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Centro Universitário Leonardo Da Vinci 
 
 ARTE E INCLUSÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL. 
 
 
Tutor externo ( Josiane Amaral Gois Reis) 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Curso (Artes Visuais) – Estágio. 
Aluno:Aislan Viana Magalhães 
 
 
 
 
RESUMO 
 
Este trabalho tem o objetivo de apresentar os resultados dos estudos realizados 
no Estágio do Curso Licenciatura em Artes Visuais(Arte e Inclusão). O estudo 
analisou sobre arte e inclusão na educação na Educação fundamental, ou seja, 
procurei examinar o processo de planejar e avaliar nas suas diferentes concepções. 
Assim, este estudo apresentar subsídios para uma melhor compreensão de sanar as 
dificuldades enfrentadas no momento de avaliar e compreender as interpretações e 
das concepções pedagógicas que permeiam as escolas e as práticas desenvolvidas 
no dia a dia. Buscar e planejar práticas consistentes nos seguimentos pedagogicos 
baseado no (PPP)da escola. 
 
Palavras-chave: Avaliação Escolar. Instrumentos Avaliativos. Prática 
Profissional. Inclusão 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Inclusão e Arte na Educação Escolar 
 
A inclusão na educação escolar vai muito além da presença física de estudantes 
com deficiência ou necessidades específicas nas salas de aula. Trata-se de 
garantir que todos tenham acesso real à aprendizagem, com respeito às 
diferenças e 
das potencialidades de cada indivíduo. Nesse contexto, a arte desempenha um 
papel essencial como linguagem universal que atravessa barreiras cognitivas, 
sociais e culturais. 
 
A arte permite que os alunos se expressem de formas diversas, especialmente 
aqueles que enfrentam dificuldades com as linguagens tradicionais do currículo. 
Por meio da música, da pintura, do teatro, da dança e da literatura, a escola 
amplia as possibilidades de participação e protagonismo dos estudantes, 
estimulando o desenvolvimento emocional, social e cognitivo. 
 
Além disso, o ensino de arte contribui para a sensibilização da comunidade 
escolar sobre o respeito às diferenças. Projetos artísticos inclusivos promovem o 
trabalho em grupo, o acolhimento e a empatia, desenvolvendo uma cultura de 
convivência baseada no respeito e na valorização da diversidade. 
 
Por meio da arte, é possível reconhecer e valorizar as múltiplas formas de ser e 
aprender, rompendo com modelos tradicionais e excludentes. A inclusão, 
portanto, não é apenas um dever legal, mas um compromisso ético com a 
construção de uma educação mais justa, sensível e transformadora. 
 
 
 
 
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA 
 
A construção de uma escola verdadeiramente inclusiva requer práticas 
pedagógicas que valorizem a diversidade e assegurem a participação de todos 
os estudantes no processo de aprendizagem. Nesse cenário, a arte surge como 
um instrumento pedagógico potente, capaz de promover a expressão, a 
comunicação e o pertencimento de sujeitos com diferentes histórias, ritmos e 
formas de aprender. 
 
Segundo Vigotski (1999), a arte é um mediador cultural essencial para o 
desenvolvimento humano, pois permite a expressão das emoções, ideias e 
experiências subjetivas. Para o autor, a arte possibilita o contato com a realidade 
de forma simbólica e criativa, estimulando a formação da consciência crítica e da 
identidade. 
 
A inclusão escolar, por sua vez, é um princípio orientado pela ideia de que todos 
os alunos têm o direito de aprender juntos, em um ambiente que respeite suas 
singularidades. Como destaca Mantoan (2006), a inclusão não se limita à 
presença de alunos com deficiência nas escolas regulares, mas exige a 
transformação das práticas pedagógicas, currículos e posturas docentes para 
que o ensino se adapte às necessidades de todos. 
 
Nesse contexto, a arte tem um papel fundamental, pois favorece uma 
abordagem pedagógica mais sensível, flexível e aberta às diferenças. Ela 
permite que os alunos se expressem por múltiplas linguagens, o que é 
particularmente importante para aqueles que enfrentam barreiras na 
comunicação oral, escrita ou na cognição. Ao trabalhar com arte, o professor 
amplia o repertório de estratégias de ensino e fortalece a inclusão por meio do 
envolvimento ativo dos alunos. 
 
Além disso, conforme afirma Ana Mae Barbosa (2010), o ensino de arte deve ser 
entendido como uma prática educativa crítica, que desenvolve não apenas 
habilidades técnicas, mas também a leitura de mundo. Nesse sentido, a arte 
proporciona experiências estéticas que contribuem para o empoderamento dos 
sujeitos, valorizando suas vivências culturais e formas próprias de expressão. 
 
A inserção de projetos artísticos inclusivos na escola promove o respeito às 
diferenças, a cooperação e a valorização das identidades individuais e coletivas. 
Assim, arte e inclusão caminham juntas na construção de uma escola mais 
democrática, afetiva e humanizadora, em que todos possam aprender com 
dignidade e reconhecimento. 
 
 
 
 
OS INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA ARTE E INCLUSÃO 
 
A integração entre arte e inclusão se fortalece por meio do uso de instrumentos, 
recursos e metodologias que respeitam a diversidade de modos de aprender e 
se expressar. Esses instrumentos podem ser físicos, digitais ou simbólicos, e 
são fundamentais para assegurar acessibilidade, comunicação e protagonismo 
no processo educativo. Abaixo, listam-se os principais: 
 
1. Materiais Táteis e Sensorais 
 
Massinha de modelar, argila, areia colorida 
 
Papel com relevo, colagens com texturas diversas 
 
Pintura com os dedos (finger painting) 
👉 Favorecem a participação de alunos com deficiência visual ou com 
dificuldades motoras, estimulando o tato e a coordenação. 
 
 
2. Recursos Visuais 
 
Cartazes ilustrativos, pranchas com símbolos 
 
Desenhos, fotografias, vídeos, cores vibrantes 
👉 Ajudam na compreensão e expressão para alunos com deficiência intelectual 
ou transtorno do espectro autista (TEA). 
 
 
3. Tecnologia Assistiva 
 
Softwares de desenho e música acessíveis 
 
Computadores com leitores de tela ou ampliadores 
 
Tablets com aplicativos de comunicação alternativa (CAA) 
👉 Essas ferramentas ampliam a comunicação e autonomia de estudantes com 
deficiências motoras, visuais ou de fala. 
 
 
4. Instrumentos Musicais Adaptados 
 
Instrumentos percussivos fáceis de manusear (como tambores, chocalhos) 
 
Teclados ou violões com marcações táteis 
👉 A música é uma linguagem inclusiva que permite a participação ativa mesmo 
de alunos não verbais. 
 
 
5. Teatro e Expressão Corporal 
 
Máscaras, figurinos adaptados, objetos cênicos leves 
 
Espelhos, cadeiras de rodas cenográficas, piso antiderrapante 
👉 O teatro inclusivo permite o uso do corpo como linguagem e favorece a 
expressão de sentimentos e histórias pessoais. 
 
 
6. Linguagem de Libras e Audiodescrição 
 
Intérprete de Libras durante apresentações artísticas 
 
Áudio-descrições em exposições ou atividades visuais 
👉 Garantem acesso à arte a estudantes surdos e cegos, promovendo inclusão 
plena. 
 
 
7. Jogos Artísticos e Colaborativos 
 
Dinâmicas de pintura coletiva, dramatizações em grupo 
 
Jogos que envolvem cores, sons, movimentos e emoções 
👉 Fortalecem o trabalho em equipe, o respeito às diferenças e a socialização 
entre os alunos. 
 
 
 
 
 
 
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO 
 
Durante uma semana realizei o Estágio , que teve como carga horária 
de 50 horas, sendo 7 horas na Educação Fundamental. O estágio foi realizado 
na E.E Rivanda Nazaré da Silva Guimarães, situada na rua;Cicero Marques De 
Souza-2874, nº 1907, bairro Novo Horizonte, zona norte de Macapá-AP, que 
funciona com ensino de educação e Fundamental-eja, Ensino Médio-eja. 
 A Escola Estadual Rivanda Nazaré da Silva Guimarães foi criada 
através do Decreto 3198/95, publicado no Diário Oficial do Estado do Amapá. 
O decreto foi o ato de criação e institucionalização da escola, permitindo que a 
mesma operasse como uma escola estaduale oferecesse educação básica. A 
escola, que atualmente atende a 567 nas séries 6°,7°,8°,9° no turno da 
manhã,530 alunos na 1°,2°,3°turno da tarde, ensino Fundamental EJA,Médio e 
EJA médio turno da noite. A escola possui 17 salas de aula, auditorio, quadra 
poliesportiva, cozinha, refeitório, sala de video , sala de atendimento AEE, 
bloco administrativo( direção,secretaria, coordenação e sala dos professores), 
A escola é um pilar fundamental do sistema educacional do estado do Amapá 
 
Num segundo momento do estágio, as observações foram elaboradas 
perguntas acerca do tema proposto e, de acordo com as respostas obtidas 
podemos concluir que, o planejamento é o fio condutor da prática pedagógica, 
pois um bom planejamento distancia do improviso. 
Os instrumentos de avalição utilizados pelas professoras entrevistadas 
geralmente são: observação; participação; interesse e assiduidade. 
 
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS) 
 
 
A escolha e o uso dos instrumentos na arte inclusiva devem considerar as 
necessidades específicas de cada aluno e os objetivos pedagógicos da 
atividade. O mais importante é garantir que todos possam participar ativamente, 
criar, experimentar e se expressar com autonomia e prazer. 
REFERÊNCIAS 
 
Referências: 
 
BARBOSA, Ana Mae. Arte-Educação como mediação cultural. São Paulo: 
Cortez, 2010. 
 
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como 
fazer? São Paulo: Moderna, 2006. 
 
VIGOTSKI, Lev S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 
1999. 
	Centro Universitário Leonardo Da Vinci
	ARTE E INCLUSÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL.
	1 INTRODUÇÃO
	2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
	3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
	4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS)
	REFERÊNCIAS

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