Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

AVALIAÇÃO DA MARCHA
PROF. JOÃO LUIZ PANDOLPHI
LOCOMOÇÃO X MARCHA HUMANA
 Locomoção é toda ação que move o corpo de um animal através do espaço
aéreo, aquático ou terrestre.
 A Marcha é um tipo de locomoção. É um dos atos motores mais
automatizados.
MARCHA
 Forma de locomoção no qual o corpo ereto e em movimento é apoiado
primeiro por uma das pernas e depois pela outra.
 Constitui-se de movimentos automatizados que variam de pessoa a pessoa
de acordo com a altura, biótipo, estado emocional, uso de calçados, gestação,
patologias além de outros fatores.
MARCHA
 A marcha consiste no movimento para frente
do corpo ereto, usando as extremidades
inferiores para propulsão, e que há um mínimo
de energia sendo gasta durante esta atividade.
MARCHA
 Comportamento extremamente complexo, que envolve todo o corpo e
requer a coordenação de diversos músculos e articulações”. (SHUMWAY-
COOK & WOOLLACOTT, 2003)
 Andar independente: surge quando o sistema motor aprende a explorar a
dinâmica das estruturas passivas do aparelho locomotor, bem como as
propriedades do ambiente físico. (THELEN et al., 1986)
 Início de 10 a 18 meses e padrões próprios da marcha adulta aos 5 anos de
idade. (FORSSBERG, 1985)
Biomecânica normal da marcha 
Conceitos de cinemática
• CADÊNCIA: Número de passos dados em uma unidade de tempo ,
normalmente expresso como passos por minuto;
• PASSO: Espaço compreendido entre o contato inicial de um pé e o contato
inicial do pé contralateral no solo (expresso em tempo ou comprimento);
• PASSADA: É o espaço compreendido entre o contato inicial de um pé no
solo e o novo contato inicial do mesmo pé ( expresso em tempo ou
comprimento)
• Uma passada corresponde a dois passos
Biomecânica normal da marcha 
Conceitos de cinemática
• CICLO DA MARCHA: é o conjunto de fenômenos
compreendido dentro de uma passada e corresponde
à sequência de funções de um membro , as quais se
repetem igualmente a cada novo contato inicial
• Começa com o contato inicial e termina com o
próximo contato inicial da mesma extremidade.
• É dividido em 2 ciclos:
• Fase de Apoio ou Suporte (60%)
• Fase de Balanço ou Oscilação (40%)
CICLO DA MARCHA
Fase de suporte ou apoio (60%)
• Contato Inicial
• Resposta de Carga
• Apoio Médio
• Apoio Terminal
• Pré-oscilação
Fase de balanço ou Oscilação (40%)
• Balanço ou Oscilação Inicial
• Balanço ou Oscilação Médio
• Balanço ou Oscilação Final
CICLO DA MARCHA
• Momento em que há o contato do calcanhar com o solo.
• Ang: 30° de flexão do quadril, 0° de extensão do joelho e 20° de dorsiflexão do tornozelo.
• MM: glúteo máximo, isquiostibiais, tibial anterior.
• Desaceleração do membro; contato do calcanhar com o solo
Contato Inicial
CICLO DA MARCHA
• Momento em que o pé apoia-se totalmente no chão.
• Ang: 20° de flexão de quadril, 15° de flexão do joelho e de flexão plantar.
• MM: glúteo máximo, isquiotibiais, quadríceps, tibial anterior.
• Aceitação do peso corporal; liberação do membro contralateral.
• Distribuição de forças do pé se move gradualmente do calcanhar para o metatarso
• Dorsiflexores agem; momento no joelho passa a fletIr e quadríceps aumenta 
atividade; isquiotibiais previnem hiperextensão do joelho
Resposta à carga
CICLO DA MARCHA
• Momento em que o corpo progride sobre o pé, encontrando-se em apoio unipodal.
• Ang: 0° de extensão do quadril e joelho e tornozelo em posição neutra.
• MM: glúteo médio e solear.
• Membro contralateral em balanço; peso se transfere para a frente
• Momento dorsiflexor, contrabalançado pelo tríceps sural.
• Momento extensor no joelho; atividade do quadríceps se reduz
• Abdução de quadril para liberar membro
Apoio médio
CICLO DA MARCHA
• Momento de avanço do corpo para frente transferindo o apoio para metatarsos.
• Ang: 10° de hiperextensão do quadril, joelho à 0°e 20° de flexão plantar.
• MM: tríceps sural.
• Tríceps sural gera impulso para a fase de balanço, contra a dorsiflexão
• Principal atividade de reposição de energia (Winter)
• Extensão passiva de joelho
• Extensão passiva de quadril
Apoio terminal
CICLO DA MARCHA
• Progressão do corpo à frente, porém sem iniciar a oscilação.
• Ang: 0° de quadril, 40° de flexão do joelho e 35° de flexão plantar.
• MM: flexores do quadril, bíceps femoral e tríceps sural.
Pré-oscilação
CICLO DA MARCHA
Oscilação
• Momento em que a perna é levantada do chão para 
iniciar o passo.
• Ang: 20˚ de flexão do quadril, 60 ˚ de flexão do 
joelho e 10 ˚ de flexão plantar.
• MM: Íliopsoas, adutor longo, sartório, grácil, 
isquiostibiais, tibial anterior e extensores dos dedos.
• O membro inferior continua a avançar para frente, 
ultrapassando o membro contralateral.
• Ang: 30˚ de flexão de quadril e joelho e tornozelo 
neutro
• MM: Flexores do quadril e dorsiflexores
• Momento em que o joelho encontra-se em 
extensão total, antes do contato inicial.
• Ang: 30º de flexão do quadril, extensão 
completa do joelho (0º) e tornozelo em 
dorsiflexão
• MM: Iliopsoas, quadríceps, isquiostibiais, tibial 
anterior e extensores dos dedos. 
PRÉ-REQUISITOS PARA UMA MARCHA NORMAL
1. Cada um dos membros inferiores deve ser capaz de suportar o peso do
corpo independentemente;
2. O equilíbrio deve ser mantido tanto estática como dinamicamente durante
o apoio simples;
3. Em cada passo, o calcanhar é o primeiro a entrar em contato com o solo,
seguido em um movimento de rotação pela planta do pé e pelo metatarso
falangiano, impulsionando o corpo para o próximo passo.
PRÉ-REQUISITOS PARA UMA MARCHA NORMAL
4. Quando no chão, a planta do pé e o joelho não se inclina nem para dentro
nem para fora.
5. As pernas movem-se de maneira ritmada, sem “claudicar”.
6. As pernas movem-se simetricamente, com passadas de comprimento
uniforme.
7. A pelve continua nivelada, rodando suavemente a cada passo, sem subir,
descer ou mover-se demais para os lados.
PRÉ-REQUISITOS PARA UMA MARCHA NORMAL
8. Os braços balançam ritmicamente para frente e para trás,
contrabalançando os movimentos das pernas
9. O corpo mantém uma boa postura.
MARCHA NORMAL
Vestibular
Visão
Sensório-
motor
MARCHA PATOLÓGICA
 A marcha normal é uma forma de progressão recíproca (avanço alternado) de membros 
inferiores, que tem como características o deslocamento com segurança e a economia de 
energia;
 Na marcha patológica, há perda de pelo menos um desses princípios. A origem do distúrbio 
pode estar em um desses componentes do movimento voluntário:
 fonte do movimento;
 alavancas articuladas;
 conscientização do movimento desejado;
 controle do movimento;
 energia.
Fonte do movimento
 Estruturas responsáveis: Unidade Motora e o Músculo;
 Exemplos de patologias que interferem com essas estruturas:
poliomielite, neuropatias periféricas e doença neuromuscular
Alavancas articuladas
 Estruturas responsáveis: ossos e articulações;
 As contraturas articulares e mal formações são exemplos de patologias
que podem afetar essas estruturas
Conscientização do movimento desejado
 A conscientização do movimento desejado depende do sistema
sensorial .
 São exemplos de patologias que interferem nesse processo que cursam
com a falta de propriocepção (Tabes Dorsalis e Esclerose Múltipla).
O controle do movimento
 Tem como estruturas responsáveis : o sistema piramidal (córtex cerebral) , o
sistema extrapiramidal ( núcleos da base), e de coordenação (cerebelo).
 As síndromes piramidais ( AVE, LM e PC), as síndromes extrapiramidais (
Parkinson), e a ataxia são exemplos de patologias que interferem nisso.
O sistema de energia
 Sistema cardiopulmonar como estrutura responsável .
 Exemplos de patologias que interferem nesse sistema são as
cardiopatiase pneumopatias de forma geral, (geram insuficiência
energética absoluta) e as deformidades que impõe uma marcha com alto
custo energético (insuficiência energética relativa)
 MARCHA PARKSONIANA :
- BLOCO ENRRIJECIDO SEM
MOVIMENTOS AUTOMÁTICOS DOS
MMSS;
- PASSOS PEQUENOS E RÁPIDOS;
- IMPRESSÃO DE CORRER ATRÁS
DO SEU CENTRO DE GRAVIDADE;
- FESTINADA (ANTERO OU RETRO)
TIPOS DE MARCHA PATOLÓGICA
TIPOS DE MARCHA PATOLÓGICA
Marcha hemiplégica/ Ceifante: a perna é avançada lenta e
rigidamente, com movimentação restrita nos quadris e joelhos. As
passadas são regulares e curtas, o paciente avança apenas com
grande esforço.
 Marcha TABÉTICA: perda das informações sensoriais dos MMII
(propriocepção);
- Lesão do cordão posterior da medula, neuropatia periférica sensitivo;
- Caminha com base alargada olhando para o solo (perda da
capacidade de aproximação do pé no solo)
- Bate o pé com força no chão.
TIPOS DE MARCHA PATOLÓGICA
 Marcha ANSERINA:
 - Aumento da lordose lombar;
 - Inclinação do tronco (D e E);
 - Doenças neuromusculares;
 -Fraqueza dos músculos pélvicos e coxa
TIPOS DE MARCHA PATOLÓGICA
Ataxia Cerebelar (Ebriosa):
Marcha descoordenada;
É observada com mais
frequência em pacientes com
esclerose múltipla, tumores
cerebelares e alcoolismo crônico.
OBS: Em estrela (ataxia vestibular).
TIPOS DE MARCHA PATOLÓGICA
 MARCHA ESCAVANTE:
- Paralisia de dorsiflexão do pé;
- Toca com a ponta do pé no
solo;
- Tropeços e quedas;
- Evitar: aumento da flexão do
quadril.
TIPOS DE MARCHA PATOLÓGICA
Marcha TESOURA OU ESPÁSTICA:
- Parilisia Cerebral;
- Hipertonia extensora dos MMII e adutora;
- Alternância cruzada em cada passo.
TIPOS DE MARCHA PATOLÓGICA
AVALIAÇÃO DA MARCHA
 Simetria da passada e a harmonia dos passos
 Passo: deslocamento de um pé
 Passada ou ciclo da marcha: dois passos, um direito e um esquerdo
 Dimensões: distância e tempo
 Comprimento do passo: distância entre o apoio do calcanhar de cada um
dos pés.
 Comprimento da passada é o espaço entre o segundo toque do mesmo
calcanhar no solo
Observação do movimento:
PARÂMETROS NORMAIS DA MARCHA
Para uma população entre 8 e 45 anos de idade.
 A largura da base de suporte = 5-10cm. Ampliação da BS (tontura e insegurança).
 O CG situa-se 5 cm à frente de S2. Na deambulação normal o CG verticalmente não oscila mais
que 5 cm.
 A pelve e o tronco desviam-se lateralmente 2,5 -5cm.
 Rotação pélvica total de 8º.
 Comprimento do passo = 35 a 41 cm.
ANÁLISE DA MARCHA
Inspeção do calçado
 O sapato deve se deformar durante a marcha, principalmente na região
das dobras sobre a base dos dedos.
 O sapato ideal deve ter estreitamento na região posterior para prender
o calcanhar e quanto mais largo o salto mais seguro.
ANÁLISE DA MARCHA
 A pista de marcha deve ter pelo menos 10 metros de comprimento e a
distância entre o paciente e o fisioterapeuta deve ser constante.
 O número de passos analisados deve ser pequeno e os primeiros e os
últimos passos não são boa referência para a avaliação da marcha.
AVALIAÇÃO DA 
MARCHA
CINÉTICA CINEMÁTICA
QUALITATIVA QUANTITATIVA

Mais conteúdos dessa disciplina