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Presidência da República
Secretaria-Geral
Secretaria Nacional de Juventude
Coordenação Nacional do ProJovem Urbano
Coleção Projovem Urbano
Arco Ocupacional
Turismo e Hospitalidade
Manual do Educador
Programa Nacional de Inclusão de Jovens
2008
URBANO
PROGRAMA NACIONAL DE INCLUSÃO DE JOVENS (ProJovem Urbano)
Ficha Catalográfica
Arco Ocupacional Turismo e hospitalidade : guia de estudo / coordenação,
 Laboratório Trabalho & Formação / COPPE - UFRJ / elaboração,
 Laboratório de Tecnologia e Desenvolvimento Social - LTDS. Reimpressão.
 
 Brasília : Ministério do Trabalho e Emprego, 2008.
 104p.:il. — (Coleção ProJovem – Arco Ocupacional)
 ISBN 85-285-0097-7
 1. Ensino de tecnologia. 2. Reconversão do trabalho. 3. Qualificação para
o trabalho. I. Ministério do Trabalho e Emprego. II . Série.
CDD - 607
T675
Presidente da República
Luiz Inácio Lula da Silva
Vice-Presidente da República
José Alencar Gomes da Silva
Secretaria-Geral da Presidência da República
Luiz Soares Dulci
Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome
Patrus Ananias
Ministério da Educação
Fernando Haddad
Ministério do Trabalho e Emprego
Carlos Lupi 
Secretaria-Geral da Presidência da República
Ministro de Estado Chefe Luiz Soares Dulci
Secretaria-Executiva
Secretário-Executivo Antonio Roberto Lambertucci
Secretaria Nacional de Juventude
Secretário Luiz Roberto de Souza Cury
Coordenação Nacional do Programa Nacional de Inclusão de Jovens – 
ProJovem Urbano
Coordenadora Nacional Maria José Vieira Féres
Coleção ProJovem Urbano
Coordenação Nacional do ProJovem Urbano – Assessoria Pedagógica
Maria Adélia Nunes Figueiredo
Cláudia Veloso Torres Guimarães
Luana Pimenta de Andrada
Jazon Macêdo
Ministério do Trabalho e Emprego 
Ezequiel Sousa do Nascimento
Marcelo Aguiar dos Santos Sá
Edimar Sena Oliveira Júnior
Revisores de Conteúdo / Pedagogia
Leila Cristini Ribeiro Cavalcanti (Coppetec)
Marilene Xavier dos Santos (Coppetec)
Arco Ocupacional
Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ
Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia - COPPE
Programa de Engenharia de Produção - PEP
Laboratório Trabalho & Formação - LT&F
Laboratório de Tecnologia e Desenvolvimento Social - LTDS
Coordenação dos Arcos Ocupacionais
Fabio Luiz Zamberlan
Sandro Rogério do Nascimento
AUTORES
Elaboração
Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ
Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia - COPPE
Programa de Engenharia de Produção - PEP
Laboratório de Tecnologia e Desenvolvimento Social - LTDS
Coordenação
Roberto Bartholo (geral)
Carlos Renato Mota (arco)
Gabriella Dias (pedagógica)
Pesquisa e Redação
Altair Sancho Pivoto dos Santos
André Barcelos Damasceno Daibert
Ivan Bursztyn
Joyce Prado
Simone Saviolo
Waldete Gomes da Silva
Projeto Gráfico de Referência (miolo/capa)
Lúcia Lopes
Projeto Gráfico do Arco
Mara Martins
Editoração Eletrônica
Letra & Imagem
Fotografia
Flávio José Mota
Ilustração
André Dahmer Pereira
Agredecimentos
La Nonna Gelateria, Lojas Americans S.A., Radiobrás Agência Brasil, Rio Convention
Rio Othon Palace, Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo, SENAC Copacabana,
SENAC Restaurante Bistrô Rio de Janeiro
Arco Ocupacional
Turismo e Hospitalidade
Caro(a) professor(a)
Construimos este Manual do Educador para subsidiar a sua função docente no Arco Ocupacional
Turismo e Hospitalidade e ampliar as possibilidades de aplicação das atividades sugeridas para
o aluno no Guia de Estudo.
Prepare-se a cada dia para novas experiências e novas aprendizagens nas trocas com seus
alunos e alunas.
Considere cada um em particular, valorizando a participação, incentivando a contribuição
para o grupo e reconhecendo a sua própria aprendizagem.
As dificuldades podem ser superadas com diálogo, atenção, carinho e paciência. Lembre-se
de que, na maioria, estes alunos e estas alunas estiveram fora da escola por algum tempo.
A condução dos trabalhos está em suas mãos, professor(a), mas será impossível sem a parti-
cipação ativa dos alunos, como protagonistas de sua história, transformando as expectativas de
vida em direção à inclusão no mundo do trabalho e na construção coletiva da sociedade democrá-
tica.
Converse com os colegas de trabalho e freqüente a Estação da Juventude.
Boas aulas!
APRESENTAÇÃO 11
FALANDO DA PRÁTICA 13
ESTRUTURA E SUPORTE PARA
O PLANEJAMENTO DAS AULAS 26
SESSÃO 1
ANTES DE DECOLAR:
O QUE VOCÊ PRECISA SABER NO ARCO 29
SESSÃO 2
ORGANIZADOR DE EVENTOS 66
SESSÃO 3
CUMIM 72
SESSÃO 4
RECEPCIONISTA DE HOTÉIS 79
SESSÃO 5
GUIA TURÍSTICO LOCAL 87
BIBLIOGRAFIA 100
LISTA DE PALAVRAS ESTRANGEIRAS 101
SUMÁRIO
MONITOR DE TURÍSTICO LOCAL
22
25
11
13
62
68
75
83
96
97
APRESENTAÇÃO
A proposta político-pedagógica do ProJovem tem como objetivo a formação profissional
inicial dos jovens, visando a um saber-fazer específico, numa perspectiva integrada de caráter
pluriocupacional.
Nesse sentido, adotamos a metodologia participativa, a interdisciplinaridade, a avaliação
cumulativa e processual, o diálogo e a intervenção deliberada e planejada do(a) professor(a) como
parte da proposta.
Como princípios norteadores da sua prática, você, professor(a), deve considerar:
� as aprendizagens adquiridas pelos alunos anteriormente, sejam formais, sejam assistemá-
ticas e informais, resultantes das vivências e experiências do cotidiano – conhecimentos e
habilidades;
� o local, para pensar o nacional;
� as diversidades regionais nas etnias, nos valores, nos falares e nos costumes;
� a possibilidade de melhoria da qualidade de vida dos alunos e o impacto gerado na sua
comunidade;
� a perspectiva de inclusão dos alunos nos sistemas produtivos;
� a auto-aprendizagem, a participação, a interatividade, as relações afetivas;
� o desenvolvimento de valores éticos e de uma consciência cidadã;
� finalmente, que a sala de aula será, sempre que possível, um laboratório por excelência,
onde os jovens terão oportunidade de trabalhar em equipe, exercitar a cooperação e a
solidariedade.
O MANUAL DO EDUCADOR
O Manual do Educador apresenta sugestões para a sua prática, professor(a), tendo como refe-
rência o Guia de Estudo do aluno.
O GUIA DE ESTUDO
No Guia de Estudo do aluno foi adotada uma linguagem adequada ao jovem, incluindo charges,
quadrinhos e textos objetivos. Alguns desses textos e atividades foram aplicados em grupos de
trabalho com jovens de uma comunidade, pois consideramos que essa aproximação com uma
amostra do nosso público-alvo nos permitiria uma adequação melhor do material produzido ao
perfil do aluno.
Em algumas atividades e textos, ao longo do desenvolvimento das aulas, as ocupações ofere-
cidas podem ser consideradas como ponto de partida para outras ocupações, permitindo uma
visão mais ampla do Arco Turismo e Hospitalidade.
12
A inserção das ocupações do Arco nas cadeias produtivas, a interdependência entre essas
ocupações e outras do mesmo campo profissional e em outros segmentos ocupacionais podem
contribuir para o aprimoramento do Projeto de Orientação Profissional.
Foi nossa intenção promover, por meio de algumas atividades do material elaborado, a apro-
ximação com os professores-orientadores, incentivando encontros durante os momentos de edu-
cação profissional.
O Guia de Estudo do Arco Ocupacional Turismo e Hospitalidade aborda, na Sessão 1, assun-
tos gerais relacionados ao tema, considerados, na seleção dos conteúdos, como de interesse co-
mum às quatro ocupações do Arco.
 As sessões 2, 3, 4 e 5 do Guia de Estudo tratam respectivamente das Ocupações do Arco:
Organizador de Eventos, Cumim, Recepcionista de Hotéis e Guia de Turismo Local.
Apresentam textos e atividades sobre as habilidades, as competências,as funções, as rotinas,
o ambiente e as relações de trabalho, a integração com as profissões do mesmo Arco, os aparelhos,
instrumentos e utensílios e o panorama do mundo de trabalho.
O Guia de Estudo, com suas atividades, pretende incorporar ao ambiente de ensino e aprendi-
zagem as experiências do aluno, relacionadas à sua vida social e ao trabalho, através de suas
vivências. Dá voz ao aluno e o incentiva a colaborar, perguntar, refletir e questionar, em um
permanente exercício de participação. Desenvolve um pensar crítico sobre a sua trajetória e a de
seus pares e sobre a sociedade em que ele se insere, ao estimular, entre outras iniciativas, a obser-
vação das ocupações profissionais na sua localidade.
As ocupações oferecidas pelo Arco Turismo e Hospitalidade representam para os alunos
oportunidades de inserção no mundo do trabalho e contribuem para a melhoria das condições de
vida de suas comunidades.
As sessões 2, 3, 4 e 5 do Guia de Estudo tratam respectivamente das Ocupações do Arco: 
Organizador de Eventos, Cumim, Recepcionista de Hotéis e Monitor de Turismo Local.
FALANDO DA PRÁTICA
LEITURA DE TEXTOS
A leitura de textos é uma das atividades mais freqüentes na sala de aula e pode tornar-se uma
atividade prazerosa. Nem sempre o aluno entende o que lê, mas as dificuldades de compreensão
podem ser superadas com o próprio exercício da leitura. É lendo que se aprende a ler e se entende
o que é lido.
Entre as formas de leitura de textos escritos apontamos:
� leitura silenciosa;
� leitura em dupla (um para o outro);
� leitura do professor;
� leitura oral seqüencial pelos alunos;
� leitura destacando palavras, idéias ou conceitos principais;
� leitura oral individual.
Outra forma de desenvolver a leitura é brincar com a interpretação, propondo, na leitura oral,
uma leitura cantada, uma leitura mais lenta ou mais rápida, imitando um apresentador de jornal de
TV, um locutor de rádio, um locutor de futebol, ou outras idéias que poderão surgir durante o
desenvolvimento da aula.
O Guia de Estudo apresenta textos curtos, de conteúdos relevantes, que podem ser o ponto de
partida para o aprofundamento de novos conhecimentos e para a elaboração de conceitos. Exer-
cite a leitura com seus alunos com os textos do Guia.
Após as atividades de leitura, é importante que você, professor(a), organize as principais idéias
junto com a turma, como forma de avaliar a compreensão e a necessidade de novas informações.
ESCRITA DE TEXTOS
No Guia de Estudo, os alunos escrevem completando lacunas, elaborando textos, preparando
materiais para atividades em grupos e para as pesquisas. Eles devem ser encorajados a escrever e,
sempre que possível, você deve verificar a redação do aluno, aproveitando ao máximo a sua
criação para que ele não se sinta desestimulado. E deve sugerir, quando necessário, que eles
próprios corrijam as palavras que apresentem erros ortográficos, incentivando a consulta ao dicio-
nário ortográfico.
OUVINDO MÚSICA
Ao introduzirmos a música como instrumento pedagógico, entendemos que a arte é expressão
cultural de um povo. O trabalho com a música popular brasileira – texto e melodia – permite a compre-
ensão da sociedade em que vivemos, do tempo e do lugar dessas composições nessa sociedade.
Através da música podemos dar um tratamento integrado a diversos conteúdos, assegurando
uma coerência entre o que é conhecido pelos alunos e o que é apresentado em sala de aula. A
aproximação com a realidade do seu dia-a-dia, com esse saber impregnado de significados, pode
ser considerada o principal caminho metodológico para o jovem.
13
14
Certamente os alunos são ligados a um gênero de música, a um intérprete, a um ritmo ou
conhecem um grande repertório de músicas e podem ampliar a proposta da atividade. Aproveite
essa contribuição, explorando o potencial criativo da turma, as diferentes possibilidades de interação
do grupo e a revelação de talentos.
Você deve procurar conhecer o material previamente e verificar se os equipamentos estão
disponíveis.
ASSISTINDO A FILMES
Quando trabalhamos com cinema em educação, é importante reconhecer os diferentes signi-
ficados da imagem, que permite diferentes leituras. As imagens são fontes de registro da História
e de processos culturais, seja na recriação ficcional do lugar e do tempo, seja na concepção artís-
tica dos criadores (diretor, roteirista, diretor de fotografia etc.).
Você não deve antecipar o roteiro do filme, nem apresentar os objetivos da atividade antes
da exibição do filme, para que o aluno possa assisti-lo sem a preocupação de ver pelos olhos do
professor.
Logo após a exibição, o debate deve ser estimulado, valorizando-se as diferentes interpreta-
ções e os sentimentos externados pelo grupo, reflexo da bagagem de conhecimentos e de vivências
de cada um.
Os pontos a serem destacados por você podem enriquecer as opiniões emitidas pelos alunos
e contribuir para a construção de uma conceituação mais ampla sobre o assunto.
Conhecer o material previamente e providenciar o ambiente adequado e verificar se os equi-
pamentos necessários estão disponíveis são condições para que a atividade aconteça.
TRABALHANDO EM GRUPO
A opção pela utilização de metodologia participativa na formação de jovens e adultos consi-
dera que esse aluno tem maior interesse por atividades em que associe as questões postas em
discussão com a aplicação prática à sua vida social ou profissional.
A dramatização de situações, o diálogo, a exposição oral e visual das opiniões diferenciadas
e a síntese compartilhada são recursos que incentivam a participação e facilitam a aprendizagem.
A compreensão dos conteúdos propostos se dá na troca de saberes, em que o aluno se sente
realizado ao contribuir para a construção coletiva do conhecimento.
Além disso, quando os alunos jovens e adultos entendem a importância da aquisição daquele
conhecimento para as suas vidas, comprometem-se com o seu próprio processo de aprendizagem.
Conhecendo o Grupo
Conhecer as características da turma é extremamente importante quando se pretende traba-
lhar em grupos em atividades com enfoque participativo.
Comece com propostas mais simples, cuja participação não exija conhecimentos específicos
sobre um assunto, para que os alunos possam colaborar com suas vivências sociais e de trabalho.
Dessa forma, você poderá observar melhor o perfil de seus alunos e as relações no grupo.
Para ter essa visão, também é necessário variar o número de participantes. A distribuição da
turma em duplas, no início, é muito rica para a aproximação dos alunos e para estabelecer um
conhecimento mais rápido entre eles.
15
Sugerir mudanças, de uma atividade para outra, na composição dos grupos, é outra estratégia
para a integração da turma e para você, professor(a), entender as preferências, os isolamentos e
reconhecer as lideranças espontâneas. Os líderes podem ser excelentes colaboradores se souber-
mos valorizar a sua atuação positiva e neutralizar a tendência à manipulação de iniciativas do
grupo.
Preparando a Atividade Grupal
Ter bem claro os objetivos a serem alcançados com a atividade.
Providenciar com antecedência todos os materiais necessários à atividade, com excedente
para os imprevistos. Lembrar que o aluno também pode colaborar trazendo materiais.
Verificar se há tempo necessário para a atividade no seu planejamento da aula.
Definir a composição dos grupos e a forma de participação.
Desenvolvendo a Atividade
1. Informar qual é a proposta da atividade, sem antecipar as conclusões.
2. Descrever como a atividade irá desenvolver-se.
3. Quando a atividade for complexa, fazer a demonstração com um dos grupos.
4. Iniciar informando o tempo previsto para o término da atividade e/ou de cada etapa,
quando houver.
5. Solicitar que cada grupo relate como foi o processo de discussão e/ou de criação e as
experiências vivenciadas.
6. Divulgare comentar os resultados de cada grupo.
7. Fazer a síntese das conclusões do grupo para que o conhecimento e os conceitos sejam
compartilhados. Esta síntese deve ser feita por meio de relatos orais e de registro visual no
quadro-de-giz ou em painel de papel pardo ou similar, para facilitar a compreensão e uma
melhor apreensão da informação.Os objetivos que foram estabelecidos para a ativida-
de devem estar evidentes durante a sistematização dos conteúdos.
 Dicas
� Evitar dar atenção a um único grupo.
� Procurar circular nos grupos observando e esclarecendo as dúvidas.
� Esclarecer, para toda a turma, as dúvidas comuns a vários grupos.
� Incentivar a participação, estimular o debate, devolver para a turma as dúvidas de um
grupo.
� Não insistir em respostas, se notar constrangimento por parte dos alunos; jovens e adultos
ficam muito desconcertados se não estão seguros.
� Formular perguntas para encaminhar o debate.
� Neutralizar possíveis agressões entre os alunos e gerenciar os conflitos.
� Dar a sua contribuição pessoal quando for pertinente um envolvimento maior do profes-
sor.
16
� Complementar as lacunas conceituais com a sua intervenção, sempre que necessário.
� Estar bastante atento(a) à necessidade de alterar o planejamento, caso surjam situações
imprevistas, que podem acontecer em algumas atividades.
FAZENDO PESQUISA
No Guia de Estudo dos alunos foram propostas algumas atividades de coleta informal de
dados. É importante que o aluno seja orientado para essa atividade com os passos mínimos neces-
sários à realização de uma pesquisa. Parece ser fácil perguntar e coletar respostas, mas, se não
tivermos clareza do que queremos saber, para que e a quem perguntar, não alcançaremos nossos
objetivos.
A Pesquisa:
Preparação
Objeto da pesquisa:
 � estabelecer com clareza o que se deseja pesquisar;
 � definir o grupo de pessoas a ser entrevistado: quantas pessoas vão ser entrevistadas, sua
idade, sexo, escolaridade, profissão.
Elaboração de um roteiro de entrevista ou um questionário com perguntas:
� As perguntas do roteiro ou questionário devem ser discutidas com os alunos e devem
propiciar respostas claras.
� Começar com as perguntas mais fáceis (o roteiro tem que estar preparado com as pergun-
tas hierarquizadas em graus de dificuldade).
� Elaborar perguntas para levantamento de dados quantitativos (Ex.: Qual a sua profissão?
Idade? Local de moradia?).
� Incluir questões mais abertas (Ex.: Por que você escolheu esta profissão? O que você acha
importante nas relações de trabalho? ).
Realização da entrevista:
� Antes de entrevistar as pessoas, verificar o melhor local, melhor dia e hora para a realiza-
ção da entrevista; falar sobre os objetivos da pesquisa.
 � Durante a entrevista, não ser insistente. Se a pessoa entrevistada não entender a pergunta,
modificá-la e não fazer perguntas indiscretas.
� Não demonstrar reações diante das respostas dos entrevistados, como surpresa ou reprovação.
� Conhecer bem o roteiro, de modo a não precisar interromper o diálogo para ler as perguntas.
� Fazer as perguntas em tom de conversa, em vez de lê-las de modo formal.
� Respeitar a opinião do entrevistado e não apresentar a sua própria.
� Anotar a resposta enquanto o entrevistado responde.
17
 Materiais a serem coletados:
� Fotos, músicas, cartas, registros de notícias em documentos, jornais e revistas da época a
ser pesquisada.
Outras fontes de consulta para complementar a sua pesquisa:
� Livros publicados e pesquisas em sites específicos e/ou de busca.
Organização e classificação das respostas:
� Este é, talvez, o momento mais difícil da atividade de pesquisa, pois deve-se lidar com
informações muitas vezes desiguais. O primeiro passo a ser dado é estruturar um formato
para o agrupamento dos dados.
Apresentação dos resultados:
Os alunos devem anotar os resultados obtidos no espaço reservado para registro no Guia de
Estudo.
Após a análise e as conclusões (que também devem ser registradas por escrito), vem a apresen-
tação final dos resultados. Para isso, sugerimos a confecção de um mural com os resultados, as
explicações dos procedimentos, um ou outro relato sobre como decorreu a entrevista. Se possível,
deve conter fotos ou ilustrações do local, das pessoas ou quaisquer outras relacionadas à atividade.
O mural pode estar na sala de aula ou em qualquer outro espaço que a turma utilize. Lembre-
se: um mural só tem sentido quando é visto, lido, explicado e usado como fonte de consulta.
Vivência do questionário ou do roteiro da entrevista:
O recurso da simulação da entrevista em sala de aula (entre alunos e aluno/professor) me-
lhora o desempenho dos entrevistadores, garantindo os resultados da pesquisa.
Após a vivência, os alunos devem iniciar as entrevistas. O(a) professor(a) deve acompanhá-
los em suas dificuldades.
VISITAS
Os objetivos da visita devem estar claros para os alunos, e deve-se ter o cuidado de agendá-
las previamente.
Planejar uma visita é uma atividade que deve ser elaborada junto com os alunos. Deve-se:
� definir o local a ser visitado, tendo em vista os objetivos a serem alcançados;
� elaborar o roteiro de visitação;
� prever o tempo de duração da visita;
� marcar entrevistas, se for o caso, e preparar os roteiros de entrevistas (ou os questionários);
� conhecer previamente normas e regras de comportamento do local;
� levantar os recursos necessários para viabilizar a visita (meio de transporte, lanche, acom-
panhantes etc.).
Os resultados devem ser organizados e divulgados para a turma e, em algumas situações,
para outros segmentos da escola.
18
AVALIAÇÃO
Na concepção do ProJovem, a avaliação de ensino e aprendizagem é um processo cumulati-
vo, contínuo, abrangente, sistemático e flexível, de obtenção e julgamento de informações de
natureza qualitativa e quantitativa, de forma a obter subsídios para:
Avaliação Diagnóstica
A função diagnóstica da avaliação prevê atividades que retratem o estágio de conhecimento
inicial dos alunos, a fim de que o professor faça as adequações necessárias ao melhor aproveita-
mento da turma. Esta função deve acompanhar todas as etapas, apontando os ajustes a serem
feitos:
� planejar as intervenções docentes;
� criar formas de apoio aos alunos que apresentem dificuldades;
� verificar se os objetivos propostos estão sendo alcançados;
� obter subsídios para a revisão dos materiais e da metodologia do Curso.
Avaliação Formativa
O caráter processual da avaliação pressupõe o controle e acompanhamento de todas as
etapas do trabalho desenvolvido. Consiste na verificação quantitativa e qualitativa durante o
processo de ensino e de aprendizagem.
A avaliação considerada como processual não tem um caráter episódico, mas permanente,
e todos os momentos vivenciados em sala de aula e em atividades externas são referenciais para
analisar o desempenho e a participação.
Avaliação somativa
A função da avaliação somativa tem caráter cumulativo, que pressupõe, ao final de cada
tópico do Guia de Estudo, a sistematização dos conteúdos por meio de atividades que permitam
verificar, durante o desenvolvimento do curso, se há necessidade de retomar conceitos antes de
avançar para os tópicos seguintes. Sugerimos que seja sempre acompanhada da auto-avaliação
dos alunos, em relação ao seu desempenho frente às atividades propostas.
Os alunos que apresentarem dificuldades durante o processo, como lentidão na apreensão
dos conteúdos, na compreensão dos textos, faltas freqüentes, atrasos e limitações nas tarefas
solicitadas, merecem atenção especial por parte dos professores.
Os itens que podem nortear a avaliação devem ser classificados pelo professor em três cate-
gorias:
� compreensão dos conteúdos;
� aplicação prática dos conhecimentos adquiridos;
� comportamentais (interesse, cooperação, freqüência, contribuiçõesespontâneas, relacio-
namento com os colegas e com o professor).
Os índices alcançados pela turma, em todas as etapas, devem ser discutidos pelos alunos e
pelo professor para avaliação do Curso quanto à metodologia adotada, à distribuição dos conteú-
dos no planejamento das aulas e às dificuldades na compreensão dos temas, entre outros aspectos
que podem surgir durante a avaliação.
19
No ProJovem Urbano, a avaliação formal está prevista para diferentes etapas do curso. No 
fim de cada Unidade Formativa, há uma prova que versa sobre o conhecimento e as habilidades 
adquiridos no Ensino Fundamental e na Qualificação Profissional, mais especificamente na For-
mação Técnica Geral, na Unidade Formativa 1 e 2. Esta avaliação também tem uma função diag-
nóstica que aponta os resultados positivos que devem continuar norteando o processo de ensino e 
aprendizagem e as dificuldades que merecem ajustes.
Conforme as diretrizes do Projovem Urbano, a avaliação do Arco Ocupacional é realizada 
por meio do Caderno de Registro de Avaliação. Em cada unidade formativa são destinadas duas 
fichas para esse fim: 
- Ficha 6 – Desenvolvimento da Qualificação Profissional: avaliação do arco ocupacional 
articulado à FTG, a partir dos aspectos e habilidades trabalhados nos guias de estudo; 
- Ficha 7 – Plano de Orientação Profissional - POP: avaliação do arco ocupacional articu-
lado à FTG, realizada a partir das atividades práticas, visitas, técnicas e entrevistas registradas 
no referido instrumento.
A avaliação também pode ser realizada por quinzenas, se o professor(a) considerar 
que isso pode facilitar a elaboração e registro, com sistematização ao final de cada Unidade 
Formativa.
Quanto ao evento, indicado na Ficha 6 - Desenvolvimento da Qualificação Profissional, 
Unidades Formativas V e VI), recomenda-se que não seja um episódio apenas de encerramento 
dos trabalhos, mas o coroamento das atividades desenvolvidas. Produtos confeccionados, fotos 
registrando momentos importantes do trabalho realizado, painéis, cartazes, a reprodução de tex-
tos encenados, a sistematização das pesquisas, o diário das visitas. Portanto, desde o primeiro 
dia de aula, podemos, junto com a turma, ir planejando o que vamos mostrar!
É importante, convidar, para esse momento, todos os Núcleos (alunos e educadores) a 
Coordenação Local, as instituições e empresas que nos apoiaram, as escolas, os meios de co-
municação locais,enfim, toda a comunidade..
É o momento em que a comunidade que esteve presente, também nas atividades externas, 
se veja nas exposições e representações.
 (Saiba mais sobre Avaliação no ProJovem em: SALGADO, 
Maria Umbelina Caiafa (org.). Manual do Educador: Orientações Gerais.Brasil.Presidência da 
República (Secretaria Geral), Brasília, DF, 2008).
20
ESTRUTURA DO GUIA DE ESTUDO
Sessão 1 – 
ANTES DE DECOLAR: O QUE VOCÊ PRECISA SABER NO ARCO
Tópico 1: De malas prontas: para começar
Tópico 2: Lá vai ele: fatores para o crescimento do turismo
Tópico 3: O que é o turismo?
Tópico 4: E o que é a hospitalidade?
Tópico 5: Um dos lados da moeda: benefícios do turismo
Tópico 6: O outro lado da moeda: conseqüências negativas do turismo
Tópico 7: Preparando-se para receber: planejando o turismo
Tópico 8: Alterando os planos: os acontecimentos e o turismo
Tópico 9: Envolvidos no turismo: a responsabilidade de governo e sociedade
Tópico 10: Há limites para receber?
Tópico 11: A base é local: a sua cidade como lugar turístico
Tópico 12: Satisfação, leva-se pra casa: um bom resultado depende de cada um
Sessão 2 – 
Ocupação ORGANIZADOR DE EVENTOS
Tópico 1: E vai rolar a festa
Tópico 2: Mãos à obra
Sessão 2 – 
Ocupação ORGANIZADOR DE EVENTOS
Sessão 3 –
Ocupação CUMIM
Tópico 1: Restaurante nota 10 = ótima comida + ótimo atendimento
Tópico 2: Local de trabalho de um garçom-cumim
Tópico 3: Organização do trabalho e técnicas de serviço
Sessão 4 – 
Ocupação RECEPCIONISTA DE HOTÉIS
Tópico 1: A hotelaria
Tópico 2: O recepcionista de hotel
Sessão 5 – 
Ocupação MONITOR DE TURISMO LOCAL
Tópico 1: Na cidade dos seus sonhos
Tópico 2: Vamos aprender como elaborar um roteiro turístico?
Sessão 5 – 
Ocupação MONITOR DE TURISMO LOCAL
Sessão 4 – 
Ocupação RECEPCIONISTA DE HOTÉIS
Sessão 3 –
Ocupação CUMIM
21
Sessão 1
Tópico 1
Tópico 2
Tópico 3
Tópico 4
Tópico 5
Tópico 6
Tópico 7
Tópico 8
Tópico 9
Tópico 10
Tópico 11
Tópico 12
Antes de decolar: o que você
precisa saber no Arco
De malas prontas: para começar
Lá vai ele: fatores para o cresci-
mento do turismo
O que é o turismo?
E o que é a hospitalidade?
Um dos lados da moeda: benefí-
cios do turismo
O outro lado da moeda: conse-
qüências negativas do turismo
Preparando-se para receber:
planejando o turismo
Alterando os planos: os aconteci-
mentos e o turismo
Envolvidos no turismo: a responsa-
bilidade de governo e sociedade
Há limites para receber?
A base é local: a sua cidade como
lugar turístico
Satisfação, leva-se pra casa: um
bom resultado depende de cada um
Horas/aula
Dia
Observações
ESTRUTURA E SUPORTE PARA O
PLANEJAMENTO DAS AULAS
Avaliação
Avaliação
22 27
Sessão 2
Tópico 1
Tópico 2
Horas/aula
Dia
ObservaçõesOrganizador de Eventos
E vai rolar a festa
Mãos à obra
Sessão 3
Tópico 1
Tópico 2
Tópico 3
Horas/aula
Dia
ObservaçõesCumim
Restaurante nota 10 = ótima
comida + ótimo atendimento
Local de trabalho de um garçom-
cumim
Organização do trabalho e
técnicas de serviço
Sessão 4
Tópico 1
Tópico 2
Horas/aula
Dia
ObservaçõesRecepcionista de Hotéis
A hotelaria
O recepcionista de hotel
Avaliação
Avaliação
Avaliação
Avaliação
Avaliação
Avaliação
Sessão 1
Tópico 1
Tópico 2
Tópico 3
Tópico 4
Tópico 5
Tópico 6
Tópico 7
Tópico 8
Tópico 9
Tópico 10
Tópico 11
Tópico 12
Antes de decolar: o que você
precisa saber no Arco
De malas prontas: para começar
Lá vai ele: fatores para o cresci-
mento do turismo
O que é o turismo?
E o que é a hospitalidade?
Um dos lados da moeda: benefí-
cios do turismo
O outro lado da moeda: conse-
qüências negativas do turismo
Preparando-se para receber:
planejando o turismo
Alterando os planos: os aconteci-
mentos e o turismo
Envolvidos no turismo: a responsa-
bilidade de governo e sociedade
Há limites para receber?
A base é local: a sua cidade como
lugar turístico
Satisfação, leva-se pra casa: um
bom resultado depende de cada um
Horas/aula
Dia
Observações
ESTRUTURA E SUPORTE PARA O
PLANEJAMENTO DAS AULAS
Avaliação
Avaliação
27
Sessão 2
Tópico 1
Tópico 2
Horas/aula
Dia
ObservaçõesOrganizador de Eventos
E vai rolar a festa
Mãos à obra
Sessão 3
Tópico 1
Tópico 2
Tópico 3
Horas/aula
Dia
ObservaçõesCumim
Restaurante nota 10 = ótima
comida + ótimo atendimento
Local de trabalho de um garçom-
cumim
Organização do trabalho e
técnicas de serviço
Sessão 4
Tópico 1
Tópico 2
Horas/aula
Dia
ObservaçõesRecepcionista de Hotéis
A hotelaria
O recepcionista de hotel
Avaliação
Avaliação
Avaliação
Avaliação
Avaliação
Avaliação
23
28
Sessão 5
Tópico 1
Tópico 2
Horas/aula
Dia
ObservaçõesGuia de Turismo Local
Na cidade dos seus sonhos
Vamos aprender como elaborar
um roteiro turístico?
Avaliação Final
Avaliação
Monitor de Turismo Local
24
SESSÃO 1
ANTES DE DECOLAR:
O QUE VOCÊ PRECISA SABER NO ARCO
TÓPICO 1 – DE MALAS PRONTAS: PARA COMEÇAR.
OBJETIVOS
Neste Tópico, o Turismo é apresentado ao jovem como uma atividade econômica em expan-
são, mas que deve ter como principal missão contribuir para a preservação do patrimônio natural
e construído, material e imaterialdas cidades visitadas. Ao trabalhar sobre a diversidade cultural
e natural brasileira, o aluno perceberá as inúmeras possibilidades do Brasil em turismo. Outro
objetivo importante neste Tópico é fazer o nosso aluno se ver como turista em potencial e como
veículo de dinamização de atividades turísticas na sua comunidade.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� Reconhecer a importância econômica desta atividade, comparando o crescimento das
viagens nas últimas quatro décadas e em dados recentes, em relação ao Brasil e ao mundo.
� Compreender a contribuição que o turismo pode trazer para a valorização da cultura e da
cidadania.
� Perceber as potencialidades do Brasil na sua diversidade, como atrativo para os visitantes.
TEXTOS E ATIVIDADES
Neste primeiro contato dos alunos e alunas com o Arco Turismo e Hospitalidade, é impor-
tante envolvê-los no clima da arrumação das malas para uma viagem. Com três palavras mágicas
colocadas no texto introdutório – viagem, lazer e dinheiro –, desafiamos o nosso aluno a sonhar
com uma viagem imaginária. O professor deve destacar, já neste início, a importância das ocupa-
ções neste setor e a complexidade de se planejar e executar uma viagem.
ATIVIDADE 1 >> a viagem da viagem
Nesta atividade o professor deve incentivá-los a pensar na viagem dos sonhos. É uma
atividade lúdica em que os relatos ficam por conta do que os alunos viram em filmes, em progra-
mas de televisão, em novelas e em anúncios de jornais.
MATERIAL: mapa-múndi, etiquetas pequenas adesivas e coloridas, folhas de papel pardo e
cantas pilot. À medida que os alunos forem fazendo os seus relatos, com a sua ajuda, eles vão
localizando, com a etiqueta colorida, o lugar escolhido.
No papel pardo, uma tabela com quatro colunas apresenta um resumo das viagens. Os comen-
tários são comparativos em relação às distâncias, tempo de permanência, meios de transporte. O
professor deve incentivar a participação de todos.
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Sessão 5
Tópico 1
Tópico 2
Horas/aula
Dia
ObservaçõesGuia de Turismo Local
Na cidade dos seus sonhos
Vamos aprender como elaborar
um roteiro turístico?
Avaliação Final
Avaliação
SESSÃO 1
ANTES DE DECOLAR:
O QUE VOCÊ PRECISA SABER NO ARCO
TÓPICO 1 – DE MALAS PRONTAS: PARA COMEÇAR.
OBJETIVOS
Neste Tópico, o Turismo é apresentado ao jovem como uma atividade econômica em expan-
são, mas que deve ter como principal missão contribuir para a preservação do patrimônio natural
e construído, material e imaterial das cidades visitadas. Ao trabalhar sobre a diversidade cultural
e natural brasileira, o aluno perceberá as inúmeras possibilidades do Brasil em turismo. Outro
objetivo importante neste Tópico é fazer o nosso aluno se ver como turista em potencial e como
veículo de dinamização de atividades turísticas na sua comunidade.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� Reconhecer a importância econômica desta atividade, comparando o crescimento das
viagens nas últimas quatro décadas e em dados recentes, em relação ao Brasil e ao mundo.
� Compreender a contribuição que o turismo pode trazer para a valorização da cultura e da
cidadania.
� Perceber as potencialidades do Brasil na sua diversidade, como atrativo para os visitantes.
TEXTOS E ATIVIDADES
Neste primeiro contato dos alunos e alunas com o Arco Turismo e Hospitalidade, é impor-
tante envolvê-los no clima da arrumação das malas para uma viagem. Com três palavras mágicas
colocadas no texto introdutório – viagem, lazer e dinheiro –, desafiamos o nosso aluno a sonhar
com uma viagem imaginária. O professor deve destacar, já neste início, a importância das ocupa-
ções neste setor e a complexidade de se planejar e executar uma viagem.
ATIVIDADE 1 >> a viagem da viagem
Nesta atividade o professor deve incentivá-los a pensar na viagem dos sonhos. É uma
atividade lúdica em que os relatos ficam por conta do que os alunos viram em filmes, em progra-
mas de televisão, em novelas e em anúncios de jornais.
MATERIAL: mapa-múndi, etiquetas pequenas adesivas e coloridas, folhas de papel pardo e
cantas pilot. À medida que os alunos forem fazendo os seus relatos, com a sua ajuda, eles vão
localizando, com a etiqueta colorida, o lugar escolhido.
No papel pardo, uma tabela com quatro colunas apresenta um resumo das viagens. Os comen-
tários são comparativos em relação às distâncias, tempo de permanência, meios de transporte. O
professor deve incentivar a participação de todos.
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25
30
COMENTE
Esta atividade pode ser importante para o diagnóstico da turma pelo professor, em
relação ao domínio do conteúdo, uma vez que eles escolheram esta área de atuação profissional.
Será que já tiveram alguma experiência? Já estão familiarizados com alguns serviços? Conhecem
os termos técnicos? Neste contato inicial, o professor pode também conhecer, mais rápido, quem
são os seus alunos.
APRESENTAÇÃO DO ARCO
Após a atividade, o professor deve apresentar um relato do que é o Arco Turismo e Hospita-
lidade e quais são as Ocupações que são oferecidas.
Conversar com a turma sobre as expectativas que eles têm em relação ao Arco e as preferên-
cias sobre as ocupações.
TEXTO COMPLEMENTAR
O Arco Turismo e Hospitalidade se constituiu num tema rico em contribuições de várias
áreas do conhecimento: economia, geografia, sociologia, história, psicologia, antropologia, comu-
nicação, entre outras.
Vemos com freqüência matérias sobre turismo nos jornais, geralmente enaltecendo sua capa-
cidade de gerar receitas e empregos, apresentando-o como uma atividade de peso na economia
mundial (10% do PIB mundial, segundo a Organização Mundial do Turismo) e um potencial vetor
de desenvolvimento.
O Guia de Estudo do Arco Turismo e Hospitalidade parte desse senso comum, mostrando para
esses jovens que estão se qualificando para trabalhar na área a dimensão do turismo como um negócio
mundial. Entretanto, outras dimensões do turismo, em algumas de suas implicações, também serão
ressaltadas: a cultural, a ambiental, a política, a administrativa e a social, além da econômica.
Atualmente, não é raro vermos também reportagens abordando aspectos ou implicações
negativas do turismo. Isso também será apresentado aos alunos. O turismo não será tratado como
uma panacéia.
Os Tópicos De Malas Prontas, Lá Vai Ele, O que é o Turismo, e O que é a Hospitalidade, Um dos
Lados da Moeda e O Outro Lado da Moeda têm como idéia básica expor o papel que o turismo vem
desempenhando no mundo. Os Tópicos Preparando-se para Receber, Alterando os Planos, Envolvidos
no Turismo e Há Limites para Receber? trabalham o planejamento turístico, chamando a atenção para
as inter-relações setoriais e profissionais, características do turismo. Os Tópicos A Base é Local e
Satisfação, leva-se para casa estão fundamentados no entendimento do turismo tendo como base a
comunidade receptora. O turismo pode contribuir para o desenvolvimento local em vários aspec-
tos: valorização da cultura, revitalização de tradições, dinamização da economia, exercício da
cidadania, entre outros. O título deste Tópico também indica a proposta da afirmação da identi-
dade como um meio de inserção da comunidade no mercado globalizado do turismo.
As ocupações que são oferecidas neste Arco são as de recepcionista de hotéis, cumim, guia
local de turismo e organizador de eventos. O turismo compõe-se de um conjunto de serviços, em
que esses profissionais atuam: a recepcionista pertence ao de hospedagem, a de cumim ao de
alimentação e a de guia de turismo ao de informação. A ocupação de organizador de eventos está
presente no Arco porque o turismo de negócios e de eventos é um segmento importante do setor.
31
A Hospitalidade é abordada em seu sentido mais amplo, significando a capacidade de bem
receber, tão importante para a atividade turística.
PELO MUNDO AFORA
Neste subtópico o professor deveenfatizar o crescimento do turismo no Brasil e no mundo nas
últimas décadas. As informações que mostram este crescimento estão apresentadas em gráficos. É
uma boa oportunidade para desenvolver a leitura e interpretação de gráficos, material comum nas
mídias televisivas e impressas. Muitos programas de televisão que o aluno assiste se utilizam desse
recurso como uma forma direta de apresentar as informações em dados comparativos.
O aluno que se propõe a ingressar na área profissional de turismo precisa conhecer os órgãos
públicos que regulamentam e normatizam o turismo no país e seus veículos de comunicação
como, por exemplo, o Anuário Estatístico da Embratur em suas formas impressa e virtual. (Co-
nheça Mais). Sempre que houver oportunidade o professor deve orientá-lo a pesquisar na Internet
a fonte de dados apresentados.
Ao se referir ao crescimento da atividade turística, outro item importante deste sub-tópico,
diz respeito à Constituição Brasileira de 1988, onde lazer e trabalho estão lado a lado. Comente
com seus alunos a questão da saúde, da qualidade de vida, das horas destinadas ao trabalho e à
diversão. Como eles aproveitam os momentos de descanso?
Esta conquista dos trabalhadores, não só no Brasil, mas em outros lugares do mundo, é um
dos fatores responsáveis pela melhoria das condições de saúde mental e física dos cidadãos e pelo
crescimento do turismo.
Comente com os alunos aspectos históricos dessa trajetória das classes trabalhadoras. (Leia
em textos complementares ao final do Tópico 2.)
O professor deve também lembrar aos alunos que não é só o lazer que leva as pessoas a
participar de atividades turísticas, muitas vezes as viagens de negócios, para participar de even-
tos, de competições esportivas facilitam a permanência e motivam as pessoas a conhecerem me-
lhor o lugar onde estão.
Destacar a contribuição dos organizadores dos eventos e do guia local de turismo na
divulgação de passeios e excursões que podem ocorrer nos intervalos programados e após os
eventos.
ATIVIDADE 2 >> PENSE E ANOTE
Nesta atividade, o aluno deve identificar os motivos que levam, hoje, o turista a via-
jar, e discutir o reflexo dessas razões no aumento das viagens turísticas nacionais e internacionais.
É uma atividade individual, em que ele vai escrever no Guia, e após o professor deve propor
o debate com a turma.
Ainda neste subtópico, os dados da Embratur também revelam que o brasileiro tem viajado
mais para conhecer as belezas naturais e os atrativos do país, reconhecendo, dessa forma, a impor-
tância de seu patrimônio natural e cultural, fundamental para a compreensão da necessidade de
preservação desse patrimônio.
O professor deve citar exemplos de turismo doméstico ( Conheça Mais) no Brasil, falando da
sua contribuição para o crescimento econômico do país e incentivando os alunos a buscar mais
informações sobre essa modalidade de turismo.
As ocupações que são oferecidas neste Arco são as de recepcionista de hotéis, cumim, monitor 
local de turismo e organizador de eventos. O turismo compõe-se de um conjunto de serviços, em 
que esses profissionais atuam: a recepcionista pertence ao de hospedagem, a de cumim ao de ali-
mentação e a de monitor de turismo ao de informação. A ocupação de organizador de eventos está 
presente no Arco porque o turismo de negócios e de eventos é um segmento importante do setor.
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COMENTE
Esta atividade pode ser importante para o diagnóstico da turma pelo professor, em
relação ao domínio do conteúdo, uma vez que eles escolheram esta área de atuação profissional.
Será que já tiveram alguma experiência? Já estão familiarizados com alguns serviços? Conhecem
os termos técnicos? Neste contato inicial, o professor pode também conhecer, mais rápido, quem
são os seus alunos.
APRESENTAÇÃO DO ARCO
Após a atividade, o professor deve apresentar um relato do que é o Arco Turismo e Hospita-
lidade e quais são as Ocupações que são oferecidas.
Conversar com a turma sobre as expectativas que eles têm em relação ao Arco e as preferên-
cias sobre as ocupações.
TEXTO COMPLEMENTAR
O Arco Turismo e Hospitalidade se constituiu num tema rico em contribuições de várias
áreas do conhecimento: economia, geografia, sociologia, história, psicologia, antropologia, comu-
nicação, entre outras.
Vemos com freqüência matérias sobre turismo nos jornais, geralmente enaltecendo sua capa-
cidade de gerar receitas e empregos, apresentando-o como uma atividade de peso na economia
mundial (10% do PIB mundial, segundo a Organização Mundial do Turismo) e um potencial vetor
de desenvolvimento.
O Guia de Estudo do Arco Turismo e Hospitalidade parte desse senso comum, mostrando para
esses jovens que estão se qualificando para trabalhar na área a dimensão do turismo como um negócio
mundial. Entretanto, outras dimensões do turismo, em algumas de suas implicações, também serão
ressaltadas: a cultural, a ambiental, a política, a administrativa e a social, além da econômica.
Atualmente, não é raro vermos também reportagens abordando aspectos ou implicações
negativas do turismo. Isso também será apresentado aos alunos. O turismo não será tratado como
uma panacéia.
Os Tópicos De Malas Prontas, Lá Vai Ele, O que é o Turismo, e O que é a Hospitalidade, Um dos
Lados da Moeda e O Outro Lado da Moeda têm como idéia básica expor o papel que o turismo vem
desempenhando no mundo. Os Tópicos Preparando-se para Receber, Alterando os Planos, Envolvidos
no Turismo e Há Limites para Receber? trabalham o planejamento turístico, chamando a atenção para
as inter-relações setoriais e profissionais, características do turismo. Os Tópicos A Base é Local e
Satisfação, leva-se para casa estão fundamentados no entendimento do turismo tendo como base a
comunidade receptora. O turismo pode contribuir para o desenvolvimento local em vários aspec-
tos: valorização da cultura, revitalização de tradições, dinamização da economia, exercício da
cidadania, entre outros. O título deste Tópico também indica a proposta da afirmação da identi-
dade como um meio de inserção da comunidade no mercado globalizado do turismo.
As ocupações que são oferecidas neste Arco são as de recepcionista de hotéis, cumim, guia
local de turismo e organizador de eventos. O turismo compõe-se de um conjunto de serviços, em
que esses profissionais atuam: a recepcionista pertence ao de hospedagem, a de cumim ao de
alimentação e a de guia de turismo ao de informação. A ocupação de organizador de eventos está
presente no Arco porque o turismo de negócios e de eventos é um segmento importante do setor.
31
A Hospitalidade é abordada em seu sentido mais amplo, significando a capacidade de bem
receber, tão importante para a atividade turística.
PELO MUNDO AFORA
Neste subtópico o professor deve enfatizar o crescimento do turismo no Brasil e no mundo nas
últimas décadas. As informações que mostram este crescimento estão apresentadas em gráficos. É
uma boa oportunidade para desenvolver a leitura e interpretação de gráficos, material comum nas
mídias televisivas e impressas. Muitos programas de televisão que o aluno assiste se utilizam desse
recurso como uma forma direta de apresentar as informações em dados comparativos.
O aluno que se propõe a ingressar na área profissional de turismo precisa conhecer os órgãos
públicos que regulamentam e normatizam o turismo no país e seus veículos de comunicação
como, por exemplo, o Anuário Estatístico da Embratur em suas formas impressa e virtual. (Co-
nheça Mais). Sempre que houver oportunidade o professor deve orientá-lo a pesquisar na Internet
a fonte de dados apresentados.
Ao se referir ao crescimento da atividade turística, outro item importante deste sub-tópico,
diz respeito à Constituição Brasileira de 1988, onde lazer e trabalho estão lado a lado. Comente
com seus alunos a questão da saúde, da qualidade de vida, das horas destinadas ao trabalho e à
diversão. Como eles aproveitamos momentos de descanso?
Esta conquista dos trabalhadores, não só no Brasil, mas em outros lugares do mundo, é um
dos fatores responsáveis pela melhoria das condições de saúde mental e física dos cidadãos e pelo
crescimento do turismo.
Comente com os alunos aspectos históricos dessa trajetória das classes trabalhadoras. (Leia
em textos complementares ao final do Tópico 2.)
O professor deve também lembrar aos alunos que não é só o lazer que leva as pessoas a
participar de atividades turísticas, muitas vezes as viagens de negócios, para participar de even-
tos, de competições esportivas facilitam a permanência e motivam as pessoas a conhecerem me-
lhor o lugar onde estão.
Destacar a contribuição dos organizadores dos eventos e do guia local de turismo na
divulgação de passeios e excursões que podem ocorrer nos intervalos programados e após os
eventos.
ATIVIDADE 2 >> PENSE E ANOTE
Nesta atividade, o aluno deve identificar os motivos que levam, hoje, o turista a via-
jar, e discutir o reflexo dessas razões no aumento das viagens turísticas nacionais e internacionais.
É uma atividade individual, em que ele vai escrever no Guia, e após o professor deve propor
o debate com a turma.
Ainda neste subtópico, os dados da Embratur também revelam que o brasileiro tem viajado
mais para conhecer as belezas naturais e os atrativos do país, reconhecendo, dessa forma, a impor-
tância de seu patrimônio natural e cultural, fundamental para a compreensão da necessidade de
preservação desse patrimônio.
O professor deve citar exemplos de turismo doméstico ( Conheça Mais) no Brasil, falando da
sua contribuição para o crescimento econômico do país e incentivando os alunos a buscar mais
informações sobre essa modalidade de turismo.
Destacar a contribuição dos organizadores dos eventos e do monitor de turismo local 
na divulgação de passeios e excursões que podem ocorrer nos intervalos programados e após 
os eventos.
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OUVINDO MÚSICA >> AQUARELA BRASILEIRA,
DE SILAS DE OLIVEIRA
Esta música descreve as diferenças culturais, étnicas e naturais que compõem o cenário do
Brasil.
Ouvir a música, cantar junto e discutir sua letra vão servir como ponto de partida para a
atividade seguinte.
ATIVIDADE 3 – meus Brasis
Ampliando a letra ouvida pela turma, os cinco grupos, representando cada uma das
regiões do Brasil, devem montar um mural com elementos pertencentes à região de seu grupo. Na
letra da música, a Região Sul não aparece. Textos da música, recortes de revistas e jornais, pala-
vras escritas pelos alunos, personalidades conhecidas, etc.
Para esta atividade é importante o professor afixar na sala o mapa do Brasil dividido em
regiões e contribuir com revistas e jornais. Os alunos também podem ser solicitados previamente
a trazer materiais e objetos.
Após a montagem do mural, cada grupo vai escolher uma cidade e vai criar um roteiro de
visitação para um atrativo. Lembre-se de que o aluno ainda não deve ter tido nenhuma experiên-
cia na elaboração de roteiros de visitação. Valorize a participação dele, como se estivesse atuando
como guia local de turismo, chamando a atenção para os aspectos relevantes que não foram
abordados.
Nesse início de curso, nem todos os alunos vão se sentir à vontade para uma contribuição
espontânea. Certamente cada grupo contará com um aluno que vai se dispor a ser o guia para
apresentar o roteiro criado coletivamente.
TÓPICO 2 – LÁ VAI ELE : FATORES PARA
O CRESCIMENTO DO TURISMO
OBJETIVOS
Neste Tópico são abordados os fatores que contribuíram para o crescimento do turismo no
mundo. O lazer merece destaque como o principal fator que contribui para o fazer turismo, com
ênfase nas conquistas dos trabalhadores pelo descanso semanal remunerado e férias anuais. Além
das leis que protegem o descanso do trabalhador, outros fatores, como o avanço tecnológico dos
meios de transporte, os preços promocionais e as facilidades de pagamento fizeram com que o
turismo deixasse de ser uma atividade para poucos.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� Valorizar as conquistas dos trabalhadores pelo descanso remunerado.
� Reconhecer-se como turista, tendo em vista as perspectivas de ampliação do turismo para
as classes sociais menos favorecidas.
Após a montagem do mural, cada grupo vai escolher uma cidade e vai criar um roteiro de 
visitação para um atrativo. Lembre-se de que o aluno ainda não deve ter tido nenhuma experiência 
na elaboração de roteiros de visitação. Valorize a participação dele, como se estivesse atuando 
como monitor de turismo local, chamando a atenção para os aspectos relevantes que não foram 
abordados.
33
TEXTOS E ATIVIDADES
Continuando a olhar com atenção sobre as causas que levaram ao crescimento do turismo,
este Tópico aponta para a importância do desenvolvimento dos meios de transporte e da infra-
estrutura necessária a suportar este avanço.
O aumento das frotas aéreas, fluviais, marítimas e terrestres, a ampliação das rotas de via-
gem, a melhoria das condições das estradas-de-ferro e rodoviárias baratearam o custo dos deslo-
camentos, propiciando que mais pessoas pudessem viajar.
Voltando à nossa Constituição, é importante destacar que foram conquistas da luta dos tra-
balhadores e está presente na nossa Carta Magna a garantia do tempo de lazer remunerado. Não só
estabelece o limite de horas para a jornada de trabalho como garante a remuneração. Este assunto
certamente mobilizará a turma, diante do panorama atual, em que as garantias de emprego, a
carteira assinada e outras vantagens parecem que estão necessitando de novas lutas para se faze-
rem valer. (Conheça Mais)
O tópico apresenta ainda dados revelados recentemente no II Encontro Anual do Fórum
Mundial para a Paz e o Desenvolvimento Sustentável (www.desti-nations.net), no Rio de Janeiro,
em outubro de 2005, da pesquisa realizada pelo IBAM (Instituto Brasileiro de Administração
Municipal). Pelos resultados da pesquisa , os brasileiros das classes menos favorecidas (classe C)
estão viajando mais. Como preparação para a Atividade 4, analise, com os alunos, os índices
registrados.
SÍNTESE DA PESQUISA DE TURISMO – IBAM – 2003
As famílias de baixa renda gastaram 3,8 bilhões de reais com viagens em 2003.
A maior parte desse consumo se concentra na classe C que gastou 1,5 milhões de
reais em 2003.
Com esse valor corrigido, o turismo social atingiria o montante de 4,5 bilhões de
reais em 2005.
Em média, foram viagens curtas, quase sempre dentro de seu Estado.
Alguns resultados esperados: Alguns resultados inesperados:
* 92 % das viagens realizadas por pes-
soas de baixa renda são pagas à vista
* 69 % viajam com amigos e parentes
* 64 % utilizam o ônibus como princi-
pal meio de transporte
* 62 % dos entrevistados se hospedam
na casa de amigos e parentes
* 8% do total de viagens foram na for-
ma de pacotes turísticos populares
* 3% dos turistas populares viajaram
de avião
* 16% dos turistas se hospedaram em
hotéis, pousadas ou pensões
* 23% dos turistas se alimentaram em
bares, restaurantes, hotéis ou pensões
28
32
OUVINDO MÚSICA >> AQUARELA BRASILEIRA,
DE SILAS DE OLIVEIRA
Esta música descreve as diferenças culturais, étnicas e naturais que compõem o cenário do
Brasil.
Ouvir a música, cantar junto e discutir sua letra vão servir como ponto de partida para a
atividade seguinte.
ATIVIDADE 3 – meus Brasis
Ampliando a letra ouvida pela turma, os cinco grupos, representando cada uma das
regiões do Brasil, devem montar um mural com elementos pertencentes à região de seu grupo. Na
letra da música, a Região Sul não aparece. Textos da música, recortes de revistas e jornais, pala-
vras escritas pelos alunos, personalidades conhecidas, etc.
Para esta atividade é importante o professor afixar na sala o mapa do Brasil dividido em
regiões e contribuir com revistas e jornais.Os alunos também podem ser solicitados previamente
a trazer materiais e objetos.
Após a montagem do mural, cada grupo vai escolher uma cidade e vai criar um roteiro de
visitação para um atrativo. Lembre-se de que o aluno ainda não deve ter tido nenhuma experiên-
cia na elaboração de roteiros de visitação. Valorize a participação dele, como se estivesse atuando
como guia local de turismo, chamando a atenção para os aspectos relevantes que não foram
abordados.
Nesse início de curso, nem todos os alunos vão se sentir à vontade para uma contribuição
espontânea. Certamente cada grupo contará com um aluno que vai se dispor a ser o guia para
apresentar o roteiro criado coletivamente.
TÓPICO 2 – LÁ VAI ELE : FATORES PARA
O CRESCIMENTO DO TURISMO
OBJETIVOS
Neste Tópico são abordados os fatores que contribuíram para o crescimento do turismo no
mundo. O lazer merece destaque como o principal fator que contribui para o fazer turismo, com
ênfase nas conquistas dos trabalhadores pelo descanso semanal remunerado e férias anuais. Além
das leis que protegem o descanso do trabalhador, outros fatores, como o avanço tecnológico dos
meios de transporte, os preços promocionais e as facilidades de pagamento fizeram com que o
turismo deixasse de ser uma atividade para poucos.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� Valorizar as conquistas dos trabalhadores pelo descanso remunerado.
� Reconhecer-se como turista, tendo em vista as perspectivas de ampliação do turismo para
as classes sociais menos favorecidas.
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TEXTOS E ATIVIDADES
Continuando a olhar com atenção sobre as causas que levaram ao crescimento do turismo,
este Tópico aponta para a importância do desenvolvimento dos meios de transporte e da infra-
estrutura necessária a suportar este avanço.
O aumento das frotas aéreas, fluviais, marítimas e terrestres, a ampliação das rotas de via-
gem, a melhoria das condições das estradas-de-ferro e rodoviárias baratearam o custo dos deslo-
camentos, propiciando que mais pessoas pudessem viajar.
Voltando à nossa Constituição, é importante destacar que foram conquistas da luta dos tra-
balhadores e está presente na nossa Carta Magna a garantia do tempo de lazer remunerado. Não só
estabelece o limite de horas para a jornada de trabalho como garante a remuneração. Este assunto
certamente mobilizará a turma, diante do panorama atual, em que as garantias de emprego, a
carteira assinada e outras vantagens parecem que estão necessitando de novas lutas para se faze-
rem valer. (Conheça Mais)
O tópico apresenta ainda dados revelados recentemente no II Encontro Anual do Fórum
Mundial para a Paz e o Desenvolvimento Sustentável (www.desti-nations.net), no Rio de Janeiro,
em outubro de 2005, da pesquisa realizada pelo IBAM (Instituto Brasileiro de Administração
Municipal). Pelos resultados da pesquisa , os brasileiros das classes menos favorecidas (classe C)
estão viajando mais. Como preparação para a Atividade 4, analise, com os alunos, os índices
registrados.
SÍNTESE DA PESQUISA DE TURISMO – IBAM – 2003
As famílias de baixa renda gastaram 3,8 bilhões de reais com viagens em 2003.
A maior parte desse consumo se concentra na classe C que gastou 1,5 milhões de
reais em 2003.
Com esse valor corrigido, o turismo social atingiria o montante de 4,5 bilhões de
reais em 2005.
Em média, foram viagens curtas, quase sempre dentro de seu Estado.
Alguns resultados esperados: Alguns resultados inesperados:
* 92 % das viagens realizadas por pes-
soas de baixa renda são pagas à vista
* 69 % viajam com amigos e parentes
* 64 % utilizam o ônibus como princi-
pal meio de transporte
* 62 % dos entrevistados se hospedam
na casa de amigos e parentes
* 8% do total de viagens foram na for-
ma de pacotes turísticos populares
* 3% dos turistas populares viajaram
de avião
* 16% dos turistas se hospedaram em
hotéis, pousadas ou pensões
* 23% dos turistas se alimentaram em
bares, restaurantes, hotéis ou pensões
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O professor deve incentivar a livre expressão e as diferentes leituras e destaques.
O debate pode ser enriquecido, se for necessário, com algumas provocações contraditórias,
partindo da letra da música:
� O que representa invadir a sua praia?
� Nós queremos estar ao seu lado?
� Não precisa ficar nervoso, pode ser que você ache gostoso?
COMENTE
Discuta com a turma a questão da preservação ambiental e patrimonial, dos precon-
ceitos em relação ao turista que pertence a classes econômicas menos favorecidas, dos locais que
são permanentemente visitados por turistas e do papel da população local. Destaque as ocupa-
ções que podem estar responsabilizadas diretamente com as excursões, como o organizador de
eventos e o guia de turismo local.
Esta atividade pode não ser consensual em opiniões e é bom que seja assim!
TÓPICO 3 - O QUE É TURISMO?
OBJETIVOS
O processo de crescimento do número de visitantes e os diferentes interesses dos turistas
demandam profissionais habilitados nas diversas áreas. Neste tópico, vamos tratar prioritariamente
do conjunto de serviços e produtos que pertencem à atividade turística:
Durante todo o curso o professor vai apresentar diferentes abordagens sobre o turismo, ora
como negócio, ora como atividade.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� Identificar as várias áreas de atuação profissional que o turismo agrega.
� Relacionar os profissionais que atuam no turismo com as atividades, serviços e produtos.
TEXTOS E ATIVIDADES
O professor, neste tópico, vai apresentar ao aluno os serviços, atividades e produtos que
pertencem a esse setor produtivo. Deve destacar os segmentos econômicos básicos relacionados
ao turismo – transporte, hospedagem e alimentação –, enfatizando, entretanto, que são inesgotá-
veis as relações com outros segmentos como o comércio varejista, a propaganda, a infra-estrutura
básica, eventos culturais, programas de passeios, esportes, entre outros. A seguir, um detalhamento
de itens:
� todos os meios de transporte e de deslocamento;
� diferentes tipos de hospedagem – hotéis, pousadas, albergues, acampamentos, casas etc.;
� restaurantes, cafés, lanchonetes, etc.;
34
ATIVIDADE 4
Nesta atividade, o aluno relata uma viagem que realizou.
Partindo da afirmação do texto de que o turismo cresceu porque mais gente pôde viajar e a pesquisa
do IBAM, a resposta dos alunos nesta atividade pode levar a uma discussão das reais condições
do fazer turismo no Brasil, independentemente da classe social.
É importatante saber se o nosso aluno tem condições de viajar e que tipo de turismo é mais
comum entre eles. A maioria deve ter participado de viagens curtas e de excursões.
O professor, ao comentar esta atividade, deve relatar que atualmente há uma preocupação
com o turismo doméstico, voltado para as classes economicamente menos favorecidas, e que está
sendo chamado de turismo social (Glossário).
DE ONDE E PARA ONDE, POR QUE E PARA QUÊ?
Vimos que o turismo nos últimos anos vem ocupando lugar de destaque nos orçamentos de
muitos países. É uma atividade econômica em expansão.
Os índices demonstram que atualmente não só os países ricos participam desse segmento da
economia. No Brasil, as classes sociais menos favorecidas surpreenderam, em números bastante
favoráveis, com a sua contribuição nos últimos anos para o setor do turismo.
Mas quem é esse visitante? O que o atrai?
Três perguntas são básicas para definir quem é o nosso turista:
� De onde vem e para onde vai?
� O que veio fazer?
� Quanto tempo pretende ficar?
As motivações que levam o turista a visitar um lugar são, atualmente, as mais variadas, pela
grande oportunidade de ofertas. Entretanto, temos que considerar as expectativas que ele tem em
relação a uma viagem e que podem ser, como no exemplo do Guia de Estudo, as mais originais. É
importante conhecermoso que ele está demandando, respondendo a estas questões iniciais, e a
cidade visitada de se preparar para atender às suas necessidades e desejos.
OUVINDO MÚSICA: VAMOS INVADIR SUA PRAIA, DE ROGER
MOREIRA (ULTRAJE A RIGOR)
Vamos ouvir a música, cantar junto e, comentar a sua letra e melodia.
São inúmeras as possibilidades de interpretação, como em toda obra artística. Esta é uma
atividade que se torna mais animada com a turma dividida em seis grupos.
VAMOS IMAGINAR
O professor pode contribuir para esta interpretação sugerindo que os alunos transfor-
mem a letra em uma cena com um grupo de excursionistas. O que aconteceu? Como a população
local os recebeu? De que forma eles estão contribuindo para a população que reside no local?
30
35
O professor deve incentivar a livre expressão e as diferentes leituras e destaques.
O debate pode ser enriquecido, se for necessário, com algumas provocações contraditórias,
partindo da letra da música:
� O que representa invadir a sua praia?
� Nós queremos estar ao seu lado?
� Não precisa ficar nervoso, pode ser que você ache gostoso?
COMENTE
Discuta com a turma a questão da preservação ambiental e patrimonial, dos precon-
ceitos em relação ao turista que pertence a classes econômicas menos favorecidas, dos locais que
são permanentemente visitados por turistas e do papel da população local. Destaque as ocupa-
ções que podem estar responsabilizadas diretamente com as excursões, como o organizador de
eventos e o guia de turismo local.
Esta atividade pode não ser consensual em opiniões e é bom que seja assim!
TÓPICO 3 - O QUE É TURISMO?
OBJETIVOS
O processo de crescimento do número de visitantes e os diferentes interesses dos turistas
demandam profissionais habilitados nas diversas áreas. Neste tópico, vamos tratar prioritariamente
do conjunto de serviços e produtos que pertencem à atividade turística:
Durante todo o curso o professor vai apresentar diferentes abordagens sobre o turismo, ora
como negócio, ora como atividade.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� Identificar as várias áreas de atuação profissional que o turismo agrega.
� Relacionar os profissionais que atuam no turismo com as atividades, serviços e produtos.
TEXTOS E ATIVIDADES
O professor, neste tópico, vai apresentar ao aluno os serviços, atividades e produtos que
pertencem a esse setor produtivo. Deve destacar os segmentos econômicos básicos relacionados
ao turismo – transporte, hospedagem e alimentação –, enfatizando, entretanto, que são inesgotá-
veis as relações com outros segmentos como o comércio varejista, a propaganda, a infra-estrutura
básica, eventos culturais, programas de passeios, esportes, entre outros. A seguir, um detalhamento
de itens:
� todos os meios de transporte e de deslocamento;
� diferentes tipos de hospedagem – hotéis, pousadas, albergues, acampamentos, casas etc.;
� restaurantes, cafés, lanchonetes, etc.;
eventos e o monitor de turismo local.
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ATIVIDADE 4
Nesta atividade, o aluno relata uma viagem que realizou.
Partindo da afirmação do texto de que o turismo cresceu porque mais gente pôde viajar e a pesquisa
do IBAM, a resposta dos alunos nesta atividade pode levar a uma discussão das reais condições
do fazer turismo no Brasil, independentemente da classe social.
É importatante saber se o nosso aluno tem condições de viajar e que tipo de turismo é mais
comum entre eles. A maioria deve ter participado de viagens curtas e de excursões.
O professor, ao comentar esta atividade, deve relatar que atualmente há uma preocupação
com o turismo doméstico, voltado para as classes economicamente menos favorecidas, e que está
sendo chamado de turismo social (Glossário).
DE ONDE E PARA ONDE, POR QUE E PARA QUÊ?
Vimos que o turismo nos últimos anos vem ocupando lugar de destaque nos orçamentos de
muitos países. É uma atividade econômica em expansão.
Os índices demonstram que atualmente não só os países ricos participam desse segmento da
economia. No Brasil, as classes sociais menos favorecidas surpreenderam, em números bastante
favoráveis, com a sua contribuição nos últimos anos para o setor do turismo.
Mas quem é esse visitante? O que o atrai?
Três perguntas são básicas para definir quem é o nosso turista:
� De onde vem e para onde vai?
� O que veio fazer?
� Quanto tempo pretende ficar?
As motivações que levam o turista a visitar um lugar são, atualmente, as mais variadas, pela
grande oportunidade de ofertas. Entretanto, temos que considerar as expectativas que ele tem em
relação a uma viagem e que podem ser, como no exemplo do Guia de Estudo, as mais originais. É
importante conhecermos o que ele está demandando, respondendo a estas questões iniciais, e a
cidade visitada de se preparar para atender às suas necessidades e desejos.
OUVINDO MÚSICA: VAMOS INVADIR SUA PRAIA, DE ROGER
MOREIRA (ULTRAJE A RIGOR)
Vamos ouvir a música, cantar junto e, comentar a sua letra e melodia.
São inúmeras as possibilidades de interpretação, como em toda obra artística. Esta é uma
atividade que se torna mais animada com a turma dividida em seis grupos.
VAMOS IMAGINAR
O professor pode contribuir para esta interpretação sugerindo que os alunos transfor-
mem a letra em uma cena com um grupo de excursionistas. O que aconteceu? Como a população
local os recebeu? De que forma eles estão contribuindo para a população que reside no local?
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� atividades de lazer e de entretenimento;
� atividades culturais;
� passeios em locais de atrativos naturais.
� compras – artesanato, produtos típicos, roupas, lembranças de viagem.
 Os meios de divulgação dos lugares turísticos como:
� revistas especializadas, publicações e guias turísticos;
� páginas na internet que dão dicas de viagens;
� programas de televisão que recomendam lugares.
A lista é imensa e não se esgota nessa atividade (ver Textos Complementares).
Mais uma vez, a bagagem do nosso aluno jovem permite que ele enriqueça a aula com as suas
experiências vividas ou com informações às quais teve acesso através dos meios de comunicação
e de filmes assistidos.
ATIVIDADE 5 >> turismo: serviços e atividades
A turma será dividida em grupos de cinco alunos.
MATERIAL:
� cartelas com as grandes áreas de atividades do turismo para serem afixadas no mural:
hospedagem; transporte; diversão; alimentação; atrativos naturais, culturais e eventos;
informação, promoção e execução da viagem.
� cartelas vazias para o professor e três para cada grupo.
� pilot colorido.
Durante a atividade, as cartelas vazias devem ser escritas com serviços e produtos e serão
colocadas no mural, correlacionando-as às grandes áreas. O professor também pode preencher as
cartelas vazias, a fim de complementar alguns serviços que não foram lembrados pelos alunos.
Ao final, depois das cartelas terem sido afixadas, a turma fará as suas observações, correções
e ainda, complementações.
O professor deve pedir que situem as ocupações do Arco oferecidas no ProJovem: organizador
de eventos, cumim, recepcionista de hotéis e guia local.
As lacunas do Guia são preenchidas com as contribuições de todos.
Este mural deve ficar afixado na sala de aula, pelo tempo que for possível, até o início das
atividades da Sessão 2.
TEXTO EXPLICATIVOS DAS CARTELAS DA ATIVIDADE 5
HOSPEDAGEM
Hotel; acampamento (camping); pensão; albergue da juventude; aluguel de casa ou aparta-
mento por temporada; casa de amigo ou parente.
O professor deve pedir que situem as ocupações do Arco oferecidas no ProJovem: organiza-
dor de eventos, cumim, recepcionista de hotéis e monitor de turismo local.
37
Recepcionista; arrumadeira; telefonista; mensageiro; faxineiro; passadeira. Lavanderia; re-
cepção; copa.
ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO DE VIAGENS DE TURISMO
Agências de viagens e turismo; empresas operadoras de turismo; passagens; reservas; paco-tes; roteiro; excursão; passaporte.
Saber o que o cliente gosta e do que ele não gosta. Sugerir passeios nos destinos turísticos.
Agente; guia de turismo; monitor; cicerone.
TRANSPORTE
Ônibus; avião; navio; trem; automóvel; van; táxi; metrô. Translado. Companhia aérea; com-
panhia marítima; empresa rodoviária. Mapa; guia de ruas.
Motorista; piloto.
DIVERSÃO
Passeios; festas; shows; parques; esportes; teatro; cinema; compras. Caminhada, passeio a pé
ou de bicicleta.
Artistas populares; atores; músicos; comediantes. Comércio.
ATRATIVOS
Praias; montanhas; matas; florestas; campos; serra; rios; lagos. Lugares históricos (centros
históricos); museus; manifestações da cultura popular (carnaval, festa junina, por exemplo). Com-
petições esportistas (Copa do Mundo). Fórum Social Mundial.
Organizador de eventos. Administradores e gerentes.
ALIMENTAÇÃO
Restaurantes; bares; padarias; lanchonete.
Cumim; garçom; cozinheiro; padeiro; confeiteiro.
INFORMAÇÃO, COMUNICAÇÃO E PROPAGANDA
Guia turístico; revistas e jornais de turismo; folhetos; sítios na internet; sinalização turística.
Embratur; Riotur; Empresas municipais e estaduais de turismo.
APOIO
Infra-estrutura da cidade. Abastecimento de água; rede de esgoto; coleta de lixo; transporte
urbano; luz; posto médico; banco; supermercado/mercearia.
TEXTOS COMPLEMENTARES
Serviços e ocupações no turismo
Uma das especificidades do turismo é apresentar inter-relações e transversalidades com vá-
rios outros setores de atividade (agricultura, pesca, construção civil, por exemplo). Num efeito
multiplicador, a atividade turística repercute em pelo menos 52 ramos de atividades econômicas,
segundo a OMT (Organização Mundial de Turismo). Isso lhe confere um grande potencial de
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� atividades de lazer e de entretenimento;
� atividades culturais;
� passeios em locais de atrativos naturais.
� compras – artesanato, produtos típicos, roupas, lembranças de viagem.
 Os meios de divulgação dos lugares turísticos como:
� revistas especializadas, publicações e guias turísticos;
� páginas na internet que dão dicas de viagens;
� programas de televisão que recomendam lugares.
A lista é imensa e não se esgota nessa atividade (ver Textos Complementares).
Mais uma vez, a bagagem do nosso aluno jovem permite que ele enriqueça a aula com as suas
experiências vividas ou com informações às quais teve acesso através dos meios de comunicação
e de filmes assistidos.
ATIVIDADE 5 >> turismo: serviços e atividades
A turma será dividida em grupos de cinco alunos.
MATERIAL:
� cartelas com as grandes áreas de atividades do turismo para serem afixadas no mural:
hospedagem; transporte; diversão; alimentação; atrativos naturais, culturais e eventos;
informação, promoção e execução da viagem.
� cartelas vazias para o professor e três para cada grupo.
� pilot colorido.
Durante a atividade, as cartelas vazias devem ser escritas com serviços e produtos e serão
colocadas no mural, correlacionando-as às grandes áreas. O professor também pode preencher as
cartelas vazias, a fim de complementar alguns serviços que não foram lembrados pelos alunos.
Ao final, depois das cartelas terem sido afixadas, a turma fará as suas observações, correções
e ainda, complementações.
O professor deve pedir que situem as ocupações do Arco oferecidas no ProJovem: organizador
de eventos, cumim, recepcionista de hotéis e guia local.
As lacunas do Guia são preenchidas com as contribuições de todos.
Este mural deve ficar afixado na sala de aula, pelo tempo que for possível, até o início das
atividades da Sessão 2.
TEXTO EXPLICATIVOS DAS CARTELAS DA ATIVIDADE 5
HOSPEDAGEM
Hotel; acampamento (camping); pensão; albergue da juventude; aluguel de casa ou aparta-
mento por temporada; casa de amigo ou parente.
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Recepcionista; arrumadeira; telefonista; mensageiro; faxineiro; passadeira. Lavanderia; re-
cepção; copa.
ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO DE VIAGENS DE TURISMO
Agências de viagens e turismo; empresas operadoras de turismo; passagens; reservas; paco-
tes; roteiro; excursão; passaporte.
Saber o que o cliente gosta e do que ele não gosta. Sugerir passeios nos destinos turísticos.
Agente; guia de turismo; monitor; cicerone.
TRANSPORTE
Ônibus; avião; navio; trem; automóvel; van; táxi; metrô. Translado. Companhia aérea; com-
panhia marítima; empresa rodoviária. Mapa; guia de ruas.
Motorista; piloto.
DIVERSÃO
Passeios; festas; shows; parques; esportes; teatro; cinema; compras. Caminhada, passeio a pé
ou de bicicleta.
Artistas populares; atores; músicos; comediantes. Comércio.
ATRATIVOS
Praias; montanhas; matas; florestas; campos; serra; rios; lagos. Lugares históricos (centros
históricos); museus; manifestações da cultura popular (carnaval, festa junina, por exemplo). Com-
petições esportistas (Copa do Mundo). Fórum Social Mundial.
Organizador de eventos. Administradores e gerentes.
ALIMENTAÇÃO
Restaurantes; bares; padarias; lanchonete.
Cumim; garçom; cozinheiro; padeiro; confeiteiro.
INFORMAÇÃO, COMUNICAÇÃO E PROPAGANDA
Guia turístico; revistas e jornais de turismo; folhetos; sítios na internet; sinalização turística.
Embratur; Riotur; Empresas municipais e estaduais de turismo.
APOIO
Infra-estrutura da cidade. Abastecimento de água; rede de esgoto; coleta de lixo; transporte
urbano; luz; posto médico; banco; supermercado/mercearia.
TEXTOS COMPLEMENTARES
Serviços e ocupações no turismo
Uma das especificidades do turismo é apresentar inter-relações e transversalidades com vá-
rios outros setores de atividade (agricultura, pesca, construção civil, por exemplo). Num efeito
multiplicador, a atividade turística repercute em pelo menos 52 ramos de atividades econômicas,
segundo a OMT (Organização Mundial de Turismo). Isso lhe confere um grande potencial de
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TÓPICO 4 - E O QUE É HOSPITALIDADE?
OBJETIVOS
Reunir turismo e hospitalidade no mesmo Arco é mais do que recomendável, é necessário.
No produto turístico, os serviços se pautam basicamente nas relações humanas. Falar em turismo
é falar em atenção, alegria, educação e respeito pelo outro. A hospitalidade é tudo isso e mais
conforto, segurança, repouso, limpeza, organização e acesso.
É cuidar para que as pessoas se sintam bem e tenham boas recordações do lugar visitado.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� Compreender o conceito de hospitalidade no seu sentido mais amplo, presente nas rela-
ções interpessoais, sociais e de trabalho.
TEXTOS E ATIVIDADES
Neste Tópico são propostas duas atividades: a primeira apresenta uma reportagem publicada
no jornal O Globo sobre uma pesquisa realizada com visitantes e turistas em quatro cidades impor-
tantes, entre elas o Rio de Janeiro, na outra, exemplos trazidos pelos alunos falam de hospitalida-
de.
O professor deve destacar a origem morfológica da palavra e outras palavras com o mesmo
radical, discutindo seus significados. (Conheça Mais).
ATIVIDADE 6 >> reportagem: Rio, onde simpatia é tanta que
é quase amor
Nesta atividade, a leitura oral é importante e pode ser feita de forma seqüencial pelos alunos.
O texto permite uma leitura teatralizada, em que cada aluno leia um depoimento. Este exercício
de leitura prepara para a atividade seguinte, em que os alunos vão dramatizar uma situação.
Conforme orientação, após a leitura os alunos vão sublinhar o que consideram relevante e,
em seguida, vão anotar no Guia de Estudo as palavras que expressam hospitalidade.
Na reportagem, o morador da cidade do Rio de Janeiro, o carioca, é elogiado por estrangeiros
e brasileiros residentes em outras cidades e o Rio é apontado na pesquisa como a capital mais
gentil do mundo. Com certeza isto deve contar nos critérios de escolha dos turistas.
Entretanto, para a formação do aluno, é bom que ele tenha sempre em mente que, além da
importância do morador ser receptivoao visitante, principalmente, os profissionais de turismo de-
vem ter essa preocupação. Assim, o professor deve solicitar que os destaques registrados pela turma
sejam associados à atuação desses profissionais, com destaque para as ocupações do Arco Turismo
e Hospitalidade: cumim, organizador de eventos, recepcionista e guia de turismo local.
ATIVIDADE 7 >> hospitalidade, uma prática de convivência
Nesta atividade, a turma deve ser dividida em 5 grupos.
Material: Papel para o aluno escrever os diálogos.
38
geração de empregos diretos e indiretos. Segundo levantamento do São Paulo Convention & Visitors
Bureau (SPCVB), que tem como missão promover o turismo nessa cidade, a atividade turística
movimenta 56 setores econômicos, entre hotéis, restaurantes, transporte, compras, locação de
veículos, promoção de eventos, entretenimento, táxis etc.
A OMT propõe classificar os serviços turísticos entre: característicos: aqueles que, sem o
turismo, deixariam de existir em quantidade significativa ou seu consumo se reduziria significati-
vamente; ou conexos: são aqueles não imediatamente reconhecidos como característicos, mas
que apresentam destacadas relações com a atividade turística, sendo que seu grau de importância
depende das peculiaridades de cada localidade turística. Os serviços característicos são serviços
típicos, tais como: hospedagem; provisão de alimentos e bebidas; transportes e serviços associa-
dos (locação de automóveis); organização de viagens; guias turísticos; serviços recreativos e cul-
turais, entre outros. Entre os conexos, têm-se: táxis; venda de artesanatos e suvenires; restauran-
tes; entre outros.
Em seu livro Mercado de trabalho na atividade do turismo no Brasil, ARBACHE (1998) precisou
redefinir as informações coletadas da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD),
publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A boa reputação da quali-
dade de seus dados e porque fornece um amplo conjunto de informações socioeconômicas pesa-
ram na decisão do autor por essa fonte de dados. No entanto, o turismo não é classificado como
setor de atividade econômica nas pesquisas do IBGE, o que é justificado, em parte, por ser este
um produto composto e que resulta de uma coleção de mercados e indústrias inter-relacionadas.
Para realizar seu estudo, foi necessário, então, que o autor definisse o setor turismo a partir das
variáveis da PNAD que classificam as atividades econômicas.
Ele selecionou entre as subdivisões dos setores de atividade econômica aquelas atividades
associadas ao turismo. Foram elas: agências e empresas de turismo; serviços de hospedagem;
serviços de diversão (aluguel de pedalinhos, barcos, entre outros, promoção de festas, boates,
conjuntos de dança folclórica, escolas de samba etc.); comércio de lembranças e locação de veícu-
los. Contudo, a atividade de restaurantes não foi incluída. O principal critério utilizado pelo autor
na seleção foi que a atividade tivesse associação direta com o turismo. Ele compreendeu que o
mercado consumidor da atividade de restaurantes é essencialmente local, e que considerá-la po-
deria superestimar o emprego no setor de turismo e enviesar os resultados de seu estudo sobre o
mercado de trabalho na atividade turística.
Em razão das complexas interfaces da atividade turística com outros setores de atividade
econômica, é de grande dificuldade avaliar a real contribuição do turismo na economia. Nesse
sentido, desde 1991, a OMT tem apoiado o desenvolvimento de um método específico de avali-
ação do impacto econômico do turismo – a Conta Satélite do Turismo (CST). A adoção dessa
metodologia comum permitirá inclusive a comparação mais acurada dos resultados dos países e o
conhecimento da real participação do Turismo na economia mundial.
A tarefa de implantação completa desse sistema de informações é complexa e está prevista
para ser feita em etapas. Em 1999, a Embratur publicou uma pesquisa que se constituiu na pri-
meira dessas etapas de implantação da CST no País. Esta pesquisa está disponível em:
http ://www.tur ismo.g ov.br/s i te/arquivos/dados_fatos/Conta%20Sate l i te/
ContaSatelitedeTurismo.pdf
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TÓPICO 4 - E O QUE É HOSPITALIDADE?
OBJETIVOS
Reunir turismo e hospitalidade no mesmo Arco é mais do que recomendável, é necessário.
No produto turístico, os serviços se pautam basicamente nas relações humanas. Falar em turismo
é falar em atenção, alegria, educação e respeito pelo outro. A hospitalidade é tudo isso e mais
conforto, segurança, repouso, limpeza, organização e acesso.
É cuidar para que as pessoas se sintam bem e tenham boas recordações do lugar visitado.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� Compreender o conceito de hospitalidade no seu sentido mais amplo, presente nas rela-
ções interpessoais, sociais e de trabalho.
TEXTOS E ATIVIDADES
Neste Tópico são propostas duas atividades: a primeira apresenta uma reportagem publicada
no jornal O Globo sobre uma pesquisa realizada com visitantes e turistas em quatro cidades impor-
tantes, entre elas o Rio de Janeiro, na outra, exemplos trazidos pelos alunos falam de hospitalida-
de.
O professor deve destacar a origem morfológica da palavra e outras palavras com o mesmo
radical, discutindo seus significados. (Conheça Mais).
ATIVIDADE 6 >> reportagem: Rio, onde simpatia é tanta que
é quase amor
Nesta atividade, a leitura oral é importante e pode ser feita de forma seqüencial pelos alunos.
O texto permite uma leitura teatralizada, em que cada aluno leia um depoimento. Este exercício
de leitura prepara para a atividade seguinte, em que os alunos vão dramatizar uma situação.
Conforme orientação, após a leitura os alunos vão sublinhar o que consideram relevante e,
em seguida, vão anotar no Guia de Estudo as palavras que expressam hospitalidade.
Na reportagem, o morador da cidade do Rio de Janeiro, o carioca, é elogiado por estrangeiros
e brasileiros residentes em outras cidades e o Rio é apontado na pesquisa como a capital mais
gentil do mundo. Com certeza isto deve contar nos critérios de escolha dos turistas.
Entretanto, para a formação do aluno, é bom que ele tenha sempre em mente que, além da
importância do morador ser receptivo ao visitante, principalmente, os profissionais de turismo de-
vem ter essa preocupação. Assim, o professor deve solicitar que os destaques registrados pela turma
sejam associados à atuação desses profissionais, com destaque para as ocupações do Arco Turismo
e Hospitalidade: cumim, organizador de eventos, recepcionista e guia de turismo local.
ATIVIDADE 7 >> hospitalidade, uma prática de convivência
Nesta atividade, a turma deve ser dividida em 5 grupos.
Material: Papel para o aluno escrever os diálogos.
e Hospitalidade: cumim, organizador de eventos, recepcionista e monitor de turismo local.
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geração de empregos diretos e indiretos. Segundo levantamento do São Paulo Convention & Visitors
Bureau (SPCVB), que tem como missão promover o turismo nessa cidade, a atividade turística
movimenta 56 setores econômicos, entre hotéis, restaurantes, transporte, compras, locação de
veículos, promoção de eventos, entretenimento, táxis etc.
A OMT propõe classificar os serviços turísticos entre: característicos: aqueles que, sem o
turismo, deixariam de existir em quantidade significativa ou seu consumo se reduziria significati-
vamente; ou conexos: são aqueles não imediatamente reconhecidos como característicos, mas
que apresentam destacadas relações com a atividade turística, sendo que seu grau de importância
depende das peculiaridades de cada localidade turística. Os serviços característicos são serviços
típicos, tais como: hospedagem; provisão de alimentos e bebidas; transportes e serviços associa-
dos (locação de automóveis); organização de viagens; guias turísticos; serviços recreativos e cul-
turais, entre outros. Entre os conexos, têm-se: táxis; vendade artesanatos e suvenires; restauran-
tes; entre outros.
Em seu livro Mercado de trabalho na atividade do turismo no Brasil, ARBACHE (1998) precisou
redefinir as informações coletadas da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD),
publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A boa reputação da quali-
dade de seus dados e porque fornece um amplo conjunto de informações socioeconômicas pesa-
ram na decisão do autor por essa fonte de dados. No entanto, o turismo não é classificado como
setor de atividade econômica nas pesquisas do IBGE, o que é justificado, em parte, por ser este
um produto composto e que resulta de uma coleção de mercados e indústrias inter-relacionadas.
Para realizar seu estudo, foi necessário, então, que o autor definisse o setor turismo a partir das
variáveis da PNAD que classificam as atividades econômicas.
Ele selecionou entre as subdivisões dos setores de atividade econômica aquelas atividades
associadas ao turismo. Foram elas: agências e empresas de turismo; serviços de hospedagem;
serviços de diversão (aluguel de pedalinhos, barcos, entre outros, promoção de festas, boates,
conjuntos de dança folclórica, escolas de samba etc.); comércio de lembranças e locação de veícu-
los. Contudo, a atividade de restaurantes não foi incluída. O principal critério utilizado pelo autor
na seleção foi que a atividade tivesse associação direta com o turismo. Ele compreendeu que o
mercado consumidor da atividade de restaurantes é essencialmente local, e que considerá-la po-
deria superestimar o emprego no setor de turismo e enviesar os resultados de seu estudo sobre o
mercado de trabalho na atividade turística.
Em razão das complexas interfaces da atividade turística com outros setores de atividade
econômica, é de grande dificuldade avaliar a real contribuição do turismo na economia. Nesse
sentido, desde 1991, a OMT tem apoiado o desenvolvimento de um método específico de avali-
ação do impacto econômico do turismo – a Conta Satélite do Turismo (CST). A adoção dessa
metodologia comum permitirá inclusive a comparação mais acurada dos resultados dos países e o
conhecimento da real participação do Turismo na economia mundial.
A tarefa de implantação completa desse sistema de informações é complexa e está prevista
para ser feita em etapas. Em 1999, a Embratur publicou uma pesquisa que se constituiu na pri-
meira dessas etapas de implantação da CST no País. Esta pesquisa está disponível em:
http ://www.tur ismo.g ov.br/s i te/arquivos/dados_fatos/Conta%20Sate l i te/
ContaSatelitedeTurismo.pdf
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Nos grupos, os alunos vão descrever uma situação real ou fictícia em que a hospitalidade é
vivenciada no seu sentido mais amplo da boa acolhida entre pessoas ou na prática profissional
dentro do Arco –Turismo e Hospitalidade.
Se o professor notar que os alunos estão com dificuldades de criar essas situações, os exem-
plos podem ajudar:
� Um amigo que chegou de outra cidade e foi por ele recebido. Como o recebeu?
� Um cumim que preparou uma mesa para 12 pessoas que chegaram ao restaurante, e
quando terminou de prepará-la, o grupo resolveu ir para outra parte do restaurante ao ar
livre. O que aconteceu?
� Um Guia de Turismo Local que estava sem poder ampliar o grupo de turistas e chega
um casal de visitantes que não estava previsto.
� Uma recepcionista de hotel a quem foi solicitado por um hóspede a indicação de com-
pras mais baratas na cidade.
 Orientar a atividade, fazendo um pequeno roteiro:
1- Qual é a situação a ser encenada.
2- Quantas pessoas vão encená-la.
3- Qual a tarefa de cada aluno e quem vai dramatizar a situação (quem vai escrever e quem
vai dramatizar).
Recordar a pontuação gramatical na construção de diálogos, sugerindo que vejam no texto
da reportagem.
TÓPICO 5 – UM DOS LADOS DA MOEDA:
BENEFÍCIOS DO TURISMO
OBJETIVOS
O que se pretende neste Tópico é apresentar os benefícios da atividade turística.
Garantir a preservação do patrimônio natural e cultural, e, ao mesmo tempo, estimular a
demanda de turistas, garantindo que o que “é bom para mim, é bom para você” significa que as
boas condições de vida da população local contribuem para o crescimento do turismo naquela
localidade e que o investimento do turismo, quando bem aplicado, retorna em forma de ganhos
para a comunidade. Ao longo do Tópico, percebe-se que as implicações do Turismo vão além das
referentes à ordem econômica.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� Identificar a relação entre os recursos oriundos da atividade turística e a promoção do
desenvolvimento das comunidades.
AVALIAÇÃO
Um Monitor de Turismo Local que estava sem poder ampliar o grupo de turistas e chega 
 um casal de visitantes que não estava previsto.
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� Reconhecer a contribuição que o turismo pode trazer para a preservação do patrimônio
natural e cultural, material e imaterial.
� Valorizar a ação das comunidades no desenvolvimento do turismo local.
TEXTOS E ATIVIDADES
MAIS TRABALHO, MAIS RENDA
Neste subtópico o professor vai enfatizar o efeito positivo da presença do turista no desen-
volvimento econômico e social da região.
A renda decorrente dos gastos que o turista faz no lugar que visita, se bem aplicada, retorna
à comunidade em forma de benefícios.
O exemplo do Guia de Estudo mostra uma situação prática, o caso do Seu José , que ao
mesmo tempo em que amplia a sua renda, alimenta a cadeia produtiva de compra e venda, geran-
do renda e trabalho para o local (Textos Complementares).
ATIVIDADE 8 >> Seu José, o vendedor de empadas
A turma deverá estar arrumada em círculo.
Após a leitura da história de Seu José, cada aluno deve se colocar como um dos elos dessa
cadeia de compra e venda.
Um dos alunos ou o professor inicia e é o Seu José. O aluno da direita continua a história do Seu
José. O professor pode ajudar com dicas, como no exemplo abaixo, se a turma sentir dificuldades.
EXEMPLO: O professor começa: Eu sou o Seu José.
O aluno da direita diz: Eu sou o Seu José das empadas.
Continuando o círculo: Eu sou o Seu José das empadas e trabalho há_____anos no comércio.
E assim sucessivamente: Eu sou o Seu José das empadas e trabalho há_____anos no comér-
cio, fazendo_____empadas por dia.
Esta atividade pode ser simplificada sem a repetição da frase anterior.
Ao final, a história foi contada do jeito dos alunos e deve ser comentada por todos.
É BOM PARA MIM, É BOM PARA VOCÊ
No Tópico 9 – Envolvidos no Turismo: a responsabilidade do governo e da sociedade, que será estu-
dado posteriormente, os alunos vão compreender que os serviços estão distribuídos por diferen-
tes níveis de competência: municipal, estadual e federal. Entretanto, nas discussões dos alunos a
respeito de infra-estrutura, neste tópico, esta informação sobre as responsabilidades pelos seg-
mentos de serviços pode ser solicitada e deve ser antecipada, ainda sem detalhamento.
É importante que o professor enfatize que a qualidade de vida em uma cidade deve ser
meta dos governos, independente das demandas da atividade turística, portanto, o esforço pela
satisfação das necessidades do turista deve estar na mesma medida do atendimento à população local.
A ausência ou falhas nos serviços básicos podem acarretar sérias indisposições com os agen-
ciadores de turismo, com o pessoal de serviços de hotelaria, transporte, e outros. São exigências
fundamentais no negócio do turismo que o local visitado esteja organizado e os seus moradores
satisfeitos com a administração do poder público.
40
Nos grupos, os alunos vão descrever uma situação real ou fictícia em que a hospitalidade é
vivenciada no seu sentido mais amplo da boa acolhida entre pessoas ou na prática profissional
dentro do Arco –Turismo e Hospitalidade.
Se o professor notar que os alunos estão com dificuldades de criar essas situações, os exem-
plos podem ajudar:
�Um amigo que chegou de outra cidade e foi por ele recebido. Como o recebeu?
� Um cumim que preparou uma mesa para 12 pessoas que chegaram ao restaurante, e
quando terminou de prepará-la, o grupo resolveu ir para outra parte do restaurante ao ar
livre. O que aconteceu?
� Um Guia de Turismo Local que estava sem poder ampliar o grupo de turistas e chega
um casal de visitantes que não estava previsto.
� Uma recepcionista de hotel a quem foi solicitado por um hóspede a indicação de com-
pras mais baratas na cidade.
 Orientar a atividade, fazendo um pequeno roteiro:
1- Qual é a situação a ser encenada.
2- Quantas pessoas vão encená-la.
3- Qual a tarefa de cada aluno e quem vai dramatizar a situação (quem vai escrever e quem
vai dramatizar).
Recordar a pontuação gramatical na construção de diálogos, sugerindo que vejam no texto
da reportagem.
TÓPICO 5 – UM DOS LADOS DA MOEDA:
BENEFÍCIOS DO TURISMO
OBJETIVOS
O que se pretende neste Tópico é apresentar os benefícios da atividade turística.
Garantir a preservação do patrimônio natural e cultural, e, ao mesmo tempo, estimular a
demanda de turistas, garantindo que o que “é bom para mim, é bom para você” significa que as
boas condições de vida da população local contribuem para o crescimento do turismo naquela
localidade e que o investimento do turismo, quando bem aplicado, retorna em forma de ganhos
para a comunidade. Ao longo do Tópico, percebe-se que as implicações do Turismo vão além das
referentes à ordem econômica.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� Identificar a relação entre os recursos oriundos da atividade turística e a promoção do
desenvolvimento das comunidades.
AVALIAÇÃO
41
� Reconhecer a contribuição que o turismo pode trazer para a preservação do patrimônio
natural e cultural, material e imaterial.
� Valorizar a ação das comunidades no desenvolvimento do turismo local.
TEXTOS E ATIVIDADES
MAIS TRABALHO, MAIS RENDA
Neste subtópico o professor vai enfatizar o efeito positivo da presença do turista no desen-
volvimento econômico e social da região.
A renda decorrente dos gastos que o turista faz no lugar que visita, se bem aplicada, retorna
à comunidade em forma de benefícios.
O exemplo do Guia de Estudo mostra uma situação prática, o caso do Seu José , que ao
mesmo tempo em que amplia a sua renda, alimenta a cadeia produtiva de compra e venda, geran-
do renda e trabalho para o local (Textos Complementares).
ATIVIDADE 8 >> Seu José, o vendedor de empadas
A turma deverá estar arrumada em círculo.
Após a leitura da história de Seu José, cada aluno deve se colocar como um dos elos dessa
cadeia de compra e venda.
Um dos alunos ou o professor inicia e é o Seu José. O aluno da direita continua a história do Seu
José. O professor pode ajudar com dicas, como no exemplo abaixo, se a turma sentir dificuldades.
EXEMPLO: O professor começa: Eu sou o Seu José.
O aluno da direita diz: Eu sou o Seu José das empadas.
Continuando o círculo: Eu sou o Seu José das empadas e trabalho há_____anos no comércio.
E assim sucessivamente: Eu sou o Seu José das empadas e trabalho há_____anos no comér-
cio, fazendo_____empadas por dia.
Esta atividade pode ser simplificada sem a repetição da frase anterior.
Ao final, a história foi contada do jeito dos alunos e deve ser comentada por todos.
É BOM PARA MIM, É BOM PARA VOCÊ
No Tópico 9 – Envolvidos no Turismo: a responsabilidade do governo e da sociedade, que será estu-
dado posteriormente, os alunos vão compreender que os serviços estão distribuídos por diferen-
tes níveis de competência: municipal, estadual e federal. Entretanto, nas discussões dos alunos a
respeito de infra-estrutura, neste tópico, esta informação sobre as responsabilidades pelos seg-
mentos de serviços pode ser solicitada e deve ser antecipada, ainda sem detalhamento.
É importante que o professor enfatize que a qualidade de vida em uma cidade deve ser
meta dos governos, independente das demandas da atividade turística, portanto, o esforço pela
satisfação das necessidades do turista deve estar na mesma medida do atendimento à população local.
A ausência ou falhas nos serviços básicos podem acarretar sérias indisposições com os agen-
ciadores de turismo, com o pessoal de serviços de hotelaria, transporte, e outros. São exigências
fundamentais no negócio do turismo que o local visitado esteja organizado e os seus moradores
satisfeitos com a administração do poder público.
37
42
Lembrar que, dependendo das opções e características do turismo desenvolvido naquela
localidade, é preciso exceder as expectativas com investimentos que vão além da infra-estrutura
básica.
Neste sentido, também a formação e qualificação do trabalhador diante dos padrões
ocupacionais exigidos traz efeitos positivos, com mudanças cujos resultados são sentidos nas
alterações sócio-econômicas.
Citar os dois exemplos apresentados em que o programa de qualificação Acarajé Dez levou a
baiana do acarajé a vender mais e conseqüentemente, comprar mais de outros fornecedores, e,
também melhorou a sua renda e a dos produtores que compõe a cadeia produtiva ( Conheça Mais).
No exemplo a Oficina de Agosto, o melhor aproveitamento do material, acabamento e dura-
bilidade, levou os turistas que estão em Tiradentes a fazerem um passeio obrigatório a Bichinho.
Os artesãos aumentaram a produção e os restaurantes, bares e a fábrica de doces do lugar também
se beneficiaram.
ATIVIDADE 9
Escrever em, no máximo, 10 linhas o que é bom para mim e é bom para o turismo na minha
cidade.
 O professor deve dar o tempo necessário para o aluno escrever o texto e, em seguida, solicitar
que façam a leitura. Um aluno sistematiza no quadro de giz a contribuição de todos. Os aspectos
tratados nesta atividade, dizem respeito ao turismo sustentável (Textos Complementares ao
final desta sessão 1).
AMPLIANDO HORIZONTES
Num primeiro momento o que atrai o turista é o patrimônio natural e cultural de uma localidade.
Entretanto, o professor deve destacar que o turista deseja um contato direto com os habitan-
tes do lugar: experimentar seus pratos típicos, conhecer suas festas tradicionais e artesanatos,
entender como vivem, ir além das informações das agências. Um dos primeiros passos nessa
direção é conscientizar o morador para a importância dessa aproximação – descobrir como a sua
comida é saborosa, como as suas festas são interessantes, enfim como ele deve se orgulhar das
suas tradições. Em várias realidades, os próprios valores culturais da comunidade levam os habi-
tantes locais a oferecerem resistências a esse contato, necessitando de uma ação educativa, no
caso de regiões com essa vocação. As transformações implicam na aceitação de mudanças.
Por outro lado, nesse intercâmbio eles vão reconhecer quanto ampliam os seus conhecimen-
tos na troca com quem vem de longe.
PARA VALORIZAR, É PRECISO CONHECER
É importante, também enfatizar que através da descoberta desse potencial para o turismo, a
comunidade envolvida passa a valorizar mais o seu patrimônio. O Guia de Turismo Local pode
dar uma contribuição direta para o desenvolvimento dessa consciência.
O professor deve chamar a atenção dos alunos para presença do Brasil na Lista do Patrimônio
Mundial da UNESCO, com 19 representações do patrimônio material e imaterial nacional (Co-
nheça Mais).
É importante, também enfatizar que através da descoberta desse potencial para o turismo, a co-
munidade envolvida passa a valorizar mais o seu patrimônio. O Monitor de Turismo Local pode dar 
uma contribuição direta para o desenvolvimento dessa consciência.
38 43
Lista do Patrimônio Mundial da UNESCO no Brasil
· A cidade histórica de Ouro Preto (MG)
· O centro histórico de Olinda (PE)
· As ruínas jesuíticas-guarani, de São Miguel das Missões (RS)
· O centro histórico de Salvador (BA)
· O Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhasdo Campo (MG)
· O Parque Nacional de Iguaçu, em Foz do Iguaçu (PR)
· O Plano Piloto de Brasília (DF)
· O Parque Nacional Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato (PI)
· O Centro Histórico de São Luiz do Maranhão (MA)
· Centro Histórico da Cidade de Diamantina (MG)
· Mata Atlântica - Reservas do Sudeste SP/PR
· Costa do Descobrimento - Reservas da Mata Atlântica BA/ES
· Parque Nacional do Jaú (AM)
· Complexo de Áreas Protegidas do Pantanal - MS/MT
· Centro Histórico da Cidade de Goiás (GO)
· Áreas protegidas do Cerrado: Chapada dos Veadeiros e Parque Nacional das Emas
(GO)
· Ilhas Atlânticas Brasileiras: Reservas de Fernando de Noronha e Atol das Rocas (PE)
· As pinturas dos índios Wajãpi, uma tribo que vive no Amapá (PA)
· O samba de roda do Recôncavo Baiano (BA)
ATIVIDADE 10 >> patrimônio da minha comunidade
Preparando a atividade:
Ao preparar esta atividade em sala de aula o professor deve conversar com seus alunos sobre
a importância da história de seu lugar. Uma atividade em duplas permite um campo mais relaxado
e maior interação para que os relatos sobre as origens e as relações afetivas com as pessoas e com
o lugar possam emergir. Cada um (morador local) conta para o outro (turista) o que a sua comuni-
dade tem, e ele anota.
Em um segundo momento as duplas trocam de parceiros e quem foi morador passa a ser
turista e vice-e-versa.
Após, os “turistas” contam os relatos e as suas percepções.
Durante os depoimentos o professor destaca a importância da memória social para a preser-
vação da identidade cultural do lugar e a necessidade de envolver os moradores nesta atividade .
Informar para os moradores o objetivo da atividade além de tornar mais fácil a colaboração
deles ao selecionarem objetos, fotografias e se deixarem fotografar e dar depoimentos, contribui
também para que os moradores valorizem a história e o patrimônio do lugar.
O professor deve apresentar aos alunos o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artís-
tico Nacional) que é uma instituição do Governo Federal responsável pela preservação dos patri-
mônios histórico e cultural do país. (Conheça mais) http://portal.iphan.gov.br
Na atividade seguinte, os alunos vão assistir a um filme brasileiro que aborda justamente o
tema em questão: a história de uma cidade que vai ser inundada para a construção de uma hidre-
42
Lembrar que, dependendo das opções e características do turismo desenvolvido naquela
localidade, é preciso exceder as expectativas com investimentos que vão além da infra-estrutura
básica.
Neste sentido, também a formação e qualificação do trabalhador diante dos padrões
ocupacionais exigidos traz efeitos positivos, com mudanças cujos resultados são sentidos nas
alterações sócio-econômicas.
Citar os dois exemplos apresentados em que o programa de qualificação Acarajé Dez levou a
baiana do acarajé a vender mais e conseqüentemente, comprar mais de outros fornecedores, e,
também melhorou a sua renda e a dos produtores que compõe a cadeia produtiva ( Conheça Mais).
No exemplo a Oficina de Agosto, o melhor aproveitamento do material, acabamento e dura-
bilidade, levou os turistas que estão em Tiradentes a fazerem um passeio obrigatório a Bichinho.
Os artesãos aumentaram a produção e os restaurantes, bares e a fábrica de doces do lugar também
se beneficiaram.
ATIVIDADE 9
Escrever em, no máximo, 10 linhas o que é bom para mim e é bom para o turismo na minha
cidade.
 O professor deve dar o tempo necessário para o aluno escrever o texto e, em seguida, solicitar
que façam a leitura. Um aluno sistematiza no quadro de giz a contribuição de todos. Os aspectos
tratados nesta atividade, dizem respeito ao turismo sustentável (Textos Complementares ao
final desta sessão 1).
AMPLIANDO HORIZONTES
Num primeiro momento o que atrai o turista é o patrimônio natural e cultural de uma localidade.
Entretanto, o professor deve destacar que o turista deseja um contato direto com os habitan-
tes do lugar: experimentar seus pratos típicos, conhecer suas festas tradicionais e artesanatos,
entender como vivem, ir além das informações das agências. Um dos primeiros passos nessa
direção é conscientizar o morador para a importância dessa aproximação – descobrir como a sua
comida é saborosa, como as suas festas são interessantes, enfim como ele deve se orgulhar das
suas tradições. Em várias realidades, os próprios valores culturais da comunidade levam os habi-
tantes locais a oferecerem resistências a esse contato, necessitando de uma ação educativa, no
caso de regiões com essa vocação. As transformações implicam na aceitação de mudanças.
Por outro lado, nesse intercâmbio eles vão reconhecer quanto ampliam os seus conhecimen-
tos na troca com quem vem de longe.
PARA VALORIZAR, É PRECISO CONHECER
É importante, também enfatizar que através da descoberta desse potencial para o turismo, a
comunidade envolvida passa a valorizar mais o seu patrimônio. O Guia de Turismo Local pode
dar uma contribuição direta para o desenvolvimento dessa consciência.
O professor deve chamar a atenção dos alunos para presença do Brasil na Lista do Patrimônio
Mundial da UNESCO, com 19 representações do patrimônio material e imaterial nacional (Co-
nheça Mais).
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Lista do Patrimônio Mundial da UNESCO no Brasil
· A cidade histórica de Ouro Preto (MG)
· O centro histórico de Olinda (PE)
· As ruínas jesuíticas-guarani, de São Miguel das Missões (RS)
· O centro histórico de Salvador (BA)
· O Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas do Campo (MG)
· O Parque Nacional de Iguaçu, em Foz do Iguaçu (PR)
· O Plano Piloto de Brasília (DF)
· O Parque Nacional Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato (PI)
· O Centro Histórico de São Luiz do Maranhão (MA)
· Centro Histórico da Cidade de Diamantina (MG)
· Mata Atlântica - Reservas do Sudeste SP/PR
· Costa do Descobrimento - Reservas da Mata Atlântica BA/ES
· Parque Nacional do Jaú (AM)
· Complexo de Áreas Protegidas do Pantanal - MS/MT
· Centro Histórico da Cidade de Goiás (GO)
· Áreas protegidas do Cerrado: Chapada dos Veadeiros e Parque Nacional das Emas
(GO)
· Ilhas Atlânticas Brasileiras: Reservas de Fernando de Noronha e Atol das Rocas (PE)
· As pinturas dos índios Wajãpi, uma tribo que vive no Amapá (PA)
· O samba de roda do Recôncavo Baiano (BA)
ATIVIDADE 10 >> patrimônio da minha comunidade
Preparando a atividade:
Ao preparar esta atividade em sala de aula o professor deve conversar com seus alunos sobre
a importância da história de seu lugar. Uma atividade em duplas permite um campo mais relaxado
e maior interação para que os relatos sobre as origens e as relações afetivas com as pessoas e com
o lugar possam emergir. Cada um (morador local) conta para o outro (turista) o que a sua comuni-
dade tem, e ele anota.
Em um segundo momento as duplas trocam de parceiros e quem foi morador passa a ser
turista e vice-e-versa.
Após, os “turistas” contam os relatos e as suas percepções.
Durante os depoimentos o professor destaca a importância da memória social para a preser-
vação da identidade cultural do lugar e a necessidade de envolver os moradores nesta atividade .
Informar para os moradores o objetivo da atividade além de tornar mais fácil a colaboração
deles ao selecionarem objetos, fotografias e se deixarem fotografar e dar depoimentos, contribui
também para que os moradores valorizem a história e o patrimônio do lugar.
O professor deve apresentar aos alunos o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artís-
tico Nacional) que é uma instituição do Governo Federal responsável pela preservação dos patri-
mônios histórico e cultural do país. (Conheça mais) http://portal.iphan.gov.br
Na atividade seguinte, os alunos vão assistir a um filme brasileiro que aborda justamente o
tema em questão: a história de uma cidade que vai ser inundada para a construção de uma hidre-
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44
létrica e seus moradores acreditam que preparandoum documento que conta os fatos históricos
do lugar e a sua importância podem salvar a cidade da destruição.
O professor não deve antecipar a história do filme, nem fazer alusões ao que eles devem
observar.Após a exibição do filme,o professor deve promover o debate, trazendo para o âmbito
da discussão a reflexão sobre a relação turismo e identidade cultural.
FILME: NARRADORES DE JAVÉ
Dirigido por Eliane Caffé e com José Dumont, Matheus Nachtergaele, Nélson Dantas,
Gero Camilo e Nélson Xavier no elenco.
Ficha Técnica:
Título Original: Narradores de Javé
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 100 minutos
Ano de lançamento: Brasil – 2003
Distribuição: Riofilme
Direção: Eliane Caffé
RESENHA COMENTANDO O FILME
Por Marta Kanashiro
Narradores de Javé, um filme sobre memória, história e exclusão.
Direção Eliane Caffé, 2004, Brasil.
Se fosse possível colocar uma trilha sonora para esta resenha do filme Narradores de Javé
certamente ela não poderia ter a cadência dramática e sóbria que em geral é usada em filmes sobre
o sertão nordestino. A sutileza, as ironias e os momentos tragicômicos de Narradores de Javé só
podem mesmo ser embalados pelo som eletrônico-regional-pulsante de DJ Dolores, responsável
pela trilha sonora do filme. É nesse clima que se dá abertura para o espectador vislumbrar a
importância dos sujeitos na história e as soluções e saídas para o sofrimento do sertão.
O longa, dirigido por Eliane Caffé, reúne tantos elementos interessantes para discussão, que
é difícil eleger os que devem ocupar o espaço de uma resenha. Além disso, os oito prêmios recebi-
dos pelo filme apontam a qualidade com que foram abordados esses elementos. Muitos temas
relacionados com a história estão presentes: a história oral, a oficial, sua cientificidade, o limiar
com a literatura, o vídeo e o próprio cinema, diferentes suportes para a história, diferentes olhares
e intercâmbios, a busca de uma “verdade”, teoria e método. Esse segundo filme da cineasta (o
primeiro foi Kenoma-1998), trata de um povoado fictício (Javé), que está prestes a ser inundado
para a construção de uma hidrelétrica. Para mudar esse rumo, os moradores de Javé resolvem
escrever sua história e tentar transformar o local em patrimônio histórico a ser preservado. O
único adulto alfabetizado de Javé, Antônio Biá (José Dumont) é o incumbido de recuperar a
história e transpor para o papel de forma “científica” as memórias dos moradores.
Ironicamente, Biá, que havia sido expulso da cidade por inventar fofocas escritas sobre os
moradores, é o escolhido para escrever o “livro da salvação”, como eles mesmos chamam. O
artifício de “florear” e inventar fatos locais já era usado pela personagem para aumentar a circula-
ção de cartas, obviamente escassas no povoado, e manter em funcionamento a agência de correio
onde ele trabalha. Escrever a história de Javé e salvá-la do afogamento é sua oportunidade de se
40 45
redimir. E a redenção parece ter que se dar justamente aflorando seu lado mais condenável. “Ben-
dita Geni”, pois é justamente a capacidade de Biá de aumentar as histórias que traz à tona o papel
do historiador interferindo na História, reunindo relatos, selecionando-os, conectando-os de for-
ma compreensível.
Na coleta do primeiro relato “javélico”, Biá diz à sua “fonte”: “uma coisa é o fato acontecido,
outra é o fato escrito”. Esse pequeno conjunto de elementos já é suficiente para apontar a isenção
e a imparcialidade impossíveis à História e ao historiador. O filme se desenrola com a difícil tarefa
para Biá: reunir uma história a partir de cinco versões diferentes – uma multiplicidade de fragmen-
tos, memórias incompatíveis entre si. O personagem se vê entre essa impossibilidade e um futu-
ro/progresso destruidor e irremediável.
Nas várias versões os heróis são alterados conforme o narrador. Assim, na versão relatada
por uma mulher do povoado, a grande heroína entre os fundadores de Javé é Maria Dina. Na
versão de um morador negro, o herói principal também é negro e chama-se Indalêo. Assim, ao
mesmo tempo que o filme nos diz da interferência do narrador na história, também fala sobre os
excluídos da “História oficial” (a dos livros didáticos).
Na narração sobre Indalêo surge a oralidade da memória – como praticada por culturas
milenares. O narrador negro canta a história em seu dialeto africano, quase num êxtase profético,
que nos remete tanto aos gregos como aos xamãs. As divisas cantadas, que são as fronteiras de
Javé pronunciadas em canto, também são um outro exemplo da aparição desse elemento no filme.
O canto demarca uma terra (Javé), que está sendo disputada, e é o canto que legitima sua posse,
não um documento escrito. Da mesma forma, são as versões orais que podem tornar esse espaço
de terra patrimônio histórico. De forma sintética, todo o filme fala de uma disputa entre a História
oficial e aqueles excluídos dessa História, assim como, entre a oralidade e a escrita.
Em outro momento, uma das moradoras de Javé argumenta perante uma câmera digital que
a hidrelétrica não poderia ser construída lá onde estavam enterrados seus antepassados e seus
filhos que morreram. Eles não poderiam ficar embaixo d’água. De forma sutil, a cena introduz no
filme essa questão fundamental do patrimônio imaterial, a cultura, e os laços diversos que podem
existir com um pedaço de terra. A cena remete ao filme de Werner Herzog, “Onde sonham as
formigas verdes” (1983), no qual também trava-se uma disputa em torno de uma área de terra. No
caso, uma tribo aborígene defende a sacralidade da terra onde estão seus antepassados e onde
sonham as formigas verdes, diante da construção de uma companhia de mineração; uma repre-
sentação dos avanços da sociedade branca, industrial. A problemática da destruição de um grupo
étnico, sua memória, cultura, religião, modo de vida, é uma história bem comum nesses nossos
500 anos, e o filme de Eliane Caffé também se destaca por essa inclusão.
http://www.comciencia.br (atualizado em 10/03/04)
ATIVIDADE 10 (CONT.) >> Patrimônio da minha comunidade
Organização de uma exposição com os materiais recolhidos que representam o patrimônio histórico
e cultural de sua comunidade.
A localização da exposição deve ser definida em discussão com os alunos e em contato com
os professores orientadores na Estação da Juventude.
Orientá-los na feitura das legendas das peças e fotos e da elaboração de pequenos textos
alusivos e trechos de depoimentos de moradores.
O professor pode discutir outras possibilidades para o registro e difusão do patrimônio da
cidade. Um jornal mural com fotos e depoimentos ou um jornal para ser veiculado no site do Pro-
jovem.
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létrica e seus moradores acreditam que preparando um documento que conta os fatos históricos
do lugar e a sua importância podem salvar a cidade da destruição.
O professor não deve antecipar a história do filme, nem fazer alusões ao que eles devem
observar.Após a exibição do filme,o professor deve promover o debate, trazendo para o âmbito
da discussão a reflexão sobre a relação turismo e identidade cultural.
FILME: NARRADORES DE JAVÉ
Dirigido por Eliane Caffé e com José Dumont, Matheus Nachtergaele, Nélson Dantas,
Gero Camilo e Nélson Xavier no elenco.
Ficha Técnica:
Título Original: Narradores de Javé
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 100 minutos
Ano de lançamento: Brasil – 2003
Distribuição: Riofilme
Direção: Eliane Caffé
RESENHA COMENTANDO O FILME
Por Marta Kanashiro
Narradores de Javé, um filme sobre memória, história e exclusão.
Direção Eliane Caffé, 2004, Brasil.
Se fosse possível colocar uma trilha sonora para esta resenha do filme Narradores de Javé
certamente ela não poderia ter a cadência dramática e sóbria que em geral é usada em filmes sobre
o sertão nordestino. A sutileza, as ironias e os momentos tragicômicos de Narradores de Javé só
podem mesmo ser embalados pelo som eletrônico-regional-pulsante de DJ Dolores, responsável
pelatrilha sonora do filme. É nesse clima que se dá abertura para o espectador vislumbrar a
importância dos sujeitos na história e as soluções e saídas para o sofrimento do sertão.
O longa, dirigido por Eliane Caffé, reúne tantos elementos interessantes para discussão, que
é difícil eleger os que devem ocupar o espaço de uma resenha. Além disso, os oito prêmios recebi-
dos pelo filme apontam a qualidade com que foram abordados esses elementos. Muitos temas
relacionados com a história estão presentes: a história oral, a oficial, sua cientificidade, o limiar
com a literatura, o vídeo e o próprio cinema, diferentes suportes para a história, diferentes olhares
e intercâmbios, a busca de uma “verdade”, teoria e método. Esse segundo filme da cineasta (o
primeiro foi Kenoma-1998), trata de um povoado fictício (Javé), que está prestes a ser inundado
para a construção de uma hidrelétrica. Para mudar esse rumo, os moradores de Javé resolvem
escrever sua história e tentar transformar o local em patrimônio histórico a ser preservado. O
único adulto alfabetizado de Javé, Antônio Biá (José Dumont) é o incumbido de recuperar a
história e transpor para o papel de forma “científica” as memórias dos moradores.
Ironicamente, Biá, que havia sido expulso da cidade por inventar fofocas escritas sobre os
moradores, é o escolhido para escrever o “livro da salvação”, como eles mesmos chamam. O
artifício de “florear” e inventar fatos locais já era usado pela personagem para aumentar a circula-
ção de cartas, obviamente escassas no povoado, e manter em funcionamento a agência de correio
onde ele trabalha. Escrever a história de Javé e salvá-la do afogamento é sua oportunidade de se
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redimir. E a redenção parece ter que se dar justamente aflorando seu lado mais condenável. “Ben-
dita Geni”, pois é justamente a capacidade de Biá de aumentar as histórias que traz à tona o papel
do historiador interferindo na História, reunindo relatos, selecionando-os, conectando-os de for-
ma compreensível.
Na coleta do primeiro relato “javélico”, Biá diz à sua “fonte”: “uma coisa é o fato acontecido,
outra é o fato escrito”. Esse pequeno conjunto de elementos já é suficiente para apontar a isenção
e a imparcialidade impossíveis à História e ao historiador. O filme se desenrola com a difícil tarefa
para Biá: reunir uma história a partir de cinco versões diferentes – uma multiplicidade de fragmen-
tos, memórias incompatíveis entre si. O personagem se vê entre essa impossibilidade e um futu-
ro/progresso destruidor e irremediável.
Nas várias versões os heróis são alterados conforme o narrador. Assim, na versão relatada
por uma mulher do povoado, a grande heroína entre os fundadores de Javé é Maria Dina. Na
versão de um morador negro, o herói principal também é negro e chama-se Indalêo. Assim, ao
mesmo tempo que o filme nos diz da interferência do narrador na história, também fala sobre os
excluídos da “História oficial” (a dos livros didáticos).
Na narração sobre Indalêo surge a oralidade da memória – como praticada por culturas
milenares. O narrador negro canta a história em seu dialeto africano, quase num êxtase profético,
que nos remete tanto aos gregos como aos xamãs. As divisas cantadas, que são as fronteiras de
Javé pronunciadas em canto, também são um outro exemplo da aparição desse elemento no filme.
O canto demarca uma terra (Javé), que está sendo disputada, e é o canto que legitima sua posse,
não um documento escrito. Da mesma forma, são as versões orais que podem tornar esse espaço
de terra patrimônio histórico. De forma sintética, todo o filme fala de uma disputa entre a História
oficial e aqueles excluídos dessa História, assim como, entre a oralidade e a escrita.
Em outro momento, uma das moradoras de Javé argumenta perante uma câmera digital que
a hidrelétrica não poderia ser construída lá onde estavam enterrados seus antepassados e seus
filhos que morreram. Eles não poderiam ficar embaixo d’água. De forma sutil, a cena introduz no
filme essa questão fundamental do patrimônio imaterial, a cultura, e os laços diversos que podem
existir com um pedaço de terra. A cena remete ao filme de Werner Herzog, “Onde sonham as
formigas verdes” (1983), no qual também trava-se uma disputa em torno de uma área de terra. No
caso, uma tribo aborígene defende a sacralidade da terra onde estão seus antepassados e onde
sonham as formigas verdes, diante da construção de uma companhia de mineração; uma repre-
sentação dos avanços da sociedade branca, industrial. A problemática da destruição de um grupo
étnico, sua memória, cultura, religião, modo de vida, é uma história bem comum nesses nossos
500 anos, e o filme de Eliane Caffé também se destaca por essa inclusão.
http://www.comciencia.br (atualizado em 10/03/04)
ATIVIDADE 10 (CONT.) >> Patrimônio da minha comunidade
Organização de uma exposição com os materiais recolhidos que representam o patrimônio histórico
e cultural de sua comunidade.
A localização da exposição deve ser definida em discussão com os alunos e em contato com
os professores orientadores na Estação da Juventude.
Orientá-los na feitura das legendas das peças e fotos e da elaboração de pequenos textos
alusivos e trechos de depoimentos de moradores.
O professor pode discutir outras possibilidades para o registro e difusão do patrimônio da
cidade. Um jornal mural com fotos e depoimentos ou um jornal para ser veiculado no site do Pro-
jovem.
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ATIVIDADE 11 >> o que aconteceu com o Seu José das
empadas?
Os alunos devem recordar que na alta temporada Seu José ampliou o seu negócio. E agora?
A turma será dividida em grupos de cinco alunos e cada grupo vai propor um final para
história do Seu José.
O professor deve incentivá-los a pensar em soluções criativas, um final feliz e até propor
outra ilustração.
Cada grupo vai apresentar o seu desfecho e a turma vai comentar. Neste diálogo com a turma
o professor pode lembrar outras profissões da mesma área e de outros segmentos da cadeia produ-
tiva que também sentem os efeitos da sazonalidade.
Destacar as ocupações do Arco, o recepcionista, o cumim, o guia de turismo local e o
organizador de eventos como profissionais que sofrem as consequências da baixa temporada.
Soluções para a baixa temporada
A leitura deste texto deve ser seguida de conversa com a turma levantando soluções que
eles pensariam para a baixa temporada.
Solicitar aos alunos que procurem em jornais de grande circulação, anúncios de promo-
ções para o ano inteiro e comentem nas próximas aulas.
LOTAÇÃO ESGOTADA
Assim como a baixa temporada gera o desemprego, a alta temporada pode acarretar outros
problemas como o colapso de alguns serviços básicos de infra-estrutura como água, esgotamento
sanitário e coleta de lixo, obstrução de vias de acesso, aumento do custo de vida local , poluição
do meio ambiente , concentração de moradias em áreas de risco, descaracterização da atividade
produtiva local , enfim deterioração e degradação dos recursos naturais e culturais.
ATIVIDADE 12 >> PENSE E ANOTE
Nesta atividade a turma será dividida em seis grupos e os alunos são solicitados a
pensar em soluções que vão desde regras restritivas, como número limite de pessoas por hotel,
habitação e pousada, o que pode gerar reações negativas, e isto não é o ideal; ao investimento do
governo e dos empresários para melhorar a oferta, calculando a capacidade de carga dos serviços
da atividade turística e de infra-estrutura.
No caso específico de Tiradentes, é interessante lembrar que o melhor carnaval da região
sempre foi o de São João del Rey, cidade vizinha, com desfiles de blocos de rua e escolas de samba.
Houve um esvaziamento, nos últimos anos com o direcionamento dos visitantes para Tiradentes.
O turismo naquela cidade poderia ser ativado através de campanhas do Estado, atraindo novamen-
te os turistas que apreciam as cidades históricas e carnaval. Como resultado as duas cidades se
beneficiariam,diminuindo o fluxo em Tiradentes e aumentando a demanda em São João del Rey.
46
TÓPICO 6 – O OUTRO LADO DA MOEDA:
CONSEQÜÊNCIAS NEGATIVAS DO TURISMO
OBJETIVOS
Os alunos viram no Tópico anterior os benefícios que a atividade turística pode trazer para
um lugar, uma cidade, um estado, um país.
Neste Tópico os aspectos negativos do turismo são apresentados com destaque para os efei-
tos da sazonalidade.
Além dos efeitos negativos da sazonalidade, fenômeno típico da atividade turística, a
descaracterização do patrimônio natural e cultural, as práticas que desrespeitam os valores éticos
e morais e os costumes trazem conseqüências que podem ser evitadas com políticas públicas que
orientem e regulem a atividade turística e com uma ação local em que as parcerias comunidade,
segmentos da sociedade civil organizada, governo e empresários pensem, planejem e excutem .
Em ambos os tópicos – Um dos Lados da Moeda e O outro lado da Moeda foram mostrados os
impactos observados em diferentes lugares.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� Atribuir à sazonalidade os impactos econômicos, sociais e ambientais decorrentes das
alternâncias de fluxo de turistas.
� Refletir sobre o significado do turismo como uma ação integrada às políticas públicas.
� Formar juízo de valor a respeito das vantagens e riscos do desenvolvimento do turismo.
TEXTOS E ATIVIDADES
ONDA QUE VAI E QUE VEM
A ilustração representa bem o que acontece nos períodos de alta e baixa temporada e o
professor deve enfatizar que os diversos setores podem pensar em alternativas para minimizar os
contrastes, fazendo intercâmbio entre localidades com atrativos naturais diferentes e eventos
religiosos e culturais que independem de estação climática e período de férias escolares.
Também lembrar que, no Brasil, algumas regiões com climas agradabilíssimos não sofrem quase
nenhuma variação de temperatura, podendo manter um tipo de produto turístico durante todo o ano.
MENOS TRABALHO E MENOS RENDA
Na baixa temporada, se a cidade depende do calendário turístico, fica vulnerável às oscila-
ções e conseqüentemente a riscos na economia. Pode gerar desemprego e diminuição da renda.
Nesse sentido, a turma vai refletir sobre os efeitos da baixa temporada nos negócios do Seu
José das empadas.
42
47
ATIVIDADE 11 >> o que aconteceu com o Seu José das
empadas?
Os alunos devem recordar que na alta temporada Seu José ampliou o seu negócio. E agora?
A turma será dividida em grupos de cinco alunos e cada grupo vai propor um final para
história do Seu José.
O professor deve incentivá-los a pensar em soluções criativas, um final feliz e até propor
outra ilustração.
Cada grupo vai apresentar o seu desfecho e a turma vai comentar. Neste diálogo com a turma
o professor pode lembrar outras profissões da mesma área e de outros segmentos da cadeia produ-
tiva que também sentem os efeitos da sazonalidade.
Destacar as ocupações do Arco, o recepcionista, o cumim, o guia de turismo local e o
organizador de eventos como profissionais que sofrem as consequências da baixa temporada.
Soluções para a baixa temporada
A leitura deste texto deve ser seguida de conversa com a turma levantando soluções que
eles pensariam para a baixa temporada.
Solicitar aos alunos que procurem em jornais de grande circulação, anúncios de promo-
ções para o ano inteiro e comentem nas próximas aulas.
LOTAÇÃO ESGOTADA
Assim como a baixa temporada gera o desemprego, a alta temporada pode acarretar outros
problemas como o colapso de alguns serviços básicos de infra-estrutura como água, esgotamento
sanitário e coleta de lixo, obstrução de vias de acesso, aumento do custo de vida local , poluição
do meio ambiente , concentração de moradias em áreas de risco, descaracterização da atividade
produtiva local , enfim deterioração e degradação dos recursos naturais e culturais.
ATIVIDADE 12 >> PENSE E ANOTE
Nesta atividade a turma será dividida em seis grupos e os alunos são solicitados a
pensar em soluções que vão desde regras restritivas, como número limite de pessoas por hotel,
habitação e pousada, o que pode gerar reações negativas, e isto não é o ideal; ao investimento do
governo e dos empresários para melhorar a oferta, calculando a capacidade de carga dos serviços
da atividade turística e de infra-estrutura.
No caso específico de Tiradentes, é interessante lembrar que o melhor carnaval da região
sempre foi o de São João del Rey, cidade vizinha, com desfiles de blocos de rua e escolas de samba.
Houve um esvaziamento, nos últimos anos com o direcionamento dos visitantes para Tiradentes.
O turismo naquela cidade poderia ser ativado através de campanhas do Estado, atraindo novamen-
te os turistas que apreciam as cidades históricas e carnaval. Como resultado as duas cidades se
beneficiariam, diminuindo o fluxo em Tiradentes e aumentando a demanda em São João del Rey.
Destacar as ocupações do Arco, o recepcionista, o cumim, o monitor de turismo local e o 
organizador de eventos como profissionais que sofrem as consequências da baixa temporada.
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TÓPICO 6 – O OUTRO LADO DA MOEDA:
CONSEQÜÊNCIAS NEGATIVAS DO TURISMO
OBJETIVOS
Os alunos viram no Tópico anterior os benefícios que a atividade turística pode trazer para
um lugar, uma cidade, um estado, um país.
Neste Tópico os aspectos negativos do turismo são apresentados com destaque para os efei-
tos da sazonalidade.
Além dos efeitos negativos da sazonalidade, fenômeno típico da atividade turística, a
descaracterização do patrimônio natural e cultural, as práticas que desrespeitam os valores éticos
e morais e os costumes trazem conseqüências que podem ser evitadas com políticas públicas que
orientem e regulem a atividade turística e com uma ação local em que as parcerias comunidade,
segmentos da sociedade civil organizada, governo e empresários pensem, planejem e excutem .
Em ambos os tópicos – Um dos Lados da Moeda e O outro lado da Moeda foram mostrados os
impactos observados em diferentes lugares.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� Atribuir à sazonalidade os impactos econômicos, sociais e ambientais decorrentes das
alternâncias de fluxo de turistas.
� Refletir sobre o significado do turismo como uma ação integrada às políticas públicas.
� Formar juízo de valor a respeito das vantagens e riscos do desenvolvimento do turismo.
TEXTOS E ATIVIDADES
ONDA QUE VAI E QUE VEM
A ilustração representa bem o que acontece nos períodos de alta e baixa temporada e o
professor deve enfatizar que os diversos setores podem pensar em alternativas para minimizar os
contrastes, fazendo intercâmbio entre localidades com atrativos naturais diferentes e eventos
religiosos e culturais que independem de estação climática e período de férias escolares.
Também lembrar que, no Brasil, algumas regiões com climas agradabilíssimos não sofrem quase
nenhuma variação de temperatura, podendo manter um tipo de produto turístico durante todo o ano.
MENOS TRABALHO E MENOS RENDA
Na baixa temporada, se a cidade depende do calendário turístico, fica vulnerável às oscila-
ções e conseqüentemente a riscos na economia. Pode gerar desemprego e diminuição da renda.
Nesse sentido, a turma vai refletir sobre os efeitos da baixa temporada nos negócios do Seu
José das empadas.
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49
MATERIAL: papel e pilot, se houver necessidade de escrever.
 1. O juiz abre a sessão – um(a) aluno(a).
Exemplo de texto: Estamos neste tribunal para julgar o réu, o Sr. Turismo que vem provocan-
do atos negativos como poluição do meio ambiente, desemprego, entre outros (o texto de apre-
sentação deve ser feito pelo(a) aluno(a)). As testemunhas são os próprios moradores da cidade.
2. O réu – um(a) aluno(a) defende-se das acusações.
3. O promotor é o primeiro a se dirigir ao juiz com as acusações.
4. O juiz reproduz o que o promotor apresentou e dirige-seao réu.
5. O réu responde.
6. O advogado de defesa dirige-se ao juiz com a sua defesa, e este faz as perguntas ao réu.
O advogado e o promotor podem fazer, cada um, três intervenções de até 3 minutos.
Durante o julgamento os grupos podem contribuir com informações para o réu, para o advo-
gado, para o promotor e para os jurados.
O tempo deve ser controlado e os grupos podem pedir tempo (10 minutos), até três vezes,
para “instruir”os seus representantes.
7. Os jurados se reúnem durante 15 minutos para apresentar o veredicto – inocente ou cul-
pado.
8. O juiz conduz o julgamento e anuncia o resultado com a sentença: absolvido ou condenado.
Ao final do julgamento, dependendo da sentença, o advogado ou o promotor podem querer
ou não recorrer, se houver tempo suficiente para dar continuidade à atividade e se a turma se
mantiver interessada.
A atividade é avaliada pela turma:
� quanto aos conteúdos abordados;
� quanto à sentença do juiz;
� quanto à argumentação;
� quanto à participação da turma (auto-avaliação).
Esta atividade deve ser desenvolvida em uma aula.
TEXTO COMPLEMENTAR
O valor do Turismo
O turismo é uma atividade relativamente nova, na segunda metade do século XX, depois da
Segunda Guerra Mundial, o turismo surge como um fenômeno de massa. As viagens nacionais ou
internacionais foram se tornando cada vez mais acessíveis a uma parcela maior da população.
Diferentes fatores podem ser apontados: o desenvolvimento dos meios de transporte; as conquis-
tas trabalhistas (aumento da renda familiar, a instituição das férias remuneradas, aumento do
48
Vamos deixar que os grupos apresentem as suas soluções e, em seguida, faz-se o debate.
CASA EM RISCO
Neste item, o professor deve aproveitar os seis exemplos citados para ilustrar os impactos
negativos do excesso de visitantes numa localidade e a falta de planejamento para previsões futu-
ras.
Cada exemplo deverá ser lido por um aluno de um grupo e, em seguida o grupo comenta.
Exemplos citados:
� Angra dos Reis - RJ
� Jericoacoara - CE
� São Francisco do Sul - SC
� Ilha Grande – RJ
� Ouro Preto – MG
� Exploração sexual de crianças e adolescentes.
Após a leitura de todos os fatos relatados o professor deve promover o debate sobre a situa-
ção dos moradores dessas localidades que sentiram o impacto da ausência de planejamento da
atividade turística e a situação dos trabalhadores que participam da construção de grandes empre-
endimentos hoteleiros e depois fica desempregados. Que soluções podem ser pensadas?
ATIVIDADE 13 >> SÍNTESE – TURISMO: BOM OU MAU?
Nesta atividade, os alunos vão refletir sobre os aspectos positivos e negativos da ati-
vidade turística, com atenção especial para a realidade da sua cidade. O professor vai poder
avaliar a compreensão dos conteúdos tratados neste tópico, considerando a capacidade de argu-
mentação da defesa e da promotoria.
A atividade tem início com o professor explicando que é uma situação ficcional que os alunos
vão dramatizar, representando um tribunal de júri, de uma forma simplificada e adaptada. Na reali-
dade o processo é bem mais complexo e os procedimentos respeitam leis e normas específicas.
A turma é dividida em dois grupos, exceto o aluno que representará o juiz e o réu. Um grupo
será o da defesa, que escolherá o seu advogado, e o outro da acusação, que escolherá quem será o
representante da promotoria – o promotor. O grupo que fará a defesa poderá orientar o réu .
Ainda, cada grupo escolherá quatro jurados (ou mais).
A atividade tem uma fase preparatória em que cada grupo vai levantar os seus argumentos
(20 minutos).
Composição do tribunal para o julgamento:
� um juiz;
� o réu (turismo);
� jurados (8 ou mais);
� advogado de defesa (1);
� promotor (1).
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MATERIAL: papel e pilot, se houver necessidade de escrever.
 1. O juiz abre a sessão – um(a) aluno(a).
Exemplo de texto: Estamos neste tribunal para julgar o réu, o Sr. Turismo que vem provocan-
do atos negativos como poluição do meio ambiente, desemprego, entre outros (o texto de apre-
sentação deve ser feito pelo(a) aluno(a)). As testemunhas são os próprios moradores da cidade.
2. O réu – um(a) aluno(a) defende-se das acusações.
3. O promotor é o primeiro a se dirigir ao juiz com as acusações.
4. O juiz reproduz o que o promotor apresentou e dirige-se ao réu.
5. O réu responde.
6. O advogado de defesa dirige-se ao juiz com a sua defesa, e este faz as perguntas ao réu.
O advogado e o promotor podem fazer, cada um, três intervenções de até 3 minutos.
Durante o julgamento os grupos podem contribuir com informações para o réu, para o advo-
gado, para o promotor e para os jurados.
O tempo deve ser controlado e os grupos podem pedir tempo (10 minutos), até três vezes,
para “instruir”os seus representantes.
7. Os jurados se reúnem durante 15 minutos para apresentar o veredicto – inocente ou cul-
pado.
8. O juiz conduz o julgamento e anuncia o resultado com a sentença: absolvido ou condenado.
Ao final do julgamento, dependendo da sentença, o advogado ou o promotor podem querer
ou não recorrer, se houver tempo suficiente para dar continuidade à atividade e se a turma se
mantiver interessada.
A atividade é avaliada pela turma:
� quanto aos conteúdos abordados;
� quanto à sentença do juiz;
� quanto à argumentação;
� quanto à participação da turma (auto-avaliação).
Esta atividade deve ser desenvolvida em uma aula.
TEXTO COMPLEMENTAR
O valor do Turismo
O turismo é uma atividade relativamente nova, na segunda metade do século XX, depois da
Segunda Guerra Mundial, o turismo surge como um fenômeno de massa. As viagens nacionais ou
internacionais foram se tornando cada vez mais acessíveis a uma parcela maior da população.
Diferentes fatores podem ser apontados: o desenvolvimento dos meios de transporte; as conquis-
tas trabalhistas (aumento da renda familiar, a instituição das férias remuneradas, aumento do
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Vamos deixar que os grupos apresentem as suas soluções e, em seguida, faz-se o debate.
CASA EM RISCO
Neste item, o professor deve aproveitar os seis exemplos citados para ilustrar os impactos
negativos do excesso de visitantes numa localidade e a falta de planejamento para previsões futu-
ras.
Cada exemplo deverá ser lido por um aluno de um grupo e, em seguida o grupo comenta.
Exemplos citados:
� Angra dos Reis - RJ
� Jericoacoara - CE
� São Francisco do Sul - SC
� Ilha Grande – RJ
� Ouro Preto – MG
� Exploração sexual de crianças e adolescentes.
Após a leitura de todos os fatos relatados o professor deve promover o debate sobre a situa-
ção dos moradores dessas localidades que sentiram o impacto da ausência de planejamento da
atividade turística e a situação dos trabalhadores que participam da construção de grandes empre-
endimentos hoteleiros e depois fica desempregados. Que soluções podem ser pensadas?
ATIVIDADE 13 >> SÍNTESE – TURISMO: BOM OU MAU?
Nesta atividade, os alunos vão refletir sobre os aspectos positivos e negativos da ati-
vidade turística, com atenção especial para a realidade da sua cidade. O professor vai poder
avaliar a compreensão dos conteúdos tratados neste tópico, considerando a capacidade de argu-
mentação da defesa e da promotoria.
A atividade tem início com o professor explicando que é uma situação ficcional que os alunos
vão dramatizar, representando um tribunal de júri, de uma forma simplificada e adaptada. Na reali-
dade o processo é bem mais complexo e os procedimentos respeitam leis e normas específicas.
A turma é dividida em dois grupos, exceto o aluno que representará o juiz e o réu. Um grupo
será o da defesa, que escolherá o seu advogado, e o outro da acusação, que escolherá quem será o
representante da promotoria – o promotor. O grupo que fará a defesa poderá orientar o réu .
Ainda, cada grupo escolherá quatro jurados (ou mais).
A atividadetem uma fase preparatória em que cada grupo vai levantar os seus argumentos
(20 minutos).
Composição do tribunal para o julgamento:
� um juiz;
� o réu (turismo);
� jurados (8 ou mais);
� advogado de defesa (1);
� promotor (1).
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51
Esses elementos – que são diversos como clima, belezas naturais, cultura, eventos, negócios,
transportes, divulgação/captação, hospedagem e tantos outros serviços – provocam interesse de
consumo para segmentos sociais de localidades distantes. A interação que ocorre entre o que o
destino turístico oferece, em termos de atrativos, serviços e hospitalidade, e o que o turista procu-
ra e espera encontrar, e consumir, portanto, é que valoriza o valor turístico.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
LEMOS, L. Convergência turística: o valor turístico, a Rede Mercocidades e os Sistemas
Locais de Produção. In: MOESCH, M.; GASTAL, S. (orgs.). Um outro turismo é possível. São Paulo:
Contexto, 2004.
TÓPICO 7 – PREPARANDO-SE PARA RECEBER:
PLANEJANDO O TURISMO
OBJETIVOS
O turismo é um sistema que envolve um conjunto de serviços e produtos fornecidos por
várias e diferentes áreas e que se apóia em recursos de níveis diferenciados de responsabilidade.
Dada a sua complexidade, este tópico procura demonstrar a importância do planejamento no
desenvolvimento do turismo.
O planejamento é entendido como o caminho para desenvolver a atividade turística visando
aos benefícios que pode proporcionar e prevendo os impactos negativos. A atividade turística
deve se desenvolver considerando o compromisso com a hospitalidade.
Ao trabalhar algumas etapas do planejamento, tais como, a identificação da oferta turística, o
conhecimento da demanda e o reconhecimento de oportunidades ou riscos nos acontecimentos, o
aluno perceberá as várias e diversas inter-relações e interferências que caracterizam a atividade
turística.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� Refletir sobre a necessidade de planejamento integrado, envolvendo o poder público e a
iniciativa privada, no desenvolvimento de parcerias comprometidas com a população local.
� Compreender que o planejamento das atividades turísticas deve levar em conta os diver-
sos segmentos de atuação profissional direta e indiretamente envolvidos.
� Atentar para a importância do inventário turístico no levantamento do potencial de uma
região ou localidade, tendo em vista a adequação da oferta e demanda.
TEXTOS E ATIVIDADES
Como vimos, nos fundamentos que devem embasar a ação pedagógica, o professor deve
procurar considerar sempre como ponto de partida o saber que o aluno traz para a sala de aula, o
universo sócio-cultural das experiências adquiridas na sua vida diária.
O professor , como mediador na construção do conhecimento, provoca o confronto desse
saber acumulado com os conteúdos específicos, intencionalmente previstos no processo de ensi-
no e aprendizagem.
50
tempo livre); investimentos nas infra-estruturas para melhorar os deslocamentos; e o desenvolvi-
mento das comunicações favorecendo o acesso a mais informações.
Diante da possibilidade que se percebia, na época, de contribuição do turismo para o cresci-
mento das economias, gerando riqueza, renda e emprego, o Banco Mundial e as Nações Unidas
recomendavam e incentivavam a implantação do turismo, sobretudo nos países do Terceiro Mun-
do, como uma alternativa capaz de promover a superação da condição de pobreza e de dependên-
cia econômica. O ano de 1967 foi decretado pela ONU como o Ano Internacional do Turismo.
Como reflexo da importância que lhe tem sido dada, intensificou-se a produção literário-acadê-
mica no campo da investigação do turismo nos últimos anos. O perfil dos estudos evidencia a
magnitude econômica do setor. Além disso, em muitos estudos, o foco se concentra nos impactos
positivos da atividade turística. Abordam o efeito comercial na balança de pagamentos pela entrada
de divisas – o turismo funciona como uma “exportação” na qual os consumidores se deslocam, e não
as mercadorias. Os efeitos globais, em que podemos incluir, entre outros: as receitas tributárias, as
estratégias de desenvolvimento das localidades para se posicionar como destino turístico e os inves-
timentos decorrentes, o aquecimento da atividade empresarial e industrial conseqüente da atividade
turística. Evidentemente, também são observados os efeitos diretos na economia local, como, por
exemplo, a entrada de dinheiro mediante os investimentos diretos e o consumo dos turistas; a cria-
ção de empregos no setor; a dinamização e a diversificação da economia local. Muito se fala, ainda,
do efeito multiplicador do turismo, influindo indiretamente em outros setores da economia.
No entanto, o turismo tem outros elementos além dos efeitos econômicos que também mere-
cem atenção adequada – tais como: ambiental, cultural, psicológico, sociológico, antropológico,
político etc. Todos esses elementos devem ser considerados na compreensão, ou conceituação, do
valor do turismo. Mesmo na abordagem econômica isso deve ser assumido, visto que é a totalidade
desses elementos que dá um atributo diferenciado ao turismo. Qual seria então o valor do turismo?
O valor turístico é substancialmente social. Embora esteja na essência das relações de pro-
dução e consumo, o valor turístico tem origem nas relações sociais. O autor Leandro de Lemos
argumenta que é necessário redefinir o estudo econômico do turismo a partir do entendimento do
que é o valor turístico. Para o autor, valor turístico é:
“o conjunto de relações sociais espacialmente estabelecidas e historicamente em reprodução, capaz de gerar
um sistema organizado que consiga transformá-lo e agregá-lo de maneira que tenha força de atração e de
interação para segmentos sociais de outras localidades.” (pág. 76)
Identificamos o valor turístico sob diversas formas: nas formas aparentes, como, o clima, as
belezas naturais, os eventos, os parques temáticos etc., ou mesmo, nas formas abstratas, por
exemplo, as tecnologias, os negócios, a cultura. A questão central, porém, é qual o seu conteúdo
e como ele se processa.
A constituição do turismo e do valor que lhe será atribuído tem correlação com as especifi-
cidades de cada localidade. O conceito apresentado considera os diversos modos como as socie-
dades reproduzem sua riqueza ao remeter a como se processam as relações sociais.
O sistema organizado, no caso, o sistema turístico, se estabelece na esfera social também, nas
interações de produção e consumo, coordenação e gestão que ocorrem entre os agentes do turis-
mo – empresários do setor, profissionais do turismo, estudiosos do tema, órgãos do governo res-
ponsáveis pelo desenvolvimento da atividade turística. O que identificamos como formas apa-
rentes e abstratas do valor turístico são elementos desse sistema. O funcionamento do sistema
turístico é que insere e agrega valor nesses elementos.
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51
Esses elementos – que são diversos como clima, belezas naturais, cultura, eventos, negócios,
transportes, divulgação/captação, hospedagem e tantos outros serviços – provocam interesse de
consumo para segmentos sociais de localidades distantes. A interação que ocorre entre o que o
destino turístico oferece, em termos de atrativos, serviços e hospitalidade, e o que o turista procu-
ra e espera encontrar, e consumir, portanto, é que valoriza o valor turístico.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
LEMOS, L. Convergência turística: o valor turístico, a Rede Mercocidades e os Sistemas
Locais de Produção. In: MOESCH, M.; GASTAL, S. (orgs.). Um outro turismo é possível. São Paulo:
Contexto, 2004.
TÓPICO 7 – PREPARANDO-SE PARA RECEBER:
PLANEJANDO O TURISMO
OBJETIVOS
O turismo é um sistema que envolve um conjunto de serviços e produtos fornecidos por
várias e diferentes áreas e que se apóia em recursos de níveis diferenciados de responsabilidade.
Dada a sua complexidade, este tópico procura demonstrara importância do planejamento no
desenvolvimento do turismo.
O planejamento é entendido como o caminho para desenvolver a atividade turística visando
aos benefícios que pode proporcionar e prevendo os impactos negativos. A atividade turística
deve se desenvolver considerando o compromisso com a hospitalidade.
Ao trabalhar algumas etapas do planejamento, tais como, a identificação da oferta turística, o
conhecimento da demanda e o reconhecimento de oportunidades ou riscos nos acontecimentos, o
aluno perceberá as várias e diversas inter-relações e interferências que caracterizam a atividade
turística.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� Refletir sobre a necessidade de planejamento integrado, envolvendo o poder público e a
iniciativa privada, no desenvolvimento de parcerias comprometidas com a população local.
� Compreender que o planejamento das atividades turísticas deve levar em conta os diver-
sos segmentos de atuação profissional direta e indiretamente envolvidos.
� Atentar para a importância do inventário turístico no levantamento do potencial de uma
região ou localidade, tendo em vista a adequação da oferta e demanda.
TEXTOS E ATIVIDADES
Como vimos, nos fundamentos que devem embasar a ação pedagógica, o professor deve
procurar considerar sempre como ponto de partida o saber que o aluno traz para a sala de aula, o
universo sócio-cultural das experiências adquiridas na sua vida diária.
O professor , como mediador na construção do conhecimento, provoca o confronto desse
saber acumulado com os conteúdos específicos, intencionalmente previstos no processo de ensi-
no e aprendizagem.
50
tempo livre); investimentos nas infra-estruturas para melhorar os deslocamentos; e o desenvolvi-
mento das comunicações favorecendo o acesso a mais informações.
Diante da possibilidade que se percebia, na época, de contribuição do turismo para o cresci-
mento das economias, gerando riqueza, renda e emprego, o Banco Mundial e as Nações Unidas
recomendavam e incentivavam a implantação do turismo, sobretudo nos países do Terceiro Mun-
do, como uma alternativa capaz de promover a superação da condição de pobreza e de dependên-
cia econômica. O ano de 1967 foi decretado pela ONU como o Ano Internacional do Turismo.
Como reflexo da importância que lhe tem sido dada, intensificou-se a produção literário-acadê-
mica no campo da investigação do turismo nos últimos anos. O perfil dos estudos evidencia a
magnitude econômica do setor. Além disso, em muitos estudos, o foco se concentra nos impactos
positivos da atividade turística. Abordam o efeito comercial na balança de pagamentos pela entrada
de divisas – o turismo funciona como uma “exportação” na qual os consumidores se deslocam, e não
as mercadorias. Os efeitos globais, em que podemos incluir, entre outros: as receitas tributárias, as
estratégias de desenvolvimento das localidades para se posicionar como destino turístico e os inves-
timentos decorrentes, o aquecimento da atividade empresarial e industrial conseqüente da atividade
turística. Evidentemente, também são observados os efeitos diretos na economia local, como, por
exemplo, a entrada de dinheiro mediante os investimentos diretos e o consumo dos turistas; a cria-
ção de empregos no setor; a dinamização e a diversificação da economia local. Muito se fala, ainda,
do efeito multiplicador do turismo, influindo indiretamente em outros setores da economia.
No entanto, o turismo tem outros elementos além dos efeitos econômicos que também mere-
cem atenção adequada – tais como: ambiental, cultural, psicológico, sociológico, antropológico,
político etc. Todos esses elementos devem ser considerados na compreensão, ou conceituação, do
valor do turismo. Mesmo na abordagem econômica isso deve ser assumido, visto que é a totalidade
desses elementos que dá um atributo diferenciado ao turismo. Qual seria então o valor do turismo?
O valor turístico é substancialmente social. Embora esteja na essência das relações de pro-
dução e consumo, o valor turístico tem origem nas relações sociais. O autor Leandro de Lemos
argumenta que é necessário redefinir o estudo econômico do turismo a partir do entendimento do
que é o valor turístico. Para o autor, valor turístico é:
“o conjunto de relações sociais espacialmente estabelecidas e historicamente em reprodução, capaz de gerar
um sistema organizado que consiga transformá-lo e agregá-lo de maneira que tenha força de atração e de
interação para segmentos sociais de outras localidades.” (pág. 76)
Identificamos o valor turístico sob diversas formas: nas formas aparentes, como, o clima, as
belezas naturais, os eventos, os parques temáticos etc., ou mesmo, nas formas abstratas, por
exemplo, as tecnologias, os negócios, a cultura. A questão central, porém, é qual o seu conteúdo
e como ele se processa.
A constituição do turismo e do valor que lhe será atribuído tem correlação com as especifi-
cidades de cada localidade. O conceito apresentado considera os diversos modos como as socie-
dades reproduzem sua riqueza ao remeter a como se processam as relações sociais.
O sistema organizado, no caso, o sistema turístico, se estabelece na esfera social também, nas
interações de produção e consumo, coordenação e gestão que ocorrem entre os agentes do turis-
mo – empresários do setor, profissionais do turismo, estudiosos do tema, órgãos do governo res-
ponsáveis pelo desenvolvimento da atividade turística. O que identificamos como formas apa-
rentes e abstratas do valor turístico são elementos desse sistema. O funcionamento do sistema
turístico é que insere e agrega valor nesses elementos.
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Nessa situação, a construção dos conceitos se dá com a participação ativa da turma.
A carta do primo Francisco cria este vínculo com a realidade do nosso aluno, que vai estabe-
lecer as relações entre o receber bem um parente em sua casa e receber um turista no lugar onde
ele vive.
A mediação do professor é fundamental para que sejam feitas as associações significativas e
a aquisição do conhecimento.
ATIVIDADE 14 >> CARTA DO PRIMO FRANCISCO
A carta pode ser lida pelo professor ou por um(a) aluno(a) que tenha uma leitura oral
clara e bem ritmada, acompanhada pela turma. É fundamental que todos entendam o conteúdo
da carta.
Nesta atividade, a turma deve ser dividida em cinco grupos.
Em cada grupo tem um Josué e uma Dalva, mulher do Josué, que serão os relatores da
atividade.O relato deve ser dramatizado em forma de diálogo entre os dois, com a participação do
grupo na criação das falas.
Para criar o diálogo, os alunos devem preencher antes a proposta do Guia de Estudo.
Exemplo de diálogos que podem ser criados pelos alunos:
� Dalva,o primo chega na próxima semana , como é que a gente vai receber ele?
� Josué, quem é que vem com ele? A mulher e os filhos? E o sobrinho que mora com ele
também vem? Precisamos saber quem vem! Etc....
Após a apresentação dos grupos o professor deve dar ênfase aos procedimentos adotados no
levantamento das necessidades e nas soluções encontradas para resolver problemas que independem
deles, como por exemplo, uma situação de coleta de lixo que não está sendo feita regularmente.
VAMOS IMAGINAR
É importante que o professor provoque a turma para que não esqueça os menores
detalhes.
É DANDO QUE SE RECEBE
Este texto contribui para que o aluno perceba a relação entre a situação ficcional do primo
que vai ser recebido e o planejamento que objetiva o investimento em providências para que a
atividade turística se desenvolva em condições favoráveis.
Destacar a participação dos órgãos oficiais de turismo, da iniciativa privada e dos moradores
do lugar. Nos tópicos 9 e 10 este conteúdo vai ser mais detalhado.
O que podemos oferecer? (Oferta)
 O inventário turístico é uma etapa do planejamento que permite o levantamento do que a
cidade pode dispor em quantidade e qualidade dos serviços paradefinir qual é a oferta do turismo.
O professor pode lembrar, neste tópico, que as informações atualizadas sobre oferta e de-
manda de turistas numa determinada localidade são fundamentais para o trabalho das ocupações
de guia de turismo local e organizador de eventos.
O professor pode lembrar, neste tópico, que as informações atualizadas sobre oferta e de-
manda de turistas numa determinada localidade são fundamentais para o trabalho das ocupa-
ções de monitor de turismo local e organizador de eventos.
48 53
Quantos turistas? (Demanda)
É importante que o aluno reconheça o nosso consumidor num conjunto heterogêneo em que
desejos e necessidades são distintas, interesses diferenciados e muitas vezes exóticos e que a
oferta deve considerar esta segmentação da demanda.
ATIVIDADE 15
Oferta e demanda turística (glossário) são dois conceitos que estão destacados nesta
atividade e que o nosso aluno deve compreender o significado.
VAMOS COMENTAR COM A TURMA
No caso relatado nesta atividade, algumas questões podem ser enfatizadas pelo professor
para orientar as respostas dos alunos e o debate sobre a situação apresentada:
� Qual a oferta da cidade para atender aos visitantes?
� Os profissionais que vieram de fora (guias de turismo e instrutores de esportes, principal-
mente) trouxeram com a sua chegada benefícios para a população?
� Qual o papel do poder público local diante do crescimento da demanda?
� Como a comunidade pode se organizar?
� O que pode acontecer se a oferta não atender à demanda?
� Como essa situação afetou a vida do lugar?
� O que a comunidade tem para oferecer?
� E o que pode ser feito para que o crescimento da demanda não afete a natureza local?
TÓPICO 8 – ALTERANDO OS PLANOS:
OS ACONTECIMENTOS E O TURISMO
OBJETIVOS
Neste tópico são relatados fatores externos à atividade turística, não previstos, que interfe-
rem diretamente nas relações entre oferta e demanda.
Atentados políticos e terroristas, fenômenos da natureza como o tsunami , os abalos sísmicos
de grande intensidade, os furacões, e ainda, as mudanças nos cenários econômicos, inclusive com
oscilações no câmbio das moedas são fatores que alteram os planos dos viajantes.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� Considerar que a ocorrência de fatores imprevisíveis pode alterar a expectativa de deman-
da de turistas num período e em determinada cidade, resultando em prejuízos ou ganhos
econômicos.
� Reconhecer que as mudanças decorrentes de situações inesperadas exigem ajustes no pla-
nejamento das atividades turísticas.
52
Nessa situação, a construção dos conceitos se dá com a participação ativa da turma.
A carta do primo Francisco cria este vínculo com a realidade do nosso aluno, que vai estabe-
lecer as relações entre o receber bem um parente em sua casa e receber um turista no lugar onde
ele vive.
A mediação do professor é fundamental para que sejam feitas as associações significativas e
a aquisição do conhecimento.
ATIVIDADE 14 >> CARTA DO PRIMO FRANCISCO
A carta pode ser lida pelo professor ou por um(a) aluno(a) que tenha uma leitura oral
clara e bem ritmada, acompanhada pela turma. É fundamental que todos entendam o conteúdo
da carta.
Nesta atividade, a turma deve ser dividida em cinco grupos.
Em cada grupo tem um Josué e uma Dalva, mulher do Josué, que serão os relatores da
atividade.O relato deve ser dramatizado em forma de diálogo entre os dois, com a participação do
grupo na criação das falas.
Para criar o diálogo, os alunos devem preencher antes a proposta do Guia de Estudo.
Exemplo de diálogos que podem ser criados pelos alunos:
� Dalva,o primo chega na próxima semana , como é que a gente vai receber ele?
� Josué, quem é que vem com ele? A mulher e os filhos? E o sobrinho que mora com ele
também vem? Precisamos saber quem vem! Etc....
Após a apresentação dos grupos o professor deve dar ênfase aos procedimentos adotados no
levantamento das necessidades e nas soluções encontradas para resolver problemas que independem
deles, como por exemplo, uma situação de coleta de lixo que não está sendo feita regularmente.
VAMOS IMAGINAR
É importante que o professor provoque a turma para que não esqueça os menores
detalhes.
É DANDO QUE SE RECEBE
Este texto contribui para que o aluno perceba a relação entre a situação ficcional do primo
que vai ser recebido e o planejamento que objetiva o investimento em providências para que a
atividade turística se desenvolva em condições favoráveis.
Destacar a participação dos órgãos oficiais de turismo, da iniciativa privada e dos moradores
do lugar. Nos tópicos 9 e 10 este conteúdo vai ser mais detalhado.
O que podemos oferecer? (Oferta)
 O inventário turístico é uma etapa do planejamento que permite o levantamento do que a
cidade pode dispor em quantidade e qualidade dos serviços para definir qual é a oferta do turismo.
O professor pode lembrar, neste tópico, que as informações atualizadas sobre oferta e de-
manda de turistas numa determinada localidade são fundamentais para o trabalho das ocupações
de guia de turismo local e organizador de eventos.
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Quantos turistas? (Demanda)
É importante que o aluno reconheça o nosso consumidor num conjunto heterogêneo em que
desejos e necessidades são distintas, interesses diferenciados e muitas vezes exóticos e que a
oferta deve considerar esta segmentação da demanda.
ATIVIDADE 15
Oferta e demanda turística (glossário) são dois conceitos que estão destacados nesta
atividade e que o nosso aluno deve compreender o significado.
VAMOS COMENTAR COM A TURMA
No caso relatado nesta atividade, algumas questões podem ser enfatizadas pelo professor
para orientar as respostas dos alunos e o debate sobre a situação apresentada:
� Qual a oferta da cidade para atender aos visitantes?
� Os profissionais que vieram de fora (guias de turismo e instrutores de esportes, principal-
mente) trouxeram com a sua chegada benefícios para a população?
� Qual o papel do poder público local diante do crescimento da demanda?
� Como a comunidade pode se organizar?
� O que pode acontecer se a oferta não atender à demanda?
� Como essa situação afetou a vida do lugar?
� O que a comunidade tem para oferecer?
� E o que pode ser feito para que o crescimento da demanda não afete a natureza local?
TÓPICO 8 – ALTERANDO OS PLANOS:
OS ACONTECIMENTOS E O TURISMO
OBJETIVOS
Neste tópico são relatados fatores externos à atividade turística, não previstos, que interfe-
rem diretamente nas relações entre oferta e demanda.
Atentados políticos e terroristas, fenômenos da natureza como o tsunami , os abalos sísmicos
de grande intensidade, os furacões, e ainda, as mudanças nos cenários econômicos, inclusive com
oscilações no câmbio das moedas são fatores que alteram os planos dos viajantes.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� Considerar que a ocorrência de fatores imprevisíveis pode alterar a expectativa de deman-
da de turistas num período e em determinada cidade, resultando em prejuízos ou ganhos
econômicos.
� Reconhecer que as mudanças decorrentes de situações inesperadas exigem ajustes no pla-
nejamento das atividades turísticas.
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54
TEXTOS E ATIVIDADES
Fatos recentes veiculados na mídia e situações inusitadas relatadas pelos alunos que provo-
caram o afastamento do turista ou o aumento da demanda devem ser comentadas em sala de aula.
Os exemplos citados no Guia de Estudo devem ser lidos oralmente pelos alunos e também
comentados.
Problemas na economia dos países também são fatores que interferem no turismo. A varia-
ção do dólar no Brasil pode levar menos pessoas a viajar. Por outro lado, se o real estiver muito
desvalorizado em relação ao dólar, o efeito é outro. Mais turistas que se utilizam da moeda ame-
ricana vão querer fazer turismo no Brasil. É importante que essealuno que escolheu o Arco
Turismo e Hospitalidade entenda essas variações de câmbio e saiba fazer as conversões.
ATIVIDADE 16
Nesta atividade o professor deve fazer no quadro de giz os exercícios apresentados no
Guia de Estudo e propor outros exercícios com a conversão de outras moedas. Será necessário
saber se a turma já aprendeu a trabalhar com regra de três simples. Começar com números deci-
mais mais simples, lembrando que usamos números decimais em diversas situações no nosso dia-
a-dia, além do dinheiro: medidas de tamanho, distâncias percorridas, horas, pesos medida do
comprimento de uma sala, etc.
Dar um exemplo de regra de três sem utilizar números decimais.
Ex: Em dois ônibus de turismo cabem 80 pessoas, quantas eu poderei levar em três ônibus?
2 —— 80
3 —— quantas pessoas
q x 2 = 3 x 80
q = 3 x 80 = 120
 2
Outro exercício é deixar que cada aluno faça a conta do Seu José.
ATIVIDADE 17
Para a próxima aula, os alunos vão selecionar e trazer notícias veiculadas na mídia
impressa e eletrônica – rádio e TV – que possam causar mudanças no cenário da movimentação
de turistas no Brasil e no mundo.
Esta atividade pode ser realizada em sala de aula, desde que os jornais tenham sido pedidos
antes, ou o próprio professor se encarregue de trazer.
Solicitar , também, que ele pesquise a cotação de algumas moedas mais utilizadas pelo turista
brasileiro.
50 55
TÓPICO 9 – ENVOLVIDOS NO TURISMO:
A RESPONSABILIDADE DE GOVERNO E SOCIEDADE
OBJETIVOS
Desde a primeira aula, os alunos vêm lendo, pensando, refletindo sobre o turismo no mundo
e especialmente no Brasil.
Viram que são dois os fatores que mais contribuíram para o crescimento do turismo: o maior
tempo livre disponível para o descanso remunerado e os avanços nas tecnologias de transporte,
comunicação e informação.
Reconheceram que investir no crescimento do turismo pode representar ganhos financeiros,
que nem sempre correspondem ao desenvolvimento da cidade que está recebendo o turista. Vi-
ram, inclusive através de gráficos, que é um negócio que vem crescendo, e de forma mais acelera-
da nos últimos anos merecendo toda a atenção dos governos.
Neste tópico, os textos fazem referência aos níveis de atuação dos órgãos públicos na oferta
dos serviços, na capacitação de profissionais, na melhoria de infra-estrutura local, na divulgação
internacional.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� Identificar as instâncias responsáveis pela infra-estrutura básica – local, estadual e nacio-
nal – e reconhecer a importância da articulação entre estes níveis de atuação, consideran-
do que a qualidade de vida da população local interfere na escolha dos visitantes.
TEXTOS E ATIVIDADES
Neste Tópico é importante dar destaque ao Conheça Mais sobre o Ministério do Turismo,
sugerindo que os alunos naveguem no site do Ministério, levantando pontos de seu interesse no
Plano Nacional de Turismo.
Também, chamar a atenção para o box sobre os Conselhos setoriais, como instrumentos de
participação da população na elaboração de políticas de turismo, complementando as informa-
ções. As comunidades, de um modo geral, não estão preparadas para participar das discussões
sobre políticas que lhes sejam favoráveis, portanto este tópico vai incentivá-los a refletir sobre as
políticas e os planos nacionais.
ATIVIDADE 18
Nesta atividade é importante que o aluno reflita sobre o lugar onde mora, se possui
atrativos e infra-estrutura para receber turistas. Se a sua cidade foi incluída em planos nacionais
de desenvolvimento do turismo no país, ou em nível regional, se pertence a uma região com foco
de atenção especial para o turismo, com investimentos do governo do Estado.
Comentar a situação das fazendas de café do Vale do Rio Paraíba, como exemplo de Região
Turística, reunindo vários municípios, com atenção especial do Governo do Estado do Rio de
Janeiro.
54
TEXTOS E ATIVIDADES
Fatos recentes veiculados na mídia e situações inusitadas relatadas pelos alunos que provo-
caram o afastamento do turista ou o aumento da demanda devem ser comentadas em sala de aula.
Os exemplos citados no Guia de Estudo devem ser lidos oralmente pelos alunos e também
comentados.
Problemas na economia dos países também são fatores que interferem no turismo. A varia-
ção do dólar no Brasil pode levar menos pessoas a viajar. Por outro lado, se o real estiver muito
desvalorizado em relação ao dólar, o efeito é outro. Mais turistas que se utilizam da moeda ame-
ricana vão querer fazer turismo no Brasil. É importante que esse aluno que escolheu o Arco
Turismo e Hospitalidade entenda essas variações de câmbio e saiba fazer as conversões.
ATIVIDADE 16
Nesta atividade o professor deve fazer no quadro de giz os exercícios apresentados no
Guia de Estudo e propor outros exercícios com a conversão de outras moedas. Será necessário
saber se a turma já aprendeu a trabalhar com regra de três simples. Começar com números deci-
mais mais simples, lembrando que usamos números decimais em diversas situações no nosso dia-
a-dia, além do dinheiro: medidas de tamanho, distâncias percorridas, horas, pesos medida do
comprimento de uma sala, etc.
Dar um exemplo de regra de três sem utilizar números decimais.
Ex: Em dois ônibus de turismo cabem 80 pessoas, quantas eu poderei levar em três ônibus?
2 —— 80
3 —— quantas pessoas
q x 2 = 3 x 80
q = 3 x 80 = 120
 2
Outro exercício é deixar que cada aluno faça a conta do Seu José.
ATIVIDADE 17
Para a próxima aula, os alunos vão selecionar e trazer notícias veiculadas na mídia
impressa e eletrônica – rádio e TV – que possam causar mudanças no cenário da movimentação
de turistas no Brasil e no mundo.
Esta atividade pode ser realizada em sala de aula, desde que os jornais tenham sido pedidos
antes, ou o próprio professor se encarregue de trazer.
Solicitar , também, que ele pesquise a cotação de algumas moedas mais utilizadas pelo turista
brasileiro.
55
TÓPICO 9 – ENVOLVIDOS NO TURISMO:
A RESPONSABILIDADE DE GOVERNO E SOCIEDADE
OBJETIVOS
Desde a primeira aula, os alunos vêm lendo, pensando, refletindo sobre o turismo no mundo
e especialmente no Brasil.
Viram que são dois os fatores que mais contribuíram para o crescimento do turismo: o maior
tempo livre disponível para o descanso remunerado e os avanços nas tecnologias de transporte,
comunicação e informação.
Reconheceram que investir no crescimento do turismo pode representar ganhos financeiros,
que nem sempre correspondem ao desenvolvimento da cidade que está recebendo o turista. Vi-
ram, inclusive através de gráficos, que é um negócio que vem crescendo, e de forma mais acelera-
da nos últimos anos merecendo toda a atenção dos governos.
Neste tópico, os textos fazem referência aos níveis de atuação dos órgãos públicos na oferta
dos serviços, na capacitação de profissionais, na melhoria de infra-estrutura local, na divulgação
internacional.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� Identificar as instâncias responsáveis pela infra-estrutura básica – local, estadual e nacio-
nal – e reconhecer a importância da articulação entre estes níveis de atuação, consideran-
do que a qualidade de vida da população local interfere na escolha dos visitantes.
TEXTOS E ATIVIDADES
Neste Tópico é importante dar destaque ao Conheça Mais sobre o Ministério do Turismo,
sugerindo que os alunos naveguem no site do Ministério, levantando pontos de seu interesse no
Plano Nacional de Turismo.
Também, chamar a atenção para o box sobre os Conselhos setoriais, como instrumentos de
participação da população na elaboração de políticas de turismo, complementando as informa-
ções. As comunidades, de um modo geral, não estão preparadas para participar das discussões
sobre políticas que lhes sejam favoráveis, portanto este tópico vai incentivá-los a refletir sobre as
políticas e osplanos nacionais.
ATIVIDADE 18
Nesta atividade é importante que o aluno reflita sobre o lugar onde mora, se possui
atrativos e infra-estrutura para receber turistas. Se a sua cidade foi incluída em planos nacionais
de desenvolvimento do turismo no país, ou em nível regional, se pertence a uma região com foco
de atenção especial para o turismo, com investimentos do governo do Estado.
Comentar a situação das fazendas de café do Vale do Rio Paraíba, como exemplo de Região
Turística, reunindo vários municípios, com atenção especial do Governo do Estado do Rio de
Janeiro.
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56
Nesse sentido, o professor pode solicitar ao aluno que verifique se a sua comunidade ou
bairro tem alguma participação nas iniciativas locais que visam o turismo.
É oportuno lembrar o exemplo de Bonito (MS) em que o Conselho Municipal de Turismo
tem poder de decisão sobre as ações desenvolvidas na área do turismo (Conheça Mais).
O aluno vai usar o Guia de Estudo para escrever e após vai comentar com a turma as suas
anotações.
TÓPICO 10 - HÁ LIMITES PARA RECEBER?
OBJETIVOS
Um dos aspectos fundamentais do planejamento é a adequação dos objetivos e, neste senti-
do, alerta-se, a partir de exemplos, que há limites para o crescimento do turismo.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� Estabelecer relações entre os impactos positivos e negativos do aumento da demanda e a
capacidade de atender bem e com qualidade o turista.
TEXTOS E ATIVIDADES
Partindo da leitura dos exemplos, os alunos devem comentar criticamente os problemas apon-
tados e as soluções encontradas para alguns casos.
COMENTE
O professor deve enfatizar a importância da participação da população do lugar nas
decisões sobre a atividade turística na sua comunidade, pensando nas conseqüências positivas e
negativas do turismo.
ATIVIDADE 19
Nesta atividade a turma pode ser dividida em seis grupos e cada grupo vai dar sentido
a uma das frases, considerando as leituras comentadas.
Após o registro, a turma deverá debater os comentários, estendendo para a realidade da
cidade e localidade onde vivenciam as situações discutidas.
O conceito de Turismo Sustentável deve ser bastante discutido e esclarecido pelo professor.
Em todos os tópicos anteriores, podemos buscar exemplos de turismo sustentável. Pode ser uma
atividade pedir aos alunos que busquem no próprio material do Curso (o Guia de Estudo) princí-
pios, conceitos e exemplos práticos de Turismo Sustentável.
O professor deve pedir que escrevam o seu conceito no próprio Guia.
52 57
TEXTOS COMPLEMENTARES
Participação governamental no desenvolvimento do turismo no Brasil
O Ministério do Turismo foi criado em 2003, numa demonstração da relevância dada pelo
Governo Federal ao turismo como atividade econômica e vetor de desenvolvimento. As metas
firmadas de crescimento do turismo interno e receptivo no Brasil, de geração de empregos e
ocupações, de ganho de divisas cambiais e de oferta turística expressam, no Plano Nacional de
Turismo (2003-2007), a expectativa do governo.
Esta é a primeira vez que o turismo tem uma pasta exclusiva na estrutura do Governo Fede-
ral para tratar de seus assuntos. A palavra turismo passou a figurar nos ministérios a partir do final
de 1992, no Ministério da Indústria, Comércio e Turismo, e depois no Ministério de Esportes e
Turismo, criado em 1998. Antes disso, o turismo estava subordinado a ministérios que nem lhe
faziam menção.
Antes da criação do Ministério do Turismo era competência da Embratur articular as políti-
cas de turismo no país. Ela foi criada em 1966, através do Decreto-Lei no 55, como Empresa
Brasileira de Turismo, cuja finalidade era incrementar o desenvolvimento da atividade turística e
executar as políticas para o setor. Em 1991, a Embratur passou por uma reformulação, tornou-se
Instituto Brasileiro de Turismo, e coube a ela formular, coordenar, executar e fazer executar a
política de turismo do país (Decreto-Lei no 8181). Em seguida, a Medida Provisória no 2.216-37
de 2001 redimensionou suas atribuições. Então vinculada ao Ministério do Esporte e Turismo,
sua finalidade passou a ser apoiar a formulação da política nacional do turismo e coordenar sua
implementação. Com a instituição do Ministério do Turismo, as funções da Embratur foram
redefinidas, agora a ela compete a promoção, marketing e o apoio à comercialização do produto
turístico brasileiro no mundo.
A Embratur surgiu num período de euforia internacional quanto às possibilidades de desen-
volvimento que a implantação da atividade turística poderia proporcionar, visto que na década de
1960 o turismo cresceu à taxa de 10% ao ano. Durante os governos militares, o turismo no Brasil
foi impulsionado pelo padrão econômico desenvolvimentista que vigorava na época e as decisões
estavam centralizadas na Embratur. A década de 1980 foi um período de transição, com certa
liberalização do mercado. Em 1992, se implantou, então, uma nova política nacional do turismo,
fundada na descentra1ização. A execução passava para as esferas governamentais de estados e
municípios, e incorporava a iniciativa privada. O Governo Federal atuava como indutor do turis-
mo e coordenador das iniciativas e atividades do setor.
O Programa Nacional de Municipalização do Turismo (PNMT) foi elaborado no sentido de
implementar um modelo de gestão descentralizada da atividade turística. Gestado durante o go-
verno de Itamar Franco (outubro de 1992 a dezembro de 1994), foi institucionalizado pela Porta-
ria no 130 do Ministério da Indústria, Comércio e Turismo, de março de 1994. O governo seguinte,
em seus dois mandatos (1995/1998 e 1999/2002), assumiu o PNMT como um programa prioritário
e uma de suas ações estratégicas para o desenvolvimento.
O PNMT visava fomentar o desenvolvimento turístico a partir dos municípios. Para isso
seria necessário transferir parte das decisões político-administrativas do turismo para os governos
locais e capacitá-los para assumir as novas atribuições, portanto era preciso repassar para os mu-
nicípios condições técnicas, operacionais e gerenciais para o planejamento e gestão do turismo
local. Também deveria ser fortalecido o nível das parcerias firmadas entre os agentes e atores
56
Nesse sentido, o professor pode solicitar ao aluno que verifique se a sua comunidade ou
bairro tem alguma participação nas iniciativas locais que visam o turismo.
É oportuno lembrar o exemplo de Bonito (MS) em que o Conselho Municipal de Turismo
tem poder de decisão sobre as ações desenvolvidas na área do turismo (Conheça Mais).
O aluno vai usar o Guia de Estudo para escrever e após vai comentar com a turma as suas
anotações.
TÓPICO 10 - HÁ LIMITES PARA RECEBER?
OBJETIVOS
Um dos aspectos fundamentais do planejamento é a adequação dos objetivos e, neste senti-
do, alerta-se, a partir de exemplos, que há limites para o crescimento do turismo.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� Estabelecer relações entre os impactos positivos e negativos do aumento da demanda e a
capacidade de atender bem e com qualidade o turista.
TEXTOS E ATIVIDADES
Partindo da leitura dos exemplos, os alunos devem comentar criticamente os problemas apon-
tados e as soluções encontradas para alguns casos.
COMENTE
O professor deve enfatizar a importância da participação da população do lugar nas
decisões sobre a atividade turística na sua comunidade, pensando nas conseqüências positivas e
negativas do turismo.
ATIVIDADE 19
Nesta atividade a turma pode ser dividida em seis grupos e cada grupo vai dar sentido
a uma das frases, considerando as leituras comentadas.
Após o registro, a turma deverá debater os comentários, estendendo para a realidade da
cidade e localidade onde vivenciam as situações discutidas.
O conceito de Turismo Sustentável deve ser bastante discutido e esclarecido pelo professor.
Em todos os tópicos anteriores,podemos buscar exemplos de turismo sustentável. Pode ser uma
atividade pedir aos alunos que busquem no próprio material do Curso (o Guia de Estudo) princí-
pios, conceitos e exemplos práticos de Turismo Sustentável.
O professor deve pedir que escrevam o seu conceito no próprio Guia.
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TEXTOS COMPLEMENTARES
Participação governamental no desenvolvimento do turismo no Brasil
O Ministério do Turismo foi criado em 2003, numa demonstração da relevância dada pelo
Governo Federal ao turismo como atividade econômica e vetor de desenvolvimento. As metas
firmadas de crescimento do turismo interno e receptivo no Brasil, de geração de empregos e
ocupações, de ganho de divisas cambiais e de oferta turística expressam, no Plano Nacional de
Turismo (2003-2007), a expectativa do governo.
Esta é a primeira vez que o turismo tem uma pasta exclusiva na estrutura do Governo Fede-
ral para tratar de seus assuntos. A palavra turismo passou a figurar nos ministérios a partir do final
de 1992, no Ministério da Indústria, Comércio e Turismo, e depois no Ministério de Esportes e
Turismo, criado em 1998. Antes disso, o turismo estava subordinado a ministérios que nem lhe
faziam menção.
Antes da criação do Ministério do Turismo era competência da Embratur articular as políti-
cas de turismo no país. Ela foi criada em 1966, através do Decreto-Lei no 55, como Empresa
Brasileira de Turismo, cuja finalidade era incrementar o desenvolvimento da atividade turística e
executar as políticas para o setor. Em 1991, a Embratur passou por uma reformulação, tornou-se
Instituto Brasileiro de Turismo, e coube a ela formular, coordenar, executar e fazer executar a
política de turismo do país (Decreto-Lei no 8181). Em seguida, a Medida Provisória no 2.216-37
de 2001 redimensionou suas atribuições. Então vinculada ao Ministério do Esporte e Turismo,
sua finalidade passou a ser apoiar a formulação da política nacional do turismo e coordenar sua
implementação. Com a instituição do Ministério do Turismo, as funções da Embratur foram
redefinidas, agora a ela compete a promoção, marketing e o apoio à comercialização do produto
turístico brasileiro no mundo.
A Embratur surgiu num período de euforia internacional quanto às possibilidades de desen-
volvimento que a implantação da atividade turística poderia proporcionar, visto que na década de
1960 o turismo cresceu à taxa de 10% ao ano. Durante os governos militares, o turismo no Brasil
foi impulsionado pelo padrão econômico desenvolvimentista que vigorava na época e as decisões
estavam centralizadas na Embratur. A década de 1980 foi um período de transição, com certa
liberalização do mercado. Em 1992, se implantou, então, uma nova política nacional do turismo,
fundada na descentra1ização. A execução passava para as esferas governamentais de estados e
municípios, e incorporava a iniciativa privada. O Governo Federal atuava como indutor do turis-
mo e coordenador das iniciativas e atividades do setor.
O Programa Nacional de Municipalização do Turismo (PNMT) foi elaborado no sentido de
implementar um modelo de gestão descentralizada da atividade turística. Gestado durante o go-
verno de Itamar Franco (outubro de 1992 a dezembro de 1994), foi institucionalizado pela Porta-
ria no 130 do Ministério da Indústria, Comércio e Turismo, de março de 1994. O governo seguinte,
em seus dois mandatos (1995/1998 e 1999/2002), assumiu o PNMT como um programa prioritário
e uma de suas ações estratégicas para o desenvolvimento.
O PNMT visava fomentar o desenvolvimento turístico a partir dos municípios. Para isso
seria necessário transferir parte das decisões político-administrativas do turismo para os governos
locais e capacitá-los para assumir as novas atribuições, portanto era preciso repassar para os mu-
nicípios condições técnicas, operacionais e gerenciais para o planejamento e gestão do turismo
local. Também deveria ser fortalecido o nível das parcerias firmadas entre os agentes e atores
53
58
envolvidos na atividade turística, aproximando o poder público, a iniciativa privada, segmentos
organizados da sociedade civil e a população local. Conscientizar as comunidades locais da con-
tribuição do turismo para o desenvolvimento e mobilizá-las em favor da melhoria da qualidade
dos serviços turísticos.
Institucionalmente o PNMT foi descontinuado com o Plano Nacional de Turismo apresenta-
do pelo Ministério do Turismo. O Programa de Regionalização do Turismo que o Ministério vem
implantando, de certa maneira, é tido como uma evolução do processo de descentralização e
municipalização realizado no PNMT. Este novo Programa investe na criação de produtos turísti-
cos regionais, que caberá a instâncias estaduais, mas a viabilidade da consolidação desses produ-
tos depende em boa parte de sistemas turísticos municipais que estejam com seus processos de
gestão implantados e em funcionamento. A realidade, no entanto, é que expressivo número de
municípios considerados turísticos não conseguiu tornar-se habilitado a gerir o desenvolvimento
turístico local.
O capítulo As Políticas de Turismo e as Responsabilidades do Setor Público do docu-
mento Turismo Responsável - Manual para Políticas Locais publicado pela ONG brasileira WWF-
Brasil sublinha como prerrogativa fundamental do setor público ditar políticas para o planejamen-
to e gestão do turismo que orientem todos os níveis de governo e também o setor privado.
As instâncias de nível federal, estadual e municipal devem atuar de modo complementar e
em cooperação intersetorial e interinstitucional. É essencial que estejam centrados esforços de
planejamento, fomento, ordenamento e controle do desenvolvimento turístico no nível munici-
pal, afinal a atividade turística ocorre em âmbito local. Porém, para o desenvolvimento integrado
do turismo, as diretrizes de gestão, as bases de planejamento devem derivar de orientações das
instâncias federal e estadual, assim como elas devem proporcionar o necessário suporte técnico,
financeiro e logístico.
A questão central para o desenvolvimento do turismo no Brasil apontada no texto citado é a
ausência de uma política nacional de turismo que seja assumida por todo o governo e não apenas
por seu Ministério. Esta política deve orientar e formular diretrizes universais para investimentos,
financiamentos e regulamentos. Além disso, no texto é defendido que, para que ela se efetive, há
a necessidade de ser definida em lei. A ausência dessa política nacional de turismo que seja
institucionalizada como referência comum a todos os níveis justifica parcialmente a forma desar-
ticulada como os agentes públicos e privados promotores do turismo têm atuado até então.
TÓPICO 11 – A BASE É LOCAL: A SUA
CIDADE COMO LUGAR TURÍSTICO
OBJETIVOS
O tópico está fundamentado na necessidade do envolvimento da comunidade receptora na
atividade turística e no princípio da sua participação no processo de decisão do desenvolvimento
do turismo.
Ao chamar a atenção de que é o ambiente da comunidade a base para o estabelecimento da
atividade turística, este tópico, na seqüência dos demais, procura provocar no aluno uma partici-
pação crítica e responsável no turismo.
54 59
Neste tópico, o aluno conhecerá diferentes modalidades de turismo e poderá identificar aquelas
que correspondem à sua cidade ou comunidade. Sinaliza-se que as características próprias de um
lugar podem representar uma vantagem no mercado globalizado do turismo.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� Identificar a importância do envolvimento da comunidade local para o crescimento da
atividade turística.
� Apontar os aspectos positivos de sua comunidade que podem significar um atrativo para
os visitantes.
� Distinguir, dentre as diferentes modalidades turísticas, aquela que melhor atende às ca-
racterísticas de sua comunidade.
� Sugerir iniciativas sociais na comunidade que contribuam para o envolvimento da comu-nidade no incentivo ao turismo local.
TEXTOS E ATIVIDADES
Nos tópicos anteriores, o aluno comentou sobre a importância da infra-estrutura local para
receber o viajante, e mais, a preocupação com a preservação do patrimônio natural e cultural
frente ao negócio turismo.
Na abordagem destes dois aspectos o professor deve destacar que o que está em jogo é a
qualidade de vida do morador.
ATIVIDADE 20
Os alunos são chamados a se posicionar, respondendo sobre o que é, para cada um,
qualidade de vida; como o turismo pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida de sua
comunidade e, finalmente, como a comunidade pode, efetivamente, participar do desenvolvi-
mento do turismo local. A atividade é individual e por escrito. Ao término da atividade, há o
convite para que comentem com a turma as suas respostas.
As três questões buscam direcionar a atenção dos alunos para a sua localidade. O aluno,
partindo de uma realidade conhecida, a sua comunidade, percebe, mais claramente, a importância
do envolvimento dos moradores no turismo local. É importante também que o grupo perceba a
importância da interação entre o visitado e o visitante.
Após os alunos comentarem as suas respostas, o professor:
� Poderá sintetizar os diferentes conceitos de qualidade de vida;
� Poderá identificar as principais idéias sobre como o turismo pode melhorar a qualidade de
vida da população de uma localidade;
� Poderá discutir se as idéias levantadas podem ser generalizadas ou se estão restritas a uma
comunidade específica;
� Poderá identificar idéias comuns e idéias antagônicas sobre um mesmo tópico;
� Poderá sugerir que os alunos apontem possíveis soluções para o efetivo envolvimento da
comunidade.
58
envolvidos na atividade turística, aproximando o poder público, a iniciativa privada, segmentos
organizados da sociedade civil e a população local. Conscientizar as comunidades locais da con-
tribuição do turismo para o desenvolvimento e mobilizá-las em favor da melhoria da qualidade
dos serviços turísticos.
Institucionalmente o PNMT foi descontinuado com o Plano Nacional de Turismo apresenta-
do pelo Ministério do Turismo. O Programa de Regionalização do Turismo que o Ministério vem
implantando, de certa maneira, é tido como uma evolução do processo de descentralização e
municipalização realizado no PNMT. Este novo Programa investe na criação de produtos turísti-
cos regionais, que caberá a instâncias estaduais, mas a viabilidade da consolidação desses produ-
tos depende em boa parte de sistemas turísticos municipais que estejam com seus processos de
gestão implantados e em funcionamento. A realidade, no entanto, é que expressivo número de
municípios considerados turísticos não conseguiu tornar-se habilitado a gerir o desenvolvimento
turístico local.
O capítulo As Políticas de Turismo e as Responsabilidades do Setor Público do docu-
mento Turismo Responsável - Manual para Políticas Locais publicado pela ONG brasileira WWF-
Brasil sublinha como prerrogativa fundamental do setor público ditar políticas para o planejamen-
to e gestão do turismo que orientem todos os níveis de governo e também o setor privado.
As instâncias de nível federal, estadual e municipal devem atuar de modo complementar e
em cooperação intersetorial e interinstitucional. É essencial que estejam centrados esforços de
planejamento, fomento, ordenamento e controle do desenvolvimento turístico no nível munici-
pal, afinal a atividade turística ocorre em âmbito local. Porém, para o desenvolvimento integrado
do turismo, as diretrizes de gestão, as bases de planejamento devem derivar de orientações das
instâncias federal e estadual, assim como elas devem proporcionar o necessário suporte técnico,
financeiro e logístico.
A questão central para o desenvolvimento do turismo no Brasil apontada no texto citado é a
ausência de uma política nacional de turismo que seja assumida por todo o governo e não apenas
por seu Ministério. Esta política deve orientar e formular diretrizes universais para investimentos,
financiamentos e regulamentos. Além disso, no texto é defendido que, para que ela se efetive, há
a necessidade de ser definida em lei. A ausência dessa política nacional de turismo que seja
institucionalizada como referência comum a todos os níveis justifica parcialmente a forma desar-
ticulada como os agentes públicos e privados promotores do turismo têm atuado até então.
TÓPICO 11 – A BASE É LOCAL: A SUA
CIDADE COMO LUGAR TURÍSTICO
OBJETIVOS
O tópico está fundamentado na necessidade do envolvimento da comunidade receptora na
atividade turística e no princípio da sua participação no processo de decisão do desenvolvimento
do turismo.
Ao chamar a atenção de que é o ambiente da comunidade a base para o estabelecimento da
atividade turística, este tópico, na seqüência dos demais, procura provocar no aluno uma partici-
pação crítica e responsável no turismo.
59
Neste tópico, o aluno conhecerá diferentes modalidades de turismo e poderá identificar aquelas
que correspondem à sua cidade ou comunidade. Sinaliza-se que as características próprias de um
lugar podem representar uma vantagem no mercado globalizado do turismo.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� Identificar a importância do envolvimento da comunidade local para o crescimento da
atividade turística.
� Apontar os aspectos positivos de sua comunidade que podem significar um atrativo para
os visitantes.
� Distinguir, dentre as diferentes modalidades turísticas, aquela que melhor atende às ca-
racterísticas de sua comunidade.
� Sugerir iniciativas sociais na comunidade que contribuam para o envolvimento da comu-
nidade no incentivo ao turismo local.
TEXTOS E ATIVIDADES
Nos tópicos anteriores, o aluno comentou sobre a importância da infra-estrutura local para
receber o viajante, e mais, a preocupação com a preservação do patrimônio natural e cultural
frente ao negócio turismo.
Na abordagem destes dois aspectos o professor deve destacar que o que está em jogo é a
qualidade de vida do morador.
ATIVIDADE 20
Os alunos são chamados a se posicionar, respondendo sobre o que é, para cada um,
qualidade de vida; como o turismo pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida de sua
comunidade e, finalmente, como a comunidade pode, efetivamente, participar do desenvolvi-
mento do turismo local. A atividade é individual e por escrito. Ao término da atividade, há o
convite para que comentem com a turma as suas respostas.
As três questões buscam direcionar a atenção dos alunos para a sua localidade. O aluno,
partindo de uma realidade conhecida, a sua comunidade, percebe, mais claramente, a importância
do envolvimento dos moradores no turismo local. É importante também que o grupo perceba a
importância da interação entre o visitado e o visitante.
Após os alunos comentarem as suas respostas, o professor:
� Poderá sintetizar os diferentes conceitos de qualidade de vida;
� Poderá identificar as principais idéias sobre como o turismo pode melhorar a qualidade de
vida da população de uma localidade;
� Poderá discutir se as idéias levantadas podem ser generalizadas ou se estão restritas a uma
comunidade específica;
� Poderá identificar idéias comuns e idéias antagônicas sobre um mesmo tópico;
� Poderá sugerir que os alunos apontem possíveis soluções para o efetivo envolvimento da
comunidade.
55
60
OLHOS NOS OLHOS
Neste subtópico, o professor deve enfatizar que a responsabilidade pelo sucesso de uma
atividade turística é uma via de mão dupla, onde as atitudes do visitante e do visitado têm influ-
ência direta sobre o seu resultado. O professor poderá relacionar, com a turma, algumas situações,
em que esses papéis evidenciem exemplos de atitudes positivas para o sucesso da iniciativa.
A DIFERENÇA FAZ A DIFERENÇA
O conceito da identidade local é o foco principal deste subtópico. Com a difusão dastecnologias que aproximam as cidades, a pluralidade, a heterogeneidade, as diferenças entre os
povos são atrações a serem exploradas. Assim, as diferenças étnicas, os recursos naturais, os
valores locais criam as particularidades que traduzem a identidade do lugar. É importante ressal-
tar com os alunos a importância da preservação da história e do patrimônio e a necessidade de
minimizar os impactos da globalização.
ATIVIDADE 21 >> O MEU LUGAR
A atividade amplia a questão discutida no subtópico, através de perguntas aos alunos
sobre as particularidades de sua cidade e de como elas podem ser vistas como um fator de atração
para os visitantes.
As perguntas inserem os alunos no questionamento sobre a manutenção e conservação do
patrimônio local. Outro aspecto abordado pelas questões é o levantamento da experiência de
cada aluno com o patrimônio existente.
Comentar o que os alunos escreveram no Guia é o momento de troca, fundamental para a
compreensão do conceito de patrimônio , sempre com a mediação do professor.
Responder às questões para que serve , por que cuidar e quem cuida pode causar estranhamento e
criar dificuldades para a resposta.
COMENTE COM A TURMA
Quando perguntamos para que serve, por exemplo, a preservação da produção artesanal
de panelas de barro da região de Vitória, no Espírito Santo, vamos destacar como valor apenas o
seu aspecto utilitário: são as autênticas panelas de barro, não descascam, cozinham na temperatu-
ra ideal, etc.?
Ou estamos falando das origens daquela comunidade de “paneleiras”, de uma tradição que
passa de mãe para filha, da herança daqueles povos indígenas que viviam naquele lugar, como
eram, como são, a valorização da identidade do lugar?
Para que serve a Mata Atlântica, a Igreja de Nosso Senhor do Bomfim, em Salvador, o samba
de roda, o Rio Amazonas?
CADA UM NA SUA
Se eu quero ir para à praia, vou procurar um lugar com um litoral de boas praias. Sou um
adepto de aventuras e atividades esportivas, então, vou procurar saber onde posso participar
destas atividades com qualidade e segurança. Estes dois exemplos ilustram algumas das possibili-
56 61
dades a serem oferecidas aos visitantes. Esta oferta irá depender dos ambientes turísticos do lugar.
Ambientes naturais juntamente com os elementos culturais proporcionam várias possibilidades
para os visitantes. Cada modalidade tem o seu perfil de demanda, mas o visitante de um lugar
pode ter interesse em mais de uma modalidade. Sendo assim, como uma modalidade não exclui a
outra, é sempre muito interessante que novas ofertas surjam nos locais, aumentando a possibilida-
de de atrair novos turistas para a região.
As diferentes modalidades de turismo são apresentadas no quadro, que é repleto de informa-
ções interessantes.
O professor pode solicitar, ainda, que os alunos identifiquem se na sua comunidade ou cida-
de existe alguma dessas modalidades de turismo.
ATIVIDADE 22 >> PENSE E ANOTE
A atividade levanta as modalidades de turismo existentes na cidade do aluno. Uma
maneira de ampliar a atividade e aprofundar o conhecimento sobre as diferentes modalidades é:
(1) dividir a turma em grupos de três alunos; (2) definir uma modalidade para cada grupo: (3)
solicitar que enumerem que ações são necessárias para que a modalidade definida para o grupo
possa ser implantada na cidade; (4) pedir que expliquem como será feita a propaganda da nova
modalidade.
OBSERVAÇÃO: Os grupos devem considerar que a sua cidade hipotética possui as condi-
ções naturais e culturais para atender à modalidade de turismo a ser implantada.
ATIVIDADE 23 >> SÍNTESE: FUI !!!
Nesta atividade, o aluno já apresenta condições para planejar uma viagem.O profes-
sor deve auxiliá-lo na elaboração do roteiro, na escolha da modalidade de turismo, do patrimônio
cultural ou natural que gostaria de visitar, da distância a percorrer, das despesas, entre outros
tantos itens detalhados no Guia de Estudo do aluno.
Desde a preparação até a chegada ao destino, serviços, produtos e atividades estão no plano
de viagem.
O professor vai notar, também, a diferença entre a Viagem Imaginária da primeira aula , onde
o aluno estava iniciando a ocupação e, a viagem desta atividade-síntese, em que ele vai aplicar os
conhecimentos, adquiridos até agora no Curso do ProJovem.
Esta atividade deve ser realizada em uma aula.
TÓPICO 12 – SATISFAÇÃO, LEVA-SE PRA CASA:
UM BOM RESULTADO DEPENDE DE CADA UM
OBJETIVOS
 Este tópico encerra a Sessão 1 desse Manual, fazendo uma síntese dos aspectos abordados
nos tópicos anteriores e introduzindo as ocupações do Arco, inserindo-as nos serviços e ativida-
des e, ainda, situando-as em diferentes modalidades de turismo, interagindo com outros profissi-
onais que atuam no mesmo segmento ocupacional.
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OLHOS NOS OLHOS
Neste subtópico, o professor deve enfatizar que a responsabilidade pelo sucesso de uma
atividade turística é uma via de mão dupla, onde as atitudes do visitante e do visitado têm influ-
ência direta sobre o seu resultado. O professor poderá relacionar, com a turma, algumas situações,
em que esses papéis evidenciem exemplos de atitudes positivas para o sucesso da iniciativa.
A DIFERENÇA FAZ A DIFERENÇA
O conceito da identidade local é o foco principal deste subtópico. Com a difusão das
tecnologias que aproximam as cidades, a pluralidade, a heterogeneidade, as diferenças entre os
povos são atrações a serem exploradas. Assim, as diferenças étnicas, os recursos naturais, os
valores locais criam as particularidades que traduzem a identidade do lugar. É importante ressal-
tar com os alunos a importância da preservação da história e do patrimônio e a necessidade de
minimizar os impactos da globalização.
ATIVIDADE 21 >> O MEU LUGAR
A atividade amplia a questão discutida no subtópico, através de perguntas aos alunos
sobre as particularidades de sua cidade e de como elas podem ser vistas como um fator de atração
para os visitantes.
As perguntas inserem os alunos no questionamento sobre a manutenção e conservação do
patrimônio local. Outro aspecto abordado pelas questões é o levantamento da experiência de
cada aluno com o patrimônio existente.
Comentar o que os alunos escreveram no Guia é o momento de troca, fundamental para a
compreensão do conceito de patrimônio , sempre com a mediação do professor.
Responder às questões para que serve , por que cuidar e quem cuida pode causar estranhamento e
criar dificuldades para a resposta.
COMENTE COM A TURMA
Quando perguntamos para que serve, por exemplo, a preservação da produção artesanal
de panelas de barro da região de Vitória, no Espírito Santo, vamos destacar como valor apenas o
seu aspecto utilitário: são as autênticas panelas de barro, não descascam, cozinham na temperatu-
ra ideal, etc.?
Ou estamos falando das origens daquela comunidade de “paneleiras”, de uma tradição que
passa de mãe para filha, da herança daqueles povos indígenas que viviam naquele lugar, como
eram, como são, a valorização da identidade do lugar?
Para que serve a Mata Atlântica, a Igreja de Nosso Senhor do Bomfim, em Salvador, o samba
de roda, o Rio Amazonas?
CADA UM NA SUA
Se eu quero ir para à praia, vou procurar um lugar com um litoral de boas praias. Sou um
adepto de aventuras e atividades esportivas, então, vou procurar saber onde posso participar
destas atividades com qualidade e segurança. Estes dois exemplos ilustram algumas das possibili-
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dades a serem oferecidas aos visitantes. Esta oferta irá depender dos ambientes turísticos do lugar.
Ambientes naturais juntamente com os elementos culturais proporcionam várias possibilidades
para os visitantes. Cada modalidade tem o seu perfil de demanda, mas o visitante de um lugar
pode ter interesse em mais de uma modalidade. Sendo assim, como uma modalidade não exclui a
outra, é sempre muito interessante que novas ofertas surjam nos locais, aumentando a possibilida-
de de atrairnovos turistas para a região.
As diferentes modalidades de turismo são apresentadas no quadro, que é repleto de informa-
ções interessantes.
O professor pode solicitar, ainda, que os alunos identifiquem se na sua comunidade ou cida-
de existe alguma dessas modalidades de turismo.
ATIVIDADE 22 >> PENSE E ANOTE
A atividade levanta as modalidades de turismo existentes na cidade do aluno. Uma
maneira de ampliar a atividade e aprofundar o conhecimento sobre as diferentes modalidades é:
(1) dividir a turma em grupos de três alunos; (2) definir uma modalidade para cada grupo: (3)
solicitar que enumerem que ações são necessárias para que a modalidade definida para o grupo
possa ser implantada na cidade; (4) pedir que expliquem como será feita a propaganda da nova
modalidade.
OBSERVAÇÃO: Os grupos devem considerar que a sua cidade hipotética possui as condi-
ções naturais e culturais para atender à modalidade de turismo a ser implantada.
ATIVIDADE 23 >> SÍNTESE: FUI !!!
Nesta atividade, o aluno já apresenta condições para planejar uma viagem.O profes-
sor deve auxiliá-lo na elaboração do roteiro, na escolha da modalidade de turismo, do patrimônio
cultural ou natural que gostaria de visitar, da distância a percorrer, das despesas, entre outros
tantos itens detalhados no Guia de Estudo do aluno.
Desde a preparação até a chegada ao destino, serviços, produtos e atividades estão no plano
de viagem.
O professor vai notar, também, a diferença entre a Viagem Imaginária da primeira aula , onde
o aluno estava iniciando a ocupação e, a viagem desta atividade-síntese, em que ele vai aplicar os
conhecimentos, adquiridos até agora no Curso do ProJovem.
Esta atividade deve ser realizada em uma aula.
TÓPICO 12 – SATISFAÇÃO, LEVA-SE PRA CASA:
UM BOM RESULTADO DEPENDE DE CADA UM
OBJETIVOS
 Este tópico encerra a Sessão 1 desse Manual, fazendo uma síntese dos aspectos abordados
nos tópicos anteriores e introduzindo as ocupações do Arco, inserindo-as nos serviços e ativida-
des e, ainda, situando-as em diferentes modalidades de turismo, interagindo com outros profissi-
onais que atuam no mesmo segmento ocupacional.
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62
Para atender aos objetivos deste tópico, o aluno deve ser capaz de:
� Identificar as diferentes ocupações que atuam no setor de turismo.
� Relacionar as ocupações aos serviços e às áreas das atividades turísticas.
� Considerar como valor o respeito às diferenças étnicas e culturais na relação com o visi-
tante, tanto aceitando a diversidade de hábitos e costumes, crenças e tradições do turista
que chega, quanto preservando a do seu lugar.
� Compreender que a hospitalidade e a qualidade do serviço prestado são as melhores ga-
rantias para que o visitante retorne.
TEXTOS E ATIVIDADES
Iniciar este Tópico falando que satisfação quer dizer que o turista foi atendido em seus desejos
e necessidades e que fará, espontaneamente, propaganda do lugar visitado.
COMENTE COM A TURMA
Nesta atividade, o professor pode lembrar aos alunos que nem sempre as lembranças
são objetos concretos, podem ser, por exemplo: um guia local que foi extremamente agradável, o
motorista do ônibus atencioso, o perfume da vegetação da Mata Atlântica, os pios das aves do
Pantanal Mato-grossense, o sabor do feijão tropeiro, aquela pessoa interessante...
Após escrever no espaço destinado à atividade no Guia, os alunos vão falar das suas lem-
branças. Esta atividade também permite que, através dos sentimentos expressos pelos alunos, o
professor conheça mais a turma.
DO SONHO À REALIDADE
As lembranças trazidas na bagagem refletem a qualidade do serviço, que, por sua vez, depen-
de dos profissionais envolvidos.
Enfatizar que as ocupações nos serviços e atividades de turismo, na sua maioria, lidam dire-
tamente com pessoas. O visitante que vem de outra região do país ou de outros países deve ser
respeitado nas suas diferenças.
 O site do Ministério do Turismo traz esses números de turistas que vêm ao Brasil indicados
por amigos:
http://www.turismo.gov.br/site/br/dados_fatos/home
UM MAIS UM
Um mais um, na verdade representa esta soma de pessoas, serviços, infra-estrutura, nature-
za, patrimônio cultural, etc.: um mais um.
São as áreas de atividades turísticas, os serviços e os profissionais que atuam em turismo:
desde a partida, a recepção no local, o transporte, a estada, a alimentação, passeios, até os proce-
dimentos necessários para o retorno e as lembranças na mala.
58 63
ATIVIDADE 24
Esta atividade permite que o professor acompanhe como o processo de ensino e apren-
dizagem se desenvolveu nas etapas anteriores, em que os conceitos gerais sobre as atividades
turísticas foram abordados.
Na primeira atividade do Curso, A “Viagem” da Viagem, no Tópico De Malas Prontas, os
alunos foram protagonistas de uma viagem com seus sonhos e bagagem de experiências, e a ava-
liação teve um caráter predominantemente diagnóstico. Agora, ao introduzirmos as ocupações do
Arco, espera-se que tenham adquirido conhecimentos básicos sobre o tema, no desenvolvimento
da Sessão 1, que podem ser avaliados na atividade que conta a história ficcional de Carla e Laura,
duas turistas, que se utilizam de vários serviços, têm contato com profissionais do setor e partici-
pam de atividades em diferentes modalidades de turismo.
Durante a atividade, cada etapa da viagem deve ser lida por um aluno e comentada por todos.
O motivo da viagem
Destacar no texto o tipo de turismo de eventos e negócios: ambas viajaram para participar
de um evento, o 10° Festival Internacional de Documentários para Cinema e TV, e aproveitaram
para passear. Uma das ocupações a ser observada é a de organizadores do evento.
Planejamento
Comentar a agilidade, e até preferência das Companhias Aéreas, pela compra via Internet.
Os preços das passagens muitas vezes são promocionais se o turista utiliza este serviço.
Ao lado das agências de viagens, que mantêm uma estrutura formal com lojas, atendentes e
site na internet para divulgar seus pacotes, existem as agências virtuais que vendem somente pela
internet.
Reservas de hospedagem começam pela Internet, mas a conversa por telefone é importante
para esclarecer detalhes.
Destacar as ocupações que estão envolvidas no atendimento para marcação de vôos nas
Companhias Aéreas, que não são do setor de turismo. Dar ênfase às ocupações nas agências de
viagem – agente de viagens e no atendimento nos hotéis – recepcionista.
Comentar o que caracteriza as modalidades de turismo de natureza e cultural citadas.
Chegando ao destino
A chegada do hóspede, em todos os hotéis, é marcada pelo preenchimento da Ficha Nacional
de Registro de Hóspede (FNRH), cujo modelo foi incorporado ao Regulamento Geral dos Meios
de Hospedagem através da Deliberação Normativa nº 429 de 23/04/2002. Os dados dessas
fichas são encaminhados para a Embratur e para as Secretarias Estaduais de Segurança Pública,
para obter informações sobre a movimentação de turistas domésticos e estrangeiros.
As profissões em destaque nesta etapa da viagem são as de comandante e comissário de
bordo, que não estão registradas no setor de turismo, mas são profissionais que também estão
diretamente em contato com o turista.
Lembrar que as Companhias Aéreas sofrem influências diretas da movimentação dos negó-
cios no setor de turismo.
O taxista, dependendo da área que cobre, pode estar mais ou menos próximo do turista.
Alguns hotéis contratam serviços de uma determinada empresa ou cooperativa para atender a
seus hóspedes.
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Para atender aos objetivos deste tópico, o aluno deve ser capaz de:
� Identificar as diferentes ocupações que atuam no setor de turismo.
� Relacionar as ocupações aos serviços e às áreas das atividades turísticas.
� Considerar como valor o respeito às diferenças étnicas e culturais na relação com o visi-
tante, tanto aceitando a diversidade de hábitos e costumes, crenças e tradiçõesdo turista
que chega, quanto preservando a do seu lugar.
� Compreender que a hospitalidade e a qualidade do serviço prestado são as melhores ga-
rantias para que o visitante retorne.
TEXTOS E ATIVIDADES
Iniciar este Tópico falando que satisfação quer dizer que o turista foi atendido em seus desejos
e necessidades e que fará, espontaneamente, propaganda do lugar visitado.
COMENTE COM A TURMA
Nesta atividade, o professor pode lembrar aos alunos que nem sempre as lembranças
são objetos concretos, podem ser, por exemplo: um guia local que foi extremamente agradável, o
motorista do ônibus atencioso, o perfume da vegetação da Mata Atlântica, os pios das aves do
Pantanal Mato-grossense, o sabor do feijão tropeiro, aquela pessoa interessante...
Após escrever no espaço destinado à atividade no Guia, os alunos vão falar das suas lem-
branças. Esta atividade também permite que, através dos sentimentos expressos pelos alunos, o
professor conheça mais a turma.
DO SONHO À REALIDADE
As lembranças trazidas na bagagem refletem a qualidade do serviço, que, por sua vez, depen-
de dos profissionais envolvidos.
Enfatizar que as ocupações nos serviços e atividades de turismo, na sua maioria, lidam dire-
tamente com pessoas. O visitante que vem de outra região do país ou de outros países deve ser
respeitado nas suas diferenças.
 O site do Ministério do Turismo traz esses números de turistas que vêm ao Brasil indicados
por amigos:
http://www.turismo.gov.br/site/br/dados_fatos/home
UM MAIS UM
Um mais um, na verdade representa esta soma de pessoas, serviços, infra-estrutura, nature-
za, patrimônio cultural, etc.: um mais um.
São as áreas de atividades turísticas, os serviços e os profissionais que atuam em turismo:
desde a partida, a recepção no local, o transporte, a estada, a alimentação, passeios, até os proce-
dimentos necessários para o retorno e as lembranças na mala.
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ATIVIDADE 24
Esta atividade permite que o professor acompanhe como o processo de ensino e apren-
dizagem se desenvolveu nas etapas anteriores, em que os conceitos gerais sobre as atividades
turísticas foram abordados.
Na primeira atividade do Curso, A “Viagem” da Viagem, no Tópico De Malas Prontas, os
alunos foram protagonistas de uma viagem com seus sonhos e bagagem de experiências, e a ava-
liação teve um caráter predominantemente diagnóstico. Agora, ao introduzirmos as ocupações do
Arco, espera-se que tenham adquirido conhecimentos básicos sobre o tema, no desenvolvimento
da Sessão 1, que podem ser avaliados na atividade que conta a história ficcional de Carla e Laura,
duas turistas, que se utilizam de vários serviços, têm contato com profissionais do setor e partici-
pam de atividades em diferentes modalidades de turismo.
Durante a atividade, cada etapa da viagem deve ser lida por um aluno e comentada por todos.
O motivo da viagem
Destacar no texto o tipo de turismo de eventos e negócios: ambas viajaram para participar
de um evento, o 10° Festival Internacional de Documentários para Cinema e TV, e aproveitaram
para passear. Uma das ocupações a ser observada é a de organizadores do evento.
Planejamento
Comentar a agilidade, e até preferência das Companhias Aéreas, pela compra via Internet.
Os preços das passagens muitas vezes são promocionais se o turista utiliza este serviço.
Ao lado das agências de viagens, que mantêm uma estrutura formal com lojas, atendentes e
site na internet para divulgar seus pacotes, existem as agências virtuais que vendem somente pela
internet.
Reservas de hospedagem começam pela Internet, mas a conversa por telefone é importante
para esclarecer detalhes.
Destacar as ocupações que estão envolvidas no atendimento para marcação de vôos nas
Companhias Aéreas, que não são do setor de turismo. Dar ênfase às ocupações nas agências de
viagem – agente de viagens e no atendimento nos hotéis – recepcionista.
Comentar o que caracteriza as modalidades de turismo de natureza e cultural citadas.
Chegando ao destino
A chegada do hóspede, em todos os hotéis, é marcada pelo preenchimento da Ficha Nacional
de Registro de Hóspede (FNRH), cujo modelo foi incorporado ao Regulamento Geral dos Meios
de Hospedagem através da Deliberação Normativa nº 429 de 23/04/2002. Os dados dessas
fichas são encaminhados para a Embratur e para as Secretarias Estaduais de Segurança Pública,
para obter informações sobre a movimentação de turistas domésticos e estrangeiros.
As profissões em destaque nesta etapa da viagem são as de comandante e comissário de
bordo, que não estão registradas no setor de turismo, mas são profissionais que também estão
diretamente em contato com o turista.
Lembrar que as Companhias Aéreas sofrem influências diretas da movimentação dos negó-
cios no setor de turismo.
O taxista, dependendo da área que cobre, pode estar mais ou menos próximo do turista.
Alguns hotéis contratam serviços de uma determinada empresa ou cooperativa para atender a
seus hóspedes.
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O porteiro de hotel é uma ocupação importante na chegada do hóspede. Geralmente, é ele
o primeiro contato, e deve ser bastante ágil para que, ao chegar, o visitante se sinta seguro.
Passeios e programas
Destacar que o sistema de informação turística é um serviço que é encontrado, no mundo
inteiro, em aeroportos, rodoviárias, estações ferroviárias, portos e em pontos e atrativos turísticos.
A sua logomarca é universal. Nestes postos de atendimento, que em geral pertencem ao governo
estadual, além de obter informações sobre hospedagem, alimentação e transporte, o turista recebe
orientação sobre os pontos e atrativos turísticos e o tipo de turismo que a cidade oferece. Ainda,
pode adquirir mapas, guias turísticos e materiais informativos de atrações no período.
O Guia de Turismo Local pode atuar desde a programação das excursões nas Agências de
viagens até a condução do turista nos roteiros escolhidos.
Quanto às ocupações, nesta etapa, além dos profissionais que atuam no Sistema de Infor-
mação Turística, as protagonistas da história tiveram contato com duas ocupações de pessoas
que trabalham em restaurantes. É interessante, comentar com os alunos que as turistas pergunta-
ram há quanto tempo o garçom trabalhava no local; por que não fizeram a mesma pergunta ao
cumim?
A modalidade de turismo de aventura é muito comum atualmente entre os jovens, nela se
misturam belos cenários e esportes radicais: rapel, rafting, esportes aquáticos, alpinismo ou escala-
da, trekking, canoagem e outros. Rapel é uma técnica de descida controlada através de uma corda
fixa, pode ser aplicada para cachoeiras, paredões, prédios. Dá-se o nome de Trekking a caminhadas
de longa duração que percorrem trilhas em ambientes naturais. Descer corredeiras a bordo de um
bote inflável é o que consiste a prática do rafting.
O guia é quase sempre especializado nesta modalidade de turismo e os instrutores devem
estar preparados para lidar com o turista que domina o esporte e o que é novato. Os instrutores
devem estar qualificados para atuar nos pontos turísticos. A segurança é o principal fator nesta
modalidade de turismo.
Um pouco mais
Outro serviço em que os profissionais interagem com os do setor de turismo é o das agên-
cias de aluguel de veículos (carro de passeio e vans). Os visitantes podem apenas alugar o
veículo ou contratar também o motorista.
Os ônibus são alugados por agências ou agentes de turismo e , nesse caso, o motorista é
peça importante em qualquer passeio ou excursão.
Na nossa história da viagem, outra ocupação bastante comum nas pousadas é apresentada: a
figura da gerente, um misto de recepcionista e administrador.
Mais uma modalidade de turismo é citada: turismo solidário, bastante recente como ativida-
de turística. É importante destacar que a solidariedade não deve ser confundida com caridade e
que as atividades devem considerar principalmente relações comerciais, a troca de experiências ea trans-
ferência de habilidades.
Lembranças e recordações
O professor deve aproveitar o final feliz da história para fazer uma síntese do roteiro de Carla
e Laura, destacando os pontos positivos. Enfatizar a importância do fator humano no setor de
turismo, esse profissional que está em contato direto com o visitante e os que estão nos bastidores
para que tudo dê certo.
O Monitor de Turismo Local, acompanhado de um guia de Turismo Profissional, pode 
atuar desde a programação das excursões nas Agências de viagens até a condução do turista nos 
roteiros escolhidos.
Quanto às ocupações, nesta etapa, além dos profissionais que atuam no Sistema de Infor-
mação Turística, as protagonistas da história tiveram contato com duas ocupações de pessoas que 
trabalham em restaurantes. É interessante, comentar com os alunos que as turistas perguntaram há 
quanto tempo o garçom trabalhava no local; por que não fizeram a mesma pergunta ao cumim?
O guia de turismo profissional é quase sempre especializado nesta modalidade de tu-
rismo e os instrutores devem estar preparados para lidar com o turista que domina o espor-
te e o que é novato. Os instrutores devem estar qualificados para atuar nos pontos turísticos. 
A segurança é o principal fator nesta modalidade de turismo.
60 65
A partir de agora, nas próximas sessões, o aluno vai aprender o que faz, onde atua e como
deve ser o profissional das ocupações do Arco Turismo e Hospitalidade.
Os conteúdos da Sessão 1 estão aí para serem consultados sempre que o professor e os
alunos sentirem necessidade de voltar para lembrar e recordar!
AVALIAÇÃO
A avaliação desta sessão introdutória tem um caráter diagnóstico, considerando que
foram abordados conteúdos básicos para introduzirmos as quatro acupações do Arco.
A sua função formativa aponta para os avanços no processo de aprendizagem, no sentido de
melhorar a ação didática quanto à compreensão dos conteúdos e os processos metodológicos
empregados.
Considerando cada Sessão como uma etapa no desenvolvimento do Curso, a avaliação
somativa vai nos fornecer uma visão sintética do trabalho realizado.
64
O porteiro de hotel é uma ocupação importante na chegada do hóspede. Geralmente, é ele
o primeiro contato, e deve ser bastante ágil para que, ao chegar, o visitante se sinta seguro.
Passeios e programas
Destacar que o sistema de informação turística é um serviço que é encontrado, no mundo
inteiro, em aeroportos, rodoviárias, estações ferroviárias, portos e em pontos e atrativos turísticos.
A sua logomarca é universal. Nestes postos de atendimento, que em geral pertencem ao governo
estadual, além de obter informações sobre hospedagem, alimentação e transporte, o turista recebe
orientação sobre os pontos e atrativos turísticos e o tipo de turismo que a cidade oferece. Ainda,
pode adquirir mapas, guias turísticos e materiais informativos de atrações no período.
O Guia de Turismo Local pode atuar desde a programação das excursões nas Agências de
viagens até a condução do turista nos roteiros escolhidos.
Quanto às ocupações, nesta etapa, além dos profissionais que atuam no Sistema de Infor-
mação Turística, as protagonistas da história tiveram contato com duas ocupações de pessoas
que trabalham em restaurantes. É interessante, comentar com os alunos que as turistas pergunta-
ram há quanto tempo o garçom trabalhava no local; por que não fizeram a mesma pergunta ao
cumim?
A modalidade de turismo de aventura é muito comum atualmente entre os jovens, nela se
misturam belos cenários e esportes radicais: rapel, rafting, esportes aquáticos, alpinismo ou escala-
da, trekking, canoagem e outros. Rapel é uma técnica de descida controlada através de uma corda
fixa, pode ser aplicada para cachoeiras, paredões, prédios. Dá-se o nome de Trekking a caminhadas
de longa duração que percorrem trilhas em ambientes naturais. Descer corredeiras a bordo de um
bote inflável é o que consiste a prática do rafting.
O guia é quase sempre especializado nesta modalidade de turismo e os instrutores devem
estar preparados para lidar com o turista que domina o esporte e o que é novato. Os instrutores
devem estar qualificados para atuar nos pontos turísticos. A segurança é o principal fator nesta
modalidade de turismo.
Um pouco mais
Outro serviço em que os profissionais interagem com os do setor de turismo é o das agên-
cias de aluguel de veículos (carro de passeio e vans). Os visitantes podem apenas alugar o
veículo ou contratar também o motorista.
Os ônibus são alugados por agências ou agentes de turismo e , nesse caso, o motorista é
peça importante em qualquer passeio ou excursão.
Na nossa história da viagem, outra ocupação bastante comum nas pousadas é apresentada: a
figura da gerente, um misto de recepcionista e administrador.
Mais uma modalidade de turismo é citada: turismo solidário, bastante recente como ativida-
de turística. É importante destacar que a solidariedade não deve ser confundida com caridade e
que as atividades devem considerar principalmente relações comerciais, a troca de experiências e a trans-
ferência de habilidades.
Lembranças e recordações
O professor deve aproveitar o final feliz da história para fazer uma síntese do roteiro de Carla
e Laura, destacando os pontos positivos. Enfatizar a importância do fator humano no setor de
turismo, esse profissional que está em contato direto com o visitante e os que estão nos bastidores
para que tudo dê certo.
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A partir de agora, nas próximas sessões, o aluno vai aprender o que faz, onde atua e como
deve ser o profissional das ocupações do Arco Turismo e Hospitalidade.
Os conteúdos da Sessão 1 estão aí para serem consultados sempre que o professor e os
alunos sentirem necessidade de voltar para lembrar e recordar!
AVALIAÇÃO
A avaliação desta sessão introdutória tem um caráter diagnóstico, considerando que
foram abordados conteúdos básicos para introduzirmos as quatro acupações do Arco.
A sua função formativa aponta para os avanços no processo de aprendizagem, no sentido de
melhorar a ação didática quanto à compreensão dos conteúdos e os processos metodológicos
empregados.
Considerando cada Sessão como uma etapa no desenvolvimento do Curso, a avaliação
somativa vai nos fornecer uma visão sintética do trabalho realizado.
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SESSÃO 2
ORGANIZADOR DE EVENTOS
TÓPICO 1 – E VAI ROLAR A FESTA
OBJETIVOS
Este tópico apresenta uma provocação inicial aos alunos, chamando a sua atenção para a
importância da realização de eventos para uma localidade.
O professor deve recordar alguns elementos discutidos no Manual de Introdução ao Turismo,
enfatizando aspectos socioeconômicos positivos desta atividade. A partir daí, ele pode fazer a
associação com o setor de eventos, utilizando os exemplos citados na apostila.
Desta forma, a turma vai compreender a importância do fenômeno turístico e como os even-
tos se inserem neste contexto.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� reconhecer a importância dos eventos como um vetor de desenvolvimento turístico;
� compreender o que é um evento e sua abrangência;
� entender o papel do setor de eventos como fomentador da atividade turística;
� identificar os benefícios gerados pelo desenvolvimento do setor de eventos em uma localidade.
TEXTOS E ATIVIDADES
MAS AFINAL O QUE É UM EVENTO?
Este subtópico tem como foco principal a definição abrangente de eventos e sua importância
como atividade econômica: “Eventos são acontecimentos criados e planejados para ocorrer em
um lugar determinado e com espaço de tempo pré-definido” (Xavier, 2003).
A partir desta definição do Guia de Estudo, o professor pode explanar sobre o conceito de
eventos, discutindo sua abrangência, e sugerir outros conceitos, com base na bibliografia comple-
mentar. Esta parte pode ser ilustrada com exemplificações práticas.
Além disso, torna-se importante entender a abrangênciadesencadeada durante a realização
de um evento, demonstrando alguns dos setores econômicos que se beneficiam com esta ativida-
de, conforme a ilustração.
ATIVIDADE 25
Nesta atividade o professor vai solicitar que os alunos pensem nos eventos na sua
comunidade (folclóricos, religiosos, datas festivas), na sua cidade e eventos que tiveram impactos
maiores no país.
Após o aluno ter completado no Guia de Estudo a sua lista, a turma vai conhecer o que cada
um considera como evento e as semelhanças e diferenças entre eles.
6662 67
ATIVIDADE 26
Nesta atividade, o professor vai propor que, a partir da leitura, a turma realize um
breve debate sobre o caso em estudo, enfatizando alguns pontos da infra-estrutura básica e infra-
estrutura turística de Barretos.
Para que o debate seja produtivo, o professor deve fazer uma leitura do texto em voz alta ou
pedir para que algum aluno leia para os outros. Pode também utilizar uma das sugestões de leitura,
contidas no Manual do Educador, Arco Turismo e Hospitalidade. Esta parte exploratória do con-
teúdo do texto é que vai dar subsídios para a discussão. Ao término do debate, os alunos, indivi-
dualmente, respondem à questão proposta.
O Glossário conceitua infra-estrutura, reforçando o conteúdo central do subtópico.
O gráfico apresentado a seguir, no Guia de Estudo, dá continuidade ao conteúdo do texto lido
e debatido, ao mesmo tempo em que permite a rápida visualização dos aspectos importantes na
infra-estrutura turística.
POR QUE UM EVENTO É IMPORTANTE PARA UMA CIDADE?
Neste subtópico, será demonstrada a importância de um evento para o desenvolvimento de
uma localidade, enfatizando os seus aspectos econômicos. É interessante que a turma dê exem-
plos para os itens listados no Guia de Estudo, pois o uso de exemplificações torna a informação
mais significativa, o que é um bom recurso para a melhor compreensão dos alunos.
ATIVIDADE 27 >> DINÂMICA DA NOTA DE UM REAL
A dinâmica procura demonstrar de forma simplificada o que é o chamado “efeito-
multiplicador” da atividade turística em uma localidade.
Esta dinâmica deve simular a circulação monetária que se inicia a partir de uma compra que um
turista realiza em uma localidade, procurando demonstrar a movimentação da economia desse lugar.
Para isto, o professor deverá levar uma nota de um real (ou similar) para a sala de aula e criar
uma simulação de negócio entre um turista (o professor) e um comerciante (um aluno da turma).
O comerciante, por sua vez, paga seus fornecedores que recebem o dinheiro para pagar seus
funcionários, que compram bens de consumo dentro desta localidade, e assim por diante.
O comerciante, por sua vez, pode ser representado como um padeiro, artesão, hoteleiro, pesca-
dor ou qualquer outro exemplo que o professor achar mais conveniente. A nota de um real será
passada para cada um dos representantes desta cadeia produtiva (representada por diferentes alunos).
CLASSIFICAÇÃO DE EVENTOS
Este subtópico demonstra, em linhas gerais, as principais classificações de eventos, de acor-
do com sua finalidade ou área de interesse. O professor deve explicar cada classificação, seguida
de uma exemplificação prática de um evento famoso ou de algum evento da região dos alunos. O
professor deve lembrar também, que um evento pode obter mais de uma classificação, como
enfatizado no Guia de Estudo.
 TIPOS DE EVENTOS
Este subtópico descreve as diferentes classificações de um evento de acordo com o seu tipo
e, assim como no item acima, o professor deve explanar cada tipo de evento, seguido de uma
exemplificação prática ou de um evento famoso, ou de algum evento da região dos alunos.
SESSÃO 2
ORGANIZADOR DE EVENTOS
TÓPICO 1 – E VAI ROLAR A FESTA
OBJETIVOS
Este tópico apresenta uma provocação inicial aos alunos, chamando a sua atenção para a
importância da realização de eventos para uma localidade.
O professor deve recordar alguns elementos discutidos no Manual de Introdução ao Turismo,
enfatizando aspectos socioeconômicos positivos desta atividade. A partir daí, ele pode fazer a
associação com o setor de eventos, utilizando os exemplos citados na apostila.
Desta forma, a turma vai compreender a importância do fenômeno turístico e como os even-
tos se inserem neste contexto.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� reconhecer a importância dos eventos como um vetor de desenvolvimento turístico;
� compreender o que é um evento e sua abrangência;
� entender o papel do setor de eventos como fomentador da atividade turística;
� identificar os benefícios gerados pelo desenvolvimento do setor de eventos em uma localidade.
TEXTOS E ATIVIDADES
MAS AFINAL O QUE É UM EVENTO?
Este subtópico tem como foco principal a definição abrangente de eventos e sua importância
como atividade econômica: “Eventos são acontecimentos criados e planejados para ocorrer em
um lugar determinado e com espaço de tempo pré-definido” (Xavier, 2003).
A partir desta definição do Guia de Estudo, o professor pode explanar sobre o conceito de
eventos, discutindo sua abrangência, e sugerir outros conceitos, com base na bibliografia comple-
mentar. Esta parte pode ser ilustrada com exemplificações práticas.
Além disso, torna-se importante entender a abrangência desencadeada durante a realização
de um evento, demonstrando alguns dos setores econômicos que se beneficiam com esta ativida-
de, conforme a ilustração.
ATIVIDADE 25
Nesta atividade o professor vai solicitar que os alunos pensem nos eventos na sua
comunidade (folclóricos, religiosos, datas festivas), na sua cidade e eventos que tiveram impactos
maiores no país.
Após o aluno ter completado no Guia de Estudo a sua lista, a turma vai conhecer o que cada
um considera como evento e as semelhanças e diferenças entre eles.
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ATIVIDADE 26
Nesta atividade, o professor vai propor que, a partir da leitura, a turma realize um
breve debate sobre o caso em estudo, enfatizando alguns pontos da infra-estrutura básica e infra-
estrutura turística de Barretos.
Para que o debate seja produtivo, o professor deve fazer uma leitura do texto em voz alta ou
pedir para que algum aluno leia para os outros. Pode também utilizar uma das sugestões de leitura,
contidas no Manual do Educador, Arco Turismo e Hospitalidade. Esta parte exploratória do con-
teúdo do texto é que vai dar subsídios para a discussão. Ao término do debate, os alunos, indivi-
dualmente, respondem à questão proposta.
O Glossário conceitua infra-estrutura, reforçando o conteúdo central do subtópico.
O gráfico apresentado a seguir, no Guia de Estudo, dá continuidade ao conteúdo do texto lido
e debatido, ao mesmo tempo em que permite a rápida visualização dos aspectos importantes na
infra-estrutura turística.
POR QUE UM EVENTO É IMPORTANTE PARA UMA CIDADE?
Neste subtópico, será demonstrada a importância de um evento para o desenvolvimento de
uma localidade, enfatizando os seus aspectos econômicos. É interessante que a turma dê exem-
plos para os itens listados no Guia de Estudo, pois o uso de exemplificações torna a informação
mais significativa, o que é um bom recurso para a melhor compreensão dos alunos.
ATIVIDADE 27 >> DINÂMICA DA NOTA DE UM REAL
A dinâmica procura demonstrar de forma simplificada o que é o chamado “efeito-
multiplicador” da atividade turística em uma localidade.
Esta dinâmica deve simular a circulação monetária que se inicia a partir de uma compra que um
turista realiza em uma localidade, procurando demonstrar a movimentação da economia desse lugar.
Para isto, o professor deverá levar uma nota de um real (ou similar) para a sala de aula e criar
uma simulação de negócio entre um turista (o professor) e um comerciante (um aluno da turma).
O comerciante, por sua vez, paga seus fornecedores que recebem o dinheiro para pagar seus
funcionários, que compram bens de consumo dentro desta localidade, e assimpor diante.
O comerciante, por sua vez, pode ser representado como um padeiro, artesão, hoteleiro, pesca-
dor ou qualquer outro exemplo que o professor achar mais conveniente. A nota de um real será
passada para cada um dos representantes desta cadeia produtiva (representada por diferentes alunos).
CLASSIFICAÇÃO DE EVENTOS
Este subtópico demonstra, em linhas gerais, as principais classificações de eventos, de acor-
do com sua finalidade ou área de interesse. O professor deve explicar cada classificação, seguida
de uma exemplificação prática de um evento famoso ou de algum evento da região dos alunos. O
professor deve lembrar também, que um evento pode obter mais de uma classificação, como
enfatizado no Guia de Estudo.
 TIPOS DE EVENTOS
Este subtópico descreve as diferentes classificações de um evento de acordo com o seu tipo
e, assim como no item acima, o professor deve explanar cada tipo de evento, seguido de uma
exemplificação prática ou de um evento famoso, ou de algum evento da região dos alunos.
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ATIVIDADE 28
O professor deve dividir os alunos em pequenos grupos e pedir que escolham algum
evento da região para analisar. É importante que cada grupo escolha um evento diferente. O
professor deverá dar um tempo para que eles discutam entre si.
Em seguida, ele deve organizar os alunos em um grande círculo, promovendo um pequeno
debate entre os pontos fortes e fracos dos eventos escolhidos.
O ORGANIZADOR DE EVENTOS
Este subtópico aborda a atuação de um organizador profissional de eventos e as atividades
desenvolvidas por ele na realização de um evento. Apresenta também as habilidades e caracterís-
ticas dos profissionais que atuam nesta área.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� entender o perfil do profissional organizador de eventos;
� enumerar as atividades que podem ser desenvolvidas por este profissional;
� identificar os vínculos empregatícios possíveis na profissão;
� conhecer os outros profissionais envolvidos na organização de eventos;
� Compreender, que não só o organizador de eventos ganha na organização de um evento,
mas também outras pessoas podem se beneficiar;
� Identificar alguns dos profissionais que se beneficiam direta e indiretamente na organiza-
ção de um evento.
COMO O ORGANIZADOR PROFISSIONAL DE EVENTOS PODE TRABALHAR?
Este subtópico mostra como um organizador de eventos pode atuar profissionalmente. O profes-
sor deverá enfatizar, principalmente, a diferença entre o organizador de eventos que trabalha por conta
própria, prestando serviços, daquele que trabalha para uma empresa, como um funcionário. É interes-
sante que o professor demonstre, em linhas gerais, a diferença entre pessoa física e pessoa jurídica.
OUTRAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS LIGADAS À ÁREA DE EVENTOS
O conteúdo deste subtópico apresenta os outros profissionais que também trabalham na
realização de um evento. O professor deve, dentro de cada área profissional listada, explicar como
e que profissionais podem se inserir na realização de um evento. Ele também pode buscar outros
exemplos de sua experiência, bem como, solicitar aos alunos que ilustrem com fatos próximos à
sua realidade cotidiana.
ATIVIDADE 29 >> QUE OUTROS PROFISSIONAIS PODEM ESTAR
LIGADOS DIRETA E INDIRETAMENTE À ÁREA DE EVENTOS?
Após a explanação, o professor deve pedir para que os alunos listem outros profissionais
envolvidos na atividade de eventos. A atividade deverá ser feita individualmente.
64 69
Esta atividade é importante para demonstrar ao aluno que outras pessoas, além do organizador
de eventos, também podem se beneficiar na realização dos eventos. Cabe ao professor demonstrar
que o aluno, além da organização, pode também trabalhar em outras atividades dentro do evento.
TÓPICO 2 – MÃOS À OBRA
OBJETIVOS
Este tópico apresentará, passo a passo, como se dá a organização de um evento. O Guia de
Estudo contém a seguinte introdução: Um evento, apesar de ter uma duração curta, de poucos dias, pode
não parecer, mas sua organização envolve diversas pessoas de diferentes áreas, durante vários meses.
O professor deve demonstrar a complexidade de toda estrutura envolvida num evento, seja
qual for o porte dele. A partir deste item, todas as etapas serão explicadas junto ao exemplo de um
evento fictício, sugerido aos alunos no Guia de Estudo: Um almoço beneficente. Se o professor
preferir, poderá criar outro exemplo prático, para também ilustrar a aula.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� Identificar todas as etapas de organização de um evento: fase de concepção, pré-evento,
de forma a demonstrar entendimento quanto aos procedimentos necessários antes do
evento em si;
� Enumerar todas as variáveis envolvidas durante a organização de um evento;
� Entender, de forma prática, como trabalha um organizador profissional de eventos;
� Apontar todos os procedimentos necessários durante a realização do evento em si;
� Utilizar corretamente um check-list;
� Identificar todos os procedimentos necessários após a realização do evento;
� Compreender a importância e saber como utilizar a pesquisa de opinião.
TEXTOS E ATIVIDADES
1º PASSO: CONCEPÇÃO DO EVENTO
É a fase de se pensar o evento como um todo, ou seja, qual o tema do evento, seu objetivo, o
público alvo, o tamanho, o local, a data, o horário, a duração, quanto irá custar, quem vai pagar,
enfim, este é o momento em que ocorre a idealização do evento.
Neste item, o professor deverá enfatizar bem as variáveis envolvidas na elaboração de cada
um dos tópicos. Deverá explicar através do exemplo prático do jantar beneficente, como indicado
no Guia de Estudo.
AVALIAÇÃO
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ATIVIDADE 28
O professor deve dividir os alunos em pequenos grupos e pedir que escolham algum
evento da região para analisar. É importante que cada grupo escolha um evento diferente. O
professor deverá dar um tempo para que eles discutam entre si.
Em seguida, ele deve organizar os alunos em um grande círculo, promovendo um pequeno
debate entre os pontos fortes e fracos dos eventos escolhidos.
O ORGANIZADOR DE EVENTOS
Este subtópico aborda a atuação de um organizador profissional de eventos e as atividades
desenvolvidas por ele na realização de um evento. Apresenta também as habilidades e caracterís-
ticas dos profissionais que atuam nesta área.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� entender o perfil do profissional organizador de eventos;
� enumerar as atividades que podem ser desenvolvidas por este profissional;
� identificar os vínculos empregatícios possíveis na profissão;
� conhecer os outros profissionais envolvidos na organização de eventos;
� Compreender, que não só o organizador de eventos ganha na organização de um evento,
mas também outras pessoas podem se beneficiar;
� Identificar alguns dos profissionais que se beneficiam direta e indiretamente na organiza-
ção de um evento.
COMO O ORGANIZADOR PROFISSIONAL DE EVENTOS PODE TRABALHAR?
Este subtópico mostra como um organizador de eventos pode atuar profissionalmente. O profes-
sor deverá enfatizar, principalmente, a diferença entre o organizador de eventos que trabalha por conta
própria, prestando serviços, daquele que trabalha para uma empresa, como um funcionário. É interes-
sante que o professor demonstre, em linhas gerais, a diferença entre pessoa física e pessoa jurídica.
OUTRAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS LIGADAS À ÁREA DE EVENTOS
O conteúdo deste subtópico apresenta os outros profissionais que também trabalham na
realização de um evento. O professor deve, dentro de cada área profissional listada, explicar como
e que profissionais podem se inserir na realização de um evento. Ele também pode buscar outros
exemplos de sua experiência, bem como, solicitar aos alunos que ilustrem com fatos próximos à
sua realidade cotidiana.
ATIVIDADE 29 >> QUEOUTROS PROFISSIONAIS PODEM ESTAR
LIGADOS DIRETA E INDIRETAMENTE À ÁREA DE EVENTOS?
Após a explanação, o professor deve pedir para que os alunos listem outros profissionais
envolvidos na atividade de eventos. A atividade deverá ser feita individualmente.
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Esta atividade é importante para demonstrar ao aluno que outras pessoas, além do organizador
de eventos, também podem se beneficiar na realização dos eventos. Cabe ao professor demonstrar
que o aluno, além da organização, pode também trabalhar em outras atividades dentro do evento.
TÓPICO 2 – MÃOS À OBRA
OBJETIVOS
Este tópico apresentará, passo a passo, como se dá a organização de um evento. O Guia de
Estudo contém a seguinte introdução: Um evento, apesar de ter uma duração curta, de poucos dias, pode
não parecer, mas sua organização envolve diversas pessoas de diferentes áreas, durante vários meses.
O professor deve demonstrar a complexidade de toda estrutura envolvida num evento, seja
qual for o porte dele. A partir deste item, todas as etapas serão explicadas junto ao exemplo de um
evento fictício, sugerido aos alunos no Guia de Estudo: Um almoço beneficente. Se o professor
preferir, poderá criar outro exemplo prático, para também ilustrar a aula.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� Identificar todas as etapas de organização de um evento: fase de concepção, pré-evento,
de forma a demonstrar entendimento quanto aos procedimentos necessários antes do
evento em si;
� Enumerar todas as variáveis envolvidas durante a organização de um evento;
� Entender, de forma prática, como trabalha um organizador profissional de eventos;
� Apontar todos os procedimentos necessários durante a realização do evento em si;
� Utilizar corretamente um check-list;
� Identificar todos os procedimentos necessários após a realização do evento;
� Compreender a importância e saber como utilizar a pesquisa de opinião.
TEXTOS E ATIVIDADES
1º PASSO: CONCEPÇÃO DO EVENTO
É a fase de se pensar o evento como um todo, ou seja, qual o tema do evento, seu objetivo, o
público alvo, o tamanho, o local, a data, o horário, a duração, quanto irá custar, quem vai pagar,
enfim, este é o momento em que ocorre a idealização do evento.
Neste item, o professor deverá enfatizar bem as variáveis envolvidas na elaboração de cada
um dos tópicos. Deverá explicar através do exemplo prático do jantar beneficente, como indicado
no Guia de Estudo.
AVALIAÇÃO
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ATIVIDADE 30
Esta é a primeira de uma série de atividades contínuas. O aluno deve, a partir de
agora, pensar em um evento que poderia ser organizado por ele junto aos colegas de sala. Para
estas atividades, o professor deve dividir a turma em pequenos grupos.
IMPORTANTE: Devido à carga horária do curso, não é aconselhável propor a realização
prática destes eventos, principalmente pelo tempo dispensado à atividade.
Na atividade 5, os alunos devem elaborar, em grupo, uma carta patrocínio contendo todas as
informações pedidas no exercício, já explicadas no 1º passo. O professor deve reservar um tempo
para esta elaboração e tirar dúvidas rápidas com os grupos.
2º PASSO: PRÉ-EVENTO
Nesta fase, o organizador do evento deve definir o número de pessoas, os serviços que serão
contratados, os equipamentos necessários, a previsão de quanto será gasto, de quanto será recebi-
do etc.
Neste item, o professor deverá demonstrar quais os procedimentos de responsabilidade do
organizador, que precedem a realização do evento, nos quais estão incluídos:
a) Planejamento de pessoal: definição das pessoas que trabalharão no evento.
Enfatizar, nesta parte, a explicação sobre o cronograma e a importância de sua aplicação na
organização de um evento.
b) Serviços e equipamentos necessários: contratação de todos os serviços e equipamentos que
darão suporte ao evento.
c) Orçamento: quadro com todas as receitas e despesas previstas para a organização do evento.
ATIVIDADE 31
Nesta atividade, são exercitados, na prática, os subitens do segundo passo. O exercí-
cio foi dividido em três etapas:
1) definir as pessoas necessárias para trabalhar no evento;
2) definir os serviços e equipamentos necessários;
3) elaborar o levantamento de receitas e despesas. Dentro desta parte, incluir também um
levantamento de custos demandados pelo evento. Os alunos também devem realizar uma
pesquisa de mercado sobre os custos do evento. O aluno deve pesquisar todos os itens da
planilha de custos no comércio local. O professor deve passar esta tarefa para ser feita
fora de horário de aula, e ser entregue no próximo encontro.
3º PASSO: O “DIA D”: EVENTO OU TRANSEVENTO
É o momento da realização e execução do evento. Neste tópico, o professor deve orientar o
aluno sobre as diferentes variáveis que o organizador deve estar atento durante a realização do
evento. Algumas destas variáveis foram citadas no manual do aluno.
É preciso lembrar também aos alunos sobre possíveis imprevistos que podem ocorrer duran-
te o evento. Para ilustrar esta parte, é interessante que o professor utilize casos verídicos de
imprevistos em eventos e como o organizador pode lidar com eles.
66 71
Nesta fase, o professor também deve explicar a importância e o funcionamento do check-list,
cuja explicação encontra-se no Guia de Estudo.
ATIVIDADE 32
Os alunos devem elaborar um relatório do evento escolhido, seguindo o modelo apre-
sentado no 3º passo.
4º PASSO: PÓS-EVENTO
São os procedimentos realizados depois que se encerra o evento como: desmontagem do
espaço, fechamento contábil, entrega de certificados, pagamento de pessoal etc.
O professor deverá orientar para que os alunos, após o fechamento dos eventos, elaborem
um relatório final constando os seguintes itens:
� Os objetivos foram atingidos?
� Quais foram os resultados positivos e negativos?
� Houve falhas? Em que momentos ou setores?
� Todos os certificados de participação, cartas de agradecimento foram encaminhados?
� O evento deu lucro ou prejuízo?
� Quais as mudanças necessárias para o melhor andamento em edições futuras?
ATIVIDADE 33
Em grupos, os alunos devem listar todas as tarefas a serem cumpridas depois do en-
cerramento do evento. Em seguida, o professor deve fazer um pequeno bate-papo, buscando
demonstrar outros detalhes a serem observados após a realização do evento.
Uma outra ferramenta importante para verificar os resultados de um evento é a chamada
pesquisa de opinião. O professor deve enfatizar a importância da sua realização, pois é a resposta
real dos clientes junto ao evento. Através dela podemos conhecer o grau de satisfação dos clientes
junto ao evento. As respostas também podem auxiliar na organização de eventos futuros.
Os alunos deverão elaborar um modelo de questionário para pesquisa de opinião. O profes-
sor deve orientar para que o questionário não seja muito longo, nem cansativo; que não contenha
questões indiscretas, perguntadas de forma direta como nome, idade, salário etc. Mostrar que o
aluno deverá ser objetivo na pergunta, de forma a obter uma resposta precisa do cliente.
Exemplo de pergunta: qual a sua sugestão para os próximos eventos?
ATIVIDADE 34 >> VISITA
Sugestão de atividade prática complementar: o professor deverá marcar uma visita a
um local onde se realizam as festas e eventos comunitários.
AVALIAÇÃO >> SESSÃO 2
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ATIVIDADE 30
Esta é a primeira de uma série de atividades contínuas. O aluno deve, a partir de
agora, pensar em um evento que poderia ser organizado por ele junto aos colegas de sala. Para
estas atividades, o professor deve dividir a turma em pequenos grupos.
IMPORTANTE: Devido à carga horária do curso, não é aconselhável propor a realização
prática destes eventos, principalmente pelo tempo dispensado à atividade.
Na atividade 5, os alunos devem elaborar, em grupo, uma carta patrocínio contendo todas as
informações pedidas no exercício,já explicadas no 1º passo. O professor deve reservar um tempo
para esta elaboração e tirar dúvidas rápidas com os grupos.
2º PASSO: PRÉ-EVENTO
Nesta fase, o organizador do evento deve definir o número de pessoas, os serviços que serão
contratados, os equipamentos necessários, a previsão de quanto será gasto, de quanto será recebi-
do etc.
Neste item, o professor deverá demonstrar quais os procedimentos de responsabilidade do
organizador, que precedem a realização do evento, nos quais estão incluídos:
a) Planejamento de pessoal: definição das pessoas que trabalharão no evento.
Enfatizar, nesta parte, a explicação sobre o cronograma e a importância de sua aplicação na
organização de um evento.
b) Serviços e equipamentos necessários: contratação de todos os serviços e equipamentos que
darão suporte ao evento.
c) Orçamento: quadro com todas as receitas e despesas previstas para a organização do evento.
ATIVIDADE 31
Nesta atividade, são exercitados, na prática, os subitens do segundo passo. O exercí-
cio foi dividido em três etapas:
1) definir as pessoas necessárias para trabalhar no evento;
2) definir os serviços e equipamentos necessários;
3) elaborar o levantamento de receitas e despesas. Dentro desta parte, incluir também um
levantamento de custos demandados pelo evento. Os alunos também devem realizar uma
pesquisa de mercado sobre os custos do evento. O aluno deve pesquisar todos os itens da
planilha de custos no comércio local. O professor deve passar esta tarefa para ser feita
fora de horário de aula, e ser entregue no próximo encontro.
3º PASSO: O “DIA D”: EVENTO OU TRANSEVENTO
É o momento da realização e execução do evento. Neste tópico, o professor deve orientar o
aluno sobre as diferentes variáveis que o organizador deve estar atento durante a realização do
evento. Algumas destas variáveis foram citadas no manual do aluno.
É preciso lembrar também aos alunos sobre possíveis imprevistos que podem ocorrer duran-
te o evento. Para ilustrar esta parte, é interessante que o professor utilize casos verídicos de
imprevistos em eventos e como o organizador pode lidar com eles.
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Nesta fase, o professor também deve explicar a importância e o funcionamento do check-list,
cuja explicação encontra-se no Guia de Estudo.
ATIVIDADE 32
Os alunos devem elaborar um relatório do evento escolhido, seguindo o modelo apre-
sentado no 3º passo.
4º PASSO: PÓS-EVENTO
São os procedimentos realizados depois que se encerra o evento como: desmontagem do
espaço, fechamento contábil, entrega de certificados, pagamento de pessoal etc.
O professor deverá orientar para que os alunos, após o fechamento dos eventos, elaborem
um relatório final constando os seguintes itens:
� Os objetivos foram atingidos?
� Quais foram os resultados positivos e negativos?
� Houve falhas? Em que momentos ou setores?
� Todos os certificados de participação, cartas de agradecimento foram encaminhados?
� O evento deu lucro ou prejuízo?
� Quais as mudanças necessárias para o melhor andamento em edições futuras?
ATIVIDADE 33
Em grupos, os alunos devem listar todas as tarefas a serem cumpridas depois do en-
cerramento do evento. Em seguida, o professor deve fazer um pequeno bate-papo, buscando
demonstrar outros detalhes a serem observados após a realização do evento.
Uma outra ferramenta importante para verificar os resultados de um evento é a chamada
pesquisa de opinião. O professor deve enfatizar a importância da sua realização, pois é a resposta
real dos clientes junto ao evento. Através dela podemos conhecer o grau de satisfação dos clientes
junto ao evento. As respostas também podem auxiliar na organização de eventos futuros.
Os alunos deverão elaborar um modelo de questionário para pesquisa de opinião. O profes-
sor deve orientar para que o questionário não seja muito longo, nem cansativo; que não contenha
questões indiscretas, perguntadas de forma direta como nome, idade, salário etc. Mostrar que o
aluno deverá ser objetivo na pergunta, de forma a obter uma resposta precisa do cliente.
Exemplo de pergunta: qual a sua sugestão para os próximos eventos?
ATIVIDADE 34 >> VISITA
Sugestão de atividade prática complementar: o professor deverá marcar uma visita a
um local onde se realizam as festas e eventos comunitários.
AVALIAÇÃO >> SESSÃO 2
67
SESSÃO 3
CUMIM
TÓPICO 1 – RESTAURANTE NOTA 10 =
ÓTIMA COMIDA + ÓTIMO ATENDIMENTO
OBJETIVOS
Este Tópico começa mostrando a necessidade de bons restaurantes nas localidades onde são
desenvolvidas atividades de turismo. E como um bom restaurante não se caracteriza somente
pela comida de qualidade, o Tópico apresenta, em linhas gerais, as funções de um garçom, como
forma de introduzir o assunto da ocupação de cumim, que é o profissional que trabalha auxilian-
do o garçom nos serviços.
O professor deve usar as perguntas propostas no Guia de Estudos, como: já imaginou viajar para
uma cidade que não tenha um lugar legal onde comer?, para que o aluno compreenda a importância do
que é mostrado. O professor deve, ainda, estimular a participação e o imaginário da turma, como
forma de introduzir o assunto da ocupação de cumim.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� Explicar a importância dos restaurantes para o desenvolvimento de atividades ligadas ao
turismo.
� Demonstrar as principais características, funções e atribuições do garçom e do cumim.
� Refletir sobre a importância do atendimento e da conquista do cliente nas atividades de
garçom e de cumim.
� Nomear as diferentes categorias de garçom.
� Identificar os diferentes tipos de restaurante de sua cidade.
TEXTOS E ATIVIDADES
O GARÇOM
Neste subtópico são apresentados, em linhas gerais, os pré-requisitos, as principais caracte-
rísticas, as funções, as responsabilidades e os treinamentos necessários às atribuições de garçom.
É importante que o professor enfatize que as atividades desempenhadas pelo garçom tam-
bém podem vir a ser desenvolvidas pelo cumim.
ATIVIDADE 35 >> LER E OUVIR A MÚSICA
O professor deve pedir aos alunos que ouçam a música de Reginaldo Rossi, “Gar-
çom”, e acompanhem a letra no texto que está em seu Guia de Estudo.
7268 73
Ao término da música, a turma, em grupos de, no máximo, cinco alunos, vai refletir sobre os
diferentes papéis de atuação de um garçom (tempo: 20 a 30 minutos).
O professor deve aproveitar esta atividade para descontrair a turma e, principalmente, de-
monstrar que o papel do profissional que trabalha diretamente com o público é variado e exige
profissionalismo e simpatia. O professor pode pedir aos alunos que citem situações similares e
apresentem outros exemplos.
RECURSOS NECESSÁRIOS:
� aparelho de som;
� CD do cantor Reginaldo Rossi, com a música “Garçom”.
CATEGORIAS PROFISSIONAIS
Neste subtópico são apresentadas as diferentes categorias profissionais de garçom e suas
principais funções. O professor deve apresentar as categorias uma a uma e ilustrar com fatos do
cotidiano do aluno, podendo aproveitar exemplos vistos em novelas, como o do personagem de
Marcello Antony, maître, na novela “Senhora do Destino”, ou em filmes sobre barmans e outros.
O professor deve destacar para a turma as informações do GLOSSÁRIO e do CONHEÇA
MAIS, a fim de que os alunos se familiarizem com a terminologia específica e as origens da profissão.
CUMIM DE RESTAURANTE
As principais funções e tarefas do cumim são tema deste subtópico. O professor deve ressal-
tar a importância das tarefas executadas pelo cumim, pois elas dão suporte às principais ativida-
des realizadas no restaurante.
OBSERVAÇÃO: É importante que o professor solicite aos alunos que tragam, para a próxi-
ma aula, jornais e revistas da sua cidade para a realização da Atividade 2.
ATIVIDADE 36
Na atividade em grupo, os alunos vão montar cartazes mostrando os vários tipos de
restaurantes existentes em suacidade. Em um primeiro momento, cada equipe deve fazer um
levantamento das reportagens ou das propagandas disponíveis e recortá-las para a montagem de
cartazes (tempo de realização da tarefa: 30 a 40 minutos).
Após a elaboração dos cartazes, os alunos deverão fazer a apresentação dos respectivos traba-
lhos e afixá-los na sala de aula. É importante que, durante a apresentação para a turma, os grupos
descrevam alguns dos restaurantes, ressaltando os serviços que oferecem aos moradores e turistas.
Esta atividade é uma ótima oportunidade para estimular o desenvolvimento das habilidades
de investigação, através da pesquisa, e o desenvolvimento das habilidades de comunicação oral,
através da apresentação do trabalho em sala.
RECURSOS NECESSÁRIOS:
� papel pardo;
� tesouras;
� pincéis de várias cores;
� cola para papel.
SESSÃO 3
CUMIM
TÓPICO 1 – RESTAURANTE NOTA 10 =
ÓTIMA COMIDA + ÓTIMO ATENDIMENTO
OBJETIVOS
Este Tópico começa mostrando a necessidade de bons restaurantes nas localidades onde são
desenvolvidas atividades de turismo. E como um bom restaurante não se caracteriza somente
pela comida de qualidade, o Tópico apresenta, em linhas gerais, as funções de um garçom, como
forma de introduzir o assunto da ocupação de cumim, que é o profissional que trabalha auxilian-
do o garçom nos serviços.
O professor deve usar as perguntas propostas no Guia de Estudos, como: já imaginou viajar para
uma cidade que não tenha um lugar legal onde comer?, para que o aluno compreenda a importância do
que é mostrado. O professor deve, ainda, estimular a participação e o imaginário da turma, como
forma de introduzir o assunto da ocupação de cumim.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� Explicar a importância dos restaurantes para o desenvolvimento de atividades ligadas ao
turismo.
� Demonstrar as principais características, funções e atribuições do garçom e do cumim.
� Refletir sobre a importância do atendimento e da conquista do cliente nas atividades de
garçom e de cumim.
� Nomear as diferentes categorias de garçom.
� Identificar os diferentes tipos de restaurante de sua cidade.
TEXTOS E ATIVIDADES
O GARÇOM
Neste subtópico são apresentados, em linhas gerais, os pré-requisitos, as principais caracte-
rísticas, as funções, as responsabilidades e os treinamentos necessários às atribuições de garçom.
É importante que o professor enfatize que as atividades desempenhadas pelo garçom tam-
bém podem vir a ser desenvolvidas pelo cumim.
ATIVIDADE 35 >> LER E OUVIR A MÚSICA
O professor deve pedir aos alunos que ouçam a música de Reginaldo Rossi, “Gar-
çom”, e acompanhem a letra no texto que está em seu Guia de Estudo.
72 73
Ao término da música, a turma, em grupos de, no máximo, cinco alunos, vai refletir sobre os
diferentes papéis de atuação de um garçom (tempo: 20 a 30 minutos).
O professor deve aproveitar esta atividade para descontrair a turma e, principalmente, de-
monstrar que o papel do profissional que trabalha diretamente com o público é variado e exige
profissionalismo e simpatia. O professor pode pedir aos alunos que citem situações similares e
apresentem outros exemplos.
RECURSOS NECESSÁRIOS:
� aparelho de som;
� CD do cantor Reginaldo Rossi, com a música “Garçom”.
CATEGORIAS PROFISSIONAIS
Neste subtópico são apresentadas as diferentes categorias profissionais de garçom e suas
principais funções. O professor deve apresentar as categorias uma a uma e ilustrar com fatos do
cotidiano do aluno, podendo aproveitar exemplos vistos em novelas, como o do personagem de
Marcello Antony, maître, na novela “Senhora do Destino”, ou em filmes sobre barmans e outros.
O professor deve destacar para a turma as informações do GLOSSÁRIO e do CONHEÇA
MAIS, a fim de que os alunos se familiarizem com a terminologia específica e as origens da profissão.
CUMIM DE RESTAURANTE
As principais funções e tarefas do cumim são tema deste subtópico. O professor deve ressal-
tar a importância das tarefas executadas pelo cumim, pois elas dão suporte às principais ativida-
des realizadas no restaurante.
OBSERVAÇÃO: É importante que o professor solicite aos alunos que tragam, para a próxi-
ma aula, jornais e revistas da sua cidade para a realização da Atividade 2.
ATIVIDADE 36
Na atividade em grupo, os alunos vão montar cartazes mostrando os vários tipos de
restaurantes existentes em sua cidade. Em um primeiro momento, cada equipe deve fazer um
levantamento das reportagens ou das propagandas disponíveis e recortá-las para a montagem de
cartazes (tempo de realização da tarefa: 30 a 40 minutos).
Após a elaboração dos cartazes, os alunos deverão fazer a apresentação dos respectivos traba-
lhos e afixá-los na sala de aula. É importante que, durante a apresentação para a turma, os grupos
descrevam alguns dos restaurantes, ressaltando os serviços que oferecem aos moradores e turistas.
Esta atividade é uma ótima oportunidade para estimular o desenvolvimento das habilidades
de investigação, através da pesquisa, e o desenvolvimento das habilidades de comunicação oral,
através da apresentação do trabalho em sala.
RECURSOS NECESSÁRIOS:
� papel pardo;
� tesouras;
� pincéis de várias cores;
� cola para papel.
69
74
TÓPICO 2 – LOCAL DE TRABALHO
DE UM GARÇOM-CUMIM
OBJETIVOS, TEXTOS E ATIVIDADES
TIPOS E CARACTERÍSTICAS DOS PRINCIPAIS RESTAURANTES
Neste Tópico são apresentados os principais tipos de restaurantes e suas características. In-
formações sobre os diversos equipamentos do salão dos restaurantes e sua utilização complementam
o Tópico 2.
O professor deve trabalhar cada tipo de restaurante separadamente, um a um, ressaltando
que eles são os principais espaços de trabalho para os alunos. Um recurso valioso para melhor
compreensão pela turma é o uso de exemplos variados, principalmente aproveitando os que fo-
ram citados pelos alunos nos cartazes da atividade anterior, o que vai colaborar para tornar as
informações significativas.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� conhecer seu espaço de trabalho;
� enumerar os vários tipos de restaurantes existentes em sua cidade;
� conhecer os principais equipamentos e sua utilização dentro de um restaurante;
� identificar a utilidade de cada item de vestimenta de uma mesa;
� explicar a importância da comanda para um serviço rápido e eficiente;
� desenvolver atitudes de descontração e criatividade.
ATIVIDADE 37
Esta atividade individual é apresentada em forma de exercício para fixação do assun-
to. O professor deve acompanhar os alunos na sua realização (tempo: 15 a 20 minutos).
MÓVEIS E EQUIPAMENTOS DO SALÃO E SUA UTILIZAÇÃO
Neste subtópico, são apresentados os diversos equipamentos do salão de um restaurante e as
diversas formas de sua utilização.
O professor deverá apresentar este tópico com calma, pois é bastante extenso. Para que a
aula fique mais dinâmica, deve solicitar a participação dos alunos na leitura dos itens e relacionar
os equipamentos às fotos e ilustrações do Guia de Estudo.
A maioria dos materiais citados está à disposição do professor e deve ser mostrada à turma.
O professor deve explicar que aqueles que não estiverem em sala de aula poderão observar tais
materiais na visita técnica a um restaurante, que será realizada como atividade final.
Outra sugestão é pedir que eles passem a observar os materiais estudados quando forem a
um restaurante.
IMPORTANTE: Não se esqueça de ler com os alunos as informações do item CONHEÇA
MAIS, disponível neste Tópico.
70 75
ATIVIDADE 38
A proposta desta atividade – montagem de uma mesa com forro, toalha e cobre-man-
chas – é apenas uma introdução às primeiras tarefas de um cumim, mas também uma forma de os
alunos terem um primeiro contato prático com as atividades que vão desempenhar na Atividade 6.
RECURSOS NECESSÁRIOS:
� mesas e cadeiras;� forros;
� toalhas;
� cobre-manchas.
ATIVIDADE 39
A atividade de montagem de uma comanda simples deve ser realizada individualmente,
e ela propõe a criação de uma comanda que facilite a vida do garçom e a do cliente. O aluno pode
desenhar ou utilizar qualquer outro recurso para apresentar a sua sugestão.
Ao término da atividade, o professor deve solicitar que os alunos apresentem suas comandas
para toda a turma.
AVALIAÇÃO >> TÓPICOS 1 E 2
TÓPICO 3 – ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
E TÉCNICAS DE SERVIÇO
OBJETIVOS
Este tópico amplia o conhecimento dos alunos sobre seu espaço de trabalho, dando foco ao
funcionamento do salão de um restaurante, à sua organização e às tarefas que compõem a rotina
do garçom-cumim.
Para atender aos objetivos deste tópico, o aluno deverá ser capaz de:
� conhecer o principal local de trabalho do restaurante e seu funcionamento;
� enumerar as etapas de montagem de um mise en place;
� identificar os principais serviços utilizados dentro de um estabelecimento de Alimentos e
Bebidas;
� descrever os principais serviços utilizados dentro de um restaurante;
� aplicar as principais técnicas de trabalho do garçom-cumim;
� nomear os serviços específicos de mesa, responsáveis pelo bom atendimento ao cliente;
� listar as principais normas e maneiras de realizar os serviços de mesa;
� valorizar a higiene e a apresentação pessoal no exercício da profissão;
� vivenciar todas as atividades e funções de um cumim, como uma importante forma de
fixação dos conteúdos aprendidos.
74
TÓPICO 2 – LOCAL DE TRABALHO
DE UM GARÇOM-CUMIM
OBJETIVOS, TEXTOS E ATIVIDADES
TIPOS E CARACTERÍSTICAS DOS PRINCIPAIS RESTAURANTES
Neste Tópico são apresentados os principais tipos de restaurantes e suas características. In-
formações sobre os diversos equipamentos do salão dos restaurantes e sua utilização complementam
o Tópico 2.
O professor deve trabalhar cada tipo de restaurante separadamente, um a um, ressaltando
que eles são os principais espaços de trabalho para os alunos. Um recurso valioso para melhor
compreensão pela turma é o uso de exemplos variados, principalmente aproveitando os que fo-
ram citados pelos alunos nos cartazes da atividade anterior, o que vai colaborar para tornar as
informações significativas.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� conhecer seu espaço de trabalho;
� enumerar os vários tipos de restaurantes existentes em sua cidade;
� conhecer os principais equipamentos e sua utilização dentro de um restaurante;
� identificar a utilidade de cada item de vestimenta de uma mesa;
� explicar a importância da comanda para um serviço rápido e eficiente;
� desenvolver atitudes de descontração e criatividade.
ATIVIDADE 37
Esta atividade individual é apresentada em forma de exercício para fixação do assun-
to. O professor deve acompanhar os alunos na sua realização (tempo: 15 a 20 minutos).
MÓVEIS E EQUIPAMENTOS DO SALÃO E SUA UTILIZAÇÃO
Neste subtópico, são apresentados os diversos equipamentos do salão de um restaurante e as
diversas formas de sua utilização.
O professor deverá apresentar este tópico com calma, pois é bastante extenso. Para que a
aula fique mais dinâmica, deve solicitar a participação dos alunos na leitura dos itens e relacionar
os equipamentos às fotos e ilustrações do Guia de Estudo.
A maioria dos materiais citados está à disposição do professor e deve ser mostrada à turma.
O professor deve explicar que aqueles que não estiverem em sala de aula poderão observar tais
materiais na visita técnica a um restaurante, que será realizada como atividade final.
Outra sugestão é pedir que eles passem a observar os materiais estudados quando forem a
um restaurante.
IMPORTANTE: Não se esqueça de ler com os alunos as informações do item CONHEÇA
MAIS, disponível neste Tópico.
75
ATIVIDADE 38
A proposta desta atividade – montagem de uma mesa com forro, toalha e cobre-man-
chas – é apenas uma introdução às primeiras tarefas de um cumim, mas também uma forma de os
alunos terem um primeiro contato prático com as atividades que vão desempenhar na Atividade 6.
RECURSOS NECESSÁRIOS:
� mesas e cadeiras;
� forros;
� toalhas;
� cobre-manchas.
ATIVIDADE 39
A atividade de montagem de uma comanda simples deve ser realizada individualmente,
e ela propõe a criação de uma comanda que facilite a vida do garçom e a do cliente. O aluno pode
desenhar ou utilizar qualquer outro recurso para apresentar a sua sugestão.
Ao término da atividade, o professor deve solicitar que os alunos apresentem suas comandas
para toda a turma.
AVALIAÇÃO >> TÓPICOS 1 E 2
TÓPICO 3 – ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
E TÉCNICAS DE SERVIÇO
OBJETIVOS
Este tópico amplia o conhecimento dos alunos sobre seu espaço de trabalho, dando foco ao
funcionamento do salão de um restaurante, à sua organização e às tarefas que compõem a rotina
do garçom-cumim.
Para atender aos objetivos deste tópico, o aluno deverá ser capaz de:
� conhecer o principal local de trabalho do restaurante e seu funcionamento;
� enumerar as etapas de montagem de um mise en place;
� identificar os principais serviços utilizados dentro de um estabelecimento de Alimentos e
Bebidas;
� descrever os principais serviços utilizados dentro de um restaurante;
� aplicar as principais técnicas de trabalho do garçom-cumim;
� nomear os serviços específicos de mesa, responsáveis pelo bom atendimento ao cliente;
� listar as principais normas e maneiras de realizar os serviços de mesa;
� valorizar a higiene e a apresentação pessoal no exercício da profissão;
� vivenciar todas as atividades e funções de um cumim, como uma importante forma de
fixação dos conteúdos aprendidos.
71
76
TEXTOS E ATIVIDADES
O SALÃO – ORGANIZAÇÃO DAS PRAÇAS
Este subtópico apresenta, em linhas gerais, o funcionamento de um salão de restaurante, a
grande vitrine em que se apresentam as equipes de atendimento, das quais faz parte o garçom-
cumim. A organização das praças é ilustrada no Guia de Estudo, para facilitar a compreensão da
turma. O professor deve sugerir que os alunos descrevam salões de alguns restaurantes locais que
já tenham freqüentado ou conheçam.
DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS TAREFAS DO GARÇOM-CUMIM
Neste subtópico, os alunos são apresentados, em etapas, às principais tarefas de um garçom-
cumim.
1ª etapa – Como montar o mise en place
Neste item é apresentada a montagem de um mise en place. O professor deve demonstrar a
tarefa passo a passo, ressaltando a atenção que o garçom-cumim deve ter em todo o processo, para
evitar acidentes.
ATIVIDADE 40
A proposta desta atividade é solicitar aos alunos a montagem de um mise en place, de
forma que apliquem, numa situação prática, a teoria aprendida.
O professor solicita a formação de grupos de, no máximo, quatro integrantes e orienta cada
grupo na montagem de um mise en place, seguindo as orientações do Guia de Estudo. Poderão ser
feitas três mesas por vez. O professor deverá acompanhar o trabalho e fazer as observações
necessárias.
RECURSOS NECESSÁRIOS:
� mesas;
� toalhas e forros de mesa.
2ª etapa – Como prestar os principais tipos de serviços
Neste item são apresentados, passo a passo, os principais serviços realizados por um garçom-
cumim, respondendo às questões: o que servir pela direita do cliente e o que servir pela esquerda do cliente?
São vistos os serviços que variam de acordo com a ocasião: serviço à francesa, serviço à inglesa
direto e à inglesa indireto, serviço à americana, serviço de buffet, self-service, serviço de banquete e
de recepções.
IMPORTANTE: Incentive a turma a ler as informações do CONHEÇA MAIS, pois elas
complementam as informações do item.
RECURSOS NECESSÁRIOS:
� mesas;
� bandejas;
� talheres, copos e pratos.
72 77
3a etapa – Treinamento das técnicas
Nesta etapa, são demonstradas algumas técnicas de trabalho do garçom-cumim, necessáriasao bom atendimento do cliente, entre elas, a técnica conhecida como “Alicate”, a utilização ade-
quada dos diversos tipos de copos e o modo de conduzir os pratos. O professor deve utilizar as
fotos e ilustrações do Guia de Estudo para melhor compreensão pela turma e deve demonstrar as
técnicas corretas utilizando o material disponível.
ATIVIDADE 41
O professor deve dividir a turma em grupos de até cinco integrantes e pedir que cada
grupo escolha uma das técnicas para demonstrar. Deve ficar atento para que todas as técnicas
sejam realizadas. À medida que os grupos forem trabalhando, o professor deve orientá-los, a fim
de evitar procedimentos errados no uso da técnica escolhida. É interessante que, ao final, cada
grupo apresente sua produção para a turma, de forma que todos tenham a oportunidade de assis-
tir ao uso de cada uma das técnicas.
RECURSOS NECESSÁRIOS:
� mesas;
� toalhas;
� bandejas;
� talheres, copos e pratos.
4ª etapa – Realização dos serviços específicos de mesa
Neste item, apresentam-se os serviços específicos de mesa, sem os quais o atendimento ao
cliente fica incompleto.
A apresentação é feita em dois passos: o primeiro traz uma descrição das atividades primárias
no serviço à mesa; o segundo descreve as maneiras de se retirar a louça e, também, os utensílios
da mesa. O professor deve explicar todos os serviços descritos nos dois passos, utilizando exem-
plos do cotidiano do aluno.
Ao final deste item, no Guia de Estudo, estão listados alguns conselhos e recomendações para um bom
serviço de mesa, que são dicas importantes para o exercício da ocupação de cumim.
ATIVIDADE 42
O professor poderá aproveitar os grupos formados para a Atividade 7 e solicitar que
elaborem cartazes com as normas e as maneiras de realizar os serviços de mesas. Cada grupo deve
divulgar seu trabalho para a turma.
Montagem dos cartazes com as principais normas e maneiras de realizar os serviços de mesa:
RECURSOS NECESSÁRIOS:
� papel pardo;
� pincéis de cores variadas.
76
TEXTOS E ATIVIDADES
O SALÃO – ORGANIZAÇÃO DAS PRAÇAS
Este subtópico apresenta, em linhas gerais, o funcionamento de um salão de restaurante, a
grande vitrine em que se apresentam as equipes de atendimento, das quais faz parte o garçom-
cumim. A organização das praças é ilustrada no Guia de Estudo, para facilitar a compreensão da
turma. O professor deve sugerir que os alunos descrevam salões de alguns restaurantes locais que
já tenham freqüentado ou conheçam.
DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS TAREFAS DO GARÇOM-CUMIM
Neste subtópico, os alunos são apresentados, em etapas, às principais tarefas de um garçom-
cumim.
1ª etapa – Como montar o mise en place
Neste item é apresentada a montagem de um mise en place. O professor deve demonstrar a
tarefa passo a passo, ressaltando a atenção que o garçom-cumim deve ter em todo o processo, para
evitar acidentes.
ATIVIDADE 40
A proposta desta atividade é solicitar aos alunos a montagem de um mise en place, de
forma que apliquem, numa situação prática, a teoria aprendida.
O professor solicita a formação de grupos de, no máximo, quatro integrantes e orienta cada
grupo na montagem de um mise en place, seguindo as orientações do Guia de Estudo. Poderão ser
feitas três mesas por vez. O professor deverá acompanhar o trabalho e fazer as observações
necessárias.
RECURSOS NECESSÁRIOS:
� mesas;
� toalhas e forros de mesa.
2ª etapa – Como prestar os principais tipos de serviços
Neste item são apresentados, passo a passo, os principais serviços realizados por um garçom-
cumim, respondendo às questões: o que servir pela direita do cliente e o que servir pela esquerda do cliente?
São vistos os serviços que variam de acordo com a ocasião: serviço à francesa, serviço à inglesa
direto e à inglesa indireto, serviço à americana, serviço de buffet, self-service, serviço de banquete e
de recepções.
IMPORTANTE: Incentive a turma a ler as informações do CONHEÇA MAIS, pois elas
complementam as informações do item.
RECURSOS NECESSÁRIOS:
� mesas;
� bandejas;
� talheres, copos e pratos.
77
3a etapa – Treinamento das técnicas
Nesta etapa, são demonstradas algumas técnicas de trabalho do garçom-cumim, necessárias
ao bom atendimento do cliente, entre elas, a técnica conhecida como “Alicate”, a utilização ade-
quada dos diversos tipos de copos e o modo de conduzir os pratos. O professor deve utilizar as
fotos e ilustrações do Guia de Estudo para melhor compreensão pela turma e deve demonstrar as
técnicas corretas utilizando o material disponível.
ATIVIDADE 41
O professor deve dividir a turma em grupos de até cinco integrantes e pedir que cada
grupo escolha uma das técnicas para demonstrar. Deve ficar atento para que todas as técnicas
sejam realizadas. À medida que os grupos forem trabalhando, o professor deve orientá-los, a fim
de evitar procedimentos errados no uso da técnica escolhida. É interessante que, ao final, cada
grupo apresente sua produção para a turma, de forma que todos tenham a oportunidade de assis-
tir ao uso de cada uma das técnicas.
RECURSOS NECESSÁRIOS:
� mesas;
� toalhas;
� bandejas;
� talheres, copos e pratos.
4ª etapa – Realização dos serviços específicos de mesa
Neste item, apresentam-se os serviços específicos de mesa, sem os quais o atendimento ao
cliente fica incompleto.
A apresentação é feita em dois passos: o primeiro traz uma descrição das atividades primárias
no serviço à mesa; o segundo descreve as maneiras de se retirar a louça e, também, os utensílios
da mesa. O professor deve explicar todos os serviços descritos nos dois passos, utilizando exem-
plos do cotidiano do aluno.
Ao final deste item, no Guia de Estudo, estão listados alguns conselhos e recomendações para um bom
serviço de mesa, que são dicas importantes para o exercício da ocupação de cumim.
ATIVIDADE 42
O professor poderá aproveitar os grupos formados para a Atividade 7 e solicitar que
elaborem cartazes com as normas e as maneiras de realizar os serviços de mesas. Cada grupo deve
divulgar seu trabalho para a turma.
Montagem dos cartazes com as principais normas e maneiras de realizar os serviços de mesa:
RECURSOS NECESSÁRIOS:
� papel pardo;
� pincéis de cores variadas.
73
78
Higiene e apresentação do garçom
As recomendações sobre higiene e apresentação pessoal, fundamentais para o sucesso
profissional de um garçom-cumim, são o conteúdo final do Tópico 3, mas devem fazer
parte do discurso do professor durante todo o curso, uma vez que higiene e apresentação
pessoal são requisitos importantes para que o aluno tenha maiores oportunidades no
mercado de trabalho. O professor deve enfatizar a importância do cumprimento das
normas sugeridas.
ATIVIDADE 43
A Visita Técnica a um restaurante da localidade é a atividade final deste curso. O
professor deverá listar, com os alunos, alguns restaurantes que poderiam ser visitados e colocá-los
em ordem de preferência. Depois de verificar a viabilidade da visita, deve entrar em contato com
os profissionais responsáveis pelos restaurantes, a fim de solicitar a visita técnica. É importante
que esta atividade seja organizada com antecedência, e que os alunos sejam orientados quanto a
normas de conduta durante a visita.
RECURSO NECESSÁRIO: ônibus.
AVALIAÇÃO >> SESSÃO 3
74
SESSÃO 4
RECEPCIONISTA DE HOTÉIS
TÓPICO 1 – HOTELARIA
OBJETIVOS
Este Tópico introduz a ocupação de recepcionista de hotéis com o estudo do local de sua
futura atividade profissional – o hotel.
São descritas algumas características da Hotelaria, evidenciando-se sua importância na ca-
deia produtiva do turismo e seu potencial para a geração de empregos diretos.
O professor deve realçar a necessidade de que o recepcionista tenha uma visão geral do setor
hoteleiro, isto é, conheça como funcionam os principais setores do hotel e sua inter-relação com o
departamento de Recepção.
Osprincipais objetivos, assuntos e questões a serem estudados no decorrer do curso são
tratados de maneira a estimular o imaginário dos alunos e a contribuir para uma educação profis-
sional de qualidade na ocupação de recepcionista de hotel.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� compreender, em linhas gerais, a importância da Hotelaria na cadeia produtiva do turismo
e seu potencial para a geração de empregos diretos;
� conhecer o funcionamento dos principais setores de um hotel e seu compromisso com a
satisfação dos hóspedes;
� constatar a interdependência existente entre todos os setores de um hotel, o que exige
uma atuação de forma conjunta, interligada e em constante comunicação;
� reconhecer a importância da atuação profissional do recepcionista, dentro do setor hote-
leiro;
� identificar os principais tipos e categorias de meio de hospedagem;
� conceituar diária;
� enumerar os principais tipos de unidades habitacionais (UHs);
� perceber que um hotel pode explorar diversos serviços, não apenas o de hospedagem,
como forma de agregar valor e qualidade ao seu produto e, principalmente, aumentar seu
lucro e arrecadação;
� nomear alguns empregos e profissões ligados diretamente ao setor hoteleiro, bem como
identificar outras atividades geradas indiretamente pelo setor hoteleiro.
79
78
Higiene e apresentação do garçom
As recomendações sobre higiene e apresentação pessoal, fundamentais para o sucesso
profissional de um garçom-cumim, são o conteúdo final do Tópico 3, mas devem fazer
parte do discurso do professor durante todo o curso, uma vez que higiene e apresentação
pessoal são requisitos importantes para que o aluno tenha maiores oportunidades no
mercado de trabalho. O professor deve enfatizar a importância do cumprimento das
normas sugeridas.
ATIVIDADE 43
A Visita Técnica a um restaurante da localidade é a atividade final deste curso. O
professor deverá listar, com os alunos, alguns restaurantes que poderiam ser visitados e colocá-los
em ordem de preferência. Depois de verificar a viabilidade da visita, deve entrar em contato com
os profissionais responsáveis pelos restaurantes, a fim de solicitar a visita técnica. É importante
que esta atividade seja organizada com antecedência, e que os alunos sejam orientados quanto a
normas de conduta durante a visita.
RECURSO NECESSÁRIO: ônibus.
AVALIAÇÃO >> SESSÃO 3
SESSÃO 4
RECEPCIONISTA DE HOTÉIS
TÓPICO 1 – HOTELARIA
OBJETIVOS
Este Tópico introduz a ocupação de recepcionista de hotéis com o estudo do local de sua
futura atividade profissional – o hotel.
São descritas algumas características da Hotelaria, evidenciando-se sua importância na ca-
deia produtiva do turismo e seu potencial para a geração de empregos diretos.
O professor deve realçar a necessidade de que o recepcionista tenha uma visão geral do setor
hoteleiro, isto é, conheça como funcionam os principais setores do hotel e sua inter-relação com o
departamento de Recepção.
Os principais objetivos, assuntos e questões a serem estudados no decorrer do curso são
tratados de maneira a estimular o imaginário dos alunos e a contribuir para uma educação profis-
sional de qualidade na ocupação de recepcionista de hotel.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� compreender, em linhas gerais, a importância da Hotelaria na cadeia produtiva do turismo
e seu potencial para a geração de empregos diretos;
� conhecer o funcionamento dos principais setores de um hotel e seu compromisso com a
satisfação dos hóspedes;
� constatar a interdependência existente entre todos os setores de um hotel, o que exige
uma atuação de forma conjunta, interligada e em constante comunicação;
� reconhecer a importância da atuação profissional do recepcionista, dentro do setor hote-
leiro;
� identificar os principais tipos e categorias de meio de hospedagem;
� conceituar diária;
� enumerar os principais tipos de unidades habitacionais (UHs);
� perceber que um hotel pode explorar diversos serviços, não apenas o de hospedagem,
como forma de agregar valor e qualidade ao seu produto e, principalmente, aumentar seu
lucro e arrecadação;
� nomear alguns empregos e profissões ligados diretamente ao setor hoteleiro, bem como
identificar outras atividades geradas indiretamente pelo setor hoteleiro.
7975
80
TEXTOS E ATIVIDADES
TIPOS DE MEIOS DE HOSPEDAGEM
Este subtópico apresenta os principais tipos e categorias de meios de hospedagem. O profes-
sor deve conceituar cada tipo, enfatizando que eles se diferenciam pelos serviços que oferecem e
pelos equipamentos que possuem. O professor deve, ainda, dentro de cada tipo, trabalhar alguns
exemplos, de maneira que os alunos possam compreender os principais pontos que diferenciam os
meios de hospedagem. Vale ressaltar que, a partir de seus conhecimentos e experiências, ele deve
utilizar outros exemplos práticos.
ATIVIDADE 44
A Atividade 1 tem como objetivo estimular a turma a pensar em outros tipos de meios
de hospedagem existentes. Esta atividade deve ser realizada individualmente em sala de aula.
Tempo previsto: 15 minutos.
Ao término da atividade, o professor deve escrever no quadro os resultados encontrados
pelos alunos. Caso o professor identifique a ausência de algum tipo de meio de hospedagem, deve
acrescentá-lo à lista das respostas dos alunos e explicá-lo para a turma.
UNIDADES HABITACIONAIS (UHs)
O professor deve enfatizar os principais pontos que diferenciam as unidades habitacionais.
Ele pode utilizar exemplos para ampliar a explicação e facilitar a compreensão dos alunos quanto
ao conceito de diária e os principais tipos de unidades habitacionais.
As opções CONHEÇA MAIS e GLOSSÁRIO trazem informações relevantes à familia-
rização do aluno à terminologia específica do setor de Hotelaria.
TIPOS DE DIÁRIA
Os principais tipos de diárias, os serviços inerentes a cada um deles, sua variação de acordo
com o tempo de permanência do hóspede e o tipo de serviço e de refeições que o cliente optar por
fazer no hotel são o conteúdo deste item.
Vários termos técnicos são introduzidos e é importante que professor informe à turma que,
em Hotelaria, muitos termos são oriundos de outras línguas, em especial do Inglês e do Francês.
O professor deve trabalhar com os alunos a sua correta utilização.
ATIVIDADE 45
Esta atividade tem como objetivo trabalhar os conceitos e as informações apreendi-
das a partir da leitura do texto. O professor deve enfatizar a possibilidade de os hotéis explorarem
diversos serviços, não apenas o de hospedagem, como forma de agregar valor e qualidade ao seu
produto, aumentando seu lucro e sua arrecadação.
O professor vai dividir a turma em grupos e pedir que cada grupo escolha um hotel de sua
cidade. Após uma entrevista no local, os alunos devem listar os diferentes serviços oferecidos.
Terminada a listagem, cada grupo deve apresentar os resultados para a turma.
76 81
RECURSOS NECESSÁRIOS:
� cartolinas;
� tesouras;
� cola;
� pincéis atômicos;
� papel pardo;
� fitas adesivas.
SETORES ADMINISTRATIVOS DE UM HOTEL
Este subtópico apresenta a estrutura de funcionamento de um hotel, composta por cinco
áreas:
� Administração;
� Alimentos e Bebidas (A & B);
� Comercial;
� Governança;
� Hospedagem.
É importante que os alunos tenham uma visão geral da estrutura de funcionamento de um
hotel, pois os departamentos atuam de forma conjunta, interligada e em constante comunicação,
sempre com o objetivo maior de maximizar a qualidade dos serviços prestados aos hóspedes. O
setor de Recepção não atua de forma isolada; pelo contrário, trabalha e depende de outros setores.
ALGUMAS OPORTUNIDADES DE TRABALHO NO SETOR HOTELEIRO
A hotelaria gera diversos empregos diretos. Ao apresentar esta informação, o professor deve
explorar o quadro de exemplos de empregos e profissõesligados ao setor hoteleiro, apresentado
no Guia de Estudo, e estimular os alunos a pensarem sobre a existência de outros possíveis empre-
gos. Deve ressaltar também que o setor hoteleiro é um grande empregador indireto, na medida em
que envolve outros setores, que prestam serviços ao hotel.
ATIVIDADE 46
A proposta da atividade é que os alunos, individualmente, listem as oportunidades de
trabalho que o setor hoteleiro gera de forma indireta. Quando terminarem, o professor escreve no
quadro os resultados do trabalho dos alunos. Tempo previsto: 15 minutos.
Esta atividade visa a estimular os alunos a pensarem em formas de trabalho geradas indireta-
mente pelo setor hoteleiro.
AVALIAÇÃO >> TÓPICO 1
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TEXTOS E ATIVIDADES
TIPOS DE MEIOS DE HOSPEDAGEM
Este subtópico apresenta os principais tipos e categorias de meios de hospedagem. O profes-
sor deve conceituar cada tipo, enfatizando que eles se diferenciam pelos serviços que oferecem e
pelos equipamentos que possuem. O professor deve, ainda, dentro de cada tipo, trabalhar alguns
exemplos, de maneira que os alunos possam compreender os principais pontos que diferenciam os
meios de hospedagem. Vale ressaltar que, a partir de seus conhecimentos e experiências, ele deve
utilizar outros exemplos práticos.
ATIVIDADE 44
A Atividade 1 tem como objetivo estimular a turma a pensar em outros tipos de meios
de hospedagem existentes. Esta atividade deve ser realizada individualmente em sala de aula.
Tempo previsto: 15 minutos.
Ao término da atividade, o professor deve escrever no quadro os resultados encontrados
pelos alunos. Caso o professor identifique a ausência de algum tipo de meio de hospedagem, deve
acrescentá-lo à lista das respostas dos alunos e explicá-lo para a turma.
UNIDADES HABITACIONAIS (UHs)
O professor deve enfatizar os principais pontos que diferenciam as unidades habitacionais.
Ele pode utilizar exemplos para ampliar a explicação e facilitar a compreensão dos alunos quanto
ao conceito de diária e os principais tipos de unidades habitacionais.
As opções CONHEÇA MAIS e GLOSSÁRIO trazem informações relevantes à familia-
rização do aluno à terminologia específica do setor de Hotelaria.
TIPOS DE DIÁRIA
Os principais tipos de diárias, os serviços inerentes a cada um deles, sua variação de acordo
com o tempo de permanência do hóspede e o tipo de serviço e de refeições que o cliente optar por
fazer no hotel são o conteúdo deste item.
Vários termos técnicos são introduzidos e é importante que professor informe à turma que,
em Hotelaria, muitos termos são oriundos de outras línguas, em especial do Inglês e do Francês.
O professor deve trabalhar com os alunos a sua correta utilização.
ATIVIDADE 45
Esta atividade tem como objetivo trabalhar os conceitos e as informações apreendi-
das a partir da leitura do texto. O professor deve enfatizar a possibilidade de os hotéis explorarem
diversos serviços, não apenas o de hospedagem, como forma de agregar valor e qualidade ao seu
produto, aumentando seu lucro e sua arrecadação.
O professor vai dividir a turma em grupos e pedir que cada grupo escolha um hotel de sua
cidade. Após uma entrevista no local, os alunos devem listar os diferentes serviços oferecidos.
Terminada a listagem, cada grupo deve apresentar os resultados para a turma.
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RECURSOS NECESSÁRIOS:
� cartolinas;
� tesouras;
� cola;
� pincéis atômicos;
� papel pardo;
� fitas adesivas.
SETORES ADMINISTRATIVOS DE UM HOTEL
Este subtópico apresenta a estrutura de funcionamento de um hotel, composta por cinco
áreas:
� Administração;
� Alimentos e Bebidas (A & B);
� Comercial;
� Governança;
� Hospedagem.
É importante que os alunos tenham uma visão geral da estrutura de funcionamento de um
hotel, pois os departamentos atuam de forma conjunta, interligada e em constante comunicação,
sempre com o objetivo maior de maximizar a qualidade dos serviços prestados aos hóspedes. O
setor de Recepção não atua de forma isolada; pelo contrário, trabalha e depende de outros setores.
ALGUMAS OPORTUNIDADES DE TRABALHO NO SETOR HOTELEIRO
A hotelaria gera diversos empregos diretos. Ao apresentar esta informação, o professor deve
explorar o quadro de exemplos de empregos e profissões ligados ao setor hoteleiro, apresentado
no Guia de Estudo, e estimular os alunos a pensarem sobre a existência de outros possíveis empre-
gos. Deve ressaltar também que o setor hoteleiro é um grande empregador indireto, na medida em
que envolve outros setores, que prestam serviços ao hotel.
ATIVIDADE 46
A proposta da atividade é que os alunos, individualmente, listem as oportunidades de
trabalho que o setor hoteleiro gera de forma indireta. Quando terminarem, o professor escreve no
quadro os resultados do trabalho dos alunos. Tempo previsto: 15 minutos.
Esta atividade visa a estimular os alunos a pensarem em formas de trabalho geradas indireta-
mente pelo setor hoteleiro.
AVALIAÇÃO >> TÓPICO 1
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TÓPICO 2 - O RECEPCIONISTA DE HOTEL
OBJETIVOS
Após a abordagem em que se procurou contextualizar o funcionamento de um hotel, pode-
mos iniciar o estudo da ocupação de recepcionista. É importante que o professor se certifique de
que a turma compreendeu como se dá o funcionamento de um hotel – uma ação integrada e
interdependente de todos os departamentos, que garante o bom atendimento aos hóspedes. A
partir deste conhecimento, os alunos podem compreender as atribuições de um recepcionista.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� identificar as principais atribuições e responsabilidades de um recepcionista de hotel;
� exercer a criatividade e desenvolver suas habilidades de comunicação oral, através da
apresentação de trabalhos em sala de aula;
� conhecer e aplicar as principais técnicas de comunicação com o cliente e de postura pro-
fissional de um recepcionista de hotel;
� reconhecer a importância do livro de informações como instrumento de trabalho indis-
pensável no dia-a-dia do recepcionista de hotel;
� descrever os procedimentos adequados à distribuição de correspondências e mensagens e
os da mesa de telefonia;
� perceber que a comunicação entre os setores de um hotel deve ser ágil e eficiente, a fim de
assegurar uma ocupação satisfatória por parte dos hóspedes;
� conhecer um hotel e, principalmente, o setor de recepção;
� observar a atuação de um recepcionista de hotel;
� vivenciar as principais atividades e funções executadas por um recepcionista de hotel.
TEXTOS E ATIVIDADES
O QUE FAZ UM RECEPCIONISTA?
No início deste subtópico, o professor deve apresentar as principais atribuições e responsabi-
lidades de um recepcionista de hotel, procurando trabalhar vários exemplos que ilustrem a função.
Deve evidenciar que a recepção é um departamento fundamental ao hotel, pelo fato de lidar
diretamente com o atendimento aos hóspedes. Os profissionais desta área representam a empresa,
buscando sempre a melhoria dos serviços, visando à satisfação de seus clientes.
IMPORTANTE: Explore com a turma as opções CONHEÇA MAIS e GLOSSÁRIO, dis-
poníveis ao final do subtópico.
ATIVIDADE 47
Esta atividade propõe que os grupos elaborem um texto contendo três situações ad-
versas ou curiosas e as possíveis atitudes que eles, como recepcionistas, fariam para resolvê-las. O
78 83
professor tem um papel fundamental nesta atividade pois deve orientar a preparação e a execução
das tarefas, auxiliando os alunos em possíveis dúvidas.
Mantendo a mesma formação das atividades anteriores, os grupos vão simular situações que
exijam criatividade, responsabilidade e eficiência do recepcionista. As situações devem ser apre-
sentadas pelos grupos, sob a coordenação do professor. Tempo previsto: 1 hora.
PERFIL E HABILIDADES DO RECEPCIONISTA
O professor deve evidenciar que postura profissional, perfil e habilidades técnicas são funda-
mentais paraa atuação como recepcionista de hotel. Ele deve procurar, a todo momento, apresen-
tar exemplos que elucidem os conceitos apresentados, de maneira que os alunos possam absorver
e compreender ao máximo os assuntos relativos ao tema.
ATIVIDADE 48
Esta atividade propõe que cada grupo crie uma dinâmica, em que seus componentes
terão que representar uma situação controversa, curiosa ou de gravidade extrema, em que um
recepcionista possa se envolver. Além disso, também devem apresentar uma possível solução
para o problema que o recepcionista deva contornar.
Para a realização desta atividade, o professor deve dividir a turma em grupos, que podem ser
os mesmos das atividades anteriores, caso todos concordem e se o trabalho estiver sendo realiza-
do de forma cooperativa. A seguir, deve orientar que os alunos abusem da criatividade na elabo-
ração e solução da dinâmica. Os grupos terão 30 minutos para desenvolverem a tarefa. Depois
disso, cada um deve apresentar para os demais as dinâmicas criadas.
O professor tem que ficar atento a eventuais dúvidas e ao desempenho dos alunos no exercí-
cio das tarefas. Tempo previsto (elaboração da dinâmica + apresentação dos grupos em sala de
aula): 1 hora.
ATRIBUIÇÕES DO RECEPCIONISTA
Neste subtópico, são apresentadas e trabalhadas as principais atribuições de um recepcionis-
ta de hotel. Ressalta-se que o objetivo principal do recepcionista é proporcionar a total satisfação
dos hóspedes e clientes no serviço de recepção do hotel, por meio de um atendimento educado,
eficiente e seguro. Para isso, ele tem que estar atento a algumas atribuições e responsabilidades da
profissão. Entre elas, podemos destacar: a comunicação com o cliente e a postura profissional, a
importância do trabalho em equipe, a necessidade de se ter iniciativa, a consulta e utilização do
livro de informações e do Log Book, a distribuição de correspondências e de mensagens, a mesa de
telefonia, a comunicação com a governança e com o setor de comunicação etc.
Comunicação com o cliente e postura profissional
Este item apresenta as principais técnicas de comunicação com o cliente e a postura profis-
sional que o recepcionista de hotel deve aprender, desenvolver, dominar e executar.
O professor deve enfatizar este conteúdo, procurando trazer situações concretas que ilus-
trem os conceitos e as questões ensinados. Deve ressaltar que o uso de gírias e expressões não-
formais não pode e não deve fazer parte do vocabulário do recepcionista de hotel.
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TÓPICO 2 - O RECEPCIONISTA DE HOTEL
OBJETIVOS
Após a abordagem em que se procurou contextualizar o funcionamento de um hotel, pode-
mos iniciar o estudo da ocupação de recepcionista. É importante que o professor se certifique de
que a turma compreendeu como se dá o funcionamento de um hotel – uma ação integrada e
interdependente de todos os departamentos, que garante o bom atendimento aos hóspedes. A
partir deste conhecimento, os alunos podem compreender as atribuições de um recepcionista.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� identificar as principais atribuições e responsabilidades de um recepcionista de hotel;
� exercer a criatividade e desenvolver suas habilidades de comunicação oral, através da
apresentação de trabalhos em sala de aula;
� conhecer e aplicar as principais técnicas de comunicação com o cliente e de postura pro-
fissional de um recepcionista de hotel;
� reconhecer a importância do livro de informações como instrumento de trabalho indis-
pensável no dia-a-dia do recepcionista de hotel;
� descrever os procedimentos adequados à distribuição de correspondências e mensagens e
os da mesa de telefonia;
� perceber que a comunicação entre os setores de um hotel deve ser ágil e eficiente, a fim de
assegurar uma ocupação satisfatória por parte dos hóspedes;
� conhecer um hotel e, principalmente, o setor de recepção;
� observar a atuação de um recepcionista de hotel;
� vivenciar as principais atividades e funções executadas por um recepcionista de hotel.
TEXTOS E ATIVIDADES
O QUE FAZ UM RECEPCIONISTA?
No início deste subtópico, o professor deve apresentar as principais atribuições e responsabi-
lidades de um recepcionista de hotel, procurando trabalhar vários exemplos que ilustrem a função.
Deve evidenciar que a recepção é um departamento fundamental ao hotel, pelo fato de lidar
diretamente com o atendimento aos hóspedes. Os profissionais desta área representam a empresa,
buscando sempre a melhoria dos serviços, visando à satisfação de seus clientes.
IMPORTANTE: Explore com a turma as opções CONHEÇA MAIS e GLOSSÁRIO, dis-
poníveis ao final do subtópico.
ATIVIDADE 47
Esta atividade propõe que os grupos elaborem um texto contendo três situações ad-
versas ou curiosas e as possíveis atitudes que eles, como recepcionistas, fariam para resolvê-las. O
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professor tem um papel fundamental nesta atividade pois deve orientar a preparação e a execução
das tarefas, auxiliando os alunos em possíveis dúvidas.
Mantendo a mesma formação das atividades anteriores, os grupos vão simular situações que
exijam criatividade, responsabilidade e eficiência do recepcionista. As situações devem ser apre-
sentadas pelos grupos, sob a coordenação do professor. Tempo previsto: 1 hora.
PERFIL E HABILIDADES DO RECEPCIONISTA
O professor deve evidenciar que postura profissional, perfil e habilidades técnicas são funda-
mentais para a atuação como recepcionista de hotel. Ele deve procurar, a todo momento, apresen-
tar exemplos que elucidem os conceitos apresentados, de maneira que os alunos possam absorver
e compreender ao máximo os assuntos relativos ao tema.
ATIVIDADE 48
Esta atividade propõe que cada grupo crie uma dinâmica, em que seus componentes
terão que representar uma situação controversa, curiosa ou de gravidade extrema, em que um
recepcionista possa se envolver. Além disso, também devem apresentar uma possível solução
para o problema que o recepcionista deva contornar.
Para a realização desta atividade, o professor deve dividir a turma em grupos, que podem ser
os mesmos das atividades anteriores, caso todos concordem e se o trabalho estiver sendo realiza-
do de forma cooperativa. A seguir, deve orientar que os alunos abusem da criatividade na elabo-
ração e solução da dinâmica. Os grupos terão 30 minutos para desenvolverem a tarefa. Depois
disso, cada um deve apresentar para os demais as dinâmicas criadas.
O professor tem que ficar atento a eventuais dúvidas e ao desempenho dos alunos no exercí-
cio das tarefas. Tempo previsto (elaboração da dinâmica + apresentação dos grupos em sala de
aula): 1 hora.
ATRIBUIÇÕES DO RECEPCIONISTA
Neste subtópico, são apresentadas e trabalhadas as principais atribuições de um recepcionis-
ta de hotel. Ressalta-se que o objetivo principal do recepcionista é proporcionar a total satisfação
dos hóspedes e clientes no serviço de recepção do hotel, por meio de um atendimento educado,
eficiente e seguro. Para isso, ele tem que estar atento a algumas atribuições e responsabilidades da
profissão. Entre elas, podemos destacar: a comunicação com o cliente e a postura profissional, a
importância do trabalho em equipe, a necessidade de se ter iniciativa, a consulta e utilização do
livro de informações e do Log Book, a distribuição de correspondências e de mensagens, a mesa de
telefonia, a comunicação com a governança e com o setor de comunicação etc.
Comunicação com o cliente e postura profissional
Este item apresenta as principais técnicas de comunicação com o cliente e a postura profis-
sional que o recepcionista de hotel deve aprender, desenvolver, dominar e executar.
O professor deve enfatizar este conteúdo, procurando trazer situações concretas que ilus-
trem os conceitos e as questões ensinados. Deve ressaltar que o uso de gírias e expressões não-
formais não pode e não deve fazer parte do vocabulário do recepcionista de hotel.79
84
Esses conceitos serão mais aprofundados e explorados na atividade seguinte.
ATIVIDADE 49
Esta atividade propõe que os grupos realizem uma simulação de atendimento de for-
ma correta e educada.
O professor deve orientar os alunos para que, em grupo, elaborem uma dinâmica com o objeti-
vo de trabalhar questões referentes à qualidade do atendimento de um recepcionista. Os grupos
terão 15 minutos para prepararem a dinâmica. Depois dessa fase, o professor solicita aos grupos que
apresentem seus trabalhos para o restante da turma. Tempo total previsto: 35 a 40 minutos.
A importância do trabalho em equipe
O professor deve enfatizar que a área de recepção exige o trabalho ou o “espírito de equipe”,
em prol da satisfação dos clientes.
Esta é uma excelente oportunidade de o professor usar como exemplo sua própria turma, ao
trabalhar o conteúdo deste item. Para isto, basta tomar como exemplos os grupos de trabalho,
organizados a cada atividade.
O professor pode provocar os alunos a analisarem os diferentes papéis que exercem durante
a realização das tarefas e enfatizar a importância de saber aceitar as diferenças, do respeito entre
os participantes, da colaboração e de outros aspectos. Um dos mais importantes a ressaltar é a
interdependência, que permeia o trabalho em equipe.
Iniciativa
A função de recepção exige iniciativa e tomada de decisões, de forma a atender com rapidez
e eficiência aos hóspedes. A iniciativa exerce uma influência positiva sobre a produtividade e a
qualidade do serviço de recepção. O recepcionista deve, pois, possuir capacidade de iniciativa e
estar sempre preparado a tomar decisões, em busca de alternativas eficientes para a resolução de
problemas.
O professor deve apresentar exemplos que ilustrem as questões abordadas.
Livro de Informações
O professor deve demonstrar que o recepcionista de hotel tem que estar sempre preparado
para responder ou atender a qualquer solicitação de um hóspede. Por isto, a utilização e a atuali-
zação constantes do Livro de Informações são fundamentais para o bom desempenho das suas
funções. Este item visa a demonstrar a importância do livro de informações como instrumento de
trabalho indispensável no dia-a-dia do recepcionista de hotel.
ATIVIDADE 50
Esta atividade exige que o aluno crie perguntas, dúvidas ou informações que um hós-
pede possa vir a formular ou requisitar e que o recepcionista deve estar pronto a atender. O
professor deve conceder aproximadamente 10 minutos para que os alunos, individualmente, pos-
sam desenvolver esta atividade. Depois disso, o professor deve anotar no quadro os resultados
obtidos pelos alunos. Tempo total previsto: 30 minutos.
80 85
Livro de registro ou Log Book
O futuro recepcionista precisa entender a função do livro de registro, ou Log Book, como
veículo de comunicação, no qual se reportam os fatos ocorridos em cada turno de trabalho. É por
meio dele que os funcionários do hotel relatam e acompanham as soluções adotadas na resolução
de eventuais problemas. É um instrumento que contribui para a satisfação das necessidades do
hóspede e é também uma forma de manter as equipes dos diferentes turnos a par dos aconteci-
mentos diários.
Os alunos devem ler o conteúdo do Guia de Estudo para melhor compreensão da utilidade do
Log book.
Distribuição de correspondências e mensagens
Este subtópico esclarece aos alunos como se dá a dinâmica de entrega de mensagens, ativi-
dade de extrema responsabilidade para a recepção. Cada uma das situações apontadas no Guia de
Estudo pode ser ilustrada com situações simuladas pelo professor, para facilitar a compreensão
dos alunos.
Mesa de telefonia
O professor deve utilizar exemplos e experiências anteriores que demonstrem os procedi-
mentos da mesa de telefonia, ressaltando sua relevância para a satisfação do hóspede. O “serviço
de despertador” pode ser um exemplo útil para a turma avaliar a importância do serviço de telefo-
nia num hotel.
Comunicação na governança (check-in/check-out)
Já se viu como os serviços do setor hoteleiro acontecem de forma integrada. Este subtópico
trata especialmente do trabalho conjunto da recepção e da governança, integradas para assegurar
a rápida ocupação pelos hóspedes dos apartamentos desocupados, limpos e arrumados.
A opção CONHEÇA MAIS traz o significado das expressões check-in e check-out.
Comunicação com o setor de manutenção
Assim como nos tópicos vistos anteriormente, este item trabalha algumas questões relativas
à comunicação entre setores ou áreas do hotel. Esta comunicação deve ser ágil e eficiente, a fim
de assegurar uma ocupação satisfatória por parte dos hóspedes. O professor deve abordar
detalhadamente os momentos em que a comunicação inter-setorial se torna mais decisiva e fre-
qüente. Ele também deve explicar o porquê desta comunicação e a importância do trabalho em
equipe para a real satisfação das necessidades dos clientes. Deve utilizar exemplos e situações
hipotéticas que exijam atuação conjunta de dois ou mais setores de um hotel para a realização de
um serviço ou para solução de um problema.
TAREFAS DO RECEPCIONISTA NA “LINHA DE FRENTE” DO HOTEL
Este é o subtópico final e é onde o Guia de Estudo apresenta aos alunos um roteiro básico,
com os principais passos e ações de um recepcionista de hotel no seu local de trabalho. Os alunos
são informados de que, no período inicial de ajustamento no exercício do cargo, o recepcionista é
orientado com relação às demais funções pelo seu supervisor.
84
Esses conceitos serão mais aprofundados e explorados na atividade seguinte.
ATIVIDADE 49
Esta atividade propõe que os grupos realizem uma simulação de atendimento de for-
ma correta e educada.
O professor deve orientar os alunos para que, em grupo, elaborem uma dinâmica com o objeti-
vo de trabalhar questões referentes à qualidade do atendimento de um recepcionista. Os grupos
terão 15 minutos para prepararem a dinâmica. Depois dessa fase, o professor solicita aos grupos que
apresentem seus trabalhos para o restante da turma. Tempo total previsto: 35 a 40 minutos.
A importância do trabalho em equipe
O professor deve enfatizar que a área de recepção exige o trabalho ou o “espírito de equipe”,
em prol da satisfação dos clientes.
Esta é uma excelente oportunidade de o professor usar como exemplo sua própria turma, ao
trabalhar o conteúdo deste item. Para isto, basta tomar como exemplos os grupos de trabalho,
organizados a cada atividade.
O professor pode provocar os alunos a analisarem os diferentes papéis que exercem durante
a realização das tarefas e enfatizar a importância de saber aceitar as diferenças, do respeito entre
os participantes, da colaboração e de outros aspectos. Um dos mais importantes a ressaltar é a
interdependência, que permeia o trabalho em equipe.
Iniciativa
A função de recepção exige iniciativa e tomada de decisões, de forma a atender com rapidez
e eficiência aos hóspedes. A iniciativa exerce uma influência positiva sobre a produtividade e a
qualidade do serviço de recepção. O recepcionista deve, pois, possuir capacidade de iniciativa e
estar sempre preparado a tomar decisões, em busca de alternativas eficientes para a resolução de
problemas.
O professor deve apresentar exemplos que ilustrem as questões abordadas.
Livro de Informações
O professor deve demonstrar que o recepcionista de hotel tem que estar sempre preparado
para responder ou atender a qualquer solicitação de um hóspede. Por isto, a utilização e a atuali-
zação constantes do Livro de Informações são fundamentais para o bom desempenho das suas
funções. Este item visa a demonstrar a importância do livro de informações como instrumento de
trabalho indispensável no dia-a-dia do recepcionista de hotel.
ATIVIDADE 50
Esta atividade exige que o aluno crie perguntas, dúvidas ou informações que um hós-
pede possa vir a formular ou requisitar e que o recepcionistadeve estar pronto a atender. O
professor deve conceder aproximadamente 10 minutos para que os alunos, individualmente, pos-
sam desenvolver esta atividade. Depois disso, o professor deve anotar no quadro os resultados
obtidos pelos alunos. Tempo total previsto: 30 minutos.
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Livro de registro ou Log Book
O futuro recepcionista precisa entender a função do livro de registro, ou Log Book, como
veículo de comunicação, no qual se reportam os fatos ocorridos em cada turno de trabalho. É por
meio dele que os funcionários do hotel relatam e acompanham as soluções adotadas na resolução
de eventuais problemas. É um instrumento que contribui para a satisfação das necessidades do
hóspede e é também uma forma de manter as equipes dos diferentes turnos a par dos aconteci-
mentos diários.
Os alunos devem ler o conteúdo do Guia de Estudo para melhor compreensão da utilidade do
Log book.
Distribuição de correspondências e mensagens
Este subtópico esclarece aos alunos como se dá a dinâmica de entrega de mensagens, ativi-
dade de extrema responsabilidade para a recepção. Cada uma das situações apontadas no Guia de
Estudo pode ser ilustrada com situações simuladas pelo professor, para facilitar a compreensão
dos alunos.
Mesa de telefonia
O professor deve utilizar exemplos e experiências anteriores que demonstrem os procedi-
mentos da mesa de telefonia, ressaltando sua relevância para a satisfação do hóspede. O “serviço
de despertador” pode ser um exemplo útil para a turma avaliar a importância do serviço de telefo-
nia num hotel.
Comunicação na governança (check-in/check-out)
Já se viu como os serviços do setor hoteleiro acontecem de forma integrada. Este subtópico
trata especialmente do trabalho conjunto da recepção e da governança, integradas para assegurar
a rápida ocupação pelos hóspedes dos apartamentos desocupados, limpos e arrumados.
A opção CONHEÇA MAIS traz o significado das expressões check-in e check-out.
Comunicação com o setor de manutenção
Assim como nos tópicos vistos anteriormente, este item trabalha algumas questões relativas
à comunicação entre setores ou áreas do hotel. Esta comunicação deve ser ágil e eficiente, a fim
de assegurar uma ocupação satisfatória por parte dos hóspedes. O professor deve abordar
detalhadamente os momentos em que a comunicação inter-setorial se torna mais decisiva e fre-
qüente. Ele também deve explicar o porquê desta comunicação e a importância do trabalho em
equipe para a real satisfação das necessidades dos clientes. Deve utilizar exemplos e situações
hipotéticas que exijam atuação conjunta de dois ou mais setores de um hotel para a realização de
um serviço ou para solução de um problema.
TAREFAS DO RECEPCIONISTA NA “LINHA DE FRENTE” DO HOTEL
Este é o subtópico final e é onde o Guia de Estudo apresenta aos alunos um roteiro básico,
com os principais passos e ações de um recepcionista de hotel no seu local de trabalho. Os alunos
são informados de que, no período inicial de ajustamento no exercício do cargo, o recepcionista é
orientado com relação às demais funções pelo seu supervisor.
81
86
ATIVIDADE 51
A última atividade desta ocupação propõe a realização de uma visita técnica a um
hotel, com o objetivo de proporcionar aos alunos um pouco da vivência de um recepcionista,
permitindo o aprendizado das atividades e das funções exercidas por este profissional.
É importante que o professor organize antecipadamente a visita, de maneira a explorar ao
máximo as atividades e funções desempenhadas pelo setor de recepção. É o momento de o aluno
vivenciar a profissão que ele aprendeu na sala de aula. Por isso, fique atento a qualquer dúvida,
pergunta ou informação. O aluno tem que voltar para casa sem dúvidas, motivado a aprender
mais, com o objetivo de se dedicar a esta nova profissão. O professor também deve ressaltar que
a visita técnica permite que os alunos entrem em contato com o mercado de trabalho. Assim,
educação, comportamento e atenção às explicações são questões fundamentais, que devem ser
observadas e reforçadas pelo professor.
AVALIAÇÃO >> SESSÃO 4
82
SESSÃO 5
GUIA DE TURISMO LOCAL
TÓPICO 1 – NA CIDADE DOS SEUS SONHOS!
OBJETIVOS
Neste tópico é realizada a apresentação da ocupação de Guia de Turismo Local, que encerra
o Arco Ocupacional de Turismo e Hospitalidade. O professor deve demonstrar, em linhas gerais,
a importância da atuação profissional do guia de turismo, trabalhando as perguntas propostas,
com o intuito de estimular a participação e o imaginário dos alunos, como forma de introduzir o
assunto da ocupação.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deverá ser capaz de:
� Identificar a importância da atuação profissional do guia de turismo e como acontece no
mercado de trabalho;
� Compreender que o curso que ele está realizando não lhe concederá a certificação de guia
de turismo regulamentada por lei;
� Conhecer os pré-requisitos necessários para realização do curso de guia de turismo regula-
mentado;
� Compreender que o exercício da profissão de guia de turismo exige diversas habilidades,
além da certificação legal;
� Descrever as categorias de guia de turismo, demonstrando suas principais diferenças e
atribuições;
� Apontar as principais diferenças dos locais de atuação de um guia de turismo local;
� Identificar os diferentes atrativos de sua cidade;
� Desenvolver as habilidades de investigação através de pesquisas, bem como as habilida-
des de comunicação oral, através da apresentação do trabalho em sala;
� Valorizar a criatividade, a comunicação oral e o relacionamento interpessoal entre os co-
legas;
� Reconhecer a importância da adoção de uma atitude ética, livre de estereótipos e precon-
ceitos, bem como as regras de uma boa apresentação pessoal;
� Identificar as atribuições de um monitor de turismo;
� Valorizar a importância e a necessidade da atualização das informações no exercício pro-
fissional;
� Elaborar um City Tour, de forma a vivenciar como é a prática de um guia de turismo
credenciado;
� Participar de uma atividade guiada.
87
MONITOR DE TURISMO LOCAL
86
ATIVIDADE 51
A última atividade desta ocupação propõe a realização de uma visita técnica a um
hotel, com o objetivo de proporcionar aos alunos um pouco da vivência de um recepcionista,
permitindo o aprendizado das atividades e das funções exercidas por este profissional.
É importante que o professor organize antecipadamente a visita, de maneira a explorar ao
máximo as atividades e funções desempenhadas pelo setor de recepção. É o momento de o aluno
vivenciar a profissão que ele aprendeu na sala de aula. Por isso, fique atento a qualquer dúvida,
pergunta ou informação. O aluno tem que voltar para casa sem dúvidas, motivado a aprender
mais, com o objetivo de se dedicar a esta nova profissão. O professor também deve ressaltar que
a visita técnica permite que os alunos entrem em contato com o mercado de trabalho. Assim,
educação, comportamento e atenção às explicações são questões fundamentais, que devem ser
observadas e reforçadas pelo professor.
AVALIAÇÃO >> SESSÃO 4
SESSÃO 5
GUIA DE TURISMO LOCAL
TÓPICO 1 – NA CIDADE DOS SEUS SONHOS!
OBJETIVOS
Neste tópico é realizada a apresentação da ocupação de Guia de Turismo Local, que encerra
o Arco Ocupacional de Turismo e Hospitalidade. O professor deve demonstrar, em linhas gerais,
a importância da atuação profissional do guia de turismo, trabalhando as perguntas propostas,
com o intuito de estimular a participação e o imaginário dos alunos, como forma de introduzir o
assunto da ocupação.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deverá ser capaz de:
� Identificar a importância da atuação profissional do guia de turismo e como acontece no
mercado de trabalho;
� Compreender que o curso que ele está realizando não lhe concederá a certificação de guia
de turismo regulamentada por lei;
� Conhecer ospré-requisitos necessários para realização do curso de guia de turismo regula-
mentado;
� Compreender que o exercício da profissão de guia de turismo exige diversas habilidades,
além da certificação legal;
� Descrever as categorias de guia de turismo, demonstrando suas principais diferenças e
atribuições;
� Apontar as principais diferenças dos locais de atuação de um guia de turismo local;
� Identificar os diferentes atrativos de sua cidade;
� Desenvolver as habilidades de investigação através de pesquisas, bem como as habilida-
des de comunicação oral, através da apresentação do trabalho em sala;
� Valorizar a criatividade, a comunicação oral e o relacionamento interpessoal entre os co-
legas;
� Reconhecer a importância da adoção de uma atitude ética, livre de estereótipos e precon-
ceitos, bem como as regras de uma boa apresentação pessoal;
� Identificar as atribuições de um monitor de turismo;
� Valorizar a importância e a necessidade da atualização das informações no exercício pro-
fissional;
� Elaborar um City Tour, de forma a vivenciar como é a prática de um guia de turismo
credenciado;
� Participar de uma atividade guiada.
87
Neste tópico é realizada a apresentação da ocupação de Monitor de Turismo Local, que encerra o 
Arco Ocupacional de Turismo e Hospitalidade. O professor deve demonstrar, em linhas gerais, a im-
portância da atuação profissional do guia de turismo profissional, trabalhando as perguntas propostas, 
com o intuito de estimular a participação e o imaginário dos alunos, como forma de introduzir o assunto 
da ocupação, de Monitor de Turismo Local.
Apontar as principais diferenças dos locais de atuação de um monitor de turismo local;
MONITOR DE TURISMO LOCAL
83
88
� Explicar o significado de um roteiro turístico, bem como identificar os principais tipos de
roteiros.
TEXTOS E ATIVIDADES
O GUIA DE TURISMO
Neste subtópico, o professor deverá iniciar a apresentação da ocupação de Guia de Turismo,
esclarecendo que a profissão é regulamentada por Lei Federal e que para o exercício da atividade
é necessário o credenciamento junto ao Ministério do Trabalho.
TIPOS DE GUIAS DE TURISMO E SUAS ATRIBUIÇÕES
Neste subtópico, são apresentadas as diferentes categorias e especializações, bem como as
respectivas atribuições do guia de turismo.
O professor deve apresentar as categorias de guia de turismo, demonstrando suas principais
diferenças e atribuições. Ele deve, dentro de cada categoria, enfatizar e trabalhar os exemplos
sugeridos, relatando exemplos práticos de sua experiência.
ATIVIDADE 52
Esta atividade tem como objetivo fixar as principais diferenças entre as categorias de
guia de turismo, estimulando a criatividade do aluno. Deve ser realizada individualmente em sala
de aula e as respostas dos alunos devem ser comentadas pelo professor, a fim de que a turma
compartilhe experiências.
O GUIA DE TURISMO LOCAL OU MONITOR
Este subtópico apresenta onde o aluno pode atuar profissionalmente, como Guia de Turismo
Local ou Monitor. O professor deve explicar, em linhas gerais, a diferença de atuação do guia
credenciado para o monitor. É importante valorizar a atuação dos guias locais e dos monitores
como conhecedores da história e da cultura da sua localidade.
Entrevista com um guia de turismo local
O professor propõe a leitura da entrevista e após a leitura a turma vai identificar os
conteúdos abordados como a apresentação, a formação, a atuação, local, modalidade de
turismo e, ainda, como o nosso Guia se preparou para elaborar o roteiro.
Solicitar que os alunos destaquem o que para eles foi mais importante na entrevista.
 LOCAL DE ATUAÇÃO DO GUIA DE TURISMO
Neste subtópico são definidos os três locais de atuação do guia de turismo: ponto turístico,
espaço turístico e atrativo turístico.
Este subtópico apresenta onde o aluno pode atuar profissionalmente, como Monitor de 
Turismo Local. O professor deve explicar, em linhas gerais, a diferença de atuação do guia de 
turismo credenciado para o monitor de turismo local. É importante valorizar a atuação dos guias 
locais e dos monitores como conhecedores da história e da cultura da sua localidade.
Neste subtópico são definidos os três locais de atuação do monitor de turismo local, acom-
panhado do guia de turismo profissional: ponto turístico, espaço turístico e atrativo turístico.
O MONITOR de TuRIsMO lOcal
lOcal de aTuaÇÃO dO GuIa de TuRIsMO e dO MONITOR
Entrevista com um monitor de turismo local
O professor propõe a leitura da entrevista e após a leitura a turma vai identificar os 
conteúdos abordados como a apresentação, a formação, a atuação, local, modalidade 
de turismo e, ainda, como o nosso Monitor, supervisionado pelo guia de turismo pro-
fissional, se preparou para elaborar o roteiro.
Solicitar que os alunos destaquem o que para eles foi mais importante na entrevista.
89
O professor deve apontar as diferenças entre os locais de atuação de um guia de turismo,
buscando exemplos locais, em complementação àqueles propostos no Guia de Estudo, permitindo
que o aluno identifique as características próprias de cada campo de atuação.
ATIVIDADE 53 >> VAMOS TRABALHAR EM GRUPO?
Esta é a primeira de uma série de atividades interdependentes e interligadas, que re-
sultarão em uma atividade prática final: a realização de um passeio pela cidade, ou CityTour, en-
volvendo atrativos turísticos próximos. É importante que o professor fique atento na hora de
selecionar os atrativos, enfatizando a importância da proximidade para a viabilização do City Tour.
IMPORTANTE: O professor não precisa neste momento explicitar que as atividades resul-
tarão no passeio.
A Atividade 53 propõe que os alunos, em grupos, façam o levantamento de um ponto turísti-
co de sua cidade. Depois disso, eles devem realizar uma pesquisa sobre a história, as característi-
cas e curiosidades de cada atrativo, reunindo fotos e ilustrações. Por fim, ocorre a elaboração de
cartazes para serem expostos em sala de aula.
O professor deve determinar o número de componentes em cada grupo, dependendo do
número total de alunos. Este número não deve ser superior a 5 alunos por grupo. Em um primeiro
momento, cada equipe deve fazer um levantamento dos principais atrativos de sua cidade.
Tempo de realização desta tarefa: entre 15 e 20 minutos.
Em seguida, cada equipe apresenta os resultados obtidos com a tarefa anterior e, a partir dos
pontos de atração mais citados, o professor seleciona um grupo de atrativos relativamente próxi-
mos e divide-os entre os grupos (sugere-se um sorteio).
Como trabalho de casa, os grupos devem realizar uma pesquisa sobre a história, as caracterís-
ticas e curiosidades do atrativo escolhido. Eles devem ser orientados para trazerem na aula se-
guinte, recortes, fotos e ilustrações.
Estes materiais vão servir para a elaboração e montagem de cartazes, que serão afixados na
sala de aula. Os alunos deverão realizar uma apresentação dos respectivos trabalhos.
RECURSOS: microfone, amplificador, cartolina, tesoura, cola, pincel atômico, papel pardo,
fita adesiva, revistas, jornais e folders.
Esta atividade visa a estimular o desenvolvimento de habilidades comunicativas, posturas e
interação com o grupo. O aluno tem oportunidade de entrar em contato com o microfone, um dos
instrumentos de trabalho de um guia de turismo.
Esta apresentação deve ser realizada com a utilização do microfone. O professor deve estar
atento a orientar sobre a utilização do microfone quanto à distância do mesmo para a boca, o tom
de voz a se falar, o controle do volume no amplificador etc. É importante que o professor oriente
os alunos para que todos participem da apresentação. Para evitar que esta atividade seja muito
longa, o professor pode sugerir que os alunos dividam a apresentação em partes para que todos
possam falar.
84
88
� Explicar o significado de um roteiro turístico,bem como identificar os principais tipos de
roteiros.
TEXTOS E ATIVIDADES
O GUIA DE TURISMO
Neste subtópico, o professor deverá iniciar a apresentação da ocupação de Guia de Turismo,
esclarecendo que a profissão é regulamentada por Lei Federal e que para o exercício da atividade
é necessário o credenciamento junto ao Ministério do Trabalho.
TIPOS DE GUIAS DE TURISMO E SUAS ATRIBUIÇÕES
Neste subtópico, são apresentadas as diferentes categorias e especializações, bem como as
respectivas atribuições do guia de turismo.
O professor deve apresentar as categorias de guia de turismo, demonstrando suas principais
diferenças e atribuições. Ele deve, dentro de cada categoria, enfatizar e trabalhar os exemplos
sugeridos, relatando exemplos práticos de sua experiência.
ATIVIDADE 52
Esta atividade tem como objetivo fixar as principais diferenças entre as categorias de
guia de turismo, estimulando a criatividade do aluno. Deve ser realizada individualmente em sala
de aula e as respostas dos alunos devem ser comentadas pelo professor, a fim de que a turma
compartilhe experiências.
O GUIA DE TURISMO LOCAL OU MONITOR
Este subtópico apresenta onde o aluno pode atuar profissionalmente, como Guia de Turismo
Local ou Monitor. O professor deve explicar, em linhas gerais, a diferença de atuação do guia
credenciado para o monitor. É importante valorizar a atuação dos guias locais e dos monitores
como conhecedores da história e da cultura da sua localidade.
Entrevista com um guia de turismo local
O professor propõe a leitura da entrevista e após a leitura a turma vai identificar os
conteúdos abordados como a apresentação, a formação, a atuação, local, modalidade de
turismo e, ainda, como o nosso Guia se preparou para elaborar o roteiro.
Solicitar que os alunos destaquem o que para eles foi mais importante na entrevista.
 LOCAL DE ATUAÇÃO DO GUIA DE TURISMO
Neste subtópico são definidos os três locais de atuação do guia de turismo: ponto turístico,
espaço turístico e atrativo turístico.
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O professor deve apontar as diferenças entre os locais de atuação de um guia de turismo,
buscando exemplos locais, em complementação àqueles propostos no Guia de Estudo, permitindo
que o aluno identifique as características próprias de cada campo de atuação.
ATIVIDADE 53 >> VAMOS TRABALHAR EM GRUPO?
Esta é a primeira de uma série de atividades interdependentes e interligadas, que re-
sultarão em uma atividade prática final: a realização de um passeio pela cidade, ou CityTour, en-
volvendo atrativos turísticos próximos. É importante que o professor fique atento na hora de
selecionar os atrativos, enfatizando a importância da proximidade para a viabilização do City Tour.
IMPORTANTE: O professor não precisa neste momento explicitar que as atividades resul-
tarão no passeio.
A Atividade 53 propõe que os alunos, em grupos, façam o levantamento de um ponto turísti-
co de sua cidade. Depois disso, eles devem realizar uma pesquisa sobre a história, as característi-
cas e curiosidades de cada atrativo, reunindo fotos e ilustrações. Por fim, ocorre a elaboração de
cartazes para serem expostos em sala de aula.
O professor deve determinar o número de componentes em cada grupo, dependendo do
número total de alunos. Este número não deve ser superior a 5 alunos por grupo. Em um primeiro
momento, cada equipe deve fazer um levantamento dos principais atrativos de sua cidade.
Tempo de realização desta tarefa: entre 15 e 20 minutos.
Em seguida, cada equipe apresenta os resultados obtidos com a tarefa anterior e, a partir dos
pontos de atração mais citados, o professor seleciona um grupo de atrativos relativamente próxi-
mos e divide-os entre os grupos (sugere-se um sorteio).
Como trabalho de casa, os grupos devem realizar uma pesquisa sobre a história, as caracterís-
ticas e curiosidades do atrativo escolhido. Eles devem ser orientados para trazerem na aula se-
guinte, recortes, fotos e ilustrações.
Estes materiais vão servir para a elaboração e montagem de cartazes, que serão afixados na
sala de aula. Os alunos deverão realizar uma apresentação dos respectivos trabalhos.
RECURSOS: microfone, amplificador, cartolina, tesoura, cola, pincel atômico, papel pardo,
fita adesiva, revistas, jornais e folders.
Esta atividade visa a estimular o desenvolvimento de habilidades comunicativas, posturas e
interação com o grupo. O aluno tem oportunidade de entrar em contato com o microfone, um dos
instrumentos de trabalho de um guia de turismo.
Esta apresentação deve ser realizada com a utilização do microfone. O professor deve estar
atento a orientar sobre a utilização do microfone quanto à distância do mesmo para a boca, o tom
de voz a se falar, o controle do volume no amplificador etc. É importante que o professor oriente
os alunos para que todos participem da apresentação. Para evitar que esta atividade seja muito
longa, o professor pode sugerir que os alunos dividam a apresentação em partes para que todos
possam falar.
O professor deve apontar as diferenças entre os locais de atuação de um monitor de turismo, 
buscando exemplos locais, em complementação àqueles propostos no Guia de Estudo, permitindo que 
o aluno identifique as características próprias de cada campo de atuação.
ATENÇÃO: O exemplo de atração turística em foto no Guia de Estudo, pág. 178, deve ser 
retificado. No lugar de Parintins/AM é a Festa Vale Festejar, que acontece em julho, no Convento 
das Mercês, São Luis/MA.
Esta atividade visa a estimular o desenvolvimento de habilidades comunicativas, posturas e inte-
ração com o grupo. O aluno tem oportunidade de entrar em contato com o microfone, um dos instru-
mentos de trabalho de um monitor de turismo.
85
90
OUTRAS ATRIBUIÇÕES DO GUIA DE TURISMO
Este subtópico enfatiza questões profissionais sobre conduta, ética e postura do guia de
turismo.
O professor deve mostrar ao aluno, que só os conhecimentos técnicos não são suficientes
para o sucesso profissional; deve enfatizar a importância do desenvolvimento de outras habilida-
des como postura, educação, ética, etc.
ATIVIDADE 54 >> “MEU COLEGA ME LEMBRA...”
Esta atividade consiste numa dinâmica de grupo, na qual o aluno deve fazer uma
comparação de um colega de sala com um objeto, pessoa ou animal.
Ela visa trabalhar a questão dos preconceitos, demonstrando que o guia entra em contato, a
todo o momento, com pessoas de diferentes culturas, religiões, costumes, características físicas,
opções sexuais etc. e, que por esse motivo, ele não deve apresentar ou demonstrar qualquer tipo
de atitude, reação ou tratamento diferenciado para com o turista, colega de trabalho e/ou habi-
tante local.
Os alunos formam um círculo. O professor então pede que cada aluno observe o colega do
lado direito. Depois disso, concede um tempo para reflexão sobre com quem ou o que (objeto,
pessoa, animal etc.) o seu colega se parece (2 a 5 minutos).
Logo depois, o professor dá o sinal para que cada aluno diga com o que ou com quem o seu
colega se parece e por quê. O colega citado faz uma avaliação do que foi dito a seu respeito,
concordando ou não com a comparação feita.
Esta dinâmica enfatiza que o aluno não pode demonstrar qualquer tipo de preconceito com
relação aos turistas, clientes e habitantes locais.
É uma atividade lúdica que permite a abordagem do tema sem constrangimentos. (Ler, em
Falando da prática, sobre como trabalhar em grupos).
PERFIL DO GUIA DE TURISMO E DO MONITOR
Este subtópico demonstra que algumas das atribuições do monitor são parecidas com as do
Guia, e, por isso, eles devem apresentar certas características semelhantes em seu desenvolvimen-
to profissional.
O professor deve enfatizar que geralmente o Guia de Turismo começa como Monitor e a
partir da experiência acumulada, do interesse em permanecer no setor e da continuidade da sua
formação escolar e técnica pode obter o registro profissional como Guia.O Monitor atua com o
Guia e os níveis de responsabilidade diferem-se.
Atualização Periódica
Este item apresenta a importância de um guia/monitor estar sempre bem informado, não só
sobre sua área de atuação, mas também sobre a localidade na qual ele trabalha. Cabe ao professor
enfatizar a importância do guia/monitor estar atento às atividades culturais e acontecimentos que
estejam ocorrendo em sua cidade, para melhor orientar o turista.
91
ATIVIDADE 55 >> VOCÊ ESTÁ ATUALIZADO?
O professor deve enfatizar a importância de atualização permanente do Guia em rela-
ção ao roteiro que ele utiliza nas visitas, mas também sobre os acontecimentos.
Vestimenta e organização pessoal
Este item orienta como um guia/monitor de turismo deve se apresentar durante o trabalho.
O professor deve chamar a atenção para as questões deste item, destacando que a apresenta-
ção pessoal é fundamental nesta profissão. O professor deve buscar exemplos que ilustrem os
itens apresentados neste tópico.
ATIVIDADE 56
Com a mesma formação das atividades anteriores, os grupos devem montar cartazes
com recortes de fotos de pessoas que mostrem posturas e vestimentas de duas formas: adequadas
e inadequadas ao perfil de um profissional guia/monitor de turismo.
O professor, na aula anterior, já deve ter solicitado aos alunos que trouxessem jornais e
revistas para o exercício desta atividade.
Recursos: cartolina, tesoura, cola, pincel atômico, papel pardo, fita adesiva, revistas, jornais,
fotos e folders.
O que você deve fazer para ser um bom Guia de Turismo Local ou Monitor?
Neste item, procura-se evidenciar as principais regras de conduta e postura profissional que
um guia/monitor de turismo deve seguir.
Em cada item, o professor deve citar exemplos e situações que ajudem o aluno a entender a
importância das regras de conduta e de postura profissional. Além disso, o professor deve de-
monstrar que o não cumprimento dessas regras pode gerar conseqüências adversas, ocasionando
situações constrangedoras.
Onde trabalhar?
Neste tópico, são apresentadas as formas de atuação do guia/monitor de turismo. Além de
prestar serviços de acompanhamento de visitantes dentro dos pontos turísticos, ligados às insti-
tuições públicas e particulares, ele também pode atuar como autônomo, organizando roteiros
turísticos.
É importante que o aluno compreenda o que são roteiros turísticos e que tipos de serviços
eles compreendem. Pode ser solicitada a participação dos alunos, no sentido de narrarem para a
turma, alguma experiência que conheçam ou que tenham vivido como turista ou visitante. Desta
forma, o professor está promovendo o desenvolvimento da comunicação e a experiência de falar
para grupos maiores, requisito na ocupação de Guia.
O professor deve explorar este assunto, utilizando vários exemplos para cada tipo de roteiro
turístico, apresentado no Guia de Estudo.
ATIVIDADE 57 >> PASSEIO PELA CIDADE
Nesta atividade os alunos vão preparar e executar um City Tour. Na atividade 53,
cada grupo fez o levantamento de um ponto turístico de sua cidade. Depois disso, foi realizada
Este subtópico enfatiza questões profissionais sobre conduta, ética e postura do guia de turismo e 
do monitor de turismo local.
OuTRas aTRIBuIÇÕes dO GuIa de TuRIsMO e dO MONITOR de TuRIsMO lOcal
PeRFIl dO GuIa de TuRIsMO e dO MONITOR de TuRIsMO lOcal
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OUTRAS ATRIBUIÇÕES DO GUIA DE TURISMO
Este subtópico enfatiza questões profissionais sobre conduta, ética e postura do guia de
turismo.
O professor deve mostrar ao aluno, que só os conhecimentos técnicos não são suficientes
para o sucesso profissional; deve enfatizar a importância do desenvolvimento de outras habilida-
des como postura, educação, ética, etc.
ATIVIDADE 54 >> “MEU COLEGA ME LEMBRA...”
Esta atividade consiste numa dinâmica de grupo, na qual o aluno deve fazer uma
comparação de um colega de sala com um objeto, pessoa ou animal.
Ela visa trabalhar a questão dos preconceitos, demonstrando que o guia entra em contato, a
todo o momento, com pessoas de diferentes culturas, religiões, costumes, características físicas,
opções sexuais etc. e, que por esse motivo, ele não deve apresentar ou demonstrar qualquer tipo
de atitude, reação ou tratamento diferenciado para com o turista, colega de trabalho e/ou habi-
tante local.
Os alunos formam um círculo. O professor então pede que cada aluno observe o colega do
lado direito. Depois disso, concede um tempo para reflexão sobre com quem ou o que (objeto,
pessoa, animal etc.) o seu colega se parece (2 a 5 minutos).
Logo depois, o professor dá o sinal para que cada aluno diga com o que ou com quem o seu
colega se parece e por quê. O colega citado faz uma avaliação do que foi dito a seu respeito,
concordando ou não com a comparação feita.
Esta dinâmica enfatiza que o aluno não pode demonstrar qualquer tipo de preconceito com
relação aos turistas, clientes e habitantes locais.
É uma atividade lúdica que permite a abordagem do tema sem constrangimentos. (Ler, em
Falando da prática, sobre como trabalhar em grupos).
PERFIL DO GUIA DE TURISMO E DO MONITOR
Este subtópico demonstra que algumas das atribuições do monitor são parecidas com as do
Guia, e, por isso, eles devem apresentar certas características semelhantes em seu desenvolvimen-
to profissional.
O professor deve enfatizar que geralmente o Guia de Turismo começa como Monitor e a
partir da experiência acumulada, do interesse em permanecer no setor e da continuidade da sua
formação escolar e técnica pode obter o registro profissional como Guia. O Monitor atua com o
Guia e os níveis de responsabilidade diferem-se.
Atualização Periódica
Este item apresenta a importância de um guia/monitor estar sempre bem informado, não só
sobre sua área de atuação, mas também sobre a localidade na qual ele trabalha. Cabe ao professor
enfatizar a importância do guia/monitor estar atento às atividades culturais e acontecimentos que
estejam ocorrendo em sua cidade, para melhor orientar o turista.
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ATIVIDADE 55 >> VOCÊ ESTÁ ATUALIZADO?
O professor deve enfatizar a importância de atualização permanente do Guia em rela-
ção ao roteiro que ele utiliza nas visitas, mas também sobre os acontecimentos.
Vestimenta e organização pessoal
Este item orienta como um guia/monitor de turismo deve se apresentar durante o trabalho.
O professor deve chamar a atenção para as questões deste item, destacando que a apresenta-
ção pessoal é fundamental nesta profissão. O professor deve buscar exemplos que ilustrem os
itens apresentados neste tópico.
ATIVIDADE 56
Com a mesma formação das atividades anteriores, os grupos devem montar cartazes
com recortes de fotos de pessoas que mostrem posturas e vestimentas de duas formas: adequadas
e inadequadas ao perfil de um profissional guia/monitor de turismo.
O professor, na aula anterior, já deve ter solicitado aos alunos que trouxessem jornais e
revistas para o exercício desta atividade.
Recursos: cartolina, tesoura, cola, pincel atômico, papel pardo, fita adesiva, revistas, jornais,
fotos e folders.
O que você deve fazer para ser um bom Guia de Turismo Local ou Monitor?
Neste item, procura-se evidenciar as principais regras de conduta e postura profissional que
um guia/monitor de turismo deve seguir.
Em cada item, o professor deve citar exemplos e situações que ajudem o aluno a entender a
importância das regras de conduta e de postura profissional. Além disso, o professor deve de-
monstrar que o não cumprimento dessas regras pode gerar conseqüências adversas, ocasionando
situações constrangedoras.
Onde trabalhar?
Neste tópico, são apresentadas as formas de atuação do guia/monitor de turismo. Além de
prestar serviços de acompanhamento de visitantes dentro dos pontos turísticos, ligados às insti-
tuições públicas e particulares, ele também pode atuar como autônomo, organizando roteiros
turísticos.
É importanteque o aluno compreenda o que são roteiros turísticos e que tipos de serviços
eles compreendem. Pode ser solicitada a participação dos alunos, no sentido de narrarem para a
turma, alguma experiência que conheçam ou que tenham vivido como turista ou visitante. Desta
forma, o professor está promovendo o desenvolvimento da comunicação e a experiência de falar
para grupos maiores, requisito na ocupação de Guia.
O professor deve explorar este assunto, utilizando vários exemplos para cada tipo de roteiro
turístico, apresentado no Guia de Estudo.
ATIVIDADE 57 >> PASSEIO PELA CIDADE
Nesta atividade os alunos vão preparar e executar um City Tour. Na atividade 53,
cada grupo fez o levantamento de um ponto turístico de sua cidade. Depois disso, foi realizada
O professor deve enfatizar a importância de atualização permanente do Monitor em rela-
ção ao roteiro que ele utiliza nas visitas, mas também sobre os acontecimentos.
Este item orienta como um guia de turismo profissional/monitor de turismo local devem se apre-
sentar durante o trabalho. O professor deve chamar a atenção para as questões deste item, destacando 
que a apresentação pessoal é fundamental nesta profissão. O professor deve buscar exemplos que ilus-
trem os itens apresentados neste tópico.
O que você deve fazer para ser um bom Monitor de Turismo Local?
Neste tópico, são apresentadas as formas de atuação do monitor de turismo local, acompanhado 
de um guia profissional. Além de prestar serviços de acompanhamento de visitantes dentro dos pontos 
turísticos, ligados às instituições públicas e particulares, ele também pode apoiar e auxiliar o guia de 
turismo profissional na organização de roteiros turísticos.
É importante que o aluno compreenda o que são roteiros turísticos e que tipos de serviços eles 
compreendem. Pode ser solicitada a participação dos alunos, no sentido de narrarem para a turma, algu-
ma experiência que conheçam ou que tenham vivido como turista ou visitante. Desta forma, o professor 
está promovendo o desenvolvimento da comunicação e a experiência de falar para grupos maiores, 
requisito na ocupação de Monitor.
O professor deve explorar este assunto, utilizando vários exemplos para cada tipo de roteiro 
turístico, apresentado no Guia de Estudo.
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92
uma pesquisa sobre a história, as características e curiosidades desses atrativos, reunindo fotos e
ilustrações.
Dando continuidade a essa atividade, os grupos, devem preparar um texto sobre o atrativo turís-
tico escolhido para apresentar durante o City Tour, quando os alunos, o professor e um guia credenciado
farão um passeio pela cidade, passando por todos os atrativos do roteiro proposto. Um guia credenciado
deve ser contratado para acompanhar e orientar o grupo nesta atividade.
O City Tour é uma atividade a ser realizada num período de aproximadamente 4 horas e os
alunos devem apresentar os atrativos correspondentes ao seu grupo, sem descer do ônibus. O
professor deve incentivar a utilização de recursos materiais como mapas, ilustrações e microfone.
É importante que o professor oriente os alunos para que todos participem da apresentação.
Para evitar que esta atividade seja muito longa, o professor pode sugerir que os alunos dividam a
apresentação em partes, para que todos possam falar.
RECURSOS: ônibus de turismo equipado com caixa de som, microfone, guia de turismo
credenciado, mapas e ilustrações.
A opção CONHEÇA MAIS, que vem a seguir a esta atividade, descreve os pré-requisitos
necessários ao exercício da atividade de Guia de Turismo. Novamente, o professor deve mostrar
aos alunos que eles poderão, ao final deste curso, atuar junto a este profissional ou em sua comu-
nidade, organizando excursões e roteiros.
AVALIAÇÃO >> TÓPICO 1
TÓPICO 2 - VAMOS APRENDER COMO
ELABORAR UM ROTEIRO TURÍSTICO?
OBJETIVOS
Neste tópico, são abordadas as principais etapas da elaboração de um roteiro turístico a
escolha do: o local a ser visitado, a montagem da programação, escolhendo e reservando serviços
de hospedagem, alimentação, transporte e atrativos turísticos, a definição do preço do pacote a
ser vendido, a escolha das formas de divulgação. Enfim, são as várias questões que o organizador
tem que equacionar quando for organizar uma excursão.
O professor deve se preocupar em fazer uma introdução sobre o tema “Elaboração e Execu-
ção de Roteiros Turísticos”, de maneira que os alunos possam ter uma visão geral do assunto.
Para atender aos objetivos propostos neste Tópico, o aluno deverá ser capaz de:
� Compreender as principais questões envolvidas na elaboração de um roteiro turístico.
� Identificar as principais variáveis que influenciam a escolha de uma destinação turística
por parte do organizador.
� Enumerar os principais componentes da programação de um roteiro turístico.
� Selecionar aqueles componentes adequados ao seu roteiro, levando em consideração a
qualidade, viabilidade financeira etc.
93
� Exercitar o processo de programação de um roteiro turístico.
� Escolher possíveis destinos, levando em consideração os principais serviços a serem ofe-
recidos durante o passeio.
� Compreender todo o processo de cotização de uma excursão.
� Conhecer os principais meios de divulgação e os mais adequados para se anunciar um
pacote turístico.
� Identificar a importância da divulgação como condicionante ao sucesso de uma excursão
turística.
� Escolher as formas de comunicação mais adequadas e viáveis a seu pacote turístico.
� Conhecer os procedimentos e técnicas de reservas e confirmações de serviços.
� Compreender a estrutura e funcionamento dos instrumentos técnicos utilizados para con-
firmação de reservas de produtos e serviços turísticos.
� Entender o funcionamento e a montagem de um serviço de bordo.
� Preencher um voucher.
� Reconhecer a importância da realização de pesquisas de opinião e satisfação com passa-
geiros, como forma de maximizar a qualidade dos serviços oferecidos.
TEXTOS E ATIVIDADES
PLANEJANDO O NOSSO ROTEIRO
1ª etapa: Decidir o Destino
Na primeira etapa de elaboração de roteiros turísticos, são apresentadas as principais variá-
veis que influenciam a escolha de uma destinação turística por parte do organizador.
O professor deve mostrar aos alunos que a escolha de uma destinação turística durante a
elaboração de um roteiro é uma questão essencial, etapa que deve ser muito bem pensada, estuda-
da e pesquisada. O professor deve utilizar diversos exemplos práticos, de acordo com sua experi-
ência na atividade.
2ª etapa: Montar a Programação
Exemplo da Programação de um Roteiro.
Nesta etapa, ocorre a elaboração, escolha e montagem da programação do roteiro. Deve ser
realizado um levantamento dos meios de hospedagem, restaurantes (avaliar os preços para que
sejam compatíveis com a realidade financeira do seu grupo), atrativos turísticos, infra-estrutura
básica (bancos, postos de gasolina, hospitais etc.), além de decidir o meio de transporte de acordo
com o número de passageiros e com o poder aquisitivo do grupo.
O professor deve enfatizar a importância que cada serviço tem dentro de um roteiro turísti-
co, demonstrando que a escolha dos locais e serviços (hotéis, restaurantes, atrativos, meio de
transporte etc.), influencia diretamente na qualidade e viabilidade do passeio.
O professor pode apresentar diversos materiais que auxiliam na escolha destes serviços,
como Guia Quatro Rodas, guias turísticos e folders da localidade etc.
88
92
uma pesquisa sobre a história, as características e curiosidades desses atrativos, reunindo fotos e
ilustrações.
Dando continuidade a essa atividade, os grupos, devem preparar um texto sobre o atrativo turís-
tico escolhido para apresentar durante o City Tour, quando os alunos, o professor e um guia credenciado
farão um passeio pela cidade, passando por todos os atrativos do roteiro proposto. Um guia credenciado
deve ser contratadopara acompanhar e orientar o grupo nesta atividade.
O City Tour é uma atividade a ser realizada num período de aproximadamente 4 horas e os
alunos devem apresentar os atrativos correspondentes ao seu grupo, sem descer do ônibus. O
professor deve incentivar a utilização de recursos materiais como mapas, ilustrações e microfone.
É importante que o professor oriente os alunos para que todos participem da apresentação.
Para evitar que esta atividade seja muito longa, o professor pode sugerir que os alunos dividam a
apresentação em partes, para que todos possam falar.
RECURSOS: ônibus de turismo equipado com caixa de som, microfone, guia de turismo
credenciado, mapas e ilustrações.
A opção CONHEÇA MAIS, que vem a seguir a esta atividade, descreve os pré-requisitos
necessários ao exercício da atividade de Guia de Turismo. Novamente, o professor deve mostrar
aos alunos que eles poderão, ao final deste curso, atuar junto a este profissional ou em sua comu-
nidade, organizando excursões e roteiros.
AVALIAÇÃO >> TÓPICO 1
TÓPICO 2 - VAMOS APRENDER COMO
ELABORAR UM ROTEIRO TURÍSTICO?
OBJETIVOS
Neste tópico, são abordadas as principais etapas da elaboração de um roteiro turístico a
escolha do: o local a ser visitado, a montagem da programação, escolhendo e reservando serviços
de hospedagem, alimentação, transporte e atrativos turísticos, a definição do preço do pacote a
ser vendido, a escolha das formas de divulgação. Enfim, são as várias questões que o organizador
tem que equacionar quando for organizar uma excursão.
O professor deve se preocupar em fazer uma introdução sobre o tema “Elaboração e Execu-
ção de Roteiros Turísticos”, de maneira que os alunos possam ter uma visão geral do assunto.
Para atender aos objetivos propostos neste Tópico, o aluno deverá ser capaz de:
� Compreender as principais questões envolvidas na elaboração de um roteiro turístico.
� Identificar as principais variáveis que influenciam a escolha de uma destinação turística
por parte do organizador.
� Enumerar os principais componentes da programação de um roteiro turístico.
� Selecionar aqueles componentes adequados ao seu roteiro, levando em consideração a
qualidade, viabilidade financeira etc.
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� Exercitar o processo de programação de um roteiro turístico.
� Escolher possíveis destinos, levando em consideração os principais serviços a serem ofe-
recidos durante o passeio.
� Compreender todo o processo de cotização de uma excursão.
� Conhecer os principais meios de divulgação e os mais adequados para se anunciar um
pacote turístico.
� Identificar a importância da divulgação como condicionante ao sucesso de uma excursão
turística.
� Escolher as formas de comunicação mais adequadas e viáveis a seu pacote turístico.
� Conhecer os procedimentos e técnicas de reservas e confirmações de serviços.
� Compreender a estrutura e funcionamento dos instrumentos técnicos utilizados para con-
firmação de reservas de produtos e serviços turísticos.
� Entender o funcionamento e a montagem de um serviço de bordo.
� Preencher um voucher.
� Reconhecer a importância da realização de pesquisas de opinião e satisfação com passa-
geiros, como forma de maximizar a qualidade dos serviços oferecidos.
TEXTOS E ATIVIDADES
PLANEJANDO O NOSSO ROTEIRO
1ª etapa: Decidir o Destino
Na primeira etapa de elaboração de roteiros turísticos, são apresentadas as principais variá-
veis que influenciam a escolha de uma destinação turística por parte do organizador.
O professor deve mostrar aos alunos que a escolha de uma destinação turística durante a
elaboração de um roteiro é uma questão essencial, etapa que deve ser muito bem pensada, estuda-
da e pesquisada. O professor deve utilizar diversos exemplos práticos, de acordo com sua experi-
ência na atividade.
2ª etapa: Montar a Programação
Exemplo da Programação de um Roteiro.
Nesta etapa, ocorre a elaboração, escolha e montagem da programação do roteiro. Deve ser
realizado um levantamento dos meios de hospedagem, restaurantes (avaliar os preços para que
sejam compatíveis com a realidade financeira do seu grupo), atrativos turísticos, infra-estrutura
básica (bancos, postos de gasolina, hospitais etc.), além de decidir o meio de transporte de acordo
com o número de passageiros e com o poder aquisitivo do grupo.
O professor deve enfatizar a importância que cada serviço tem dentro de um roteiro turísti-
co, demonstrando que a escolha dos locais e serviços (hotéis, restaurantes, atrativos, meio de
transporte etc.), influencia diretamente na qualidade e viabilidade do passeio.
O professor pode apresentar diversos materiais que auxiliam na escolha destes serviços,
como Guia Quatro Rodas, guias turísticos e folders da localidade etc.
89
94
A opção CONHEÇA MAIS define o que é produto turístico e contribui para ampliar o co-
nhecimento da turma sobre a terminologia utilizada na área.
O exemplo do Guia de Estudo da programação de um roteiro turístico detalha todo o conteú-
do estudado e serve como uma boa forma de o aluno visualizar a organização de um roteiro.
ATIVIDADE 58
Nesta atividade o aluno terá a oportunidade de elaborar a programação de uma excur-
são para uma localidade próxima a sua cidade. O professor deve auxiliar os alunos na escolha dos
tipos de serviços (hospedagem, transporte, alimentação, atrativos turísticos) a serem oferecidos
no passeio, pensando sempre na viabilidade e qualidade da programação.
3ª etapa: Cotização de uma Excursão
Neste subtópico, será demonstrado todo o processo de cotização de um pacote turístico,
envolvendo a determinação e cálculo do preço individual de um pacote, cálculo dos preços fixos,
cálculo dos preços variáveis, cálculo do preço mínimo do pacote turístico por pessoa, cálculo da
comissão do organizador. Além disso, também será demonstrado como se chegar ao preço final de
venda do pacote, o lucro total do organizador da excursão etc.
Esta é uma das etapas que exigem maior dedicação, atenção e esforço por parte do professor
e também dos alunos. Ela envolve muitos cálculos e pressupõe o desenvolvimento de uma linha
coerente de raciocínio. Por isso, o professor deve trabalhar cada item deste processo. É importante
que o professor utilize o quadro de giz e realize as contas de forma lenta e clara, para que todos
possam compreender e acompanhar os passos do exercício de cotização de uma excursão.
Vale ressaltar que todos os passos estão explicados detalhadamente no Guia de Estudo. O
professor deve, portanto, utilizar o guia do aluno para explicar esta etapa.
ATIVIDADE 59 >> VAMOS PRATICAR?
Com o intuito de fixar esta parte da matéria, propõe-se um exercício que permita que
os alunos pratiquem os conhecimentos adquiridos. Este exercício deve ser feito em sala de aula,
individualmente, com o acompanhamento do professor, que deve auxiliar os alunos na execução
desta tarefa. (Tempo previsto para este exercício: 1h.)
Posteriormente, o professor irá realizar o exercício no quadro passo a passo, de maneira que
todos os alunos acompanhem o raciocínio, podendo esclarecer eventuais dúvidas. (Tempo previs-
to: 1h).
Segue abaixo, o gabarito do exercício proposto no guia do aluno, de maneira a auxiliar o
professor no desenvolvimento do exercício.
Com base nas informações abaixo, realize todas as etapas da cotização de um pacote turístico:
Nome do Grupo: Reveillon 2007 (Itanhandu, MG / São Lourenço, MG)
Data: 24 e 25 de dezembro de 2006
PREÇOS FIXOS
Aluguel do Ônibus: R$ 1.000,00
Guia de Turismo: R$ 160,00 (R$ 80,00 a diária)
Despesas administrativas: R$ 300,00
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PREÇOS VARIÁVEIS
Hotelaria: R$ 50,00 (por pessoa)
Restaurante: R$ 30,00 (almoço por pessoa - R$ 15,00 por dia)
Ingressos p/ Parque: R$ 10,00 (por pessoa)
IMPORTANTE: É recomendável que o organizador estabeleça um número mínimo de pas-
sageiros para que a excursão possa acontecer. Geralmente, uma excursão para um ônibusde 45
lugares só acontece com o número mínimo de 30 passageiros. Vale lembrar que cabe ao organizador
definir este número.
1º Passo: Cálculo dos Preços Fixos:
Para calcularmos o preço fixo da nossa excursão, devemos listar todos os gastos fixos conti-
dos no pacote.
Preços Fixos:
Para calcular o valor do preço fixo total da sua excursão, você deve somar apenas os serviços
e itens que tenham valores que não variam:
Aluguel do Ônibus: R$ 1.000,00
Guia de Turismo: R$ 160,00
Despesas Administrativas: R$ 300,00
Total dos Preços Fixos: R$ 1.000,00 + R$ 160,00 + R$ 300,00 = R$ 1.460,00
Como calcular o preço fixo por pessoa?
É só você dividir o valor do preço fixo total pelo número mínimo de passageiros estabeleci-
do. No nosso caso, foi decidido que este número será de 30 pessoas.
Preço fixo por pessoa = ____Total de preços fixos_____
 Número mínimo de passageiros
Preço fixo por pessoa = R$ 1.460,00 = R$ 48,67
 30
Preço fixo por pessoa = R$ 48,67
2º Passo: Cálculo dos Preços Variáveis:
O cálculo total dos preços variáveis dependerá do número de passageiros da excursão.
Preços variáveis:
Hotel: R$ 50,00 (por pessoa)
Restaurante: R$ 30,00
Ingressos: R$ 10,00 (por pessoa)
Preço variável por pessoa: R$ 50,00 + R$ 30,00 + R$ 10,00 = R$ 90,00
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A opção CONHEÇA MAIS define o que é produto turístico e contribui para ampliar o co-
nhecimento da turma sobre a terminologia utilizada na área.
O exemplo do Guia de Estudo da programação de um roteiro turístico detalha todo o conteú-
do estudado e serve como uma boa forma de o aluno visualizar a organização de um roteiro.
ATIVIDADE 58
Nesta atividade o aluno terá a oportunidade de elaborar a programação de uma excur-
são para uma localidade próxima a sua cidade. O professor deve auxiliar os alunos na escolha dos
tipos de serviços (hospedagem, transporte, alimentação, atrativos turísticos) a serem oferecidos
no passeio, pensando sempre na viabilidade e qualidade da programação.
3ª etapa: Cotização de uma Excursão
Neste subtópico, será demonstrado todo o processo de cotização de um pacote turístico,
envolvendo a determinação e cálculo do preço individual de um pacote, cálculo dos preços fixos,
cálculo dos preços variáveis, cálculo do preço mínimo do pacote turístico por pessoa, cálculo da
comissão do organizador. Além disso, também será demonstrado como se chegar ao preço final de
venda do pacote, o lucro total do organizador da excursão etc.
Esta é uma das etapas que exigem maior dedicação, atenção e esforço por parte do professor
e também dos alunos. Ela envolve muitos cálculos e pressupõe o desenvolvimento de uma linha
coerente de raciocínio. Por isso, o professor deve trabalhar cada item deste processo. É importante
que o professor utilize o quadro de giz e realize as contas de forma lenta e clara, para que todos
possam compreender e acompanhar os passos do exercício de cotização de uma excursão.
Vale ressaltar que todos os passos estão explicados detalhadamente no Guia de Estudo. O
professor deve, portanto, utilizar o guia do aluno para explicar esta etapa.
ATIVIDADE 59 >> VAMOS PRATICAR?
Com o intuito de fixar esta parte da matéria, propõe-se um exercício que permita que
os alunos pratiquem os conhecimentos adquiridos. Este exercício deve ser feito em sala de aula,
individualmente, com o acompanhamento do professor, que deve auxiliar os alunos na execução
desta tarefa. (Tempo previsto para este exercício: 1h.)
Posteriormente, o professor irá realizar o exercício no quadro passo a passo, de maneira que
todos os alunos acompanhem o raciocínio, podendo esclarecer eventuais dúvidas. (Tempo previs-
to: 1h).
Segue abaixo, o gabarito do exercício proposto no guia do aluno, de maneira a auxiliar o
professor no desenvolvimento do exercício.
Com base nas informações abaixo, realize todas as etapas da cotização de um pacote turístico:
Nome do Grupo: Reveillon 2007 (Itanhandu, MG / São Lourenço, MG)
Data: 24 e 25 de dezembro de 2006
PREÇOS FIXOS
Aluguel do Ônibus: R$ 1.000,00
Guia de Turismo: R$ 160,00 (R$ 80,00 a diária)
Despesas administrativas: R$ 300,00
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PREÇOS VARIÁVEIS
Hotelaria: R$ 50,00 (por pessoa)
Restaurante: R$ 30,00 (almoço por pessoa - R$ 15,00 por dia)
Ingressos p/ Parque: R$ 10,00 (por pessoa)
IMPORTANTE: É recomendável que o organizador estabeleça um número mínimo de pas-
sageiros para que a excursão possa acontecer. Geralmente, uma excursão para um ônibus de 45
lugares só acontece com o número mínimo de 30 passageiros. Vale lembrar que cabe ao organizador
definir este número.
1º Passo: Cálculo dos Preços Fixos:
Para calcularmos o preço fixo da nossa excursão, devemos listar todos os gastos fixos conti-
dos no pacote.
Preços Fixos:
Para calcular o valor do preço fixo total da sua excursão, você deve somar apenas os serviços
e itens que tenham valores que não variam:
Aluguel do Ônibus: R$ 1.000,00
Guia de Turismo: R$ 160,00
Despesas Administrativas: R$ 300,00
Total dos Preços Fixos: R$ 1.000,00 + R$ 160,00 + R$ 300,00 = R$ 1.460,00
Como calcular o preço fixo por pessoa?
É só você dividir o valor do preço fixo total pelo número mínimo de passageiros estabeleci-
do. No nosso caso, foi decidido que este número será de 30 pessoas.
Preço fixo por pessoa = ____Total de preços fixos_____
 Número mínimo de passageiros
Preço fixo por pessoa = R$ 1.460,00 = R$ 48,67
 30
Preço fixo por pessoa = R$ 48,67
2º Passo: Cálculo dos Preços Variáveis:
O cálculo total dos preços variáveis dependerá do número de passageiros da excursão.
Preços variáveis:
Hotel: R$ 50,00 (por pessoa)
Restaurante: R$ 30,00
Ingressos: R$ 10,00 (por pessoa)
Preço variável por pessoa: R$ 50,00 + R$ 30,00 + R$ 10,00 = R$ 90,00
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3º Passo: Cálculo do preço mínimo do pacote turístico por pessoa:
Para chegarmos ao preço mínimo do pacote turístico por pessoa, é só somar o preço fixo por
pessoa e o preço variável por pessoa:
Preço mínimo do pacote turístico por pessoa = preço fixo por pessoa + preço variável por
pessoa
Preço mínimo do pacote turístico por pessoa = R$ 48,67 + R$ 90,00 = R$ 138,67
IMPORTANTE: O valor de R$ 138,67 é o preço mínimo do pacote turístico por pessoa.
Note que o organizador ainda não ganhou coisa alguma.
Mas então como o organizador ganha dinheiro?
4º Passo: Cálculo da comissão do organizador:
Ele calcula sua comissão a partir do valor mínimo do pacote turístico por pessoa. A porcen-
tagem da comissão é definida pelo organizador.
Para este pacote específico, adotaremos uma comissão de 10%:
100% ___________ R$ 138,67
10% (comissão) ___ X
100 X = R$ 1.386,70
X = R$ 13,87
Assim, o preço da comissão será de R$ 13,87 por pacote vendido.
Como chegar ao preço final de venda do pacote?
5º Passo: Preço final de venda do pacote:
É simples. Só precisamos somar o valor do preço mínimo ao valor da comissão:
Valor mínimo do pacote: R$ 138,67
Comissão do organizador: R$ 13,87
R$ 138,67 + R$ 13,87 = R$ 152,54
Preço Final do Pacote para venda: R$ 152,54
Observação: É importante arredondarmos o preço final do pacote para facilitar a venda.
IMPORTANTE: O professor deve ressaltar que sempre que o aluno for organizar uma ex-
cursão, ele deverá fazer uma pesquisa para identificar os preços de outros pacotes turísticos seme-
lhantes ao seu. Assim, não corre o risco de estabelecer um preço para a sua excursão nem muito
alto e nem muito baixo!
Quanto o organizador ganhará no total?
97
6º Passo: Lucro total do organizador:
Neste momento, multiplicaremos o valor obtido na comissão pelo número de pacotes vendi-
dos.
IMPORTANTE: Devemos lembrar que a comissão só será esta, se vendermos o número
mínimo de pacotes estipulados. No nosso exemplo acima, o mínimo é de 30 pacotes.
E se vendermos mais do que o mínimo estipulado?Se, por exemplo, vendermos 40 pacotes, ou seja, 10 além do mínimo estipulado, o organizador
da excursão terá um lucro maior. Por quê?
Você se lembra que o custo fixo total foi calculado a partir de 30 passageiros. Assim, todos os
custos fixos da viagem já foram pagos (o ônibus, o guia de turismo e os custos administrativos).
Dessa forma, dos pacotes vendidos a mais, teremos apenas que subtrair os custos variáveis (hotel,
refeições, ingresso do parque).
Preço Final do Pacote = R$ 152,54
Preço fixo por pessoa = R$ 48,67 (Lembre-se: este valor está incluído dentro dos 30 pacotes.)
Preço variável por pessoa = R$ 90,00
Comissão do organizador: R$ 13,87
A cada pacote vendido a mais do que o mínimo estipulado, só precisamos descontar
o valor do preço variável por pessoa. O resto é lucro!
Preço Final do Pacote - Preço variável por pessoa = Lucro por pacote vendido a mais que o
mínimo estipulado.
R$ 152,54 - R$ 90,00 = R$ 62,54
Assim, o organizador vai ganhar R$ 62,54 por pacote extra vendido.
Vamos agora calcular quanto o organizador ganhará se conseguir vender 40 pacotes...
a) Cálculo da comissão de 30 pacotes (mínimo estipulado):
Número de pacotes: 30
Valor da comissão: R$ 13,87
30 X R$ 13,87 = R$ 416,10
A comissão de 30 pacotes é R$ 416,10
b) Cálculo do lucro do número extra de pacotes:
Lucro por pacote vendido a mais que o mínimo estipulado: R$ 62,54
Número de pacote vendido a mais que o mínimo estipulado: 10
R$ 62,54 X 10 = R$ 625,40
Lucro do número extra de pacotes = R$ 625,40
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96
3º Passo: Cálculo do preço mínimo do pacote turístico por pessoa:
Para chegarmos ao preço mínimo do pacote turístico por pessoa, é só somar o preço fixo por
pessoa e o preço variável por pessoa:
Preço mínimo do pacote turístico por pessoa = preço fixo por pessoa + preço variável por
pessoa
Preço mínimo do pacote turístico por pessoa = R$ 48,67 + R$ 90,00 = R$ 138,67
IMPORTANTE: O valor de R$ 138,67 é o preço mínimo do pacote turístico por pessoa.
Note que o organizador ainda não ganhou coisa alguma.
Mas então como o organizador ganha dinheiro?
4º Passo: Cálculo da comissão do organizador:
Ele calcula sua comissão a partir do valor mínimo do pacote turístico por pessoa. A porcen-
tagem da comissão é definida pelo organizador.
Para este pacote específico, adotaremos uma comissão de 10%:
100% ___________ R$ 138,67
10% (comissão) ___ X
100 X = R$ 1.386,70
X = R$ 13,87
Assim, o preço da comissão será de R$ 13,87 por pacote vendido.
Como chegar ao preço final de venda do pacote?
5º Passo: Preço final de venda do pacote:
É simples. Só precisamos somar o valor do preço mínimo ao valor da comissão:
Valor mínimo do pacote: R$ 138,67
Comissão do organizador: R$ 13,87
R$ 138,67 + R$ 13,87 = R$ 152,54
Preço Final do Pacote para venda: R$ 152,54
Observação: É importante arredondarmos o preço final do pacote para facilitar a venda.
IMPORTANTE: O professor deve ressaltar que sempre que o aluno for organizar uma ex-
cursão, ele deverá fazer uma pesquisa para identificar os preços de outros pacotes turísticos seme-
lhantes ao seu. Assim, não corre o risco de estabelecer um preço para a sua excursão nem muito
alto e nem muito baixo!
Quanto o organizador ganhará no total?
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6º Passo: Lucro total do organizador:
Neste momento, multiplicaremos o valor obtido na comissão pelo número de pacotes vendi-
dos.
IMPORTANTE: Devemos lembrar que a comissão só será esta, se vendermos o número
mínimo de pacotes estipulados. No nosso exemplo acima, o mínimo é de 30 pacotes.
E se vendermos mais do que o mínimo estipulado?
Se, por exemplo, vendermos 40 pacotes, ou seja, 10 além do mínimo estipulado, o organizador
da excursão terá um lucro maior. Por quê?
Você se lembra que o custo fixo total foi calculado a partir de 30 passageiros. Assim, todos os
custos fixos da viagem já foram pagos (o ônibus, o guia de turismo e os custos administrativos).
Dessa forma, dos pacotes vendidos a mais, teremos apenas que subtrair os custos variáveis (hotel,
refeições, ingresso do parque).
Preço Final do Pacote = R$ 152,54
Preço fixo por pessoa = R$ 48,67 (Lembre-se: este valor está incluído dentro dos 30 pacotes.)
Preço variável por pessoa = R$ 90,00
Comissão do organizador: R$ 13,87
A cada pacote vendido a mais do que o mínimo estipulado, só precisamos descontar
o valor do preço variável por pessoa. O resto é lucro!
Preço Final do Pacote - Preço variável por pessoa = Lucro por pacote vendido a mais que o
mínimo estipulado.
R$ 152,54 - R$ 90,00 = R$ 62,54
Assim, o organizador vai ganhar R$ 62,54 por pacote extra vendido.
Vamos agora calcular quanto o organizador ganhará se conseguir vender 40 pacotes...
a) Cálculo da comissão de 30 pacotes (mínimo estipulado):
Número de pacotes: 30
Valor da comissão: R$ 13,87
30 X R$ 13,87 = R$ 416,10
A comissão de 30 pacotes é R$ 416,10
b) Cálculo do lucro do número extra de pacotes:
Lucro por pacote vendido a mais que o mínimo estipulado: R$ 62,54
Número de pacote vendido a mais que o mínimo estipulado: 10
R$ 62,54 X 10 = R$ 625,40
Lucro do número extra de pacotes = R$ 625,40
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c) Cálculo do lucro final da excursão:
É só somar a comissão de 30 pacotes com o lucro do número extra de pacotes:
Valor da comissão de 30 pacotes + lucro de número extra de pacotes = lucro final
R$ 416,10 + R$ 625,40= R$ 1.041,50
Assim, a nossa excursão com 40 passageiros terá um lucro de R$ 1.041,50.
4ª etapa: Divulgando o seu produto
Neste item, ressalta-se a importância da divulgação e as principais formas de se anunciar um
pacote turístico.
O professor deve levar para a sala alguns exemplos de materiais de divulgação como folders,
cartazes, anúncios de jornais, revistas, etc.
RECURSOS: materiais de divulgação como folders, cartazes, anúncios de jornais, revistas,
etc.
ATIVIDADE 60
Atividade individual realizada em sala de aula. O aluno deverá ser estimulado a pen-
sar no meio de comunicação mais viável e adequado a sua excursão.
O professor deve estipular um tempo curto de execução desta atividade, uns 15 minutos.
Logo após, abrir uma pequena discussão sobre viabilidade econômica dos meios de divulgação.
RECURSOS: Folders, cartazes, anúncios de jornais, revistas etc.
5ª etapa: Confirmação dos Serviços
Neste item, demonstra-se como realizar a confirmação dos diversos serviços incluídos den-
tro de um pacote: reserva de hotéis e restaurantes, fretamento de transportes, montagem do servi-
ço de bordo, contratação de guia credenciado etc.
O professor deve explicar a importância e o funcionamento de cada instrumento técnico,
como a listagem de quartos e a de passageiros.
6ª etapa: Entrega do Voucher
Neste tópico é apresentado o voucher, comprovante de pagamento de serviços turísticos. O
professor deve acompanhar e orientar os alunos no exercício de preenchimento de um voucher.
7ª etapa: Avaliação (Opinário)
Este tópico abarca os procedimentos utilizados para a avaliação da satisfação do passageiro
em relação à excursão. Os seus resultados poderão auxiliar o organizador na montagem de novos
pacotes.
O professor deve acompanhar e orientar os alunos na elaboração de um questionário de
avaliação de opinião e de satisfação de clientes.
99
E que tal aproveitar para realizar, com os alunos, a avaliação da satisfação deles em relação
ao Curso? Esta avaliação pode fazer parte da avaliação final do ARCO TURISMO E HOSPITA-
LIDADE, acompanhada da auto-avaliação (como eu avalio o meu desempenho, a minha partici-
pação e interesse etc.).
Os resultados serão importantes para fazer os ajustes apontados no ARCO TURISMO E
HOSPITALIDADE.
AVALIAÇÃO FINAL DO ARCO
TURISMO E HOSPITALIDADE
94
98
c) Cálculo do lucro final da excursão:
É só somar a comissão de 30 pacotes com o lucro do número extra de pacotes:
Valor da comissão de 30 pacotes + lucro de número extra de pacotes= lucro final
R$ 416,10 + R$ 625,40= R$ 1.041,50
Assim, a nossa excursão com 40 passageiros terá um lucro de R$ 1.041,50.
4ª etapa: Divulgando o seu produto
Neste item, ressalta-se a importância da divulgação e as principais formas de se anunciar um
pacote turístico.
O professor deve levar para a sala alguns exemplos de materiais de divulgação como folders,
cartazes, anúncios de jornais, revistas, etc.
RECURSOS: materiais de divulgação como folders, cartazes, anúncios de jornais, revistas,
etc.
ATIVIDADE 60
Atividade individual realizada em sala de aula. O aluno deverá ser estimulado a pen-
sar no meio de comunicação mais viável e adequado a sua excursão.
O professor deve estipular um tempo curto de execução desta atividade, uns 15 minutos.
Logo após, abrir uma pequena discussão sobre viabilidade econômica dos meios de divulgação.
RECURSOS: Folders, cartazes, anúncios de jornais, revistas etc.
5ª etapa: Confirmação dos Serviços
Neste item, demonstra-se como realizar a confirmação dos diversos serviços incluídos den-
tro de um pacote: reserva de hotéis e restaurantes, fretamento de transportes, montagem do servi-
ço de bordo, contratação de guia credenciado etc.
O professor deve explicar a importância e o funcionamento de cada instrumento técnico,
como a listagem de quartos e a de passageiros.
6ª etapa: Entrega do Voucher
Neste tópico é apresentado o voucher, comprovante de pagamento de serviços turísticos. O
professor deve acompanhar e orientar os alunos no exercício de preenchimento de um voucher.
7ª etapa: Avaliação (Opinário)
Este tópico abarca os procedimentos utilizados para a avaliação da satisfação do passageiro
em relação à excursão. Os seus resultados poderão auxiliar o organizador na montagem de novos
pacotes.
O professor deve acompanhar e orientar os alunos na elaboração de um questionário de
avaliação de opinião e de satisfação de clientes.
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E que tal aproveitar para realizar, com os alunos, a avaliação da satisfação deles em relação
ao Curso? Esta avaliação pode fazer parte da avaliação final do ARCO TURISMO E HOSPITA-
LIDADE, acompanhada da auto-avaliação (como eu avalio o meu desempenho, a minha partici-
pação e interesse etc.).
Os resultados serão importantes para fazer os ajustes apontados no ARCO TURISMO E
HOSPITALIDADE.
AVALIAÇÃO FINAL DO ARCO
TURISMO E HOSPITALIDADE
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BIBLIOGRAFIA
ARBACHE, Jorge S. O mercado de trabalho na atividade econômica do turismo no Brasil. Brasília: Editora
Universidade de Brasília, 2001.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Meu Negócio é Turismo. Governo Federal. Brasília, s/d.
CATRAMBY, Teresa. Organização de eventos. Rio de Janeiro, s/d. (Apostila não publicada).
CESCA, Cleuza G. Gimenes. Organização de eventos: manual para planejamento e execução. São
Paulo: ed. Summus, 1997.
DAVIES, Carlos Alberto Raggio. Gerência de restaurantes (apostila)
EMBRATUR. Anuário estatístico, 2004.
EMBRATUR; FIPE. Estudo do mercado interno de turismo, 2001.
LARROUSSE. Gastronomique.
MATIAS, Marlene. Organização de eventos: procedimentos e técnicas. São Paulo: Manole, 2001.
RAPOSO, Alexandre. Turismo no Brasil: um guia para o guia. São Paulo: SENAC, 2002.
SANCHO, Amparo (dir. e red.). Introdução ao Turismo. Traduzido por Dolores Martins Rodriguez
Corner. São Paulo: Roca, 2001.
UNICARIOCA. Apostila de Garçom. Plano Estadual de Qualificação Profissional. Rio de Janeiro,
2001.
XAVIER, Beatriz Silva. Eventos na Hotelaria: Hotéis como centro de treinamento. (Monografia de
graduação). Barra Mansa: Centro Universitário de Barra Mansa, 2003.
SÍTES CONSULTADOS
Embratur – http://www.embratur.gov.br
Guia Brasileiro de Sinalização Turística – http://200.189.169.135/hotsite-sinalizacao/conteudo/
principal.html
Ministério do Turismo – http://institucional.turismo.gov.br/
Portal Brasileiro do Turismo – http://www.turismo.gov.br
GLOSSÁRIO (Lista de Palavras Estrangeiras)
À LA CARTE Expressão de origem francesa. Serviço no qual o cliente escolhe um prato (refeição)
a partir de um cardápio.
AMERICAN BREAKFAST Expressão de origem inglesa. “Café da manhã americano”; refeição mais completa
composta por uma variedade de sucos, frutas, bolos, cereais, frios, laticínios, torradas,
geléia, café, leite, pães, dentre outros itens. É o mais adotado na hotelaria brasileira.
APART-HOTEL Expressão de origem inglesa. Prédio de apartamentos com serviços de hotelaria,
tais como refeitório, lavanderia etc. (Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa)
BARMAN Palavra de origem inglesa. Aquele que prepara e serve as bebidas em um bar. Plural:
barmen. (Dicionário Houaiss da língua portuguesa)
BOUQUET Palavra de origem francesa. Perfumo ou aroma do vinho.
BREAKFAST Palavra de origem inglesa. “Café da manhã”.
BRUNCH Palavra de origem inglesa. Fusão das palavras breakfast (café da manhã) e lunch (al-
moço). Composto pelo american breakfast reforçado, servido no horário do almoço,
e em seu lugar, aos domingos e feriados. Oferece grande variedade de frios, poden-
do incluir saladas leves e tortas salgadas.
BUFFET Palavra de origem francesa. Tipo de serviço que consiste em montar, no restauran-
te, ou em área especialmente reservada, uma mesa-buffet com o cardápio proposto.
Os clientes levantam-se, vão ao buffet, servem-se e voltam em seguida às suas mesas.
Neste tipo de serviço, o trabalho do garçom limita-se ao serviço de bebidas e ao
atendimento de solicitações especiais. Este é o sistema adotado, em geral, pelos
hotéis, no salão de café da manhã.
CAMPING Palavra de origem inglesa. 1. hábito turístico e/ou esportivo de excursionar e acam-
par ao ar livre fazendo uso de barraca, tenda, reboque móvel ou outros equipamen-
tos; acampamento. 2. terreno reservado para esse tipo de atividade. (Dicionário
Houaiss da Língua Portuguesa)
CHECK IN Expressão de origem inglesa. Procedimento de entrada do hóspede no hotel.
Checagem de reserva, preenchimento de ficha de hospedagem, encaminhamento
do cliente e suas bagagens ao quarto etc.
CHECK OUT Expressão de origem inglesa. Procedimento de saída do hóspede do hotel. Verifi-
cação de todo seu consumo durante a estadia, encerramento da conta, verificação
das condições em que cliente deixou o apartamento etc.
CHECK-LIST Expressão de origem inglesa. “Lista de checagem”.
CITY TOUR Expressão de origem inglesa. “Passeio pela cidade”.
COFFEE-BREAK Expressão de origem inglesa. “Hora ou pausa para o café”. Normalmente, o coffee-
break acontece nos intervalos das atividades de eventos ou seminários, quando são
servidos lanches ou refeições leves, como café, sucos, água, biscoitos, salgados,
sanduíches etc.
CONTINENTAL Expressão de origem inglesa. “Café da manhã continental”; refeição simples compos-
ta, normalmente, por café, leite, chá, chocolate, torrada ou pão, manteiga e geléia.
COUVERT Palavra de origem francesa. “Entrada”; alimentos servidos antes do prato principal,
como torradas, patês, dentre outros.
BREAKFAST
BIBLIOGRAFIA
ARBACHE, Jorge S. O mercado de trabalho na atividade econômica do turismo no Brasil. Brasília: Editora
Universidade de Brasília, 2001.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Meu Negócio é Turismo. Governo Federal. Brasília, s/d.
CATRAMBY, Teresa. Organização de eventos. Rio de Janeiro, s/d. (Apostila não publicada).
CESCA, Cleuza G. Gimenes. Organização de eventos: manual para planejamento e execução. São
Paulo: ed. Summus, 1997.
DAVIES, Carlos Alberto Raggio. Gerência de restaurantes (apostila)
EMBRATUR. Anuário estatístico, 2004.
EMBRATUR; FIPE. Estudo do mercado interno de turismo, 2001.
LARROUSSE. Gastronomique.
MATIAS, Marlene. Organização de eventos: procedimentos e técnicas. São Paulo: Manole, 2001.
RAPOSO, Alexandre. Turismo no Brasil: um guia para o guia. São Paulo: SENAC, 2002.
SANCHO, Amparo (dir. e red.). Introdução ao Turismo. Traduzido por Dolores Martins Rodriguez
Corner.São Paulo: Roca, 2001.
UNICARIOCA. Apostila de Garçom. Plano Estadual de Qualificação Profissional. Rio de Janeiro,
2001.
XAVIER, Beatriz Silva. Eventos na Hotelaria: Hotéis como centro de treinamento. (Monografia de
graduação). Barra Mansa: Centro Universitário de Barra Mansa, 2003.
SÍTES CONSULTADOS
Embratur – http://www.embratur.gov.br
Guia Brasileiro de Sinalização Turística – http://200.189.169.135/hotsite-sinalizacao/conteudo/
principal.html
Ministério do Turismo – http://institucional.turismo.gov.br/
Portal Brasileiro do Turismo – http://www.turismo.gov.br
GLOSSÁRIO (Lista de Palavras Estrangeiras)
À LA CARTE Expressão de origem francesa. Serviço no qual o cliente escolhe um prato (refeição)
a partir de um cardápio.
AMERICAN BREAKFAST Expressão de origem inglesa. “Café da manhã americano”; refeição mais completa
composta por uma variedade de sucos, frutas, bolos, cereais, frios, laticínios, torradas,
geléia, café, leite, pães, dentre outros itens. É o mais adotado na hotelaria brasileira.
APART-HOTEL Expressão de origem inglesa. Prédio de apartamentos com serviços de hotelaria,
tais como refeitório, lavanderia etc. (Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa)
BARMAN Palavra de origem inglesa. Aquele que prepara e serve as bebidas em um bar. Plural:
barmen. (Dicionário Houaiss da língua portuguesa)
BOUQUET Palavra de origem francesa. Perfumo ou aroma do vinho.
BREAKFAST Palavra de origem inglesa. “Café da manhã”.
BRUNCH Palavra de origem inglesa. Fusão das palavras breakfast (café da manhã) e lunch (al-
moço). Composto pelo american breakfast reforçado, servido no horário do almoço,
e em seu lugar, aos domingos e feriados. Oferece grande variedade de frios, poden-
do incluir saladas leves e tortas salgadas.
BUFFET Palavra de origem francesa. Tipo de serviço que consiste em montar, no restauran-
te, ou em área especialmente reservada, uma mesa-buffet com o cardápio proposto.
Os clientes levantam-se, vão ao buffet, servem-se e voltam em seguida às suas mesas.
Neste tipo de serviço, o trabalho do garçom limita-se ao serviço de bebidas e ao
atendimento de solicitações especiais. Este é o sistema adotado, em geral, pelos
hotéis, no salão de café da manhã.
CAMPING Palavra de origem inglesa. 1. hábito turístico e/ou esportivo de excursionar e acam-
par ao ar livre fazendo uso de barraca, tenda, reboque móvel ou outros equipamen-
tos; acampamento. 2. terreno reservado para esse tipo de atividade. (Dicionário
Houaiss da Língua Portuguesa)
CHECK IN Expressão de origem inglesa. Procedimento de entrada do hóspede no hotel.
Checagem de reserva, preenchimento de ficha de hospedagem, encaminhamento
do cliente e suas bagagens ao quarto etc.
CHECK OUT Expressão de origem inglesa. Procedimento de saída do hóspede do hotel. Verifi-
cação de todo seu consumo durante a estadia, encerramento da conta, verificação
das condições em que cliente deixou o apartamento etc.
CHECK-LIST Expressão de origem inglesa. “Lista de checagem”.
CITY TOUR Expressão de origem inglesa. “Passeio pela cidade”.
COFFEE-BREAK Expressão de origem inglesa. “Hora ou pausa para o café”. Normalmente, o coffee-
break acontece nos intervalos das atividades de eventos ou seminários, quando são
servidos lanches ou refeições leves, como café, sucos, água, biscoitos, salgados,
sanduíches etc.
CONTINENTAL Expressão de origem inglesa. “Café da manhã continental”; refeição simples compos-
ta, normalmente, por café, leite, chá, chocolate, torrada ou pão, manteiga e geléia.
COUVERT Palavra de origem francesa. “Entrada”; alimentos servidos antes do prato principal,
como torradas, patês, dentre outros.
BREAKFAST
DAY USE Expressão de origem inglesa. “Uso durante o dia”; uso da unidade habitacional por
período de até 12 horas durante o dia. Também pode ser cobrado por hóspedes
que optem pelo late check out.
E-MAIL Palavra de origem inglesa. Correio eletrônico.
EUROPEAN PLAN Expressão de origem inglesa. Refere-se à diária simples em um hotel, que inclui
somente o direito de uso da unidade habitacional para repouso, higiene e guarda de
pertences do hóspede.
FAST-FOOD Expressão de origem inglesa. “Comida rápida”; Estabelecimentos especializados
em servir refeições rápidas.
FOLDER Palavra de origem inglesa. Impresso de pequeno porte, constituído de uma só folha
de papel com uma ou mais dobras, e que apresenta conteúdo informativo ou pu-
blicitário; folheto. (Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa)
FULL BOARD Expressão de origem inglesa. “Pensão completa”; inclui o uso da unidade habitacional
mais o café da manhã, o almoço e o jantar.
FULL ENGLISH Expressão de origem inglesa. “Café da manhã inglês completo”; refeição compos-
ta pelo continental breakfast mais ovos, bacon, cogumelos e tomates cozidos, presun-
to e cereais. Não é comum no Brasil.
GUÉRIDON Palavra de origem francesa. Mesa em forma de carrinho com rodas, onde se colo-
cam as travessas com a comida e os materiais de serviço do restaurante.
HALF BOARD Expressão de origem inglesa. “Meia pensão”; inclui o uso da unidade habitacional
mais o café da manhã e uma refeição, almoço ou jantar.
HALL Palavra de origem inglesa. Salão espaçoso em prédios particulares ou públicos; sa-
guão. (Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa)
HOSPITALITY SUITE Expressão de origem inglesa. Cômodo reservado para reuniões de negócios em hotéis.
LATE CHECK OUT Expressão de origem inglesa. Check out realizado após o meio dia.
LOG BOOK Expressão de origem inglesa. “Livro de registros”.
MAÎTRE Palavra de origem francesa. Profissional responsável pela supervisão da programa-
ção e do atendimento no restaurante, pela organização e disposição das mesas,
organização dos turnos de trabalho e de folga dos garçons. Além disso, também
participa da elaboração de cardápios e do controle dos estoques de materiais.
MÉNAGE Palavra de origem francesa. Acessório de mesa que contém temperos como sal,
pimenta, dentre outros.
MISE EN PLACE Expressão de origem francesa. “Mesa posta”, preparada e arrumada para receber
o cliente.
NETWORK Palavra de origem inglesa. Rede de relacionamentos.
ON THE ROCKS Expressão de origem inglesa. Designa bebidas que são tomadas com pedras de
gelo, como o uísque.
OUTDOOR Palavra de origem inglesa. Anúncio em forma de cartaz, painel múltiplo, painel lumi-
noso etc., de grandes dimensões, exposto à margem de vias urbanas ou em outros
pontos ao ar livre destacados para tal. (Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa)
RACK Palavra de origem inglesa. Móvel com prateleiras ou compartimentos, destinado a
conter subconjuntos de aparelhos visuais. No caso da hotelaria, móvel para guardar as
chaves dos quartos.
RAFTING Palavra de origem inglesa que significa canoagem. É um esporte de aventura no
qual se descem rios encachoeirados em canoas, botes ou similares.
BREAKFAST
RAPEL Palavra de origem inglesa. Processo de descida de uma vertente ou paredão na
vertical com a ajuda de uma corda dupla passada sob uma coxa e sobre o ombro
oposto a ela, ou por meio de um dispositivo especial que desliza controladamente
pelo cabo. (Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa)
RÉCHAUD Palavra de origem francesa. Pequeno utensílio aquecedor, usado à mesa para con-
servar quentes pratos de comida. (Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa)
RESORT Palavra de origem inglesa. São hotéis em áreas mais afastadas da cidade, em locais
especialmente agradáveis, aproveitando as paisagens e os recursos naturais da re-
gião. Em geral, estão situados à beira-mar, nas margens de lagos ou de rios, nas
montanhas ou na região rural.
REVEILLON Palavra de origem francesa. Conjunto de festejos que costuma acompanhar a ceia e
a passagem do ano. (Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa)
ROOM LIST Expressão de origem inglesa. “Lista de quartos”.
ROOM-SERVICE Expressão de origem inglesa. “Serviço de quarto”.
SELF-SERVICE Expressão de origem inglesa. “Auto

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