhado acima pode ser corretamente substituído por: a) Visto que b) À medida em que c) Apesar de d) Ainda que e) Desde que Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/563197 Questão 19: FCC - Ap (SABESP)/SABESP/Assistente Administrativo/2017 Assunto: Conjunção Que pode dizer um autobiógrafo de um país que foi parte de sua vida e da vida de sua mulher durante meio século? Algumas das pessoas mais próximas a nós são italianos. A Itália foi boa para nós, dando-nos amizades em belos lugares, a infinita descoberta de sua capacidade de criação, no passado e no presente, e mais desses raros momentos de pura satisfação de estar vivo do que os seres humanos podem esperar depois que termina a juventude. Embora eu acredite que ser historiador ajude a entender um país, devo perguntar-me por que a Itália de 2002 não é aquela que imaginei cinquenta anos atrás. Até onde terei deixado de perceber para onde se dirigia a Itália porque minha observação era deficiente e até onde porque as curvas do caminho ainda não eram visíveis? Terá sido a democratização de uma sociedade de consumo a responsável pelo alargamento do hiato entre a minoria de gente instruída e o restante de um povo que leu menos jornais e gastou menos dinheiro com livros per capita do que todos os membros da União Europeia, com exceção dos dois mais pobres? A longo prazo, percebo que desfrutar a Itália acabou sendo mais fácil do que entendê-la. (Adaptado de: HOBSBAWM, Eric. Tempos interessantes. São Paulo, Cia. Da Letras, 2002, p. 390-392.) Até onde terei deixado de perceber para onde se dirigia a Itália porqueminha observação era deficiente e até onde porque as curvas do caminho ainda não eram visíveis? Os elementos sublinhados acima indicam, no contexto, noção de a) finalidade. b) conformidade. c) consequência. d) causa. e) temporalidade. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/563210 Questão 20: FCC - TJ TRT21/TRT 21/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Conjunção Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. Toda utopia, desde a criação do termo por Thomas Morus, há quinhentos anos, anda junto com um projeto de urbanização. É difícil planejar uma cidade e resistir à tentação de formular um projeto de sociedade. Mais que isso, se Severo Sarduy tem razão ao afirmar que a cidade passa a ser cartografada, quando, durante a Renascença, deixa de ser imediatamente visível em sua inteireza, quando escapa ao olhar direto, então o ato de cartografar a cidade é simultâneo ao de planejá-la. Ver a cidade como um todo e criá-la nova obedecem a um mesmo movimento. É conhecida a oposição que, em Raízes do Brasil, Sérgio Buarque de Holanda tece entre as cidades da América hispânica e as da América portuguesa. As cidades hispano-americanas são como tabuleiros de xadrez: planejadas, com ruas perpendiculares. Já as cidades brasileiras são semeadas nas montanhas e nos vales, seguindo ritmos naturais, que não são os das linhas retas. Pois o Brasil central tem uma presença mais intensa das retas e perpendiculares, bem como do planejamento urbano, mas que talvez só uma vez, com a construção da capital federal, esteja vinculado a um projeto de nova sociedade. O Brasil central e tardio rompe com o Brasil colonial, “atrasado”. O exemplo mais significativo dessa mudança está no modo como o antigo estado de Goiás gerou três capitais que correspondem a três momentos diferentes do planejamento urbano. A primeira é Goiânia, fundada em 1933. É uma cidade moderna, planejada, mas não é utópica. A segunda é a capital do país. Construída ao longo da segunda metade da década de 1950, Brasília é, sim, uma cidade utópica. Desde seu projeto inicial, pretendeu-se efetuar uma mudança nas relações entre as pessoas que lá fossem viver; isso se tentou com dificuldade e com fracassos, porém, de qualquer forma, houve, em Brasília, um projeto utópico. Já a terceira capital retirada do antigo território goiano é Palmas, fundada em 1989, onde há planejamento, mas a utopia sumiu. Sessenta anos de história marcam, assim, a trajetória da utopia no país. Esse período, entre o governo Vargas e a Constituição de 1988, assinala a ascensão e a queda de um projeto utópico. A palavra utopia é polissêmica. Salientamos alguns de seus aspectos: o princípio teórico para a resolução dos males do mundo, o planejamento, a urbanização. Mas a utopia não se esgota neles. Ela pode ser sinônimo de irrealismo − e, portanto, algo positivo (o sonho, o impossível) ou negativo (o impossível, o devaneio). Pode ser o que nos leva a romper com o convencional, impelindo-nos à ação, e pode ser o que nos impede de agir, prendendo-nos ao imaginário. (Adaptado de: RIBEIRO, Renato Janine. A boa política: Ensaios sobre a democracia na era da internet. Edição Digital. São Paulo: Companhia das Letras, 2017) Pois o Brasil central tem uma presença mais intensa das retas e perpendiculares... (2º parágrafo) No contexto, o elemento sublinhado acima pode ser substituído, sem prejuízo do sentido, por: a) Por conseguinte, seguido de vírgula. b) Porque c) No entanto, seguido de vírgula. d) Uma vez que 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 9/75 e) Apesar de Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/576631 Questão 21: FCC - TJ TST/TST/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Questões Variadas de Classe de Palavras Era julho de 1955. Dali a menos de dois anos, em março de 1957, Oscar Niemeyer estaria na comissão julgadora que escolheu o plano-piloto de Lúcio Costa – finalizado a tinta nanquim e último a ser inscrito na concorrência –, projeto vencedor para a construção da nova capital federal. Mas, naquele momento, ainda antes de ser convidado por Juscelino Kubitschek para criar os principais monumentos de Brasília, Niemeyer detalhou pela primeira vez como seria Marina, a única cidade projetada por ele no país. “Podemos dizer que Marina será uma cidade planejada efetivamente de acordo com as concepções mais modernas da técnica urbanística”, afirmou ao vespertino carioca A noite. “As distâncias entre os locais de trabalho, estudo, recreio e habitação serão limitadas a percursos de, no máximo, 15 minutos de marcha. Isso evitará a perda de tempo em transportes, permitindo folga suficiente para recreação e prática de esportes”, declarou Niemeyer, que sonhava com uma cidade autossustentável, muito antes de o conceito se tornar a principal preocupação de projetos mundo afora. O Estado de Minas obteve cópia do Memorial Descritivo da Cidade Marina, datilografado e assinado por Niemeyer. Nele consta que o arquiteto procurava “estabelecer para a cidade um sistema de vida humano e feliz, integrado na natureza, que aproveita e enriquece”. O documento chama a atenção ainda para as áreas verdes, que teriam o paisagismo do artista plástico Roberto Burle Marx, outro nome fundamental na criação de Brasília. “Cercados de parques, jardins e vegetação abundante, os blocos de habitação coletiva estão integrados no seu verdadeiro objetivo, que é aproximar o homem da natureza, para lhe propiciar um ambiente natural e sadio”. O plano diretor da Cidade Marina previa centro cívico, com edifícios públicos, teatro, cinema, museu, biblioteca, lojas e restaurantes; hospital e centro de saúde; uma cidade vertical (com prédios de oito a 10 pavimentos) e outra horizontal (com residências); zona industrial, escolas, centro esportivo e um aeroporto, única intervenção que chegou a ser executada nas terras. Niemeyer enfatizou que a urbanização da nova cidade seria baseada na habitação coletiva, com a localização em meio a verdadeiros parques e zonas de vegetação exuberantes. “Este sistema de organização da zona residencial, além de satisfazer perfeitamente todas as exigências sociais da vida moderna, proporcionará uma ligação efetiva de seus habitantes com a natureza privilegiada do lugar”, afirmou o arquiteto, em 1955. (RIBEIRO, Luiz e DAMASCENO, Renan. “Como seria Marina”. Disponível em: www.em.com.br) ...finalizado a tinta nanquim e último a ser inscrito na concorrência... ... serão limitadas a percursos de, no máximo, 15 minutos de marcha. Isso evitará a perda de tempo em transportes... Os termos em negrito pertencem, respectivamente, às seguintes classes de palavras: a) artigo − preposição − preposição b) artigo − preposição − artigo c) preposição − artigo − artigo d) preposição − preposição − artigo e) artigo − artigo − preposição Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/584646 Questão 22: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Regular/2017 Assunto: Colocação pronominal Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. Maneiras simples de conservar a água Verificar vazamentos em torneiras e canalizações. Usar o relógio (medidor) para verificar vazamentos ocultos. Fechar a torneira enquanto se escovam os dentes. Nunca jogar água fora; aproveitá-la sempre. Instalar uma caixa d´água para armazenar a água da chuva e com ela regar o jardim. (Adaptado de: http://site.sabesp.com.br/site/interna/Default.aspx?secaoId=611) O segmento sublinhado está corretamente substituído por um pronome, conforme a norma-padrão da língua, em: a) Nunca jogar água fora... / Nunca jogar-lhefora... b) Verificar vazamentos... / Verificar-nos... c) ... enquanto se escovam os dentes. / ... enquanto se escovam-os. d) Usar o relógio (medidor)... / Usá-lo... e) Instalar uma caixa d´água... / Instalar-lhe... Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445182 Questão 23: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Técnico/2017 Assunto: Colocação pronominal Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão. Em 1938, o cineasta Orson Welles causou algumas horas de pânico ao fazer crer a milhares de ouvintes de rádio que o planeta estava sob ataque de marcianos. A dramatização, transmitida às vésperas do Halloween (dia das bruxas) em forma de programa jornalístico, tinha todas as características do radiojornalismo da época, às quais os ouvintes estavam acostumados. Hoje, talvez Welles provocasse um estrago ainda maior caso empregasse seu talento nas mídias sociais, onde notícias falsas enganam milhões diariamente em todo o mundo. Nos EUA, o debate sobre os efeitos nocivos de informações inverídicas ganhou força com a recente eleição − em que os norte-americanos se informaram maciçamente pelas redes sociais. Levantamentos mostraram que em diversas ocasiões o presidente eleito foi beneficiado pela leva de informações fabricadas. Ainda que seja quase impossível medir o impacto do fenômeno na definição do resultado eleitoral, a gravidade do problema não se apaga. No Brasil, a prática também preocupa. Muitas vezes, veículos da imprensa profissional precisam desmentir as mentiras, tão depressa elas se espalham. Em Mianmar, país em lento processo de democratização, violentas ondas de ataque contra muçulmanos têm sido atribuídas à circulação de notícias fictícias. 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 10/75 Os grandes oligopólios da internet fogem da responsabilização pela montanha de barbaridades a que dão vazão. Não pecam apenas pela passividade, contudo. Associam- se às estratégias liberticidas e censórias de ditaduras. Nesse quadro que ameaça os pilares da arquitetura democrática do Ocidente, o jornalismo profissional, compromissado com os fatos e a ampla circulação das ideias, torna-se ainda mais necessário. (Adaptado de: FSP. Editorial. Disponível em: www1.folha.uol.com.br/opinião) A substituição do elemento grifado pelo pronome correspondente, com os necessários ajustes, foi feita corretamente em: a) medir o impacto do fenômeno = medi-lo b) precisam desmentir as mentiras = desmentir-lhes c) caso empregasse seu talento = caso lhe empregasse d) causou algumas horas de pânico = causou-na e) que ameaça os pilares da arquitetura democrática = que ameaça-o Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445300 Questão 24: FCC - TJ TRE PR/TRE PR/Administrativa/2017 Assunto: Colocação pronominal Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão. Muitos duvidam da existência do amor. Muitos afirmam ser ele uma invenção da literatura. Outros, que se trata de uma projeção neurótica imaginária. Uma patologia da família das manias. Há quem suspeite de que seja uma doença da alma. Estão errados. Quem conhece o amor sabe que ele habita entre nós. E sua presença nos faz sentir vivos. Por isso, o ressentimento é cego ao amor. A falta de amor na vida produz um certo ceticismo em relação ao mundo. Ou pior: o sentimento de inexistência. Um dos pecados maiores da inteligência é chegar à conclusão de que o amor é uma ficção. Muitas vezes, pessoas supostamente inteligentes consideram o amor algo ingênuo e pueril. A desconfiança se acha a mais completa das virtudes morais ou cognitivas. A armadilha de quem desconfia sempre é que ele mesmo se sente inexistente para o mundo porque este é sempre visto com desprezo. Outra suposta arma contra o amor é a hipocrisia. A hipótese de a hipocrisia ser a substância da moral pública parece que inviabiliza o amor por conta de sua cegueira para com esta hipocrisia mesma. É verdade: o amor não vê a hipocrisia. Søren Kierkegaard (1813-1855) diz que há um "abismo escancarado" entre eles. O amor é concreto como o dia a dia. Engana-se quem considera o amor abstrato e fantasioso. Kierkegaard nos lembra que o amor só se conhece pelos frutos. Isso implica que não há propriamente uma percepção do amor que não seja prática. O gosto do amor é a confiança nas coisas que ele dá a quem o experimenta. (Adaptado de: PONDÉ, Luiz Felipe Disponível em: www.folha.uol.com.br) A substituição do elemento sublinhado pelo pronome correspondente, com os necessários ajustes no segmento, foi realizada de acordo com a norma padrão em: a) quem considera o amor abstrato = quem lhe considera abstrato b) consideram o amor algo ingênuo e pueril = consideram-lhe algo ingênuo e pueril c) parece que inviabiliza o amor = parece que inviabiliza-lhe d) o ressentimento é cego ao amor = o ressentimento lhe é cego e) o amor não vê a hipocrisia = o amor não lhe vê Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/527232 Questão 25: FCC - Tec (DPE RS)/DPE RS/Administrativa/2017 Assunto: Colocação pronominal A questão baseia no texto apresentado abaixo O gol plagiado “Jogador quer direito autoral sobre seus gols.” Esporte, 20 jan. 2000 “Prezados senhores: dirigindo-se a V.Sa., refiro-me à notícia segundo a qual jogadores de futebol do Reino Unido, como Michael Owen e Ryan Giggs, querem receber autorais pela exibição de seus gols na mídia. Não tenho o status desses senhores – sou apenas um brasileiro que bate a sua bolinha nos fins de semana – mas desejo fazer uma grave denúncia: um dos jogadores citados (oportunamente divulgarei o nome) simplesmente plagiou um gol feito por mim. Provas? Basta comparar os tapes dos referidos gols. No meu caso, trata-se de um trabalho amador – foi feito por meu filho, de dez anos – mas mesmo assim é bastante nítido. Vê-se que, como eu, o referido jogador estava num campo de futebol. Nos dois casos, a partida estava sendo disputada por times de 11 jogadores cada um. Nos dois casos havia uma bola, havia goleiros. Nos dois casos havia um juiz. No meu caso, um juiz usando bermudões e chinelos – mas juiz, de qualquer maneira. Isto, quanto aos aspectos gerais. Vamos agora aos detalhes. No vídeo do jogador inglês, mostrado no mundo inteiro, vê-se que ele pega a bola na grande área, domina-a, livra-se de um adversário e chuta no canto esquerdo, marcando, é forçoso admitir, um belo tento, um gol que faz jus aos direitos autorais. No meu vídeo – feito uma semana antes, é importante que se diga –, vê-se que eu pego a bola na grande área, que a domino, que livro-me de um adversário e que chuto forte no canto esquerdo, marcando um belo tento. Conclusão: o jogador inglês me plagiou. Quero, portanto, metade do que ele receber a título de direitos autorais. Se não for atendido em minha reivindicação levarei a questão a juízo. Estou seguro de que ganharei. Além do vídeo, conto com uma testemunha: o meu filho. Ele viu o jogo do começo ao fim e pode depor a meu favor. É pena não ter mais testemunhas, mas, infelizmente, ele foi o único espectador desse jogo. E irá comigo demandar justiça contra o plágio.” (SCLIAR, Moacyr. O imaginário cotidiano. São Paulo, Global, 2013, p. 55) O segmento destacado está substituído, segundo a norma-padrão da língua, por um pronome em: a) Ele viu o jogo... (4° parágrafo) // Ele o viu... b) Basta comparar os tapes dos referidos gols. (2° parágrafo) // Basta lhes comparar. c) ... ele pega a bola... (3° parágrafo) // ... ele lhe pega... d) ... desejo fazer uma grave denúncia... (1° parágrafo) // ... desejo fazer-lhe... e) ... querem receber autorais...(1° parágrafo) // ... querem o receber... Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/546926 Questão 26: FCC - TJ TST/TST/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 11/75 Assunto: Colocação pronominal Era julho de 1955. Dali a menos de dois anos, em março de 1957, Oscar Niemeyer estaria na comissão julgadora que escolheu o plano-piloto de Lúcio Costa – finalizado a tinta nanquim e último a ser inscrito na concorrência –, projeto vencedor para a construção da nova capital federal. Mas, naquele momento, ainda antes de ser convidado por Juscelino Kubitschek para criar os principais monumentos de Brasília, Niemeyer detalhou pela primeira vez como seria Marina, a única cidade projetada por ele no país. “Podemos dizer que Marina será uma cidade planejada efetivamente de acordo com as concepções mais modernas da técnica urbanística”, afirmou ao vespertino carioca A noite. “As distâncias entre os locais de trabalho, estudo, recreio e habitação serão limitadas a percursos de, no máximo, 15 minutos de marcha. Isso evitará a perda de tempo em transportes, permitindo folga suficiente para recreação e prática de esportes”, declarou Niemeyer, que sonhava com uma cidade autossustentável, muito antes de o conceito se tornar a principal preocupação de projetos mundo afora. O Estado de Minas obteve cópia do Memorial Descritivo da Cidade Marina, datilografado e assinado por Niemeyer. Nele consta que o arquiteto procurava “estabelecer para a cidade um sistema de vida humano e feliz, integrado na natureza, que aproveita e enriquece”. O documento chama a atenção ainda para as áreas verdes, que teriam o paisagismo do artista plástico Roberto Burle Marx, outro nome fundamental na criação de Brasília. “Cercados de parques, jardins e vegetação abundante, os blocos de habitação coletiva estão integrados no seu verdadeiro objetivo, que é aproximar o homem da natureza, para lhe propiciar um ambiente natural e sadio”. O plano diretor da Cidade Marina previa centro cívico, com edifícios públicos, teatro, cinema, museu, biblioteca, lojas e restaurantes; hospital e centro de saúde; uma cidade vertical (com prédios de oito a 10 pavimentos) e outra horizontal (com residências); zona industrial, escolas, centro esportivo e um aeroporto, única intervenção que chegou a ser executada nas terras. Niemeyer enfatizou que a urbanização da nova cidade seria baseada na habitação coletiva, com a localização em meio a verdadeiros parques e zonas de vegetação exuberantes. “Este sistema de organização da zona residencial, além de satisfazer perfeitamente todas as exigências sociais da vida moderna, proporcionará uma ligação efetiva de seus habitantes com a natureza privilegiada do lugar”, afirmou o arquiteto, em 1955. (RIBEIRO, Luiz e DAMASCENO, Renan. “Como seria Marina”. Disponível em: www.em.com.br) ... para criar os principais monumentos de Brasília... ... além de satisfazer perfeitamente todas as exigências sociais da vida moderna... ... que é aproximar o homem da natureza... Os complementos verbais dos segmentos acima encontram-se corretamente substituídos por pronomes em: a) criá-los − satisfazê-la − aproximar-lhe b) criá-los − satisfazê-las − aproximá-lo c) criá-la − satisfazer-lhe − aproximar-lhe d) criá-la − lhe satisfazer − aproximá-lo e) criar-lhes − satisfazer-la − aproximar-lhe Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/584647 Questão 27: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Regular/2017 Assunto: Semântica Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. Há relatos de que, antes da chegada dos portugueses no Brasil, as comunidades indígenas já se preocupavam com o saneamento. Para o seu consumo, os indígenas armazenavam a água em talhas de barro e argila ou até mesmo em caçambas de pedra. Com os dejetos, também havia um cuidado especial, haja vista que delimitavam áreas usadas para as necessidades fisiológicas e para a disposição de detritos. No período colonial, a história do saneamento básico confunde-se com a formação das cidades. Nos povoados que se formavam, o abastecimento de água era feito através de coleta em bicas e fontes. As ações de saneamento se resumiam à drenagem dos terrenos e à instalação de chafarizes em algumas cidades. (Adaptado de: O saneamento no Brasil. Disponível em: http://proclima.cetesb.sp.gov.br/wp-content/uploads/sites/28/2014/11/1sabesp_saneamento_brasil_abes2011.pdf) Com os dejetos, também havia um cuidado especial, haja vista que delimitavam áreas usadas para as necessidades fisiológicas e para a disposição de detritos. (1o parágrafo) Com relação à afirmativa sublinhada, a oração iniciada por “haja vista” apresenta uma informação com teor de a) exemplificação e comparação. b) explicação e condição. c) justificativa e ilustração. d) adversidade e finalidade. e) proporção e causa. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445165 Questão 28: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Regular/2017 Assunto: Semântica Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. O que suas postagens nas redes sociais revelam sobre suas emoções Nossas atividades nas redes sociais podem oferecer um retrato fiel − e muitas vezes não intencional − de nosso bem-estar mental. Portanto, não é de se espantar que profissionais cujo trabalho é zelar por nossa saúde emocional agora estejam explorando como usar esses canais para medir a quantas andam as emoções das pessoas. Um estudo realizado pela Universidade Brunel, do Reino Unido, com 555 usuários do Facebook, mostrou que os mais extrovertidos tendem a postar mais sobre atividades sociais e sobre seu dia a dia, e o fazem com frequência. Já indivíduos com baixa autoestima acabam fazendo mais postagens sobre seus cônjuges ou parceiros. Por outro lado, pessoas com traços de neurose podem usar a rede social para validação e para chamar a atenção, enquanto aquelas mais narcisistas costumam exibir suas conquistas ou discorrer sobre suas dietas e rotinas de atividade física. (Adaptado de: NOGRADY, Bianca. BBC Brasil. www.bbc.com/portuguese/vert-fut-37816962) Portanto, não é de se espantar que profissionais cujo trabalho é zelar por nossa saúde emocional agora estejam explorando como usar esses canais para medir a quantas andam as emoções das pessoas. (1o parágrafo) No contexto, os termos sublinhados expressam ideias de, respectivamente: 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 12/75 a) causa, condição e consequência. b) modo, conformidade e causa. c) posse, modo e finalidade. d) conformidade, finalidade e direção. e) condição, direção e posse. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445185 Questão 29: FCC - TJ TRT11/TRT 11/Administrativa/2017 Assunto: Semântica Muito antes das discussões atuais sobre as mudanças climáticas, os cataclismos naturais despertam interesse no homem. Os desastres são um capítulo trágico da história da humanidade desde tempos longínquos. Supostas inundações catastróficas aparecem em relatos de várias culturas ao longo dos tempos, desde os antigos mesopotâmicos e gregos até os maias e os vikings. Fora da rota dos grandes furacões, sem vulcões ativos e desprovido de zonas habitadas sujeitas a terremotos, o Brasil não figura entre os países mais suscetíveis a desastres naturais. Contudo, a aparência de lugar protegido dos humores do clima e dos solavancos da geologia deve ser relativizada. Aqui, cerca de85% dos desastres são causados por três tipos de ocorrências: inundações bruscas, deslizamentos de terra e secas prolongadas. Esses fenômenos são relativamente recorrentes em zonas tropicais, e seus efeitos podem ser atenuados por políticas públicas de redução de danos. Dois estudos feitos por pesquisadores brasileiros indicam que o risco de ocorrência desses três tipos de desastre deverá aumentar até o final do século. Eles também sinalizam que novos pontos do território nacional deverão se transformar em áreas de risco significativo para esses mesmos problemas. “Os impactos tendem a ser maiores no futuro, com as mudanças climáticas, o crescimento das cidades e a ocupação de mais áreas de risco”, comenta o pesquisador José A. Marengo. Além da suscetibilidade natural a secas, enchentes, deslizamentos e outros desastres, a ação do homem tem um peso considerável em transformar o que poderia ser um problema de menor monta em uma catástrofe. Os pesquisadores estimam que um terço do impacto dos deslizamentos de terra e metade dos estragos de inundações poderiam ser evitados com alterações de práticas humanas ligadas à ocupação do solo e a melhorias nas condições socioeconômicas da população em áreas de risco. Moradias precárias em lugares inadequados, perto de encostas ou em pontos de alagamento, cidades superpopulosas e impermeabilizadas, que não escoam a água da chuva; esses fatores da cultura humana podem influenciar o desfecho de uma situação de risco. “Até hábitos cotidianos, como não jogar lixo na rua, e o nível de solidariedade de uma população podem ao menos mitigar os impactos de um desastre”, pondera a geógrafa Lucí Hidalgo Nunes. (Adaptado de PIVETTA, Marcos. Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br) No contexto, as palavras longínquos e mitigar adquirem, respectivamente, sentidos de: a) contíguos − atenuar b) adjacentes – aplacar c) antigos – exasperar d) imemoráveis – impedir e) remotos – abrandar Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/456505 Questão 30: FCC - TJ TRE SP/TRE SP/Administrativa/Artes Gráficas/2017 Assunto: Semântica Quando confrontada a duas teorias – uma simples e outra complexa – para explicar um problema, a maior parte das pessoas não hesita em favorecer a primeira, também qualificada como elegante. “Em muitos casos, porém, a complexa pode ser mais interessante”, lembra o filósofo Marco Zingano, da Universidade de São Paulo. Segundo ele, a escolha é natural na cultura ocidental contemporânea porque o pensamento dessas civilizações foi moldado por Aristóteles e Platão, os filósofos de maior destaque na Grécia Antiga, para quem a metafísica da unidade tinha como paradigma a simplicidade. Levado ao pé da letra, o resgate puramente historiográfico das contribuições da Antiguidade pode parecer folclórico diante do conhecimento atual. Mas, mesmo que oculta, a influência de Aristóteles e de Platão está presente na forma como o pensamento governa os hábitos intelectuais da civilização atual. Um dos problemas que ocuparam Platão e Aristóteles foi a acrasia, que leva uma pessoa a tomar uma atitude contrária à que sabe ser a correta. Se está claro, por exemplo, que uma moderada dose diária de exercícios é suficiente para prevenir uma série de doenças graves e trazer benefícios à saúde, por que alguém optaria por passar horas deitado no sofá e se locomover apenas de carro? Para Sócrates, a resposta era simples: guiado pela razão, o ser humano só deixa de fazer o que é melhor se lhe faltar o conhecimento. Platão discordava, e resolveu o dilema dividindo a alma em três partes: um par de cavalos alados conduzidos por um cocheiro que representa uma delas, a razão. Um dos cavalos, arredio, só pode ser controlado a chicotadas e representa os apetites. O outro é a porção irascível da alma. É o impulso, em geral obediente à razão, mas que pode levar a decisões impetuosas em determinadas situações. “O que determina as ações seriam fontes distintas de motivação”, observa Zingano. Platão pensou o conflito como interno à alma, dando lugar à acrasia. Já Aristóteles dedicou um livro de sua Ética ao fenômeno. Aristóteles e Platão tiveram um papel importante – e persistente – porque foram grandes sistematizadores do conhecimento. Eles procuraram domar conceitos diversos do Universo, do corpo e da mente, entender seu funcionamento e deixar registrado para uso futuro. Resgatar esses textos, explica Zingano, é uma busca da compreensão de como a cultura ocidental descreve o mundo e enxerga a si mesma ainda hoje. (Adaptado de: GUIMARÃES, Maria. Disponível em: revistapesquisa.fapesp.br) No contexto, as palavras acrasia e irascível adquirem, respectivamente, o sentido de: a) ceticismo − colérico b) apatia − impiedoso c) ceticismo − ponderado d) intemperança − colérico e) intemperança − ponderado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/460927 Questão 31: FCC - Ap (SABESP)/SABESP/Assistente Administrativo/2017 Assunto: Sinônimos e Antônimos Nossos sonhos estão repletos de originalidade. Seus elementos são velhos, nossas memórias do passado, mas as combinações são originais. As combinações compensam em variedade o que lhes falta em qualidade. Nossos sonhos misturam tempo, lugares e pessoas. 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 13/75 Acordados, possuímos um fluxo de consciência que também contém uma série de erros. Mas podemos rapidamente corrigi-los antes de expressá-los em voz alta. Podemos melhorar a frase ainda enquanto estamos falando. De fato, a maioria das frases que pronunciamos nunca foi dita por nós antes. Nós elaboramos as frases no ato. Também antecipamos o futuro de uma forma que nenhum outro animal pode fazer. Já que ainda não aconteceu, temos que imaginar o que poderia acontecer. Frequentemente prevemos o futuro tomando atitudes correspondentes ao que supomos que irá acontecer. Somos capazes de pensar antes de agir, supondo como objetos ou pessoas podem reagir diante de determinado curso da ação. Essa capacidade no ser humano é extraordinária quando comparada à de todos os outros animais. Ela leva certo tempo para se desenvolver nas crianças. Por volta da época em que elas começam a ir à escola, os adultos passam a esperar que consigam prever consequências. A habilidade de prever as consequências do curso de uma ação é o fundamento da ética. O livre-arbítrio não implica somente escolher entre as opções já conhecidas, mas também imaginar alternativas inusitadas. Muitos animais usam a técnica de tentativa e erro diante da novidade, mas nós, humanos, fazemos isso “nos bastidores” antes de agir de fato. E podemos assim criar algo proveitoso. O processo de contemplação e ensaio mental está incluído no âmago de alguns dos atributos humanos mais estimados. (Adaptado de: CALVIN, William H.. As coisas são assim. Org. John Brockman e Katinka Matson. Trad. Diogo Meyer e Suzana Sturlini Couto. São Paulo, Cia das Letras, 1995, p. 164-165) está incluído no âmago de alguns dos atributos humanos mais estimados (final do texto) Sem prejuízo do sentido original, o termo sublinhado na frase acima pode ser substituído por: a) na plenitude b) na lógica c) no funcionamento d) no auge e) no cerne Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/563187 Questão 32: FCC - TJ TRT21/TRT 21/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Sinônimos e Antônimos Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. O que quer dizer civilização do espetáculo? É a civilização de um mundo onde o primeiro lugar na tabela de valores é ocupado pelo entretenimento, onde divertir-se, escapar do tédio,é a paixão universal. Esse ideal de vida é perfeitamente legítimo. Mas transformar em valor supremo essa propensão natural à diversão tem consequências inesperadas: banalização da cultura, generalização da frivolidade e, no campo da informação, a proliferação do jornalismo irresponsável da bisbilhotice e do escândalo. O que fez o Ocidente ir resvalando para uma civilização desse tipo? O bem-estar que se seguiu aos anos de privações da Segunda Guerra Mundial e à escassez dos primeiros anos pós-guerra. Depois dessa etapa duríssima, seguiu-se um período de extraordinário desenvolvimento econômico. As classes médias cresceram e a mobilidade social se intensificou. O bem-estar e o espaço ocupado pelo ócio no mundo desenvolvido constituíram notável estímulo para as indústrias da diversão, promovidas pela publicidade, mestra de nosso tempo. Não se entediar e evitar o que perturba e angustia passou a ser, para setores sociais cada vez mais amplos da pirâmide social, o preceito de toda uma geração, aquilo que Ortega y Gasset chamava de “espírito de nosso tempo”. (Adaptado de: LLOSA, Mario Vargas. A civilização do espetáculo: uma radiografia do nosso tempo e da nossa cultura. Edição digital. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2012) Traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em: a) generalização da frivolidade = acomodação da flexibilidade b) a mobilidade social se intensificou = fundamentou a escala hierárquica c) o preceito de toda uma geração = a precaução de todo um período histórico d) constituíram notável estímulo = tornaram-se vultoso incentivo e) propensão natural à diversão = pretensão espontânea para a variedade Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/576670 Questão 33: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Regular/2017 Assunto: Outras questões de semântica Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. O fim do smartphone Já faz algum tempo que smartphones* deixaram de trazer novidades. Cada novo aparelho é um pouco mais rápido, um pouco maior, traz uma tela um pouco mais definida e uma memória um pouco mais extensa do que a máquina que o precedeu. A indústria aposta em novas ideias. Aparelhos modulares e telas dobráveis ou maleáveis chamam a atenção. Mas nenhuma parece inovadora o suficiente para sobreviver às próximas décadas. Chegou a hora de levantar a cabeça e abandonar as restrições da telinha. A próxima grande novidade em comunicação móvel não deverá ser um telefone. Serviços ativados através de gestos e comandos de voz deverão ser os novos cliques. Os aparelhos “inteligentes” deverão ser tantos que não fará sentido referir-se a eles como tal. Da mesma forma que hoje não se fala mais em objetos industrializados, pois é suposto que todos os novos produtos trazem essas características, a computação e a conexão logo estarão integradas a casas, automóveis e cidades, formando uma enorme rede. Poucas dessas novas máquinas terão telas. Não será preciso. *Smartphone: celular com tecnologia semelhante à de computadores. (Adaptado de: RADFAHRER, Luli. Folha de S.Paulo. www.folha.uol.com.br/colunas/luliradfahrer/2016/03/1754912-o-fim-do-smartphone.shtml) Verifica-se uma relação de causa e consequência, nessa ordem, na seguinte frase do texto: a) Já faz algum tempo que smartphones deixaram de trazer novidades. (1o parágrafo) b) Aparelhos modulares e telas dobráveis ou maleáveis chamam a atenção. (1o parágrafo) c) A próxima grande novidade em comunicação móvel não deverá ser um telefone. (2o parágrafo) 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 14/75 d) Os aparelhos “inteligentes” deverão ser tantos que não fará sentido referir-se a eles como tal. (2o parágrafo) e) Serviços ativados através de gestos e comandos de voz deverão ser os novos cliques. (2o parágrafo) Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445191 Questão 34: FCC - Tec (DPE RS)/DPE RS/Apoio Especializado/Edificações/2017 Assunto: Outras questões de semântica A questão baseia no texto apresentado abaixo Minimundo é o nome do parque temático que é uma das atrações turísticas de Gramado, principal destino de viagens pela Serra Gaúcha, em Rio Grande do Sul. Lá o visitante pode ver miniaturas de castelos, barcos, ferrovias, estradas, igrejas, cascatas, moinhos, casarios, carros e outros inúmeros detalhes, tudo numa escala 24 vezes menor. Poderia até se pensar que é um parque mais apropriado para crianças, mas logo se percebe que encanta mais os adultos pela perfeição e cenários realísticos do pequeno mundo aí representado. Esse cenário auxilia, pois, a identificação de réplicas de lugares conhecidos da Europa e do Brasil. São cerca de 140 construções, por enquanto, que retratam tanto lugares atuais, como o Aeroporto de Bariloche da Argentina, como antigos prédios da Alemanha, país de origem do seu fundador. A história do Minimundo começa com a vontade de um pai e um avô de agradar a duas crianças com um pequeno mundo de miniaturas no jardim diante do seu hotel. Uma espécie de mundo de fantasia com uma casinha de bonecas, castelos e ferrovias. Com o crescimento das crianças, o jardim evoluiu para um parque com novas miniaturas que virou atração para os hóspedes do hotel, e daí até se tornar no que é, um dos roteiros de turistas e de excursões em visita a Gramado. Todo esse sonho começou com a imigração, em 1952, da família alemã de Otto Höpnner para o Brasil, fugindo à situação difícil da Alemanha pós-guerra. Fixou-se em Gramado e lá construiu o Hotel Ritta Höpnner, nome da sua esposa brasileira, em 1958. Já o parque Minimundo foi inaugurado em 1983. Boa parte das réplicas em miniaturas representam construções da Alemanha. Nele residem cerca de 2.500 “habitantes”, distribuídos entre os mais variados ambientes, que podem aumentar com a evolução das construções da minicidade. O parque ainda conta com infraestrutura: um café que serve lanches e tortas alemãs, uma loja de souvenir e um espaço infantil. (Adaptado de: https://cronicasmacaenses.com) No contexto do último parágrafo, a palavra habitantes, usada com aspas, representa a) visitantes. b) pessoas. c) funcionários. d) crianças. e) bonecos. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/547089 Questão 35: FCC - TJ TRT21/TRT 21/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Outras questões de semântica Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. É compreensível imaginar que, dentro do contexto de uma arte de tantos séculos como o teatro, o clichê “nada se cria, tudo se copia” já seja uma máxima. Alguns estudiosos da dramaturgia dizem que tal frase é perfeitamente aplicável. O curioso, no entanto, é constatar a rapidez com que o cinema, que tem menos de 120 anos de vida, tem incorporado essa máxima. No século 21, é em Hollywood que essa tendência aparece com maior força. Praticamente todos os sucessos de bilheteria da indústria cinematográfica norte-americana são adaptações de quadrinhos, livros, videogames ou programas de TV que fizeram sucesso. A indústria da adaptação tornou-se tão forte que existe uma massa de escritores com contratos fixos com alguns estúdios, o que significa que escrevem obras literárias já pensando em sua adaptação para o cinema. O roteiro original, portanto, tornou-se um artigo de luxo no cinema norte-americano. Em Hollywood, tal fenômeno é compreensível. A razão para que haja uma alta sem precedentes das adaptações é o medo do risco em tempos de crise econômica, que faz com que os estúdios apostem em histórias já testadas e aprovadas por leitores. Essa estratégia, apesar de não garantir êxito de bilheteria,reduz o risco de apostar todas as fichas em histórias inéditas. No Brasil, as adaptações também viraram moda, uma vez que, nos primeiros anos do século 21, os filmes mais comentados vieram de livros e outras formas de expressão artística. (Adaptado de: BALLERINI, Franthiesco. Cinema Brasileiro no Século 21: reflexões de cineastas, produtores, distribuidores, exibidores, artistas, críticos e legisladores sobre os rumos da cinematografia nacional. Edição digital. São Paulo: Summus Editorial, 2012) O segmento em que se observa uma conclusão a que se chegou a partir das ideias expostas na oração anterior está em: a) ... o cinema, que tem menos de 120 anos de vida... (1º parágrafo) b) ... uma vez que [...] os filmes mais comentados vieram de livros e outras formas de expressão artística. (último parágrafo) c) Essa estratégia, apesar de não garantir êxito de bilheteria... (3º parágrafo) d) ... dentro do contexto de uma arte de tantos séculos como o teatro... (1º parágrafo) e) O roteiro original, portanto, tornou-se um artigo de luxo no cinema norte-americano. (2º parágrafo) Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/576640 Questão 36: FCC - TJ TRT21/TRT 21/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Outras questões de semântica Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. Natal mudou em 1942. A chegada das tropas norte-americanas à capital potiguar trouxe dinheiro e desenvolvimento. Em troca, a cidade cedeu sua posição geográfica, considerada estratégica para o poderio militar dos EUA. Afinal, na América do Sul, Natal é o ponto mais próximo dos continentes europeu e africano. "Os EUA precisavam de um ponto de apoio que permitisse abastecer e seguir direto para a África", explicou o professor de história Luís Eduardo Suassuna. Foi por suprir esta necessidade que Natal se transformou no "trampolim da vitória" para os EUA. Os aviões vinham deste país, abasteciam em Natal e ficavam prontos para fazer a travessia do Atlântico. (Adaptado de: HOLDER, Caroline. Disponível em: g1.globo.com) Os aviões vinham deste país, abasteciam em Natal e ficavam prontos para fazer a travessia do Atlântico. Transformando-se o que se afirma acima em uma hipótese, os verbos devem assumir as seguintes formas: 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 15/75 a) vieram − abasteceram − ficaram b) viriam − abasteceriam − ficariam c) tinham vindo − teriam abastecido − ficarão d) vieram − tivessem abastecido − ficavam e) viriam − haviam abastecido − ficaram Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/576689 Questão 37: FCC - TJ TST/TST/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Frase, oração e período Era julho de 1955. Dali a menos de dois anos, em março de 1957, Oscar Niemeyer estaria na comissão julgadora que escolheu o plano-piloto de Lúcio Costa – finalizado a tinta nanquim e último a ser inscrito na concorrência –, projeto vencedor para a construção da nova capital federal. Mas, naquele momento, ainda antes de ser convidado por Juscelino Kubitschek para criar os principais monumentos de Brasília, Niemeyer detalhou pela primeira vez como seria Marina, a única cidade projetada por ele no país. “Podemos dizer que Marina será uma cidade planejada efetivamente de acordo com as concepções mais modernas da técnica urbanística”, afirmou ao vespertino carioca A noite. “As distâncias entre os locais de trabalho, estudo, recreio e habitação serão limitadas a percursos de, no máximo, 15 minutos de marcha. Isso evitará a perda de tempo em transportes, permitindo folga suficiente para recreação e prática de esportes”, declarou Niemeyer, que sonhava com uma cidade autossustentável, muito antes de o conceito se tornar a principal preocupação de projetos mundo afora. O Estado de Minas obteve cópia do Memorial Descritivo da Cidade Marina, datilografado e assinado por Niemeyer. Nele consta que o arquiteto procurava “estabelecer para a cidade um sistema de vida humano e feliz, integrado na natureza, que aproveita e enriquece”. O documento chama a atenção ainda para as áreas verdes, que teriam o paisagismo do artista plástico Roberto Burle Marx, outro nome fundamental na criação de Brasília. “Cercados de parques, jardins e vegetação abundante, os blocos de habitação coletiva estão integrados no seu verdadeiro objetivo, que é aproximar o homem da natureza, para lhe propiciar um ambiente natural e sadio”. O plano diretor da Cidade Marina previa centro cívico, com edifícios públicos, teatro, cinema, museu, biblioteca, lojas e restaurantes; hospital e centro de saúde; uma cidade vertical (com prédios de oito a 10 pavimentos) e outra horizontal (com residências); zona industrial, escolas, centro esportivo e um aeroporto, única intervenção que chegou a ser executada nas terras. Niemeyer enfatizou que a urbanização da nova cidade seria baseada na habitação coletiva, com a localização em meio a verdadeiros parques e zonas de vegetação exuberantes. “Este sistema de organização da zona residencial, além de satisfazer perfeitamente todas as exigências sociais da vida moderna, proporcionará uma ligação efetiva de seus habitantes com a natureza privilegiada do lugar”, afirmou o arquiteto, em 1955. (RIBEIRO, Luiz e DAMASCENO, Renan. “Como seria Marina”. Disponível em: www.em.com.br) ... permitindo folga suficiente para recreação e prática de esportes... O gerúndio do segmento acima introduz uma oração que expressa a) consequência, e pode ser substituído por “de maneira a permitir”. b) finalidade, e pode ser substituído por “conquanto permitisse”. c) causa, e pode ser substituído por “com vistas a permitir”. d) condição, e pode ser substituído por “caso permita”. e) temporalidade, e pode ser substituído por “uma vez que permita”. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/584642 Questão 38: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Técnico/2017 Assunto: Funções sintáticas (sujeito, predicado, objeto, adjunto, complemento etc) Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão. Em 1938, o cineasta Orson Welles causou algumas horas de pânico ao fazer crer a milhares de ouvintes de rádio que o planeta estava sob ataque de marcianos. A dramatização, transmitida às vésperas do Halloween (dia das bruxas) em forma de programa jornalístico, tinha todas as características do radiojornalismo da época, às quais os ouvintes estavam acostumados. Hoje, talvez Welles provocasse um estrago ainda maior caso empregasse seu talento nas mídias sociais, onde notícias falsas enganam milhões diariamente em todo o mundo. Nos EUA, o debate sobre os efeitos nocivos de informações inverídicas ganhou força com a recente eleição − em que os norte-americanos se informaram maciçamente pelas redes sociais. Levantamentos mostraram que em diversas ocasiões o presidente eleito foi beneficiado pela leva de informações fabricadas. Ainda que seja quase impossível medir o impacto do fenômeno na definição do resultado eleitoral, a gravidade do problema não se apaga. No Brasil, a prática também preocupa. Muitas vezes, veículos da imprensa profissional precisam desmentir as mentiras, tão depressa elas se espalham. Em Mianmar, país em lento processo de democratização, violentas ondas de ataque contra muçulmanos têm sido atribuídas à circulação de notícias fictícias. Os grandes oligopólios da internet fogem da responsabilização pela montanha de barbaridades a que dão vazão. Não pecam apenas pela passividade, contudo. Associam- se às estratégias liberticidas e censórias de ditaduras. Nesse quadro que ameaça os pilares da arquiteturademocrática do Ocidente, o jornalismo profissional, compromissado com os fatos e a ampla circulação das ideias, torna-se ainda mais necessário. (Adaptado de: FSP. Editorial. Disponível em: www1.folha.uol.com.br/opinião) Hoje, talvez Welles provocasse um estrago ainda maior... O elemento sublinhado acima possui, no contexto, a mesma função sintática que o sublinhado em: a) ... que o planeta estava sob ataque de marcianos. b) Em 1938, o cineasta Orson Welles causou algumas horas de pânico... c) Nos EUA, o debate sobre os efeitos nocivos de informações inverídicas ganhou força... d) ... veículos da imprensa profissional precisam desmentir as mentiras... e) ... em que os norte-americanos se informaram maciçamente pelas redes sociais. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445294 Questão 39: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Técnico/2017 Assunto: Funções sintáticas (sujeito, predicado, objeto, adjunto, complemento etc) 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 16/75 Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão. Amazônia, berço de civilizações? Se a expressão soa estranha aos seus ouvidos, é porque as descobertas recentes sobre o passado da maior floresta tropical do mundo ainda não tinham sido reunidas num conjunto coerente. Um grupo de pesquisadores brasileiros e americanos fez exatamente isso e concluiu que, antes de Cabral, a região amazônica já estava fortemente "domesticada", e não intocada, como muita gente acredita. As conclusões da equipe, liderada por Charles Clement, do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, em Manaus) estão em artigo na revista científica britânica Proceedings B. Os dados mais recentes apontam, segundo eles, que mais de 80 espécies de plantas selvagens foram transformadas em cultivos agrícolas pelos povos nativos da Amazônia. As mais conhecidas são o cacau, a batata-doce, a mandioca, o tabaco e o abacaxi, além das que ainda são tipicamente amazônicas, como o açaí e o cupuaçu. A impressionante lista de lavouras "inventadas" pelos indígenas conta só parte da história, porém. Os habitantes originais da região parecem ter domesticado, em certo sentido, até as florestas aparentemente não habitadas por seres humanos. Isso acontece porque esses povos manejavam a distribuição natural de espécies da mata, favorecendo a predominância de espécies que eram úteis para eles, como as castanheiras que produzem a castanha-do-pará. Ao longo do tempo, além das plantações propriamente ditas, eles passaram a ficar cercados por "florestas antropogênicas" (ou seja, geradas em grande medida pela ação humana) que facilitavam um bocado sua vida. (Adaptado de: LOPES, Reinaldo José. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia.) No segmento ...e não intocada, como muita gente acredita (2o parágrafo), o termo em negrito exerce a mesma função sintática que o termo sublinhado em: a) ...eles passaram a ficar cercados por "florestas antropogênicas"... (último parágrafo) b) ...conta só parte da história, porém. (4o parágrafo) c) ...como as castanheiras que produzem a castanha-do-pará. (5o parágrafo) d) ...a região amazônica já estava fortemente "domesticada"... (2o parágrafo) e) ...plantas selvagens foram transformadas em cultivos agrícolas... (3o parágrafo) Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445317 Questão 40: FCC - TJ TRE SP/TRE SP/Administrativa/Artes Gráficas/2017 Assunto: Funções sintáticas (sujeito, predicado, objeto, adjunto, complemento etc) Quando confrontada a duas teorias – uma simples e outra complexa – para explicar um problema, a maior parte das pessoas não hesita em favorecer a primeira, também qualificada como elegante. “Em muitos casos, porém, a complexa pode ser mais interessante”, lembra o filósofo Marco Zingano, da Universidade de São Paulo. Segundo ele, a escolha é natural na cultura ocidental contemporânea porque o pensamento dessas civilizações foi moldado por Aristóteles e Platão, os filósofos de maior destaque na Grécia Antiga, para quem a metafísica da unidade tinha como paradigma a simplicidade. Levado ao pé da letra, o resgate puramente historiográfico das contribuições da Antiguidade pode parecer folclórico diante do conhecimento atual. Mas, mesmo que oculta, a influência de Aristóteles e de Platão está presente na forma como o pensamento governa os hábitos intelectuais da civilização atual. Um dos problemas que ocuparam Platão e Aristóteles foi a acrasia, que leva uma pessoa a tomar uma atitude contrária à que sabe ser a correta. Se está claro, por exemplo, que uma moderada dose diária de exercícios é suficiente para prevenir uma série de doenças graves e trazer benefícios à saúde, por que alguém optaria por passar horas deitado no sofá e se locomover apenas de carro? Para Sócrates, a resposta era simples: guiado pela razão, o ser humano só deixa de fazer o que é melhor se lhe faltar o conhecimento. Platão discordava, e resolveu o dilema dividindo a alma em três partes: um par de cavalos alados conduzidos por um cocheiro que representa uma delas, a razão. Um dos cavalos, arredio, só pode ser controlado a chicotadas e representa os apetites. O outro é a porção irascível da alma. É o impulso, em geral obediente à razão, mas que pode levar a decisões impetuosas em determinadas situações. “O que determina as ações seriam fontes distintas de motivação”, observa Zingano. Platão pensou o conflito como interno à alma, dando lugar à acrasia. Já Aristóteles dedicou um livro de sua Ética ao fenômeno. Aristóteles e Platão tiveram um papel importante – e persistente – porque foram grandes sistematizadores do conhecimento. Eles procuraram domar conceitos diversos do Universo, do corpo e da mente, entender seu funcionamento e deixar registrado para uso futuro. Resgatar esses textos, explica Zingano, é uma busca da compreensão de como a cultura ocidental descreve o mundo e enxerga a si mesma ainda hoje. (Adaptado de: GUIMARÃES, Maria. Disponível em: revistapesquisa.fapesp.br) Já Aristóteles dedicou um livro de sua Ética ao fenômeno. No contexto, o mesmo tipo de complemento verbal grifado acima também se encontra em: a) ... porque foram grandes sistematizadores do conhecimento. b) ... e resolveu o dilema dividindo a alma em três partes... c) ... lembra o filósofo Marco Zingano, da Universidade de São Paulo. d) Um dos problemas que ocuparam Platão e Aristóteles... e) ... o resgate [...] das contribuições da Antiguidade pode parecer folclórico... Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/460931 Questão 41: FCC - TJ TRE SP/TRE SP/Administrativa/Artes Gráficas/2017 Assunto: Funções sintáticas (sujeito, predicado, objeto, adjunto, complemento etc) Quando confrontada a duas teorias – uma simples e outra complexa – para explicar um problema, a maior parte das pessoas não hesita em favorecer a primeira, também qualificada como elegante. “Em muitos casos, porém, a complexa pode ser mais interessante”, lembra o filósofo Marco Zingano, da Universidade de São Paulo. Segundo ele, a escolha é natural na cultura ocidental contemporânea porque o pensamento dessas civilizações foi moldado por Aristóteles e Platão, os filósofos de maior destaque na Grécia Antiga, para quem a metafísica da unidade tinha como paradigma a simplicidade. Levado ao pé da letra, o resgate puramente historiográfico das contribuições da Antiguidade pode parecer folclórico diante do conhecimento atual. Mas, mesmo que oculta, a influência de Aristóteles e de Platão está presente na forma como o pensamento governa os hábitos intelectuais da civilização atual.Um dos problemas que ocuparam Platão e Aristóteles foi a acrasia, que leva uma pessoa a tomar uma atitude contrária à que sabe ser a correta. Se está claro, por exemplo, que uma moderada dose diária de exercícios é suficiente para prevenir uma série de doenças graves e trazer benefícios à saúde, por que alguém optaria por passar horas deitado no sofá e se locomover apenas de carro? Para Sócrates, a resposta era simples: guiado pela razão, o ser humano só deixa de fazer o que é melhor se lhe faltar o conhecimento. 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 17/75 Platão discordava, e resolveu o dilema dividindo a alma em três partes: um par de cavalos alados conduzidos por um cocheiro que representa uma delas, a razão. Um dos cavalos, arredio, só pode ser controlado a chicotadas e representa os apetites. O outro é a porção irascível da alma. É o impulso, em geral obediente à razão, mas que pode levar a decisões impetuosas em determinadas situações. “O que determina as ações seriam fontes distintas de motivação”, observa Zingano. Platão pensou o conflito como interno à alma, dando lugar à acrasia. Já Aristóteles dedicou um livro de sua Ética ao fenômeno. Aristóteles e Platão tiveram um papel importante – e persistente – porque foram grandes sistematizadores do conhecimento. Eles procuraram domar conceitos diversos do Universo, do corpo e da mente, entender seu funcionamento e deixar registrado para uso futuro. Resgatar esses textos, explica Zingano, é uma busca da compreensão de como a cultura ocidental descreve o mundo e enxerga a si mesma ainda hoje. (Adaptado de: GUIMARÃES, Maria. Disponível em: revistapesquisa.fapesp.br) Um dos problemas que ocuparam Platão e Aristóteles foi a acrasia... O segmento grifado exerce, na frase acima, a mesma função sintática que o segmento também grifado em: a) ... guiado pela razão, o ser humano só deixa de fazer o que é melhor se... b) ... o pensamento dessas civilizações foi moldado por Aristóteles e Platão. c) Eles procuraram domar conceitos diversos do Universo... d) ... conduzidos por um cocheiro que representa uma delas, a razão. e) ... só pode ser controlado a chicotadas e representa os apetites... Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/460933 Questão 42: FCC - TJ TRE PR/TRE PR/Administrativa/2017 Assunto: Funções sintáticas (sujeito, predicado, objeto, adjunto, complemento etc) Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão. Brasileiros e latino-americanos fazemos constantemente a experiência do caráter postiço da vida cultural que levamos. Essa experiência tem sido um dado formador de nossa reflexão crítica desde os tempos da Independência. Ela pode ser e foi interpretada de muitas maneiras, o que faz supor que corresponda a um problema durável e de fundo. O Papai Noel enfrentando a canícula em roupa de esquimó é um exemplo de inadequação. Da ótica de um tradicionalista, a guitarra elétrica no país do samba é outro. São exemplos muito diferentes, mas que comportam o sentimento da contradição entre a realidade nacional e o prestígio ideológico dos países que nos servem de modelo. Tem sido observado que, a cada geração, a vida intelectual no Brasil parece recomeçar do zero. O apetite pela produção recente dos países avançados muitas vezes tem como avesso o desinteresse pelo trabalho da geração anterior e, por conseguinte, a descontinuidade da reflexão. Nos vinte anos em que tenho dado aula de literatura, por exemplo, assisti ao trânsito da crítica por uma lista impressionante de correntes. Mas é fácil observar que só raramente a passagem de uma escola a outra corresponde ao esgotamento de um projeto; no geral, ela se deve ao prestígio americano ou europeu da doutrina seguinte. Conforme notava Machado de Assis em 1879, “o influxo externo é que determina a direção do movimento”. Não é preciso ser adepto da tradição para reconhecer os inconvenientes desta praxe, a que falta a convicção das teorias, logo trocadas. Percepções e teses notáveis a respeito da cultura do país são decapitadas periodicamente, e problemas a muito custo identificados ficam sem o desdobramento que lhes poderia corresponder. O que fica de nosso desfile de concepções e métodos é pouco, já que o ritmo da mudança não dá tempo à produção amadurecida. O inconveniente faz parte do sentimento de inadequação que foi nosso ponto de partida. Nada mais razoável, portanto, para alguém consciente do prejuízo, que passar ao polo oposto e imaginar que baste não reproduzir a tendência metropolitana para alcançar uma vida intelectual mais substantiva. A conclusão tem apoio intuitivo forte, mas é ilusória. Não basta renunciar ao empréstimo para pensar e viver de modo mais autêntico. A ideia de cópia discutida aqui opõe o nacional ao estrangeiro e o original ao imitado, oposições que são irreais e não permitem ver a parte do estrangeiro no próprio, a parte do imitado no original e também a parte original no imitado. (Adaptado de: SCHWARZ, Roberto. Que horas são? São Paulo, Cia. Das Letras, 1987, p. 29-48) que comportam o sentimento da contradição O segmento que possui, no contexto, a mesma função sintática do sublinhado acima encontra-se também sublinhado em: a) que foi nosso ponto de partida b) Conforme notava Machado de Assis c) a que falta a convicção das teorias d) ela se deve ao prestígio americano ou europeu da doutrina seguinte e) para reconhecer os inconvenientes desta praxe Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/527230 Questão 43: FCC - Ap (SABESP)/SABESP/Assistente Administrativo/2017 Assunto: Funções sintáticas (sujeito, predicado, objeto, adjunto, complemento etc) Atenção: Considere a entrevista abaixo, com o americano Seth M. Siegel, autor do livro Faça-se a Água, para responder às questão. 1. Seu livro, Faça-se a Água, trata da proximidade de uma crise global da água. Como descreveria o estágio atual dessa crise? Seth M. Siegel: Acredita-se que, até 2025, grande parte da massa terrestre mundial será afetada pela escassez de água. As mudanças climáticas, o crescimento da população, o aumento dos padrões de vida e a deficiência de infraestrutura da água serão os principais impulsionadores desse problema. Isso levará a instabilidades em muitos lugares. Muitos países já estão sendo vítimas de escassez de água. O problema piora a cada ano. 2. Por que seu livro elege Israel como exemplo de combate à crise da água? Seth M. Siegel: Selecionei Israel porque tem bom gerenciamento de água e a tecnologia mais sofisticada do mundo. Embora Israel esteja na região mais seca e tenha uma das populações de mais rápido crescimento do mundo, é abundante em água. Penso que todos têm algo a aprender com o exemplo de Israel. 3. Temos aqui no Brasil reservas do porte da Bacia Amazônica e do Aquífero Guarani. Que papel acredita que essas riquezas brasileiras poderiam vir a desempenhar? Seth M. Siegel: Uma das tragédias de fontes de água em massa, como a Amazônia, é que a água às vezes está disponível onde não é mais necessária, e onde é necessária há escassez. O Canadá tem uma enorme quantidade de água doce, mas é, principalmente, no Círculo Ártico e na Baía de Hudson. Poucas pessoas vivem nesses lugares. Não é prático construir um encanamento da Amazônia para São Paulo e outros grandes centros populacionais. É por isso que outras formas de tecnologia e governança são tão importantes. Os lugares secos precisam usar outras técnicas. 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 18/75 4. O estado de São Paulo, no qual está a maior cidade da América do Sul,enfrentou recentemente uma grave crise hídrica. Como vê essa situação? Seth M. Siegel: A população de São Paulo tem sorte de certa forma. Recebeu uma segunda chance. Estes dias de melhor abastecimento de água quase certamente não durarão muito. Este período deve ser usado como preparo para a próxima seca, para que, quando vier, haja menos pr ejuízo para a economia e a vida das pessoas. (Disponível em: www.cartacapital.com.br. Com adaptações) Os termos sublinhados são exemplos de uma mesma função sintática em: a) Muitos países já estão sendo vítimas de escassez de água b) Isso levará a instabilidades em muitos lugares c) Selecionei Israel porque tem bom gerenciamento de água d) Os lugares secos precisam usar outras técnicas e) O estado de São Paulo, no qual está a maior cidade da América do Sul Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/563199 Questão 44: FCC - TJ TST/TST/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Funções sintáticas (sujeito, predicado, objeto, adjunto, complemento etc) Sem chance de contestação, aquele foi mesmo um grande acontecimento na cidade. O palco do auditório Araújo Vianna – reinaugurado um ano antes, em março de 1964, no Parque da Redenção, depois de ocupar por quase quatro décadas a Praça da Matriz, de onde saiu para dar lugar à nova sede da Assembleia Legislativa –, estava repleto de som, luzes e gente, ah, muita gente, para dar vida à ópera Aida, de Giuseppe Verdi. Na ponta do lápis, havia ali 100 músicos da Ospa, 130 cantores do Coral da Ufrgs e ao menos 30 bailarinas da academia de João Luís Rolla. Soldados da Brigada Militar se dividiam entre os papéis de guerreiros e escravos. Parrudos halterofilistas recrutados na Academia Hércules apareciam como guardas do faraó e, por fim, tratadores do Parque Zoológico de Sapucaia do Sul adentravam a cena para cuidar dos figurantes de outras espécies – macacos, cavalos, dromedários e leões, estes últimos enjaulados, obviamente. Um mês antes, o maestro Pablo Komlós (regente da Ospa e diretor artístico da Ufrgs) havia passado pelas salas de aula para convidar os estudantes a participarem do coral da universidade. Numa das classes, a de Anatomia, do curso de Medicina, estudava Jair Ferreira, frequentador assíduo dos festivais de coros no Salão de Atos da Ufrgs. Bastou um mês de ensaios para que o barítono, fantasiado de egípcio, pisasse no palco pela primeira vez em sua vida. Por certo, era hereditária a paixão pela música do jovem que se tornaria epidemiologista do Hospital das Clínicas de Porto Alegre. A mãe não só tinha nome de cantora – Dalva, a exemplo de Dalva de Oliveira –, como sabia de cor desde cantigas de carnaval até árias de óperas. “A gente chorava ao ouvir sua voz de soprano delicado”, elogia. No conjunto de três sobrados geminados que compõem o cenário das reminiscências da infância em Rio Grande, as paredes generosamente deixavam escorrer notas musicais de uma casa para a outra. Uma das vizinhas tocava piano pontualmente às nove da noite – justo o horário em que Jair se recolhia, afinal, precisava pular da cama cedinho para ir à escola. Quase toda a noite, ele dormia ao som da Marcha Turca, de Mozart, mágico portal de entrada para o devaneio dos sonhos. (Excerto de Paulo César Teixeira, Nega Lu, Porto Alegre, Libretos, 2015) Na ponta do lápis, havia ali 100 músicos da Ospa... O segmento sublinhado acima possui a mesma função sintática que o sublinhado em: a) Sem chance de contestação, aquele foi mesmo um grande acontecimento na cidade. b) Parrudos halterofilistas recrutados na Academia Hércules apareciam como guardas do faraó... c) ... havia passado pelas salas de aula para convidar os estudantes a participarem do coral... d) Soldados da Brigada Militar se dividiam entre os papéis de guerreiros e escravos. e) Por certo, era hereditária a paixão pela música do jovem que se tornaria epidemiologista... Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/584653 Questão 45: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Regular/2017 Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. Há relatos de que, antes da chegada dos portugueses no Brasil, as comunidades indígenas já se preocupavam com o saneamento. Para o seu consumo, os indígenas armazenavam a água em talhas de barro e argila ou até mesmo em caçambas de pedra. Com os dejetos, também havia um cuidado especial, haja vista que delimitavam áreas usadas para as necessidades fisiológicas e para a disposição de detritos. No período colonial, a história do saneamento básico confunde-se com a formação das cidades. Nos povoados que se formavam, o abastecimento de água era feito através de coleta em bicas e fontes. As ações de saneamento se resumiam à drenagem dos terrenos e à instalação de chafarizes em algumas cidades. (Adaptado de: O saneamento no Brasil. Disponível em: http://proclima.cetesb.sp.gov.br/wp-content/uploads/sites/28/2014/11/1sabesp_saneamento_brasil_abes2011.pdf) Há relatos de que, antes da chegada dos portugueses no Brasil, as comunidades indígenas já se preocupavam com o saneamento. (1o parágrafo) Após o deslocamento da expressão sublinhada, o uso da vírgula se mantém correto na frase: a) Há relatos de que, as comunidades indígenas, já se preocupavam com o saneamento antes da chegada dos portugueses no Brasil. b) Há relatos de que as comunidades indígenas já se preocupavam com o saneamento, antes da chegada dos portugueses no Brasil. c) Há relatos de que as comunidades indígenas antes da chegada dos portugueses no Brasil, já se preocupavam com o saneamento. d) Há relatos de que as comunidades indígenas, antes da chegada dos portugueses no Brasil já se preocupavam com o saneamento. e) Antes da chegada dos portugueses no Brasil há relatos de que, as comunidades indígenas já se preocupavam com o saneamento. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445168 Questão 46: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Regular/2017 Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. Agindo conforme a natureza Monge e discípulos iam por uma estrada. Quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho nas mãos. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou, e, por causa da dor, o bom homem deixou-o cair novamente no rio. Foi 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 19/75 então à margem, tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou. Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados: − Mestre, deve estar doendo muito! Por que foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvou! Não merecia sua compaixão! O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu: − Ele agiu conforme sua natureza e eu, de acordo com a minha. (RANGEL, Alexandre (org.). As mais belas parábolas de todos os tempos. Belo Horizonte, Leitura, 2002, p. 20) Considere as seguintes afirmações acerca da pontuação nos fragmentos do texto. I. As vírgulas marcam ações que se sucedem no tempo em: Foi então à margem, tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou. (1o parágrafo) II. A vírgula pode ser suprimida sem prejuízo da gramática ou do sentido em: − Mestre, deve estardoendo muito! (2o parágrafo) III. A vírgula sinaliza que a forma verbal “agi” está implícita na frase: Ele agiu conforme sua natureza e eu, de acordo com a minha. (último parágrafo) Está correto o que se afirma em a) I, apenas. b) I e II, apenas. c) II e III, apenas. d) I e III, apenas. e) I, II e III. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445204 Questão 47: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Técnico/2017 Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão. Em 1938, o cineasta Orson Welles causou algumas horas de pânico ao fazer crer a milhares de ouvintes de rádio que o planeta estava sob ataque de marcianos. A dramatização, transmitida às vésperas do Halloween (dia das bruxas) em forma de programa jornalístico, tinha todas as características do radiojornalismo da época, às quais os ouvintes estavam acostumados. Hoje, talvez Welles provocasse um estrago ainda maior caso empregasse seu talento nas mídias sociais, onde notícias falsas enganam milhões diariamente em todo o mundo. Nos EUA, o debate sobre os efeitos nocivos de informações inverídicas ganhou força com a recente eleição − em que os norte-americanos se informaram maciçamente pelas redes sociais. Levantamentos mostraram que em diversas ocasiões o presidente eleito foi beneficiado pela leva de informações fabricadas. Ainda que seja quase impossível medir o impacto do fenômeno na definição do resultado eleitoral, a gravidade do problema não se apaga. No Brasil, a prática também preocupa. Muitas vezes, veículos da imprensa profissional precisam desmentir as mentiras, tão depressa elas se espalham. Em Mianmar, país em lento processo de democratização, violentas ondas de ataque contra muçulmanos têm sido atribuídas à circulação de notícias fictícias. Os grandes oligopólios da internet fogem da responsabilização pela montanha de barbaridades a que dão vazão. Não pecam apenas pela passividade, contudo. Associam- se às estratégias liberticidas e censórias de ditaduras. Nesse quadro que ameaça os pilares da arquitetura democrática do Ocidente, o jornalismo profissional, compromissado com os fatos e a ampla circulação das ideias, torna-se ainda mais necessário. (Adaptado de: FSP. Editorial. Disponível em: www1.folha.uol.com.br/opinião) Reescrita a partir de um segmento do texto, a frase que apresenta pontuação inteiramente adequada é: a) O debate sobre os efeitos nocivos de, informações inverídicas, ganhou força, com a recente eleição nos EUA: em que os norte-americanos se informaram, maciçamente, pelas redes sociais. b) O debate, sobre os efeitos nocivos de informações inverídicas ganhou força nos EUA, com a recente eleição, em que os norte-americanos se informaram maciçamente pelas redes sociais. c) O debate sobre os efeitos nocivos de informações inverídicas ganhou força, nos EUA, com a recente eleição, em que os norte-americanos se informaram maciçamente pelas redes sociais. d) O debate (sobre os efeitos nocivos de informações inverídicas) ganhou, força com a recente eleição, nos EUA: em que, os norte-americanos se informaram maciçamente pelas redes sociais. e) O debate sobre os efeitos nocivos de informações inverídicas, ganhou força, nos EUA com a recente eleição; em que os norte-americanos se informaram maciçamente, pelas redes sociais. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445302 Questão 48: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Técnico/2017 Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão. Amazônia, berço de civilizações? Se a expressão soa estranha aos seus ouvidos, é porque as descobertas recentes sobre o passado da maior floresta tropical do mundo ainda não tinham sido reunidas num conjunto coerente. Um grupo de pesquisadores brasileiros e americanos fez exatamente isso e concluiu que, antes de Cabral, a região amazônica já estava fortemente "domesticada", e não intocada, como muita gente acredita. As conclusões da equipe, liderada por Charles Clement, do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, em Manaus) estão em artigo na revista científica britânica Proceedings B. Os dados mais recentes apontam, segundo eles, que mais de 80 espécies de plantas selvagens foram transformadas em cultivos agrícolas pelos povos nativos da Amazônia. As mais conhecidas são o cacau, a batata-doce, a mandioca, o tabaco e o abacaxi, além das que ainda são tipicamente amazônicas, como o açaí e o cupuaçu. 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 20/75 A impressionante lista de lavouras "inventadas" pelos indígenas conta só parte da história, porém. Os habitantes originais da região parecem ter domesticado, em certo sentido, até as florestas aparentemente não habitadas por seres humanos. Isso acontece porque esses povos manejavam a distribuição natural de espécies da mata, favorecendo a predominância de espécies que eram úteis para eles, como as castanheiras que produzem a castanha-do-pará. Ao longo do tempo, além das plantações propriamente ditas, eles passaram a ficar cercados por "florestas antropogênicas" (ou seja, geradas em grande medida pela ação humana) que facilitavam um bocado sua vida. (Adaptado de: LOPES, Reinaldo José. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia.) Atente para as frases abaixo a respeito da pontuação do texto. I. Se a vírgula do segmento As conclusões da equipe, liderada por Charles Clement... (3o parágrafo) for suprimida, poderá se pensar que há mais de uma equipe envolvida no trabalho. II. Caso se acrescente uma vírgula imediatamente após o termo “lavouras” em A impressionante lista de lavouras "inventadas" pelos indígenas conta só parte da história... (4o parágrafo), a frase ficará incorreta. III. Pode-se inserir o sinal de dois-pontos imediatamente após o verbo em As mais conhecidas são o cacau, a batata-doce, a mandioca... (3o parágrafo), sem que se altere o sentido da frase, uma vez que se trata de enumeração. Está correto o que se afirma em a) I, II e III. b) I e II, apenas. c) I, apenas. d) II e III, apenas. e) III, apenas. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445311 Questão 49: FCC - TJ TRT24/TRT 24/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Aspectos Culturais de Mato Grosso do Sul A cultura de Mato Grosso do Sul é o conjunto de manifestações artístico-culturais desenvolvidas pela população sul-mato -grossense muito influenciada pela cultura paraguaia. Essa cultura estadual retrata, também, uma mistura de várias outras contribuições das muitas migrações ocorridas em seu território. O artesanato, uma das mais ricas expressões culturais de um povo, no Mato Grosso do Sul, evidencia crenças, hábitos, tradições e demais referências culturais do Estado. É produzido com matérias primas da própria região e manifesta a criatividade e a identidade do povo sul-mato-grossense por meio de trabalhos em madeira, cerâmica, fibras, osso, chifre, sementes, etc. As peças em geral trazem à tona temas referentes ao Pantanal e às populações indígenas, são feitas nas cores da paisagem regional e, além da fauna e da flora, podem retratar tipos humanos e costumes da região. (Adaptado de: CANTU, Gilberto. Disponível em: http://profgilbertocantu.blogspot.com.br/2013/08/aspectos-culturais-de-mato-grosso-dosul. html) As peças em geral trazem à tona temas referentes ao Pantanal e às populações indígenas, sãofeitas em cores da paisagem regional e, além da fauna e da flora, podem retratar tipos humanos e costumes da região. Após o deslocamento da expressão destacada, sem alterar o sentido da frase original, o uso da vírgula fica correto em: a) As peças em geral além da fauna e da flora, trazem à tona temas referentes ao Pantanal e às populações indígenas, são feitas nas cores da paisagem regional e podem retratar tipos humanos e costumes da região. b) As peças em geral trazem à tona temas referentes ao Pantanal e às populações indígenas, são feitas nas cores da paisagem regional e podem além da fauna e da flora, retratar tipos humanos e costumes da região. c) As peças em geral trazem à tona temas referentes ao Pantanal e às populações indígenas, além da fauna e da flora são feitas nas cores da paisagem regional e podem retratar tipos humanos e costumes da região. d) Além da fauna e da flora as peças em geral trazem à tona temas referentes ao Pantanal e às populações indígenas, são feitas nas cores da paisagem regional e, podem retratar tipos humanos e costumes da região. e) As peças em geral trazem à tona temas referentes ao Pantanal e às populações indígenas, são feitas nas cores da paisagem regional e podem retratar tipos humanos e costumes da região, além da fauna e da flora. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/477298 Questão 50: FCC - Ag FRT (ARTESP)/ARTESP/Técnico em Contabilidade - Administração/2017 Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo. Carros autônomos com diferentes tecnologias já estão circulando em várias partes do planeta, em ruas de grandes cidades e estradas no campo. Um caminhão autônomo já rodou cerca de 200 km nos Estados Unidos para fazer a entrega de uma grande carga de cerveja. Embora muito recentes, veículos sem motoristas são uma realidade crescente. E, no entanto, os países ainda não discutiram leis para reger seu trânsito. No início do século 20, quando os primeiros automóveis se popularizaram, as cidades tiveram o desafio de criar uma legislação para eles, pois as vias públicas tinham sido concebidas para pedestres, cavalos e veículos puxados por animais. Cem anos depois, vivemos um momento semelhante diante da iminência de uma "nova revolução industrial", como define o secretário de Transportes paulistano, Sérgio Avelleda. Ele cita o exemplo das empresas de seguros: "Hoje o risco incide sobre pessoas, donos dos carros e motoristas. No futuro, passará a empresas que produzem o carro, porque os humanos viram passageiros apenas". (Adaptado de: SERVA, Leão. Cidades discutem regras para carros autônomos, que já chegam com tudo. Disponível em: www.folha.uol.com.br) Um caminhão autônomo já rodou cerca de 200 km nos Estados Unidos para fazer a entrega de uma grande carga de cerveja. (1º parágrafo) O acréscimo das vírgulas, embora altere o sentido, preserva a correção gramatical na seguinte reescrita da frase: 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 21/75 a) Um caminhão autônomo, já rodou cerca de 200 km nos Estados Unidos, para fazer a entrega, de uma grande carga de cerveja. b) Um caminhão, autônomo, já rodou cerca de 200 km nos Estados Unidos, para fazer a entrega de uma grande carga, de cerveja. c) Um caminhão autônomo, já rodou, cerca de 200 km nos Estados Unidos para fazer, a entrega de uma grande carga de cerveja. d) Um caminhão autônomo, já rodou cerca de 200 km, nos Estados Unidos para fazer a entrega de uma grande carga, de cerveja. e) Um caminhão, autônomo, já rodou cerca de 200 km nos Estados Unidos para fazer, a entrega, de uma grande carga de cerveja. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/488310 Questão 51: FCC - TJ TRE PR/TRE PR/Administrativa/2017 Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão. Muitos duvidam da existência do amor. Muitos afirmam ser ele uma invenção da literatura. Outros, que se trata de uma projeção neurótica imaginária. Uma patologia da família das manias. Há quem suspeite de que seja uma doença da alma. Estão errados. Quem conhece o amor sabe que ele habita entre nós. E sua presença nos faz sentir vivos. Por isso, o ressentimento é cego ao amor. A falta de amor na vida produz um certo ceticismo em relação ao mundo. Ou pior: o sentimento de inexistência. Um dos pecados maiores da inteligência é chegar à conclusão de que o amor é uma ficção. Muitas vezes, pessoas supostamente inteligentes consideram o amor algo ingênuo e pueril. A desconfiança se acha a mais completa das virtudes morais ou cognitivas. A armadilha de quem desconfia sempre é que ele mesmo se sente inexistente para o mundo porque este é sempre visto com desprezo. Outra suposta arma contra o amor é a hipocrisia. A hipótese de a hipocrisia ser a substância da moral pública parece que inviabiliza o amor por conta de sua cegueira para com esta hipocrisia mesma. É verdade: o amor não vê a hipocrisia. Søren Kierkegaard (1813-1855) diz que há um "abismo escancarado" entre eles. O amor é concreto como o dia a dia. Engana-se quem considera o amor abstrato e fantasioso. Kierkegaard nos lembra que o amor só se conhece pelos frutos. Isso implica que não há propriamente uma percepção do amor que não seja prática. O gosto do amor é a confiança nas coisas que ele dá a quem o experimenta. (Adaptado de: PONDÉ, Luiz Felipe Disponível em: www.folha.uol.com.br) A respeito da pontuação do texto, afirma-se corretamente: a) A vírgula assinala a elipse do verbo em Outros, que se trata de uma projeção neurótica imaginária. b) Uma vírgula pode ser acrescentada imediatamente após “que”, sem prejuízo da correção e da clareza, em Kierkegaard nos lembra que o amor só se conhece pelos frutos. (último parágrafo) c) Em A falta de amor na vida produz um certo ceticismo em relação ao mundo, uma vírgula pode ser inserida imediatamente após “vida”. d) O sinal de dois-pontos pode ser acrescentado imediatamente após “porque” no segmento porque este é sempre visto com desprezo. e) Em Isso implica que não há propriamente uma percepção do amor que não seja prática, uma vírgula pode ser acrescentada imediatamente após “há”, sem que se faça nenhuma outra modificação na frase. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/527233 Questão 52: FCC - Tec (DPE RS)/DPE RS/Administrativa/2017 Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) A questão baseia no texto apresentado abaixo O gol plagiado “Jogador quer direito autoral sobre seus gols.” Esporte, 20 jan. 2000 “Prezados senhores: dirigindo-se a V.Sa., refiro-me à notícia segundo a qual jogadores de futebol do Reino Unido, como Michael Owen e Ryan Giggs, querem receber autorais pela exibição de seus gols na mídia. Não tenho o status desses senhores – sou apenas um brasileiro que bate a sua bolinha nos fins de semana – mas desejo fazer uma grave denúncia: um dos jogadores citados (oportunamente divulgarei o nome) simplesmente plagiou um gol feito por mim. Provas? Basta comparar os tapes dos referidos gols. No meu caso, trata-se de um trabalho amador – foi feito por meu filho, de dez anos – mas mesmo assim é bastante nítido. Vê-se que, como eu, o referido jogador estava num campo de futebol. Nos dois casos, a partida estava sendo disputada por times de 11 jogadores cada um. Nos dois casos havia uma bola, havia goleiros. Nos dois casos havia um juiz. No meu caso, um juiz usando bermudões e chinelos – mas juiz, de qualquer maneira. Isto, quanto aos aspectos gerais. Vamos agora aos detalhes.No vídeo do jogador inglês, mostrado no mundo inteiro, vê-se que ele pega a bola na grande área, domina-a, livra-se de um adversário e chuta no canto esquerdo, marcando, é forçoso admitir, um belo tento, um gol que faz jus aos direitos autorais. No meu vídeo – feito uma semana antes, é importante que se diga –, vê-se que eu pego a bola na grande área, que a domino, que livro-me de um adversário e que chuto forte no canto esquerdo, marcando um belo tento. Conclusão: o jogador inglês me plagiou. Quero, portanto, metade do que ele receber a título de direitos autorais. Se não for atendido em minha reivindicação levarei a questão a juízo. Estou seguro de que ganharei. Além do vídeo, conto com uma testemunha: o meu filho. Ele viu o jogo do começo ao fim e pode depor a meu favor. É pena não ter mais testemunhas, mas, infelizmente, ele foi o único espectador desse jogo. E irá comigo demandar justiça contra o plágio.” (SCLIAR, Moacyr. O imaginário cotidiano. São Paulo, Global, 2013, p. 55) Uma interpretação correta a respeito do emprego da pontuação está em: a) As vírgulas em ... vê-se que ele pega a bola na grande área, domina-a, livra-se de um adversário e chuta no canto esquerdo... (3° parágrafo) separam ações ordenadas cronologicamente. b) Os travessões em … trata-se de um trabalho amador – foi feito por meu filho, de dez anos – mas mesmo assim é bastante nítido... (2° parágrafo) apresentam uma síntese da informação imediatamente anterior. c) Os parênteses em ... um dos jogadores citados (oportunamente divulgarei o nome) simplesmente plagiou um gol feito por mim. (1° parágrafo) intercalam um exemplo do que foi afirmado anteriormente. d) Os dois-pontos em Conclusão: o jogador inglês me plagiou. (4° parágrafo) introduzem uma expressão que contraria o que foi afirmado anteriormente. e) O sinal de interrogação em Provas? (2° parágrafo) sinaliza uma pergunta dirigida aos leitores do texto para a qual o autor não tem resposta. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/546922 Questão 53: FCC - Tec (DPE RS)/DPE RS/Apoio Especializado/Edificações/2017 Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) A questão baseia no texto apresentado abaixo 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 22/75 Pesquisa divulgada recentemente afirma que 35 anos costuma ser a idade limite para quem quer ir a clubes sem se sentir velho demais. De acordo com a única empresa a comentar os resultados, Currys PC World, se você tem mais de 35 anos, ir a um clube pode ser algo realmente frustrante. Os dados coletados, de acordo com nota publicada pela Mix Mag, mostram que, a partir dos 35 anos, as pessoas começam a preferir ficar em casa ao invés de sair. E, após esse ponto da vida, metade das pessoas que participaram da pesquisa afirmaram que preferem ficar em casa em frente à TV, seja lá qual for o clima, ao invés de se preocupar com os gastos de uma noite fora, detalhe que costuma ser uma das grandes desculpas para não ir a nenhum lugar. A pesquisa também revelou que, dentro do universo de pessoas acima de 35 anos que participaram do projeto, 14% gostam de ficar em casa stalkeando* pessoas no Facebook enquanto outras 37% gostam de usar redes sociais. Também compuseram o estudo perguntas como quantas pessoas não curtem se arrumar para sair (22%), não curtem encontrar babás (12%) ou pegar/arrumar um táxi (21%). E ainda tem o dado de que 7 em cada 10 pessoas estão felizes por já terem encontrado sua alma gêmea e por isso não precisam mais sair. Matt Walburn, representante da Currys PC World, comentou que “o estudo reconhece o fato de que chega um momento no qual apreciamos o conforto das nossas casas mais do que uma vida social agitada”. E continua, “atualmente é quase impossível ficar entediado em casa com muitas coisas para fazer e as tecnologias mais avançadas, como TV 4K, ampliando a experiência de uma forma tão específica que quase sempre se sobrepõe ao seu equivalente fora de casa”. De qualquer forma, ir a uma danceteria ou qualquer lugar para curtir não é algo que pode ser delimitado por uma determinada idade, pois o estado de espírito pode ajudar a sair ou não, mas, certamente, a idade mais avançada deve estimular a preferência das pessoas a ficar em casa. (Adaptado de: https://omelete.uol.com.br) *stalkear: perseguir, vigiar. Matt Walburn, representante da Currys PC World, comentou que “o estudo reconhece o fato de que chega um momento no qual apreciamos o conforto das nossas casas mais do que uma vida social agitada”. (4° parágrafo) A expressão entre vírgulas no trecho acima indica a) resumo. b) enumeração. c) distribuição. d) explicação. e) correção. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/547056 Questão 54: FCC - Tec (DPE RS)/DPE RS/Apoio Especializado/Edificações/2017 Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) A questão baseia no texto apresentado abaixo Minimundo é o nome do parque temático que é uma das atrações turísticas de Gramado, principal destino de viagens pela Serra Gaúcha, em Rio Grande do Sul. Lá o visitante pode ver miniaturas de castelos, barcos, ferrovias, estradas, igrejas, cascatas, moinhos, casarios, carros e outros inúmeros detalhes, tudo numa escala 24 vezes menor. Poderia até se pensar que é um parque mais apropriado para crianças, mas logo se percebe que encanta mais os adultos pela perfeição e cenários realísticos do pequeno mundo aí representado. Esse cenário auxilia, pois, a identificação de réplicas de lugares conhecidos da Europa e do Brasil. São cerca de 140 construções, por enquanto, que retratam tanto lugares atuais, como o Aeroporto de Bariloche da Argentina, como antigos prédios da Alemanha, país de origem do seu fundador. A história do Minimundo começa com a vontade de um pai e um avô de agradar a duas crianças com um pequeno mundo de miniaturas no jardim diante do seu hotel. Uma espécie de mundo de fantasia com uma casinha de bonecas, castelos e ferrovias. Com o crescimento das crianças, o jardim evoluiu para um parque com novas miniaturas que virou atração para os hóspedes do hotel, e daí até se tornar no que é, um dos roteiros de turistas e de excursões em visita a Gramado. Todo esse sonho começou com a imigração, em 1952, da família alemã de Otto Höpnner para o Brasil, fugindo à situação difícil da Alemanha pós-guerra. Fixou-se em Gramado e lá construiu o Hotel Ritta Höpnner, nome da sua esposa brasileira, em 1958. Já o parque Minimundo foi inaugurado em 1983. Boa parte das réplicas em miniaturas representam construções da Alemanha. Nele residem cerca de 2.500 “habitantes”, distribuídos entre os mais variados ambientes, que podem aumentar com a evolução das construções da minicidade. O parque ainda conta com infraestrutura: um café que serve lanches e tortas alemãs, uma loja de souvenir e um espaço infantil. (Adaptado de: https://cronicasmacaenses.com) O parque ainda conta com infraestrutura: um café que serve lanches e tortas alemãs, uma loja de souvenir e um espaço infantil. (último parágrafo) Os dois-pontos no segmento acima introduzem concomitantemente as ideias de a) enumeração e exemplificação. b) explicação e resumo. c) explicação e distribuição. d) distribuição e exemplificação. e) especificação e resumo. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/547112 Questão 55: FCC - Ap (SABESP)/SABESP/Assistente Administrativo/2017 Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Atenção: Considere a entrevista abaixo, com o americano Seth M. Siegel, autor do livro Faça-se a Água, para responder às questão. 1. Seu livro,Faça-se a Água, trata da proximidade de uma crise global da água. Como descreveria o estágio atual dessa crise? Seth M. Siegel: Acredita-se que, até 2025, grande parte da massa terrestre mundial será afetada pela escassez de água. As mudanças climáticas, o crescimento da população, o aumento dos padrões de vida e a deficiência de infraestrutura da água serão os principais impulsionadores desse problema. Isso levará a instabilidades em muitos lugares. Muitos países já estão sendo vítimas de escassez de água. O problema piora a cada ano. 2. Por que seu livro elege Israel como exemplo de combate à crise da água? Seth M. Siegel: Selecionei Israel porque tem bom gerenciamento de água e a tecnologia mais sofisticada do mundo. Embora Israel esteja na região mais seca e tenha uma das populações de mais rápido crescimento do mundo, é abundante em água. Penso que todos têm algo a aprender com o exemplo de Israel. 3. Temos aqui no Brasil reservas do porte da Bacia Amazônica e do Aquífero Guarani. Que papel acredita que essas riquezas brasileiras poderiam vir a desempenhar? Seth M. Siegel: Uma das tragédias de fontes de água em massa, como a Amazônia, é que a água às vezes está disponível onde não é mais necessária, e onde é necessária há escassez. O Canadá tem uma enorme quantidade de água doce, mas é, principalmente, no Círculo Ártico e na Baía de Hudson. Poucas pessoas vivem nesses lugares. Não é prático construir um encanamento da Amazônia para São Paulo e outros grandes centros populacionais. É por isso que outras formas de tecnologia e governança são tão importantes. Os lugares secos precisam usar outras técnicas. 4. O estado de São Paulo, no qual está a maior cidade da América do Sul, enfrentou recentemente uma grave crise hídrica. Como vê essa situação? 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 23/75 Seth M. Siegel: A população de São Paulo tem sorte de certa forma. Recebeu uma segunda chance. Estes dias de melhor abastecimento de água quase certamente não durarão muito. Este período deve ser usado como preparo para a próxima seca, para que, quando vier, haja menos pr ejuízo para a economia e a vida das pessoas. (Disponível em: www.cartacapital.com.br. Com adaptações) As vírgulas foram empregadas para separar os diferentes sujeitos da oração principal em: a) O Canadá tem uma enorme quantidade de água doce, mas é, principalmente, no Círculo Ártico e na Baía de Hudson. b) Acredita-se que, até 2025, grande parte da massa terrestre mundial... c) Uma das tragédias de fontes de água em massa, como a Amazônia, é que... d) Este período deve ser usado como preparo para a próxima seca, para que, quando vier, haja menos prejuízo para a economia... e) As mudanças climáticas, o crescimento da população, o aumento dos padrões de vida e a deficiência de infraestrutura da água serão os principais impulsionadores... Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/563201 Questão 56: FCC - Ap (SABESP)/SABESP/Assistente Administrativo/2017 Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Que pode dizer um autobiógrafo de um país que foi parte de sua vida e da vida de sua mulher durante meio século? Algumas das pessoas mais próximas a nós são italianos. A Itália foi boa para nós, dando-nos amizades em belos lugares, a infinita descoberta de sua capacidade de criação, no passado e no presente, e mais desses raros momentos de pura satisfação de estar vivo do que os seres humanos podem esperar depois que termina a juventude. Embora eu acredite que ser historiador ajude a entender um país, devo perguntar-me por que a Itália de 2002 não é aquela que imaginei cinquenta anos atrás. Até onde terei deixado de perceber para onde se dirigia a Itália porque minha observação era deficiente e até onde porque as curvas do caminho ainda não eram visíveis? Terá sido a democratização de uma sociedade de consumo a responsável pelo alargamento do hiato entre a minoria de gente instruída e o restante de um povo que leu menos jornais e gastou menos dinheiro com livros per capita do que todos os membros da União Europeia, com exceção dos dois mais pobres? A longo prazo, percebo que desfrutar a Itália acabou sendo mais fácil do que entendê-la. (Adaptado de: HOBSBAWM, Eric. Tempos interessantes. São Paulo, Cia. Da Letras, 2002, p. 390-392.) Considere as afirmações abaixo. I. Que pode dizer um autobiógrafo de um país que foi parte de sua vida e da vida de sua mulher durante meio século? (1º parágrafo) Na frase acima, o ponto de interrogação pode ser suprimido, uma vez que se trata de uma pergunta retórica. II. a infinita descoberta de sua capacidade de criação, no passado e no presente, e mais desses raros momentos (1º parágrafo) A vírgula colocada imediatamente após “presente” pode ser suprimida, sem prejuízo da correção e da clareza, uma vez que o que se segue é a conjunção aditiva “e”. III. Embora eu acredite que ser historiador ajude a entender um país, devo perguntar-me (2º parágrafo) O segmento que antecede a vírgula na frase acima indica uma concessão em relação ao que vai ser dito a seguir. Está correto o que se afirma APENAS em a) III. b) I e III. c) II e III. d) I e II. e) I. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/563209 Questão 57: FCC - TJ TRT21/TRT 21/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Está plenamente adequada a pontuação do seguinte período: a) A produção cinematográfica como é sabido, sempre bebeu na fonte da literatura, mas o cinema declarou-se, independente das outras artes há mais de meio século. b) Sabe-se que, a produção cinematográfica sempre considerou a literatura como fonte de inspiração, mas o cinema declarou-se independente das outras artes, há mais de meio século. c) Há mais de meio século, o cinema declarou-se independente das outras artes, embora a produção cinematográfica tenha sempre considerado a literatura como fonte de inspiração. d) O cinema declarou-se independente, das outras artes, há mais de meio século; porém, sabe-se, que a produção cinematográfica sempre bebeu na fonte da literatura. e) A literatura, sempre serviu de fonte inspiradora do cinema, mas este, declarou-se independente das outras artes há mais de meio século − como é sabido. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/576653 Questão 58: FCC - TJ TST/TST/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Era julho de 1955. Dali a menos de dois anos, em março de 1957, Oscar Niemeyer estaria na comissão julgadora que escolheu o plano-piloto de Lúcio Costa – finalizado a tinta nanquim e último a ser inscrito na concorrência –, projeto vencedor para a construção da nova capital federal. Mas, naquele momento, ainda antes de ser convidado por Juscelino Kubitschek para criar os principais monumentos de Brasília, Niemeyer detalhou pela primeira vez como seria Marina, a única cidade projetada por ele no país. “Podemos dizer que Marina será uma cidade planejada efetivamente de acordo com as concepções mais modernas da técnica urbanística”, afirmou ao vespertino carioca A noite. “As distâncias entre os locais de trabalho, estudo, recreio e habitação serão limitadas a percursos de, no máximo, 15 minutos de marcha. Isso evitará a perda de tempo em transportes, permitindo folga suficiente para recreação e prática de esportes”, declarou Niemeyer, que sonhava com uma cidade autossustentável, muito antes de o conceito se tornar a principal preocupação de projetos mundo afora. O Estado de Minas obteve cópia do MemorialDescritivo da Cidade Marina, datilografado e assinado por Niemeyer. Nele consta que o arquiteto procurava “estabelecer para a cidade um sistema de vida humano e feliz, integrado na natureza, que aproveita e enriquece”. O documento chama a atenção ainda para as áreas verdes, que teriam o paisagismo do artista plástico Roberto Burle Marx, outro nome fundamental na criação de Brasília. “Cercados de parques, jardins e vegetação abundante, os blocos de habitação coletiva estão integrados no seu verdadeiro objetivo, que é aproximar o homem da natureza, para lhe propiciar um ambiente natural e sadio”. 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 24/75 O plano diretor da Cidade Marina previa centro cívico, com edifícios públicos, teatro, cinema, museu, biblioteca, lojas e restaurantes; hospital e centro de saúde; uma cidade vertical (com prédios de oito a 10 pavimentos) e outra horizontal (com residências); zona industrial, escolas, centro esportivo e um aeroporto, única intervenção que chegou a ser executada nas terras. Niemeyer enfatizou que a urbanização da nova cidade seria baseada na habitação coletiva, com a localização em meio a verdadeiros parques e zonas de vegetação exuberantes. “Este sistema de organização da zona residencial, além de satisfazer perfeitamente todas as exigências sociais da vida moderna, proporcionará uma ligação efetiva de seus habitantes com a natureza privilegiada do lugar”, afirmou o arquiteto, em 1955. (RIBEIRO, Luiz e DAMASCENO, Renan. “Como seria Marina”. Disponível em: www.em.com.br) As frases abaixo dizem respeito à pontuação do 4º parágrafo. I. Todos os parênteses podem ser substituídos por travessões, sem prejuízo para a correção do texto. II. Imediatamente após o termo “previa”, podem-se acrescentar dois-pontos, visto que se segue uma enumeração. III. O segmento “única intervenção” poderia ser posto entre parênteses, sem prejuízo para a correção do texto, uma vez que possui caráter explicativo. Está correto o que consta em a) II, apenas. b) I, II e III. c) I e III, apenas. d) I e II, apenas. e) II e III, apenas. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/584638 Questão 59: FCC - TJ TST/TST/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) Sem chance de contestação, aquele foi mesmo um grande acontecimento na cidade. O palco do auditório Araújo Vianna – reinaugurado um ano antes, em março de 1964, no Parque da Redenção, depois de ocupar por quase quatro décadas a Praça da Matriz, de onde saiu para dar lugar à nova sede da Assembleia Legislativa –, estava repleto de som, luzes e gente, ah, muita gente, para dar vida à ópera Aida, de Giuseppe Verdi. Na ponta do lápis, havia ali 100 músicos da Ospa, 130 cantores do Coral da Ufrgs e ao menos 30 bailarinas da academia de João Luís Rolla. Soldados da Brigada Militar se dividiam entre os papéis de guerreiros e escravos. Parrudos halterofilistas recrutados na Academia Hércules apareciam como guardas do faraó e, por fim, tratadores do Parque Zoológico de Sapucaia do Sul adentravam a cena para cuidar dos figurantes de outras espécies – macacos, cavalos, dromedários e leões, estes últimos enjaulados, obviamente. Um mês antes, o maestro Pablo Komlós (regente da Ospa e diretor artístico da Ufrgs) havia passado pelas salas de aula para convidar os estudantes a participarem do coral da universidade. Numa das classes, a de Anatomia, do curso de Medicina, estudava Jair Ferreira, frequentador assíduo dos festivais de coros no Salão de Atos da Ufrgs. Bastou um mês de ensaios para que o barítono, fantasiado de egípcio, pisasse no palco pela primeira vez em sua vida. Por certo, era hereditária a paixão pela música do jovem que se tornaria epidemiologista do Hospital das Clínicas de Porto Alegre. A mãe não só tinha nome de cantora – Dalva, a exemplo de Dalva de Oliveira –, como sabia de cor desde cantigas de carnaval até árias de óperas. “A gente chorava ao ouvir sua voz de soprano delicado”, elogia. No conjunto de três sobrados geminados que compõem o cenário das reminiscências da infância em Rio Grande, as paredes generosamente deixavam escorrer notas musicais de uma casa para a outra. Uma das vizinhas tocava piano pontualmente às nove da noite – justo o horário em que Jair se recolhia, afinal, precisava pular da cama cedinho para ir à escola. Quase toda a noite, ele dormia ao som da Marcha Turca, de Mozart, mágico portal de entrada para o devaneio dos sonhos. (Excerto de Paulo César Teixeira, Nega Lu, Porto Alegre, Libretos, 2015) Sem prejuízo para o sentido e a correção das frases, I. o segmento recrutados na Academia Hércules pode ser isolado por vírgulas. II. as vírgulas que isolam o segmento fantasiado de egípcio podem ser suprimidas. III. o segmento por quase quatro décadas pode ser isolado por vírgulas. Está correto o que consta em a) II e III, apenas. b) I e II, apenas. c) I, II e III. d) II, apenas. e) I e III, apenas Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/584652 Questão 60: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Técnico/2017 Assunto: Regência Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão. Amazônia, berço de civilizações? Se a expressão soa estranha aos seus ouvidos, é porque as descobertas recentes sobre o passado da maior floresta tropical do mundo ainda não tinham sido reunidas num conjunto coerente. Um grupo de pesquisadores brasileiros e americanos fez exatamente isso e concluiu que, antes de Cabral, a região amazônica já estava fortemente "domesticada", e não intocada, como muita gente acredita. As conclusões da equipe, liderada por Charles Clement, do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, em Manaus) estão em artigo na revista científica britânica Proceedings B. Os dados mais recentes apontam, segundo eles, que mais de 80 espécies de plantas selvagens foram transformadas em cultivos agrícolas pelos povos nativos da Amazônia. As mais conhecidas são o cacau, a batata-doce, a mandioca, o tabaco e o abacaxi, além das que ainda são tipicamente amazônicas, como o açaí e o cupuaçu. A impressionante lista de lavouras "inventadas" pelos indígenas conta só parte da história, porém. Os habitantes originais da região parecem ter domesticado, em certo sentido, até as florestas aparentemente não habitadas por seres humanos. Isso acontece porque esses povos manejavam a distribuição natural de espécies da mata, favorecendo a predominância de espécies que eram úteis para eles, como as castanheiras que produzem a castanha-do-pará. 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 25/75 Ao longo do tempo, além das plantações propriamente ditas, eles passaram a ficar cercados por "florestas antropogênicas" (ou seja, geradas em grande medida pela ação humana) que facilitavam um bocado sua vida. (Adaptado de: LOPES, Reinaldo José. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia.) A mata amazônica, ...... se refere o autor, por terem-...... considerado intocada pelo homem, costumava receber o qualificativo de mata virgem, desconsiderando ...... interferência de povos indígenas por milênios. Preenche respectivamente as lacunas da frase acima o que está em: a) à qual − a − à b) de que − na − à c) que − na − a d) a que − na − a e) à que − a − a Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445316 Questão 61: FCC - TJ TRT11/TRT 11/Administrativa/2017 Assunto: Regência Freud umavez recebeu carta de um conhecido pedindo conselhos diante de uma escolha importante da vida. A resposta é surpreendente: para as decisões pouco importantes, disse ele, vale a pena pensar bem. Quanto às grandes escolhas da vida, você terá menos chance de errar se escolher por impulso. A sugestão parece imprudente, mas Freud sabia que as razões que mais pesam nas grandes escolhas são inconscientes, e o impulso obedece a essas razões. Claro que Freud não se referia às vontades impulsivas proibidas. Falava das decisões tomadas de “cabeça fria”, mas que determinam o rumo de nossas vidas. No caso das escolhas profissionais, as motivações inconscientes são decisivas. Elas determinam não só a escolha mais “acertada”, do ponto de vista da compatibilidade com a profissão, como são também responsáveis por aquilo que chamamos de talento. Isso se decide na infância, por mecanismos que chamamos de identificações. Toda criança leva na bagagem alguns traços da personalidade dos pais. Parece um processo de imitação, mas não é: os caminhos das identificações acompanham muito mais os desejos não realizados dos pais do que aqueles que eles seguiram na vida. Junto com as identificações formam-se os ideais. A escolha profissional tem muito a ver com o campo de ideais que a pessoa valoriza. Dificilmente alguém consegue se entregar profissionalmente a uma prática que não represente os valores em que ela acredita. Tudo isso está relacionado, é claro, com a almejada satisfação na vida profissional. Mas não vamos nos iludir. Satisfação no trabalho não significa necessariamente prazer em trabalhar. Grande parte das pessoas não trabalharia se não fosse necessário. O trabalho não é fonte de prazer, é fonte de sentido. Ele nos ajuda a dar sentido à vida. Só que o sentido da vida profissional não vem pronto: ele é o efeito, e não a premissa, dos anos de prática de uma profissão. Na contemporaneidade, em que se acredita em prazeres instantâneos, resultados imediatos e felicidade instantânea, é bom lembrar que a construção de sentido requer tempo e persistência. Por outro lado, quando uma escolha não faz sentido o sujeito percebe rapidamente. (Adaptado de KEHL, Maria Rita. Disponível em: rae.fgv.br /sites/rae.fgv.br/files/artigos) Falava das decisões tomadas de “cabeça fria”... O verbo que, no contexto, possui o mesmo tipo de complemento do grifado acima está em: a) Satisfação no trabalho não significa necessariamente prazer... b) A sugestão parece imprudente... c) ... quando uma escolha não faz sentido... d) ... as razões que mais pesam nas grandes escolhas... e) ... a construção de sentido requer tempo e persistência. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/456515 Questão 62: FCC - TJ TRT11/TRT 11/Administrativa/2017 Assunto: Regência Freud uma vez recebeu carta de um conhecido pedindo conselhos diante de uma escolha importante da vida. A resposta é surpreendente: para as decisões pouco importantes, disse ele, vale a pena pensar bem. Quanto às grandes escolhas da vida, você terá menos chance de errar se escolher por impulso. A sugestão parece imprudente, mas Freud sabia que as razões que mais pesam nas grandes escolhas são inconscientes, e o impulso obedece a essas razões. Claro que Freud não se referia às vontades impulsivas proibidas. Falava das decisões tomadas de “cabeça fria”, mas que determinam o rumo de nossas vidas. No caso das escolhas profissionais, as motivações inconscientes são decisivas. Elas determinam não só a escolha mais “acertada”, do ponto de vista da compatibilidade com a profissão, como são também responsáveis por aquilo que chamamos de talento. Isso se decide na infância, por mecanismos que chamamos de identificações. Toda criança leva na bagagem alguns traços da personalidade dos pais. Parece um processo de imitação, mas não é: os caminhos das identificações acompanham muito mais os desejos não realizados dos pais do que aqueles que eles seguiram na vida. Junto com as identificações formam-se os ideais. A escolha profissional tem muito a ver com o campo de ideais que a pessoa valoriza. Dificilmente alguém consegue se entregar profissionalmente a uma prática que não represente os valores em que ela acredita. Tudo isso está relacionado, é claro, com a almejada satisfação na vida profissional. Mas não vamos nos iludir. Satisfação no trabalho não significa necessariamente prazer em trabalhar. Grande parte das pessoas não trabalharia se não fosse necessário. O trabalho não é fonte de prazer, é fonte de sentido. Ele nos ajuda a dar sentido à vida. Só que o sentido da vida profissional não vem pronto: ele é o efeito, e não a premissa, dos anos de prática de uma profissão. Na contemporaneidade, em que se acredita em prazeres instantâneos, resultados imediatos e felicidade instantânea, é bom lembrar que a construção de sentido requer tempo e persistência. Por outro lado, quando uma escolha não faz sentido o sujeito percebe rapidamente. (Adaptado de KEHL, Maria Rita. Disponível em: rae.fgv.br /sites/rae.fgv.br/files/artigos) Uma criança pode revelar grande interesse por uma profissão ...... os pais sonharam, mas nunca exerceram. Preenche corretamente a lacuna da frase acima o que está em: a) por que b) de que c) à qual d) na qual e) com que 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 26/75 Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/456517 Questão 63: FCC - Ag FRT (ARTESP)/ARTESP/Técnico em Contabilidade - Administração/2017 Assunto: Regência Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo. Carros autônomos com diferentes tecnologias já estão circulando em várias partes do planeta, em ruas de grandes cidades e estradas no campo. Um caminhão autônomo já rodou cerca de 200 km nos Estados Unidos para fazer a entrega de uma grande carga de cerveja. Embora muito recentes, veículos sem motoristas são uma realidade crescente. E, no entanto, os países ainda não discutiram leis para reger seu trânsito. No início do século 20, quando os primeiros automóveis se popularizaram, as cidades tiveram o desafio de criar uma legislação para eles, pois as vias públicas tinham sido concebidas para pedestres, cavalos e veículos puxados por animais. Cem anos depois, vivemos um momento semelhante diante da iminência de uma "nova revolução industrial", como define o secretário de Transportes paulistano, Sérgio Avelleda. Ele cita o exemplo das empresas de seguros: "Hoje o risco incide sobre pessoas, donos dos carros e motoristas. No futuro, passará a empresas que produzem o carro, porque os humanos viram passageiros apenas". (Adaptado de: SERVA, Leão. Cidades discutem regras para carros autônomos, que já chegam com tudo. Disponível em: www.folha.uol.com.br) Cem anos depois, vivemos um momento semelhante... (2º parágrafo) A expressão que serve de complemento ao termo semelhante, reforçando a coesão com o período imediatamente anterior e atendendo às regras de regência padrão, é a) perante aquele. b) daquele. c) com aquele. d) àquele. e) para aquele. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/488312 Questão 64: FCC - Ag FRT (ARTESP)/ARTESP/Técnico em Contabilidade - Administração/2017 Assunto: Regência Atenção: Para responder às questões de números 16 a 19, considere o texto abaixo. Equipamentos cada vez mais elaborados estão realizando mais e mais trabalhos que antes exigiam o cérebro humano e substituindo também a força física. Uma pesquisa recente da Universidade de Oxford, no Reino Unido, sugere que cerca de metade dos postos de trabalho existentes hoje nos EUA serão automatizados até 2033. Segundo asprevisões do professor Richard Baldwin, economista do renomado Instituto Graduate, de Genebra, "alguns quartos de hotéis em Londres poderão ser limpos por pessoas conduzindo robôs diretamente do Quênia ou de Buenos Aires e de outros lugares por menos de um décimo do preço praticado na Europa". E ele tem uma visão simples sobre a reação política das pessoas a este cenário: "Elas vão ficar com raiva". Alguns políticos reconheceram que 2016 marcou o início dessa raiva. O problema é que, entre paredes e barreiras comerciais, eles têm poucas opções para lidar com o aumento da desigualdade. O ex-consultor de economia do vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, escreveu recentemente: “Para sermos honestos, precisamos admitir que nenhum dos lados – democratas ou republicanos – tem um plano robusto e convincente para recuperar os postos de trabalho em comunidades que perderam muito da base manufatureira”. A economista-chefe do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, defende o uso de políticas para impulsionar as pessoas a novas vagas de emprego. Mas, para isso, as vagas precisam existir. E nada garante que elas existirão. (Adaptado de: MARDELL, Mark. 2017 marcará o início da era dos robôs?. Disponível em: www.bbc.com) ... 2016 marcou o início dessa raiva. (3º parágrafo) Um verbo empregado com a mesma transitividade que a observada no segmento acima está destacado em: a) “Para sermos honestos... (3º parágrafo) b) “Elas vão ficar com raiva”. (2º parágrafo) c) ... recuperar os postos de trabalho... (3º parágrafo) d) ... impulsionar as pessoas a novas vagas de emprego. (3º parágrafo) e) ... lidar com o aumento da desigualdade. (3º parágrafo) Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/488324 Questão 65: FCC - Tec (DPE RS)/DPE RS/Apoio Especializado/Edificações/2017 Assunto: Regência A questão baseia no texto apresentado abaixo Minimundo é o nome do parque temático que é uma das atrações turísticas de Gramado, principal destino de viagens pela Serra Gaúcha, em Rio Grande do Sul. Lá o visitante pode ver miniaturas de castelos, barcos, ferrovias, estradas, igrejas, cascatas, moinhos, casarios, carros e outros inúmeros detalhes, tudo numa escala 24 vezes menor. Poderia até se pensar que é um parque mais apropriado para crianças, mas logo se percebe que encanta mais os adultos pela perfeição e cenários realísticos do pequeno mundo aí representado. Esse cenário auxilia, pois, a identificação de réplicas de lugares conhecidos da Europa e do Brasil. São cerca de 140 construções, por enquanto, que retratam tanto lugares atuais, como o Aeroporto de Bariloche da Argentina, como antigos prédios da Alemanha, país de origem do seu fundador. A história do Minimundo começa com a vontade de um pai e um avô de agradar a duas crianças com um pequeno mundo de miniaturas no jardim diante do seu hotel. Uma espécie de mundo de fantasia com uma casinha de bonecas, castelos e ferrovias. Com o crescimento das crianças, o jardim evoluiu para um parque com novas miniaturas que virou atração para os hóspedes do hotel, e daí até se tornar no que é, um dos roteiros de turistas e de excursões em visita a Gramado. Todo esse sonho começou com a imigração, em 1952, da família alemã de Otto Höpnner para o Brasil, fugindo à situação difícil da Alemanha pós-guerra. Fixou-se em Gramado e lá construiu o Hotel Ritta Höpnner, nome da sua esposa brasileira, em 1958. Já o parque Minimundo foi inaugurado em 1983. Boa parte das réplicas em miniaturas representam construções da Alemanha. Nele residem cerca de 2.500 “habitantes”, distribuídos entre os mais variados ambientes, que podem aumentar com a evolução das construções da minicidade. O parque ainda conta com infraestrutura: um café que serve lanches e tortas alemãs, uma loja de souvenir e um espaço infantil. (Adaptado de: https://cronicasmacaenses.com) A história do Minimundo começa com a vontade de um pai e um avô de agradar a duas crianças com um pequeno mundo de miniaturas, no jardim diante do seu hotel. (4° parágrafo) 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 27/75 Nesse trecho, o verbo agradar é transitivo indireto, regendo um complemento iniciado pela preposição a. Outro exemplo de verbo do texto que é usado com a mesma preposição antes de seu complemento é a) residem. (último parágrafo) b) fugindo. (5° parágrafo) c) evoluiu. (4° parágrafo) d) conta. (último parágrafo) e) auxilia. (3° parágrafo) Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/547103 Questão 66: FCC - Ap (SABESP)/SABESP/Assistente Administrativo/2017 Assunto: Regência Que pode dizer um autobiógrafo de um país que foi parte de sua vida e da vida de sua mulher durante meio século? Algumas das pessoas mais próximas a nós são italianos. A Itália foi boa para nós, dando-nos amizades em belos lugares, a infinita descoberta de sua capacidade de criação, no passado e no presente, e mais desses raros momentos de pura satisfação de estar vivo do que os seres humanos podem esperar depois que termina a juventude. Embora eu acredite que ser historiador ajude a entender um país, devo perguntar-me por que a Itália de 2002 não é aquela que imaginei cinquenta anos atrás. Até onde terei deixado de perceber para onde se dirigia a Itália porque minha observação era deficiente e até onde porque as curvas do caminho ainda não eram visíveis? Terá sido a democratização de uma sociedade de consumo a responsável pelo alargamento do hiato entre a minoria de gente instruída e o restante de um povo que leu menos jornais e gastou menos dinheiro com livros per capita do que todos os membros da União Europeia, com exceção dos dois mais pobres? A longo prazo, percebo que desfrutar a Itália acabou sendo mais fácil do que entendê-la. (Adaptado de: HOBSBAWM, Eric. Tempos interessantes. São Paulo, Cia. Da Letras, 2002, p. 390-392.) gastou menos dinheiro com livros per capita do que todos os membros da União Europeia O verbo que, no contexto, possui o mesmo tipo de complemento que o da frase acima está em: a) depois que termina a juventude b) um país que foi parte de sua vida c) minha observação era deficiente d) pura satisfação de estar vivo e) um povo que leu menos jornais Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/563207 Questão 67: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Regular/2017 Assunto: Regência Nominal e Verbal (casos gerais) Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. O que suas postagens nas redes sociais revelam sobre suas emoções Nossas atividades nas redes sociais podem oferecer um retrato fiel − e muitas vezes não intencional − de nosso bem-estar mental. Portanto, não é de se espantar que profissionais cujo trabalho é zelar por nossa saúde emocional agora estejam explorando como usar esses canais para medir a quantas andam as emoções das pessoas. Um estudo realizado pela Universidade Brunel, do Reino Unido, com 555 usuários do Facebook, mostrou que os mais extrovertidos tendem a postar mais sobre atividades sociais e sobre seu dia a dia, e o fazem com frequência. Já indivíduos com baixa autoestima acabam fazendo mais postagens sobre seus cônjuges ou parceiros. Por outro lado, pessoas com traços de neurose podem usar a rede social para validação e para chamar a atenção, enquanto aquelas mais narcisistas costumam exibir suas conquistas ou discorrer sobre suas dietas e rotinas de atividade física. (Adaptado de: NOGRADY, Bianca. BBC Brasil. www.bbc.com/portuguese/vert-fut-37816962) ... não é de se espantar que profissionais [...] estejam explorando como usar esses canais para medir a quantas andam as emoções daspessoas. (1o parágrafo) O trecho sublinhado encontra nova e correta redação em: a) dedicados por usar esses canais para pôr em prática à medição das emoções das pessoas. b) interessados de usar esses canais para dedicar-se pela medição das emoções das pessoas. c) comprometidos por usar esses canais para executar à medição das emoções das pessoas. d) empenhados em usar esses canais para proceder à medição das emoções das pessoas. e) determinados de usar esses canais para efetuar na medição das emoções das pessoas. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445188 Questão 68: FCC - TJ TRE SP/TRE SP/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Regência Nominal e Verbal (casos gerais) Centro de Memória Eleitoral – CEMEL O Centro de Memória Eleitoral do TRE-SP foi criado em agosto de 1999 e tem por objetivo a execução de ações que possibilitem cultivar e difundir a memória político- eleitoral como instrumento eficaz do aprofundamento e alargamento da consciência de cidadania, em prol do aperfeiçoamento do regime democrático brasileiro. Seu acervo reúne títulos eleitorais desde a época do Império, urnas de votação (de madeira, de lona e eletrônicas), quadros, fotografias e material audiovisual, entre outros itens. A realização de exposições temáticas, o lançamento de livros, a realização de palestras, além de visitas escolares monitoradas na sede do tribunal e o desenvolvimento de um projeto de história oral, são algumas das iniciativas do CEMEL. (Disponível em: www.tre-sp.jus.br) O Centro de Memória Eleitoral do TRE-SP foi criado em agosto de 1999 e tem por objetivo a execução de ações... O segmento sublinhado estará corretamente substituído, com o sentido preservado, por: a) visa à 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 28/75 b) propõe-se da c) promove à d) reivindica à e) promulga a Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/460596 Questão 69: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Regular/2017 Assunto: Crase Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. Agindo conforme a natureza Monge e discípulos iam por uma estrada. Quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho nas mãos. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou, e, por causa da dor, o bom homem deixou-o cair novamente no rio. Foi então à margem, tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou. Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados: − Mestre, deve estar doendo muito! Por que foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvou! Não merecia sua compaixão! O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu: − Ele agiu conforme sua natureza e eu, de acordo com a minha. (RANGEL, Alexandre (org.). As mais belas parábolas de todos os tempos. Belo Horizonte, Leitura, 2002, p. 20) Foi então à margem... (1o parágrafo) O acento indicador de crase deve permanecer apenas se a palavra sublinhada for antecedida por a) perigosa. b) alguma. c) esta. d) qualquer. e) uma. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445200 Questão 70: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Técnico/2017 Assunto: Crase Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão. Em 1938, o cineasta Orson Welles causou algumas horas de pânico ao fazer crer a milhares de ouvintes de rádio que o planeta estava sob ataque de marcianos. A dramatização, transmitida às vésperas do Halloween (dia das bruxas) em forma de programa jornalístico, tinha todas as características do radiojornalismo da época, às quais os ouvintes estavam acostumados. Hoje, talvez Welles provocasse um estrago ainda maior caso empregasse seu talento nas mídias sociais, onde notícias falsas enganam milhões diariamente em todo o mundo. Nos EUA, o debate sobre os efeitos nocivos de informações inverídicas ganhou força com a recente eleição − em que os norte-americanos se informaram maciçamente pelas redes sociais. Levantamentos mostraram que em diversas ocasiões o presidente eleito foi beneficiado pela leva de informações fabricadas. Ainda que seja quase impossível medir o impacto do fenômeno na definição do resultado eleitoral, a gravidade do problema não se apaga. No Brasil, a prática também preocupa. Muitas vezes, veículos da imprensa profissional precisam desmentir as mentiras, tão depressa elas se espalham. Em Mianmar, país em lento processo de democratização, violentas ondas de ataque contra muçulmanos têm sido atribuídas à circulação de notícias fictícias. Os grandes oligopólios da internet fogem da responsabilização pela montanha de barbaridades a que dão vazão. Não pecam apenas pela passividade, contudo. Associam- se às estratégias liberticidas e censórias de ditaduras. Nesse quadro que ameaça os pilares da arquitetura democrática do Ocidente, o jornalismo profissional, compromissado com os fatos e a ampla circulação das ideias, torna-se ainda mais necessário. (Adaptado de: FSP. Editorial. Disponível em: www1.folha.uol.com.br/opinião) Atente para as frases abaixo, redigidas a partir de frases do texto modificadas: I. A transmissão tinha todas as características do radiojornalismo à que os ouvintes da época estavam acostumados. II. Em Mianmar, ataques contra muçulmanos têm sido atribuídos à notícias fictícias. III. Os grandes oligopólios da internet fogem da responsabilização pela montanha de barbaridades às quais dão vazão. O sinal de crase está empregado corretamente APENAS em a) II. b) I e II. c) II e III. d) I e III. e) III. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445297 Questão 71: FCC - TJ TRT11/TRT 11/Administrativa/2017 Assunto: Crase 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 29/75 Muito antes das discussões atuais sobre as mudanças climáticas, os cataclismos naturais despertam interesse no homem. Os desastres são um capítulo trágico da história da humanidade desde tempos longínquos. Supostas inundações catastróficas aparecem em relatos de várias culturas ao longo dos tempos, desde os antigos mesopotâmicos e gregos até os maias e os vikings. Fora da rota dos grandes furacões, sem vulcões ativos e desprovido de zonas habitadas sujeitas a terremotos, o Brasil não figura entre os países mais suscetíveis a desastres naturais. Contudo, a aparência de lugar protegido dos humores do clima e dos solavancos da geologia deve ser relativizada. Aqui, cerca de 85% dos desastres são causados por três tipos de ocorrências: inundações bruscas, deslizamentos de terra e secas prolongadas. Esses fenômenos são relativamente recorrentes em zonas tropicais, e seus efeitos podem ser atenuados por políticas públicas de redução de danos. Dois estudos feitos por pesquisadores brasileiros indicam que o risco de ocorrência desses três tipos de desastre deverá aumentar até o final do século. Eles também sinalizam que novos pontos do território nacional deverão se transformar em áreas de risco significativo para esses mesmos problemas. “Os impactos tendem a ser maiores no futuro, com as mudanças climáticas, o crescimento das cidades e a ocupação de mais áreas de risco”, comenta o pesquisador José A. Marengo.Além da suscetibilidade natural a secas, enchentes, deslizamentos e outros desastres, a ação do homem tem um peso considerável em transformar o que poderia ser um problema de menor monta em uma catástrofe. Os pesquisadores estimam que um terço do impacto dos deslizamentos de terra e metade dos estragos de inundações poderiam ser evitados com alterações de práticas humanas ligadas à ocupação do solo e a melhorias nas condições socioeconômicas da população em áreas de risco. Moradias precárias em lugares inadequados, perto de encostas ou em pontos de alagamento, cidades superpopulosas e impermeabilizadas, que não escoam a água da chuva; esses fatores da cultura humana podem influenciar o desfecho de uma situação de risco. “Até hábitos cotidianos, como não jogar lixo na rua, e o nível de solidariedade de uma população podem ao menos mitigar os impactos de um desastre”, pondera a geógrafa Lucí Hidalgo Nunes. (Adaptado de PIVETTA, Marcos. Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br) Atente para as frases abaixo, redigidas a partir de frases do texto modificadas. I. O Brasil não figura entre os países mais suscetíveis à catástrofes naturais. II. Em alguns locais, existe uma suscetibilidade natural à ocorrência de desastres, como secas, enchentes e deslizamentos. III. Certas atitudes relacionadas à cultura humana podem impactar o desfecho final de uma situação de risco. O sinal de crase está empregado corretamente APENAS em a) II e III. b) I e III. c) I e II. d) II. e) III. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/456506 Questão 72: FCC - TJ TRT21/TRT 21/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Crase Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. Toda utopia, desde a criação do termo por Thomas Morus, há quinhentos anos, anda junto com um projeto de urbanização. É difícil planejar uma cidade e resistir à tentação de formular um projeto de sociedade. Mais que isso, se Severo Sarduy tem razão ao afirmar que a cidade passa a ser cartografada, quando, durante a Renascença, deixa de ser imediatamente visível em sua inteireza, quando escapa ao olhar direto, então o ato de cartografar a cidade é simultâneo ao de planejá-la. Ver a cidade como um todo e criá-la nova obedecem a um mesmo movimento. É conhecida a oposição que, em Raízes do Brasil, Sérgio Buarque de Holanda tece entre as cidades da América hispânica e as da América portuguesa. As cidades hispano-americanas são como tabuleiros de xadrez: planejadas, com ruas perpendiculares. Já as cidades brasileiras são semeadas nas montanhas e nos vales, seguindo ritmos naturais, que não são os das linhas retas. Pois o Brasil central tem uma presença mais intensa das retas e perpendiculares, bem como do planejamento urbano, mas que talvez só uma vez, com a construção da capital federal, esteja vinculado a um projeto de nova sociedade. O Brasil central e tardio rompe com o Brasil colonial, “atrasado”. O exemplo mais significativo dessa mudança está no modo como o antigo estado de Goiás gerou três capitais que correspondem a três momentos diferentes do planejamento urbano. A primeira é Goiânia, fundada em 1933. É uma cidade moderna, planejada, mas não é utópica. A segunda é a capital do país. Construída ao longo da segunda metade da década de 1950, Brasília é, sim, uma cidade utópica. Desde seu projeto inicial, pretendeu-se efetuar uma mudança nas relações entre as pessoas que lá fossem viver; isso se tentou com dificuldade e com fracassos, porém, de qualquer forma, houve, em Brasília, um projeto utópico. Já a terceira capital retirada do antigo território goiano é Palmas, fundada em 1989, onde há planejamento, mas a utopia sumiu. Sessenta anos de história marcam, assim, a trajetória da utopia no país. Esse período, entre o governo Vargas e a Constituição de 1988, assinala a ascensão e a queda de um projeto utópico. A palavra utopia é polissêmica. Salientamos alguns de seus aspectos: o princípio teórico para a resolução dos males do mundo, o planejamento, a urbanização. Mas a utopia não se esgota neles. Ela pode ser sinônimo de irrealismo − e, portanto, algo positivo (o sonho, o impossível) ou negativo (o impossível, o devaneio). Pode ser o que nos leva a romper com o convencional, impelindo-nos à ação, e pode ser o que nos impede de agir, prendendo-nos ao imaginário. (Adaptado de: RIBEIRO, Renato Janine. A boa política: Ensaios sobre a democracia na era da internet. Edição Digital. São Paulo: Companhia das Letras, 2017) É difícil planejar uma cidade e resistir à tentação de formular um projeto de sociedade. O sinal indicativo de crase deverá ser mantido caso o verbo sublinhado acima seja substituído por: a) não acatar. b) driblar. c) controlar. d) superar. e) não sucumbir. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/576634 Questão 73: FCC - TJ TRT21/TRT 21/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Crase Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 30/75 É compreensível imaginar que, dentro do contexto de uma arte de tantos séculos como o teatro, o clichê “nada se cria, tudo se copia” já seja uma máxima. Alguns estudiosos da dramaturgia dizem que tal frase é perfeitamente aplicável. O curioso, no entanto, é constatar a rapidez com que o cinema, que tem menos de 120 anos de vida, tem incorporado essa máxima. No século 21, é em Hollywood que essa tendência aparece com maior força. Praticamente todos os sucessos de bilheteria da indústria cinematográfica norte-americana são adaptações de quadrinhos, livros, videogames ou programas de TV que fizeram sucesso. A indústria da adaptação tornou-se tão forte que existe uma massa de escritores com contratos fixos com alguns estúdios, o que significa que escrevem obras literárias já pensando em sua adaptação para o cinema. O roteiro original, portanto, tornou-se um artigo de luxo no cinema norte-americano. Em Hollywood, tal fenômeno é compreensível. A razão para que haja uma alta sem precedentes das adaptações é o medo do risco em tempos de crise econômica, que faz com que os estúdios apostem em histórias já testadas e aprovadas por leitores. Essa estratégia, apesar de não garantir êxito de bilheteria, reduz o risco de apostar todas as fichas em histórias inéditas. No Brasil, as adaptações também viraram moda, uma vez que, nos primeiros anos do século 21, os filmes mais comentados vieram de livros e outras formas de expressão artística. (Adaptado de: BALLERINI, Franthiesco. Cinema Brasileiro no Século 21: reflexões de cineastas, produtores, distribuidores, exibidores, artistas, críticos e legisladores sobre os rumos da cinematografia nacional. Edição digital. São Paulo: Summus Editorial, 2012) A frase em que há uso adequado do sinal indicativo de crase encontra-se em: a) A tendência de recorrer à adaptações aparece com maior força na Hollywood do século 21. b) É curioso constatar a rapidez com que o cinema agregou à máxima. c) A busca pela segurança leva os estúdios à apostarem em histórias já testadas e aprovadas. d) Tal máxima aplica-se perfeitamente à criação de peças de teatro. e) Há uma massa de escritores presos à contratos fixos em alguns estúdios. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/576639 Questão 74: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Regular/2017 Assunto: Concordância (Verbal e Nominal) Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. Maneiras simples de conservar a água Verificar vazamentos em torneiras e canalizações. Usar o relógio (medidor) para verificar vazamentos ocultos. Fechar a torneiraenquanto se escovam os dentes. Nunca jogar água fora; aproveitá-la sempre. Instalar uma caixa d´água para armazenar a água da chuva e com ela regar o jardim. (Adaptado de: http://site.sabesp.com.br/site/interna/Default.aspx?secaoId=611) Quanto à concordância padrão, a frase que está corretamente reescrita é: a) Enquanto se escovam os dentes, devem-se fechar a torneira. b) Vazamentos em torneiras e canalizações devem ser verificadas. c) Deve-se usar o relógio (medidor) para que se verifique vazamentos ocultos. d) Uma caixa d´água para armazenar a água da chuva deve ser instalada e com ela deve-se regar o jardim. e) A água não deve ser jogado fora; deve-se aproveitá-la sempre. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445179 Questão 75: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Técnico/2017 Assunto: Concordância (Verbal e Nominal) Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão. Em 1938, o cineasta Orson Welles causou algumas horas de pânico ao fazer crer a milhares de ouvintes de rádio que o planeta estava sob ataque de marcianos. A dramatização, transmitida às vésperas do Halloween (dia das bruxas) em forma de programa jornalístico, tinha todas as características do radiojornalismo da época, às quais os ouvintes estavam acostumados. Hoje, talvez Welles provocasse um estrago ainda maior caso empregasse seu talento nas mídias sociais, onde notícias falsas enganam milhões diariamente em todo o mundo. Nos EUA, o debate sobre os efeitos nocivos de informações inverídicas ganhou força com a recente eleição − em que os norte-americanos se informaram maciçamente pelas redes sociais. Levantamentos mostraram que em diversas ocasiões o presidente eleito foi beneficiado pela leva de informações fabricadas. Ainda que seja quase impossível medir o impacto do fenômeno na definição do resultado eleitoral, a gravidade do problema não se apaga. No Brasil, a prática também preocupa. Muitas vezes, veículos da imprensa profissional precisam desmentir as mentiras, tão depressa elas se espalham. Em Mianmar, país em lento processo de democratização, violentas ondas de ataque contra muçulmanos têm sido atribuídas à circulação de notícias fictícias. Os grandes oligopólios da internet fogem da responsabilização pela montanha de barbaridades a que dão vazão. Não pecam apenas pela passividade, contudo. Associam- se às estratégias liberticidas e censórias de ditaduras. Nesse quadro que ameaça os pilares da arquitetura democrática do Ocidente, o jornalismo profissional, compromissado com os fatos e a ampla circulação das ideias, torna-se ainda mais necessário. (Adaptado de: FSP. Editorial. Disponível em: www1.folha.uol.com.br/opinião) Ao se reescrever uma passagem do texto, foi observado o respeito às normas de concordância verbal em: a) Houveram algumas horas de pânico quando em 1938 o cineasta Orson Welles fez milhares de ouvintes de rádio acreditarem que o planeta estava sob ataque de marcianos. b) Alega-se que, em Mianmar, país em lento processo de democratização, a circulação de notícias fictícias tem causado ondas de ataques violentos contra muçulmanos. c) A leva de informações fabricadas, de acordo com levantamentos, mostraram que o presidente eleito foi beneficiado em diversas ocasiões. d) Diante desse quadro, em que os pilares da arquitetura democrática do Ocidente se vê ameaçada, o jornalismo profissional torna-se ainda mais necessário. 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 31/75 e) Muitas vezes se espalha mentiras com tamanha velocidade, que os veículos da imprensa profissional precisam desmentir as informações inverídicas. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445303 Questão 76: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Técnico/2017 Assunto: Concordância (Verbal e Nominal) Em Sorocaba, interior de São Paulo, o silêncio e a tranquilidade de uma casa de repouso ...... espaço, uma vez por semana, para a música. Há cerca de um ano, 38 idosos que vivem ali ...... a visita de integrantes do projeto Músicos do Elo, criado na França pelo compositor brasileiro Victor Flusser para humanizar ambientes hospitalares. A iniciativa, que busca melhorar a qualidade de vida das pessoas hospitalizadas, ...... há pouco mais de um ano no Brasil. (Adaptado de: http://revistapesquisa.fapesp.br) Preenchem corretamente as lacunas do texto acima, na ordem dada: a) cede – recebe – desembarcou b) cedem – recebem – desembarcou c) cedem – recebe – desembarcaram d) cede – recebem – desembarcou e) cedem – recebem – desembarcaram Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445307 Questão 77: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Técnico/2017 Assunto: Concordância (Verbal e Nominal) As normas de concordância foram respeitadas na frase: a) Os métodos de cultivo utilizados pela população da época continua a intrigar pesquisadores contemporâneos. b) Estimam-se que os povos anteriores à colonização mantinha uma rica cultura na região amazônica. c) A presença de vestígios arqueológicos evidenciam uma agricultura bastante elaborada na Região Norte. d) Chegou a oito milhões o número de habitantes da região amazônica antes de 1500. e) O que deixam os pesquisadores apreensivos é o fato de que as novas descobertas neguem suas expectativas. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445327 Questão 78: FCC - TJ TRT11/TRT 11/Administrativa/2017 Assunto: Concordância (Verbal e Nominal) Freud uma vez recebeu carta de um conhecido pedindo conselhos diante de uma escolha importante da vida. A resposta é surpreendente: para as decisões pouco importantes, disse ele, vale a pena pensar bem. Quanto às grandes escolhas da vida, você terá menos chance de errar se escolher por impulso. A sugestão parece imprudente, mas Freud sabia que as razões que mais pesam nas grandes escolhas são inconscientes, e o impulso obedece a essas razões. Claro que Freud não se referia às vontades impulsivas proibidas. Falava das decisões tomadas de “cabeça fria”, mas que determinam o rumo de nossas vidas. No caso das escolhas profissionais, as motivações inconscientes são decisivas. Elas determinam não só a escolha mais “acertada”, do ponto de vista da compatibilidade com a profissão, como são também responsáveis por aquilo que chamamos de talento. Isso se decide na infância, por mecanismos que chamamos de identificações. Toda criança leva na bagagem alguns traços da personalidade dos pais. Parece um processo de imitação, mas não é: os caminhos das identificações acompanham muito mais os desejos não realizados dos pais do que aqueles que eles seguiram na vida. Junto com as identificações formam-se os ideais. A escolha profissional tem muito a ver com o campo de ideais que a pessoa valoriza. Dificilmente alguém consegue se entregar profissionalmente a uma prática que não represente os valores em que ela acredita. Tudo isso está relacionado, é claro, com a almejada satisfação na vida profissional. Mas não vamos nos iludir. Satisfação no trabalho não significa necessariamente prazer em trabalhar. Grande parte das pessoas não trabalharia se não fosse necessário. O trabalho não é fonte de prazer, é fonte de sentido. Ele nos ajuda a dar sentido à vida. Só que o sentido da vida profissional não vem pronto: ele é o efeito, e não a premissa, dos anos de prática de uma profissão. Na contemporaneidade, em que se acredita em prazeres instantâneos, resultados imediatos e felicidade instantânea, é bom lembrar que a construção de sentido requer tempo e persistência. Por outro lado, quando uma escolhanão faz sentido o sujeito percebe rapidamente. (Adaptado de KEHL, Maria Rita. Disponível em: rae.fgv.br /sites/rae.fgv.br/files/artigos) O verbo que pode ser corretamente flexionado em uma forma do plural, sem que nenhuma outra modificação seja feita na frase, está em: a) ... em que se acredita em prazeres instantâneos... b) Grande parte das pessoas não trabalharia... c) ... o campo de ideais que a pessoa valoriza. d) ... que não represente os valores... e) ... não se referia às vontades impulsivas... Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/456513 Questão 79: FCC - TJ TRE SP/TRE SP/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Concordância (Verbal e Nominal) A frase em que a concordância se estabelece em conformidade com a norma-padrão da língua é: a) Voltados ao cultivo e à difusão da memória político-eleitoral, foi criado o CEMEL, em 1999. b) Dão-se com regularidade a ocorrência de visitas escolares monitoradas na sede do tribunal. c) Faz parte do acervo títulos eleitorais, urnas de votação, quadros, fotografias e material audiovisual. d) Entre as iniciativas do CEMEL, destaca-se a realização de exposições e o lançamento de livros. e) O acervo do CEMEL contêm, entre outros itens, títulos de eleitor que remontam à época do Império. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/460598 Questão 80: FCC - TJ TRE SP/TRE SP/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Concordância (Verbal e Nominal) A forma verbal empregada corretamente está na frase: 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 32/75 a) Notam-se a probabilidade de problemas emocionais e de déficits de habilidades sociais. b) Dedica-se ao manejo de aparelhos eletrônicos, desde a mais tenra idade, as crianças de hoje. c) Cercam-se de solidão e isolamento uma vida reclusa ao mundo virtual de atualizações de status. d) Findaram as discussões profundas, com as quais poderia se enriquecer os anos de universidade. e) Interpretam-se, com dificuldade, comportamentos alheios frente a frente, em tempo real. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/460605 Questão 81: FCC - TJ TRE SP/TRE SP/Administrativa/Artes Gráficas/2017 Assunto: Concordância (Verbal e Nominal) Quando confrontada a duas teorias – uma simples e outra complexa – para explicar um problema, a maior parte das pessoas não hesita em favorecer a primeira, também qualificada como elegante. “Em muitos casos, porém, a complexa pode ser mais interessante”, lembra o filósofo Marco Zingano, da Universidade de São Paulo. Segundo ele, a escolha é natural na cultura ocidental contemporânea porque o pensamento dessas civilizações foi moldado por Aristóteles e Platão, os filósofos de maior destaque na Grécia Antiga, para quem a metafísica da unidade tinha como paradigma a simplicidade. Levado ao pé da letra, o resgate puramente historiográfico das contribuições da Antiguidade pode parecer folclórico diante do conhecimento atual. Mas, mesmo que oculta, a influência de Aristóteles e de Platão está presente na forma como o pensamento governa os hábitos intelectuais da civilização atual. Um dos problemas que ocuparam Platão e Aristóteles foi a acrasia, que leva uma pessoa a tomar uma atitude contrária à que sabe ser a correta. Se está claro, por exemplo, que uma moderada dose diária de exercícios é suficiente para prevenir uma série de doenças graves e trazer benefícios à saúde, por que alguém optaria por passar horas deitado no sofá e se locomover apenas de carro? Para Sócrates, a resposta era simples: guiado pela razão, o ser humano só deixa de fazer o que é melhor se lhe faltar o conhecimento. Platão discordava, e resolveu o dilema dividindo a alma em três partes: um par de cavalos alados conduzidos por um cocheiro que representa uma delas, a razão. Um dos cavalos, arredio, só pode ser controlado a chicotadas e representa os apetites. O outro é a porção irascível da alma. É o impulso, em geral obediente à razão, mas que pode levar a decisões impetuosas em determinadas situações. “O que determina as ações seriam fontes distintas de motivação”, observa Zingano. Platão pensou o conflito como interno à alma, dando lugar à acrasia. Já Aristóteles dedicou um livro de sua Ética ao fenômeno. Aristóteles e Platão tiveram um papel importante – e persistente – porque foram grandes sistematizadores do conhecimento. Eles procuraram domar conceitos diversos do Universo, do corpo e da mente, entender seu funcionamento e deixar registrado para uso futuro. Resgatar esses textos, explica Zingano, é uma busca da compreensão de como a cultura ocidental descreve o mundo e enxerga a si mesma ainda hoje. (Adaptado de: GUIMARÃES, Maria. Disponível em: revistapesquisa.fapesp.br) Sem prejuízo da correção e sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase, o verbo flexionado no singular que também pode ser flexionado em uma forma do plural está em: a) ... o pensamento dessas civilizações foi moldado por Aristóteles Platão... b) O que determina as ações seriam fontes distintas de motivação... c) Em muitos casos, porém, a complexa pode ser mais interessante... d) ... um par de cavalos alados conduzidos por um cocheiro que representa uma delas, a razão. e) ... a maior parte das pessoas não hesita em favorecer a primeira... Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/460930 Questão 82: FCC - Ag FRT (ARTESP)/ARTESP/Técnico em Contabilidade - Administração/2017 Assunto: Concordância (Verbal e Nominal) Atenção: Para responder às questões de números 16 a 19, considere o texto abaixo. Equipamentos cada vez mais elaborados estão realizando mais e mais trabalhos que antes exigiam o cérebro humano e substituindo também a força física. Uma pesquisa recente da Universidade de Oxford, no Reino Unido, sugere que cerca de metade dos postos de trabalho existentes hoje nos EUA serão automatizados até 2033. Segundo as previsões do professor Richard Baldwin, economista do renomado Instituto Graduate, de Genebra, "alguns quartos de hotéis em Londres poderão ser limpos por pessoas conduzindo robôs diretamente do Quênia ou de Buenos Aires e de outros lugares por menos de um décimo do preço praticado na Europa". E ele tem uma visão simples sobre a reação política das pessoas a este cenário: "Elas vão ficar com raiva". Alguns políticos reconheceram que 2016 marcou o início dessa raiva. O problema é que, entre paredes e barreiras comerciais, eles têm poucas opções para lidar com o aumento da desigualdade. O ex-consultor de economia do vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, escreveu recentemente: “Para sermos honestos, precisamos admitir que nenhum dos lados – democratas ou republicanos – tem um plano robusto e convincente para recuperar os postos de trabalho em comunidades que perderam muito da base manufatureira”. A economista-chefe do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, defende o uso de políticas para impulsionar as pessoas a novas vagas de emprego. Mas, para isso, as vagas precisam existir. E nada garante que elas existirão. (Adaptado de: MARDELL, Mark. 2017 marcará o início da era dos robôs?. Disponível em: www.bbc.com) Atendendo às regras de concordância padrão e respeitando o sentido do trecho, em linhas gerais, uma redação alternativa para a expressão destacada está entre colchetes em: a) ... cerca de metade dos postos de trabalho existentes hoje nos EUA serão automatizados até 2033. (1º parágrafo) [será automatizada] b) ... trabalhos que antes exigiam o cérebro humano... (1º parágrafo) [exigia] c) “Para sermos honestos... (3º parágrafo)[honesto] d) ... um décimo do preço praticado na Europa”. (2º parágrafo) [praticados] e) “Elas vão ficar com raiva”. (2º parágrafo) [ficarem] Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/488323 Questão 83: FCC - TJ TRE PR/TRE PR/Administrativa/2017 Assunto: Concordância (Verbal e Nominal) Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão. Brasileiros e latino-americanos fazemos constantemente a experiência do caráter postiço da vida cultural que levamos. Essa experiência tem sido um dado formador de nossa reflexão crítica desde os tempos da Independência. Ela pode ser e foi interpretada de muitas maneiras, o que faz supor que corresponda a um problema durável e de fundo. O Papai Noel enfrentando a canícula em roupa de esquimó é um exemplo de inadequação. Da ótica de um tradicionalista, a guitarra elétrica no país do samba é outro. 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 33/75 São exemplos muito diferentes, mas que comportam o sentimento da contradição entre a realidade nacional e o prestígio ideológico dos países que nos servem de modelo. Tem sido observado que, a cada geração, a vida intelectual no Brasil parece recomeçar do zero. O apetite pela produção recente dos países avançados muitas vezes tem como avesso o desinteresse pelo trabalho da geração anterior e, por conseguinte, a descontinuidade da reflexão. Nos vinte anos em que tenho dado aula de literatura, por exemplo, assisti ao trânsito da crítica por uma lista impressionante de correntes. Mas é fácil observar que só raramente a passagem de uma escola a outra corresponde ao esgotamento de um projeto; no geral, ela se deve ao prestígio americano ou europeu da doutrina seguinte. Conforme notava Machado de Assis em 1879, “o influxo externo é que determina a direção do movimento”. Não é preciso ser adepto da tradição para reconhecer os inconvenientes desta praxe, a que falta a convicção das teorias, logo trocadas. Percepções e teses notáveis a respeito da cultura do país são decapitadas periodicamente, e problemas a muito custo identificados ficam sem o desdobramento que lhes poderia corresponder. O que fica de nosso desfile de concepções e métodos é pouco, já que o ritmo da mudança não dá tempo à produção amadurecida. O inconveniente faz parte do sentimento de inadequação que foi nosso ponto de partida. Nada mais razoável, portanto, para alguém consciente do prejuízo, que passar ao polo oposto e imaginar que baste não reproduzir a tendência metropolitana para alcançar uma vida intelectual mais substantiva. A conclusão tem apoio intuitivo forte, mas é ilusória. Não basta renunciar ao empréstimo para pensar e viver de modo mais autêntico. A ideia de cópia discutida aqui opõe o nacional ao estrangeiro e o original ao imitado, oposições que são irreais e não permitem ver a parte do estrangeiro no próprio, a parte do imitado no original e também a parte original no imitado. (Adaptado de: SCHWARZ, Roberto. Que horas são? São Paulo, Cia. Das Letras, 1987, p. 29-48) Substituindo-se o segmento sublinhado pelo que se encontra entre parênteses, o verbo que deve ser flexionado no plural está em: a) O apetite pela produção recente (pelas produções atuais) dos países avançados muitas vezes tem como avesso... b) ... a cada geração, a vida intelectual (as práticas intelectuais) no Brasil parece recomeçar do zero. c) O inconveniente faz parte do sentimento (das sensações) de inadequação... d) ... só raramente a passagem de uma escola a outra (a outras) corresponde ao esgotamento de um projeto... e) ... a guitarra elétrica no país do samba (do carnaval e do samba.) é outro. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/527226 Questão 84: FCC - Tec (DPE RS)/DPE RS/Administrativa/2017 Assunto: Concordância (Verbal e Nominal) A questão baseia no texto apresentado abaixo A literatura é uma arte solitária. Seu labor é da mente para a página. Sua estranha fantasia é a de que alguém possa dar forma ao idioma para que outra experiência mental e individual se realize: a do leitor. Apesar de saraus e oficinas, a escrita raramente escapa de ser esta atividade insossa e desertada: sentar e escrever sozinho. E, se também são solitárias a pintura e a escultura, ambas têm a vantagem de serem dinâmicas, físicas, performáticas, de um modo que as aproxima mais das artes coletivas, como a dança, a música, o teatro, o cinema. Quando fui músico, muitas vezes reclamei dos ensaios, dos shows em que o som estava péssimo, de contratantes que não entregavam o que prometiam, mas, em especial, do trabalho que a difícil democracia de participar de uma banda grande demandava. Quantas viagens, quantas discussões, quantas concessões. E quantas alegrias, quantas vezes olhar para o lado e cruzar com a mirada de alguém que estava ali junto contigo, numa construção maior porque erguida por mais gentes. Mais artistas de um lado, mais espectadores de outro. (Adaptado de: GONZAGA, Pedro. Reclamação. Disponível em: http://zh.clicrbs.com.br) Apesar de saraus e oficinas, a escrita raramente escapa de ser esta atividade insossa e desertada: sentar e escrever sozinho. (1°parágrafo) A oração destacada pode ser substituída, conforme a norma-padrão da língua, por a) A despeito de haverem saraus e oficinas b) Se bem que promova-se saraus e oficinas c) Ainda que aconteça saraus e oficinas d) Embora exista saraus e oficinas e) Mesmo que haja saraus e oficinas Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/546901 Questão 85: FCC - Tec (DPE RS)/DPE RS/Administrativa/2017 Assunto: Concordância (Verbal e Nominal) As regras de concordância estão plenamente respeitadas na frase: a) A exibição de gols na mídia poderiam render direitos autorais aos jogadores de futebol? b) Um vídeo e uma testemunha são os trunfos com o qual conto para atestar o que digo. c) Bermudões e chinelos eram o que usavam o juiz que apitou o jogo em que fiz o gol. d) Se forem comparados os gols dos jogadores, será possível constatar uma semelhança. e) O jogador inglês fez um belo gol, e talvez seja legítimo a cobrança dos direitos autorais. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/546928 Questão 86: FCC - Ap (SABESP)/SABESP/Assistente Administrativo/2017 Assunto: Concordância (Verbal e Nominal) Nossos sonhos estão repletos de originalidade. Seus elementos são velhos, nossas memórias do passado, mas as combinações são originais. As combinações compensam em variedade o que lhes falta em qualidade. Nossos sonhos misturam tempo, lugares e pessoas. Acordados, possuímos um fluxo de consciência que também contém uma série de erros. Mas podemos rapidamente corrigi-los antes de expressá-los em voz alta. Podemos melhorar a frase ainda enquanto estamos falando. De fato, a maioria das frases que pronunciamos nunca foi dita por nós antes. Nós elaboramos as frases no ato. Também antecipamos o futuro de uma forma que nenhum outro animal pode fazer. Já que ainda não aconteceu, temos que imaginar o que poderia acontecer. Frequentemente prevemos o futuro tomando atitudes correspondentes ao que supomos que irá acontecer. Somos capazes de pensar antes de agir, supondo como objetos ou pessoas podem reagir diante de determinado curso da ação. Essa capacidade no ser humano é extraordinária quando comparada à de todos os outros animais. Ela leva certo tempo para se desenvolver nas crianças. Por volta da época em que elas começam a ir à escola, os adultos passam a esperar que consigam prever consequências. A habilidade de prever as consequências do curso de uma ação é o fundamento da ética. O livre-arbítrio não implica somenteescolher entre as opções já conhecidas, mas também imaginar alternativas inusitadas. Muitos animais usam a técnica de tentativa e erro diante da novidade, mas nós, humanos, fazemos isso “nos bastidores” 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 34/75 antes de agir de fato. E podemos assim criar algo proveitoso. O processo de contemplação e ensaio mental está incluído no âmago de alguns dos atributos humanos mais estimados. (Adaptado de: CALVIN, William H.. As coisas são assim. Org. John Brockman e Katinka Matson. Trad. Diogo Meyer e Suzana Sturlini Couto. São Paulo, Cia das Letras, 1995, p. 164-165) A frase em que se respeitam as normas de concordância verbal é: a) Acredita-se que deva haver razões lógicas para que os sonhos misturem tempo, lugares e pessoas. b) Caberiam estudar as diversas razões pelas quais os sonhos misturam tempo, lugares e pessoas. c) Há de ser notáveis os motivos pelos quais os sonhos misturam tempo, lugares e pessoas. d) Alega-se que existe mesmo motivos concretos para que os sonhos misturem tempo, lugares e pessoas. e) Fazem anos que muitas teorias se dedicam a explicarem por que nos sonhos se misturam tempo, lugares e pessoas Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/563192 Questão 87: FCC - Ap (SABESP)/SABESP/Assistente Administrativo/2017 Assunto: Concordância (Verbal e Nominal) Na Itália da década de 1950, o dinamismo já era visível: por toda parte ..I.. máquinas de café expresso, que em breve conquistariam o mundo, e multidões de motonetas que ..II.. a erupção de automóveis baratos. (Adaptado de: Hobbsbawm. Op. cit., p. 379) Preenchem corretamente as lacunas I e II da frase acima, na ordem dada: a) haviam − prenunciavam b) havia − prenunciavam c) houveram − prenunciaram d) há − prenunciava e) houve − prenunciava Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/563211 Questão 88: FCC - TJ TRT21/TRT 21/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Concordância (Verbal e Nominal) Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. É compreensível imaginar que, dentro do contexto de uma arte de tantos séculos como o teatro, o clichê “nada se cria, tudo se copia” já seja uma máxima. Alguns estudiosos da dramaturgia dizem que tal frase é perfeitamente aplicável. O curioso, no entanto, é constatar a rapidez com que o cinema, que tem menos de 120 anos de vida, tem incorporado essa máxima. No século 21, é em Hollywood que essa tendência aparece com maior força. Praticamente todos os sucessos de bilheteria da indústria cinematográfica norte-americana são adaptações de quadrinhos, livros, videogames ou programas de TV que fizeram sucesso. A indústria da adaptação tornou-se tão forte que existe uma massa de escritores com contratos fixos com alguns estúdios, o que significa que escrevem obras literárias já pensando em sua adaptação para o cinema. O roteiro original, portanto, tornou-se um artigo de luxo no cinema norte-americano. Em Hollywood, tal fenômeno é compreensível. A razão para que haja uma alta sem precedentes das adaptações é o medo do risco em tempos de crise econômica, que faz com que os estúdios apostem em histórias já testadas e aprovadas por leitores. Essa estratégia, apesar de não garantir êxito de bilheteria, reduz o risco de apostar todas as fichas em histórias inéditas. No Brasil, as adaptações também viraram moda, uma vez que, nos primeiros anos do século 21, os filmes mais comentados vieram de livros e outras formas de expressão artística. (Adaptado de: BALLERINI, Franthiesco. Cinema Brasileiro no Século 21: reflexões de cineastas, produtores, distribuidores, exibidores, artistas, críticos e legisladores sobre os rumos da cinematografia nacional. Edição digital. São Paulo: Summus Editorial, 2012) Substituindo-se o segmento sublinhado pelo que está entre parênteses, sem que nenhuma outra modificação seja feita, a frase que permanecerá correta está em: a) Alguns estudiosos (Grande parte dos teóricos) da dramaturgia dizem que tal frase é perfeitamente aplicável. b) No Brasil, as adaptações (a tendência a recorrer a adaptações) também viraram moda... c) ... os filmes mais comentados (a lista de filmes que gerou mais comentários) vieram de livros e outras formas de expressão artística. d) A indústria da adaptação (Os roteiros adaptados) tornou-se tão forte que... e) ... existe uma massa de escritores (diversos escritores) com contratos fixos... Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/576638 Questão 89: FCC - TJ TRT21/TRT 21/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Concordância (Verbal e Nominal) ...I..., no cinema, alguns críticos e intelectuais que, como o russo Sergei Eisenstein, ...II... conhecimento teórico sobre a linguagem cinematográfica e, em determinado momento, ...III... colocar suas teorias em prática. (Adaptado de: BALLERINI, Franthiesco. Op. cit.) Preenchem corretamente as lacunas I, II e III da frase acima, na ordem dada: a) Surge − possuíram − decidirão b) Surgiram − possuíam − decidiram c) Surgirão − possuíam − decida d) Havia surgido − possuíssem − decidirão e) Surgem − possuam − haveria de decidir Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/576664 Questão 90: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Regular/2017 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 35/75 Assunto: Vozes (voz passiva e voz ativa) Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. Há relatos de que, antes da chegada dos portugueses no Brasil, as comunidades indígenas já se preocupavam com o saneamento. Para o seu consumo, os indígenas armazenavam a água em talhas de barro e argila ou até mesmo em caçambas de pedra. Com os dejetos, também havia um cuidado especial, haja vista que delimitavam áreas usadas para as necessidades fisiológicas e para a disposição de detritos. No período colonial, a história do saneamento básico confunde-se com a formação das cidades. Nos povoados que se formavam, o abastecimento de água era feito através de coleta em bicas e fontes. As ações de saneamento se resumiam à drenagem dos terrenos e à instalação de chafarizes em algumas cidades. (Adaptado de: O saneamento no Brasil. Disponível em: http://proclima.cetesb.sp.gov.br/wp-content/uploads/sites/28/2014/11/1sabesp_saneamento_brasil_abes2011.pdf) O trecho em que se verifica o emprego da forma verbal na voz passiva é: a) ... as comunidades indígenas já se preocupavam com o saneamento. (1o parágrafo) b) ... o abastecimento de água era feito através de coleta em bicas e fontes. (2o parágrafo) c) ... os indígenas armazenavam a água em talhas de barro e argila... (1o parágrafo) d) ... a história do saneamento básico confunde-se com a formação das cidades. (2o parágrafo) e) Com os dejetos, também havia um cuidado especial... (1o parágrafo) Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445170 Questão 91: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Técnico/2017 Assunto: Vozes (voz passiva e voz ativa) Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão. Em 1938, o cineasta Orson Welles causou algumas horas de pânico ao fazer crer a milhares de ouvintes de rádio que o planeta estava sob ataque de marcianos. A dramatização, transmitida às vésperas do Halloween (dia das bruxas) em forma de programa jornalístico, tinha todas as características do radiojornalismo da época, às quais os ouvintes estavam acostumados.Hoje, talvez Welles provocasse um estrago ainda maior caso empregasse seu talento nas mídias sociais, onde notícias falsas enganam milhões diariamente em todo o mundo. Nos EUA, o debate sobre os efeitos nocivos de informações inverídicas ganhou força com a recente eleição − em que os norte-americanos se informaram maciçamente pelas redes sociais. Levantamentos mostraram que em diversas ocasiões o presidente eleito foi beneficiado pela leva de informações fabricadas. Ainda que seja quase impossível medir o impacto do fenômeno na definição do resultado eleitoral, a gravidade do problema não se apaga. No Brasil, a prática também preocupa. Muitas vezes, veículos da imprensa profissional precisam desmentir as mentiras, tão depressa elas se espalham. Em Mianmar, país em lento processo de democratização, violentas ondas de ataque contra muçulmanos têm sido atribuídas à circulação de notícias fictícias. Os grandes oligopólios da internet fogem da responsabilização pela montanha de barbaridades a que dão vazão. Não pecam apenas pela passividade, contudo. Associam- se às estratégias liberticidas e censórias de ditaduras. Nesse quadro que ameaça os pilares da arquitetura democrática do Ocidente, o jornalismo profissional, compromissado com os fatos e a ampla circulação das ideias, torna-se ainda mais necessário. (Adaptado de: FSP. Editorial. Disponível em: www1.folha.uol.com.br/opinião) ... notícias falsas enganam milhões diariamente em todo o mundo. Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal resultante será: a) são enganados. b) engana-se. c) são enganadas. d) é enganado. e) foram enganadas. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445291 Questão 92: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Técnico/2017 Assunto: Vozes (voz passiva e voz ativa) Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão. Amazônia, berço de civilizações? Se a expressão soa estranha aos seus ouvidos, é porque as descobertas recentes sobre o passado da maior floresta tropical do mundo ainda não tinham sido reunidas num conjunto coerente. Um grupo de pesquisadores brasileiros e americanos fez exatamente isso e concluiu que, antes de Cabral, a região amazônica já estava fortemente "domesticada", e não intocada, como muita gente acredita. As conclusões da equipe, liderada por Charles Clement, do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, em Manaus) estão em artigo na revista científica britânica Proceedings B. Os dados mais recentes apontam, segundo eles, que mais de 80 espécies de plantas selvagens foram transformadas em cultivos agrícolas pelos povos nativos da Amazônia. As mais conhecidas são o cacau, a batata-doce, a mandioca, o tabaco e o abacaxi, além das que ainda são tipicamente amazônicas, como o açaí e o cupuaçu. A impressionante lista de lavouras "inventadas" pelos indígenas conta só parte da história, porém. Os habitantes originais da região parecem ter domesticado, em certo sentido, até as florestas aparentemente não habitadas por seres humanos. Isso acontece porque esses povos manejavam a distribuição natural de espécies da mata, favorecendo a predominância de espécies que eram úteis para eles, como as castanheiras que produzem a castanha-do-pará. Ao longo do tempo, além das plantações propriamente ditas, eles passaram a ficar cercados por "florestas antropogênicas" (ou seja, geradas em grande medida pela ação humana) que facilitavam um bocado sua vida. (Adaptado de: LOPES, Reinaldo José. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia.) 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 36/75 Mantendo-se, em linhas gerais, o mesmo sentido, caso se altere a oração Os habitantes originais da região parecem ter domesticado [...] até as florestas... (4o parágrafo) de modo que “as florestas” passem a desempenhar a função de sujeito, tem-se: a) Até as florestas parecem terem-se domesticados pelos habitantes originais da região. b) Até as florestas os habitantes originais da região parece que tinham domesticadas. c) Até as florestas parece que tinham domesticado os habitantes originais da região. d) Até as florestas parecem ter-se domesticadas pelos habitantes originais da região. e) Até as florestas parecem ter sido domesticadas pelos habitantes originais da região. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445314 Questão 93: FCC - TJ TRT24/TRT 24/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Vozes (voz passiva e voz ativa) Aspectos Culturais de Mato Grosso do Sul A cultura de Mato Grosso do Sul é o conjunto de manifestações artístico-culturais desenvolvidas pela população sul-mato -grossense muito influenciada pela cultura paraguaia. Essa cultura estadual retrata, também, uma mistura de várias outras contribuições das muitas migrações ocorridas em seu território. O artesanato, uma das mais ricas expressões culturais de um povo, no Mato Grosso do Sul, evidencia crenças, hábitos, tradições e demais referências culturais do Estado. É produzido com matérias primas da própria região e manifesta a criatividade e a identidade do povo sul-mato-grossense por meio de trabalhos em madeira, cerâmica, fibras, osso, chifre, sementes, etc. As peças em geral trazem à tona temas referentes ao Pantanal e às populações indígenas, são feitas nas cores da paisagem regional e, além da fauna e da flora, podem retratar tipos humanos e costumes da região. (Adaptado de: CANTU, Gilberto. Disponível em: http://profgilbertocantu.blogspot.com.br/2013/08/aspectos-culturais-de-mato-grosso-dosul. html) Está na voz passiva o verbo do seguinte fragmento do texto: a) É produzido com matérias primas da própria região... b) Essa cultura estadual retrata, também, uma mistura de várias outras contribuições das muitas migrações... c) A cultura de Mato Grosso do Sul é o conjunto de manifestações artístico-culturais... d) O artesanato, uma das mais ricas expressões culturais de um povo, no Mato Grosso do Sul, evidencia crenças, hábitos, tradições e demais referências culturais do Estado. e) As peças em geral trazem à tona temas referentes ao Pantanal e às populações indígenas... Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/477300 Questão 94: FCC - Tec (DPE RS)/DPE RS/Administrativa/2017 Assunto: Vozes (voz passiva e voz ativa) A questão baseia no texto apresentado abaixo O gol plagiado “Jogador quer direito autoral sobre seus gols.” Esporte, 20 jan. 2000 “Prezados senhores: dirigindo-se a V.Sa., refiro-me à notícia segundo a qual jogadores de futebol do Reino Unido, como Michael Owen e Ryan Giggs, querem receber autorais pela exibição de seus gols na mídia. Não tenho o status desses senhores – sou apenas um brasileiro que bate a sua bolinha nos fins de semana – mas desejo fazer uma grave denúncia: um dos jogadores citados (oportunamente divulgarei o nome) simplesmente plagiou um gol feito por mim. Provas? Basta comparar os tapes dos referidos gols. No meu caso, trata-se de um trabalho amador – foi feito por meu filho, de dez anos – mas mesmo assim é bastante nítido. Vê-se que, como eu, o referido jogador estava num campo de futebol. Nos dois casos, a partida estava sendo disputada por times de 11 jogadores cada um. Nos dois casos havia uma bola, havia goleiros. Nos dois casos havia um juiz. No meu caso, um juiz usando bermudões e chinelos – mas juiz, de qualquer maneira. Isto, quanto aos aspectos gerais. Vamos agora aos detalhes. No vídeo do jogador inglês, mostrado no mundo inteiro, vê-se que ele pega a bola na grande área, domina-a, livra-se de um adversário e chuta nocanto esquerdo, marcando, é forçoso admitir, um belo tento, um gol que faz jus aos direitos autorais. No meu vídeo – feito uma semana antes, é importante que se diga –, vê-se que eu pego a bola na grande área, que a domino, que livro-me de um adversário e que chuto forte no canto esquerdo, marcando um belo tento. Conclusão: o jogador inglês me plagiou. Quero, portanto, metade do que ele receber a título de direitos autorais. Se não for atendido em minha reivindicação levarei a questão a juízo. Estou seguro de que ganharei. Além do vídeo, conto com uma testemunha: o meu filho. Ele viu o jogo do começo ao fim e pode depor a meu favor. É pena não ter mais testemunhas, mas, infelizmente, ele foi o único espectador desse jogo. E irá comigo demandar justiça contra o plágio.” (SCLIAR, Moacyr. O imaginário cotidiano. São Paulo, Global, 2013, p. 55) Se não for atendido em minha reivindicação levarei a questão a juízo. (4° parágrafo) A voz ativa correspondente da forma verbal destacada é: a) atende b) se atendesse c) me atenderem d) ser atendida e) se atende Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/546924 Questão 95: FCC - Tec (DPE RS)/DPE RS/Apoio Especializado/Edificações/2017 Assunto: Vozes (voz passiva e voz ativa) A questão baseia no texto apresentado abaixo Pesquisa divulgada recentemente afirma que 35 anos costuma ser a idade limite para quem quer ir a clubes sem se sentir velho demais. De acordo com a única empresa a comentar os resultados, Currys PC World, se você tem mais de 35 anos, ir a um clube pode ser algo realmente frustrante. Os dados coletados, de acordo com nota publicada pela Mix Mag, mostram que, a partir dos 35 anos, as pessoas começam a preferir ficar em casa ao invés de sair. E, após esse ponto da vida, metade das pessoas que participaram da pesquisa afirmaram que preferem ficar em casa em frente à TV, seja lá qual for o clima, ao invés de se preocupar com os gastos de uma noite fora, detalhe que costuma ser uma das grandes desculpas para não ir a nenhum lugar. A pesquisa também revelou que, dentro do universo de pessoas acima de 35 anos que participaram do projeto, 14% gostam de ficar em casa stalkeando* pessoas no Facebook enquanto outras 37% gostam de usar redes sociais. Também compuseram o estudo perguntas como quantas pessoas não curtem se arrumar para sair (22%), não curtem encontrar babás (12%) ou pegar/arrumar um táxi (21%). E ainda tem o dado de que 7 em cada 10 pessoas estão felizes por já terem encontrado sua alma gêmea e por isso não precisam mais sair. 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 37/75 Matt Walburn, representante da Currys PC World, comentou que “o estudo reconhece o fato de que chega um momento no qual apreciamos o conforto das nossas casas mais do que uma vida social agitada”. E continua, “atualmente é quase impossível ficar entediado em casa com muitas coisas para fazer e as tecnologias mais avançadas, como TV 4K, ampliando a experiência de uma forma tão específica que quase sempre se sobrepõe ao seu equivalente fora de casa”. De qualquer forma, ir a uma danceteria ou qualquer lugar para curtir não é algo que pode ser delimitado por uma determinada idade, pois o estado de espírito pode ajudar a sair ou não, mas, certamente, a idade mais avançada deve estimular a preferência das pessoas a ficar em casa. (Adaptado de: https://omelete.uol.com.br) * stalkear: perseguir, vigiar A transposição de forma verbal transitiva no trecho ...chega um momento no qual apreciamos o conforto das nossas casas... para a voz passiva resultará na seguinte redação: a) chega um momento no qual o conforto das nossas casas são apreciadas por nós. b) é chegado um momento no qual apreciamos o conforto das nossas casas. c) chega um momento no qual o conforto das nossas casas é apreciado por nós. d) chega-se um momento no qual apreciamos o conforto das nossas casas. e) chega-se um momento no qual apreciam-se o conforto de nossas casas. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/547069 Questão 96: FCC - TJ TRT21/TRT 21/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Vozes (voz passiva e voz ativa) Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. Toda utopia, desde a criação do termo por Thomas Morus, há quinhentos anos, anda junto com um projeto de urbanização. É difícil planejar uma cidade e resistir à tentação de formular um projeto de sociedade. Mais que isso, se Severo Sarduy tem razão ao afirmar que a cidade passa a ser cartografada, quando, durante a Renascença, deixa de ser imediatamente visível em sua inteireza, quando escapa ao olhar direto, então o ato de cartografar a cidade é simultâneo ao de planejá-la. Ver a cidade como um todo e criá-la nova obedecem a um mesmo movimento. É conhecida a oposição que, em Raízes do Brasil, Sérgio Buarque de Holanda tece entre as cidades da América hispânica e as da América portuguesa. As cidades hispano-americanas são como tabuleiros de xadrez: planejadas, com ruas perpendiculares. Já as cidades brasileiras são semeadas nas montanhas e nos vales, seguindo ritmos naturais, que não são os das linhas retas. Pois o Brasil central tem uma presença mais intensa das retas e perpendiculares, bem como do planejamento urbano, mas que talvez só uma vez, com a construção da capital federal, esteja vinculado a um projeto de nova sociedade. O Brasil central e tardio rompe com o Brasil colonial, “atrasado”. O exemplo mais significativo dessa mudança está no modo como o antigo estado de Goiás gerou três capitais que correspondem a três momentos diferentes do planejamento urbano. A primeira é Goiânia, fundada em 1933. É uma cidade moderna, planejada, mas não é utópica. A segunda é a capital do país. Construída ao longo da segunda metade da década de 1950, Brasília é, sim, uma cidade utópica. Desde seu projeto inicial, pretendeu-se efetuar uma mudança nas relações entre as pessoas que lá fossem viver; isso se tentou com dificuldade e com fracassos, porém, de qualquer forma, houve, em Brasília, um projeto utópico. Já a terceira capital retirada do antigo território goiano é Palmas, fundada em 1989, onde há planejamento, mas a utopia sumiu. Sessenta anos de história marcam, assim, a trajetória da utopia no país. Esse período, entre o governo Vargas e a Constituição de 1988, assinala a ascensão e a queda de um projeto utópico. A palavra utopia é polissêmica. Salientamos alguns de seus aspectos: o princípio teórico para a resolução dos males do mundo, o planejamento, a urbanização. Mas a utopia não se esgota neles. Ela pode ser sinônimo de irrealismo − e, portanto, algo positivo (o sonho, o impossível) ou negativo (o impossível, o devaneio). Pode ser o que nos leva a romper com o convencional, impelindo-nos à ação, e pode ser o que nos impede de agir, prendendo-nos ao imaginário. (Adaptado de: RIBEIRO, Renato Janine. A boa política: Ensaios sobre a democracia na era da internet. Edição Digital. São Paulo: Companhia das Letras, 2017) Sessenta anos de história marcam, assim, a trajetória da utopia no país. Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal resultante será: a) foram marcados. b) foi marcado. c) são marcados. d) foi marcada. e) é marcada. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/576635 Questão 97: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Regular/2017 Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. O que suas postagens nas redes sociais revelam sobre suas emoções Nossas atividades nas redes sociais podem oferecer um retratofiel − e muitas vezes não intencional − de nosso bem-estar mental. Portanto, não é de se espantar que profissionais cujo trabalho é zelar por nossa saúde emocional agora estejam explorando como usar esses canais para medir a quantas andam as emoções das pessoas. Um estudo realizado pela Universidade Brunel, do Reino Unido, com 555 usuários do Facebook, mostrou que os mais extrovertidos tendem a postar mais sobre atividades sociais e sobre seu dia a dia, e o fazem com frequência. Já indivíduos com baixa autoestima acabam fazendo mais postagens sobre seus cônjuges ou parceiros. Por outro lado, pessoas com traços de neurose podem usar a rede social para validação e para chamar a atenção, enquanto aquelas mais narcisistas costumam exibir suas conquistas ou discorrer sobre suas dietas e rotinas de atividade física. (Adaptado de: NOGRADY, Bianca. BBC Brasil. www.bbc.com/portuguese/vert-fut-37816962) Um estudo realizado pela Universidade Brunel, do Reino Unido, com 555 usuários do Facebook, mostrou que os mais extrovertidos tendem a postar mais sobre atividades sociais e sobre seu dia a dia, e o fazem com frequência. (2o parágrafo) O pronome “o”, em destaque nessa passagem, remete diretamente a a) atividades sociais. b) postar. c) Facebook. d) dia a dia. 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 38/75 e) extrovertidos. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445186 Questão 98: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Regular/2017 Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. O fim do smartphone Já faz algum tempo que smartphones* deixaram de trazer novidades. Cada novo aparelho é um pouco mais rápido, um pouco maior, traz uma tela um pouco mais definida e uma memória um pouco mais extensa do que a máquina que o precedeu. A indústria aposta em novas ideias. Aparelhos modulares e telas dobráveis ou maleáveis chamam a atenção. Mas nenhuma parece inovadora o suficiente para sobreviver às próximas décadas. Chegou a hora de levantar a cabeça e abandonar as restrições da telinha. A próxima grande novidade em comunicação móvel não deverá ser um telefone. Serviços ativados através de gestos e comandos de voz deverão ser os novos cliques. Os aparelhos “inteligentes” deverão ser tantos que não fará sentido referir-se a eles como tal. Da mesma forma que hoje não se fala mais em objetos industrializados, pois é suposto que todos os novos produtos trazem essas características, a computação e a conexão logo estarão integradas a casas, automóveis e cidades, formando uma enorme rede. Poucas dessas novas máquinas terão telas. Não será preciso. *Smartphone: celular com tecnologia semelhante à de computadores. (Adaptado de: RADFAHRER, Luli. Folha de S.Paulo. www.folha.uol.com.br/colunas/luliradfahrer/2016/03/1754912-o-fim-do-smartphone.shtml) Poucas dessas novas máquinas terão telas. Não será preciso. (3o parágrafo) O trecho acima está corretamente reescrito em um único período, com o sentido preservado, em: a) Poucas dessas novas máquinas terão telas, apesar disso não ser preciso. b) Poucas dessas novas máquinas terão telas, contudo isso não será preciso. c) Poucas dessas novas máquinas terão telas, embora isso não seja preciso. d) Poucas dessas novas máquinas terão telas, se isso não for preciso. e) Poucas dessas novas máquinas terão telas, porque isso não será preciso. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445194 Questão 99: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Técnico/2017 Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão. Amazônia, berço de civilizações? Se a expressão soa estranha aos seus ouvidos, é porque as descobertas recentes sobre o passado da maior floresta tropical do mundo ainda não tinham sido reunidas num conjunto coerente. Um grupo de pesquisadores brasileiros e americanos fez exatamente isso e concluiu que, antes de Cabral, a região amazônica já estava fortemente "domesticada", e não intocada, como muita gente acredita. As conclusões da equipe, liderada por Charles Clement, do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, em Manaus) estão em artigo na revista científica britânica Proceedings B. Os dados mais recentes apontam, segundo eles, que mais de 80 espécies de plantas selvagens foram transformadas em cultivos agrícolas pelos povos nativos da Amazônia. As mais conhecidas são o cacau, a batata-doce, a mandioca, o tabaco e o abacaxi, além das que ainda são tipicamente amazônicas, como o açaí e o cupuaçu. A impressionante lista de lavouras "inventadas" pelos indígenas conta só parte da história, porém. Os habitantes originais da região parecem ter domesticado, em certo sentido, até as florestas aparentemente não habitadas por seres humanos. Isso acontece porque esses povos manejavam a distribuição natural de espécies da mata, favorecendo a predominância de espécies que eram úteis para eles, como as castanheiras que produzem a castanha-do-pará. Ao longo do tempo, além das plantações propriamente ditas, eles passaram a ficar cercados por "florestas antropogênicas" (ou seja, geradas em grande medida pela ação humana) que facilitavam um bocado sua vida. (Adaptado de: LOPES, Reinaldo José. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia.) ... além das que ainda são tipicamente amazônicas... (3o parágrafo) ... que eram úteis para eles... (5o parágrafo) ... que facilitavam um bocado sua vida. (último parágrafo) Os termos sublinhados nos segmentos acima se referem, respectivamente, a: a) cultivos agrícolas − mata − florestas antropogênicas b) plantas selvagens − espécies − florestas antropogênicas c) cultivos agrícolas − espécies − plantações d) plantas selvagens − mata − plantações e) cultivos agrícolas − mata − plantações Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445318 Questão 100: FCC - TJ TRE SP/TRE SP/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) As crianças de hoje estão crescendo numa nova realidade, na qual estão conectadas mais a máquinas e menos a pessoas, de uma maneira que jamais aconteceu na história da humanidade. A nova safra de nativos do mundo digital pode ser muito hábil nos teclados, mas encontra dificuldades quando se trata de interpretar comportamentos alheios frente a frente, em tempo real. Um estudante universitário observa a solidão e o isolamento que acompanham uma vida reclusa ao mundo virtual de atualizações de status e “postagens de fotos do meu jantar”. Ele lembra que seus colegas estão perdendo a habilidade de manter uma conversa, sem falar nas discussões profundas, capazes de enriquecer os anos de 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 39/75 universidade. E acrescenta: “Nenhum aniversário, show, encontro ou festa pode ser desfrutado sem que você se distancie do que está fazendo”, para que aqueles no seu mundo virtual saibam instantaneamente como está se divertindo. De algumas maneiras, as intermináveis horas que os jovens passam olhando fixamente para aparelhos eletrônicos podem ajudá-los a adquirir habilidades cognitivas específicas. Mas há preocupações e questões sobre como essas mesmas horas podem levar a déficits de habilidades emocionais, sociais e cognitivasessenciais. (Adaptado de: GOLEMAN, Daniel. Foco: a atenção e seu papel fundamental para o sucesso. Trad. Cássia Zanon. Rio de Janeiro, Objetiva, 2013, p. 29-30) Uma frase redigida em conformidade com as informações do texto é: a) De tanto que tem dificuldade em interpretar as pessoas face a face, o nativo digital é hábil nos teclados. b) A despeito de ser hábil nos teclados, o nativo digital tem dificuldade em interpretar as pessoas face a face. c) Diante da dificuldade em interpretar as pessoas face a face, o nativo digital, portanto, é hábil nos teclados. d) O nativo digital tem dificuldade em interpretar as pessoas face a face, em virtude de ser hábil nos teclados. e) À presunção de ser hábil nos teclados, o nativo digital tem dificuldade em interpretar as pessoas face a face. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/460600 Questão 101: FCC - TJ TRT24/TRT 24/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) Instituições financeiras reconhecem que é cada vez mais difícil detectar se uma transação é fraudulenta ou verdadeira Os bancos e as empresas que efetuam pagamentos têm dificuldades de controlar as fraudes financeiras on-line no atual cenário tecnológico conectado e complexo. Mais de um terço (38%) das organizações reconhece que é cada vez mais difícil detectar se uma transação é fraudulenta ou verdadeira, revela pesquisa realizada por instituições renomadas. O estudo revela que o índice de fraudes on-line acompanha o aumento do número de transações on-line, e 50% das organizações de serviços financeiros pesquisadas acreditam que há um crescimento das fraudes financeiras eletrônicas. Esse avanço, juntamente com o crescimento massivo dos pagamentos eletrônicos combinado aos novos avanços tecnológicos e às mudanças nas demandas corporativas, tem forçado, nos últimos anos, muitas delas a melhorar a eficiência de seus processos de negócios. De acordo com os resultados, cerca de metade das organizações que atuam no campo de pagamentos eletrônicos usa soluções não especializadas que, segundo as estatísticas, não são confiáveis contra fraude e apresentam uma grande porcentagem de falsos positivos. O uso incorreto dos sistemas de segurança também pode acarretar o bloqueio de transações. Também vale notar que o desvio de pagamentos pode causar perda de clientes e, em última instância, uma redução nos lucros. Conclui-se que a fraude não é o único obstáculo a ser superado: as instituições financeiras precisam também reduzir o número de alarmes falsos em seus sistemas a fim de fornecer o melhor atendimento possível ao cliente. (Adaptado de: computerworld.com.br. Disponível em: http://computerworld.com.br/quase-40-dos-bancos-nao-sao-capazes-de-diferenciar- um-ataque-de-atividades-normais-de-clientes) No segundo parágrafo do texto, o termo “delas” refere-se a a) fraudes financeiras eletrônicas. b) organizações de serviços financeiros. c) demandas corporativas. d) transações on-line. e) mudanças. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/477305 Questão 102: FCC - Ag FRT (ARTESP)/ARTESP/Técnico em Contabilidade - Administração/2017 Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo. Carros autônomos com diferentes tecnologias já estão circulando em várias partes do planeta, em ruas de grandes cidades e estradas no campo. Um caminhão autônomo já rodou cerca de 200 km nos Estados Unidos para fazer a entrega de uma grande carga de cerveja. Embora muito recentes, veículos sem motoristas são uma realidade crescente. E, no entanto, os países ainda não discutiram leis para reger seu trânsito. No início do século 20, quando os primeiros automóveis se popularizaram, as cidades tiveram o desafio de criar uma legislação para eles, pois as vias públicas tinham sido concebidas para pedestres, cavalos e veículos puxados por animais. Cem anos depois, vivemos um momento semelhante diante da iminência de uma "nova revolução industrial", como define o secretário de Transportes paulistano, Sérgio Avelleda. Ele cita o exemplo das empresas de seguros: "Hoje o risco incide sobre pessoas, donos dos carros e motoristas. No futuro, passará a empresas que produzem o carro, porque os humanos viram passageiros apenas". (Adaptado de: SERVA, Leão. Cidades discutem regras para carros autônomos, que já chegam com tudo. Disponível em: www.folha.uol.com.br) Considere as relações coesivas estabelecidas pelo pronome seu, ao final do primeiro parágrafo. No contexto, esse pronome retoma, especificamente, a) veículos sem motoristas. b) Estados Unidos. c) leis. d) ruas de grandes cidades e estradas no campo. e) países. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/488308 Questão 103: FCC - TJ TRE PR/TRE PR/Administrativa/2017 Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão. Brasileiros e latino-americanos fazemos constantemente a experiência do caráter postiço da vida cultural que levamos. Essa experiência tem sido um dado formador de nossa reflexão crítica desde os tempos da Independência. Ela pode ser e foi interpretada de muitas maneiras, o que faz supor que corresponda a um problema durável e de fundo. 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 40/75 O Papai Noel enfrentando a canícula em roupa de esquimó é um exemplo de inadequação. Da ótica de um tradicionalista, a guitarra elétrica no país do samba é outro. São exemplos muito diferentes, mas que comportam o sentimento da contradição entre a realidade nacional e o prestígio ideológico dos países que nos servem de modelo. Tem sido observado que, a cada geração, a vida intelectual no Brasil parece recomeçar do zero. O apetite pela produção recente dos países avançados muitas vezes tem como avesso o desinteresse pelo trabalho da geração anterior e, por conseguinte, a descontinuidade da reflexão. Nos vinte anos em que tenho dado aula de literatura, por exemplo, assisti ao trânsito da crítica por uma lista impressionante de correntes. Mas é fácil observar que só raramente a passagem de uma escola a outra corresponde ao esgotamento de um projeto; no geral, ela se deve ao prestígio americano ou europeu da doutrina seguinte. Conforme notava Machado de Assis em 1879, “o influxo externo é que determina a direção do movimento”. Não é preciso ser adepto da tradição para reconhecer os inconvenientes desta praxe, a que falta a convicção das teorias, logo trocadas. Percepções e teses notáveis a respeito da cultura do país são decapitadas periodicamente, e problemas a muito custo identificados ficam sem o desdobramento que lhes poderia corresponder. O que fica de nosso desfile de concepções e métodos é pouco, já que o ritmo da mudança não dá tempo à produção amadurecida. O inconveniente faz parte do sentimento de inadequação que foi nosso ponto de partida. Nada mais razoável, portanto, para alguém consciente do prejuízo, que passar ao polo oposto e imaginar que baste não reproduzir a tendência metropolitana para alcançar uma vida intelectual mais substantiva. A conclusão tem apoio intuitivo forte, mas é ilusória. Não basta renunciar ao empréstimo para pensar e viver de modo mais autêntico. A ideia de cópia discutida aqui opõe o nacional ao estrangeiro e o original ao imitado, oposições que são irreais e não permitem ver a parte do estrangeiro no próprio, a parte do imitadono original e também a parte original no imitado. (Adaptado de: SCHWARZ, Roberto. Que horas são? São Paulo, Cia. Das Letras, 1987, p. 29-48) Os pronomes ela e lhes referem-se, respectivamente, a: a) doutrina seguinte − Percepções e teses notáveis b) uma lista impressionante de correntes − Percepções e teses notáveis c) a passagem de uma escola a outra − desdobramento d) uma lista impressionante de correntes − problemas a muito custo identificados e) a passagem de uma escola a outra − problemas a muito custo identificados Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/527227 Questão 104: FCC - Tec (DPE RS)/DPE RS/Administrativa/2017 Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) A questão baseia no texto apresentado abaixo A literatura é uma arte solitária. Seu labor é da mente para a página. Sua estranha fantasia é a de que alguém possa dar forma ao idioma para que outra experiência mental e individual se realize: a do leitor. Apesar de saraus e oficinas, a escrita raramente escapa de ser esta atividade insossa e desertada: sentar e escrever sozinho. E, se também são solitárias a pintura e a escultura, ambas têm a vantagem de serem dinâmicas, físicas, performáticas, de um modo que as aproxima mais das artes coletivas, como a dança, a música, o teatro, o cinema. Quando fui músico, muitas vezes reclamei dos ensaios, dos shows em que o som estava péssimo, de contratantes que não entregavam o que prometiam, mas, em especial, do trabalho que a difícil democracia de participar de uma banda grande demandava. Quantas viagens, quantas discussões, quantas concessões. E quantas alegrias, quantas vezes olhar para o lado e cruzar com a mirada de alguém que estava ali junto contigo, numa construção maior porque erguida por mais gentes. Mais artistas de um lado, mais espectadores de outro. (Adaptado de: GONZAGA, Pedro. Reclamação. Disponível em: http://zh.clicrbs.com.br) A literatura é uma arte solitária. Seu labor é da mente para a página. Sua estranha fantasia é a de que alguém possa dar forma ao idioma para que outra experiência mental e individual se realize: a do leitor. (1° parágrafo) No contexto dado, o vocábulo a, em destaque, retoma: a) experiência. b) arte. c) mente. d) página. e) fantasia. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/546900 Questão 105: FCC - Tec (DPE RS)/DPE RS/Apoio Especializado/Edificações/2017 Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) A questão baseia no texto apresentado abaixo Pesquisa divulgada recentemente afirma que 35 anos costuma ser a idade limite para quem quer ir a clubes sem se sentir velho demais. De acordo com a única empresa a comentar os resultados, Currys PC World, se você tem mais de 35 anos, ir a um clube pode ser algo realmente frustrante. Os dados coletados, de acordo com nota publicada pela Mix Mag, mostram que, a partir dos 35 anos, as pessoas começam a preferir ficar em casa ao invés de sair. E, após esse ponto da vida, metade das pessoas que participaram da pesquisa afirmaram que preferem ficar em casa em frente à TV, seja lá qual for o clima, ao invés de se preocupar com os gastos de uma noite fora, detalhe que costuma ser uma das grandes desculpas para não ir a nenhum lugar. A pesquisa também revelou que, dentro do universo de pessoas acima de 35 anos que participaram do projeto, 14% gostam de ficar em casa stalkeando* pessoas no Facebook enquanto outras 37% gostam de usar redes sociais. Também compuseram o estudo perguntas como quantas pessoas não curtem se arrumar para sair (22%), não curtem encontrar babás (12%) ou pegar/arrumar um táxi (21%). E ainda tem o dado de que 7 em cada 10 pessoas estão felizes por já terem encontrado sua alma gêmea e por isso não precisam mais sair. Matt Walburn, representante da Currys PC World, comentou que “o estudo reconhece o fato de que chega um momento no qual apreciamos o conforto das nossas casas mais do que uma vida social agitada”. E continua, “atualmente é quase impossível ficar entediado em casa com muitas coisas para fazer e as tecnologias mais avançadas, como TV 4K, ampliando a experiência de uma forma tão específica que quase sempre se sobrepõe ao seu equivalente fora de casa”. De qualquer forma, ir a uma danceteria ou qualquer lugar para curtir não é algo que pode ser delimitado por uma determinada idade, pois o estado de espírito pode ajudar a sair ou não, mas, certamente, a idade mais avançada deve estimular a preferência das pessoas a ficar em casa. (Adaptado de: https://omelete.uol.com.br) * stalkear: perseguir, vigiar Matt Walburn, representante da Currys PC World, comentou que “o estudo reconhece o fato de que chega um momento no qual apreciamos o conforto das nossas casas mais do que uma vida social agitada”. Nessa frase, a expressão no qual retoma a) estudo. b) Matt Walburn. c) representante. 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 41/75 d) momento. e) fato. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/547086 Questão 106: FCC - Ap (SABESP)/SABESP/Assistente Administrativo/2017 Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) Nossos sonhos estão repletos de originalidade. Seus elementos são velhos, nossas memórias do passado, mas as combinações são originais. As combinações compensam em variedade o que lhes falta em qualidade. Nossos sonhos misturam tempo, lugares e pessoas. Acordados, possuímos um fluxo de consciência que também contém uma série de erros. Mas podemos rapidamente corrigi-los antes de expressá-los em voz alta. Podemos melhorar a frase ainda enquanto estamos falando. De fato, a maioria das frases que pronunciamos nunca foi dita por nós antes. Nós elaboramos as frases no ato. Também antecipamos o futuro de uma forma que nenhum outro animal pode fazer. Já que ainda não aconteceu, temos que imaginar o que poderia acontecer. Frequentemente prevemos o futuro tomando atitudes correspondentes ao que supomos que irá acontecer. Somos capazes de pensar antes de agir, supondo como objetos ou pessoas podem reagir diante de determinado curso da ação. Essa capacidade no ser humano é extraordinária quando comparada à de todos os outros animais. Ela leva certo tempo para se desenvolver nas crianças. Por volta da época em que elas começam a ir à escola, os adultos passam a esperar que consigam prever consequências. A habilidade de prever as consequências do curso de uma ação é o fundamento da ética. O livre-arbítrio não implica somente escolher entre as opções já conhecidas, mas também imaginar alternativas inusitadas. Muitos animais usam a técnica de tentativa e erro diante da novidade, mas nós, humanos, fazemos isso “nos bastidores” antes de agir de fato. E podemos assim criar algo proveitoso. O processo de contemplação e ensaio mental está incluído no âmago de alguns dos atributos humanos mais estimados. (Adaptado de: CALVIN, William H.. As coisas são assim. Org. John Brockman e Katinka Matson. Trad. Diogo Meyer e Suzana Sturlini Couto. São Paulo, Cia das Letras, 1995, p. 164-165) mas nós, humanos, fazemos isso “nos bastidores” antes de agir de fato (último parágrafo) No contexto, o segmento sublinhado acima refere-se à capacidade de a) criar algo proveitoso a partir das opções conhecidas. b) dispor de técnicas de tentativa e erro. c) prever as consequências de uma ação de forma imaginária. d) impedir a ocorrência de atitudes inusitadas. e) criar combinações originais a partir de memórias antigas. Esta questãopossui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/563188 Questão 107: FCC - Ap (SABESP)/SABESP/Assistente Administrativo/2017 Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) Nossos sonhos estão repletos de originalidade. Seus elementos são velhos, nossas memórias do passado, mas as combinações são originais. As combinações compensam em variedade o que lhes falta em qualidade. Nossos sonhos misturam tempo, lugares e pessoas. Acordados, possuímos um fluxo de consciência que também contém uma série de erros. Mas podemos rapidamente corrigi-los antes de expressá-los em voz alta. Podemos melhorar a frase ainda enquanto estamos falando. De fato, a maioria das frases que pronunciamos nunca foi dita por nós antes. Nós elaboramos as frases no ato. Também antecipamos o futuro de uma forma que nenhum outro animal pode fazer. Já que ainda não aconteceu, temos que imaginar o que poderia acontecer. Frequentemente prevemos o futuro tomando atitudes correspondentes ao que supomos que irá acontecer. Somos capazes de pensar antes de agir, supondo como objetos ou pessoas podem reagir diante de determinado curso da ação. Essa capacidade no ser humano é extraordinária quando comparada à de todos os outros animais. Ela leva certo tempo para se desenvolver nas crianças. Por volta da época em que elas começam a ir à escola, os adultos passam a esperar que consigam prever consequências. A habilidade de prever as consequências do curso de uma ação é o fundamento da ética. O livre-arbítrio não implica somente escolher entre as opções já conhecidas, mas também imaginar alternativas inusitadas. Muitos animais usam a técnica de tentativa e erro diante da novidade, mas nós, humanos, fazemos isso “nos bastidores” antes de agir de fato. E podemos assim criar algo proveitoso. O processo de contemplação e ensaio mental está incluído no âmago de alguns dos atributos humanos mais estimados. (Adaptado de: CALVIN, William H.. As coisas são assim. Org. John Brockman e Katinka Matson. Trad. Diogo Meyer e Suzana Sturlini Couto. São Paulo, Cia das Letras, 1995, p. 164-165) Considere as afirmações abaixo. I. Em podemos rapidamente corrigi-los antes de expressá-los em voz alta, ambos os pronomes referem-se a “erros”. II. O elemento sublinhado em As combinações compensam em variedade o que lhes falta em qualidade refere-se a “variedade”. III. Em Nós elaboramos as frases no ato, o elemento sublinhado está corretamente substituído por um pronome do seguinte modo: “Nós lhes elaboramos no ato”. Está correto o que se afirma APENAS em a) II. b) I e II. c) I e III. d) II e III. e) I. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/563190 Questão 108: FCC - TJ TST/TST/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 42/75 Era julho de 1955. Dali a menos de dois anos, em março de 1957, Oscar Niemeyer estaria na comissão julgadora que escolheu o plano-piloto de Lúcio Costa – finalizado a tinta nanquim e último a ser inscrito na concorrência –, projeto vencedor para a construção da nova capital federal. Mas, naquele momento, ainda antes de ser convidado por Juscelino Kubitschek para criar os principais monumentos de Brasília, Niemeyer detalhou pela primeira vez como seria Marina, a única cidade projetada por ele no país. “Podemos dizer que Marina será uma cidade planejada efetivamente de acordo com as concepções mais modernas da técnica urbanística”, afirmou ao vespertino carioca A noite. “As distâncias entre os locais de trabalho, estudo, recreio e habitação serão limitadas a percursos de, no máximo, 15 minutos de marcha. Isso evitará a perda de tempo em transportes, permitindo folga suficiente para recreação e prática de esportes”, declarou Niemeyer, que sonhava com uma cidade autossustentável, muito antes de o conceito se tornar a principal preocupação de projetos mundo afora. O Estado de Minas obteve cópia do Memorial Descritivo da Cidade Marina, datilografado e assinado por Niemeyer. Nele consta que o arquiteto procurava “estabelecer para a cidade um sistema de vida humano e feliz, integrado na natureza, que aproveita e enriquece”. O documento chama a atenção ainda para as áreas verdes, que teriam o paisagismo do artista plástico Roberto Burle Marx, outro nome fundamental na criação de Brasília. “Cercados de parques, jardins e vegetação abundante, os blocos de habitação coletiva estão integrados no seu verdadeiro objetivo, que é aproximar o homem da natureza, para lhe propiciar um ambiente natural e sadio”. O plano diretor da Cidade Marina previa centro cívico, com edifícios públicos, teatro, cinema, museu, biblioteca, lojas e restaurantes; hospital e centro de saúde; uma cidade vertical (com prédios de oito a 10 pavimentos) e outra horizontal (com residências); zona industrial, escolas, centro esportivo e um aeroporto, única intervenção que chegou a ser executada nas terras. Niemeyer enfatizou que a urbanização da nova cidade seria baseada na habitação coletiva, com a localização em meio a verdadeiros parques e zonas de vegetação exuberantes. “Este sistema de organização da zona residencial, além de satisfazer perfeitamente todas as exigências sociais da vida moderna, proporcionará uma ligação efetiva de seus habitantes com a natureza privilegiada do lugar”, afirmou o arquiteto, em 1955. (RIBEIRO, Luiz e DAMASCENO, Renan. “Como seria Marina”. Disponível em: www.em.com.br) ... que teriam o paisagismo do artista plástico... ... para lhe propiciar um ambiente natural e sadio Os termos sublinhados acima referem-se, respectivamente, a: a) documento − natureza b) Brasília − homem c) áreas verdes − homem d) áreas verdes − natureza e) Brasília − ambiente sadio Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/584639 Questão 109: FCC - TJ TRE SP/TRE SP/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Vocábulo "que" As crianças de hoje estão crescendo numa nova realidade, na qual estão conectadas mais a máquinas e menos a pessoas, de uma maneira que jamais aconteceu na história da humanidade. A nova safra de nativos do mundo digital pode ser muito hábil nos teclados, mas encontra dificuldades quando se trata de interpretar comportamentos alheios frente a frente, em tempo real. Um estudante universitário observa a solidão e o isolamento que acompanham uma vida reclusa ao mundo virtual de atualizações de status e “postagens de fotos do meu jantar”. Ele lembra que seus colegas estão perdendo a habilidade de manter uma conversa, sem falar nas discussões profundas, capazes de enriquecer os anos de universidade. E acrescenta: “Nenhum aniversário, show, encontro ou festa pode ser desfrutado sem que você se distancie do que está fazendo”, para que aqueles no seu mundo virtual saibam instantaneamente como está se divertindo. De algumas maneiras, as intermináveis horas que os jovens passam olhando fixamente para aparelhos eletrônicos podem ajudá-los a adquirir habilidades cognitivas específicas. Mas há preocupações e questões sobre como essas mesmas horas podem levar a déficits de habilidades emocionais, sociais e cognitivas essenciais. (Adaptado de: GOLEMAN, Daniel. Foco: a atenção e seu papel fundamental para o sucesso. Trad. Cássia Zanon. Rio de Janeiro, Objetiva, 2013, p. 29-30) Considere a relação entre o vocábulo “que” e a expressão entre colchetes nas seguintes passagens do texto. I. ... estão conectadas mais a máquinas e menos a pessoas, de [uma maneira] que jamais aconteceuna história da humanidade. II. Um estudante universitário observa [a solidão e o isolamento] que acompanham uma vida reclusa ao mundo virtual... III. Ele lembra que [seus colegas] estão perdendo a habilidade de manter uma conversa... IV. [Nenhum aniversário, show, encontro ou festa] pode ser desfrutado sem que você se distancie... V. ... [as intermináveis horas] que os jovens passam olhando fixamente para aparelhos eletrônicos... Tem função pronominal, por se referir à expressão entre colchetes e equivaler a ela em termos de sentido, o vocábulo “que” sublinhado APENAS em a) II, III e V. b) I, III e IV. c) I, II e V. d) I, II e IV. e) III, IV e V. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/460604 Questão 110: FCC - TJ TRT24/TRT 24/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Vocábulo "que" Instituições financeiras reconhecem que é cada vez mais difícil detectar se uma transação é fraudulenta ou verdadeira Os bancos e as empresas que efetuam pagamentos têm dificuldades de controlar as fraudes financeiras on-line no atual cenário tecnológico conectado e complexo. Mais de um terço (38%) das organizações reconhece que é cada vez mais difícil detectar se uma transação é fraudulenta ou verdadeira, revela pesquisa realizada por instituições renomadas. O estudo revela que o índice de fraudes on-line acompanha o aumento do número de transações on-line, e 50% das organizações de serviços financeiros pesquisadas 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 43/75 acreditam que há um crescimento das fraudes financeiras eletrônicas. Esse avanço, juntamente com o crescimento massivo dos pagamentos eletrônicos combinado aos novos avanços tecnológicos e às mudanças nas demandas corporativas, tem forçado, nos últimos anos, muitas delas a melhorar a eficiência de seus processos de negócios. De acordo com os resultados, cerca de metade das organizações que atuam no campo de pagamentos eletrônicos usa soluções não especializadas que, segundo as estatísticas, não são confiáveis contra fraude e apresentam uma grande porcentagem de falsos positivos. O uso incorreto dos sistemas de segurança também pode acarretar o bloqueio de transações. Também vale notar que o desvio de pagamentos pode causar perda de clientes e, em última instância, uma redução nos lucros. Conclui-se que a fraude não é o único obstáculo a ser superado: as instituições financeiras precisam também reduzir o número de alarmes falsos em seus sistemas a fim de fornecer o melhor atendimento possível ao cliente. (Adaptado de: computerworld.com.br. Disponível em: http://computerworld.com.br/quase-40-dos-bancos-nao-sao-capazes-de-diferenciar- um-ataque-de-atividades-normais-de-clientes) No trecho Os bancos e as empresas que efetuam pagamentos, no início do primeiro parágrafo, o “que” exerce função pronominal. Outro trecho do texto em que essa palavra exerce a mesma função é: a) De acordo com os resultados, cerca de metade das organizações que atuam no campo de pagamentos eletrônicos... b) Mais de um terço (38%) das organizações reconhece que é cada vez mais difícil detectar se uma transação é fraudulenta ou verdadeira... c) O estudo revela que o índice de fraudes on-line acompanha o aumento do número de transações on-line... d) Também vale notar que o desvio de pagamentos pode causar perda de clientes... e) Conclui-se que a fraude não é o único obstáculo a ser superado... Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/477304 Questão 111: FCC - Ag FRT (ARTESP)/ARTESP/Técnico em Contabilidade - Administração/2017 Assunto: Vocábulo "que" Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo. Pode ser um saudosismo bobo, mas tenho saudades do tempo em que se ouvia o futebol pelo rádio. Às vezes, era apenas chiado; às vezes, o chiado se misturava com a narração; às vezes, a estação sumia; sem mais nem menos, voltava, e o jogo parecia tão disputado, mas tão emocionante, repleto de lances espetaculares, que tudo que queríamos no dia seguinte era assistir os melhores momentos na televisão. Hoje todos os jogos são transmitidos pela televisão. Isso é uma coisa esplêndida, mas sepultou a fantasia, a mágica. Agora, que fique claro: em absoluto falo mal da tecnologia. Ao contrário, o avanço tecnológico, principalmente a chegada da internet, trouxe muita coisa boa pra muita gente. Lembro que ainda engatinhava no plano do Direito e, se quisesse ter acesso a uma boa jurisprudência, tinha que fazer assinatura. Hoje, está tudo aí, disponível, à farta, de graça. Somente quem viveu numa época em que não havia a internet tem condições de dimensionar o nível de transformação e de reprodução do conhecimento humano que ela representou... (Adaptado de: GEIA, Sergio. Então chegou a tecnologia... Disponível em: www.cronicadodia.com.br) Considerando o contexto, o vocábulo que apresenta valor consecutivo na seguinte passagem do texto: a) ... tão emocionante, repleto de lances espetaculares, que tudo... (1º parágrafo) b) ... tenho saudades do tempo em que se ouvia o futebol pelo rádio. (1º parágrafo) c) Agora, que fique claro... (2º parágrafo) d) Lembro que ainda engatinhava no plano do Direito... (2º parágrafo) e) ... conhecimento humano que ela representou... (2º parágrafo) Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/488314 Questão 112: FCC - Tec (DPE RS)/DPE RS/Apoio Especializado/Edificações/2017 Assunto: Vocábulo "que" A questão baseia no texto apresentado abaixo Pesquisa divulgada recentemente afirma que 35 anos costuma ser a idade limite para quem quer ir a clubes sem se sentir velho demais. De acordo com a única empresa a comentar os resultados, Currys PC World, se você tem mais de 35 anos, ir a um clube pode ser algo realmente frustrante. Os dados coletados, de acordo com nota publicada pela Mix Mag, mostram que, a partir dos 35 anos, as pessoas começam a preferir ficar em casa ao invés de sair. E, após esse ponto da vida, metade das pessoas que participaram da pesquisa afirmaram que preferem ficar em casa em frente à TV, seja lá qual for o clima, ao invés de se preocupar com os gastos de uma noite fora, detalhe que costuma ser uma das grandes desculpas para não ir a nenhum lugar. A pesquisa também revelou que, dentro do universo de pessoas acima de 35 anos que participaram do projeto, 14% gostam de ficar em casa stalkeando* pessoas no Facebook enquanto outras 37% gostam de usar redes sociais. Também compuseram o estudo perguntas como quantas pessoas não curtem se arrumar para sair (22%), não curtem encontrar babás (12%) ou pegar/arrumar um táxi (21%). E ainda tem o dado de que 7 em cada 10 pessoas estão felizes por já terem encontrado sua alma gêmea e por isso não precisam mais sair. Matt Walburn, representante da Currys PC World, comentou que “o estudo reconhece o fato de que chega um momento no qual apreciamos o conforto das nossas casas mais do que uma vida social agitada”. E continua, “atualmente é quase impossível ficar entediado em casa com muitas coisas para fazer e as tecnologias mais avançadas, como TV 4K, ampliando a experiência de uma forma tão específica que quase sempre se sobrepõe ao seu equivalente fora de casa”. De qualquer forma, ir a uma danceteria ou qualquer lugar para curtir não é algo que pode ser delimitado por uma determinada idade, pois o estado de espírito pode ajudar a sair ou não, mas, certamente, a idade mais avançada deve estimular a preferência das pessoas a ficar em casa. (Adaptado de: https://omelete.uol.com.br) * stalkear: perseguir, vigiar Em E, após esse ponto da vida, metade das pessoas que participaram da pesquisa... (2° parágrafo),a oração iniciada pela palavra “que” restringe o significado de “pessoas”. Temos o “que” iniciando uma oração com essa mesma função em: a) Os dados coletados, de acordo com nota publicada pela Mix Mag, mostram que, a partir dos 35 anos, as pessoas começam a preferir ficar em casa ao invés de sair. (2° parágrafo) b) Pesquisa divulgada recentemente afirma que 35 anos costuma ser a idade limite... (1° parágrafo) c) ...ao invés de se preocupar com os gastos de uma noite fora, detalhe que costuma ser uma das grandes desculpas para não ir a nenhum lugar. (2° parágrafo) d) Matt Walburn, representante da Currys PC World, comentou que “o estudo reconhece o fato... (4°parágrafo) e) A pesquisa também revelou que [...] 14% gostam de ficar em casa stalkeando pessoas no Facebook enquanto outras 37% gostam de usar redes sociais. (3° parágrafo) Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/547080 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 44/75 Questão 113: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Regular/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. Há relatos de que, antes da chegada dos portugueses no Brasil, as comunidades indígenas já se preocupavam com o saneamento. Para o seu consumo, os indígenas armazenavam a água em talhas de barro e argila ou até mesmo em caçambas de pedra. Com os dejetos, também havia um cuidado especial, haja vista que delimitavam áreas usadas para as necessidades fisiológicas e para a disposição de detritos. No período colonial, a história do saneamento básico confunde-se com a formação das cidades. Nos povoados que se formavam, o abastecimento de água era feito através de coleta em bicas e fontes. As ações de saneamento se resumiam à drenagem dos terrenos e à instalação de chafarizes em algumas cidades. (Adaptado de: O saneamento no Brasil. Disponível em: http://proclima.cetesb.sp.gov.br/wp-content/uploads/sites/28/2014/11/1sabesp_saneamento_brasil_abes2011.pdf) De acordo com as informações do texto, é correto afirmar que a) o Brasil contava com uma estrutura de saneamento limitada durante o período colonial. b) os indígenas tinham uma estrutura de saneamento mais avançada que a dos portugueses. c) os portugueses aprenderam com os indígenas as técnicas de coleta e armazenamento de água. d) o saneamento surgiu em terras brasileiras a partir da fundação das cidades pelos portugueses. e) as primeiras cidades brasileiras, ao contrário das aldeias indígenas, eram desprovidas de saneamento. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445162 Questão 114: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Regular/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Atenção: A questão referem-se à charge abaixo. (Duke. http://professorridaltovaz.blogspot.com.br/2015/01/charges-falta-de-agua.html) Da leitura da charge, é correto afirmar que, na fala a) da mulher, o vocábulo “ainda” sugere que ela sabe que a água pode vir a faltar em sua casa, como já ocorreu em outras. b) da mulher, o vocábulo “daí” sugere que ela desconhece o fato de que há escassez de água em outras partes da cidade. c) do homem, o vocábulo “mas” sugere que ele aprova inicialmente a atitude da mulher para só depois criticá-la. d) do homem, o vocábulo “jeito” sugere que ele crê estar mais bem preparado para lavar a calçada que a mulher. e) do homem, a expressão “faltando” sugere que ele tem a informação de que o fornecimento de água foi completamente interrompido. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445173 Questão 115: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Regular/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. O que suas postagens nas redes sociais revelam sobre suas emoções Nossas atividades nas redes sociais podem oferecer um retrato fiel − e muitas vezes não intencional − de nosso bem-estar mental. Portanto, não é de se espantar que profissionais cujo trabalho é zelar por nossa saúde emocional agora estejam explorando como usar esses canais para medir a quantas andam as emoções das pessoas. Um estudo realizado pela Universidade Brunel, do Reino Unido, com 555 usuários do Facebook, mostrou que os mais extrovertidos tendem a postar mais sobre atividades sociais e sobre seu dia a dia, e o fazem com frequência. Já indivíduos com baixa autoestima acabam fazendo mais postagens sobre seus cônjuges ou parceiros. Por outro lado, pessoas com traços de neurose podem usar a rede social para validação e para chamar a atenção, enquanto aquelas mais narcisistas costumam exibir suas conquistas ou discorrer sobre suas dietas e rotinas de atividade física. (Adaptado de: NOGRADY, Bianca. BBC Brasil. www.bbc.com/portuguese/vert-fut-37816962) A pesquisa da Universidade Brunel a) investigou as postagens no Facebook e comprovou que os indivíduos que fazem uso da rede apresentam um perfil psicológico muito semelhante. b) concluiu que a maneira como as mensagens do Facebook são escritas pode influenciar positiva ou negativamente o emocional daqueles a quem elas são dirigidas. c) forneceu informações valiosas sobre o estado emocional dos usuários da internet, a partir de um questionário respondido por frequentadores do Facebook. d) revelou que a maior parte dos usuários das redes sociais, e em especial do Facebook, é composta de pessoas livres de problemas de natureza psicológica. e) avaliou os tipos das mensagens e a frequência com que eram postadas no Facebook e associou-os com o perfil psicológico dos usuários dessa rede social. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445183 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 45/75 Questão 116: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Regular/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. O que suas postagens nas redes sociais revelam sobre suas emoções Nossas atividades nas redes sociais podem oferecer um retrato fiel − e muitas vezes não intencional − de nosso bem-estar mental. Portanto, não é de se espantar que profissionais cujo trabalho é zelar por nossa saúde emocional agora estejam explorando como usar esses canais para medir a quantas andam as emoções das pessoas. Um estudo realizado pela Universidade Brunel, do Reino Unido, com 555 usuários do Facebook, mostrou que os mais extrovertidos tendem a postar mais sobre atividades sociais e sobre seu dia a dia, e o fazem com frequência. Já indivíduos com baixa autoestima acabam fazendo mais postagens sobre seus cônjuges ou parceiros. Por outro lado, pessoas com traços de neurose podem usar a rede social para validação e para chamar a atenção, enquanto aquelas mais narcisistas costumam exibir suas conquistas ou discorrer sobre suas dietas e rotinas de atividade física. (Adaptado de: NOGRADY, Bianca. BBC Brasil. www.bbc.com/portuguese/vert-fut-37816962) Segundo as informações do texto, a) indivíduos com traços de neurose podem fazer uso do Facebook à procura de aprovação dos demais usuários. b) os extrovertidos são os usuários do Facebook que mais divulgam informações sobre pessoas de seu convívio íntimo. c) pessoas com baixa autoestima, embora façam pouco uso do Facebook, tendem a postar informações sobre suas conquistas. d) os narcisistas usam o Facebook para obter informações sobre como levar uma vida mais saudável, com dietas e esporte. e) aqueles que postam informações sobre oseu dia a dia com frequência são, via de regra, pessoas narcisistas. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445184 Questão 117: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Regular/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. O fim do smartphone Já faz algum tempo que smartphones* deixaram de trazer novidades. Cada novo aparelho é um pouco mais rápido, um pouco maior, traz uma tela um pouco mais definida e uma memória um pouco mais extensa do que a máquina que o precedeu. A indústria aposta em novas ideias. Aparelhos modulares e telas dobráveis ou maleáveis chamam a atenção. Mas nenhuma parece inovadora o suficiente para sobreviver às próximas décadas. Chegou a hora de levantar a cabeça e abandonar as restrições da telinha. A próxima grande novidade em comunicação móvel não deverá ser um telefone. Serviços ativados através de gestos e comandos de voz deverão ser os novos cliques. Os aparelhos “inteligentes” deverão ser tantos que não fará sentido referir-se a eles como tal. Da mesma forma que hoje não se fala mais em objetos industrializados, pois é suposto que todos os novos produtos trazem essas características, a computação e a conexão logo estarão integradas a casas, automóveis e cidades, formando uma enorme rede. Poucas dessas novas máquinas terão telas. Não será preciso. *Smartphone: celular com tecnologia semelhante à de computadores. (Adaptado de: RADFAHRER, Luli. Folha de S.Paulo. www.folha.uol.com.br/colunas/luliradfahrer/2016/03/1754912-o-fim-do-smartphone.shtml) De acordo com o autor, a tecnologia dos smartphones a) já foi superada há tempos por aparelhos industrializados. b) continua avançando; contudo, de maneira muito limitada. c) não pode mais evoluir, nem em pequenos detalhes. d) deve tornar-se mais acessível à população de baixa renda. e) não recebe atualizações além de aumento de tamanho ou memória. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445189 Questão 118: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Regular/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. O fim do smartphone Já faz algum tempo que smartphones* deixaram de trazer novidades. Cada novo aparelho é um pouco mais rápido, um pouco maior, traz uma tela um pouco mais definida e uma memória um pouco mais extensa do que a máquina que o precedeu. A indústria aposta em novas ideias. Aparelhos modulares e telas dobráveis ou maleáveis chamam a atenção. Mas nenhuma parece inovadora o suficiente para sobreviver às próximas décadas. Chegou a hora de levantar a cabeça e abandonar as restrições da telinha. A próxima grande novidade em comunicação móvel não deverá ser um telefone. Serviços ativados através de gestos e comandos de voz deverão ser os novos cliques. Os aparelhos “inteligentes” deverão ser tantos que não fará sentido referir-se a eles como tal. Da mesma forma que hoje não se fala mais em objetos industrializados, pois é suposto que todos os novos produtos trazem essas características, a computação e a conexão logo estarão integradas a casas, automóveis e cidades, formando uma enorme rede. Poucas dessas novas máquinas terão telas. Não será preciso. *Smartphone: celular com tecnologia semelhante à de computadores. (Adaptado de: RADFAHRER, Luli. Folha de S.Paulo. www.folha.uol.com.br/colunas/luliradfahrer/2016/03/1754912-o-fim-do-smartphone.shtml) O autor defende que a) a indústria concentre esforços em desenvolver uma tecnologia compatível com aparelhos que não necessitem de tela. b) os telefones convencionais sejam todos substituídos por aparelhos modernos, com telas dobráveis ou maleáveis. c) os smartphones somente sobreviverão às próximas décadas se atenderem à demanda por uma memória mais extensa. d) a comunicação móvel deixe de ser realizada por aparelhos portáteis para ocorrer por computadores integrados a casas. 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 46/75 e) as pessoas troquem seus smartphones por aparelhos inteligentes, cujo funcionamento independe de computadores. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445190 Questão 119: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Regular/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. Agindo conforme a natureza Monge e discípulos iam por uma estrada. Quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho nas mãos. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou, e, por causa da dor, o bom homem deixou-o cair novamente no rio. Foi então à margem, tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou. Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados: − Mestre, deve estar doendo muito! Por que foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvou! Não merecia sua compaixão! O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu: − Ele agiu conforme sua natureza e eu, de acordo com a minha. (RANGEL, Alexandre (org.). As mais belas parábolas de todos os tempos. Belo Horizonte, Leitura, 2002, p. 20) O ensinamento inscrito nessa parábola diz respeito a a) compreender que todos os seres podem se tornar pacíficos se forem respeitados. b) não desanimar diante dos obstáculos que se interpõem em nossa busca por conhecimento. c) não menosprezar as qualidades de nosso adversário, por mais fraco que ele aparente ser. d) considerar os defeitos dos outros como reflexo dos nossos próprios defeitos. e) não deixar que as atitudes dos outros determinem as nossas próprias ações. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445197 Questão 120: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Regular/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. Agindo conforme a natureza Monge e discípulos iam por uma estrada. Quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho nas mãos. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou, e, por causa da dor, o bom homem deixou-o cair novamente no rio. Foi então à margem, tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou. Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados: − Mestre, deve estar doendo muito! Por que foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvou! Não merecia sua compaixão! O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu: − Ele agiu conforme sua natureza e eu, de acordo com a minha. (RANGEL, Alexandre (org.). As mais belas parábolas de todos os tempos. Belo Horizonte, Leitura, 2002, p. 20) O monge foi a) amável com o escorpião, enquanto seus discípulos se sentiram entediados com a cena presenciada. b) indiferente ao escorpião, enquanto seus discípulos se sentiram revoltados com a cena presenciada. c) generoso com o escorpião, enquanto seus discípulos se sentiram indignados com a cena presenciada. d) intransigente com o escorpião, enquanto seus discípulos se sentiram entusiasmadoscom a cena presenciada. e) implacável com o escorpião, enquanto seus discípulos se sentiram afrontados com a cena presenciada Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445198 Questão 121: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Técnico/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão. Em 1938, o cineasta Orson Welles causou algumas horas de pânico ao fazer crer a milhares de ouvintes de rádio que o planeta estava sob ataque de marcianos. A dramatização, transmitida às vésperas do Halloween (dia das bruxas) em forma de programa jornalístico, tinha todas as características do radiojornalismo da época, às quais os ouvintes estavam acostumados. Hoje, talvez Welles provocasse um estrago ainda maior caso empregasse seu talento nas mídias sociais, onde notícias falsas enganam milhões diariamente em todo o mundo. Nos EUA, o debate sobre os efeitos nocivos de informações inverídicas ganhou força com a recente eleição − em que os norte-americanos se informaram maciçamente pelas redes sociais. Levantamentos mostraram que em diversas ocasiões o presidente eleito foi beneficiado pela leva de informações fabricadas. Ainda que seja quase impossível medir o impacto do fenômeno na definição do resultado eleitoral, a gravidade do problema não se apaga. No Brasil, a prática também preocupa. Muitas vezes, veículos da imprensa profissional precisam desmentir as mentiras, tão depressa elas se espalham. Em Mianmar, país em lento processo de democratização, violentas ondas de ataque contra muçulmanos têm sido atribuídas à circulação de notícias fictícias. Os grandes oligopólios da internet fogem da responsabilização pela montanha de barbaridades a que dão vazão. Não pecam apenas pela passividade, contudo. Associam- se às estratégias liberticidas e censórias de ditaduras. 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 47/75 Nesse quadro que ameaça os pilares da arquitetura democrática do Ocidente, o jornalismo profissional, compromissado com os fatos e a ampla circulação das ideias, torna-se ainda mais necessário. (Adaptado de: FSP. Editorial. Disponível em: www1.folha.uol.com.br/opinião) O acontecimento envolvendo Orson Welles a) é usado para exemplificar o fato de que nem sempre é possível desmentir uma notícia inverídica publicada na mídia, como o boato espalhado pelo cineasta, que até hoje é considerado verídico por alguns. b) comprova, por meio de comparação, que notícias inaveriguáveis veiculadas no rádio tinham pouco poder de convencimento, diferentemente do que ocorre hoje com as que se publicam nas redes sociais. c) ilustra a ideia de que informações inverídicas publicadas em veículos de mídia têm poder de convencimento e podem ter consequências negativas. d) serve como exemplo para o fato de que notícias inverídicas publicadas nos veículos midiáticos têm efeito mais nocivo em países democráticos, onde há a livre circulação de informações, do que em ditaduras como Mianmar. e) comprova a necessidade de regular a mídia e punir de forma mais severa os que se valem dos veículos de comunicação para disseminar inverdades, necessidade ainda mais pungente nos dias atuais. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445286 Questão 122: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Técnico/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão. Amazônia, berço de civilizações? Se a expressão soa estranha aos seus ouvidos, é porque as descobertas recentes sobre o passado da maior floresta tropical do mundo ainda não tinham sido reunidas num conjunto coerente. Um grupo de pesquisadores brasileiros e americanos fez exatamente isso e concluiu que, antes de Cabral, a região amazônica já estava fortemente "domesticada", e não intocada, como muita gente acredita. As conclusões da equipe, liderada por Charles Clement, do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, em Manaus) estão em artigo na revista científica britânica Proceedings B. Os dados mais recentes apontam, segundo eles, que mais de 80 espécies de plantas selvagens foram transformadas em cultivos agrícolas pelos povos nativos da Amazônia. As mais conhecidas são o cacau, a batata-doce, a mandioca, o tabaco e o abacaxi, além das que ainda são tipicamente amazônicas, como o açaí e o cupuaçu. A impressionante lista de lavouras "inventadas" pelos indígenas conta só parte da história, porém. Os habitantes originais da região parecem ter domesticado, em certo sentido, até as florestas aparentemente não habitadas por seres humanos. Isso acontece porque esses povos manejavam a distribuição natural de espécies da mata, favorecendo a predominância de espécies que eram úteis para eles, como as castanheiras que produzem a castanha-do-pará. Ao longo do tempo, além das plantações propriamente ditas, eles passaram a ficar cercados por "florestas antropogênicas" (ou seja, geradas em grande medida pela ação humana) que facilitavam um bocado sua vida. (Adaptado de: LOPES, Reinaldo José. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia.) De acordo com o texto, a) o termo “intocada” (2o parágrafo) ressalta a importância de se manterem matas nativas como a Amazônia, para que no futuro sua riqueza continue a serviço da vida e mesmo do homem, que dela já teria extraído mais de oitenta espécies de plantas para consumo próprio. b) ao se afirmar que os habitantes originais teriam domesticado “até as florestas” (4o parágrafo), pode-se entender que todos os animais já estavam sob o controle do homem, e lhe restavam apenas as plantas. c) a expressão “florestas antropogênicas” (último parágrafo) sintetiza toda a argumentação, que visa a mostrar como a mata era não só habitada, mas também largamente manejada por seus habitantes, a ponto de terem-se alterado suas características. d) o desmatamento predatório da Amazônia remonta, na verdade, à época pré-cabralina (2o parágrafo), quando os indígenas já manipulavam a terra a seu bel- prazer, com vistas não apenas à caça, mas à agricultura de subsistência. e) o termo “inventadas” (4o parágrafo) refere-se com ironia ao fato de que tais lavouras, supostamente criadas pelos habitantes nativos, desenvolviam-se naturalmente na floresta amazônica sem necessidade de intervenção humana. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445309 Questão 123: FCC - TJ TRT11/TRT 11/Administrativa/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Muito antes das discussões atuais sobre as mudanças climáticas, os cataclismos naturais despertam interesse no homem. Os desastres são um capítulo trágico da história da humanidade desde tempos longínquos. Supostas inundações catastróficas aparecem em relatos de várias culturas ao longo dos tempos, desde os antigos mesopotâmicos e gregos até os maias e os vikings. Fora da rota dos grandes furacões, sem vulcões ativos e desprovido de zonas habitadas sujeitas a terremotos, o Brasil não figura entre os países mais suscetíveis a desastres naturais. Contudo, a aparência de lugar protegido dos humores do clima e dos solavancos da geologia deve ser relativizada. Aqui, cerca de 85% dos desastres são causados por três tipos de ocorrências: inundações bruscas, deslizamentos de terra e secas prolongadas. Esses fenômenos são relativamente recorrentes em zonas tropicais, e seus efeitos podem ser atenuados por políticas públicas de redução de danos. Dois estudos feitos por pesquisadores brasileiros indicam que o risco de ocorrência desses três tipos de desastre deverá aumentar até o final do século.Eles também sinalizam que novos pontos do território nacional deverão se transformar em áreas de risco significativo para esses mesmos problemas. “Os impactos tendem a ser maiores no futuro, com as mudanças climáticas, o crescimento das cidades e a ocupação de mais áreas de risco”, comenta o pesquisador José A. Marengo. Além da suscetibilidade natural a secas, enchentes, deslizamentos e outros desastres, a ação do homem tem um peso considerável em transformar o que poderia ser um problema de menor monta em uma catástrofe. Os pesquisadores estimam que um terço do impacto dos deslizamentos de terra e metade dos estragos de inundações poderiam ser evitados com alterações de práticas humanas ligadas à ocupação do solo e a melhorias nas condições socioeconômicas da população em áreas de risco. Moradias precárias em lugares inadequados, perto de encostas ou em pontos de alagamento, cidades superpopulosas e impermeabilizadas, que não escoam a água da chuva; esses fatores da cultura humana podem influenciar o desfecho de uma situação de risco. “Até hábitos cotidianos, como não jogar lixo na rua, e o nível de solidariedade de uma população podem ao menos mitigar os impactos de um desastre”, pondera a geógrafa Lucí Hidalgo Nunes. (Adaptado de PIVETTA, Marcos. Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br) 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 48/75 Depreende-se do texto que a) atitudes cotidianas simples, como não jogar lixo na rua, são capazes de prevenir desastres naturais, com potencial de ocasionar consequências graves. b) o Brasil, dado que está fora do alcance dos grandes furacões, não tem vulcões ativos ou regiões sujeitas a terremotos, não está exposto a catástrofes geológicas e climáticas. c) algumas regiões brasileiras tendem a se tornar mais vulneráveis a inundações bruscas, deslizamentos de terra e secas prolongadas nas próximas décadas. d) políticas públicas eficazes podem evitar a ocorrência de cataclismos naturais como inundações e longos períodos de secas. e) a remoção da população que ocupa áreas de risco, perto de encostas, apesar de considerada controversa, é apontada como uma medida imprescindível para evitar abalos geológicos. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/456503 Questão 124: FCC - TJ TRT11/TRT 11/Administrativa/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Freud uma vez recebeu carta de um conhecido pedindo conselhos diante de uma escolha importante da vida. A resposta é surpreendente: para as decisões pouco importantes, disse ele, vale a pena pensar bem. Quanto às grandes escolhas da vida, você terá menos chance de errar se escolher por impulso. A sugestão parece imprudente, mas Freud sabia que as razões que mais pesam nas grandes escolhas são inconscientes, e o impulso obedece a essas razões. Claro que Freud não se referia às vontades impulsivas proibidas. Falava das decisões tomadas de “cabeça fria”, mas que determinam o rumo de nossas vidas. No caso das escolhas profissionais, as motivações inconscientes são decisivas. Elas determinam não só a escolha mais “acertada”, do ponto de vista da compatibilidade com a profissão, como são também responsáveis por aquilo que chamamos de talento. Isso se decide na infância, por mecanismos que chamamos de identificações. Toda criança leva na bagagem alguns traços da personalidade dos pais. Parece um processo de imitação, mas não é: os caminhos das identificações acompanham muito mais os desejos não realizados dos pais do que aqueles que eles seguiram na vida. Junto com as identificações formam-se os ideais. A escolha profissional tem muito a ver com o campo de ideais que a pessoa valoriza. Dificilmente alguém consegue se entregar profissionalmente a uma prática que não represente os valores em que ela acredita. Tudo isso está relacionado, é claro, com a almejada satisfação na vida profissional. Mas não vamos nos iludir. Satisfação no trabalho não significa necessariamente prazer em trabalhar. Grande parte das pessoas não trabalharia se não fosse necessário. O trabalho não é fonte de prazer, é fonte de sentido. Ele nos ajuda a dar sentido à vida. Só que o sentido da vida profissional não vem pronto: ele é o efeito, e não a premissa, dos anos de prática de uma profissão. Na contemporaneidade, em que se acredita em prazeres instantâneos, resultados imediatos e felicidade instantânea, é bom lembrar que a construção de sentido requer tempo e persistência. Por outro lado, quando uma escolha não faz sentido o sujeito percebe rapidamente. (Adaptado de KEHL, Maria Rita. Disponível em: rae.fgv.br /sites/rae.fgv.br/files/artigos) De acordo com o texto, é correto afirmar: a) Por motivações inconscientes, que remetem à primeira infância, ou de ordem prática, os indivíduos costumam optar pela mesma área de atuação profissional dos pais. b) O talento para exercer um determinado trabalho está intimamente relacionado à capacidade de ponderar cuidadosamente sobre a escolha profissional. c) As escolhas profissionais mais apropriadas são aquelas derivadas de motivações latentes no indivíduo desde a infância. d) As pessoas bem-sucedidas profissionalmente, em sua maioria, creditam o sucesso obtido ao alto nível de esforço e ao empenho com que se dedicam ao trabalho diário. e) No cenário competitivo da contemporaneidade, para concretizar suas ambições profissionais, o indivíduo, muitas vezes, precisa abrir mão dos ideais utópicos formados na infância. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/456509 Questão 125: FCC - TJ TRT11/TRT 11/Administrativa/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Freud uma vez recebeu carta de um conhecido pedindo conselhos diante de uma escolha importante da vida. A resposta é surpreendente: para as decisões pouco importantes, disse ele, vale a pena pensar bem. Quanto às grandes escolhas da vida, você terá menos chance de errar se escolher por impulso. A sugestão parece imprudente, mas Freud sabia que as razões que mais pesam nas grandes escolhas são inconscientes, e o impulso obedece a essas razões. Claro que Freud não se referia às vontades impulsivas proibidas. Falava das decisões tomadas de “cabeça fria”, mas que determinam o rumo de nossas vidas. No caso das escolhas profissionais, as motivações inconscientes são decisivas. Elas determinam não só a escolha mais “acertada”, do ponto de vista da compatibilidade com a profissão, como são também responsáveis por aquilo que chamamos de talento. Isso se decide na infância, por mecanismos que chamamos de identificações. Toda criança leva na bagagem alguns traços da personalidade dos pais. Parece um processo de imitação, mas não é: os caminhos das identificações acompanham muito mais os desejos não realizados dos pais do que aqueles que eles seguiram na vida. Junto com as identificações formam-se os ideais. A escolha profissional tem muito a ver com o campo de ideais que a pessoa valoriza. Dificilmente alguém consegue se entregar profissionalmente a uma prática que não represente os valores em que ela acredita. Tudo isso está relacionado, é claro, com a almejada satisfação na vida profissional. Mas não vamos nos iludir. Satisfação no trabalho não significa necessariamente prazer em trabalhar. Grande parte das pessoas não trabalharia se não fosse necessário. O trabalho não é fonte de prazer, é fonte de sentido. Ele nos ajuda a dar sentido à vida. Só que o sentido da vida profissional não vem pronto: ele é o efeito, e não a premissa, dos anos de prática de uma profissão. Na contemporaneidade, em que se acredita em prazeres instantâneos, resultados imediatos e felicidade instantânea, é bom lembrar que a construção de sentido requer tempo e persistência.Por outro lado, quando uma escolha não faz sentido o sujeito percebe rapidamente. (Adaptado de KEHL, Maria Rita. Disponível em: rae.fgv.br /sites/rae.fgv.br/files/artigos) Atente para as afirmações abaixo. I. Embora aprove o conselho oferecido por Freud, a autora, ao afirmar que A sugestão parece imprudente, assinala que a ideia de Freud pareceria desajustada ao senso comum. II. No texto, estabelece-se o contraste entre as vontades impulsivas proibidas e as razões inconscientes às quais o impulso deve obedecer. III. No primeiro parágrafo, o sinal de dois-pontos introduz uma síntese do que foi dito antes. Está correto o que se afirma APENAS em a) I e II. b) II e III. c) I e III. 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 49/75 d) I. e) II. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/456510 Questão 126: FCC - TJ TRE SP/TRE SP/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Centro de Memória Eleitoral – CEMEL O Centro de Memória Eleitoral do TRE-SP foi criado em agosto de 1999 e tem por objetivo a execução de ações que possibilitem cultivar e difundir a memória político- eleitoral como instrumento eficaz do aprofundamento e alargamento da consciência de cidadania, em prol do aperfeiçoamento do regime democrático brasileiro. Seu acervo reúne títulos eleitorais desde a época do Império, urnas de votação (de madeira, de lona e eletrônicas), quadros, fotografias e material audiovisual, entre outros itens. A realização de exposições temáticas, o lançamento de livros, a realização de palestras, além de visitas escolares monitoradas na sede do tribunal e o desenvolvimento de um projeto de história oral, são algumas das iniciativas do CEMEL. (Disponível em: www.tre-sp.jus.br) Da leitura do texto, compreende-se que a) a preservação da memória político-eleitoral consiste em resgatar o regime imperialista. b) o acervo do CEMEL preserva um material tão antigo que antecede a época do Império. c) a consciência de cidadania é condição necessária para a consolidação da democracia. d) o estudo da história é garantia do estabelecimento de um governo pautado pela cidadania. e) a meta do CEMEL é assegurar o arquivamento sigiloso da documentação da justiça eleitoral. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/460593 Questão 127: FCC - TJ TRE SP/TRE SP/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) As crianças de hoje estão crescendo numa nova realidade, na qual estão conectadas mais a máquinas e menos a pessoas, de uma maneira que jamais aconteceu na história da humanidade. A nova safra de nativos do mundo digital pode ser muito hábil nos teclados, mas encontra dificuldades quando se trata de interpretar comportamentos alheios frente a frente, em tempo real. Um estudante universitário observa a solidão e o isolamento que acompanham uma vida reclusa ao mundo virtual de atualizações de status e “postagens de fotos do meu jantar”. Ele lembra que seus colegas estão perdendo a habilidade de manter uma conversa, sem falar nas discussões profundas, capazes de enriquecer os anos de universidade. E acrescenta: “Nenhum aniversário, show, encontro ou festa pode ser desfrutado sem que você se distancie do que está fazendo”, para que aqueles no seu mundo virtual saibam instantaneamente como está se divertindo. De algumas maneiras, as intermináveis horas que os jovens passam olhando fixamente para aparelhos eletrônicos podem ajudá-los a adquirir habilidades cognitivas específicas. Mas há preocupações e questões sobre como essas mesmas horas podem levar a déficits de habilidades emocionais, sociais e cognitivas essenciais. (Adaptado de: GOLEMAN, Daniel. Foco: a atenção e seu papel fundamental para o sucesso. Trad. Cássia Zanon. Rio de Janeiro, Objetiva, 2013, p. 29-30) Na opinião do autor, a) a constante conexão às máquinas não tem o potencial de contribuir para o desenvolvimento intelectual dos jovens. b) a atenção exagerada que se dá aos meios virtuais tem como efeito o surgimento de problemas na interação social. c) a superficialidade das conversas travadas nas redes sociais é fruto da redução gradual de eventos coletivos. d) o isolamento em um mundo virtual se torna preocupante quando o jovem deixa de frequentar eventos sociais. e) o ambiente virtual tornou-se mais atraente ao jovem na medida em que este se viu inábil para lidar com conflitos reais. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/460599 Questão 128: FCC - TJ TRE SP/TRE SP/Administrativa/Artes Gráficas/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Quando confrontada a duas teorias – uma simples e outra complexa – para explicar um problema, a maior parte das pessoas não hesita em favorecer a primeira, também qualificada como elegante. “Em muitos casos, porém, a complexa pode ser mais interessante”, lembra o filósofo Marco Zingano, da Universidade de São Paulo. Segundo ele, a escolha é natural na cultura ocidental contemporânea porque o pensamento dessas civilizações foi moldado por Aristóteles e Platão, os filósofos de maior destaque na Grécia Antiga, para quem a metafísica da unidade tinha como paradigma a simplicidade. Levado ao pé da letra, o resgate puramente historiográfico das contribuições da Antiguidade pode parecer folclórico diante do conhecimento atual. Mas, mesmo que oculta, a influência de Aristóteles e de Platão está presente na forma como o pensamento governa os hábitos intelectuais da civilização atual. Um dos problemas que ocuparam Platão e Aristóteles foi a acrasia, que leva uma pessoa a tomar uma atitude contrária à que sabe ser a correta. Se está claro, por exemplo, que uma moderada dose diária de exercícios é suficiente para prevenir uma série de doenças graves e trazer benefícios à saúde, por que alguém optaria por passar horas deitado no sofá e se locomover apenas de carro? Para Sócrates, a resposta era simples: guiado pela razão, o ser humano só deixa de fazer o que é melhor se lhe faltar o conhecimento. Platão discordava, e resolveu o dilema dividindo a alma em três partes: um par de cavalos alados conduzidos por um cocheiro que representa uma delas, a razão. Um dos cavalos, arredio, só pode ser controlado a chicotadas e representa os apetites. O outro é a porção irascível da alma. É o impulso, em geral obediente à razão, mas que pode levar a decisões impetuosas em determinadas situações. “O que determina as ações seriam fontes distintas de motivação”, observa Zingano. Platão pensou o conflito como interno à alma, dando lugar à acrasia. Já Aristóteles dedicou um livro de sua Ética ao fenômeno. Aristóteles e Platão tiveram um papel importante – e persistente – porque foram grandes sistematizadores do conhecimento. Eles procuraram domar conceitos diversos do Universo, do corpo e da mente, entender seu funcionamento e deixar registrado para uso futuro. Resgatar esses textos, explica Zingano, é uma busca da compreensão de como a cultura ocidental descreve o mundo e enxerga a si mesma ainda hoje. (Adaptado de: GUIMARÃES, Maria. Disponível em: revistapesquisa.fapesp.br) De acordo com o texto, 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 50/75 a) para Sócrates, por razões insondáveis, o ser humano muitas vezes deixa de buscar o que é melhor para si mesmo, ainda que tal atitude contrarie a razão. b) com base na tradição da filosofia antiga, uma resposta complexa para um problema, ainda que simples, é considerada a mais requintadae harmônica. c) a metáfora composta por Platão, na qual a razão guia dois cavalos, busca explicitar os motivos pelos quais uma pessoa, apesar de saber o melhor a ser feito, faz outra coisa. d) o embate entre paixão e razão ocupou as reflexões de Sócrates e Platão, com resultados distintos: para o primeiro, é insólito; para o segundo, injustificável. e) disseminado na Grécia Antiga, o pensamento de Platão e Aristóteles, embora de grande relevância histórica, exerce pouca influência no pensamento da cultura ocidental moderna. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/460912 Questão 129: FCC - TJ TRT24/TRT 24/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Aspectos Culturais de Mato Grosso do Sul A cultura de Mato Grosso do Sul é o conjunto de manifestações artístico-culturais desenvolvidas pela população sul-mato -grossense muito influenciada pela cultura paraguaia. Essa cultura estadual retrata, também, uma mistura de várias outras contribuições das muitas migrações ocorridas em seu território. O artesanato, uma das mais ricas expressões culturais de um povo, no Mato Grosso do Sul, evidencia crenças, hábitos, tradições e demais referências culturais do Estado. É produzido com matérias primas da própria região e manifesta a criatividade e a identidade do povo sul-mato-grossense por meio de trabalhos em madeira, cerâmica, fibras, osso, chifre, sementes, etc. As peças em geral trazem à tona temas referentes ao Pantanal e às populações indígenas, são feitas nas cores da paisagem regional e, além da fauna e da flora, podem retratar tipos humanos e costumes da região. (Adaptado de: CANTU, Gilberto. Disponível em: http://profgilbertocantu.blogspot.com.br/2013/08/aspectos-culturais-de-mato-grosso-dosul. html) Depreende-se corretamente do texto que a cultura de Mato Grosso do Sul é a) formada principalmente pela influência da cultura de vários povos migrantes e também pela influência secundária da cultura paraguaia. b) formada não apenas pela influência da cultura paraguaia, mas também pela influência da cultura dos povos que migraram para essa região. c) muito influenciada pela cultura paraguaia, mas também o é pela cultura de povos de outros países sul-americanos. d) fortemente influenciada pela cultura de nações sul-americanas, mas o é também pela cultura de povos de outras regiões do Brasil. e) reflexo de uma forte influência da cultura paraguaia, e a cultura de outras regiões não a influenciou de forma relevante. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/477297 Questão 130: FCC - TJ TRT24/TRT 24/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Instituições financeiras reconhecem que é cada vez mais difícil detectar se uma transação é fraudulenta ou verdadeira Os bancos e as empresas que efetuam pagamentos têm dificuldades de controlar as fraudes financeiras on-line no atual cenário tecnológico conectado e complexo. Mais de um terço (38%) das organizações reconhece que é cada vez mais difícil detectar se uma transação é fraudulenta ou verdadeira, revela pesquisa realizada por instituições renomadas. O estudo revela que o índice de fraudes on-line acompanha o aumento do número de transações on-line, e 50% das organizações de serviços financeiros pesquisadas acreditam que há um crescimento das fraudes financeiras eletrônicas. Esse avanço, juntamente com o crescimento massivo dos pagamentos eletrônicos combinado aos novos avanços tecnológicos e às mudanças nas demandas corporativas, tem forçado, nos últimos anos, muitas delas a melhorar a eficiência de seus processos de negócios. De acordo com os resultados, cerca de metade das organizações que atuam no campo de pagamentos eletrônicos usa soluções não especializadas que, segundo as estatísticas, não são confiáveis contra fraude e apresentam uma grande porcentagem de falsos positivos. O uso incorreto dos sistemas de segurança também pode acarretar o bloqueio de transações. Também vale notar que o desvio de pagamentos pode causar perda de clientes e, em última instância, uma redução nos lucros. Conclui-se que a fraude não é o único obstáculo a ser superado: as instituições financeiras precisam também reduzir o número de alarmes falsos em seus sistemas a fim de fornecer o melhor atendimento possível ao cliente. (Adaptado de: computerworld.com.br. Disponível em: http://computerworld.com.br/quase-40-dos-bancos-nao-sao-capazes-de-diferenciar- um-ataque-de-atividades-normais-de-clientes) Infere-se corretamente do texto que a) está cada vez mais fácil, no atual cenário tecnológico, verificar se uma transação on-line é falsa ou verdadeira. b) bem mais da metade das organizações atuantes no campo de pagamentos eletrônicos usa soluções não especializadas. c) as instituições financeiras precisam acabar não só com as fraudes no sistema on-line, mas também com os alarmes falsos. d) o único obstáculo a ser superado ainda pelas instituições financeiras, no atual cenário tecnológico, são os alarmes falsos. e) o uso de sistemas de segurança especializados pode provocar o bloqueio de transações, mas sem perda da clientela. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/477302 Questão 131: FCC - Ag FRT (ARTESP)/ARTESP/Técnico em Contabilidade - Administração/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Atenção: Para responder à questão considere o texto abaixo. Aplicativos para celular e outros avanços tecnológicos têm transformado as formas de ir e vir da população e podem ser grandes aliados na melhoria da mobilidade urbana. Segundo a União Internacional dos Transportes Públicos (UITP), simulações feitas nas capitais de países da União Europeia mostram que a combinação de transporte público de alta capacidade e o compartilhamento de carros e caronas poderia remover até 65 de cada 100 carros nos horários de pico. (Adaptado de: Aplicativos e tecnologia mudam a mobilidade urbana. Disponível em: http://odia.ig.com.br) O segundo parágrafo do texto apresenta uma mensagem com teor 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 51/75 a) ilustrativo, que relativiza a tese do primeiro parágrafo. b) informativo, que corrobora a tese do primeiro parágrafo. c) científico, que refuta a tese do primeiro parágrafo. d) controverso, que retifica a tese do primeiro parágrafo. e) apelativo, que questiona a tese do primeiro parágrafo. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/488300 Questão 132: FCC - Ag FRT (ARTESP)/ARTESP/Técnico em Contabilidade - Administração/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Atenção: Para responder à questão considere o texto abaixo. Aplicativos para celular e outros avanços tecnológicos têm transformado as formas de ir e vir da população e podem ser grandes aliados na melhoria da mobilidade urbana. Segundo a União Internacional dos Transportes Públicos (UITP), simulações feitas nas capitais de países da União Europeia mostram que a combinação de transporte público de alta capacidade e o compartilhamento de carros e caronas poderia remover até 65 de cada 100 carros nos horários de pico. (Adaptado de: Aplicativos e tecnologia mudam a mobilidade urbana. Disponível em: http://odia.ig.com.br) A forma verbal poderia, no segundo parágrafo, atribui à expressão remover até 65 de cada 100 carros nos horários de pico sentido a) falacioso. b) factual. c) imperativo. d) conclusivo. e) conjectural. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/488301Questão 133: FCC - Ag FRT (ARTESP)/ARTESP/Técnico em Contabilidade - Administração/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Atenção: Para responder à questão, considere a tirinha abaixo. O humor da tira relaciona-se a) à expectativa de enriquecer sem esforço das personagens que adquiriram o GPS. b) ao funcionamento não convencional dos produtos vendidos na loja de eletrônica. c) ao desconhecimento, por parte dos clientes, de que o GPS tem função localizadora. d) ao fato de que os consumidores não demonstram ter consciência de seus direitos. e) à inaptidão dos usuários do GPS para configurar manualmente o aparelho. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/488302 Questão 134: FCC - Ag FRT (ARTESP)/ARTESP/Técnico em Contabilidade - Administração/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo. Carros autônomos com diferentes tecnologias já estão circulando em várias partes do planeta, em ruas de grandes cidades e estradas no campo. Um caminhão autônomo já rodou cerca de 200 km nos Estados Unidos para fazer a entrega de uma grande carga de cerveja. Embora muito recentes, veículos sem motoristas são uma realidade crescente. E, no entanto, os países ainda não discutiram leis para reger seu trânsito. No início do século 20, quando os primeiros automóveis se popularizaram, as cidades tiveram o desafio de criar uma legislação para eles, pois as vias públicas tinham sido concebidas para pedestres, cavalos e veículos puxados por animais. Cem anos depois, vivemos um momento semelhante diante da iminência de uma "nova revolução industrial", como define o secretário de Transportes paulistano, Sérgio Avelleda. Ele cita o exemplo das empresas de seguros: "Hoje o risco incide sobre pessoas, donos dos carros e motoristas. No futuro, passará a empresas que produzem o carro, porque os humanos viram passageiros apenas". (Adaptado de: SERVA, Leão. Cidades discutem regras para carros autônomos, que já chegam com tudo. Disponível em: www.folha.uol.com.br) Infere-se, da leitura do texto, a a) crítica à impossibilidade atual de veículos autônomos efetuarem a condução de cargas. b) necessidade de se restringir o trânsito de carros autônomos aos meios urbanos. c) premência de se atualizarem as leis constituídas para o trânsito de veículos sem motorista. d) urgência em se estabelecerem leis que regulamentem a circulação de veículos autônomos. e) indignação diante da falta de segurança em vias projetadas para a circulação de carros autônomos. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/488304 Questão 135: FCC - Ag FRT (ARTESP)/ARTESP/Técnico em Contabilidade - Administração/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 52/75 Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo. Carros autônomos com diferentes tecnologias já estão circulando em várias partes do planeta, em ruas de grandes cidades e estradas no campo. Um caminhão autônomo já rodou cerca de 200 km nos Estados Unidos para fazer a entrega de uma grande carga de cerveja. Embora muito recentes, veículos sem motoristas são uma realidade crescente. E, no entanto, os países ainda não discutiram leis para reger seu trânsito. No início do século 20, quando os primeiros automóveis se popularizaram, as cidades tiveram o desafio de criar uma legislação para eles, pois as vias públicas tinham sido concebidas para pedestres, cavalos e veículos puxados por animais. Cem anos depois, vivemos um momento semelhante diante da iminência de uma "nova revolução industrial", como define o secretário de Transportes paulistano, Sérgio Avelleda. Ele cita o exemplo das empresas de seguros: "Hoje o risco incide sobre pessoas, donos dos carros e motoristas. No futuro, passará a empresas que produzem o carro, porque os humanos viram passageiros apenas". (Adaptado de: SERVA, Leão. Cidades discutem regras para carros autônomos, que já chegam com tudo. Disponível em: www.folha.uol.com.br) O comentário de Sérgio Avelleda, ao final do texto, apresenta a suposição de que a) o surgimento de veículos que não necessitam de motoristas fará reduzir o número de acidentes no trânsito. b) as empresas de seguro deixarão de oferecer seus serviços a proprietários de carros convencionais para atender outro público. c) o comércio de veículos autônomos exigirá uma nova postura dos governantes, para que a sociedade não se torne mecânica demais. d) os carros autônomos levarão veículos motorizados à extinção, assim como ocorreu com cavalos no início do século 20. e) os produtores, em vez dos usuários, de carros autônomos poderão ser inculpados em caso de acidentes. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/488305 Questão 136: FCC - Ag FRT (ARTESP)/ARTESP/Técnico em Contabilidade - Administração/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Atenção: Para responder às questões de números 16 a 19, considere o texto abaixo. Equipamentos cada vez mais elaborados estão realizando mais e mais trabalhos que antes exigiam o cérebro humano e substituindo também a força física. Uma pesquisa recente da Universidade de Oxford, no Reino Unido, sugere que cerca de metade dos postos de trabalho existentes hoje nos EUA serão automatizados até 2033. Segundo as previsões do professor Richard Baldwin, economista do renomado Instituto Graduate, de Genebra, "alguns quartos de hotéis em Londres poderão ser limpos por pessoas conduzindo robôs diretamente do Quênia ou de Buenos Aires e de outros lugares por menos de um décimo do preço praticado na Europa". E ele tem uma visão simples sobre a reação política das pessoas a este cenário: "Elas vão ficar com raiva". Alguns políticos reconheceram que 2016 marcou o início dessa raiva. O problema é que, entre paredes e barreiras comerciais, eles têm poucas opções para lidar com o aumento da desigualdade. O ex-consultor de economia do vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, escreveu recentemente: “Para sermos honestos, precisamos admitir que nenhum dos lados – democratas ou republicanos – tem um plano robusto e convincente para recuperar os postos de trabalho em comunidades que perderam muito da base manufatureira”. A economista-chefe do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, defende o uso de políticas para impulsionar as pessoas a novas vagas de emprego. Mas, para isso, as vagas precisam existir. E nada garante que elas existirão. (Adaptado de: MARDELL, Mark. 2017 marcará o início da era dos robôs?. Disponível em: www.bbc.com) Depreende-se do texto que a) os postos de trabalho que irão desaparecer estão limitados a atividades pouco especializadas, centradas no uso da força física. b) metade da população americana perderá seus empregos até 2033 por falta de qualificação para operar equipamentos cada vez mais sofisticados. c) o uso remoto de equipamentos suprirá a escassez de mão de obra na Europa com a contratação de pessoal de outros continentes. d) a diminuição da oferta de emprego, no contexto da revolução tecnológica, pode despertar a raiva daqueles que veem seus postos de trabalho ameaçados. e) democratas e republicanos empenham-se, desde 2016, em criar novas vagas de emprego para quem teve seu posto de trabalho automatizado. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/488318 Questão 137: FCC - TJ TRE PR/TRE PR/Administrativa/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão. Brasileiros e latino-americanos fazemosconstantemente a experiência do caráter postiço da vida cultural que levamos. Essa experiência tem sido um dado formador de nossa reflexão crítica desde os tempos da Independência. Ela pode ser e foi interpretada de muitas maneiras, o que faz supor que corresponda a um problema durável e de fundo. O Papai Noel enfrentando a canícula em roupa de esquimó é um exemplo de inadequação. Da ótica de um tradicionalista, a guitarra elétrica no país do samba é outro. São exemplos muito diferentes, mas que comportam o sentimento da contradição entre a realidade nacional e o prestígio ideológico dos países que nos servem de modelo. Tem sido observado que, a cada geração, a vida intelectual no Brasil parece recomeçar do zero. O apetite pela produção recente dos países avançados muitas vezes tem como avesso o desinteresse pelo trabalho da geração anterior e, por conseguinte, a descontinuidade da reflexão. Nos vinte anos em que tenho dado aula de literatura, por exemplo, assisti ao trânsito da crítica por uma lista impressionante de correntes. Mas é fácil observar que só raramente a passagem de uma escola a outra corresponde ao esgotamento de um projeto; no geral, ela se deve ao prestígio americano ou europeu da doutrina seguinte. Conforme notava Machado de Assis em 1879, “o influxo externo é que determina a direção do movimento”. Não é preciso ser adepto da tradição para reconhecer os inconvenientes desta praxe, a que falta a convicção das teorias, logo trocadas. Percepções e teses notáveis a respeito da cultura do país são decapitadas periodicamente, e problemas a muito custo identificados ficam sem o desdobramento que lhes poderia corresponder. O que fica de nosso desfile de concepções e métodos é pouco, já que o ritmo da mudança não dá tempo à produção amadurecida. O inconveniente faz parte do sentimento de inadequação que foi nosso ponto de partida. Nada mais razoável, portanto, para alguém consciente do prejuízo, que passar ao polo oposto e imaginar que baste não reproduzir a tendência metropolitana para alcançar uma vida intelectual mais substantiva. A conclusão tem apoio intuitivo forte, mas é ilusória. Não basta renunciar ao empréstimo para pensar e viver de modo mais autêntico. A ideia de cópia discutida aqui opõe o nacional ao estrangeiro e o original ao imitado, oposições que são irreais e não permitem ver a parte do estrangeiro no próprio, a parte do imitado no original e também a parte original no imitado. (Adaptado de: SCHWARZ, Roberto. Que horas são? São Paulo, Cia. Das Letras, 1987, p. 29-48) Considere: I. Depreende-se do texto que o pensamento crítico brasileiro é permeado por um sentimento de inadequação, relacionado ao cultivo, no país, de práticas culturais consideradas inautênticas, que não refletiriam a realidade nacional, advindas de países estrangeiros de prestígio. 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 53/75 II. A colocação irônica de Machado de Assis de que “o influxo externo é que determina a direção do movimento” corrobora a tese proposta pelo autor do texto de que uma vida intelectual brasileira mais expressiva será alcançada quando o país valorizar suas raízes, no plano da cultura, e deixar de imitar práticas culturais vindas de fora. III. A praxe criticada no 4o parágrafo refere-se à tendência de conciliar tradições culturais essencialmente brasileiras, como o samba, com elementos emprestados de culturas estrangeiras, como a guitarra elétrica. IV. Para o autor, não é pertinente opor o nacional ao estrangeiro e o original ao imitado, pois tais oposições impedem que se perceba, por exemplo, o que há de original na cópia. Está correto o que se afirma APENAS em a) I e IV. b) I e III. c) II e IV. d) I, II e IV. e) II e III. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/527224 Questão 138: FCC - TJ TRE PR/TRE PR/Administrativa/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão. Muitos duvidam da existência do amor. Muitos afirmam ser ele uma invenção da literatura. Outros, que se trata de uma projeção neurótica imaginária. Uma patologia da família das manias. Há quem suspeite de que seja uma doença da alma. Estão errados. Quem conhece o amor sabe que ele habita entre nós. E sua presença nos faz sentir vivos. Por isso, o ressentimento é cego ao amor. A falta de amor na vida produz um certo ceticismo em relação ao mundo. Ou pior: o sentimento de inexistência. Um dos pecados maiores da inteligência é chegar à conclusão de que o amor é uma ficção. Muitas vezes, pessoas supostamente inteligentes consideram o amor algo ingênuo e pueril. A desconfiança se acha a mais completa das virtudes morais ou cognitivas. A armadilha de quem desconfia sempre é que ele mesmo se sente inexistente para o mundo porque este é sempre visto com desprezo. Outra suposta arma contra o amor é a hipocrisia. A hipótese de a hipocrisia ser a substância da moral pública parece que inviabiliza o amor por conta de sua cegueira para com esta hipocrisia mesma. É verdade: o amor não vê a hipocrisia. Søren Kierkegaard (1813-1855) diz que há um "abismo escancarado" entre eles. O amor é concreto como o dia a dia. Engana-se quem considera o amor abstrato e fantasioso. Kierkegaard nos lembra que o amor só se conhece pelos frutos. Isso implica que não há propriamente uma percepção do amor que não seja prática. O gosto do amor é a confiança nas coisas que ele dá a quem o experimenta. (Adaptado de: PONDÉ, Luiz Felipe Disponível em: www.folha.uol.com.br) Na opinião do autor do texto, o amor deve ser considerado como a) um sentimento que, ainda que ilusório, desafia a falsidade social. b) um artifício aprazível criado pela imaginação do amante. c) algo comparável a um desvio doentio àquilo que é considerado normal. d) algo concreto, cujos desdobramentos podem ser percebidos na realidade. e) um estado de alheamento, relacionado à imaturidade de quem ama. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/527231 Questão 139: FCC - Tec (DPE RS)/DPE RS/Administrativa/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) A questão baseia no texto apresentado abaixo A literatura é uma arte solitária. Seu labor é da mente para a página. Sua estranha fantasia é a de que alguém possa dar forma ao idioma para que outra experiência mental e individual se realize: a do leitor. Apesar de saraus e oficinas, a escrita raramente escapa de ser esta atividade insossa e desertada: sentar e escrever sozinho. E, se também são solitárias a pintura e a escultura, ambas têm a vantagem de serem dinâmicas, físicas, performáticas, de um modo que as aproxima mais das artes coletivas, como a dança, a música, o teatro, o cinema. Quando fui músico, muitas vezes reclamei dos ensaios, dos shows em que o som estava péssimo, de contratantes que não entregavam o que prometiam, mas, em especial, do trabalho que a difícil democracia de participar de uma banda grande demandava. Quantas viagens, quantas discussões, quantas concessões. E quantas alegrias, quantas vezes olhar para o lado e cruzar com a mirada de alguém que estava ali junto contigo, numa construção maior porque erguida por mais gentes. Mais artistas de um lado, mais espectadores de outro. (Adaptado de: GONZAGA, Pedro. Reclamação. Disponível em: http://zh.clicrbs.com.br) Ao traçar um paralelo entre as diferentes artes, o autor sugere que a literatura a) exige relativamente maior isolamento. b) é irracional, o que a torna inferior. c) requer menos esforço intelectual. d) demanda uma maior socialização. e) exclui a necessidade de validação. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/546899Questão 140: FCC - Tec (DPE RS)/DPE RS/Administrativa/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) A questão baseia no texto apresentado abaixo 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 54/75 A literatura é uma arte solitária. Seu labor é da mente para a página. Sua estranha fantasia é a de que alguém possa dar forma ao idioma para que outra experiência mental e individual se realize: a do leitor. Apesar de saraus e oficinas, a escrita raramente escapa de ser esta atividade insossa e desertada: sentar e escrever sozinho. E, se também são solitárias a pintura e a escultura, ambas têm a vantagem de serem dinâmicas, físicas, performáticas, de um modo que as aproxima mais das artes coletivas, como a dança, a música, o teatro, o cinema. Quando fui músico, muitas vezes reclamei dos ensaios, dos shows em que o som estava péssimo, de contratantes que não entregavam o que prometiam, mas, em especial, do trabalho que a difícil democracia de participar de uma banda grande demandava. Quantas viagens, quantas discussões, quantas concessões. E quantas alegrias, quantas vezes olhar para o lado e cruzar com a mirada de alguém que estava ali junto contigo, numa construção maior porque erguida por mais gentes. Mais artistas de um lado, mais espectadores de outro. (Adaptado de: GONZAGA, Pedro. Reclamação. Disponível em: http://zh.clicrbs.com.br) A leitura do 2° parágrafo permite concluir que o autor a) desistiu de sua carreira musical após desentender-se com a banda. b) se arrepende de ter agido de modo egoísta com seus companheiros. c) demonstra ressentimento por não ter alcançado o sucesso que buscava. d) sente falta de alguns aspectos de sua experiência como músico. e) tinha uma timidez acentuada para se apresentar diante do público. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/546903 Questão 141: FCC - Tec (DPE RS)/DPE RS/Administrativa/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) A questão baseia no texto apresentado abaixo A literatura é uma arte solitária. Seu labor é da mente para a página. Sua estranha fantasia é a de que alguém possa dar forma ao idioma para que outra experiência mental e individual se realize: a do leitor. Apesar de saraus e oficinas, a escrita raramente escapa de ser esta atividade insossa e desertada: sentar e escrever sozinho. E, se também são solitárias a pintura e a escultura, ambas têm a vantagem de serem dinâmicas, físicas, performáticas, de um modo que as aproxima mais das artes coletivas, como a dança, a música, o teatro, o cinema. Quando fui músico, muitas vezes reclamei dos ensaios, dos shows em que o som estava péssimo, de contratantes que não entregavam o que prometiam, mas, em especial, do trabalho que a difícil democracia de participar de uma banda grande demandava. Quantas viagens, quantas discussões, quantas concessões. E quantas alegrias, quantas vezes olhar para o lado e cruzar com a mirada de alguém que estava ali junto contigo, numa construção maior porque erguida por mais gentes. Mais artistas de um lado, mais espectadores de outro. (Adaptado de: GONZAGA, Pedro. Reclamação. Disponível em: http://zh.clicrbs.com.br) No contexto do 2° parágrafo, a palavra democracia, em destaque, refere-se precisamente a a) uma organização coletiva com regras de comportamento estabelecidas por uma minoria. b) uma conjuntura política, em que os governantes são escolhidos em eleições diretas. c) um regime de governo em que os políticos tomam decisões baseadas no bem comum. d) um contexto de interação respeitosa entre integrantes de um determinado grupo. e) um modo de convivência desorganizado por não ter uma figura de liderança determinada. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/546904 Questão 142: FCC - Tec (DPE RS)/DPE RS/Administrativa/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) A questão baseia no texto apresentado abaixo O gol plagiado “Jogador quer direito autoral sobre seus gols.” Esporte, 20 jan. 2000 “Prezados senhores: dirigindo-se a V.Sa., refiro-me à notícia segundo a qual jogadores de futebol do Reino Unido, como Michael Owen e Ryan Giggs, querem receber autorais pela exibição de seus gols na mídia. Não tenho o status desses senhores – sou apenas um brasileiro que bate a sua bolinha nos fins de semana – mas desejo fazer uma grave denúncia: um dos jogadores citados (oportunamente divulgarei o nome) simplesmente plagiou um gol feito por mim. Provas? Basta comparar os tapes dos referidos gols. No meu caso, trata-se de um trabalho amador – foi feito por meu filho, de dez anos – mas mesmo assim é bastante nítido. Vê-se que, como eu, o referido jogador estava num campo de futebol. Nos dois casos, a partida estava sendo disputada por times de 11 jogadores cada um. Nos dois casos havia uma bola, havia goleiros. Nos dois casos havia um juiz. No meu caso, um juiz usando bermudões e chinelos – mas juiz, de qualquer maneira. Isto, quanto aos aspectos gerais. Vamos agora aos detalhes. No vídeo do jogador inglês, mostrado no mundo inteiro, vê-se que ele pega a bola na grande área, domina-a, livra-se de um adversário e chuta no canto esquerdo, marcando, é forçoso admitir, um belo tento, um gol que faz jus aos direitos autorais. No meu vídeo – feito uma semana antes, é importante que se diga –, vê-se que eu pego a bola na grande área, que a domino, que livro-me de um adversário e que chuto forte no canto esquerdo, marcando um belo tento. Conclusão: o jogador inglês me plagiou. Quero, portanto, metade do que ele receber a título de direitos autorais. Se não for atendido em minha reivindicação levarei a questão a juízo. Estou seguro de que ganharei. Além do vídeo, conto com uma testemunha: o meu filho. Ele viu o jogo do começo ao fim e pode depor a meu favor. É pena não ter mais testemunhas, mas, infelizmente, ele foi o único espectador desse jogo. E irá comigo demandar justiça contra o plágio.” (SCLIAR, Moacyr. O imaginário cotidiano. São Paulo, Global, 2013, p. 55) O jogador amador que escreve aos Prezados senhores dirige-se a eles com o objetivo de a) demandar que sejam pagos direitos autorais referentes à divulgação pela mídia de um vídeo amador feito por seu filho. b) informar que os ingleses Michael Owen e Ryan Giggs tiveram seus gols plagiados por outros jogadores. c) reivindicar o pagamento de direitos autorais relativos a um gol supostamente plagiado por um jogador inglês. d) denunciar que teve um gol plagiado por um jogador famoso e exigir que seja exemplarmente detido por seu delito. e) defender-se da acusação de plágio que recebeu da parte de um jogador inglês, alegando ter feito o gol antes do inglês. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/546906 Questão 143: FCC - Tec (DPE RS)/DPE RS/Administrativa/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) A questão baseia no texto apresentado abaixo O gol plagiado “Jogador quer direito autoral sobre seus gols.” Esporte, 20 jan. 2000 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 55/75 “Prezados senhores: dirigindo-se a V.Sa., refiro-me à notícia segundo a qual jogadores de futebol do Reino Unido, como Michael Owen e Ryan Giggs, querem receber autorais pela exibição de seus gols na mídia. Não tenho o status desses senhores – sou apenas um brasileiro que bate a sua bolinha nos fins de semana – mas desejo fazer uma grave denúncia: um dos jogadores citados (oportunamente divulgarei o nome) simplesmente plagiou um gol feito por mim. Provas? Basta comparar os tapes dos referidos gols. No meu caso, trata-se de um trabalho amador –foi feito por meu filho, de dez anos – mas mesmo assim é bastante nítido. Vê-se que, como eu, o referido jogador estava num campo de futebol. Nos dois casos, a partida estava sendo disputada por times de 11 jogadores cada um. Nos dois casos havia uma bola, havia goleiros. Nos dois casos havia um juiz. No meu caso, um juiz usando bermudões e chinelos – mas juiz, de qualquer maneira. Isto, quanto aos aspectos gerais. Vamos agora aos detalhes. No vídeo do jogador inglês, mostrado no mundo inteiro, vê-se que ele pega a bola na grande área, domina-a, livra-se de um adversário e chuta no canto esquerdo, marcando, é forçoso admitir, um belo tento, um gol que faz jus aos direitos autorais. No meu vídeo – feito uma semana antes, é importante que se diga –, vê-se que eu pego a bola na grande área, que a domino, que livro-me de um adversário e que chuto forte no canto esquerdo, marcando um belo tento. Conclusão: o jogador inglês me plagiou. Quero, portanto, metade do que ele receber a título de direitos autorais. Se não for atendido em minha reivindicação levarei a questão a juízo. Estou seguro de que ganharei. Além do vídeo, conto com uma testemunha: o meu filho. Ele viu o jogo do começo ao fim e pode depor a meu favor. É pena não ter mais testemunhas, mas, infelizmente, ele foi o único espectador desse jogo. E irá comigo demandar justiça contra o plágio.” (SCLIAR, Moacyr. O imaginário cotidiano. São Paulo, Global, 2013, p. 55) O caráter irônico e cômico do texto revela-se, entre outros aspectos, no fato de o jogador amador a) insistir ter tido um de seus gols plagiado, muito embora confirme ainda desconhecer a identidade do jogador responsável pelo delito. b) criticar a qualidade do futebol realizado no Reino Unido, sugerindo que os gols dos jogadores Michael Owen e Ryan Giggs não exigem esforço. c) descrever o gol do jogador inglês e logo em seguida descrever seu próprio gol, dando a entender que não há semelhanças entre os lances. d) ameaçar ir a juízo caso não seja atendido em sua reivindicação, mas não dispor de um registro visual do gol que alega ter sido alvo de plágio. e) afirmar que está seguro de sua vitória em juízo e, no entanto, apresentar apenas o filho de dez anos como testemunha para o evento relatado. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/546911 Questão 144: FCC - Tec (DPE RS)/DPE RS/Apoio Especializado/Edificações/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) A questão baseia no texto apresentado abaixo Pesquisa divulgada recentemente afirma que 35 anos costuma ser a idade limite para quem quer ir a clubes sem se sentir velho demais. De acordo com a única empresa a comentar os resultados, Currys PC World, se você tem mais de 35 anos, ir a um clube pode ser algo realmente frustrante. Os dados coletados, de acordo com nota publicada pela Mix Mag, mostram que, a partir dos 35 anos, as pessoas começam a preferir ficar em casa ao invés de sair. E, após esse ponto da vida, metade das pessoas que participaram da pesquisa afirmaram que preferem ficar em casa em frente à TV, seja lá qual for o clima, ao invés de se preocupar com os gastos de uma noite fora, detalhe que costuma ser uma das grandes desculpas para não ir a nenhum lugar. A pesquisa também revelou que, dentro do universo de pessoas acima de 35 anos que participaram do projeto, 14% gostam de ficar em casa stalkeando* pessoas no Facebook enquanto outras 37% gostam de usar redes sociais. Também compuseram o estudo perguntas como quantas pessoas não curtem se arrumar para sair (22%), não curtem encontrar babás (12%) ou pegar/arrumar um táxi (21%). E ainda tem o dado de que 7 em cada 10 pessoas estão felizes por já terem encontrado sua alma gêmea e por isso não precisam mais sair. Matt Walburn, representante da Currys PC World, comentou que “o estudo reconhece o fato de que chega um momento no qual apreciamos o conforto das nossas casas mais do que uma vida social agitada”. E continua, “atualmente é quase impossível ficar entediado em casa com muitas coisas para fazer e as tecnologias mais avançadas, como TV 4K, ampliando a experiência de uma forma tão específica que quase sempre se sobrepõe ao seu equivalente fora de casa”. De qualquer forma, ir a uma danceteria ou qualquer lugar para curtir não é algo que pode ser delimitado por uma determinada idade, pois o estado de espírito pode ajudar a sair ou não, mas, certamente, a idade mais avançada deve estimular a preferência das pessoas a ficar em casa. (Adaptado de: https://omelete.uol.com.br) * stalkear: perseguir, vigiar. Pode ser concluído, de acordo com o texto, que a) as pessoas, em geral, quando atingem uma certa idade, preferem mais ficar em casa à noite a sair para clubes. b) há um limite de idade definido para se preferir ficar em casa a sair para clubes, pois isso não é muito pessoal. c) muitos continuam a frequentar clubes após os 35 anos, pois não se sentem deslocados nem inferiorizados. d) existem pessoas que preferem clubes após os 35 anos, mas sentem-se desconfortáveis nesse tipo de ambiente. e) os ricos preferem ficar em casa à noite, vendo um bom filme em seus televisores sofisticados, a sair para clubes. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/547054 Questão 145: FCC - Tec (DPE RS)/DPE RS/Apoio Especializado/Edificações/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) A questão baseia no texto apresentado abaixo Minimundo é o nome do parque temático que é uma das atrações turísticas de Gramado, principal destino de viagens pela Serra Gaúcha, em Rio Grande do Sul. Lá o visitante pode ver miniaturas de castelos, barcos, ferrovias, estradas, igrejas, cascatas, moinhos, casarios, carros e outros inúmeros detalhes, tudo numa escala 24 vezes menor. Poderia até se pensar que é um parque mais apropriado para crianças, mas logo se percebe que encanta mais os adultos pela perfeição e cenários realísticos do pequeno mundo aí representado. Esse cenário auxilia, pois, a identificação de réplicas de lugares conhecidos da Europa e do Brasil. São cerca de 140 construções, por enquanto, que retratam tanto lugares atuais, como o Aeroporto de Bariloche da Argentina, como antigos prédios da Alemanha, país de origem do seu fundador. A história do Minimundo começa com a vontade de um pai e um avô de agradar a duas crianças com um pequeno mundo de miniaturas no jardim diante do seu hotel. Uma espécie de mundo de fantasia com uma casinha de bonecas, castelos e ferrovias. Com o crescimento das crianças, o jardim evoluiu para um parque com novas miniaturas que virou atração para os hóspedes do hotel, e daí até se tornar no que é, um dos roteiros de turistas e de excursões em visita a Gramado. Todo esse sonho começou com a imigração, em 1952, da família alemã de Otto Höpnner para o Brasil, fugindo à situação difícil da Alemanha pós-guerra. Fixou-se em Gramado e lá construiu o Hotel Ritta Höpnner, nome da sua esposa brasileira, em 1958. Já o parque Minimundo foi inaugurado em 1983. Boa parte das réplicas em miniaturas representam construções da Alemanha. Nele residem cerca de 2.500 “habitantes”, distribuídos entre os mais variados ambientes, que podem aumentar com a evolução das construções da minicidade. O parque ainda conta com infraestrutura: um café que serve lanches e tortas alemãs, uma loja de souvenir e um espaço infantil. (Adaptado de: https://cronicasmacaenses.com) De acordo com o texto, Minimundo é a) um ponto turístico de Porto Alegre. b) uma reserva ambiental na Serra Gaúcha. c) um circo tradicional de Rio Grande do Sul. d) um parque temático de Gramado. e) uma pequena pousada no Sul do Brasil. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/547087 Questão 146: FCC - Ap (SABESP)/SABESP/Assistente Administrativo/2017 11/04/2018 TEC Concursos- Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 56/75 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Nossos sonhos estão repletos de originalidade. Seus elementos são velhos, nossas memórias do passado, mas as combinações são originais. As combinações compensam em variedade o que lhes falta em qualidade. Nossos sonhos misturam tempo, lugares e pessoas. Acordados, possuímos um fluxo de consciência que também contém uma série de erros. Mas podemos rapidamente corrigi-los antes de expressá-los em voz alta. Podemos melhorar a frase ainda enquanto estamos falando. De fato, a maioria das frases que pronunciamos nunca foi dita por nós antes. Nós elaboramos as frases no ato. Também antecipamos o futuro de uma forma que nenhum outro animal pode fazer. Já que ainda não aconteceu, temos que imaginar o que poderia acontecer. Frequentemente prevemos o futuro tomando atitudes correspondentes ao que supomos que irá acontecer. Somos capazes de pensar antes de agir, supondo como objetos ou pessoas podem reagir diante de determinado curso da ação. Essa capacidade no ser humano é extraordinária quando comparada à de todos os outros animais. Ela leva certo tempo para se desenvolver nas crianças. Por volta da época em que elas começam a ir à escola, os adultos passam a esperar que consigam prever consequências. A habilidade de prever as consequências do curso de uma ação é o fundamento da ética. O livre-arbítrio não implica somente escolher entre as opções já conhecidas, mas também imaginar alternativas inusitadas. Muitos animais usam a técnica de tentativa e erro diante da novidade, mas nós, humanos, fazemos isso “nos bastidores” antes de agir de fato. E podemos assim criar algo proveitoso. O processo de contemplação e ensaio mental está incluído no âmago de alguns dos atributos humanos mais estimados. (Adaptado de: CALVIN, William H.. As coisas são assim. Org. John Brockman e Katinka Matson. Trad. Diogo Meyer e Suzana Sturlini Couto. São Paulo, Cia das Letras, 1995, p. 164-165) O texto sugere que a) a ética é um atributo relacionado à capacidade humana de prever as consequências de uma atitude de forma fictícia antes de agir de fato. b) combinamos em nossos sonhos elementos do presente e do passado de forma original, fenômeno que permite modificarmos nosso fluxo de consciência no futuro. c) o uso da linguagem, característica humana por excelência, costuma ser aprimorado a partir da técnica de tentativa e erro, processo que se observa na fala de crianças em idade escolar. d) apenas o cérebro humano pode pressupor como os objetos se comportarão diante de uma determinada ação, embora a capacidade de elaborar raciocínios se desenvolva tanto nos humanos como nos animais. e) o livre-arbítrio pressupõe que as pessoas são capazes de assumir os riscos de uma determinada ação, sendo considerados éticos aqueles que conseguem se beneficiar de uma ação a despeito de suas escolhas. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/563186 Questão 147: FCC - Ap (SABESP)/SABESP/Assistente Administrativo/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Que pode dizer um autobiógrafo de um país que foi parte de sua vida e da vida de sua mulher durante meio século? Algumas das pessoas mais próximas a nós são italianos. A Itália foi boa para nós, dando-nos amizades em belos lugares, a infinita descoberta de sua capacidade de criação, no passado e no presente, e mais desses raros momentos de pura satisfação de estar vivo do que os seres humanos podem esperar depois que termina a juventude. Embora eu acredite que ser historiador ajude a entender um país, devo perguntar-me por que a Itália de 2002 não é aquela que imaginei cinquenta anos atrás. Até onde terei deixado de perceber para onde se dirigia a Itália porque minha observação era deficiente e até onde porque as curvas do caminho ainda não eram visíveis? Terá sido a democratização de uma sociedade de consumo a responsável pelo alargamento do hiato entre a minoria de gente instruída e o restante de um povo que leu menos jornais e gastou menos dinheiro com livros per capita do que todos os membros da União Europeia, com exceção dos dois mais pobres? A longo prazo, percebo que desfrutar a Itália acabou sendo mais fácil do que entendê-la. (Adaptado de: HOBSBAWM, Eric. Tempos interessantes. São Paulo, Cia. Da Letras, 2002, p. 390-392.) Infere-se do texto que o autor a) constata que mesmo os cidadãos dos países mais pobres da União Europeia exibem maior apreço ao cultivo da leitura do que os italianos em 2002. b) admira a autenticidade e a criatividade do povo italiano, além de observar que, em 2002, a desigualdade social entre as minorias já havia diminuído na população italiana. c) assinala que os hábitos de leitura dos italianos decaíram à medida que os países da União Europeia enriqueceram e seus hábitos de consumo aumentaram. d) decepciona-se com a falta de leitura dos italianos e questiona-se pelo fato de não ter previsto, no passado, os rumos que a Itália iria tomar. e) valoriza os momentos de liberdade passados na Itália, embora confesse que sua admiração pelas belezas naturais do país tenha terminado ao fim da juventude. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/563206 Questão 148: FCC - TJ TRT21/TRT 21/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. Toda utopia, desde a criação do termo por Thomas Morus, há quinhentos anos, anda junto com um projeto de urbanização. É difícil planejar uma cidade e resistir à tentação de formular um projeto de sociedade. Mais que isso, se Severo Sarduy tem razão ao afirmar que a cidade passa a ser cartografada, quando, durante a Renascença, deixa de ser imediatamente visível em sua inteireza, quando escapa ao olhar direto, então o ato de cartografar a cidade é simultâneo ao de planejá-la. Ver a cidade como um todo e criá-la nova obedecem a um mesmo movimento. É conhecida a oposição que, em Raízes do Brasil, Sérgio Buarque de Holanda tece entre as cidades da América hispânica e as da América portuguesa. As cidades hispano-americanas são como tabuleiros de xadrez: planejadas, com ruas perpendiculares. Já as cidades brasileiras são semeadas nas montanhas e nos vales, seguindo ritmos naturais, que não são os das linhas retas. Pois o Brasil central tem uma presença mais intensa das retas e perpendiculares, bem como do planejamento urbano, mas que talvez só uma vez, com a construção da capital federal, esteja vinculado a um projeto de nova sociedade. O Brasil central e tardio rompe com o Brasil colonial, “atrasado”. O exemplo mais significativo dessa mudança está no modo como o antigo estado de Goiás gerou três capitais que correspondem a três momentos diferentes do planejamento urbano. A primeira é Goiânia, fundada em 1933. É uma cidade moderna, planejada, mas não é utópica. A segunda é a capital do país. Construída ao longo da segunda metade da década de 1950, Brasília é, sim, uma cidade utópica. Desde seu projeto inicial, pretendeu-se efetuar uma mudança nas relações entre as pessoas que lá fossem viver; isso se tentou com dificuldade e com fracassos, porém, de qualquer forma, houve, em Brasília, um projeto utópico. Já a terceira capital retirada do antigo território goiano é Palmas, fundada em 1989, onde há planejamento, mas a utopia sumiu. Sessenta anos de história marcam, assim, a trajetória da utopia no país. Esse período, entre o governo Vargas e a Constituição de 1988, assinala a ascensão e a queda de um projeto utópico. A palavra utopia é polissêmica. Salientamos alguns de seus aspectos: o princípio teórico para a resolução dos males do mundo, o planejamento, a urbanização.Mas a utopia não se esgota neles. Ela pode ser sinônimo de irrealismo − e, portanto, algo positivo (o sonho, o impossível) ou negativo (o impossível, o devaneio). Pode ser o 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 57/75 que nos leva a romper com o convencional, impelindo-nos à ação, e pode ser o que nos impede de agir, prendendo-nos ao imaginário. (Adaptado de: RIBEIRO, Renato Janine. A boa política: Ensaios sobre a democracia na era da internet. Edição Digital. São Paulo: Companhia das Letras, 2017) Consideradas as ideias expostas no texto, depreende-se corretamente: a) Devaneio ou sonho, a utopia, sinônimo de irrealismo, pode ter efeitos negativos quando nos leva a romper com as regras firmadas pela sociedade, em busca de um ideal dificilmente atingível. b) Apesar de as cidades já serem cartografadas desde que foram fundadas, a infraestrutura dos aglomerados urbanos começou a ser idealizada apenas a partir do período renascentista, com ganhos para a organização social e o convívio. c) As três cidades mencionadas no terceiro parágrafo representam exemplos de utopia urbana, ainda que existam pontos negativos a respeito de seu planejamento. d) Houve um projeto utópico na construção de Brasília, visto que havia já em seu projeto inicial a intenção de efetuar uma mudança nas relações entre as pessoas que lá fossem viver. e) As cidades da América portuguesa, que se desenvolveram seguindo ritmos naturais, que não são os das linhas retas, são mais humanizadas e utópicas do que as cidades hispano-americanas. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/576602 Questão 149: FCC - TJ TRT21/TRT 21/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. É compreensível imaginar que, dentro do contexto de uma arte de tantos séculos como o teatro, o clichê “nada se cria, tudo se copia” já seja uma máxima. Alguns estudiosos da dramaturgia dizem que tal frase é perfeitamente aplicável. O curioso, no entanto, é constatar a rapidez com que o cinema, que tem menos de 120 anos de vida, tem incorporado essa máxima. No século 21, é em Hollywood que essa tendência aparece com maior força. Praticamente todos os sucessos de bilheteria da indústria cinematográfica norte-americana são adaptações de quadrinhos, livros, videogames ou programas de TV que fizeram sucesso. A indústria da adaptação tornou-se tão forte que existe uma massa de escritores com contratos fixos com alguns estúdios, o que significa que escrevem obras literárias já pensando em sua adaptação para o cinema. O roteiro original, portanto, tornou-se um artigo de luxo no cinema norte-americano. Em Hollywood, tal fenômeno é compreensível. A razão para que haja uma alta sem precedentes das adaptações é o medo do risco em tempos de crise econômica, que faz com que os estúdios apostem em histórias já testadas e aprovadas por leitores. Essa estratégia, apesar de não garantir êxito de bilheteria, reduz o risco de apostar todas as fichas em histórias inéditas. No Brasil, as adaptações também viraram moda, uma vez que, nos primeiros anos do século 21, os filmes mais comentados vieram de livros e outras formas de expressão artística. (Adaptado de: BALLERINI, Franthiesco. Cinema Brasileiro no Século 21: reflexões de cineastas, produtores, distribuidores, exibidores, artistas, críticos e legisladores sobre os rumos da cinematografia nacional. Edição digital. São Paulo: Summus Editorial, 2012) Considerando-se o contexto, identifica-se relação de causa e consequência, respectivamente, entre: a) o temor do risco em tempos de crise econômica // o aumento dos roteiros adaptados no cinema norte-americano. b) a escassez de roteiros originais no cinema norte-americano // o temor do risco em tempos de crise econômica. c) o aumento dos roteiros adaptados no cinema norte-americano // a garantia de sucesso nas bilheterias dos cinemas. d) o fortalecimento da indústria da adaptação no cinema // a criação da máxima “nada se cria, tudo se copia”. e) a moda das adaptações no Brasil // o fato de os filmes mais conhecidos terem vindo de obras literárias. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/576637 Questão 150: FCC - TJ TRT21/TRT 21/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. O que quer dizer civilização do espetáculo? É a civilização de um mundo onde o primeiro lugar na tabela de valores é ocupado pelo entretenimento, onde divertir-se, escapar do tédio, é a paixão universal. Esse ideal de vida é perfeitamente legítimo. Mas transformar em valor supremo essa propensão natural à diversão tem consequências inesperadas: banalização da cultura, generalização da frivolidade e, no campo da informação, a proliferação do jornalismo irresponsável da bisbilhotice e do escândalo. O que fez o Ocidente ir resvalando para uma civilização desse tipo? O bem-estar que se seguiu aos anos de privações da Segunda Guerra Mundial e à escassez dos primeiros anos pós-guerra. Depois dessa etapa duríssima, seguiu-se um período de extraordinário desenvolvimento econômico. As classes médias cresceram e a mobilidade social se intensificou. O bem-estar e o espaço ocupado pelo ócio no mundo desenvolvido constituíram notável estímulo para as indústrias da diversão, promovidas pela publicidade, mestra de nosso tempo. Não se entediar e evitar o que perturba e angustia passou a ser, para setores sociais cada vez mais amplos da pirâmide social, o preceito de toda uma geração, aquilo que Ortega y Gasset chamava de “espírito de nosso tempo”. (Adaptado de: LLOSA, Mario Vargas. A civilização do espetáculo: uma radiografia do nosso tempo e da nossa cultura. Edição digital. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2012) Atente para as afirmações abaixo: I. No primeiro parágrafo, o autor aponta para algumas das consequências negativas do modo de vida estabelecido na chamada civilização do espetáculo, como o aumento do jornalismo irresponsável e o temor ao tédio. II. O surgimento da publicidade é apontado no texto como responsável pela banalização da cultura, fenômeno que se acentua a partir do crescimento das classes médias na segunda metade do século XX, que passaram a consumir cada vez mais produtos industrializados em detrimento da erudição. III. No texto, questiona-se a tese de que a paixão universal pela diversão seja decorrência do desenvolvimento econômico observado após a Segunda Guerra Mundial, uma vez que a ela se seguiu um período de notável escassez. Está correto o que consta em a) I, II e III. b) II, apenas. c) I, apenas. 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 58/75 d) I e III, apenas. e) II e III, apenas. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/576669 Questão 151: FCC - TJ TST/TST/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Era julho de 1955. Dali a menos de dois anos, em março de 1957, Oscar Niemeyer estaria na comissão julgadora que escolheu o plano-piloto de Lúcio Costa – finalizado a tinta nanquim e último a ser inscrito na concorrência –, projeto vencedor para a construção da nova capital federal. Mas, naquele momento, ainda antes de ser convidado por Juscelino Kubitschek para criar os principais monumentos de Brasília, Niemeyer detalhou pela primeira vez como seria Marina, a única cidade projetada por ele no país. “Podemos dizer que Marinaserá uma cidade planejada efetivamente de acordo com as concepções mais modernas da técnica urbanística”, afirmou ao vespertino carioca A noite. “As distâncias entre os locais de trabalho, estudo, recreio e habitação serão limitadas a percursos de, no máximo, 15 minutos de marcha. Isso evitará a perda de tempo em transportes, permitindo folga suficiente para recreação e prática de esportes”, declarou Niemeyer, que sonhava com uma cidade autossustentável, muito antes de o conceito se tornar a principal preocupação de projetos mundo afora. O Estado de Minas obteve cópia do Memorial Descritivo da Cidade Marina, datilografado e assinado por Niemeyer. Nele consta que o arquiteto procurava “estabelecer para a cidade um sistema de vida humano e feliz, integrado na natureza, que aproveita e enriquece”. O documento chama a atenção ainda para as áreas verdes, que teriam o paisagismo do artista plástico Roberto Burle Marx, outro nome fundamental na criação de Brasília. “Cercados de parques, jardins e vegetação abundante, os blocos de habitação coletiva estão integrados no seu verdadeiro objetivo, que é aproximar o homem da natureza, para lhe propiciar um ambiente natural e sadio”. O plano diretor da Cidade Marina previa centro cívico, com edifícios públicos, teatro, cinema, museu, biblioteca, lojas e restaurantes; hospital e centro de saúde; uma cidade vertical (com prédios de oito a 10 pavimentos) e outra horizontal (com residências); zona industrial, escolas, centro esportivo e um aeroporto, única intervenção que chegou a ser executada nas terras. Niemeyer enfatizou que a urbanização da nova cidade seria baseada na habitação coletiva, com a localização em meio a verdadeiros parques e zonas de vegetação exuberantes. “Este sistema de organização da zona residencial, além de satisfazer perfeitamente todas as exigências sociais da vida moderna, proporcionará uma ligação efetiva de seus habitantes com a natureza privilegiada do lugar”, afirmou o arquiteto, em 1955. (RIBEIRO, Luiz e DAMASCENO, Renan. “Como seria Marina”. Disponível em: www.em.com.br) De acordo com o texto: a) Niemeyer, com o projeto de Marina, ensaiava o que seria futuramente Brasília, seja pela composição de seu plano diretor, seja pelo recurso ao paisagismo de Roberto Burle Marx. b) O projeto de Marina, feito por Niemeyer pouco antes de ser aprovado o projeto de Brasília, previa uma cidade mais integrada ao meio ambiente e com capacidade de manter-se a si mesma. c) Ao contrário das grandes cidades do país, Marina seria um centro urbano que privilegiaria o bem-estar, a despeito dos fatores limitantes, como a natureza circundante, marcada pela seca. d) Como contraponto ao projeto de Lúcio Costa, logo em seguida Niemeyer apresenta o projeto de Marina, uma cidade que procuraria desvincular do cotidiano laboral aspectos ligados ao bem-estar da população. e) Marina viria a ser o primeiro de muitos projetos urbanísticos de Niemeyer que, no entanto, abandona a preocupação com as questões de sustentabilidade a partir de 1957, com a aprovação do projeto de Brasília. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/584636 Questão 152: FCC - TJ TST/TST/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Sem chance de contestação, aquele foi mesmo um grande acontecimento na cidade. O palco do auditório Araújo Vianna – reinaugurado um ano antes, em março de 1964, no Parque da Redenção, depois de ocupar por quase quatro décadas a Praça da Matriz, de onde saiu para dar lugar à nova sede da Assembleia Legislativa –, estava repleto de som, luzes e gente, ah, muita gente, para dar vida à ópera Aida, de Giuseppe Verdi. Na ponta do lápis, havia ali 100 músicos da Ospa, 130 cantores do Coral da Ufrgs e ao menos 30 bailarinas da academia de João Luís Rolla. Soldados da Brigada Militar se dividiam entre os papéis de guerreiros e escravos. Parrudos halterofilistas recrutados na Academia Hércules apareciam como guardas do faraó e, por fim, tratadores do Parque Zoológico de Sapucaia do Sul adentravam a cena para cuidar dos figurantes de outras espécies – macacos, cavalos, dromedários e leões, estes últimos enjaulados, obviamente. Um mês antes, o maestro Pablo Komlós (regente da Ospa e diretor artístico da Ufrgs) havia passado pelas salas de aula para convidar os estudantes a participarem do coral da universidade. Numa das classes, a de Anatomia, do curso de Medicina, estudava Jair Ferreira, frequentador assíduo dos festivais de coros no Salão de Atos da Ufrgs. Bastou um mês de ensaios para que o barítono, fantasiado de egípcio, pisasse no palco pela primeira vez em sua vida. Por certo, era hereditária a paixão pela música do jovem que se tornaria epidemiologista do Hospital das Clínicas de Porto Alegre. A mãe não só tinha nome de cantora – Dalva, a exemplo de Dalva de Oliveira –, como sabia de cor desde cantigas de carnaval até árias de óperas. “A gente chorava ao ouvir sua voz de soprano delicado”, elogia. No conjunto de três sobrados geminados que compõem o cenário das reminiscências da infância em Rio Grande, as paredes generosamente deixavam escorrer notas musicais de uma casa para a outra. Uma das vizinhas tocava piano pontualmente às nove da noite – justo o horário em que Jair se recolhia, afinal, precisava pular da cama cedinho para ir à escola. Quase toda a noite, ele dormia ao som da Marcha Turca, de Mozart, mágico portal de entrada para o devaneio dos sonhos. (Excerto de Paulo César Teixeira, Nega Lu, Porto Alegre, Libretos, 2015) Conforme o texto: a) Ainda que as óperas fossem de costume montadas no auditório Araújo Vianna, Aida, contando com os mais diversos segmentos da sociedade civil, teve lugar na nova sede da Assembleia Legislativa, marcando sua inauguração. b) Ao modo dos soldados da Brigada Militar, a montagem da ópera Aida marca na vida de Jair Ferreira, hoje médico do Hospital das Clínicas de Porto Alegre, seu primeiro contato com a música clássica. c) O então recém-formado coral que participou da montagem da ópera Aida, ao lado dos músicos profissionais da Ospa, era composto de estudantes da Ufrgs, dentre eles, Jair Ferreira, aluno de Medicina. d) A infância na cidade de Rio Grande foi de fundamental importância para Jair Ferreira na escolha de sua carreira profissional como epidemiologista, que não teria sido a mesma sem a influência de Pablo Komlós. e) Quando da montagem da ópera Aida, havia um ano que Porto Alegre passava a contar com um novo palco, o auditório Araújo Vianna, que então recebeu a orquestra da Ospa, ao lado do coral da Ufrgs, ambos compostos de músicos amadores Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/584650 Questão 153: FCC - Ag FRT (ARTESP)/ARTESP/Técnico em Contabilidade - Administração/2017 Assunto: Tipologia Textual 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 59/75 Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo. Pode ser um saudosismo bobo, mas tenho saudades do tempo em que se ouvia o futebol pelo rádio. Às vezes, era apenas chiado; às vezes, o chiado se misturava com a narração; às vezes, a estação sumia; sem mais nem menos, voltava, e o jogo parecia tão disputado, mas tão emocionante, repleto de lances espetaculares, que tudo que queríamos no dia seguinte era assistir os melhores momentos na televisão. Hoje todos os jogos são transmitidos pela televisão. Isso é uma coisa esplêndida, mas sepultou a fantasia, a mágica. Agora, que fique claro: em absoluto falo mal da tecnologia. Ao contrário, o avanço tecnológico, principalmente a chegada da internet, trouxe muita coisa boa pra muita gente. Lembro que ainda engatinhava no plano do Direito e, se quisesseter acesso a uma boa jurisprudência, tinha que fazer assinatura. Hoje, está tudo aí, disponível, à farta, de graça. Somente quem viveu numa época em que não havia a internet tem condições de dimensionar o nível de transformação e de reprodução do conhecimento humano que ela representou... (Adaptado de: GEIA, Sergio. Então chegou a tecnologia... Disponível em: www.cronicadodia.com.br) Condizente com o gênero crônica, o texto consiste em a) uma história fantasiosa inspirada em fatos reais, com linguagem cerimoniosa. b) um registro histórico de fatos de relevo internacional, com linguagem hermética. c) um relato subjetivo de experiências cotidianas, com linguagem coloquial. d) uma compilação de opiniões divergentes sobre tema polêmico, com linguagem afetada. e) uma descrição objetiva da realidade visando noticiar fatos inéditos, com linguagem formal. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/488313 Questão 154: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Regular/2017 Assunto: Reescrita de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto. Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. Maneiras simples de conservar a água Verificar vazamentos em torneiras e canalizações. Usar o relógio (medidor) para verificar vazamentos ocultos. Fechar a torneira enquanto se escovam os dentes. Nunca jogar água fora; aproveitá-la sempre. Instalar uma caixa d´água para armazenar a água da chuva e com ela regar o jardim. (Adaptado de: http://site.sabesp.com.br/site/interna/Default.aspx?secaoId=611) Uma das frases está corretamente reescrita em: a) Use o relógio (medidor) afim de verificar a presença de vazamentos ocultos. b) Verifique se a caso existe vazamentos em torneiras e canalizações. c) Instale uma caixa d´água para armazenar a água da chuva e lhe usa para regar o jardim. d) Feche a torneira durante à escovação dos dentes. e) Nunca jogue água fora e aproveite-a sempre. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445177 Questão 155: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Regular/2017 Assunto: Reescrita de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto. Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. O fim do smartphone Já faz algum tempo que smartphones* deixaram de trazer novidades. Cada novo aparelho é um pouco mais rápido, um pouco maior, traz uma tela um pouco mais definida e uma memória um pouco mais extensa do que a máquina que o precedeu. A indústria aposta em novas ideias. Aparelhos modulares e telas dobráveis ou maleáveis chamam a atenção. Mas nenhuma parece inovadora o suficiente para sobreviver às próximas décadas. Chegou a hora de levantar a cabeça e abandonar as restrições da telinha. A próxima grande novidade em comunicação móvel não deverá ser um telefone. Serviços ativados através de gestos e comandos de voz deverão ser os novos cliques. Os aparelhos “inteligentes” deverão ser tantos que não fará sentido referir-se a eles como tal. Da mesma forma que hoje não se fala mais em objetos industrializados, pois é suposto que todos os novos produtos trazem essas características, a computação e a conexão logo estarão integradas a casas, automóveis e cidades, formando uma enorme rede. Poucas dessas novas máquinas terão telas. Não será preciso. *Smartphone: celular com tecnologia semelhante à de computadores. (Adaptado de: RADFAHRER, Luli. Folha de S.Paulo. www.folha.uol.com.br/colunas/luliradfahrer/2016/03/1754912-o-fim-do-smartphone.shtml) Da mesma forma que hoje não se fala mais em objetos industrializados, pois é suposto que todos os novos produtos trazem essas características, a computação e a conexão logo estarão integradas a casas, automóveis e cidades, formando uma enorme rede. (3o parágrafo) Essa passagem do texto permanecerá correta se os segmentos sublinhados forem substituídos, respectivamente, por a) se supunham − trouxessem b) se supõem − trariam c) se supõe − tragam d) se suporam − traziam e) se supôs − trazeram Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445192 Questão 156: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Técnico/2017 Assunto: Reescrita de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto. 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 60/75 Para Richard Peña, professor da Universidade de Columbia, o cinema independente americano praticamente acabou. Ele, que já foi diretor de programação de um importante cinema alternativo de Nova York, insiste que não se devem confundir filmes feitos fora dos grandes estúdios com "independência". Filmes de baixo orçamento não são necessariamente inovadores em termos estéticos e políticos. (Adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada) Fazendo-se as devidas alterações na pontuação e entre maiúsculas e minúsculas, as duas últimas frases do texto acima podem ser articuladas com correção e lógica em um único período, acrescentando-se, imediatamente após “independência”, a) mesmo que b) embora c) ainda assim d) ainda que e) uma vez que Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445306 Questão 157: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Técnico/2017 Assunto: Reescrita de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto. Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão. Amazônia, berço de civilizações? Se a expressão soa estranha aos seus ouvidos, é porque as descobertas recentes sobre o passado da maior floresta tropical do mundo ainda não tinham sido reunidas num conjunto coerente. Um grupo de pesquisadores brasileiros e americanos fez exatamente isso e concluiu que, antes de Cabral, a região amazônica já estava fortemente "domesticada", e não intocada, como muita gente acredita. As conclusões da equipe, liderada por Charles Clement, do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, em Manaus) estão em artigo na revista científica britânica Proceedings B. Os dados mais recentes apontam, segundo eles, que mais de 80 espécies de plantas selvagens foram transformadas em cultivos agrícolas pelos povos nativos da Amazônia. As mais conhecidas são o cacau, a batata-doce, a mandioca, o tabaco e o abacaxi, além das que ainda são tipicamente amazônicas, como o açaí e o cupuaçu. A impressionante lista de lavouras "inventadas" pelos indígenas conta só parte da história, porém. Os habitantes originais da região parecem ter domesticado, em certo sentido, até as florestas aparentemente não habitadas por seres humanos. Isso acontece porque esses povos manejavam a distribuição natural de espécies da mata, favorecendo a predominância de espécies que eram úteis para eles, como as castanheiras que produzem a castanha-do-pará. Ao longo do tempo, além das plantações propriamente ditas, eles passaram a ficar cercados por "florestas antropogênicas" (ou seja, geradas em grande medida pela ação humana) que facilitavam um bocado sua vida. (Adaptado de: LOPES, Reinaldo José. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia.) Mantendo-se o mesmo sentido, o segmento Se a expressão soa estranha aos seus ouvidos... (1o parágrafo), pode ser corretamente substituído pelo que está em: a) A menos que a expressão soar estranha aos seus ouvidos... b) Embora a expressão soe estranha aos seus ouvidos... c) Desde quando a expressão soa estranha aos seus ouvidos... d) Caso a expressão soa estranha aos seus ouvidos... e) Caso a expressão soe estranha aos seus ouvidos... Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445310 Questão 158: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/EnsinoMédio Técnico/2017 Assunto: Reescrita de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto. Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão. Gente para todo lado O processo de progressiva domesticação da mata amazônica teria ganhado impulso a partir de uns quatro mil anos atrás e, com o tempo, encheu a região com uma população respeitável. Os pesquisadores calculam que a Amazônia pré-cabralina teria abrigado ao menos 8 milhões de habitantes, um número que só seria alcançado pelo Brasil "branco" (somando os moradores de todas as regiões do país) no fim do século 19, segundo dados do IBGE. A presença de toda essa gente está sinalizada por indícios arqueológicos espalhados de leste a oeste e de norte a sul do território amazônico. Perto da fronteira com o cerrado, a região do Xingu guarda restos de amplas estradas, diques e paliçadas defensivas e manejo intensivo dos rios para a captura de peixes em larga escala. Para gerações mais antigas de arqueólogos, tudo isso teria sido considerado impossível, por uma razão simples: o solo amazônico seria pobre demais para garantir a produção agrícola indispensável ao sustento de uma população densa. As descobertas mais recentes têm mostrado que esse cenário é simplista, diz Wenceslau Teixeira, pesquisador da Embrapa Solos e coautor da pesquisa. "Um dos grandes problemas da agricultura tropical é a falta de uma reserva de nutrientes no solo. Chove muito e esses nutrientes são lavados, os efeitos da adubação não duram. Acontece que os caras [antigos habitantes da Amazônia] conseguiram criar um solo fértil nesse ambiente", resume Teixeira. (Adaptado de: Idem, ibidem) Chove muito e esses nutrientes são lavados, os efeitos da adubação não duram. (último parágrafo) Uma nova redação, que expresse com clareza a relação de sentido entre as três orações que compõem a frase acima, encontra-se em: a) Se chove muito, esses nutrientes são lavados, visto que os efeitos da adubação não duram. b) Esses nutrientes são lavados, porque os efeitos da adubação não duram quando chove muito. c) Como chove muito, esses nutrientes são lavados, de modo que os efeitos da adubação não duram. 11/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5336426/imprimir 61/75 d) Embora chova muito, os efeitos da adubação não duram, se esses nutrientes são lavados. e) Contanto que chova muito, esses nutrientes são lavados, a ponto de a adubação não durar. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/445326 Questão 159: FCC - TJ TRT11/TRT 11/Administrativa/2017 Assunto: Reescrita de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto. Muito antes das discussões atuais sobre as mudanças climáticas, os cataclismos naturais despertam interesse no homem. Os desastres são um capítulo trágico da história da humanidade desde tempos longínquos. Supostas inundações catastróficas aparecem em relatos de várias culturas ao longo dos tempos, desde os antigos mesopotâmicos e gregos até os maias e os vikings. Fora da rota dos grandes furacões, sem vulcões ativos e desprovido de zonas habitadas sujeitas a terremotos, o Brasil não figura entre os países mais suscetíveis a desastres naturais. Contudo, a aparência de lugar protegido dos humores do clima e dos solavancos da geologia deve ser relativizada. Aqui, cerca de 85% dos desastres são causados por três tipos de ocorrências: inundações bruscas, deslizamentos de terra e secas prolongadas. Esses fenômenos são relativamente recorrentes em zonas tropicais, e seus efeitos podem ser atenuados por políticas públicas de redução de danos. Dois estudos feitos por pesquisadores brasileiros indicam que o risco de ocorrência desses três tipos de desastre deverá aumentar até o final do século. Eles também sinalizam que novos pontos do território nacional deverão se transformar em áreas de risco significativo para esses mesmos problemas. “Os impactos tendem a ser maiores no futuro, com as mudanças climáticas, o crescimento das cidades e a ocupação de mais áreas de risco”, comenta o pesquisador José A. Marengo. Além da suscetibilidade natural a secas, enchentes, deslizamentos e outros desastres, a ação do homem tem um peso considerável em transformar o que poderia ser um problema de menor monta em uma catástrofe. Os pesquisadores estimam que um terço do impacto dos deslizamentos de terra e metade dos estragos de inundações poderiam ser evitados com alterações de práticas humanas ligadas à ocupação do solo e a melhorias nas condições socioeconômicas da população em áreas de risco. Moradias precárias em lugares inadequados, perto de encostas ou em pontos de alagamento, cidades superpopulosas e impermeabilizadas, que não escoam a água da chuva; esses fatores da cultura humana podem influenciar o desfecho de uma situação de risco. “Até hábitos cotidianos, como não jogar lixo na rua, e o nível de solidariedade de uma população podem ao menos mitigar os impactos de um desastre”, pondera a geógrafa Lucí Hidalgo Nunes. (Adaptado de PIVETTA, Marcos. Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br) “Os impactos tendem a ser maiores no futuro, com as mudanças climáticas, o crescimento das cidades e a ocupação de mais áreas de risco”... Sem prejuízo para a correção e a lógica, uma redação alternativa para o segmento acima, em que se preserva, em linhas gerais, o sentido original, está em: a) A fim de que os impactos sejam menores no futuro, tem-se as mudanças climáticas e o crescimento das cidades, juntamente com a ocupação de mais áreas de risco. b) Devido à mudanças climáticas, ao crescimento das cidades e o aumento das áreas de risco ocupadas, os impactos tendem a ser maiores no futuro. c) Conquanto houvessem mudanças climáticas, crescimento das cidades e ocupação de mais áreas de risco, os impactos tendem a ser maiores no futuro. d) À medida que ocorrem mudanças climáticas, juntamente com o crescimento das cidades e a ocupação de mais áreas de risco, os impactos tendem a aumentar. e) Posto que se vê mudanças climáticas e o crescimento das cidades, além da ocupação de mais áreas de risco, os impactos tendem a aumentar no futuro. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/456507 Questão 160: FCC - TJ TRT11/TRT 11/Administrativa/2017 Assunto: Reescrita de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto. Freud uma vez recebeu carta de um conhecido pedindo conselhos diante de uma escolha importante da vida. A resposta é surpreendente: para as decisões pouco importantes, disse ele, vale a pena pensar bem. Quanto às grandes escolhas da vida, você terá menos chance de errar se escolher por impulso. A sugestão parece imprudente, mas Freud sabia que as razões que mais pesam nas grandes escolhas são inconscientes, e o impulso obedece a essas razões. Claro que Freud não se referia às vontades impulsivas proibidas. Falava das decisões tomadas de “cabeça fria”, mas que determinam o rumo de nossas vidas. No caso das escolhas profissionais, as motivações inconscientes são decisivas. Elas determinam não só a escolha mais “acertada”, do ponto de vista da compatibilidade com a profissão, como são também responsáveis por aquilo que chamamos de talento. Isso se decide na infância, por mecanismos que chamamos de identificações. Toda criança leva na bagagem alguns traços da personalidade dos pais. Parece um processo de imitação, mas não é: os caminhos das identificações acompanham muito mais os desejos não realizados dos pais do que aqueles que eles seguiram na vida. Junto com as identificações formam-se os ideais. A escolha profissional tem muito a ver com o campo de ideais que a pessoa valoriza. Dificilmente alguém consegue se entregar profissionalmente a uma prática que