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Profa. Me Jaqueline Minatti Fisiopatologia e Terapia Nutricional II Colaboração: Profa. Roberta Caetano O fígado é a usina metabólica do organismo. Localiza-se no quadrante superior direito do abdômen. Desempenha papel central no metabolismo das proteínas, carboidratos e lipídeos além de detoxificação de drogas. Outras funções incluem o armazenamento de vitaminas e oligoelementos. A formação do betacaroteno, estágio da formação de vitamina D e a formação e excreção da bile. O comprometimento da função hepática está relacionado a diversos transtornos metabólicos. É um órgão multilobado (direito, esquerdo, quadrado e lobado) Representa 2% do peso em adultos ( 1,5 Kg – 70kg) e 5% em neonatos. Tem potencial de regeneração após lesão (em muitos casos) ou de perda de massa hepática. Detém cerca de 10% a 15% do volume sanguíneo total. Aprox. 25% do débito cardíaco passa pelo fígado. Circulação: Sistema Porta (veia porta) -- (corresponde a 60 a 70%) -- sangue rico em nutrientes * único que não chega são lipídeos (C. Linfática) Artéria hepática (corresponde a 30 a 40%) -- sangue rico em O2. A designação de Sistema Porta Hepático é atribuída à veia porta e suas tributárias. É o maior sistema porta do corpo e transporta o sangue dos órgãos abdominais para o fígado. Recolhendo o retorno venoso de todo o intestino, este sistema venoso permite que todas as substâncias absorvidas no trato digestivo passem primeiro pelo fígado onde são transformadas, antes de passarem à circulação sistémica pela veia hepática. - Realiza mais de 500 funções. - Metabolismo de CHO, PTN e LIP - Armazenamento e ativação de vitaminas e minerais (todas as Lipossolúveis, B12, Zn, Fe, Cu, Mg) - Conversão de caroteno à retinol - Formação e excreção da Bile - Conversão / eliminação / detoxificação de substâncias tóxicas (Ex. amônia uréia; álcool; toxinas; fármacos) - Metabolismo de esteróides (inativa e excreta aldosterona, glicocorticóides, estrogênio, progesterona e testosterona) - Formação de proteínas séricas, como fatores de coagulação sanguínea (fibrinogênio, protrombina), albumina, globulinas, transferrina, ceruloplasmina, lipoproteínas. - Atua como uma câmara de filtração do sangue, fazendo remoção de bactérias através da ação fagocítica das Células de Kupffer. - Armazena glicose como glicogênio e produz glicose a partir de outros substratos. São os principais constituintes funcionais dos lobos hepáticos. SINUSÓIDES: capilares entre hepatócitos. CÉLULAS DE KUPFFER (macrófagos) -- 10% da massa hepática. Secretam imunosubstâncias (IL-6, IL-1, TNF-a) que destroem bactérias que possam entrar pelo sistema porta. Também destroem eritrócitos velhos e células neoplásicas. ESPAÇO DE DISSE: contém CÉLULAS ESTRELADAS ou CÉLULAS DE ITO -- Colágeno / Fibrose Hepatócito Explique 3 principais funções do fígado e seus impactos metabólicos quando de uma hepatopatia. Como é a circulação sanguínea hepática? O que são e qual a principal função das células de Kupffer? O que são e qual a principal função das células de Ito? Sinais / sintomas Exames de imagem (Ex.: US) Exames bioquímicos Principais determinações: - Alanina Aminotransferase (ALT ou TGP) Enzima do citosol do hepatócito. ↑ quando há dano hepático. - Aspartato Aminotransferase (AST ou TGO) Enzima do citosol do hepatócito e presente também em outros tecidos (rins, pâncreas, coração, cérebro). ↑ quando há dano nestes tecidos. - Fosfatase alcalina sérica ↑ (inespecífico – colestase) Principais determinações: - Gama GT (gama-glutamil transferase ou Tranpeptidase ou GGT) É útil no diagnóstico das doenças obstrutivas hepáticas e sensível ao uso de álcool. Pode estar elevada com o uso de alguns fármacos. Valores de GGT elevados em pacientes com tumores malignos podem indicar metástase hepática. - Bilirrubinas - Marcadores para Hepatites Consultar pág. 710 do livro Krause: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 12°ed. 2010. Auxilia na solubilização dos produtos da digestão de lipídeos Micelas Bile é produzida pelos hepatócitos – possui produtos finais do metabolismo do colesterol, bilirrubina*, sais biliares. * Bilirrubina é derivada da liberação da hemoglobina quando da destruição das hemácias. Está sob a superfície do lobo direito do fígado. Sua função é concentrar, armazenar e excretar a bile; Por isso há risco de formação de cristais que se unem formando cálculos biliares COLELITÍASE. Explique 3 formas de avaliar bioquimicamente (exames) o sistema hepato-biliar. Qual a composição da bile? Onde se forma, concentra e armazena-se? Qual a função da bile? = Doenças hepáticas = Distúrbios hepáticos. Podem ser agudas ou crônicas, hereditárias ou adquiridas. Classificação: - hepatite viral aguda - hepatite fulminante (disfunção hepática leva Encefalopatia Hepática) - hepatite crônica - Esteatohepatite não-alcoólica << OBESIDADE , ERROS ALIMENTARES>> - Hepatite alcoólica << ETANOL >> - Cirrose - Doenças hepáticas colestáticas, vesiculopatias - Distúrbios hereditários (Hemocromatose, Doença de Wilson [Cu], Fibrose cística) - Outras (ex.: câncer hepático) Etiologia: - Agentes químicos / Componentes tóxicos. - Virais (Hepatites A, B, C principalmente) - Farmacológico O álcool traz grande intoxicação hepática Gasta muitos nutrientes para sua detoxificação, Atrapalha o Ciclo de Krebs normal das células uma vez que os NADH estão sendo produzidos pelas enzimas álcool desidrogenase e aldeído desidrogenase RISCO DE DESNUTRIÇÃO Diminuição da liberação de lipoproteínas VLDL (carência de colina). Acúmulo de proteína e gordura levando a hipertrofia do hepatócito. A grande produção de NADH (reduz.) deprime o Ciclo de Krebs (que necessita de NAD – oxid.). As mitocôndrias produzem energia a partir do H do etanol ao invés daquele advindo da oxidação de ácidos graxos. ↓ oxidação de ácidos graxos gera acúmulo de TG. ↓ C Krebs NADH tbm promove síntese de ácidos graxos 40g de etanol diários podem desenvolver a doença alcoólica em um prazo de 10 anos Ex.: 2 ½ latas de cerveja 3 taças 90 mL de vinho 2 doses 50mL de destilado • Ingestão alcoólica diária prolongada por 15 a 20 anos. • Ingestão esporádica de grande quantidade de álcool - “Farras” alcoólicas • Ingerir bebidas alcoólicas sem alimentação • Fatores genéticos • Sexo feminino -- mais susceptível ao dano alcoólico • Ingestão de bebidas alcoólicas com alta concentração de etanol: cachaça, uísque, vodka, etc • Ingerir bebidas alcoólicas diferentes (misturas) Icterícia Hepatomegalia (aumento do fígado) Ascite Esteatose hepática Hipertensão porta Cirrose Insuficiência hepática Encefalopatia hepática Coloração amarelada da pele e das escleras (branco dos olhos) causada por concentrações anormalmente elevadas da bilirrubina (pigmento biliar) no sangue. A concentração elevada de bilirrubina no sangue pode ocorrer quando uma inflamação ou outras alterações dos hepatócitos impedem a sua excreção para a bile. Alternativamente, os ductos biliares extra-hepáticos (situados fora do fígado) podem ser obstruídos por um cálculo biliar ou por um tumor. Na icterícia, a pele e as escleras tornam-se amarelas. Freqüentemente, a urina é escura, pois a bilirrubina é excretada pelos rins. O surgimento de outros sintomas depende da causa da icterícia. Por exemplo, a hepatite (inflamação do fígado) pode causar perdado apetite, náusea, vômito e febre.. Quando o problema é uma doença do próprio fígado (p.ex., uma hepatite viral), a icterícia normalmente desaparecerá quando a condição do fígado melhorar. Hepatomegalia (aumento do fígado) indica a existência de alterações do funcionamento hepático. No entanto, muitos indivíduos com hepatopatia apresentam um fígado de tamanho normal ou mesmo menor do que o normal (Ex. cirrose). Normalmente, a hepatomegalia é assintomática. Entretanto, quando o aumento de volume é acentuado, pode causar desconforto abdominal ou uma sensação de plenitude. Acúmulo de líquido, proteínas séricas e eletrólitos no interior da cavidade abdominal. A ascite tende a ocorrer em distúrbios crônicos e não em distúrbios agudos. Ocorre comumente na cirrose, especialmente na cirrose alcoólica. Também pode ocorrer em doenças não hepáticas como câncer, a insuficiência cardíaca, a insuficiência renal e a tuberculose. A ascite é resultado da elevação da pressão portal (Sistema Porta) e da redução da produção hepática de albumina (a qual mantém a pressão osmótica coloidal do plasma). O tratamento básico da ascite é: - repouso ao leito - dieta com restrição de sal - administração de drogas diuréticas, as quais fazem com que os rins excretem mais líquido. Quando a ascite produz dificuldade respiratória ou para se alimentar, pode ser realizada a remoção do líquido através de um procedimento denominado PARACENTESE TERAPÊUTICA. A veia porta recebe o sangue oriundo de todo o intestino, do baço, do pâncreas e da vesícula biliar. Nos países ocidentais, a causa mais comum de hipertensão porta é o aumento da resistência ao fluxo sangüíneo causado pela cirrose. A hipertensão porta (ou portal) é definida como uma pressão sangüínea anormalmente elevada na veia porta, uma veia de grande calibre que transporta o sangue do intestino ao fígado. As varizes aparecem quando há hipertensão portal. Esta, seja qual for sua causa, quando suficientemente prolongada ou grave, induz a formação de canais colaterais, sempre que os sistemas portais e cava se comunicam. Se formam na região do esôfago inferior, causando dificuldade e dor ao se alimentar. - inapetência e comprometimento do EN - sangramentos e anemia ferropriva Consistência de acordo com a situação atual do paciente: líquida ou pastosa / branda. Cuidado com temperaturas extremas. Controle do sódio dietético, principalmente se o paciente apresentar ascite decorrente da hipertensão portal. Entretanto, a restrição de sal de adição não pode comprometer a aceitação dos alimentos. Repor nutrientes envolvidos com anemia ferropriva. (Zn, Vit. A, Compl. B, Vit. C, Vit. E, Fe). Cuidado com ferro, pois alguns pacientes estarão com excesso de ferro. Explique o dano hepático causado pelo etanol (2 motivos pelo qual o consumo de etanol prejudica a fisiologia hepática). Faça o esquema fisiopatológico da Icterícia. O que é Paracentese terapêutica e em qual situação ela se faz necessária? Doença Hepática Gordurosa não alcoólica (DHGNA) Doença Hepática Gordurosa alcoólica O acúmulo de gordura hepática, principalmente na forma de TG, pode ocorrer COM a ingestão de álcool, ou SEM a ingestão significativa de álcool outras causas: - Obesidade visceral - Resistência à insulina - Síndrome metabólica - Alto consumo de CHO alto IG - Consumo excessivo de Frutose - Medicamentos – ex. corticóides É a maior causa de doença hepática nos países industrializados : 20 a 40% da população. Países em desenvolvimento: 10 a 24% da população Países asiáticos: 5 a 30% Faixa etária: 20 a 40 anos Mais comum em homens Para as VLDL’s são necessários fosfolipídeos, proteínas, coenzimas. << Álcool >> Brássicas Limão, laranja, toranja Cúrcuma longa (açafrão) Alecrim Chá verde Alho Cebola Própolis Aloe vera (isento de alcalóides tóxicos) Faça o esquema fisiopatológico da Esteatose Hepática não alcoólica. Quais as principais orientações nutricionais voltadas ao paciente portador desta patologia? (Pelo menos 3) * Toda e qualquer inflamação do fígado. Provocam alguma destruição das células hepáticas. * Várias causas: Vírus (vírus das hepatite A, B, C, D, E, F, G, citomegalovírus, etc). Drogas (anti-inflamatórios, anti-convulsivantes, sulfas, derivados imidazólicos, hormônios tireoidianos, anti-concepcionais, etc) Distúrbios metabólicos (doença de Wilson, hemossiderose, hemocromatose, etc) Pós-choque, autoimune... Em comum, A maioria das hepatites agudas são assintomáticas ou levam a sintomas inespecíficos como febre, mal estar, desânimo e dores musculares. Hepatites mais severas podem levar a sintomas mais graves, sendo o sinal mais chamativo a Icterícia. Associado, pode ocorrer urina cor de coca-cola (colúria) e fezes claras, tipo massa de vidraceiro (acolia fecal). Hepatites mais graves podem cursar com insuficiência hepática e culminar com a encefalopatia hepática, coma e óbito. Hepatites crônicas (com duração superior a 6 meses), geralmente são assintomáticas e podem progredir para cirrose. Os alunos poderão aprofundar o assunto nos slides a seguir... Existe vacina segura para hepatite A. Existe vacina para hepatite B, que é dada em três doses intramusculares e não precisa ser repetida, com as três doses aplicadas nas datas indicadas pelo laboratório, o indivíduo ficará imune pelo resto da vida. Não existe vacina para a hepatite C. A cirrose hepática é uma condição ocasionada por certas doenças crônicas do fígado que provocam a formação de tecido cicatricial e dano permanente ao fígado. O tecido que se forma na cirrose hepática lesa a estrutura do fígado, bloqueando o fluxo de sangue através do órgão. A perda do tecido hepático normal diminui a capacidade que tem o fígado de processar nutrientes, hormônios, fármacos e toxinas. Também diminui a capacidade do fígado para produzir proteínas e outras substâncias. Além dos cuidados já falados... Pode ser necessário um consumo de proteínas controlado: o excesso de proteínas pode causar disfunção cerebral. - Priorizar alto valor biológico evitando catabolismo. - BCAA’s (para suprir a restrição protéica de estágios mais avançados da doença hepática) O consumo de sódio é mantido em níveis baixos para tratar a ascite. A insuficiência hepática é uma deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de qualquer tipo de distúrbio hepático como, hepatite viral, esteatoepatite alcoólica ou medicamentosa. Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado. O indivíduo com insuficiência hepática comumente apresenta icterícia, uma tendência à confusão mental ou ao sangramento, ascite, comprometimento da função cerebral (encefalopatia hepática) e uma deterioração do estado geral da saúde. O tratamento depende da causa e de manifestações clínicas específicas. O consumo de proteínas é controlado: o excesso de proteínas pode causar disfunção cerebral. O consumo de sódio é mantido em níveis baixos para tratar a ascite. Causa: incapacidade hepática de metabolizar amônia em uréia. Essa substância extremamente tóxica ultrapassa a barreira hematoencefélica. A encefalopatia hepática é um distúrbio no qual ocorre uma deterioração da função cerebral devido ao acúmulo de substâncias tóxicas no sangue (amônia), as quais deveriam ser normalmente removidas pelo fígado. Pode ser necessário reduzir as proteínas da dieta e a principal fonte de caloriasserão os carboidratos, os quais são administrados pela via oral ou intravenosa. Classificação Child-Pugh: CHILD A B C Albumina (mg/dL) > 3,5 3,0 – 3,5 < 3,0 Bilirrubina total (mg /dL) < 2,0 2- 3 > 3,0 Comprometimento neurológico - Mínimo Moderado/Severo Ascite - Controlada Refrataria Estado nutricional Bom Regular Precário OBJETIVOS: - Favorecer aceitação da dieta e melhorar o aproveitamento de nutrientes administrados. - Atender às necessidades orgânicas para a manutenção de peso. Garantir substratos energéticos para controlar o catabolismo protéico muscular e visceral. - Garantir o aporte de aminoácidos adequados para manter o balanço nitrogenado positivo e a síntese de proteínas de fase aguda. - Suprir o organismo com aporte de aminoácidos adequado para estimular a regeneração hepática sem precipitar a encefalopatia. Redução de carboidratos simples e frutose – em estágios iniciais (Esteatose hepática) Exclusão do álcool Redução de sódio da dieta (principalmente nos casos de hipert. porta) Avaliar função renal (eletrólitos) Dieta hipolipídica? (órgão doente não tolera bem a ingestão de lipídeos) Reduzir: Queijos de cor amarela e requeijões; Frituras; Leite integral e iogurte integral; Bolos, doces e alimentos gordurosos; Necessidade protéica variável - dependendo da capacidade de metabolização dos resíduos nitrogenados. Se ascite: 800 a 1000mL de líquidos Consistência: branda (em casos de varizes esofagianas: pastosa) Isenta irritantes de mucosa para facilitar a digestão É bastante difícil estimar o gasto energético dos pacientes hepatopatas pela grande variabilidade do metabolismo energético destes pacientes. O ideal seria a calorimetria indireta. As fórmulas clássicas (Ex. Harris & Benedict) subestimam as necessidades. Na indisponibiliadade do calorímetro, estima-se 25 a 35 kcal/kg/dia, considerando-se o peso atual do paciente. Na presença de edema / acite: considerar o peso adequado para o pcte. CONSIDERAR A ACITE: pois é um compartimento metabolicamente ativo, portanto eleva o gasto energético em aprox. 10%. Lipídeos: aprox. 30%. Evitar dieta hiperlipídica para não retardar o esvaziamento gástrico e para evitar desconfortos abdominais (má-digestão das gorduras). Considerar possibilidade de dislipidemias. Carboidratos: 50 a 60% Nutriente melhor tolerado pelo fígado doente, variável conforme o grau de complicação hepática. Priorizar carboidratos complexos. Os carboidratos simples poderão ser utilizados em menor quantidade, desde que considerados glicemia e intolerância à glicose devido à resistência periférica à insulina nestes pctes. Proteínas Hepatopatas estáveis: aprox. 1,0g / kg / dia Peso atual – se EN mantido Peso ideal – se EN comprometido / risco nutricional Priorizando AVB. Hepatopatas instáveis (catabolismo) : 1,2 a 1,8g / kg / dia - A princípio muitos pacientes toleram bem as proteínas da dieta, mesmo em estágios iniciais de Encefalopatia. - Caso seja necessário fazer restrição protéica (estágios mais avençados), o uso de suplementos (fórmulas) com aa’s de cadeia ramificada (AACR) pode ser benéfico. Neste caso prioriza-se as proteínas de origem vegetal + AACR. Hepatopatia PTN Energia %CHO %LIP Objetivos Hepatite aguda crônica 1,0 a 1,5 1,0 35 a 40 30 a 35 67 a 80 20 a 33 Prevenir desnutrição Favorecer regeneração Cirrose compensada/não 0,7 a 1,5 30 a 40 67 a 80 20 a 33 Prevenir desnutrição Favorecer regeneração Desnutrição 1,0 a 1,8 30 a 50 72 28 Tratar desnutrição Encefalopatia Grau 1 e 2 Grau 3 e 4 0,5 a 1,2 0,5 25 a 40 25 a 40 75 75 25 25 Suprir necessidades nutricionais Transplante Pré Pós 1,2 a 1,7 1,0 30 a 50 30 a 35 70 a 80 >70 20 a 30 <30 Restaurar ou manter Estado Nutricional Explique a provável fisiopatologia da Anemia no paciente Hepatopata crônico, com odinofagia e desnutrição. Quais os cuidados dietéticos para este paciente. Cite pelo 3. Zinco em hepatopatas com zinco sérico baixo pode melhorar cãimbras musculares nestes pacientes durante o repouso. Zinco e Vitamina A suplementado em pacientes carenciais podem melhorar a palatabilidade e aceitação da alimentação. Pode ocorrer deficiência ou excesso de ferro, principalmente em alcoolistas. Avaliar necessidade de suplementação. Em alcoolistas com excesso de ferro sérico recomenda-se redução do ferro alimentar, com acompanhamento dos valores plasmáticos, evitando-se a progressão do dano hepático. Pode ocorrer anemia ferropriva secundária à hipertensão portal com consequentes varizes esofagianas sangrantes. O que é escala Child-Pugh? Como planejar a dietoterapia de um paciente Child-Pugh A e de um paciente Child-Pugh C? Faça um quadro. Cap 15. – Doenças Hepáticas CUPPARI, L (2002) – GUIA DE NUTRIÇÃO CLÍNICA NO ADULTO. MAHAN, L K & ESCOTT-STUMP, S (2008) – KRAUSE: Alimentos Nutrição e Dietoterapia. Artigos científicos. Carboidratos Lipídeos Proteínas Glicose Ciclo de Krebs * Energia * Degradação de Glicogênio (Glicogenólise) * Sobras ácidos graxos * Formação de glicose a partir de aa’s, lactato, glicerol (Gliconeogênese) * Pool de aa’s * Também energia (transaminação e desaminação oxidativa) * Anabolismo / catabolismo * Amônia uréia * B- oxidação energia * Corpos cetônicos * Empacotamento de TG em VLDLs * Deposição de TG: Esteatose AA’s