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FISIOLOGIA
Estudo do corpo em seu funcionamento normal, não das fisiopatologias, algumas serão apenas citadas.
Todos os órgãos estão correlacionados, funcionamento é simultâneo.
HOMEOSTASIA é a condição de equilíbrio interno do corpo decorrente da interação dos processos reguladores do corpo. Ex: costume a determinadas temperaturas. É o estado em que seu corpo consegue ficar de forma equilibrada. 
Dependendo da condição, seu corpo sai da homeostasia. Ex: sede, ao consumir sal em excesso, para reequilibrara a homeostasia. Sódio é eliminado pela urina. 
Sempre tem algo acontecendo para desregular a homeostasia e tempo todo o corpo está tentando recuperar o equilíbrio. É uma condição dinâmica.
Fatores que interferem na homeostasia: temperatura, umidade, alimentação, altitude 
Ao acordarmos, estamos hipoglicêmicos, com excesso de glucagon, ao nos alimentarmos, ficamos hiperglicêmicos, e nível de açúcar abaixa. Nível normal de glicose é entre 70 e 110 mg por 100 ml de sangue.
Pêlo arrepia para reter calor, trememos para nos aquecer, para voltar à temperatura normal. Suor faz com que a temperatura diminua.
MANUTENÇÃO DO VOLUME E DA COMPOSIÇÃO DOS LÍQUIDOS CORPORAIS:
Aspecto importante da homeostasia.
Líquido intracelular (LIC): dentro das células. Da membrana plasmática para dentro. Corresponde a 2/3 da água corporal total. 
Líquido extracelular (LEC): banha as células. Ex: globo ocular, saliva, sucos intestinais, líquido sinovial, cefalorraquidiano, plasma.
Líquido intersticial: LEC que preenche os estreitos espaços entre as células dos tecidos. Sua composição se altera conforme as substâncias movem-se de um lado para o outro.
Ser humano perde água ao longo da vida, devido à desaceleração do metabolismo. A quantidade de água influencia na atividade metabólica. Homem tem mais água (maior atividade metabólica, maior gasto de ATP e mais força) do que a mulher e a mulher, mais gordura (grávida precisa de reversas energéticas em caso de fome. Mulher com menos de 15% de gordura fica infértil temporariamente).
Uma célula que perde líquidos é uma célula que vai morrendo aos poucos.
O controle da homeostasia faz com que você consiga chegar à terceira idade.
Nossas células são negativas dentro (ânions) e positivas fora (cátions). Concentração interna deve ser diferente da externa. Quando a célula fica igual dos dois lados, significa que morreu. Há casos em que o desequilíbrio é a homeostasia.
FEEDBACK (sistemas de retroalimentação) – ciclos corretivos que ajudam a estabelecer as condições necessárias para a saúde e a vida
Nosso corpo está cheio de receptores, os quais permitem identificar falhas e controlar a homeostasia.
Receptores captam informações do ambiente interno ou externo para que o corpo volte para o estado normal. Sistema nervoso comanda todos órgãos e sistemas. Sistema nervoso recebe informação e manda fazer uma ação, até que a mesma seja executada. 
Um sistema de retroalimentação inclui três componentes básicos: um receptor, um centro de controle e um efetor. 
Receptor (moléculas geralmente localizadas na membrana plasmática - lipoproteica) capta informações e manda para o sistema nervoso (centro de controle). Tudo que capta e envia para o sistema nervoso vai via aferente (formada por neurônios)
Centro de controle comanda regulação
, manda alguém tomar uma atitude. Identifica, analisa, interpreta.
Efetor (músculos e glândulas) executa ação. Ordem vem via eferente do centro de controle.
Feedback é o retorno por parte do receptor para informar que a ação foi executada.
Um nervo é só aferente, outro eferente.
SISTEMA DE RETROALIMENTAÇÃO NEGATIVO (oposto da condição que estava ocorrendo)
Inverte a variação de uma condição. 
No caso da pressão alta, o vaso está entupido de sangue, na pressão baixa está abaixo do limite considerado normal. Pode ser ocasionado pelo consumo de sódio. Água entra no vaso para regular de hipertônico para isotônico, o que aumenta a pressão. Nesses casos utiliza-se diurético. Os barorreceptores são responsáveis por medir a pressão nos vasos sanguíneos. Vasodilatação e diminuição do batimento cardíaco quando pressão está alta e vasoconstrição e aumento batimento cardíaco quando está baixa. 
Vaso sanguíneo é rodeado por músculo. (efetor)
SISTEMA DE RETROALIMENTAÇÃO POSITIVO (aumenta intensidade da ação proporcionalmente)
Hormônio ocitocina é liberado pelo sistema endócrino, liberado pela neurohipófise. Age nos músculos do colo do útero, favorecendo saída da criança no parto normal. Sistema nervoso manda ordem para o músculo contrair. Glândula hipófise libera ocitocina e, ao chegar ao músculo, contrai. Identificando que criança ainda não nasceu, vai enviando a mensagem repetidas vezes, daí as contrações. Quanto mais receptores captam a informação, mais ocitocina é liberada e maiores as contrações. Ao nascer, contrações param.
Desequilíbrios homeostáticos - quando corpo permanece em desequilíbrio, sem conseguir retornar à normalidade. Doença crônica quando passa de 3, 4 meses. Antes disso é aguda. Fazem com que você não seja uma pessoa sadia. 
Na homeostasia sempre existe algum fator para te tirar da mesma. 
Uma pessoa com patologias e quando sai da homeostasia e não retorna. Ex: doença renal crônica, pressão alta, diabetes 
Nível celular de organização
Membrana, citoplasma e núcleo
Membrana tem papel de delimitar a célula, transportar substâncias, proteger contra entrada de substâncias indesejáveis (revestimento, proteção e permeabilidade seletiva).
Glicocálice tem papel de proteger contra lesões de natureza química e mecânica; evitam ligações indesejáveis com outras células e ajudam na movimentação; reconhecimento entre células e a adesão celular, que permite que as células se unam umas às outras e também a outras moléculas. O glicocálice das hemácias determina ainda os grupos sanguíneos (A, B, AB ou O), uma vez que esses glicídios funcionam como marcadores de determinados tipos de célula. 
Constituição: bicamada lipoproteica de fosfolipídios, o qual apresenta 2 caudas. Caudas são apolares, hidrofóbicas, não entram em contato com a água. Fato de ser bicamada serve para isolar LIC. 
Proteínas integrais (transmembrânica atravessa as 2 camadas. Nem sempre é transportadora), periféricas. 
Glicoproteína está ligada a um carboidrato na camada externa.
Colesterol, uma vez absorvido, entra em contato com proteínas, e aí sim é considerado bom ou ruim.
Colesterol é um álcool, precisa ter OH.
No caso da membrana, colesterol está relacionado com a fluidez da membrana plasmática.
Permeabilidade seletiva: permite com que algumas substâncias atravessem e outras não, de acordo com as propriedades químicas das moléculas.
Quando tem uma única camada (micela - sistema digestório usa muito para transporte de ácidos graxos), moléculas hidrofóbicas tendem a ficar bem unidas, de modo que a parte Apolar fica bem concentrada.
TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA PLASMÁTICA (ATIVO E PASSIVO)
Quanto maior a temperatura, mais as moléculas vibram. Quanto maior o número de moléculas, maior a energia cinética, mais choques. Ao se igualar o número de moléculas, atinge o equilíbrio. Continua tendo energia cinética, mas moléculas passam a trocar o tempo todo. Equilíbrio dinâmico. 
Fatores que podem influenciar: temperatura aumenta energia cinética, e consequentemente o estado de transporte. Portanto, febre serve de alerta, pois desregula a homeostasia de transporte. Massa da molécula também influencia. Formato irregular é desfavorável. Tamanho da membrana, quanto menor mais difícil a passagem.
Difusão para solutos, osmose para solvente (água).
Difusão simples passa através da membrana plasmática, sem necessidade de proteínas. Moléculas apolares pequenas, como O2 e CO2 (mas também pode ser por difusão facilitada) Moléculas maiores ou polares, precisam de transporte facilitado por uma proteína.
ATP é energia acumulada, só vou ter energia mesmo ao quebrar, por meio da ATPase.
Gradientes: concentração (mais para menos concentrado devido à energiacinética), pressão (gases respiratórios, O2 e CO2), elétrico / eletroquímico.
Alvéolo pulmonar tem função de realizar trocas gasosas. Vasos capilares apresentam espaçamento suficiente para uma hemácia. Ar que entra tem concentração elevada de O2 e o que sai de CO2. Hemácias estão ricas em CO2, sangue venoso. CO2 sai por diferença de pressão e O2, entra. Essa troca é conhecida como hematose. Vasos que saem do coração recebem nome de artéria, os que retornam recebem nome de veia. Sangue chega pelos átrios e sai pelos ventrículos. 
Todas células apresentam ddp (diferença de potencial). São negativas dentro e positivas fora quando estão em seu potencial de repouso (não significa que está descansando, pode estar ativa). Ocorre efluxo e influxo. Gradiente elétrico. Impulso elétrico nervoso e contração muscular só acontece devido a isso.
Fibra muscular com filamentos de actina e miosina, responsáveis pela contração muscular. Devem ser informados via sistema nervoso. Cálcio é estocado dentro do retículo sarcoplasmático, e voltagem precisa ser invertida. Comporta (substância química que é liberada por outras células para comunicar que algo está acontecendo) ou voltagem.
Músculo relaxado, sem contração muscular (negativo dentro, positivo fora). Para que ocorra contração, é necessário mandar informação para o SNC via aferente, o mesmo analisa a ação a ser realizada e manda para os músculos via eferente. Placa motora é a região que aproxima o neurônio e o músculo. Acetilcolina (tipo de neurotransmissor) informa os músculos sobre a informação a ser executada. Botão do axônio é rico em neurotransmissores, os quais são liberados de acordo com a ação a ser executada. Canal de vazamento está sempre aberto. No caso de canal com comporta pode ser de ligante ou voltagem (só quando sinal elétrico inverte - despolarização Na e repolarização K). Somente músculos e neurônios conseguem mudar sua polaridade. 
Na célula há uma composição menor de sódio dentro, pois a célula tem preferência por potássio. Pouco cálcio dentro do citoplasma, mas muito dentro do retículo. Bomba de sódio e potássio vai contra o gradiente. Expulsa 3 Na e captura 2 K. Processo serve para manter a homeostasia no potencial de repouso. 
Osmose: meio hipotônico para hipertônico. (Se é transporte passivo, tem que ser do maior para o menor).
Endocitose (célula produz protuberâncias. Membrana envolve substâncias) – entrada
Exocitose – saída
Transporte passivo não usa ATP e é a favor do gradiente (concentração, pressão e elétron)
Primário uso de energia é direto
Sódio é fundamental para contração do coração e para funções neurológicas.
Processo de produção da urina. Primária, secundaria, excreção de sódio e glicose. Na urina primária tem várias substâncias, ao passar pelo túbulo contorcido proximal, reabsorve sódio e glicose para as células do túbulo contorcido (apresentam invaginações, para aumentar o processo de absorção). Devolvem sódio e glicose para os vasos sanguíneos, passando por dentro da célula. Dentro da célula, temos pouco sódio, enquanto na matriz tem muito e nos vasos sanguíneos, pouco. Sódio entra por transporte passivo, por difusão facilitada, pois precisa de uma proteína. Isso só acontece devido ao funcionamento da bomba de sódio e potássio, que regulariza concentração de sódio, expulsando-o o tempo todo. A glicose entra pela mesma proteína, porém por transporte ativo secundário (ou 2 moléculas entram ou saem na mesma direção - cotransporte ou em direções opostas - cotratransporte), pois a concentração de glicose é maior dentro da célula e não apresenta ATPase. 
No transporte primário, a proteína precisa ter ATPase, no secundário, não. 
TECIDO NERVOSO
Eixo de ligação entre outros sistemas. 
Função de receber informações, analisar e direcionar ação para glândulas (endócrinas e e exócrinas - secretam substâncias) e músculos (esquelético, cardíaco e liso). 
Trabalha com impulsos nervosos. 
Temos em média 2kg de sistema nervoso, distribuídos por todo o corpo. 
Neurônio é a principal célula nervosa, mas não a única. Também temos as neuróglias (nutrem, suportam, sustentam, protegem, para que o neurônio possa transmitir os impulsos nervosos)
Bainha de mielina é uma neuróglia, que tem função de aumentar a velocidade do impulso nervoso.
Via de regra, ao falar células nervosas, estamos nos referindo a neurônios, apesar das células da glia também serem células nervosas. 
Sistema nervoso é dividido em SNC (encéfalo e medula espinal) e SNP (nervos, plexos entéricos, receptores)
Casos de paralisia, o músculo continua funcionando, os nervos que não funcionam. Por isso, fisioterapia é tão importante, para músculo não atrofiar e virar músculo conjuntivo. Quando a pessoa recupera o movimento, significa que o fluxo entre os nervos foi recuperado, o que depende da intensidade do dano. 
Numa anestesia, nervo aferente é bloqueado, informação não chega ao SNC
Funções:
Sensorial: receptor sensorial detecta estímulo e manda via aferente para o SNC
Integrativa: integra sistema aferente com eferente. Responsável por analisar, interpretar e enviar uma ordem, via eferente
Motora: ou eferente. Sistema nervoso gera resposta motora adequada, de acordo com informação recebida, ativando os efetores (músculos e glândulas)
Neurônios
Apresentam excitabilidade elétrica (assim como músculos), ou seja, conseguem despolarizar e repolarizar em seguida - potencial de ação.
Redutor de olhos vermelhos funciona com o acionamento de 2 a 3 flashes, para reduzir a pupila.
Os impulsos nervosos chegam à velocidade do som (448km/h)
Partes do neurônio: corpo celular, dendritos e um axônio.
Diferença entre neurônios está na composição dos seus dendritos, os quais são responsáveis por captar as informações. Todo neurônio é unidirecional. Dendritos captam informações e axônios liberam. (Neurotransmissores - substância química para que comportas possam se abrir, funcionando como ligante. Armazenados em vesículas sinápticas - estão armazenados nos botões terminais sinápticos do axônio.)
Cada dendrito tem função de captar uma sensação ou propriedade diferente, portanto apresentam diferentes formatos, adaptados às necessidades.
Retículo endoplasmático liso - correspondem aos corpos de nissl no neurônio
Apresenta ribossomos, mitocôndrias, núcleo, como uma célula qualquer.
Células de Schwann pertencem à neuróglia (estrutura de uma célula normal, com citoplasma, organelas e núcleo próprio) e fazem parte da bainha de mielina.
Axoplasma (citoplasma presente no axônio) e axolema (membrana plasmática do axônio)
Classificação estrutural dos neurônios (formato) - relacionada aos dendritos e como se ligam ao corpo celular
Multipolar
Bipolar (uma entrada e uma saída)
Unipolar (entrada é a mesma que a saída)
Classificação funcional - de acordo com a direção na qual o impulso nervoso (potencial de ação) é transportado com relação ao SNC.
Neurônios aferentes ou sensoriais: capta informação e envia para o SNC, não interpreta nada. 
Neurônios eferentes ou motores: leva ordens para glândulas e músculos.
Interneurônios ou neurônios de associação: no SNC. Interpreta, analisa e dá uma ordem.
A maioria dos neurônios motores e interneurônios são multipolares. Já os sensoriais, são em sua maioria unipolares. Bipolar aparece distribuído entre os diversos tipos, em pequena proporção.
Neuróglia é uma célula que compõe o sistema nervoso. Função de suportar, nutrir, proteger, sustentar os neurônios. Média de 4 a 5 neuróglias para cada neurônio, podendo chegar a 10. 4 pertencem ao SNC (astrócitos, oligodendrócitos, micróglia e células ependimárias) e 2 ao SNP 
SNC:
Astrócitos: formato de estrela, grandes e numerosas. 2 tipos: protoplasmáticos (substância cinzenta) e fibrosos (substância branca). Executam mesmas funções. Axônio com bainhas de mielina (formada por lipídios) ficam na região branca. Os neurônios sem mielina se encontram na região cinzenta. Função de suportar os neurônios para que eles fiquem fixos, responsável pela permeabilidade seletiva (barreirahematoencefálica em volta dos capilares sanguíneos, permitindo passagem de somente algumas substâncias)
Oligodendrócitos: fazem a bainha de mielina, função de aumentar a velocidade do impulso nervoso. Músculos esqueléticos geralmente tem mielina, pois exigem resposta rápida (ex: locomoção, reação a algum acidente). Apresenta vários prolongamentos, os quais podem auxiliar mais de um neurônio, sem envolver totalmente o axônio. Localizado na substância branca.
Micróglia: menores células da glia. Faxineira do SNC, responsável pela fagocitose (envolve substâncias e coloca para dentro) - restos celulares, nutrientes que ficaram perdidos. Não é célula de defesa. 
Células ependimárias: células cúbicas, com muitos cílios e microvilosidades. Isolam a região, o líquido encefalorraquidiano. Produzem, possivelmente monitoram, e auxiliam na circulação do líquido cerebrospinal (proteção contra choques)
SNP
Celulas de Schwann - parte da bainha de mielina (função de acelerar impulsos elétricos nervoso). Neurolema é o citoplasma mais o núcleo. Tb presentes em neurônios não mielinizados (neste caso, função de suporte, auxiliando na regeneração do axônio. Núcleo é central e citoplasma está na última camada, sendo o neurolema só o citoplasma)
Células-satélite: estão rondando nosso neurônio, envolvendo os corpos celulares. Em neurônios unipolares (sensoriais). São planas. Auxiliam na troca de substâncias, assim como do líquido intersticial.
Nó de ranvier: espaçamento no axônio entre bainhas de mielina, onde ocorre a transmissão do impulso nervoso
A bainha de mielina isola eletricamente o axônio de um neurônio e aumenta a velocidade de condução do impulso nervoso. Seu diâmetro influencia diretamente na velocidade, quanto maior o diâmetro, maior a velocidade. Quantidade de mielina vai crescendo do nascimento até a maturidade. Quanto maiores os estímulos precoces, mais acelerado é o desenvolvimento cognitivo e as respostas quando for adulto. Doenças auto degenerativas podem reduzir a bainha de mielina. Neurônios desmielinizados sofreram algum dano, podendo ocasionar a morte do mesmo. Em idosos saudáveis, a bainha não reduz, mas sim os neurônios. Músculos eferentes, ligados à musculatura esquelética geralmente apresentam bainha de mielina, enquanto na maioria da lisa, não, pois não precisa de tanta velocidade. Músculos cardíacos também precisam ter bainha de mielina. 
Dois tipos de células da neuróglia produzem bainhas de mielina: as células de Schwann (no SNP) e os oligodendrócitos (no SNC)
Prolongamentos dos oligodendrócitos são chamados processos
Axônio tem canais com comportas dependentes de voltagem por toda célula e comportas dependentes de ligante na região dos dendritos (neurotransmissor). Comportas dependentes de voltagem vão abrindo aos poucos, após abertura de comportas por ligante. Também vão fechando aos poucos, de modo a polarizar e despolarizar aos poucos, formando o impulso nervoso. A bainha de mielina isola o axônio, reduzindo a quantidade de comportas e acelerando a velocidade dos impulsos nervosos. Neste caso, a polarização e despolarização só ocorre no nó de ranvier. Potencial de ação é processo de despolarização e repolarização. Potencial de repouso é quando está positivo fora e negativo dentro.
Gânglio: quando corpo celular vai aumentando de tamanho (acúmulo). Sensorial, aferente. Todos corpos celulares do sensorial se acumulam nos gânglios. Manda informações para o sistema integrativo. 
SINAIS ELÉTRICOS: (ambos geram despolarização e polarização)
Potencial graduado - entre um neurônio e outro, curto. Presença de comportas de ligante. Neurotransmissor (de um neurônio para outro) - despolarizado (mais positivo do que estava antes Ex: de -70 mv para -40 mv) hiperpolarizado (membrana mais polarizada. Ex: de - 70 MV para -90 MV)
Potencial de ação - Ao longo do neurônio. Comportas de voltagem. Mielinizados só no nó de ranvier, amielinizados no neurônio todo. Entra/influxo sódio, sai/efluxo potássio e volta para o potencial de repouso (somente canal de vazamento e bomba de Na e K estão funcionando) está entre 2 potenciais de repouso
Canais iônicos (dependente de voltagem, de ligante, de vazamento, comporta)
Limiar: mínimo que precisa atingir para que o impulso aconteça. Quando o estímulo é abaixo do limiar, volta para o potencial de repouso. Limiar varia do receptor dos dendritos e do local. Muda de célula para célula e de pessoa para pessoa.
Potencial de membrana (quando célula está polarizando e despolarizando) em repouso (célula parada, fora positiva, dentro negativo)
Fatores que fazem com que dentro da célula seja negativo e fora, positivo:
• Presença de canais de vazamento de Na e K, sendo concentração maior de canais de K (sai mais do que entra)
• proteína negativa (aniônicas) que consegue passar através da membrana e vai se acumulando dentro da célula
• Bomba de Na e K expulsa 3 e captura 2. Fica mais positivo fora
Abertura dos canais de comporta (dependente de ligante ou voltagem) leva à graduação ou potencial de ação, mudando o fluxo
TIPOS DE PROPAGAÇÃO:
Condução saltatória: nome é saltatório, mas na verdade não salta, passa por dentro do axônio, que está isolado pela bainha de mielina. Despolarização só ocorre na região do nó de ranvier. Mais rápido. (Apresenta bainha de mielina)
Condução contínua: despolarização e repolarização gradativas de cada segmento adjacente da membrana plasmática. Os íons fluem pelos canais controlados por voltagem em cada segmento adjacente da membrana. O potencial de ação se propaga por uma distância relativamente pequena (não apresenta bainha de mielina)
Amielinizado é diferente de desmielinizado (doença)
Fatores que afetam na velocidade:
• Quantidade de mielina (quanto mais mielina tem, mais rápido é)
• diâmetro do axônio (quanto maior, mais informações passam)
• Temperatura (quanto maior, mais rápido)
Transmissão dos sinais pelas sinapses (regiões em que ocorrem estímulos de uma célula para outra)
Na sinapse entre neurônios, o neurônio que envia o sinal é chamado de neurônio pre-ganglionar, e o neurônio que recebe a mensagem é chamado de neurônio pos-ganglionar. A maioria das sinapses é axodendrítica (do axônio para o dendritos), axossomática (do axônio para o corpo celular) ou axoaxônica (de axônio para axônio - incomum)
Nível sérico de cálcio é importante para contração muscular e transmissão do impulso elétrico nervoso.
Na entra deixando despolarizada e K sai deixando hiperpolarizada
POTENCIAL PÓS-SINÁPTICOS
Excitatórios: (PPSE) neurotransmissor que despolariza a membrana pós-sináptica
Inibitórios: (PPSI) neurotransmissor que produz hiperpolarização da membrana pós-sináptica (não significa necessariamente que não vai ocorrer, apenas que é mais difícil)
Para ter potencial de ação, é preciso existir potencial de graduação.
Cl é negativo, ao entrar na célula hiperpolariza, ficando mais difícil entrar no potencial de ação, portanto é inibitório.
ESTRUTURA DOS RECEPTORES DE NEUROTRANSMISSORES
Local específico onde receptor se liga à proteína
Receptores ionotrópicos: receptor e canal na mesma estrutura
Receptores metabotrópicos: por segundo mensageiro (proteína G) Receptor está ligado à proteína G, a qual informa que o canal deve abrir ou fechar (separados). Tem que ter atividade metabólica para ocorrer. Ex: K (mais lento)
Remoção do neurotransmissor (para que o canal feche e cesse o potencial de ação)
3 formas:
• Difusão: algumas moléculas do neurotransmissor liberado se difundem para fora da fenda sináptica. Uma vez que uma molécula do neurotransmissor está fora do alcance de seus receptores, não exerce mais efeito. Do mais concentrado para o menos.
• degradação enzimática: enzimas específicas degradam os neurotransmissores (divide no meio)
• captação celular: micróglia capta os neurotransmissores que estão na superfície da célula, limpeza. Recaptação faz endocitose pelo neurônio pré-sináptico
Neurotransmissores
Substância química que pode ser formada por vários elementosdiferentes. Liberado pela membrana pré para membrana pro do neurônio. Mais de 100 substâncias funcionam como neurotransmissores. Agem rapidamente (ionotrópicos) ou mais lentamente (metabotrópicos). Podem ser excitatórios ou inibitórios. Divididos em neurotransmissores (maior quantidade) ou neuropeptídios (apresentam aminoácidos, são maiores)
Acetilcolina
Junção neuromuscular. Músculos só se contraem por informação neural. 
TECIDO MUSCULAR (cap 10)
Lisa, esquelética, cardíaca
Sarcômeros estão presentes na musculatura estriada, não na lisa
Esquelético é assim chamado pois a maioria de seus músculos movimenta os ossos do esqueleto. Actina e miosina são responsáveis pela contração muscular. Fibras estriadas. Voluntário. Também controlado pelo subconsciente (não é involuntário). 
Quando não movimenta o músculo, vira tecido conjuntivo, perde a musculatura. Processo longo, mas inicia em 3, 4 meses.
Tecido muscular cardíaco é estriado, porém involuntário. 
Musculatura lisa se encontra em vasos sanguíneos, em vias respiratórias e na maioria dos órgãos situados na cavidade abdomino-pélvica. 
FUNÇÕES DO TECIDO MUSCULAR
• Produção dos movimentos do corpo pela integração entre ossos, articulações e músculos
• estabilização das posições do corpo, como contrações dos músculos do pescoço e da lombar
• armazenamento e movimentação de substâncias dentro do corpo, caso do estômago e da bexiga, assim como movimentos peristálticos
• produção de calor, por meio de contrações involuntárias
PROPRIEDADES DO TECIDO MUSCULAR
• Excitabilidade elétrica: capacidade de responder a certos estímulos, produzindo sinais elétricos chamados de potenciais de ação. Somente músculos e neurônios possuem
• contratilidade: capacidade do tecido muscular em se contrair vigorosamente quando estimulado por um potencial de ação
• extensibilidade: capacidade do tecido muscular de se estender sem sofrer lesão. Distensão ocorre quando ultrapassa a extensibilidade.
• elasticidade: capacidade do tecido muscular em retornar a seu comprimento e forma originais após contração ou extensão
TECIDO MUSCULAR ESQUELÉTICO
Camada mais externa é o epimísio. Fibras musculares apresentam revestimento externo, chamado endomísio. O conjunto forma o perimísio. Tendão fixa músculo ao osso (tecido conjuntivo, resistente à tração, evita atrito) fascículo é o conjunto de fibras musculares. Miofibrila é o conjunto de actina e miosina (filamentos contráteis)
Fibras musculares esqueléticas são enormes e, portanto, apresentam vários núcleos (multinucleadas) - na periferia, pois no meio ocorrem as contrações
Sarcolema- membrana plasmática
Sarcoplasma – citoplasma
Retículo sarcoplasmatico (rede que envolve externamente as miofibrilas. Reserva de Ca)
Cisterna do retículo (borda onde se encontra canal de Ca dependente de voltagem. Ca sai por transporte passivo e entra por ativo, bomba de Calcio ATPase. Ca no neurônio está concentrado no FEC, no músculo está no FIC o tempo todo
Túbulo T (invaginação da membrana plasmática. Ou transverso. 
Tríade (2 cisternas do retículo + 1 túbulo T. No músculo cardíaco só tem díade)
Cada célula é responsável pela produção do seu ATP, o qual será usado dentro delas mesmas.
Sarcômeros são a repetição dos filamentos de actina e miosina. Linha z segura os filamentos de actina e linha m segura os de miosina. Sarcômeros ficam entre 2 linhas z. São eles que se contraem. Unidade de contração de uma miofibrila. 
Atrofia 
Oposto de hipertrofia. Fibras musculares diminuem de tamanho como resultado da perda progressiva de miofibrila. Por desuso (inatividade do músculo) ou por desnervação (problema no sistema nervoso)
Hipertrofia
Expansão das fibras musculares existentes
Hiperplasia
Aumento na quantidade de fibras. Mitose, câncer
Durante a infância, a somatotropina (hormônio do crescimento) e outros hormônios estimulam o crescimento no tamanho das fibras musculares esqueléticas. 
O hormônio testosterona (proveniente dos testículos e, em menor quantidade, de outros tecidos, como os ovários) promove aumento maior das fibras musculares funcionais. 
Mioblastos se fundem e vão ficando cada vez maiores (célula muscular é multinucleada pois é a fusão de várias células), formando fibras musculares. Alguns mioblastos não se fundem, são conhecidos como células satélite, responsáveis pela regeneração da fibra muscular, caso sofra algum dano. Espécie de célula tronco para o músculo. Fibra muscular não faz mitose (ex: em caso de acidente, caso perca um pedaço de músculo, não regenera)
Cada célula apresenta seu sistema nervoso e sanguíneo.
Anatomia microscópica de uma fibra muscular esquelética
Célula é multinucleada pois vem da fusão de mioblastos.
Célula satélite tem função de regenerar célula do mau uso.
Túbulo T serve para o potencial de ação ocorrer de forma homogênea.
Retículo sarcoplasmático reserva de cálcio. A liberação de Ca2+ pelas cisternas terminais do retículos sarcoplasmático desencadeia a contração muscular.
Nas cisternas encontram-se os canais de comporta, que fazem transporte passivo para o cálcio, o qual retorna por transporte ativo pela bomba de Calcio.
3 TIPOS DE PROTEÍNAS DENTRO DO MÚSCULO:
Contráteis (miosina e actina - agem como uma engrenagem. Actina é puxada, enquanto a miosina fica parada)
Reguladoras (tropomiosina e troponina -esta se divide em 3 subunidades, TT, TC e TI - proteína reguladora, autoriza ou não que a contração aconteça)
Estruturais (distrofina - fixa miofibrila na membrana, titina - maior proteína do nosso corpo. Dá o limite máximo do sarcômero, linha z, linha m, ajudando a estabilizar a posição do filamento espesso. Responde por grande parte da elasticidade e da extensibilidade das miofibrilas. Existem outras)
Filamento grosso: conjunto de miosinas
Filamento fino é composto de actina, tropomiosina e troponina
Quando íons Ca2+ se unem à troponina, esta sofre uma mudança de forma; essa mudança de conformação move a tropomiosina para longe dos sítios de ligação da miosina, na actina, e a contração muscular, subsequentemente, começa quando a miosina se liga à actina. 
Linha z fixa filamentos de actina
Linha m fixa filamentos de miosina
Zona h- só tem miosina
Faixa A- do começo ao final da miosina, mesmo tamanho (amisotrópica)
Faixa I - só filamento fino (isotrópica)
Num músculo totalmente contraído, o sarcômero tem tamanho da faixa A
Fotografia microscópica sarcômero:
Ciclo de contração 
Sem ATP, miosina e actina não se soltam (ocorre rigor Mortis) - geralmente 3h após a morte. Após 14h, as enzimas digestivas dos lisossomos começam a degradar os músculos, retornando o movimento. Suco de abacaxi, amaciante de carne e batedor funcionam seguindo o mesmo raciocínio nas carnes bovinas.
A contração muscular ocorre porque as cabeças de miosina se fixam e “caminham” ao longo dos filamentos em ambas as extremidades de um sarcômero, tracionando progressivamente os filamentos finos na direção da linha M. Como resultado, os filamentos finos deslizam para dentro e encontram-se no centro do sarcômero, podendo deslocar-se ainda mais para dentro, a ponto de suas extremidades se sobreporem. À medida que os filamentos finos deslizam para dentro, as linhas Z aproximam-se simultaneamente e o sarcômero se encurta. No entanto, os comprimentos dos filamentos grossos e finos individualmente não se alteram. O encurtamento dos sarcômeros produz encurtamento de toda a fibra muscular que, por sua vez, leva ao encurtamento de todo o músculo. O modelo que descreve o deslizamento dos filamentos finos e grossos uns sobre os outros se chama mecanismo de filamento deslizante.
O tecido muscular contribui para a homeostasia produzindo os movimentos corporais, movimentando substâncias pelo corpo e produzindo calor para manter a temperatura do corpo normal. Além disso, os tecidos musculares estabilizam a posição do corpo, regulam o volume dos órgãos, geram calor e impulsionam líquidos e alimento pelos vários sistemas do corpo.
JUNÇÃO NEUROMUSCULAR OU PLACA MOTORA
Comneurônios motores, não pode ser sensorial. Região em que está tendo mais sinapses (pode ocorrer entre músculos), a qual ocorre na fenda sináptica. Nos músculos tem receptores para neurotransmissores. 
Liberação da acetilcolina. Receptores fixam-se a 2 moléculas de acetilcolina e, para o canal abrir, as 2 moléculas devem estar presas aos receptores. Ionotrópicos. Entra sódio. Canal excitatório, causa despolarização. 
Vesículas sinápticas são liberadas na fenda sináptica. Acetilcolina interage com o receptor, abre o canal, ocorre um influxo excitatório de sódio, provoca despolarização, canais abrem por voltagem, no retículo os canais dependentes de voltagem o cálcio sai por transporte passivo por canal, o qual interage com troponina c. União da miosina com actina forma contração. Miosina é proteína motora, além de contrátil. Encurtamento do sarcômeros, cálcio se solta e volta para o retículo, mas é contra o gradiente de concentração, então vai pela bomba de Calcio ATPase. Cálcio retorna quando está repolarizando, com saída de potássio. Célula retorna para potencial de repouso.
METABOLISMO MUSCULAR
Fibra deve ter sua própria capacidade de gerar ATP, para gerar contração e relaxar. Cada fibra muscular produz de acordo com suas necessidades, não trocam substâncias entre si. 
Glicogênio: reserva energética presente no fígado (este converte em glicose e distribui para o corpo) e nos músculos (reserva para produção de ATP, em caso de jejum, por exemplo)
FONTES DE PRODUÇÃO DE ATP:
• Fosfato de creatina (exclusivo das fibras musculares. Excesso de ATP produzido quando as fibras estão relaxadas é transformado em fosfato de creatina - energia de forma rápida. Quando músculo contrai, une ADP com fosfato para gerar ATP. Faz isso para evitar que o ATP seja gasto de outras maneiras que não com a contração celular)
• Respiração celular anaeróbica (no citoplasma, produz pouco ATP)
• Respiração celular aeróbica (dentro da mitocôndria)
99% do oxigênio que você inspira, é convertido em água no organismo. Gás carbônico vem da quebra da glicose. Respiração oxida moléculas de carboidrato, no formato de CO2. 
Fadiga muscular: incapacidade do músculo de manter a força de contração após uma atividade prolongada
Fatores: falta de ATP, declínio da concentração de cálcio, pouco fosfato de creatina, baixa ingestão de carboidratos.
Algumas fibras são mais resistentes à fadiga, outras menos. 
TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES ESQUELÉTICAS
Tipo 1 ou vermelha. Precisa ter muita mitocôndria e ser mais vascularizada, pois vai usar mais oxigênio e glicose. Tem ATPase rápida (na lenta não) e, portanto, a fadiga ocorre mais rapidamente, podendo vir a ter câimbras com maior facilidade. Subdivide-se em fibra oxidativa lenta (maior resistência à fadiga) e fibra oxidativa glicolítica rápida (aeróbica e anaeróbica)
Tipo 2 ou branca. Fibra glicolítica rápida (só anaeróbica)
Fibras oxidativas lentas
Vermelhas escuras, devido à mioglobina, muito vascularizada, possui muitos capilares sanguíneos, por onde chega oxigênio e glicose. Mitocôndrias grandes, pois apresentam demanda grande de oxigênio, porém lentas, devido às ATPase. Produz muito ATP e hidrolisa lentamente. Grande resistência contra fadiga. Contração mais lenta. Musculatura do pescoço deve ser lenta. Pilotos de fórmula 1 fazem exercícios para aumentar a resistência desta região. Lombar também precisa ficar sempre contraída, para manter a posição. (Musculos de postura). Maratonista deve ter perna mais rica em fibras oxidativas lentas.
Fibras oxidativas glicolíticas rápidas
Possui diâmetro intermediário. Faz respiração aeróbica e anaeróbica. ATPase rápida, libera energia mais rápido. Fibra menos resistente. Corrida de velocidade. 
Fibras glicolíticas rápidas
Somente respiração anaeróbica, quase não tem mitocôndrias. Cor esbranquiçada, pois possui pouca mioglobina. Alta reserva de glicogênio, por ser pouco vascularizada. ATPase rápida e em menor quantidade, grande probabilidade de fadigar. De alta explosão, dura muito pouco. Halterofilismo.
Beija flor oxidativa lenta para dar resistência e oxidativa glicolítica rápida para dar velocidade de batida
Nas hemácias, a hemoglobina fixa o oxigênio. Nos músculos, a mioglobina liga o oxigênio às fibras musculares. Quanto menor a quantidade de mioglobina, mais clara e menos vermelha. 
Fibra muscular não faz mitose. Posso melhorar as existentes, não as modificar.
TECIDO MUSCULAR CARDÍACO
Forma a maior parte da parede do coração. Também é estriado, como o esquelético, porém com ação involuntária. O marca-passo inicia as contrações. Esse ritmo intrínseco é chamado de autorritmicidade. Diversos hormônios e neurotransmissores ajustam a frequência cardíaca acelerando ou diminuindo o marca-passo.
Tecido muscular cardíaco (estriado por causa dos sarcômeros -unidade de contração). Possui endomísio e perimísio, mas não epimísio
Nas fibras musculares cardíacas, o Ca entra no sarcoplasma a partir do retículo sarcoplasmático (como nas fibras musculares esqueléticas) e do líquido intersticial que banha as fibras.
No coração, tem canal de Ca na membrana plasmática, enquanto na musculatura esquelética, não. 
Retículo sarcoplasmático, troponina, tropomiosina
Involuntário
Células autorrítimicas fazem batida (marca passo - quando falha, coloca artificial, para regular seus batimentos, não tira o natural) - conseguem se despolarizar por si só e criar potencial de ação. Tecido muscular esquelético se contrai apenas quando estimulado pela acetilcolina liberada por um impulso nervoso em um neurônio motor.
As mitocôndrias, nas fibras musculares cardíacas, são maiores e mais numerosas do que nas fibras musculares esqueléticas. Essa característica estrutural indica que o músculo cardíaco depende amplamente da respiração celular aeróbica para gerar ATP e, portanto, necessita de suprimento de oxigênio constante. 
Enfarto é entupimento, falta de oxigenação na célula, ocasionando necrose. Quando tem muitos infartos, o coração não se contrai mais corretamente, necessitando de marca-passo. 
DISCOS INTERCALADOS: UNIÃO ENTRE AS CÉLULAS
Músculo cardíaco apresenta de 1 a 2 núcleos, centralizados. Células pequenas, unidas umas às outras.
Desmossomos: proteína responsável pela união entre as células
Junções comunicantes: permitem aos potenciais de ação muscular se propagarem de uma fibra muscular cardíaca para outra (sinapse). No tecido epitelial, serve para levar nutrientes. 
TECIDO MUSCULAR LISO
Localiza-se nas paredes das estruturas-internas ocas, como os vasos sanguíneos, as vias respiratórias e a maioria dos órgãos situados na cavidade abdominopélvica. Também é encontrado na pele, fixado nos folículos pilosos. Ação normalmente involuntária e certos tecidos musculares lisos, como os músculos que impulsionam o alimento pelo trato gastrointestinal, apresentam autorritmicidade. 
Tecido muscular liso
Encontrado em arranjos tubulares que formam parte das paredes das pequenas artérias e veias e de vísceras ocas, como o estômago, os intestinos, o útero e a bexiga urinária. (Visceral)
2 tipos:
Visceral ou unidade única: com junção comunicante. Autorrítmico.
Multiunitária: cada célula tem seu próprio terminal nervoso, podendo se autocontrair. Fibras individuais, cada uma com seu próprio neurônio motor terminal e com algumas junções comunicantes entre as fibras vizinhas. Encontrada na parede de grandes artérias, nas vias respiratórias para pulmões, nos músculos diretores do pelo que ficam os folículos pilosos, nos músculos esfíncteres da íris que ajustam o diâmetro da pupila e no corpo ciliar que ajustam o foco da lente no bulbo do olho. Mais rápido.
Corpos densos tem mesma função da linha z, segurar a actina, mas é diferente da linha z. Não apresenta troponina e tropomiosina
Caveolas: invaginações onde contém muito cálcio extracelular, usado para a contração muscular (pois concentração no retículo é muito baixa). Como não há túbulos transversos (e sim, caveolas) nas fibras musculares lisas, demora mais para o ca chegar aos filamentos, no centro defibras, e desencadear o processo contrátil.
Calmodulina: proteína que se liga ao cálcio e ativa a enzima cinase (ATPase) de cadeia leve de miosina, de modo a clicar o ATP em ADP e ceder o fosfato para a miosina. Miosina fosfolirada que está pronta para se ligar à actina. 
A contração e. Uma fibra muscular lisa começa mais lentamente e dura muito mais t empo do que a contração em uma fibra muscular esquelética. 
SISTEMA CARDIOVASCULAR: SANGUE (cap 19)
O sangue contribui para a homeostasia transportando oxigênio, dióxido de carbono, nutrientes e hormônios para dentro e para fora das células do corpo.
Funções:
• Transporte de substâncias (fechado, dentro de vasos sanguíneos). Substâncias conseguem atravessar membrana do vaso sanguíneo, para nutrir as células, sangue não. (Por difusão ou osmose. Hemácia não tem como atravessar, assim como leucócitos e outras células grandes). Transporte de oxigênio dos pulmões para as células do corpo e dióxido de carbono das células do corpo para os pulmões. Transporta nutrientes do trato gastrointestinal para as células do corpo e hormônios das glândulas endócrinas para outras células do corpo. Também transporta calor e produtos residuais para vários órgãos para eliminação pelo corpo.
• regulação, como do pH do sangue por meio do tampão bicarbonato e da temperatura corporal
• proteção, como leucócitos (glóbulos brancos, células de defesa) e coagulação por meio das plaquetas (para impedir que você perca sangue, no caso de um corte, até que o corpo se recupere)
Células endoteliais: revestimento interno. Capilares são formados apenas por esta camada, enquanto artérias e veias possuem outras camadas. Capilar tem a espessura de uma hemácia.
Hemoglobina se liga a oxigênio na hemácia e sofre transporte passivo, junto com glicose. Na respiração, produz ATP, H2O e CO2. H2O com CO2 se transforma em H2CO3 (ácido carbônico), o qual sofre dissociação e libera um próton H+ e HCO3 (bicarbonato). Por meio da enzima Anidrase carbônica (ac). O corpo acelera este processo para viabilizar a vida. Fisiologicamente o sangue deve ser básico, para não desnaturar as proteínas, de modo que elas percam a função. CO2 tem função de controlar o pH sanguíneo. 
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO SANGUE
Hemoglobina tem coloração vermelha e está dentro das hemácias, função de fixar moléculas de oxigênio. Mais viscoso do que a água. Temperatura de aproximadamente 38C, aproximadamente 1C acima da temperatura corporal. 4 a 5 litros de sangue para mulheres e 5 a 6 litros de sangue para homens, em média. Pode-se doar 400ml de sangue (10% do volume de sangue, para pressão não baixar). Pessoas com baixo peso (abaixo 50kg) não podem doar pois apresentam quantidade de sangue menor.
TIPOS DE SANGUE
Arterial - rico em oxigênio, vermelho vivo. Exceção: veia pulmonar
Venoso - rico em CO2, vermelho-escuro. Exceção: artéria pulmonar
COMPONENTES DO SANGUE
Plasma - parte líquida do sangue (água e glicose, substâncias eletrolíticas, gases, vitaminas, proteínas etc) 55%
Elementos figurados - parte sólida do sangue (não posso dizer que é feita exclusivamente por células, pois a plaqueta é um fragmento celular) 45%
- Hemácias (mais pesados)
- Leucócitos
- Plaquetas (não é célula, é um fragmento celular)
ERITRÓCITO, HEMÁCIA OU GLÓBULO VERMELHO
Contem a proteína transportadora de oxigênio, hemoglobina, o pigmento que confere ao sangue total sua cor avermelhada. 1 gota de sangue contém, em média, 5 milhões de hemácias. Dura 120 dias no corpo. Média de 2 milhões de hemácias estão sendo destruídas e respostas por segundo(Se trocasse todas hemácias de uma vez o corpo não aguentaria)
Bicôncava, anucleada quando na corrente sanguínea (na medula óssea vermelha tem núcleo), para melhor aproveitamento do espaço e melhor transporte do oxigênio. Hemácia não faz mitose, vem da medula óssea vermelha. Não possuem também mitocôndria, portanto só fazem respiração anaeróbica. (Dessa forma, não consomem o próprio oxigênio, o qual será transportado)
Toda hemoglobina necessita de ferro para fixar o oxigênio. (4 por hemoglobina). Cada eritrócito contém cerca de 280 milhões de moléculas de hemoglobina. 
Baço: cemitério das hemácias (onde elas são destruídas) função assumida pelo fígado quando a pessoa retirou o baço. Baço é cheio de capilares sanguíneos, no meio seu diâmetro é menor. O sangue vem de várias direções, passa pelo baço e sai. Quando a hemácia vai envelhecendo, a membrana vai perdendo a elasticidade, de tanto passar nos capilares. Quando está velha, ela trava no meio do capilar e é fagocitada por macrófagos. Seu produto é reaproveitado (aminoácidos para produzir outras proteínas, ferro heme é armazenado no fígado, músculo ou medula óssea vermelha, transportado pela transferina, sendo armazenado sob nome de ferritina, depois será utilizado para produzir novas hemoglobinas, pigmento heme é tóxico, precisa ser excretado pela urina, porém não passa (rim mantém moléculas grandes na corrente sanguínea), então é convertido em bilirrubina
ERITROPOESE (produção de eritrócitos)
Na medula óssea vermelha, existem células tronco que sofrem mitose, passam por diferenciação e se tornam hemácias, leucócitos ou plaquetas (hematopoiese). Os proeritroblastos são células precursoras, os quais sofrem várias mitoses e começam a sintetizar a hemoglobina. Ejeta então o núcleo, transformando-se em reticulócito ou eritroblastos. A célula passa a ser bicôncava. Os reticulóticos retêm algumas mitocôncrias, ribossomos e retículo endoplasmático. Vão então para o sangue, perdem as mitocôncrias e se transformam em hemácias, o que ocorre entre 1 e 2 dias.
Indivíduo com muito reticulócito no organismo indica que por algum motivo está com problema no amadurecimento. 
Altitudes elevadas requerem maior quantidade de hemácias, pois o nível de oxigênio necessário é maior. Portanto, percentual de hemácias é maior em pessoas que vivem em altas altitudes. Quando você viaja para um lugar assim e não está acostumado, a quantidade de reticulócitos aumenta muito.
Dopping visa obter mais energia, maior contração muscular, velocidade e menor fadiga.
Ex: injetar 1 bolsa com próprio sangue, guardado previamente. Faz com que aumente o percentual de hemácias, promovendo maior oxigenação, ATP e energia.
Eritropoetina – hormônio que rins produzem e induz a medula óssea a iniciar a eritropoese. Alguns atletas injetam eritropoetina sintética, para induzir a produção de hemácias.
LEUCÓCITOS (glóbulos brancos)
Células de defesa contra antígenos (aquilo que seu corpo não reconhece como sendo dele). Ex: substâncias químicas inspiradas, polén, farpa que entra no dedo, algumas bactérias, alergias alimentares.
Existem vários tipos, podendo ser granular ou agranular.
Linfócitos e monócitos dão origem aos macrófagos.
Células B: produzem anticorpos
Células T: induzem células B a entrar em atividade
Eosinófilo alto pode indicar parasita
Basófilo e neutrófilo estão relacionados a alergias
Leucocitose: aumento do número de leucócitos (acima de 10.000/µl) – com inflamação ou recém inflamado
Leucopenia: diminuição do número de leucócitos. Ex: AIDs – destroi celulas T, doença imunodepressiva, reduz a resistência. Choque, radiação e quimioterapia também pode ocasionar (abaixo de 5.000 /µl)
PLAQUETAS (trombócito)
Trombopoese: Megacarioblastos amadurecem e se transformam em megacariócitos, os quais são fragmentados, formando as plaquetas
Trombopoetina: hormônio que induz à formação de plaquetas
Não perde o núcleo pois nunca foi uma célula, é um fragmento.
Vivem de 5 a 9 dias
HEMOSTASIA (sangue)
Processo que o corpo tem de bloquear a saída de sangue de um vaso sanguíneo danificado (sangramento).
Ao perder muito sangue, baixa pressão, reduz batimentos cardíacos e a pessoa entra em choque. Resposta deve ser rápida, precisa, controlada e localizada.
3 mecanismos ajudam a reduzir a perda sanguínea (Podem funcionar concomitantemente ou não):
Espasmo vascular
Quando artérias ou arteríolas são danificadas. Estas possuem músculos lisos, os quais se contraem, reduzindoa movimentação sanguínea. Ocorre na porção anterior à ferida. Efeito transitório.
Espasmo tem função de diminuir pressão do sangue na região da ruptura. Somente em artérias e arteríolas. Ocorre somente na musculatura lisa visceral (pequenas artérias) ou multiunitária (grandes artérias)
Formação do tampão plaquetário
Para diminuir a saída de sangue enquanto corpo começa a se recuperar, liberação de substâncias que auxiliam o tampão plaquetário pela plaqueta. Células perfuradas liberam substâncias químicas que atraem as plaquetas e vão se acumulando, mudam o formato e tornam a membrana plasmática pegajosa, para facilitar que as plaquetas grudem umas nas outras. Fibrinogênios são ativados por fatores de coagulação, tornando-se fibrina, as quais unem as plaquetas.
Coagulação do sangue
Hemácias aprisionadas pelos filamentos de fibrina. Forma uma gelatina. Mais forte do que o tampão plaquetário. Cascata de coagulação. Se nível de Ca for abaixo do normal, o coágulo tem dificuldade de se formar. Trombose é fruto de um coágulo. Vitamina k participa da formação da cascata, sendo importante para a coagulação.
 Células recebem substâncias por difusão. Somente nos capilares ocorre troca de substâncias.
Hemoglobina é composta de proteína globina, pigmento heme e Fe+2. Proteína quaternária, em cada canto possui 1 pigmento heme ligado ao Fe.
Protease (enzima que degrada proteínas. Ou enzima proteolítica) quebra ligações peptídicas (fazem hidrólise, adiciona H2O). Aminoácidos são liberados e reutilizados em uma nova síntese protéica.
Ferro vem ou da alimentação ou da hemoglobina. Ferro heme é aquele que sofreu reciclagem (Fe+3). Corpo não produz ferro. Ferro heme vai para o músculo, fígado ou medula óssea vermelha (transporte se realiza pela transferina - proteína transportadora). Fica armazenado no fígado como ferritina, podendo ser enviada para medula óssea vermelha, onde são formadas novas hemoglobinas
Pigmento heme + O2 formam a hemoglobina. Responsável pela cor vermelha do sangue. É descartado pois isoladamente é tóxico. Importante para fixação do O2 na globina, junto com o ferro. Seu tamanho é grande para os rins, de modo a não ser descartado pela urina. O fígado apresenta hepatócitos, os quais produzem a bile (sais biliares emulsificam gordura). Apresenta sais biliares, os quais emulsificam gordura para facilitar a ação das enzimas. H2O e HCO3- vieram do estômago, antes de chegar no intestino. Pigmento heme se torna biliverdina e essa é convertida em bilirrubina. Continua sendo toxica, apesar de menos. Então, essa bilirrubina é enviada para o fígado, sendo adicionada à bile, para ser excretada via hepática. A vesícula biliar tem função de armazenar a bile e tem um canal direto com o pâncreas e este com o intestino delgado (o que não é absorvido passa a compor as fezes). As bactérias do intestino delgado facilitam processo de digestão e gostam muito de bilirrubina, clicando essas em urobilinogênio. Então essas vão para os rins, tornando-se urobilina (deixa urina na cor amarelada). Uribilogênio que não é completamente absorvido vai para o intestino grosso e outras bactérias o convertem em estercobilina (dá a pigmentação marrom às fezes). 
Hepatite é uma inflamação no fígado. Provocada por vírus, bactérias, problema genético, ingestão de álcool. Faz com que hepatócitos não funcionem corretamente, de modo a não produzir a bile, não havendo liberação de bilirrubina, a qual acaba se acumulando. (?)Fezes ficam esbranquiçadas e pele fica amarelada (pois a bilirrubina adora interagir com tecido epitelial de revestimento - pele). Sol ajuda a melhorar a tonalidade da pele, pois os raios ultravioletas são capazes de quebrar em pedaços menores, podendo ser eliminada pela excreta (urina escura). Em criança é preocupante o acúmulo de bilirrubina na pele, pois interfere na formação da bainha de mielina, provocando retardo mental.
SISTEMA CIRCULATÓRIO: CORAÇÃO (cap. 20)
Coração tem como função primordial bombear o sangue para o corpo. Temos 2 tipos de circulação: sistêmica ou grande (vai para o corpo) e pulmonar ou pequena.
Coração é dividido em 4 câmaras, sendo 2 átrios e 2 ventrículos.
Miocárdio é o músculo cardíaco (musculatura estriada com junções comunicantes entre uma célula e outra)
2 tecidos conjuntivos: (facilita movimentos de contração, para evitar que fibras tenham atrito entre si):
Endocárdio
Pericárdio
Células do coração são células estriadas unidas umas às outras por discos intercalados, os quais apresentam junções comunicantes (passam os sinais elétricos para que possa ocorrer o potencial de ação, para que coração se contraia)
Lado esquerdo do coração passa sangue arterial, lado direito passa sangue venoso. 
(ver melhor em anatomia) Sangue entra pelo átrio direito pela veia cava superior, passa pela valva tricúspide, sai pelo ventrículo direito pela artéria pulmonar (passa sangue venoso), vai parar o pulmão (hematose: CO2 se transforma em O2), volta para o coração pelo átrio esquerdo pela veia tronco pulmonar, passa pelo ventrículo esquerdo e sai pela artéria aorta.
Lado esquerdo é mais espesso pois está fazendo maior pressão, para impulsionar sangue para o corpo, não apenas para o pulmão.
Quando valva está mal fechada, podem provocar alguns problemas.
Infarto ocorre quando o sangue não chega ao miocárdio (infarto fulminante, cessa o recebimento de O2 no resto do coração) ou em alguma região (infarto pontual - macrófogos removem célula e fazem um remendo com tecido fibroso, comprometendo a circulação) Quem nutre o coração são os vasos sanguíneos, que o envolvem, passando pelas artérias coronárias. Se entopem, deixam de enviar sangue, de modo que o oxigênio não passa (coração só faz respiração aeróbica, não gerando ATP para a contração). Todo infarto provoca morte da célula, necrose.
Isquemia é a diminuição do fluxo do sangue para o coração pelas coronárias. Parcialmente entupidas.
Angina é a diminuição do fluxo, seguida de dor, costuma vir antes de um infarto.
Nem toda isquemia provoca angina. Melhor ter a dor para poder procurar ajuda.
É normal sentir dor no infarto, mas podem ocorrer casos em que você só sente um mal-estar, silencioso.
Causas de infarto (variadas): gordura, coágulo, problema genético, nutricional (pode influenciar, mas não é decisivo), chumbinho (pode percorrer os vasos)
(pesquisar)Derrame
(pesquisar)Trombose
Células cardíacas não se regeneram, pois não realizam mitose, de modo que células mortas são substituídos por tecido fibroso. Fator que leva algumas pessoas a terem que fazer transplante do coração.
Ponte de safena é um atalho, para que o sangue possa circular além do entupimento. Geralmente retira um pedaço da veia safena, localizada na perna.
O coração precisa se contrair e relaxar o tempo inteiro. Em tese, é um dos últimos a parar, seguido pelo sistema nervoso. Apresenta células autorrítimicas (marca passo natural. Em caso de falha, adiciona marca passo artificial, para controlar a contração do natural), as quais liberam uma descarga elétrica, funcionando como potencial de ação, sem interferência do sistema nervoso. Localizado na parte superior do átrio direito (nó sinoatrial - pois manda o sinal para os átrios por junção comunicante para se contraírem) Nó atrioventricular (manda o sinal dos átrios para os ventrículos). Feixe de his ou fascículo atrioventricular se divide em 2 no ventrículo - ramo direito e esquerdo. Fibras de purkinge ou Ramos subendocardicos sobem pelas laterais do coração. Potencial de ação passa de uma célula a outra por junções comunicantes.
Eletroencefalograma demonstra potenciais de ação e de repouso, com a consequente despolarização e repolarização. O coração precisa atingir o limiar para contrair adequadamente. Nó sinoatrial dispara informação inicial para atingir o limiar. Ondas p (responsável pela despolarização atrial), q, r, s (ápice, liberação de cálcio, contração muscular - sístole), t (repolarização do ventrículo - saída de potássio) Diástole quando entra em repouso. Eletro não marca a repolarização do átrio,pois o ventrículo tem maior voltagem é o aparelho só mede o maior potencial. Quanto átrio está relaxando, ventrículo está contraindo, e vice-versa. Mede apenas variação elétrica do coração.
Contração: sístole
Ciclo cardíaco: batimentos cardíacos entre uma sístole e uma diástole.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Controle do pH sanguíneo.
PH: potencial de hidrogênio livre
Ph ÓTIMO: 7,4
Função sistema respiratório: regular o Ph sanguíneo (através de CO2)
Alterações no Ph: desnaturação de enzimas, proteínas perdem a função. Ex: com uma alteração no pH, a atividade da hemoglobina (proteína que carrega O2) pode ser afetada.
Respiração aeróbica libera CO2 (quebra das moléculas de glicose)
O CO2 que liberados não tem relação com o O2 que inspiramos.
CO2 é tóxico, leva à acidose
Hemácias são completamente dependentes de glicose, assim como os neurônios. Hipoglicemia leva a desmaios (diminui o metabolismo, nível de açúcar cai e sobe para os neurônios – açúcar é fundamental no impulso nervoso)
O2 sai do alvéolo para as hemácias por difusão simples e CO2 vai para os alvéolos.
CO2 é retirado do sangue e expelido pela respiração.
CO2 é um metabólito, porém é excretado pelo sistema respiratório por ser gasoso.
O CO2 que está voltando para o vaso sanguíneo pode entrar dentro da hemácia (maior parte) ou pode ficar diluído no plasma sanguíneo.
O CO2 junto com a água dentro das hemácias, na presença da enzima anidrase carbônica, irá produzir H2CO3, que sofre ionização e vira H+ e HCO-3 (bicarboneto). Esse HCO-3 tende a sair das hemácias e ir para os vasos sanguíneos e fazer o tempão. (PH constante) – se houver íons H+ no vaso sanguíneo, esse H+ vai se ligar ao HCO-3 e formar H2CO3, fazendo com que o hidrogênio livre despareça e o pH volte ao normal.
Por meio enzima anidrase carbônica
O único local que faz respiração é dentro das células, na mitocôndria. O ato de colocar ar para dentro e fora dos pulmões se chama ventilação.
Quando tem asma, bloqueia a ventilação. Não coloca O2 para dentro nem libera CO2. Acúmulo de CO2 no sangue provoca acidose. Neste caso, a tendência é de respirar mais rápido, bulbo é mais sensível.
Hiperventilação (respiração forçada): Libera muito CO2, deixando pouca quantidade no corpo. Baixa quantidade de CO2 no corpo alcalose e o bulbo demora mais para reagir.
Parte condutora: nariz, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos
Parte respiratória: alvéolos pulmonares (única região onde ocorre a hematose)
A hematose ocorre por diferença de pressão nos capilares sanguíneos dos alvéolos pulmonares.
Sangue chega venoso e sai arterial. Na veia pulmonar, passa sangue arterial. Cheia no coração rico em gás oxigênio.
Quando o diafragma abaixa ou sobe, há diferença de pressão no pulmão. Com baixa pressão no diafragma, o ar tende a sair com alta pressão pelos pulmões e o ar tende a entrar quando há alta pressão no diafragma. 
Funções do nariz:
Entrada de ar, filtro, aquece e umedece (vasos capilares sanguíneos aquecem)
Detecção de estímulos olfatórios (sistema nervoso) – mais de 70% do sabor do prato vem do nariz
Modificações nas vibrações da fala através das câmaras de ressonância (enchem de muco na sinusite)
Faringe: comum aos sistemas respiratório e digestório.
Laringe: onde ficam as cordas vocais, caixa de voz
Traqueia: fica na frente do esôfago
Anéis de cartilagem não permitem que a traqueia se feche (permite movimentação do pescoço)
Cartilagem epiglote fecha a laringe, impedindo que a comida entre no sistema respiratório
Em qualquer posição que se esteja, o ar vai estar entrando
Sistema respiratório é dividido em estrutural e funcional.
Só posso liberar CO2 quando troco com o oxigênio
Uma pessoa asfixiada morre pelo excesso de CO2, não pela falta de oxigênio (nossas células conseguem fazer respiração aeróbica)
Sistema respiratório inferior: laringe, traqueia, brônquios e pulmões
Funcionalmente:
Parte condutora: tubos que estão levando ar de um lugar para outro (ventilação)
Parte respiratória: atuam nas trocas gasosas (respiração) – bronquíolos, ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos
Respiração envolve trocas gasosas
Respiração boca a boca funciona porque o ar que está na parte condutora não sofreu trocas gasosas, ou seja, tem oxigênio.
Solução tampão: bicarbonato volta para a corrente sanguínea. É alcalino, vai tentar manter o sanguem entre 7,35 e 7,45
Respiração anaeróbica gera liberação de ácido lático, por isso a importância da solução tampão.
Controle do pH sanguíneo é feito por meio da solução tampão.
CO2 vem da quebra do piruvato (que é uma molécula de carboidrato. Não vem do O2!
VENTILAÇÃO PULMONAR (respiração)
A ventilação pulmonar acontece nos alvéolos pulmonares e é uma das fases da respiração.
Processo que possui três estágios básicos:
Ventilação pulmonar (ou respiração): ar entrando ou saindo, sem trocas. Ato de inspirar e expirar
Respiração pulmonar (externa): troca de gases entre pulmões e sangue (deixa CO2, pega O2) – apenas nos alvéolos pulmonares. Referente à hematose.
Respiração tecidual (interna): em todos outros tecidos do corpo, sangue perde O2 e ganha CO2
Respiração celular: dentro das células, pelas hemácias (consumo de O2 e eliminação de CO2 na produção de ATP)
Dentro dos capilares não tenho capilares sanguíneos, ficam do lado de fora, as trocas gasosas ocorrem por difusão. 
Diafragma é um músculo estriado. Ele é voluntário, porém o sistema nervoso autônomo consegue controla-lo. Quando o diafragma abaixa, o pulmão aumenta e o ar entra. Quanto menor a pressão no diafragma, maior no pulmão. Quando o diafragma sobe, o pulmão diminui e o ar sai.
VOLUMES, CAPACIDADES PULMONARES E VENTILAÇÃO
Bradipneia: diminui a frequência respiratória Ex: Ioga 
Taquipneia: aumenta a frequência respiratória Ex: susto
Hipopneia: não tem a ver com a frequência, é uma redução no volumo corrente
Hiperpneia: aumento do volume corrente, Ex: médico pede para encher o pulmão
Hiperventilação: aumento da ventilação global além das necessidades metabólicas
Hipoventilação: diminuição da ventilação global
Apneia: parada dos movimentos respiratórios. Sangue em alcalose. Ex: mergulho
Dispneia: dificuldade respiratória. Ex: asma
Apneuse: Parada de respiração ao final de uma inspiração. Sangue em acidose.
VOLUME REFERENTE AO AR ATMOSFÉRICO DENTRO DO PULMÃO:
Volume residual: Nunca mexemos com ele. Sempre estará presente nos pulmões, é ele que faz com que um pulmão não grude no outro. Nascemos e morremos com ele
Volume corrente: é o corriqueiro, o que trocamos o tempo todo no pulmão (média de 500ml)
Volume de reserva inspiratório (VRI): quando forçamos a encher todo o pulmão de ar
Volume de reserva expiratótio (VRE): quando esvaziamos e expiramos o máximo que conseguimos
Volume corrente (pode ser alterado). Tende a ser maior ao realizamos atividade física, pois precisa de mais O2. Quando aumentamos o volume corrente, diminuímos o VRI e o VRE.
Volume alveolar (2/3 do VC): o que usamos para as trocas gasosas
Volume do espaço morto (1/3 do VC): não é utilizado para trocas gasosas. Ar que não sofre hematose. Utilizado na respiração boca a boca
O volume mínimo é uma ferramenta médica que determina se um bebê nasceu morto ou se morreu depois de nascer. Adultos não possuem! O volume mínimo é substituído pelo residual
Capacidades: combinações entre volumes 
Capacidade inspiratória VC + VRI
Capacidade residual funcional VR + VRE
Capacidade pulmonar total VC + VRI + VRE + VR
Capacidade vital VC + VRI + VRE
Sangue desoxigenado (sem oxigênio) chega através das hemácias nos alvéolos (estes se encontram cheios de O2) como a quantidade de CO2 nas hemácias é maior do que nos alvéolos, a tendência é que esse CO2 saia da hemácia (gradiente de pressão) e o O2 dos alvéolos entre.
Esse sangue, que era venoso, torna-se arterial, e vai ser distribuído para as células, quando chega nas células, o O2 sai da hemácia e o CO2 entra, por diferença de pressão. 
A ligação entre a hemoglobina e o O2 pode ser muito forte, nesse caso, a hemoglobinanão solta O2 e a região não sofrerá oxigenação
O2 ligado a hemoglobina: oxihemoglobina (totalmente saturada, cheia de O2)
O percentual de saturação da hemoglobina determina a quantidade de hemoglobinas na hemácia que está ligada ao O2.
Hemácias que acabaram de sair do pulmão: hemoglobina 100% carregada de O2 (percentual de saturação 100%). Se fosse em uma região tecidual, este percentual seria baixo.
Veias pulmonares e artéria aorta contém sangue rico em O2.
A afinidade da hemoglobina grudada com o O2 diminui com a diminuição do pH. Quando o pH de uma região diminui, significa que essa região está com excesso de CO2, ou seja, essa região está necessitada de O2
Se a hemoglobina estiver em uma região alcalina, a tendência é que ela permaneça unida (grudada) com o O2 para que a região não se torne ainda mais alcalina.
Outro fator que influencia na afinidade de hemoglobina é a temperatura. Quanto mais quente estiver a região, mais O2 a hemoglobina terá que liberar, fazendo com que o percentual de saturação da hemoglobina diminua. Ex: músculo malhando fica aquecido, há uma maior liberação de CO2 nesse músculo e, com isso, a hemoglobina libera O2 para essa célula tecidual mais facilmente, diminuindo o percentual de saturação da hemoglobina.
O O2 está mais disponível nas células teciduais quando se tem febre, porque neste caso a temperatura está mais elevada e há uma maior liberação de CO2 dos tecidos, diminuindo o pH e a afinidade da hemoglobina com o O2, fazendo com que esse O2 seja liberado para as células teciduais.
Troca gasosa ocorre por diferença de pressão entre o2 e CO2.
pH, temperatura e pressão de CO2 acontecem de forma simultânea
Afinidade entre hemoglobina e o2 pode ser alterada pelos fatores acima.
Uma pessoa que está malhando apenas o braço, aumenta a temperatura local, a produção de ácido lático (devido a respiração anaeróbico), pH mais ácido e liberação de CO2. Hemácia perde afinidade. pH baixo. Braço em movimento recebe mais o2, devido aos fatores acima. Ao malhar, distribuição de o2 no corpo será diferente. 
Aumento afinidade
Diminuição afinidade
(Gráficos)
Regulação da respiração
Transporte de CO2: dissolvido no plasma ou interior de hemácias
SISTEMA URINÁRIO
Histologia de um corpúsculo renal
Os rins realizam o trabalho principal do sistema urinário. As outras partes do sistema são basicamente vias de passagem e áreas de armazenamento.
FUNÇÕES DOS RINS:
Regulação da composição iônica do sangue (principalmente sódio, potássio, cálcio, cloreto e fosfato)
Regulação do pH do sangue (por meio da excreção dos íons H+ na urina e da conservação dos íons HCO3-)
Regulação do volume de sangue (conservando ou eliminando água na urina. Um aumento no volume de sangue, aumenta a pressão arterial e uma redução, diminui)
Regulação da pressão arterial (pela secreção da enzima renina)
Manutenção da osmolaridade do sangue
Produção de hormônios (calcitrol, forma ativa da votamina D, ajuda a regular a homeostasia do cálcio e a eritropoetina, a qual estimula a produção de eritrócitos)
Regulação da concentração sanguínea de glicose
Excreção de resíduos e substâncias estranhas
TRÊS CAMADAS DE TECIDO ENVOLVEM CADA RIM:
Cápsula fibrosa: camada profunda. Lâmina transparente lisa de tecido conjuntivo não modelado denso. Serve como barreira contra trauma e ajudar a manter o formato do rim.
Cápsula adiposa: massa de tecido adiposo que envolve a cápsula fibrosa. Além disso, protege o rim contra trauma, mantendo-o na cavidade abdominal.
Fáscia renal: outra camada fina de tecido conjuntivo não modelado denso, que ancora o rim às estruturas adjacentes e à parede do abdome.
ANATOMIA INTERNA DOS RINS
Duas regiões distintas:
Área superficial vermelho-clara – córtex renal
Área de textura lisa que se estende da cápsula fibrosa até as bases das pirâmides renais e nos espaços entre elas. Dividido em zonas interna e externa. As partes do córtex renal que se estendem entre as pirâmides renais são chamadas de colunas renais. 
Região interna profunda, marrom-avermelhada – medula renal
Consiste em diversas estruturas coniformes, as pirâmides renais. A base (extremidade mais larga) de cada pirâmide está voltada para o córtex renal e seu ápice (extremidade mais estreirta), chamado de papila renal, aponta para o hilo renal. 
Néfron (unidade funcional do rim)- corpúsculo renal (cápsula glomerular e glomérulo), túbulos e alça de Hemle
O plasma sanguíneo é filtrado na cápsula glomerular e, em seguida, o líquido filtrado passa para o túbulo renal, que possui três sessões principais. Na ordem em que o líquido passa por elas, o túbulo renal consiste em túbulo contorcido proximal, alça de Henle e túbulo contorcido distal. O corpúsculo renal e os túbulos contorcidos se situam dentro do córtex renal; a alça de Henle estende-se até a medula renal, faz uma curva em forma de sifão e, em seguida, retorna ao córtex renal.
Os glomérulos são considerados parte tanto do sistema circulatório quanto do sistema urinário
Os túbulos contorcidos distais de diversos néfrons se esvaziam em um único ducto coletor. Os ductos coletores se reúnem e convergem, formando centenas de grandes ductos papilares, que drenam para os cálices menores. Os ductos coletores e papilares se estendem do córtex renal, passando pela medula renal, até a pelve renal. Assim, um rim possui, aproximadamente, 1 milhão de néfrons, mas um número muito menor de ductos coletores e ainda menos ductos papilares. 
O número de néfrons é uma constante desde o nascimento. Se os néfrons são lesados ou ficam enfermos, não são formados novos néfrons. Os sinais de disfunção renal, normalmente, não se tornam aparentes até que a função caia para menos de 25% do normal, porque o restante dos néfrons funcionais se adapta para lidar com a carga acima do normal. A remoção cirúrgica de um rim, por exemplo, estimula a hipertrofia (aumento) do rim restante que, consequentemente, é capaz de filtrar o sangue com 80% da velocidade dos dois rins normais.
Substâncias filtradas, reabsorvidas e eliminadas na urina 
Urina é produzida por filtração não seletiva nos glomérulos. Depois, reabsorção (altamente seletiva, feita por proteínas. Retira do filtrado substâncias que o corpo ainda quer, como sódio e glicose e secreção tubular)
PROCESSOS BÁSICOS DOS NÉFRONS E DUCTOS COLETORES
Filtração glomerular: ocorre no corpúsculo renal. A água e a maioria dos solutos no plasma sanguíneo passam através das paredes dos capilares glomerulares para a cápsula glomerular e, em seguida, para o túbulo renal
Capilar glomerular é fenestrado (cheio de poros, fenestras, facilitando passagem de substâncias. Único capilar poroso), apresentam área maior de filtração, porque são longos e extensos, além disso, as células mesangiais (da musculatura lisa, relaxa ou contrai - diminui quando a pressão arterial está baixa e expande quando está alta) ajudam a regular a filtração glomerular. A contração das células misangiais reduz a área de superfície disponível e a filtração glomerular diminui. Diurético aumenta tamanho dos glomérulos, diferença de diâmetro entre aferente e eferente. A lâmina basal impede a filtração de grandes proteínas plasmáticas. 
Reabsorção tubular: à medida em que o líquido filtrado flui ao longo do túbulo renal e pelo ducto coletor, as células tubulares reabsorvem aproximadamente 99% da água filtrada e muitos solutos úteis. Retornam à corrente sanguínea. 
Absorção ocorre na pele, na boca, no intestino delgado. (entrada de novas substâncias no corpo)
Secreção tubular: à medida em que o líquido flui ao longo do túbulo e pelo ducto coletor, as células do túbulo e do ducto secretam outras substâncias, como resíduos, fármacos e excesso de íons, no líquido. Remove substâncias do sangue. 
Secreção é o ato de colocar no filtrado substâncias que não estavam nele. Pode vir do sangue ou das próprias células que estão no túbulo. A secreção de H+ ajuda a controlar o pH do sangue.
A velocidade de excreção urinária de qualquer soluto é igual àvelocidade de filtração glomerular, mas a velocidade de secreção, menos a velocidade de reabsorção.
Filtrado: líquido que sai do glomérulo. Grande quantidade de água e moléculas pequenas. Filtração é basicamente seletiva. Depois absorve. 
150l (mulheres) a 180l (homens)/ dia na cápsula glomerular, grande parte é reabsorvido. Urinamos entre 1l - 2l por dia. Poucas proteínas são excretadas
Juntas, as células endoteliais dos capilares glomerulares e os podócitos que envolvem completamente os capilares formam uma barreira permeável, conhecida como membrana de filtração. Permite a filtração da água e pequenos solutos, mas impede a filtração da maioria das proteínas plasmáticas, células sanguíneas e plaquetas. 
PRESSÃO EFETIVA DE FILTRAÇÃO
A filtração glomerular depende de três pressões principais. Uma que estimula a filtração e duas que resistem à filtração.
Pressão hidrostática glomerular do sangue (PHGS)- 55 mmHg (força saída) Pressão sanguínea nos capilares glomerulares. Estimula a filtração, forçando água e solutos no plasma sanguíneo, através da membrana de filtração.
Pressão hidrostática capsular (PHC) - 15 mmHg É a pressão hidrostática exercida contra a membrana de filtração pelo líquido já presente no espaço capsular e no túbulo renal.
Pressão coloidosmótica do sangue (PCOS) - 30 mmHg Resultante da presença de proteínas, tais como albumina, globulinas e fibrinogênio, no plasma sanguíneo, também resistente à filtração.
Juntas, essas pressões determinam a pressão efetiva de filtração (PEF)
A soma das 2 últimas não pode ser maior do que a primeira
Em caso de tumor obstruindo rim direito, o esquerdo fica sobrecarregado, o PHC sobe e o PEF cai, de modo a acumular no corpo substâncias tóxicas.
TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR (TFG)
Quantidade de filtrado formado em todos os corpúsculos renais dos dois rins, a cada minuto. Nos adultos, a TFG média é de 125ml/min, nos homens, e 105 ml/min, nas mulheres. 
TFG alta perde mais substâncias. Baixa pode absorver até resíduos que não deveria.
Perda acentuada de sangue reduz a pressão arterial média e diminui a pressão hidrostática glomerular do sangue. A filtração cessa se essa pressão cair para 45 mmHg, porque as pressões de resistência somam 45 mmHg. Já quando a pressão arterial sistêmica aumenta acima do normal, a pressão efetiva de filtração e a TFG aumentam muito pouco.
Os mecanismos que regulam a taxa de filtração glomerular operam de duas maneiras principais: 
Ajustando o fluxo sanguíneo que entra e sai do glomérulo
Alterando a área da superfície do capilar glomerular disponível para filtração
Três mecanismos controlam a TFG: autorregulação renal, regulação neural e regulação hormonal
Autorregulação renal: os próprios rins ajudam a manter um fluxo sanguíneo renal e a TFG constantes.
Vias de reabsorção (seletiva)
Células absortivas tem a função de aumentar a superfície de absorção. Ricas em mitocôndrias.
Membrana apical: tem as vilosidades, apontada para cima. De uma junção oclusiva até outra. Faz contato com o líquido tubular
Membrana basolateral: compreende a região basal com as 2 laterais após a junção oclusiva. Apresenta proteínas transportadoras do tipo integral. Faz contato com o líquido intersticial.
Região basal: em contato com a lâmina basal, tecido que sustenta o tecido epitelial. Na parte de baixo da célula
Reabsorção transcelular: quando atravessa a célula
Reabsorção paracelular: quando atravessa junções oclusivas
Espaço intersticial (entre tecidos)
Junção oclusiva une uma célula à outra, para que possa puxar e a célula não solte
Lume: parte oca de qualquer tubo
Na urina primária caem muitas substâncias (água, proteína, sódio, cloreto, bicarbonato, glicose, uréia, potássio, ácido úrico, creatinina)
Transporte ativo vai contra o gradiente, sendo que somente o primário gasta energia diretamente. Na apical só ocorre secundário (pois não tem proteína dependente de ATP ase). Primário ocorre apenas na membrana basolateral
Simportadores vão na mesma direção
Contratransportadores direções opostas
Reabsorção obrigatória de água
Reabsorção facultativa de água
Glicose é filtrada por tamanho e cai no túbulo contorcido principal, na urina primária 
Simportadores são proteínas da membrana que movem duas ou mais substâncias na mesma direção, através da membrana.
Contratransportadores movem duas ou mais substâncias em direções opostas, através da mambrana.
Transporte máximo (Tm): limite máximo de velocidade com que um transportador pode atuar.
Toda reabsorção de água ocorre via osmose.
Reabsorção obrigatória de água: água reabsorvida junto com os solutos, como Na+, Cl- e glicose, no líquido tubular. Pois a água é “obrigada” a seguir os solutos, quando eles são reabsorvidos. Ocorre no túbulo contorcido proximal e no ramo descendente da alça de Henle, porque esses segmentos do néfron são sempre permeáveis à agua. 
Reabsorção facultativa de água: conforme a necessidade. É regulada pelo hormônio antidiurético, e ocorre, principalmente, nos ductos coletores.
Sangue passou nos glomérulos e bicarbonato saiu, ficando ácido. Chega no túbulo eferente ainda ácido. Devolve por meio de atividades metabólicas, por meio da Anidrase carbônica. Célula faz respiração aeróbica e produz CO2. Devolve bicarbonato por meio do CO2 que produz, do sangue e da urina. Ácido carbônico em presença de água se dissocia, liberando próton H+ e bicarbonato. Próton vai acidificar célula. Sódio expulsa o h+ numa proteína antiporter. Próton sai por transporte ativo secundário e sódio entra por transporte passivo. Anidrase transforma ácido carbônico em água e gás carbônico. A água sai pela urina. Gás carbônico é absorvido para fazer parte do metabolismo. Parte do bicarbonato é absorvido.
Para cada H+ secretado no líquido tubular do túbulo contorcido proximal, uma molécula de HCO3- e uma de Na+ são reabsorvidas.
A reabsorção de soluto nos túbulos contorcidos proximais promove a osmose de água.
A difusão de Cl-, carregado negativamente, para o líquido intersticial pela via paracelular, torna o líquido intersticial eletricamente mais negativo do que o líquido tubular. Essa negatividade promove a reabsorção paracelular passiva de cátions como K+, Ca2+ e Mg2+.
Pg 1016
SISTEMA DIGESTÓRIO CAP 24
Fragmentação de substâncias, divisão em pedaços menores. Importante pois só conseguimos absorver moléculas pequenas. Absorvemos nucleotídeos, monossacarídeos etc. 
Digestão começa na boca. Absorção também (ex: sublinguais). Todo corpo faz absorção, inclusive a pele. Intestino delgado é o órgão do sistema digestório mais especializado em absorção.
Órgãos principais (tubular, alimento passa por dentro- cavidade oral, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso) e acessórios (ex: fígado, pâncreas, língua, dentes, glândula salivar)
Ao ingerir e misturar com saliva, a comida vira bolo alimentar. Ao descer para o estômago, mistura com o suco gástrico e vira quimo. Então, vai para o intestino delgado e mistura com bile e suco pancreático, virando quilo. O que não é absorvido, vai para o intestino grosso, virando bolo fecal, o qual vira vezes na porção final do intestino grosso.
Na túnica mucosa se localizam as células absortivas. Também apresentam células que liberam secreção. Abaixo se localiza a submucosa, depois a muscular e, por último, a serosa (revestimento)
Lume: espaço interno onde passa alguma coisa
O sistema digestório realiza seis processos básicos:
Ingestão (introdução de alimentos e líquidos na boca) deglutição não é a mesma coisa
‎secreção (liberação de secreções com função de homogeneizar, facilitar a quebra, facilitando o processo de absorção)
 ‎mistura e propulsão (contração e relaxamento. Mistura das substâncias. O ato de empurrar é conhecido como motilidade)
 ‎digestão (processo de fragmentar substâncias grandes em outras muito pequenas. Processo mecânico usa a força para quebrar em pedaços menores (ex: dentes, língua), processo químico usa enzimas, quebrando ligações químicas
absorção (entrada de líquidos,íons e produtos da digestão secretados e ingeridos nas células epiteliais que revestem o lume
 defecação (eliminação das fezes)
Ao perder água, sua pressão abaixa e você entra em colapso (diarreia)
Corpo não consegue degradar película do milho, pois é rica em celulose, substância que não digerimos. Portanto, deve-se mastigar bem
Eliminamos as fezes e excretamos a urina. Excessão: bilirrubina
Plexo mioentérico (região no sistema nervoso central que regula o sistema digestório)
BOCA
Delimitada pelos palatos, bochecha e língua.
Processo químico por meio das glândulas salivares e mecânico com os dentes e a língua, por meio da maceração
Glândula salivar(7, sendo 4 pequenas e 3 grandes) libera saliva, composta por muitas substâncias, sendo 99% água. Bicarbonato (ajuda subir pH) fosfato (ajuda descer pH), amilase salivar ou ptialina e a bacteriolítica lisozima - função de defender boca contra bactérias, fragmentando-se. também presente nas lágrimas (enzimas), potássio, sódio e cloreto
pH da boca 6,35 a 6,85 (ligeiramente ácido) para que as enzimas funcionem (pH desnatura proteínas)
Parótida, submandibular e sublingual (grandes) - maior parte da produção de saliva. Produzem as mesmas coisas, mas em concentração diferente.
Lingual (produz enzima lipase lingual, a qual é responsável por degradar lipídios, não atua na boca, mas sim no estômago), labial, da bochecha e palatina (pequenas)
Quem saliva pouco, está sujeito a maior quantidade de infecções
Saliva facilita motilidade, umedece alimentos etc
Cloreto faz a ativação da amilase salivar
Salivação - glândula controlada por sistema nervoso autônomo
Produzimos aproximadamente 1l saliva por dia
Auxilia na fala e nos processos digestórios
LÍNGUA
Apresenta 2 tipos de musculatura, intrínseca (formato e tamanho) e extrínseca (movimentação).
Extrínseca contém 3 músculos: hioglosso, genioglosso e estiloglosso. Manobram o alimento para a mastigação, modelam o alimento em uma massa arredondada e empurram o alimento para o fundo da boca, para deglutição. 
Frênulo delimita saída da língua da boca
Papilas ou botões gustativos
Responsável pela parte sensorial gustativa
DENTES
Órgãos acessórios que facilitam a maceração
Digestão química e mecânica na boca
Amilase salivar e dentes
Orofaringe
Úvula palatina bloqueia para que alimento não entre na nasofaringe
ESÔFAGO
Tubo principal, movimentos peristálticos. Localiza-se entre a traqueia e coluna vertebral
Esfíncter cárdico liga ao estômago
Deglutição
3 estágios: voluntário (bolo passa da boca para a faringe), faríngeo (involuntário, da faringe para o esôfago) e esofágico (involuntário , do esôfago para o estômago)
ESTÔMAGO
Auxilia na quebra proteica e lipídica. Lipase lingual e lipase gástrica
Bolo gástrico desce pelo esfíncter cárdico, mistura no corpo gástrico e é reservado no fundo, onde ocorrem menos contrações. Vira quimo, tornando-se mais liquefeito, facilitando a passagem e absorção. Esvaziamento gástrico ocorre de 2 a 3 ml por vez pelo esfíncter pilórico
Células produtoras de muco (células da mucosa superficial e do colo): substância que inviabiliza que acidez destrua o estômago. Quando suco gástrico volta para o esôfago, machuca pois não produz células produtoras de muco. PH estômago é de 2 a 3
Gastrite ocorre quando células mucosas não estão produzindo corretamente
Células principais produzem enzimas pepsinogênio (é uma protease no formato inativo. Ocorre ativação no estômago, com pH ácido, convertendo-se em pepitina) e lipase gástrica
Célula parietal libera H+ e Cl- e fator intrínseco, proteína carreadora- carrega B12, importante para produção de hemoglobina, sua falta pode causar anemia perniciosa
Célula g secreta gastrina (hormônio liberado para o sistema nervoso que dá sensação de saciedade, além de informar o pâncreas)
Acetilcolina (liberado pelos hormônios parassimpáticos) é um dos incentivadores das células parietais, assim como gastrina (próprio estômago libera) e histamina
O líquido acentuadamente ácido do estômago mata muitos micróbios do alimento. 
A única enzima proteolítica (que decompõe proteína) no estômago é a pepsina.
O que impede a pepsina de decompor a proteína nas células do estômago, junto com o alimento?
Não ter acidez correta, não ativando pepsinogênio em pepsina (importância ácido clorídrico)
Não ter pH correto (2 a 3)
Amilase salivar: 6,35 a 6,85
Lipase gástrica e lingual funciona em pH ácido, mas não tanto (4,5 e 5,5)
Pepsina 2 e 3
PÂNCREAS ÓRGÃO ACESSÓRIO
Glândula endócrina e exócrina (suco pancreático) ao mesmo tempo 
Ducto liga pâncreas ao intestino delgado. Acessório só passa suco pancreático. O principal passa suco pancreático e bile
Composição e funções do suco pancreático
Bicarbonato de sódio (intestino delgado é alcalino - 7,1 a 8,2)
Enzimas pancreáticas só funcionam em ambiente alcalino
Amilase pancreática, lipase pancreática e tripsina (protease) esta última ativa as outras proteases. E a enterocinase ativa a tripsina, após ser ativada o efeito é em cascata
Outras proteases pancreáticas: Quimotripsina, carboxipeptidase, Elastase (liberadas em formato inativo, sendo ativadas no intestino delgado, pois se fosse ativado no pâncreas, o ducto seria deteriorado com o tempo) pâncreas libera inibidor de tripsina, liberado somente caso a tripsina fique ativa no pâncreas.
FÍGADO ÓRGÃO ACESSÓRIO
Tudo passa pelo fígado, setor de triagem.
Vesícula biliar é uma bolsa que armazena a bile, a qual é produzida pelos hepatócitos do fígado. Bile não tem enzimas, só facilitadores de enzimas. Tem bicarbonato, bilirrubina, água, sais biliares (ajudam na emulsificação da gordura, são ricos em sódio e potássio), colesterol, fosfolipídio chamado de lecitina. PH de 7,6 a 8,6
Fígado recebe sangue, assim como também sai sangue do mesmo. Como acontece com a maioria dos órgãos. Porém, no intestino delgado tudo que é absorvido vai para a corrente sanguínea, mas não pode ir direto para a veia cava sem fazer uma triagem antes. Portanto, manda para o fígado (pela veia porta hepática), para aí sim mandar para a veia cava. Fígado tem 2 entradas
A bile é parcialmente um produto da excreção e parcialmente uma secreção digestiva.
INTESTINO DELGADO
Onde ocorre a maior parte da absorção. Apresenta vilosidades, as quais aumentam a superfície de contato. Além disso, apresenta muitas pregas circulares. A primeira parte não apresenta pregas, pois ainda tem função de digestão, não absorção. 2,5 cm de diâmetro e comprimento de 3m. Sendo que no cadáver chega a 6,5m totalmente estendido.
Duodeno (região ainda digestiva)
Jejuno (onde ocorre maior parte da absorção)
Íleo
Funções:
. Os movimentos segmentares (não tem a ver com empurrar, mas sim misturar) misturam o quimo com os sucos digestivos e colocam o alimento em contato com a túnica mucosa para absorção, a peristalse impulsiona o quimo pelo intestino delgado
. Completa a digestão de carboidratos, proteínas e lipídios, começa e termina a digestão de ácidos nucléicos
. Absorve aproximadamente 90% dos nutrientes e água que passam pelo sistema digestório
Funções do suco intestinal
No intestino, seu pH é alcalino (7,6)
Suco digestivo é a soma do suco intestinal, suco pancreático e bile
Enzimas da Borda em escova
Células com borda em escova no jejuno, onde são liberadas enzimas, como a enterocinase, as quais quebram os carboidratos em monossacarídeos, as proteínas em peptídeos ou aminoácidos, os lipídeos em ácidos graxos. Lactase, sacarase, maltase são enzimas que quebram dissacarídeos. Nucleotídeo é fosfato, açúcar e base nitrogenada, a nucleosidade faz a quebra.
Digestão mecânica no intestino delgado
Dois tipos de movimentos: segmentares (contração e relaxamento para misturar), e complexos de motilidade migratória 
Digestão química no intestino delgado
Digestão das proteínas
SISTEMA ENDÓCRINO CAP 18
Endócrino: glândulas que liberam hormônios, os quais agem de forma específica em células alvo (tecido alvo, pois nunca tem uma única célula, mas sim várias célulasidênticas. Possuem proteínas receptoras, que reconhecem o hormônio. Este serve para fazer com que a atividade da célula se inicie). 
Hormônios geralmente vão via sangue e usam sistema circulatório como mecanismo de distribuição
Exócrina libera secreção, que não seja hormônio (ex: saliva, cera de ouvido, sucos gástricos). Libera para fora do sistema circulatório. Libera geralmente no próprio local. 
Sistema nervoso comanda o sistema endócrino (hipotálamo - hipófise)
Principal: quando glândula só é endócrina (ex: tireóide, hipofise, pâncreas, ovário, testículos)
Secundário ou acessório: quando tem mais de uma função (ex: rins, coração, pulmão, estômago, pele)
Funções dos hormônios:
Ajudam a regular:
 A composição química e o volume do ambiente interno (líquido intersticial)
O metabolismo e o equilíbrio energético
A contração das fibras dos músculos liso e cardíaco
As secreções glandulares
Algumas atividades do sistema imune
2.Controlam o desenvolvimento e o crescimento
3.Regulam o funcionamento do sistema reprodutor 
4.Ajudam a estabelecer os ciclos circadianos
Quando um hormônio está presente em excesso, a quantidade de receptores nas células-alvo pode diminuir (regulação para baixo). A regulação para baixo torna as células-alvo menos reativas a um hormônio. Em contrapartida, quando um hormônio é insuficiente, a quantidade de receptores pode aumentar (regulação para cima, torna uma célula-alvo mais suscetível a um hormônio)
Se um hormônio é impedido de interagir com seus receptores, o hormônio é incapaz de realizar suas funções normais.
Hormônio circulante ou local (muito raro) - parácrino (glândula libera hormônio com atuação local em outra célula) ou autócrino (quando a mesma célula age como célula-alvo de si mesma, indicando que deve parar de produzir)
Hormônios lipossolúveis precisam de proteínas transportadoras, pois a corrente sanguínea é hidrofílica. Incluem os hormônios esteroides, os hormônios tireoidianos e o óxido nítrico. Hormônios esteroides são derivados do colesterol.
Hormônios hidrossolúveis incluem os hormônios aminados, peptídicas ou proteicos e os hormônios eicosanoides
Hormônio geralmente modifica funcionamento da célula e produz novas proteínas. Regula a transcrição (célula diferencia quando deve fazer mais proteínas). Lipossolúvel produz mais rapidamente, pois ação é dentro da célula, hidrossolúvel precisa de segundo mensageiro
Neurohipófise(não produz próprios hormônios, apenas armazena os hormônios que o hipotálamo produz, posterior) adenohipofise (produz próprios hormônios, quando autorizada pelo hipotálamo, anterior)
A própria substância da glândula final funciona como inibidora em alguns casos (tem receptores)
Excesso de cortisol funciona como inibidor das células da hipófise a liberar ACTH, baixando o cortisol. Feedback negativo.
Somatotrófica responde a estímulos do hipotálamo
Tireóide está relacionada com a atividade metabólica. Formada por várias bolinhas (células foliculares produzem T3 e T4 (lipossolúveis, distribuído por proteína), as parafoliculares produzem a calcitonina, que regula nível de cálcio - importante para músculos e neurônios) é uma vesícula pois é arredondada. Hormônio fica armazenado dentro, no colóide. Envolta tem capilares sanguíneos, por onde hormônio é enviado para o sangue. Adenohipofise manda na tireóide e o hipotálamo manda na adenohipofise. TSH estimula células foliculares a produzirem T3 e T4.
Na tireóide, iodeto se une e forma iodo2. Células foliculares capturam iodeto e mandam para o colóide. Tireoglobulina (produzida pelo TSH) também é mandada para o colóide. Tem muita tirosina, que ama as moléculas de iodo. Volta para a célula, envolvida por lisossomo, que tem enzimas digestivas, deixando apenas T3 e T4. TBG transporta. 
Calcitonina
Hormônio produzido pelas células parafoliculares (quantidade reduzida). Ajuda a diminuir a concentração de cálcio no sangue, inibindo a ação dos osteoclastos, as células que decompõem a matriz óssea extracelular (retiram Ca dos ossos e colocam no sangue)
Paratireóide é uma glândula que se divide em 4. Produz o paratormônio, o qual também influencia no cálcio
Terminação gênio - forma inativa
Terminação ite – inflamação
Misio - músculo esquelético
Cardio - musculatura cardíaca
Para - ao lado
Veia: chega no coração
Artéria: sai do coração
Tecido adiposo passa por mitose?
Aferição da pressão arterial (
Solicitar exame de alergia somente após 2 meses numa dieta isenta do alimento em questão
MIOLOGIA
Que características diferenciam os 3 tipos de tecido muscular?
Tanto o esquelético quanto o cardíaco apresentam fibras estriadas, diferentemente do liso. Porém, o esquelético apresenta ação em sua maioria involuntária ou, em alguns casos, subconsciente. Já o cardíaco e o liso apresentam ação involuntária, sendo regulados por neurônios e hormônios.
Cite as funções gerais do tecido muscular
Auxílio ao movimento
Manutenção de posições
Armazenamento e passagem de substâncias no interior do corpo
Produção de calor
Descreva as propriedades do tecido muscular
Excitabilidade elétrica
Contratilidade
Extensibilidade
Elasticidade
Que proteínas se ligam à linha Z? Que proteínas estão presentes na faixa A? E na faixa I?
Na linha Z se ligam as actinas, troponinas e tropomiosinas. Na faixa A estão presentes apenas as miosinas e na faixa I, todas elas.
Que tipo de fáscias recobrem os músculos esqueléticos?
Por que um suprimento sanguíneo profuso é importante para a contração muscular?
Como as estruturas dos filamentos fino e grosso são diferentes?
O filamento grosso é formado unicamente por miosina, a qual é composta de cabeça e caudas, interligadas. Já o filamento fino, é composto por actina, troponina e tropomiosina.

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