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Introdução 
 
 
As aves, assim como os demais animais, possuem sua composição 
morfológica com características semelhantes a outras espécies. No caso das aves, 
é possível destacar semelhanças com os répteis, por exemplo. As aves são uma 
vertente de répteis bípedes que tiveram suas escamas modificadas em penas 
(BERGMANN, 2016). As penas, característica marcante do grupo, além de 
auxiliarem no voo, fornecem a proteção térmica necessária para que estes animais 
pudessem colonizar variadas regiões, desde as mais quentes até as mais frias. 
Outra característica essencial que possibilita esse grupo a voar são seus 
ossos adaptados. No interior dos ossos das aves não há tecidos formadores de 
sangue ou gordura, além de serem aerados, o que faz a densidade e o peso 
diminuirem. Além disso, algumas fusões ocorreram para que esses esqueletos, 
embora leves , fossem resistentes para os esforços realizados durante o voo 
(BERGMANN, 2016). 
As aves possuem sistema digestório completo, a boca, nesse caso 
representada pelo bico, não possui dentes. Com a ausência de dentes para realizar 
a mastigação o sistema digestório sofreu adaptações para que este fosse realizado 
no interior do corpo . As aves possuem uma porção dilatada do esôfago, o papo , 
onde armazenam o alimento provisoriamente, para transferir para os filhotes e 
também usado para amolecer os alimentos para o próximo passo da digestão . 
(ROCHA-BARBOSA; GOMES, 2004). 
Assim como as aves, os mamíferos estão integrados nas relações com 
humanos, o que os torna um dos grupos mais conhecidos pela população em geral. 
Isso porque nele estão animais de todos os tipos e encontrados nos mais diversos 
ambientes, inclusive no oceano, como é o caso da Baleia Azul, um dos maiores 
mamíferos que já viveu no planeta (POUGH; JANIS; HEISER, 2006); animais 
domésticos, cães, gatos, cavalos, coelhos; animais usados na pecuária, vacas, 
porcos, entre outras. Segundo Bergmann (2016), os mamíferos formam o grupo 
com maior complexidade evolutiva, entre os vertebrados existentes. 
Algumas características, do grupo, são mais popularmente conhecidas como 
a presença de glândulas mamárias. Mas vale destacar outras características como a 
presença de pêlo, muito importante para a distribuição do grupo em diversos 
ambientes, assim como para as aves o surgimento das penas foi importante, os 
pêlos auxiliam na termorregulação do corpo dos mamíferos. Além disso, cada 
metade da mandíbula é formada por um único osso. O esqueleto desse grupo é 
ósseo, com cartilagens nas articulações, revestindo os ossos para facilitar o 
movimento. O crânio é arredondado, formando uma caixa dura com todos os ossos 
unidos fortemente. Na superfície posterior há um grande forame magno por onde a 
medula se comunica com o encéfalo. A coluna compreende cinco regiões bem 
definidas, como a cervical, torácica, lombar, sacral e caudal (BERGMANN, 2016). 
 
 
 
 
 
Objetivos 
 
Observar e conhecer a morfoanatomia de aves. 
Observar e conhecer anatomia do crânio de mamífero. 
 
Materiais 
 
Exemplar de ave 
Crânio de mamífero 
Pinça 
Bandeja 
Luvas 
 
Métodos e discussão 
 
 
Aves 
O exemplar foi utilizado com finalidade de observação interna e externa. 
Durante a observação externa o animal estava disposto na bandeja, onde com o 
auxílio da pinça e das mãos foi movimentado para que pudesse ser estudado. 
O animal já possuía os cortes necessários para a visualização dos órgão externos, 
sendo um corte em formato de cruz localizado na parte ventral. Para abrir o corte e 
expor os órgãos foi utilizado a pinça. 
Iniciando a observação externa, podemos constatar que o corpo do animal é 
recoberto por penas, característica marcante das aves. A cabeça possui penugem 
mais curta que no restante do corpo, além disso, um par de olhos lateralizados, com 
pálpebra móvel. O bico é estreito o que caracteriza preferência alimentar por insetos 
(BERGMANN, 2016) , não há presença de dentes. Abaixo da cabeça se localiza o 
pescoço, seguido pelo peitoral. Os membros anteriores são adaptados ao voo, as 
penugens são mais compridas na ponta , e mais curtas no interior. Segundo 
Rocha-Barbosa e Gomes (2004) a formação se dá por penas primárias, secundárias 
e terciárias de fora para dentro, respectivamente. As asas são compostas por Rádio, 
cúbito, metacarpais e falanges ( Figura 2) . Partindo para os membros inferiores 
podemos notar que o animal possui Tíbia, Tarso-metatarso e pé com quatro 
falanges ( Figura 3) , estas formam a pata do tipo Preensoras Empoleiradas, acordo 
com Rocha-Barbosa e Gomes (2004) esse formato é característico para se 
empoleirar nos galhos com mais firmeza. Existindo outros formados como 
nadadoras e ambulacrárias com finalidades de se locomover na água e no solo. 
 Quanto às estruturas internas, é possível observar a traquéia do animal, seguida do 
coração, apontado na figura 4. Bem como foi possível visualizar o fígado, moela e 
 
 
intestino e as fibras musculares que constituem o peito. Outras partes se tornam de 
difícil identificação devido a descoloração decorrente do tempo de armazenamento. 
 
 
 Figura 1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4. Parte interna da ave 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mamífero 
 
 
As observações foram realizadas a partir do crânio de um mamífero, sendo este 
uma vaca. Para melhor visualização, o crânio teve sua direção alterada algumas 
vezes a fim de expor todos os ossos ali presentes. 
A princípio podemos notar que se trata de um animal jovem, pois o Osso frontal não 
estava totalmente unido e apresentava uma fissura, que pode ser observada na 
figura 7. 
 
 
As demais partes do crânio observadas serão descritas nas imagens seguintes, 
baseada em informações retiradas de bibliografia. 
 
Figuras 5 e 6 
 
 
 
Figura 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conclusão 
 
Aves 
Através de prática, podemos avaliar estruturas características das aves, seu peitoral 
mais desenvolvido, penas e membros adaptados para o vôo, e de forma mais 
específica reconhecer tipo de bico e pata, importante para identificar preferências 
alimentares e habitat. 
 
Mamífero 
Foi possível identificar a maioria dos ossos conforme a descrição de Rocha-Barbosa 
e Gomes (2004), que embora tenha descrito um animal de outra espécie,um coelho, 
compartilha dos mesmos ossos cranianos, como esperado já que pertencem ao 
mesmo grupo. 
 
 
 
 
 
Referência 
 
 
 
BERGMANN, Alex Giordano. Zoologia de vertebrados. Indaial: UNIASSELVI, 2016. 
215 p. ISBN 978-85-515-0043-9. 
 
POUGH, F. Harvey; JANIS, Christine M.; HEISER, John B. A vida dos 
vertebrados. 4. ed. São Paulo: Atheneu Editora São Paulo, 2006. ISBN 
978-85-7454-095-5. 
 
ROCHA-BARBOSA, Oscar; GOMES, Ulisses Leite. Diversidade biológica dos 
deuterostomados. 3. ed. Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2004. v. 2. ISBN 
978-85-7648-472-1. 
 
TRAJANO, E. Origem, Evolução e Filogenia de Chordata e Craniata. SP: 
USP/Univesp, [20--]. Disponível em: 
https://acrobat.adobe.com/id/urn:aaid:sc:VA6C2:fe5c9d3c-7627-487d-944f-8807def4
c856. Acesso em: 14 out. 2024.

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