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O sistema cardiovascular é formado pelos 
vasos sanguíneos, artérias, veias, capilares e pelo 
coração, que realiza dois movimentos básicos: sístole 
(contração) e diástole (relaxamento). Também é 
responsável por transportar oxigênio e nutrientes 
para todas as células do corpo, recolher resíduos 
metabólicos para serem eliminados, regulação da 
temperatura corporal e defesa do organismo (através 
do aumento do fluxo sanguíneo e consequentemente 
aumento de leucócitos). 
 
• Base: é formada pelos átrios direito e 
esquerdo. 
• Ápice: é formado pela parte inferolateral do 
ventrículo esquerdo 
• Face Anterior (Esternocostal): formada pelo 
ventrículo direito. 
• Face Diafragmática (Inferior): formada pelo 
ventrículo esquerdo e ventrículo direito 
• Face Pulmonar (Esquerda): formada pelo 
ventrículo esquerdo; ela ocupa a impressão 
cárdica do pulmão esquerdo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O coração possui quatro câmaras: 
• Átrio Direito: recebe o sangue de três veias: 
veia cava superior, veia cava inferior e seio 
coronário. O sangue passa do átrio direito 
para ventrículo direito através de uma válvula 
chamada Tricúspide. 
• Átrio Esquerdo: recebe o sangue por meio de 
quatro veias pulmonares. O sangue passa do 
átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo, 
através da Válvula Bicúspide (mitral). 
Introdução 
Anatomia do coração 
Sistema Cardiovascular 
1
 
• Ventrículo Direito: bombeia sangue 
desoxigenado para os pulmões através da 
artéria pulmonar. 
• Ventrículo Esquerdo: bombeia sangue 
oxigenado para o corpo através da artéria 
aorta. A parede ventricular esquerda é mais 
espessa que a do ventrículo direito. Essa 
diferença se deve à maior força necessária 
para bombear sangue para a circulação 
sistêmica. 
 
 
 
 
 
 
 
O pericárdio é uma membrana fibroserosa em 
forma de bolsa, que recobre e protege o coração e 
raízes dos grandes vasos. Ele possui duas membranas: 
 
 
Miocárdio: é a camada muscular média e a 
mais espessa do coração e é responsável pelas 
contrações. 
Endocárdio: é a camada interna do coração e 
A sua superfície lisa permite que o sangue corra 
facilmente sobre ela. 
 
 
Após oxigenar os tecidos, o sangue chega no 
átrio direito, através das veias cavas. 
Depois, o sangue passa para o ventrículo 
direito e é encaminhado para os pulmões por meio da 
artéria pulmonar. 
 
 
Ao chegar nos pulmões, o sangue recebe 
oxigênio (pelo processo chamado hematose) e volta 
para o coração por meio das veias pulmonares, no 
átrio esquerdo. 
Válvulas: Têm como 
função impedir o retorno 
do sangue, por meio da 
pressão que determina a 
abertura ou fechamento. 
São constituídas por anel 
fibroso, cúspides, cordas 
tendíneas e músculos 
papilares. 
 
Pericárdio
(epicárdio)
Pericárdio 
fibroso
Pericárdio 
seroso 
(interno)
Parietal Visceral
Lado direito: pobre em oxigênio 
e rico em gás carbônico. 
Circulação 
2
 
Chegando no ventrículo esquerdo, através de 
uma contração, o sangue é enviado para a artéria 
aorta., que se ramifica em artérias menores até 
chegar nos capilares, local onde ocorre a difusão do 
oxigênio para os tecidos. 
Esses capilares vão se reunindo em vasos 
maiores para formar as veias e retomar o ciclo da 
circulação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São os eventos que ocorrem desde o início de 
um batimento cardíaco até o seguinte, tem o objetivo 
de garantir o fluxo sanguíneo. 
 
 
 
 
 
Cerca de 80% do enchimento ventricular 
ocorre de forma passiva, sem que ocorra 
contração. A sístole atrial, portanto, é responsável 
por apenas 20% do enchimento dos ventrículos. 
Durante a sístole atrial, as valvas 
atrioventriculares se abrem e permitem que o 
sangue flua dos átrios para os ventrículos. 
Nessa etapa as valvas semilunares 
permanecem fechadas. 
Na contração isovolumétrica do ventrículo as 
valvas atrioventriculares e semilunares estão 
fechadas. O ventrículo inicia sua contração, porém 
ainda não tem nenhuma alteração no volume 
sanguíneo. 
Com relação à ejeção ventricular, quando os 
ventrículos se contraem, eles geram pressão 
suficiente para abrir as valvas semilunares e o sangue 
é conduzido para as artérias. Conforme o sangue vai 
 
Lado esquerdo: rico em oxigênio 
e pobre em gás carbônico. 
Pequena 
circulação 
ou 
pulmonar 
Grande 
circulação 
ou 
sistêmica 
ou 
pulmonar 
Sístole atrial Contração ventricular 
isovolumétrica 
Relaxamento 
ventricular 
Ejeção 
ventricular
relaxamento 
isovolumétrico
Ciclo Cardíaco 
3
 
sendo ejetado, a pressão do ventrículo fica inferior e 
as valvas semilunares se fecham 
Durante o relaxamento isovolumétrico, os 
ventrículos estão relaxando, mas ainda não existe 
entrada de sangue. Conforme a pressão continua 
caindo, a pressão atrial supera a dos ventrículos, e as 
valvas atrioventriculares se abrem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As artérias são vasos responsáveis por levar 
o sangue pra fora do coração. 
• Grande calibre: possui maior quantidade de 
fibras elásticas; 
• Pequeno calibre e arteríolas: possui maior 
quantidade de músculo liso 
 
 
 
Já as veias, são responsáveis por levar o 
sangue de volta ao coração por meio de um mecanismo 
chamado Bomba muscular esquelética, no qual, com a 
contração dos músculos esqueléticos, eles pressionam 
as veias e empurram o sangue no sentido do coração. 
As paredes das veias são mais finas e a 
pressão interna é bem menor do que nas artérias. Elas 
possuem valvas que têm como função garantir que não 
haja refluxo do sangue. 
 
 
 
Os capilares são vasos com uma única camada 
de células e eles chegam aos tecidos permitindo as 
trocas de substancias. 
Estrutura veias 
e artérias
Túnica 
externa
Túnica 
média 
Túnica 
interna 
Tecido conjuntivo 
Músculo liso 
Endotélio vascular 
Lâmina basal 
Lâmina elástica interna 
Sangue oxigenado, com exceção do 
tronco da artéria pulmonar. 
Sangue pobre em oxigênio, com 
exceção das veias pulmonares. 
Vasos sanguíneos 
Conceitos importantes: 
• Vasoconstrição: 
contração – diminui o 
espaço interno do vaso 
• Vasodilatação: 
relaxamento – aumenta 
o espaço interno do 
vaso 
4
 
 
 
 
O coração possui um sistema próprio capaz 
de gerar impulsos elétrico para que haja o controle da 
frequência cardíaca. 
O nó sinusal ou sinoatrial, é considerado como 
marcapasso natural e ele inicia um impulso elétrico que 
flui sobre os átrios direito e esquerdo, fazendo que 
estes se contraiam. Ao chegar no nó atrioventricular, 
o impulso sofre um pequeno retardo, isso é necessário 
para garantir que os ventrículos se contraiam depois 
dos átrios. 
Em seguida, o impulso elétrico passa ao 
longo do feixe de His, o qual divide-se em ramo 
direito e esquerdo. Na sequência o impulso elétrico 
atinge as fibras de purkinje, fazendo com que os 
ventrículos se contraiam. 
 
 
 
 
 
 
 
 
O sistema nervoso é conectado com o 
coração através de dois grupos diferentes de nervos 
do sistema nervoso autônomo: parassimpáticos e 
simpáticos. A estimulação dos nervos parassimpáticos 
diminui todas as atividades do coração. Enquanto o 
simpático aumenta a atividade cardíaca, esse efeito é 
necessário quando um indivíduo é submetido a 
situações de estresse. 
 
 
 
As artérias coronárias são os primeiros 
ramos da aorta e são responsáveis pela irrigação e 
oxigenação do coração. O coração só recebe irrigação 
sanguínea durante a diástole. 
 
 
Artéria coronária esquerda 
• ramo circunflexo 
• ramo interventricular anterior 
• ramo diagonal 
Artéria coronária direita 
• ramo interventricular posterior 
• ramo do cone arterial 
• Ramos atrioventriculares anteriores e 
posteriores 
• ramo do nó sinoatrial 
• ramo marginal direito 
Atividade elétrica Controle nervoso 
Coronárias 
 
5
 
• ramo do nó atrioventricularO coração é drenado por veias que 
desembocam direto no seio coronário, que por sua vez 
drena no átrio direito, por meio do óstio do seio 
coronário. 
• Veia cardíaca magna: drena o átrio e ventrículo 
esquerdo 
• Veia cardíaca parva: drena o átrio e ventrículo 
direito 
• Veia cardíaca posterior 
• Veia cardíaca interventricular posterior 
Os barorreceptores são mecanismos para a 
regulação rápida da pressão arterial e estão no arco 
aórtico e no seio carotídeo. Eles funcionam como 
mecanorreceptores, que percebem a variação da 
pressão arterial por meio do estiramento. 
As informações captadas pelos 
barorreceptores do seio carotídeo são transportadas 
para o tronco encefálico por meio do nervo 
glossofaríngeo e as informações oriundas do arco 
aórtico são transportadas por meio do nervo vago. 
Após ascender ao tronco encefálico, as 
informações são integradas no bulbo, no núcleo do 
trato solitário. 
 
• Se a pressão estiver baixa: ativação do 
sistema simpático que atua aumentando a 
frequência cardíaca e produzindo vasoconstrição 
nas arteríolas (aumentando a resistência vascular 
periférica). 
• Se a pressão estiver alta: ativação do 
parassimpático que exercerá a diminuição da 
frequência cardíaca e vasodilatação (diminuindo a 
resistência vascular periférica). 
1° A diminuição da pressão arterial causa 
diminuição da perfusão renal, que é percebida pelos 
mecanorreceptores nas arteríolas aferentes do rim. 
2° Secreção de renina pelas 
células justaglomerulares 
3° A renina é uma enzina que converte 
angiotensinogênio em angiotensina I 
4° Nos pulmões a angiotensina I é convertida 
em angiotensina II pela Enzima conversora de 
angiotensina (ECA). 
5° A angiotensina II atua sobre o córtex 
suprarrenal, estimulando a síntese e a secreção de 
aldosterona. 
6° A aldosterona, atua sobre as células 
principais do túbulo renal distal e ducto 
coletor aumentando a reabsorção de Na⁺. 
 
Drenagem 
Regulação da pressão 
arterial 
Sistema Renina-
Angiotensina-Aldosterona 
6
 
7° A angiotensina II atua sobre o hipotálamo, 
aumentando a sede, a ingestão de água e estimula a 
secreção do hormônio antidiurético, que aumenta a 
reabsorção de água nos ductos coletores, levando o 
aumento do volume sanguíneo. 
8° Por fim, a angiotensina II atua diretamente 
sobre as arteríolas, levando a vasoconstrição. 
É a capacidade intrínseca do coração de se 
adaptar às variações do retorno venoso. Quanto maior 
for o estiramento do músculo durante o enchimento 
cardíaco, maior será à força de contração e a 
quantidade de sangue bombeado pelo corpo. 
 
É uma alteração no fluxo do sangue dentro do 
coração provocada por problemas em uma ou mais 
 
 
 
válvulas cardíacas ou por lesões nas paredes das 
câmaras. Algumas pessoas já nascem com válvulas 
anormais. Outras vão apresentar esse tipo de 
alteração por causa de males como a febre reumática, 
a insuficiência cardíaca e o infarto, que podem 
modificar as válvulas. 
É a morte de uma área do músculo cardíaco 
(miocárdio), cujas células ficaram sem receber sangue 
com oxigênio e nutrientes; 
A interrupção do fluxo sanguíneo para o 
coração pode acontecer de várias maneiras, uma 
delas é devido a aterosclerose 
 Os vasos sanguíneos que irrigam o miocárdio, 
chamados artérias coronárias, podem apresentar 
depósito de gordura e cálcio, levando a uma obstrução 
e comprometendo a irrigação do coração. 
Doença decorrente do aparecimento, nas 
paredes das artérias, de depósitos de gordura. A 
gordura vai se acumulando nas paredes das artérias 
coronárias e, com o passar do tempo, formam-se 
placas, denominadas placas de ateroma e isso impede 
que o sangue flua livremente. 
É quando o coração sai do ritmo certo, ela 
ocorre tanto em indivíduos saudáveis quanto em 
doentes. Várias doenças podem dispará-la, assim como 
fatores emocionais. 
 
• O débito cardíaco é o 
volume de sangue ejetado 
a cada minuto. 
 
DC = FC X DS 
 
FC= batimentos por 
minutos 
DS= quantidade de volume 
ejetado a cada batimento 
 
Distúrbios cardíacos 
 
 
 
 
7
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fase 0: Despolarização rápida 
- Aumento da condutância de sódio pela 
abertura de canais rápidos. 
Fase 1: Repolarização inicial 
- Fechamento dos canais de sódio; 
- Abertura de canais de potássio (efluxo de 
potássio). 
Fase 2: Platô 
- A repolarização mantém um equilíbrio; 
- Aumento da condutância de cálcio. 
 
 
 
Fase 3: Repolarização final 
- Diminuição da condutância de cálcio; 
- Abertura de canais de potássio. 
Fase 4: Repouso 
- O potencial da membrana se mantém em 
torno de – 90 mV, e se mantem assim até receber um 
novo estímulo externo. 
Potencial de ação nos 
músculos cardíacos 
O platô tem objetivo de 
equilibrar a saída de potássio 
e ele evita a soma de estímulos 
e a tetania. Durante toda a 
fase 2 a célula permanece em 
estado de contração e ela está 
em período refratário 
absoluta, ou seja, não pode 
receber um novo estimulo. 
 
8
 
 
 
É responsável pela captação de oxigênio do 
ambiente e eliminação do gás carbônico, ele trabalha 
juntamente com o sistema cardiovascular para garantir 
o transporte desses gases entre as células e os 
pulmões. 
Além disso, ele auxilia no controle do pH 
sanguíneo, filtra e aquece o ar inspirado por meio dos 
pêlos e muco nasal, possui receptores para olfato e 
emite sons para a fala. 
 
✓ A ventilação pulmonar é o processo mecânico que 
move o ar para dentro ou para fora dos pulmões. 
 
✓ A respiração pulmonar ou respiração externa é a 
troca de gases entre o pulmão e o sangue, ou seja, 
a hematose nos alvéolos. 
 
 
 
 
 
 
 
✓ Já a respiração tecidual ou respiração interna é a 
troca de gases entre o sangue e as células e os 
tecidos do corpo. 
Zona de condução: nariz, faringe, laringe, 
traqueia, os brônquios e os bronquíolos. 
Zona respiratória: é a região onde acontece as 
trocas respiratórias e ela é composta bronquíolos 
respiratórios, ductos alveolares, sacos alveolares e 
pelos alvéolos. 
✓ Logo que o ar entra, ele se depara com os pêlos 
nasais que ajudam na filtração. 
✓ O ar passa pelas conchas nasais e por serem 
estruturas vascularizadas, o ar pode ser aquecido. 
✓ As células ciliadas ajudam no processo de limpeza 
do ar e elas produzem muco que retém as 
partículas menores e umidificam o ar. 
 
 
 
 
 
 
Sïßtëmå Rëßpïråtørïø 
9
 
✓ A faringe funciona como uma passagem de ar e 
alimentos e possui as tonsilas. 
✓ A laringe possui a cartilagem tireoide, a epiglote que 
fecha a passagem da traqueia durante a deglutição 
e a cartilagem cricoide. Na laringe também tem as 
pregas vocais que emitem sons quando elas são 
vibradas pela passagem do ar. 
✓ A traqueia começa a partir da cartilagem cricoide 
e é formada por musculo liso. Contém anéis de 
cartilagem em formato de C, pois evita o seu 
colabamento e permite que ela fique aberta o 
tempo todo. 
 
 
 
 
 
✓ Os brônquios principais surgem da traqueia e se 
dividem em brônquios lobares. Os brônquios lobares 
se dividem em brônquios segmentares. 
✓ As menores ramificações são os bronquíolos, que 
não possuem mais cartilagem e conforme eles vão 
se dividindo, surgem os bronquíolos terminais. 
✓ Os alvéolos são bolsas de ar formadas por um 
epitélio fino que faz contato com os capilares 
sanguíneos. Eles são revestidos por células 
denominadas pneumócito tipo I e tipo II. 
 
 
 
 
 
 
 
 
✓ O pulmão esquerdo é menor do que o direito, 
sendo o direito mais largo e mais espesso 
✓ O pulmão direito é mais curto devido a presença 
do fígado embaixo dele. 
 
 
Os pneumócitos tipo II 
produzem o surfactante, que é 
um líquido que reduz a tensão 
superficial dentro dos alvéolos 
e assim permite que eles fiquem 
abertos durante a respiração. 
10
 
✓ Na região medial existe o hilo pulmonar que é uma 
região onde vasos sanguíneos, linfáticos,nervos e 
os brônquios entram e saem dos pulmões. 
✓ O pulmão esquerdo possui a impressão cardíaca. 
✓ A pleura é uma dupla membrana que protege e 
auxilia na mecânica pulmonar. 
 
 
 
 
 
✓ A cavidade pleural fica entre as duas pleuras e 
possui um líquido que é importante para a 
membrana pulmonar, pois ele diminui o atrito entre 
as pleuras. 
✓ A inspiração é a entrada de ar, enquanto a 
expiração é a saída. 
✓ O ar vai sempre em direção ao local com menor 
pressão. 
Com a contração do diafragma, ele se 
movimenta para baixo e ao mesmo tempo traciona os 
pulmões devido a sua conexão com a pleura parietal. 
Com isso a pressão alveolar se torna menor do que na 
atmosfera, então o ar é puxado para o meio de menor 
pressão. 
A inspiração tranquila é realizada pelo 
diafragma, mas os músculos intercostais também 
podem ajudar elevando as costelas. 
Na expiração passiva o diafragma relaxa e com 
isso os pulmões se comprimem, aumentando a pressão 
dos alvéolos. 
 
 
Na inspiração forçada, alguns músculos auxiliam: 
os intercostais externos, serráteis anteriores, os 
escalenos e os esternocleidomastóideos. 
Já na expiração forçada, como na tosse ou 
espirro os músculos que auxiliam são os abdominais e 
intercostais internos. 
Depois que o ar entrou no sistema respiratório, 
ocorre a troca de gases por difusão, ou seja, do meio 
de maior concentração para o de menor. 
Com isso temos o processo de hematose, que 
é a transformação de sangue rico em gás carbônico 
para sangue rico em oxigênio. 
 
✓ Volume Corrente (VC): é a quantidade de ar 
inspirado e expirado durante a respiração normal. 
→ Corresponde a 500 ml. 
 
✓ Volume de reserva inspiratório (VRI): o quanto de 
ar entra nos pulmões depois de uma inspiração 
normal, ou seja, depois de um volume corrente. 
Acontece em uma inspiração forçada. 
 → Pode chegar a 3 litros. 
 
Como os pulmões ficam sempre 
abertos? 
Entre as pleuras existe o líquido 
pleural e com isso existe uma 
leve pressão negativa entre 
elas, que mantem os pulmões 
sempre abertos quando eles 
estão em repouso. 
11
 
✓ Volume de reserva expiratório (VRE): quantidade 
de ar expirado em uma expiração forçada. 
→ Corresponde a 1,1 L. 
 
✓ Volume Residual (VR): é o ar que permanece nos 
pulmões mesmo após uma expiração forçada. Isso 
é importante para evitar o colapso dos alvéolos. 
→ Corresponde a 1,2 L. 
 
✓ Volume do Espaço Morto: não é todo o volume de 
ar que entra no pulmão que vai participar da 
hematose, pois o ar fica contido nas vias aéreas 
superiores. 
→ Corresponde a 150 ml. 
✓ Capacidade Inspiratória (CI): VC + VRI 
 
✓ Capacidade Residual Funcional (CRF): VRE + VR 
 
 
✓ Capacidade Vital (CV): VRI + VRE + VC 
 
✓ Capacidade Pulmonar Total (CPT): é a soma de 
todos os volumes. 
 
 
Ventilação pulmonar é o ato de inspirar e 
expirar, ou seja, entrada e saída de ar dos pulmões. É 
importante não confundir com respiração pulmonar, 
pois esse conceito se refere a troca de gases que 
acontece nos alvéolos. 
Complacência é a relação entre a variação de 
volume e a pressão necessária para mantê-lo insuflado. 
Frequência respiratória (FR) é a quantidade de 
vezes que os pulmões fazem o ciclo ventilatório em 1 
minuto. Nós fazemos esse ciclo cerca de 12 a 16 vezes. 
 → A unidade de medida é RPM. 
 
 
 
 
 
 
Volume Minuto (VM) é a quantidade em litros de 
ar que entra e sai dos pulmões em 1 minuto. É 
dependente da frequência respiratória e do volume 
corrente. 
 VM = FR X VC 
 
 
 
 
 
 
 Bradipneia é frequência 
respiratória abaixo de 10 RPM. 
Taquipneia é a frequência 
respiratória acima de 22 RPM. 
 
12
 
O controle respiratório é realizado pelo centro 
respiratório, que é um grupo de neurônios que se 
localizam no bulbo e na ponte do tronco encefálico. 
 
Grupo respiratório dorsal 
É responsável pela inspiração, seja ela tranquila 
ou forçada. Quando ele trabalha na inspiração forçada 
ele necessita de ajuda do grupo ventral. 
Encontra-se no núcleo do trato solitário, 
recebem os aferentes dos pares dos nervos cranianos 
IX e X (glossofaríngeo e vago) e enviam eferentes para 
o diafragma. 
Grupo respiratório ventral 
É responsável pela inspiração e expiração 
forçadas e recebe informações do grupo respiratório 
dorsal. Enviam neurônios inspiratórios para os músculos 
intercostais e escalenos, e neurônios expiratórios para 
os músculos abdominais. 
Centro Pneumotáxico 
O centro pneumotáxico controla a frequência e 
amplitude respiratória modulando a interrupção da 
inspiração. Essa interrupção acontece por fatores 
estimuladores químicos ou mecânicos. 
 
 
Já o centro apnêustico ainda não tem uma 
função bem definida, mas acredita-se eu ele trabalhe 
com o centro pneumotáxico, controlando a 
profundidade da inspiração. O centro apnéustico envia 
sinais para o centro respiratório dorsal da medula para 
retardar a inibição do estímulo inspiratório fornecido 
pelo centro pneumotáxico de ponte. 
 
Controle central da respiração 
✓ Controle cortical: apesar de ser um ato involuntário, 
a respiração pode ser controlada pelo córtex, 
tornando-se uma atividade consciente. 
 
✓ Quimiorreceptores centrais: devido ao aumento de 
CO₂, há liberação de íons H+ que por sua vez 
estimula o centro respiratório central. Então, 
quando a concentração alveolar de CO₂ aumenta, a 
ventilação tem sua frequência aumentada. 
 
Controle periférico da respiração 
✓ Quimiorreceptores periféricos: os corpúsculos 
carotídeos e aórticos, que são estimulados na 
presença de maior quantidade de CO₂. Os nervos 
glossofaríngeo e vago enviam esse estímulo para o 
grupo dorsal. 
 
✓ Mecanorreceptores: os alvéolos possuem 
mecanorreceptores que são estirados na 
inspiração. 
 
 
 
 
 
Reflexo de Hering-Breuer: 
Possui comunicação com o 
centro pneumotáxico e 
inibe a inspiração quando 
ocorre a distensão 
pulmonar. 
13
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Centro Pneumotáxico 
Quimiorreceptores 
centrais 
Núcleo Dorsal 
Quimiorreceptores 
periféricos 
Núcleo Ventral 
Estimula os músculos diafragma e intercostal externo. 
Estimula esses músculos 
em uma inspiração forçada. 
Controle reflexo por mecanorreceptores nos alvéolos 
 
14
 
A ventilação é a entrada e saída de ar nos 
pulmões, enquanto a perfusão é a passagem de sangue 
pelo capilar pulmonar, levando o oxigênio para a nutrição 
do corpo. 
Existe uma relação fisiológica entre 
ventilação/perfusão (V/P) que é 0,8. Qualquer 
desequilíbrio nessa relação gera uma condição de 
hipoxemia no indivíduo. 
✓ Curiosidade: a ventilação é maior na base pulmonar 
e vai decrescendo em direção ao ápice. 
Após a entrada de ar nos alvéolos, o próximo 
passo é a difusão do O₂ dos alvéolos para o sangue e 
do CO₂ do sangue para os alvéolos. A diferença de 
pressão é que causa a difusão, onde o gás passa do 
meio de maior concentração para o de menor. 
 
 Lei de Fick 
Essa lei diz que a difusão é diretamente 
proporcional à área de troca e inversamente 
proporcional à espessura da membrana alveolar. 
Ou seja, quanto maior a área de contato entre 
alvéolo e capilar, mais fácil será a difusão. Já quando a 
espessura da membrana for maior, terá uma 
dificuldade na difusão. 
 
Fatores que afetam a difusão 
✓ Doença fibrótica no pulmão: espessamento da 
membrana alveolar que reduz a velocidade de 
difusão dos gases. 
 
 
 
 
✓ Enfisema: destruição dos alvéolos que reduz a 
área para a troca gasosa. 
 
 
 
 
 
✓ Asma: aumento da resistência das vias aéreas 
que diminui a ventilação alveolar. 
 
 
 
 
 
✓ Edema pulmonar: líquido no espaço intersticial 
que aumenta a distância de difusão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15
 
Trocas gasosas 
 
✓ No ar a pressão parcial deO₂ é de 160 mmHg e 
de CO₂ é de 0,3 mmHg. 
✓ Nos alvéolos a pressão parcial de O₂ é de105 
mmHg e de CO₂ é de 40 mmHg. Devido essa 
diferença de pressão, o gás passa para o meio de 
menor concentração. 
✓ No sangue arterial a pressão parcial de O₂ é 
de100 mmHg e de CO₂ é de 40 mmHg. Essa 
pressão acompanha o sangue nos tecidos. 
✓ Com o processo de troca nos tecidos a pressão 
muda, sendo 40 mmHg de O₂ e 46 mmHg de CO₂. 
✓ O sangue volta para os alvéolos por meio das 
artérias pulmonares e devido a diferença de 
pressão acontece a saída de CO₂ e a entrada de 
O₂. 
Transporte de O₂ 
Devido à baixa solubilidade plasmática do oxigênio, 
o seu transporte no sangue ocorre por meio das 
hemoglobinas que são proteínas presentes nas 
hemácias. Dentro da hemoglobina é possível transportar 
até 4 moléculas de oxigênio. 
 
 
Para que ocorra a entrega do oxigênio para os 
tecidos é necessário que ele seja dissociado da 
hemoglobina e para isso alguns fatores são 
importantes: 
✓ Saturação de hemoglobina com O₂: a 
hemoglobina pode transportar até 4 moléculas 
de oxigênio e com isso pode acontecer a 
dissociação em diversos locais do nosso 
organismo. 
✓ Aumento da temperatura = aumento da 
dissociação, pois o corpo percebe que é 
necessário a liberação de mais O₂ devido a 
metabolização alta. 
✓ Diminuição do pH = aumento da dissociação, pois 
com o aumento de íons H+ a hemoglobina perde 
sua afinidade com o oxigênio. 
 
 
 
 
 
 
✓ Aumento de CO₂ = aumento da dissociação. 
✓ Molécula 2,3 Difosfoglicerato (2,3 – DPG): faz 
com que a dissociação seja mais rápida. 
Efeito Bohr: descreve a 
tendência da hemoglobina a 
perder afinidade pelo oxigênio 
quando o local está mais ácido 
e a ganhar afinidade quando o 
ambiente está mais alcalino. 
16
 
Transporte de CO₂ 
Não é transportado no mesmo lugar que o 
oxigênio e a solubilidade no plasma é muito maior do que 
na hemácia. Então o transporte mais eficiente é 
dissolvido no plasma em forma de bicarbonato 
 
Quando chega nos pulmões, a anidrase 
carbônica também faz o processo de conversão de 
volta para CO₂ e água para a liberação dele na expiração. 
 
 
 
Anotações 
17
 
 
 
 
 
 
É responsável por degradar o alimento e 
prepará-lo para que ele possa ser utilizado por nossas 
células. 
Funções do sistema: 
✓ Ingestão 
✓ Mistura e movimentação do alimento 
✓ Digestão 
✓ Absorção 
✓ Defecação 
O sistema digestório é composto pelo trato 
gastrointestinal e por estruturas acessórias. 
Outras estruturas acessórias são: dentes, 
língua e vesícula biliar. 
O trato gastrointestinal ainda pode ser dividido 
em superior (boca, faringe, esôfago e estômago) e 
inferior (intestino delgado e intestino grosso). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A túnica mucosa é a mais interna e é composta 
por tecido epitelial simples, exceto no esôfago onde o 
epitélio é estratificado. Também é composta por tecido 
conjuntivo frouxo e uma camada de músculo liso. 
A túnica submucosa é formada por tecido 
conjuntivo frouxo e é responsável por unir a túnica 
mucosa e a túnica muscular. 
A túnica muscular é uma camada espessa de 
musculo. Na boca, faringe e parte superior do esôfago 
essa túnica também contém musculo estriado 
esquelético que é responsável pela deglutição. 
A túnica serosa (peritônio visceral) reveste as 
estruturas intra abdominais, ela tem tecido epitelial, 
conjuntivo e secreta um líquido seroso que permite que 
as estruturas do trato gastrointestinal deslizem contra 
outros órgão do abdômen. 
 
 
18
 
A boca contém estruturas que auxiliam no 
processo digestivo 
✓ Os dentes auxiliam na mastigação e trituração 
✓ A língua ajuda na movimentação e na mistura 
do alimento com a saliva. Ela também é 
importante na deglutição e no paladar. 
✓ As glândulas salivares produzem e secretam a 
saliva, que tem como função lubrificar e 
umidificar o bolo alimentar e possui atividade 
antimicrobiana. O controle da secreção salivar 
é totalmente neural e tanto o parassimpático 
como o simpático vão estimular a secreção. 
✓ A saliva também possui uma enzima 
denominada de amilase salivar (ptialina) que 
catalisa a digestão parcial dos amidos, ou seja, 
o processo de digestão dos amidos já se inicia 
na boca. 
 
 
 
 
 
 
 
Após a deglutição o alimento passa pela 
orofaringe e pela laringofaringe. Nesse momento a 
epiglote é uma estrutura importante, pois evita a 
comunicação do aparelho respiratório com o digestório. 
Assim, durante a deglutição ela fecha a passagem da 
laringe. 
 
 
 
O esôfago é um tubo que faz a conexão da 
faringe com o estômago e ele está localizado 
posteriormente a traqueia. O terço superior possui 
músculos estriado esquelético, já o terço médio e terço 
inferior possuem musculatura lisa. 
Por meio das contrações musculares em ondas 
(peristaltismo) o esôfago consegue empurrar o alimento 
até o estômago. 
 
 
 
 
✓ Existe um esfíncter esofágico inferior que 
impede o refluxo dos alimentos de volta para o 
esôfago. 
 
 
 
 
 
✓ Fase oral: a língua empurra o alimento para 
trás em direção a faringe, então estímulos 
19
 
tácteis iniciam o reflexo da deglutição → Fase 
voluntária. 
✓ Fase faríngea e fase esofágica: são 
involuntárias e controladas pelo centro da 
deglutição. 
 
O estômago fica abaixo do diafragma e 
encaminha o alimento para o duodeno. Ele possui pregas 
gástricas e a superfície da túnica mucosa do estomago 
possui diversas células que secretam substâncias que 
juntas formam o suco gástrico. 
Ao misturar o alimento com o suco gástrico por 
meio de contrações musculares se origina o quimo. 
 
✓ O muco é secretado para a proteção do 
estômago. 
 
✓ O ácido clorídrico (HCl) junto com o pepsinogênio 
são responsáveis pelo início da digestão das 
proteínas no estômago. 
✓ O fator intrínseco é importante para absorção 
da vitamina B12. 
✓ A gastrina é um hormônio que estimula a 
secreção do suco gástrico, aumenta a 
motilidade do trato gastrointestinal e relaxa o 
esfíncter pilórico, que fica na passagem do 
estômago para o duodeno. 
 
 
 
 
 
 
Fase cefálica: acontece antes que o alimento 
chega no estômago e é estimulada por estímulos 
sensoriais, como visão e olfato. 
✓ O nervo vago vai estimular as células parietais 
e as células G, por consequência, ocorre mais 
secreção de HCl e fator intrínseco. 
 
 
 
20
 
Fase gástrica: está relacionada com a presença 
do alimento no estômago e ocorre por estímulo 
mecânico. 
✓ Estimulação das células G → Produção de 
gastrina → Gastrina na circulação → 
Estimulação das células parietais e secreção de 
HCl e fator intrínseco. 
✓ Liberação de histamina por estimulação da 
gastrina e da acetilcolina → Estimulação de HCl. 
Fase intestinal: devido a acidez do quimo no 
duodeno ocorre a estimulação da secreção de peptídeo 
gástrico inibidor, que vai inibir a secreção e a motilidade 
do estômago. 
 
O estômago possui uma região oral (primeiro 
terço) que tem como função receber o bolo alimentar 
que vem do esôfago. 
✓ Reflexo do relaxamento recptivo gástrico: esse 
reflexo se inicia com a deglutição e tem como 
função preparar o estômago para receber o 
alimento, então ocorre um relaxamento da 
região oral. 
✓ Esse reflexo ocorre por meio da ativação de 
mecanorreceptores que percebem a distensão 
do estômago devido a passagem de alimento. 
No entanto, a região caudal do estômago possui 
uma musculatura lisa mais grossa que tem como função 
misturar e digerir o alimento. 
✓ As ondas de contrações no estômago vão se 
intensificando da região oral para a caudal. 
 
 
 
 
O esvaziamento gástrico vai depender do 
conteúdo do quimo, então apenas uma pequena 
quantidade de alimentoque já estiver bem fracionado 
vai conseguir passar pelo esfíncter pilórico. 
O reflexo enterogástrico regula o 
esvaziamento do estômago por meio de alguns fatores 
presentes no duodeno, como a acidez do quimo, 
presença lipídios e carboidratos. 
✓ A presença de gordura no duodeno vai 
estimular a secreção da colecistocinina, que 
provaoca retardamento do esvaziamento 
gástrico. 
✓ A presença de H+ também vai retardar o 
esvaziamento, para que haja tempo do 
bicarbonato de sódio secretado pelo pâncreas 
poder neutralizar o pH no duodeno. 
No intestino delgado acontece o processo de 
digestão e absorção e ele é dividido em duodeno, jejuno 
e íleo. 
 
 
 
 
✓ É pelo duodeno que as secreções do pâncreas 
e do fígado penetram no trato gastrointestinal. 
A superfície interna é coberta por vilosidades 
que aumentam a área de digestão e principalmente de 
absorção de nutrientes. 
 
21
 
 
 
 
 
 
Além disso, as células que revestem o epitélio 
do intestino delgado possuem microvilosidades que 
também auxiliam na absorção. 
 
 
 
 
 
 
✓ Células caliciformes: produzem muco. 
✓ Células de Paneth: produzem uma enzima 
antibactericida e realizam fagocitose. 
✓ Células granulares basais oui enteroendócrinas: 
secretam três hormônios. 
 
 
 
 
Secretina 
Inibe a secreção do 
suco gástrico e 
estimula a secreção 
do suco pancreático. 
Estímulo: pH 
ácido do 
quimo 
 
Colecistoquinina 
Inibe o esvaziamento 
gástrico e também 
estimula a secreção 
do suco pancreático 
e da bile. 
Estímulo: 
presença 
de gordura 
no duodeno 
Peptídeo 
inibitório 
gástrico 
Estimula a liberação 
de insulina e deixa o 
esvaziamento 
gástrico mais lento. 
Estímulo: 
presença 
de gordura, 
glicose e 
aminoácidos 
 
O suco entérico são as secreções produzidas 
pelo intestino delgado e ele é formado por água, muco 
e enzimas. 
✓ Peptidases: finalizam a digestão das proteínas. 
✓ Maltase: digere a maltose. 
✓ Sacarase e lactase: atuam sobre a sacarose e 
lactose. 
 
O intestino grosso é dividido em ceco, colo, reto 
e canal anal. Sua parede interna não possui vilosidades 
e sim muitas células absorvnentes. 
 
22
 
✓ O ceco é a primeira porção e nele possui o 
apêndice vermiforme. 
✓ Principalmente no colo acontece a absorção de 
água e sais minerais , formando o bolo fecal. O 
colo ainda se divide em quatro partes: colo 
ascendente, colo transversal, colo descendente 
e colo sigmóide. 
A presença de fezes no reto provoca o reflexo 
de defecação, no qual contrai a musculatura do reto e 
relaxa o esfíncter anal interno. No entanto, ainda não 
acontece a defecação, pois ainda existe o esfíncter 
anal externo que possui controle voluntário. 
O trato gastrointestinal será regulado pelo 
sistema nervoso autônomo (extrínseco) e pelo sistema 
nervoso entérico (intrínseco). 
O sistema nervoso entérico que são grupos de 
neurônios organizados em plexos na parede do trato 
gastrointestinal. 
✓ Controle das funções motoras e secretoras; 
✓ Controle do calibre dos vasos da parede do 
tratogastrointestinal; 
✓ Controle de secreções de hormônios. 
 
 
 
O plexo submucoso está na camada submucosa 
e o plexo mioentérico está na camada muscular. Os 
neurônios do plexo podem receber informações do 
sistema nervoso simpático e parassimpático, como 
também de neurônios sensoriais. 
A inervação parassimpática acontece por meio 
do nervo vago para o trato gastrointestinal superior e 
do nervo pélvico para o trato gastrointestinal inferior. 
✓ Estimula a motilidade e a secreção. 
A inervação simpática acontece por quatro 
gânglios (celíaco, mesentérico superior, mesentérico 
inferior e hipogástrico). 
✓ Inibição da motilidade e da secreção. 
 
As ondas lentas são oscilações de 
despolarização e repolarização das células musculares 
lisas sem atingir o potencial de ação para gerar a 
contração efetiva. Isso permite que o alimento siga uma 
direção única. 
Quando atinge o limiar acontece o disparo do 
potencial de ação e uma contração efetiva. 
✓ Células intersticiais de Cajal: responsáveis por 
disparar e transmitir as ondas. 
 
23
 
✓ Contração fásica: contração e relaxamento 
periódicos. 
✓ Contração tônica: contração mantida e 
sustentada. 
 
 
✓ Contrações peristálticas: contração de um 
segmento e relaxamento do segmento 
posterior, com intenção de encaminhar o 
alimento. 
 
✓ Contrações segmentares: segmentos se 
contraem ao mesmo tempo, com intenção de 
misturar o alimento. 
 
 
 
 
 
No momento em que o alimento passa do íleo 
para o intestino grosso acontece a contração do 
esfíncter ileocecal, impedindo o refluxo do alimento. 
✓ O intestino grosso também possui as 
contrações peristálticas. 
 
 
 
 
 
 
As células exócrinas do pâncreas produzem 
uma série de enzimas digestivas, chamadas de suco 
pancreático e esse suco será liberado no duodeno por 
meio do ducto pancreático. 
Antes de chegar ao duodeno, o ducto 
pancreático se une ao ducto colédoco, este traz a bile 
da vesícula biliar. 
→ A união dos dois forma a ampola 
hepatopancreática. 
 
As células acinares do pâncreas são 
responsáveis pela secreção de enzimas proteolíticas na 
forma inativa, que por proteção, só serão ativadas no 
duodeno. 
As células ductais secretam o bicarbonato e 
sua principal função é neutralizar a acidez proveniente 
do estômago. 
A regulação da secreção pancreática é 
realizada por estímulos neurais por meio do nervo vago 
(semelhante a fase cefálica do controle da secreção 
gástrica). Porém a maior parte da secreção pancreática 
é controlada por homônios, como a secretina e a 
colecistocinina. 
✓ A presença de H+ no quimo estimula a 
secretina, que retarda o esvaziamento gástrico 
e estimula as células ductais a secretarem 
bicarbonato com a intenção de neutralizar o pH. 
Suco 
pancreático 
Enzimas 
proteolíticas
HCO₃
24
 
✓ A presença de proteínas e gorduras no 
duodeno vai estimular a colecistocinina, que 
também retarda o esvaziamento gástrico e 
estimula as células acinares. 
 
A bile é produzida pelo fígado e é armazenada 
na vesícula biliar. Os principais componentes da bile são 
os sais biliares que tem função de emulsificar as 
gorduras do intestino, ou seja, transformar as 
moleculas de gordura em partes menores. 
Além disso a bile também tem os pigmentos 
biliares, que são produtos de excreção da hemoglobina. 
Quando não tem alimento no trato 
gastrointestinal, o esfíncter de Oddi está fechado e isso 
garante que a bile não caia no duodeno. A colecistocinina 
é responsável por contrair a vesícula biliar e relaxar o 
esfíncter de Oddi, permitindo a passagem da bili para o 
duodeno. 
 
 
Anotações 
25
 
 
 
 
 
 
As principais funções dos rins são: 
✓ Regulação do volume de líquido extracelular e da 
pressão sanguínea; 
✓ Regulação da osmolaridade; 
✓ Manutenção do equilíbrio iônico; 
✓ Regulação do pH; 
✓ Excreção de resíduos; 
✓ Produção de hormônios (eritropoetina e renina). 
 
O rim é dividido em duas camadas: o córtex 
(camada externa) e a medula, que é composta pelas 
pirâmides renais. 
 
Essas camadas são formadas pelo arranjo de 
pequenos túbulos, ou seja, os néfrons, que são as 
unidades funcionais dos rins. 
 
 
 
 
 
✓ O ducto coletor leva a urina para a pelve renal 
e para o ureter. 
✓ Na Cápsula de Bowman é onde chega os vasos 
sanguíneos para começar o processo de 
filtração renal. 
✓ O glomérulo é uma rede de capilares sanguíneo 
dentro da Cápsula de Bowman. 
 
Em toda a extensão do néfron existe uma rede 
de capilares peritubulares que participam do processo 
de reabsorção (néfron → sangue) e secreção (sangue 
→ néfron). 
 
Sistema urinário 
Ducto 
coletor 
26
 
A quantidade de soluto excretada depende da 
seguinte equação: 
Quant. filtrada – Quant. reabsorvida + Quant. Secretada 
 
Filtração 
É o primeiropasso para a formação da urina 
e é um processo inespecífico, ou seja, de maneira não 
seletiva uma parte do plasma que está passando no 
glomérulo vai cair na Cápsula de Bowman. 
A filtração acontece quando o sangue passa 
por esses pequenos capilares dentro do glomérulo. 
Então acontece a passagem de solutos e líquidos de 
dentro dos vasos para a Cápsula de Bowman. 
Somente 20% do plasma é filtrado, o restante 
segue por meio da arteríola eferente passando pelos 
capilares peritubulares. A substância que será filtrada 
está no lúmen do capilar glomerular e ela tem que 
atravessar três barreiras: o endotélio do capilar, uma 
lâmina basal e uma parede da Cápsula de Bowman 
(podócitos). 
✓ O endotélio não permite a passagem das células 
do sangue. 
✓ A membrana basal e os podócitos não 
permitem a passagem das proteínas 
plasmáticas. 
 
 
 
 
As forças que atuam no processo de filtração 
✓ Pressão hidrostática do sangue no capilar: 
força que o sangue faz na parede quando ele 
passa por ela → É a favor da filtração. 
✓ Pressão coloidosmótica do plasma no capilar: 
gera um gradiente de concentração que 
promove a passagem do solvente do meio que 
está menos concentrado para o local mais 
concentrado. Favorece a volta do líquido de 
dentro da cápsula para dentro do capilar, 
devido as proteínas plasmáticas que estão 
dentro do capilar. 
✓ Pressão do líquido nas paredes da Cápsula de 
Bowman: se opõem a chegada de mais líquidos 
→ contra a filtração. 
 
O volume de líquido que sai de dentro do capilar 
para a Cápsula de Bowman é a taxa de filtração 
glomerular (TFG), que é cerca de180 litros por dia. As 
pressões e o coeficiente de filtração vão influenciar 
nessa taxa. 
✓ Coeficiente de filtração: depende da área total 
de superfície de troca e permeabilidade dos 
capilares. Quanto maior esses fatores, maior 
será a taxa de filtração. 
 
 
27
 
Controle da taxa de filtração 
O controle é realizado pelo fluxo sanguíneo que 
chega no glomérulo, por meio das arteríolas aferentes 
e eferentes. 
✓ Resistência na arteríola Aferente: redução do 
fluxo sanguíneo renal e da TFG. 
 
 
 
 
✓ Resistência na arteríola Eferente: aumento do 
fluxo sanguíneo no glomérulo e da TFG. 
 
 
 
 
✓ Dilatação na arteríola Aferente: aumento do 
fluxo sanguíneo no glomérulo e da TFG. 
 
 
 
 
✓ Dilatação na arteríola Eferente: diminuição do 
fluxo sanguíneo no glomérulo e da TFG. 
 
 
 
A resposta miogênica é a capacidade de 
resistência dos vasos sanguíneos ao estiramento 
provocado pelo aumento da pressão. 
✓ Quando se tem um aumento da pressão 
sanguínea, o músculo liso da arteríola estira e 
com isso ocorre uma despolarização da 
musculatura, provocando a contração do 
músculo e consequentemente uma menor taxa 
de filtração. 
 
✓ Quando se tem uma diminuição da pressão 
sanguínea, ocorre uma dilatação do músculo liso 
da arteríola e isso promove uma maior 
passagem de sangue e uma maior TFG. 
 
A retroalimentação tubuloglomerular é quando 
a mácula densa controla a resistência da arteríola 
aferente por meio do NaCl. 
 
 
 
 
 
 
✓ Aumento de NaCl: as células da mácula densa 
vão enviar um sinal parácrino para a arteríola 
aferente, causando uma vasoconstrição e 
diminuindo a filtração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
✓ Diminuição de NaCl: redução da resistência na 
arteríola aferente e aumento da filtração 
glomerular. 
 
28
 
✓ Essa diminuição também estimula a mácula 
densa, que por sua vez aumenta a produção de 
renina pelas células justaglomerulares. Como 
resultado, temos o aumento da angiotensina II e 
uma resistência na arteríola eferente. 
 
Reabsorção 
Após passar pela cápsula glomerular, o filtrado 
vai em direção aos túbulos renais. Nesse local ocorre a 
reabsorção, que é o retorno ao sangue das substâncias 
úteis ao organismo presentes no filtrado. 
✓ Estima-se que 65% do total de sódio e água 
presentes no filtrado sejam reabsorvidos no 
túbulo proximal. 
✓ Em condições normais, a glicose e os 
aminoácidos são quase que completamente 
reabsorvidos. 
✓ Já o túbulo distal apresenta alta capacidade de 
reabsorção de íons. 
Para atravessar a célula epitelial do túbulo, a 
substância pode fazer dois caminhos: a via transcelular 
e paracelular. 
Na via transcelular, o soluto vai atravessar as 
duas membranas da célula. Já na via paracelular, as 
 
substâncias passam através das junções que estão 
entre uma célula e outra, sem precisar passar por 
dentro da célula epitelial. 
 
A reabsorção pode acontecer por transporte 
ativo (primário ou secundário) ou passivo (por difusão 
simples ou facilitada). 
REABSORÇÃO DE SÓDIO 
A reabsorção de sódio acontece por duas 
etapas: 
✓ O sódio entra na célula tubular por meio de 
canais de sódio abertos ou proteínas 
transportadoras que realizam o cotransporte 
do sódio com outra substância. 
✓ Depois a bomba de sódio e potássio vai 
transportar, de maneira ativa, o sódio para o 
interstício renal. 
 
 
 
 
29
 
REABSORÇÃO DE GLICOSE 
A concentração de glicose dentro do túbulo é 
menor do que a concentração dentro da célula tubular 
e por isso a glicose não pode ser transportada pela 
membrana plasmática de forma livre. 
Então acontece um cotransporte com o sódio 
e com isso a glicose consegue passar de um meio menos 
concentrado para mais concentrado. 
Após isso, a glicose passa para o interstício 
renal por meio de difusão facilitada, no qual uma 
proteína de membrana funciona como transportador da 
glicose. 
 
REABSORÇÃO DE proteínas 
Mesmo com a barreira que não permite a 
filtração das proteínas, algumas proteínas menores vão 
conseguir atingir o túbulo. 
Elas serão reabsorvidas por pinocitose, por 
meio de receptores de membranas nas células 
tubulares que vão captar essas proteínas e elas serão 
degradadas em aminoácidos 
 
 
 
 
 
O processo de reabsorção causa um 
desequilíbrio na osmolaridade e isso acaba promovendo 
a reabsorção de outras substâncias. Essa mudança é 
causada principalmente pelo sódio. 
A reabsorção de água acontece por osmose, 
pois ela passa do meio que está menos concentrado 
para o que está mais concentrado. 
Como resultado da reabsorção de água, a 
concentração de ureia e cloreto aumentam no filtrado, 
então acontece uma reabsorção passiva de cloreto e 
ureia. 
Mecanismos de controle da 
reabsorção 
✓ Secreção de aldosterona: é estimulada pela 
baixa concentração de sódio no sangue e age 
no túbulo coletor, aumentando a expressão de 
canais de sódio e aumentando a atuação da 
bomba de sódio e potássio. Com isso, é possível 
ter uma maior reabsorção. 
 
✓ Angiotensina II: causa retenção de sódio por 
meio da estimulação da aldosterona e quando 
se liga ao seu receptor AT1, estimula a 
reabsorção de sódio do lúmen tubular. Também 
estimula a passagem do sódio para o interstício 
por meio da bomba de sódio e potássio. 
 
✓ ADH: é secretado em resposta da diminuição da 
pressão arterial e é responsável por aumentar 
a permeabilidade do epitélio, com isso acontece 
uma maior reabsorção de água para o plasma 
sanguíneo. 
 
 
 
30
 
Secreção 
É o processo de transferência de moléculas do 
sangue para dentro do néfron, como fármacos, toxinas 
e H+. A secreção é responsável por eliminar todas as 
substâncias que não são necessárias para o organismo. 
✓ A secreção de potássio e íons hidrogênio 
acontece por meio de cotransporte com o 
sódio. 
Após os processos de filtração, reabsorção e 
secreção ao decorrer de todo o néfron, ocorre a 
formação da urina que por meio dos ureteres chega na 
bexiga urinária. 
Reflexo da micção 
A bexiga possui um esfíncter interno formado 
por músculo liso e um esfíncter externo formado por 
músculo esquelético. 
No momento em que a bexiga começa a encher 
ela se estira e isso estimula neurônios sensoriais que 
vão até a medula, dando origem a um reflexo.✓ O esfíncter externo tem um controle 
voluntário vindo do córtex cerebral. 
Anotações 
31
 
 
A hipófise possui importantes funções, além do 
controle de outras glândulas, ela também contribui para o 
bom funcionamento do metabolismo e produção de 
hormônios. Localiza-se na sela turca, na base do cérebro e 
se liga ao hipotálamo pelo pedúnculo hipofisário; 
É dividida em hipófise anterior (Adenohipófise) e 
hipófise posterior (Neurohipófise). 
Quando estimulada pelo hipotálamo, produz e 
secreta diversos hormônios, como: 
• GH hormônio do crescimento, que promove a 
captação de aminoácidos para a formação de 
proteínas. 
• TSH hormônio estimulador da tireoide, ele regula a 
atividade da tireoide na produção dos hormônios 
T3 e T4; 
• ACTH hormônio adrenocortical, controla a 
atividade do córtex da glândula suprarrenal; 
• LH hormônio luteinizante, regula as atividades das 
gônadas masculinas e femininas, como a produção 
de testosterona nos testículos, indução da ovulação 
e formação do corpo lúteo. 
• FSH hormônio foliculoestimulante, hormônio que 
atua na produção dos folículos, nos ovários; e dos 
espermatozoides, nos testículos. 
 
Não produz hormônios, somente armazena e 
secreta. 
• ADH hormônio antidiurético, atua no controle da 
eliminação de água pelos rins, portanto tem efeito 
 
 
 
antidiurético, ou seja, é liberado quando a quantidade de água 
no sangue diminui, provocando uma maior absorção de água 
no túbulo renal e diminuindo a urina. 
• Ocitocina, atua nas contrações uterinas durante o 
parto e promove a liberação de leite durante a 
amamentação. 
A conexão do Hipotálamo com a adenohipófise se 
dá por meio do sistema porta hipofisário, no qual os 
hormônios liberadores, produzidos no hipotálamo, são 
conduzidos pela veia porta hipofisária até a hipófise 
anterior. 
Hormônios liberadores tem “R” no nome, eles 
trabalham com feedback negativo, ou seja, a quantidade 
de hormônio circulante na corrente sanguínea vai 
determinar maior ou menor liberação. 
 EX: GHRH – GH TRH – TSH 
 GNRH – FSH e LH PRH – Prolactina 
 CRH – ACTH 
Já a conexão com a neurohipófise é feita por 
neurônios especializados, que são células neurossecretoras, 
com capacidade de sintetizar e secretar hormônios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Endócrino 
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• Glândulas exócrinas: lançam os hormônios dentro 
de uma cavidade ou ducto; 
• Glândulas endócrinas: liberam os hormônios direto 
no sangue; 
• Glândula mista: são exócrinas e endócrinas, 
exemplo o pâncreas. 
Também pode ser chamada de suprarrenais 
e cada glândula possui duas porções: 
Córtex (externo): é subdividido em três zonas e 
produz hormônios corticosteroides: 
• A zona glomerulosa, mais externa, secreta um 
hormônio mineralocorticoide conhecido como 
aldosterona, que é responsável pela regulação 
do balanço de sódio e potássio no sangue e 
também faz parte de um sistema importante 
de controle da pressão arterial. 
• A zona fasciculada vem logo a seguir e produz 
o cortisol, estimula a gliconeogênese e lipólise, 
também é antiinflamatório e antialérgico. A 
síntese desse hormônio é estimulada pelo ACTH 
• A zona reticular que produz os hormônios 
sexuais ou esteroides androgênicos, que 
suplementam os esteroides sexuais secretados 
pelas gônadas. 
Medula (interna): produz hormônios que são 
chamados catecolaminas: 
 
• Adrenalina e noradrenalina, tem efeitos 
parecidos com o do sistema nervoso simpático. 
A unidade funcional da tireoide é o folículo 
tireoidiano, que são células cuboides que envolvem um lúmen 
preenchido por um coloide (constituído por grande 
concentração da proteína tireoglobulina – TGB). 
As células parafoliculares secretam calcitonina, que 
é um hormônio que tem como função diminuir a 
concentração de cálcio no sangue, diminuir a absorção de 
cálcio pelos intestinos e impedir a atividade dos osteoclastos. 
A função da tireoide é a produção e secreção dos 
hormônios T3 e T4, para isso ela utiliza iodo e um aminoácido 
chamado Tirosina. O feedback negativo é um meio para 
controlar a produção, no qual uma grande quantidade do 
hormônio tireoidiano no corpo reduz a secreção de TSH pela 
hipófise anterior. 
Esses hormônios controlam a velocidade do 
metabolismo celular, a manutenção do peso e do calor 
corporal, o crescimento e o ritmo cardíaco. 
• Hipertireoidismo: Altos níveis de T3 e T4 
• Hipotireoidismo: baixos níveis de T3 e T4 
Primário: é em nível da glândula tireoide 
• Hipertireoidismo: elevada concentração de T3 e T4, 
mas o TSH está em taxas menores. 
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• Hipotireoidismo: T3 e T4 baixos e TSH alto. 
 
Secundário: é em nível da hipófise 
• Hipertireoidismo: grandes concentrações de T3 e 
T4 e também de TSH. 
 
• Hipotireoidismo: não há produção de TSH, levando 
uma baixa concentração do mesmo e de T3 e 
T4. 
 
Terciário: é em nível do hipotálamo, mesmo com níveis 
normais de T3 e T4, o TSH está alterado. 
• Hipertireoidismo 
 
• Hipotireoidismo 
 
 
O bócio endêmico é o grande aumento da glândula 
tireoide, devido ao alto nível de TSH. Está relacionado à 
deficiência de iodo na alimentação. 
Geralmente, são 4 e ficam fixadas na face posterior do 
tireoide, são responsáveis por sintetizar o Paratormônio 
(PTH) que possui efeito contrário da calcitonina: 
• Libera cálcio dos ossos para o sangue; 
• Diminui a eliminação de cálcio pelos rins; 
• Estimula a absorção de cálcio pelo intestino. 
Parte exócrina: Vários ductos pancreáticos se 
estendem por todo o pâncreas e esvaziam o suco 
pancreático dentro do duodeno. As células acinares que são 
responsáveis por produzir esse suco. 
A presença do quimo ácido, gorduras e proteínas no 
duodeno, estimula as células do intestino delgado a 
liberar secretina e colecistoquinina (CCK). Estes hormônios 
intestinais são os principais reguladores das secreções 
pancreáticas. 
Parte endócrina: é representado pelas ilhotas de 
Langerhans e existe três tipos principais: 
Células B (beta): secretam Insulina. 
Células A (alfa): secretam glucagon. 
Células D (delta): secretam somatostatina. 
Os hormônios do pâncreas endócrino são os 
principais reguladores do metabolismo da glicose, dos lipídeos 
e das proteínas. 
O glucagon é secretado em resposta da diminuição 
de glicose. De maneira geral, ele age no fígado e causa 
um aumento da glicemia, através de vários mecanismos: 
• Estimula a síntese de glicose ao promover a 
gliconeogênese 
• Estimula a liberação da glicose armazenada ao 
promover a glicogenólise 
• Lipólise 
• Estimula a proteólise 
Hipotálamo Hipófise Tireoide 
 TRH TSH T3 e T4 
 
 
Hipotálamo Hipófise Tireoide 
 TRH TSH T3 e T4 
 
 
Hipotálamo Hipófise Tireoide 
 TRH TSH T3 e T4 
 
 
Hipotálamo Hipófise Tireoide 
 TRH TSH T3 e T4 
 
 
Hipotálamo Hipófise Tireoide 
 TRH TSH T3 e T4 
 
 
Hipotálamo Hipófise Tireoide 
 TRH TSH T3 e T4 
 
 
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A insulina tem efeitos na maioria das células do 
corpo, principalmente no fígado, músculos e no tecido 
adiposo. A principal função da insulina está relacionada ao 
metabolismo da glicose, reduzindo a glicemia: 
• Estimula a absorção da glicose nos tecidos 
dependentes de insulina via canais GLUT4 
• Estimula a utilização da glicose pela ativação do 
glicólise intracelular 
• Estimula o armazenamento da glicose na forma de 
glicogênio e inibe a glicogenólise 
• Estimula a síntese de glicerol e a lipogênese 
• Estimula a síntese proteica nas células musculares 
esqueléticas e nos hepatócitos 
A somatostatina é estimuladapor glicose, 
aminoácidos, hormônios intestinais, etc. Ela inibe a liberação 
de insulina, glucagon e GH. 
É uma doença causada pela produção 
insuficiente ou má absorção de insulina, existem dois tipos: 
• tipo 1: células betas pancreáticas não produzem 
insulina ou produzem de forma insuficiente, com 
isso a glicemia aumenta. Nesse caso, as injeções de 
insulina são necessárias. 
• Tipo 2: o pâncreas funciona normalmente, mas a 
insulina não consegue fazer sua função (resistência 
à insulina), esse tipo está associado aos maus 
hábitos de vida. 
Os óvulos ficam inativos durante a infância, e 
somente após o início da puberdade que começa sua 
maturação. O início da puberdade ocorre quando o 
hipotálamo começa a secretar o GnRH, que estimula as 
células gonadotróficas da hipófise anterior a produzirem LH 
e FSH. Antes disso, durante a infância, não há liberação do 
hormônio pelo hipotálamo. 
 
 
 
Gonadotrofina (GnRH): é liberado pelo hipotálamo 
com a função de estimular a adenohipófise a secretar FSH 
e LH. 
FSH: estimula o crescimento de vários folículos, mas 
apenas um se destaca e ao se romper libera o óvulo. 
LH: é responsável pelo amadurecimento dos 
folículos, pela ovulação e pela produção de progesterona. 
Estrógeno ou Estrogênio: é o hormônio responsável 
pelos caracteres sexuais femininos e ele é produzido 
durante todo o ciclo menstrual. 
Progesterona: função de tornar as células que 
revestem a parede do útero ativas, alterar e irrigar os 
vasos sanguíneos do endométrio e com isso preparar o 
útero para receber o embrião. 
 
 
 
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1° dia do ciclo: é o primeiro dia da menstruação; 
• Os hormônios estão em baixa concentração; 
• A partir desse dia ocorre aumento na 
concentração do FSH. 
6° - 7° dia do ciclo: o sangramento cessa; 
• O folículo em amadurecimento libera estrógeno; 
• O folículo também atua sobre o útero estimulando 
o desenvolvimento do endométrio. 
10° dia do ciclo: começa a liberação de LH 
14° dia do ciclo: ocorre o pico de LH e, portanto, a ovulação 
15° dia do ciclo: o corpo lúteo passa a liberar progesterona, 
que vai atuar na continuação do desenvolvimento do 
endométrio. 
16° - 19° dia do ciclo: o LH e o FSH estão em queda enquanto 
estrógeno e progesterona em alta. 
O estrogênio é responsável pelo feedback positivo 
com o LH. Porém, quando ocorre a ovulação o estrogênio 
promove um feedback negativo com o FSH 
Já a progesterona promove feedback negativo 
com o LH, pois a ovulação não se torna mais necessária para 
uma mulher que, teoricamente, já teria engravidado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Também existe o feedback realizado pela Inibina, 
que é uma proteína cuja função principal é a inibição do FSH 
pela hipófise. Se não houver gravidez, a inibina apresenta 
queda ao final do ciclo, possibilitando a produção de FSH 
novamente. 
Existe um controle oposto entre estrogênio e 
progesterona, enquanto um promove feedback positivo com 
LH o outro promove feedback negativo. Porém, é 
importante ressaltar que a progesterona sempre vai 
predominar nesse caso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gonadatrofina coriônica humana (HCG): logo após 
a implantação no endométrio, as células trofoblásticas 
sinciciais secretam o HCG. Sua produção se inicia com a 
formação da placenta e seus níveis são detectáveia de 8 a 
9 dias após a ovulação. 
O HCG é responsável por impedir a morte do corpo 
lúteo, com isso ele induz uma secreção ainda maior de 
estrógeno e progesterona. Isso é necessário para impedir a 
descamação do útero e para que o endométrio continue 
crescendo. 
Com o declínio da taxa de HCG, em torno de 16 a 
20 semanas de gestação, a placenta é responsavel por 
secretar os hormonios sexuais. 
Estrogênio: aumento do útero e da genitália 
externa; 
• Aumento das mamas e crescimento dos ductos da 
mama; 
• Relaxamento dos ligamentos pélvicos; 
• Desencadeia receptores de ocitocina no útero. 
 
 
 
 Sem fecundação Com fecundação 
Acontece a cicatrização 
do corpo lúteo, os 
hormônios estão em 
baixa concentração, 
ocorre a menstruação e 
inicia-se um novo ciclo. 
O corpo lúteo é 
estimulado a não 
cicatrizar e passa a 
secretar estrogênio 
e progesterona para 
manter a gravidez. 
 
A combinação de hormônios da pílula 
(progesterona e estrogênio) induz o 
organismo a interpretar que há 
concentração suficiente de hormônios. 
Com isso o hipotálamo não produz 
GnRH e consequentemente não existe 
ovulação 
 
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Progesterona: desenvolvimento das células do 
endométrio uterino; 
• Auxilia o estrogênio a preparar as mamas para a 
lactação; 
• Contribui para o desenvolvimento fetal. 
Lactogênio placentário: semelhante à prolactina; 
• Aumenta a resistência à insulina da mãe, 
disponibilizando quantidades maiores de glicose para 
o feto; 
Este mecanismo de aumentar a resistência a 
insulina pode se tornar nocivo para a mãe, uma vez que a 
placenta passa a secretar muitos hormônios contra-
insulínicos e caso o pãncreas não desenvolva mecanismos 
para compensar essa situação, a mãe pode apresentar 
diabetes gestacional. 
Relaxina: é secretada pelo corpo lúteo e pela 
placenta; 
• Diminuir a contratilidade uteria, para evitar o 
trabalho de parto prematuro; 
• Relaxamento dos ligamentos as sínfise pubiana; 
• Amolece o colo uterino no momento do parto. 
 
No momento do parto, a ocitonia é um dos 
hormônios mais importantes e é responsável pelas 
contrações uterinas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A lactação é inibida pelos homônios sexuais, então 
esse momento so ocorre após a expulsão da placenta, uma 
 
vez que ela é responsável pela secração de progesterona 
e estrogênio. 
Com a sucção dos mamilos ocorre a liberação de 
ocitocina pela neurohipófise e quando esse hormônio chega 
nas mamas ele promove a ejeção do leite materno. 
Ao mesmo tempo esse reflexo vai aos centros 
encefálicos superiores e estimula a secreção de prolactina 
pela adenohipófise e isso estimula a produção do leite. 
Fatores emocionais e psicológicos (choro da 
criança, horário de amamentação, etc) também são 
estimulos para a ejeção do leite. Por outro lado, o estresse 
e a depressão também são fatores que podem inibir esse 
processo. 
LH: é responável por estimular as células de Leydig a 
produzir e secretar a testosterona. 
Testostetona: hormõnio responsável pelas características 
sexuais masculinas e importante para crescimento e divisão 
de células germinativas. 
Quando os níveis desse hormônio estão elevados ocorre o 
feedback negativo, impedindo a secreção de LH. 
FSH: estimula a espermatogênese (conversão de 
espermátides em espermatozoides), estimula as células de 
Sertoli a secretar ABP (Hormônio que capta a testosterona 
para uso no testículo) e inibina que é responsável por 
controlar a secreção de FSH. 
 
 
 
Feto desce para a parte inferior do útero 
Secreção de ocitocina Contrações uterinas 
Distensão do colo uterino 
 
Prostaglandinas das paredes do útero 
 
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O potencial de ação é a troca de íons Na+ e K+ 
ao longo de uma fibra nervosa, que tem como função 
gerar um estímulo que vai ativar outro neurônio ou 
tecido. 
Antes da chegada do potencial de ação, o 
neurônio está polarizado, ou seja, tem mais íons Na+ do 
lado de fora. 
✓ Esse momento é denominado de potencial de 
repouso. 
 
 
O potencial de ação acontece com a chegada 
do estímulo, dando início a despolarização. 
 
Quando alcançar a despolarização máxima os 
canais dependentes de Na+ se fecham e os de K+ se 
abrem. 
✓ Esse momento é denominado de repolarização. 
 
 
 
 
 
 
✓ Inicialmente a célula está em repouso e os 
canais de Na+ estão fechados. 
✓ Com o estímulo, os canais de Na+ se abrem e 
ocorre um influxo de sódio para dentro da 
célula. 
✓ Esse influxo acontece devido ao gradiente de 
concentração e ao gradiente elétrico. 
✓ Paraocorrer a despolarização é preciso atingir 
o limiar de excitabilidade, que é cerca de -55 
mV. 
✓ Ao chegar no pico de despolarização, os 
gradientes de concentração e elétrico se 
igualam e com isso os canais de sódio se 
inativam. 
✓ Os canais de potássio começam a abrir e a 
célula entra no processo de repolarização. 
✓ Os canais de K+ são lentos e com isso a célula 
hiperpolariza, ficando mais negativa do que no 
potencial de repouso. 
✓ A bomba de sódio-potássio começa atuar e ela 
mantem o potencial de repouso da célula, por 
meio do transporte de 3 Na+ para fora e 2 K+ 
para dentro. 
NEUROFISIOLOGIA NEUROFISIOLOGIA NEUROFISIOLOGIA 
38
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No período refratário absoluto a célula não 
consegue receber um segundo estímulo, pois os canais 
de Na+ estão fechados. 
Já no período refratário relativo a célula pode 
receber um segundo estímulo, porém ele precisa ter 
uma intensidade maior. 
 
 
A sinapse é a transmissão de um impulso 
nervoso por meio da conexão entre o terminal axônico 
de um neurônio pré-sináptico e um dendrito de um 
neurônio pós-sináptico. 
 
Existem dois tipos de sinapses, a elétrica e a 
química: 
As células possuem contato íntimo através de 
junções abertas e isso garante o fluxo livre de íons dos 
dois lados da membrana. 
✓ É uma transmissão mais rápida e não pode ser 
bloqueada. 
 
 
O potencial de ação ativa canais de cálcio 
voltagem dependentes e isso permite a entrada de 
cálcio na célula. 
As vesículas sinápticas se fundem na 
membrana terminal do axônio, liberando 
neurotransmissores excitatórios ou inibitórios na fenda 
sináptica. Por fim, ocorre a ativação de receptores pós-
sinápticos que podem abrir ou fechar os canais iônicos. 
Os canais iônicos podem ser do tipo catiônios, 
que conduzem íons de sódio, ou do tipo aniônico, que 
passam íons cloreto. 
✓ Os canais catiônicos permitem a entrada de 
cargas positivas, promovendo a excitação do 
neurônio. 
✓ Os canais aniônicos permitem a entrada de 
cargas negativas, promovendo a inibição do 
neurônio. 
 
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É uma sinapse química entre o neurônio motor 
e a fibra muscular. 
✓ O potencial de ação percorre até o terminal 
axonal do neurônio; 
✓ Canais de cálcio voltagem dependentes se 
abrem e ele se difunde para dentro do 
neurônio; 
✓ A entrada de cálcio estimula as vesículas 
sinápticas a liberarem acetilcolina; 
✓ A acetilcolina se funde para a fenda sináptica 
e se liga a seus receptores; 
✓ Com a abertura desses canais, o Na+ entra e 
o K+ sai da fibra muscular. 
✓ Por fim, o potencial de ação é propagado pela 
fibra muscular. 
 
 
 
 
 
É a membrana da fibra (sarcolema) que toca o 
neurônio motor. 
 
É composta por um neurônio motor e todas as 
fibras musculares que ele inerva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O sarcômero é a unidade funcional contrátil da 
fibra muscular. Eles são constituídos por proteínas que 
se agrupam e formam os filamentos actina (filamento 
finos) e miosina (filamento grosso). 
 
No repouso a actina e a miosina não se tocam 
devido ao complexo proteíco troponina e tropomiosina 
que recobrem o local de ligação da miosina. 
 
 
 
 
Com o potencial de ação, o receptor DHP 
Diidropiridina é ativado e abre o canal de cálcio do 
retículo sarcoplasmático. 
Com o cálcio se ligando a troponina, é possível o 
deslocamento do complexo liberando o sítio de ligação. A 
cabeça da miosina se liga na actina, que desliza o 
filamento em direção à linha M. 
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