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SEQUELAS NEUROMUSCULARES NO
PÓS-COVID-19
Ciências da Saúde, Volume 28 – Edição 138/SET 2024 / 17/09/2024
NEUROMUSCULAR SEQUELARES IN POST-COVID-19
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ch10202409172046
Gabriel Fadini ;
João Paulo Alves do Couto ;
Priscila Silva Fadini
Resumo
Objetivo: O objetivo do trabalho é sintetizar as sequelas neuromusculares
do pós-covid-19, utilizando as produções cientí�cas de mesma temática,
para identi�car os tipos de sequelas presentes nos pacientes pós-covid-19,
caracterizar as manifestações clínicas neuromusculares e analisar as
produções sobre as sequelas neuromusculares no pós-covid-19.
Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa, que visa sintetizar as
sequelas neuromusculares do pós-covid-19 utilizando as produções
cientí�cas disponíveis, para posteriormente caracterizá-las. Para a
obtenção dos dados, foram utilizados os portais: Biblioteca Virtual em
Saúde (BVS) e National Library of Medicine (NIH), e as bases indexadoras
de dados LILACS, Medline e PubMed durante o ano de 2024. A seleção
dos estudos foi realizada de acordo com as normas Preferred Reporting
Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). Resultados:
1
2
3
ISSN 1678-0817 Qualis B2
https://revistaft.com.br/category/ciencias-da-saude/
https://revistaft.com.br/category/edicao138/
https://revistaft.com.br/
https://revistaft.com.br/
https://revistaft.com.br/
Conforme a pesquisa realizada, dentre as sequelas, como a neuropatia,
miopatia, polineuropatia de doença crítica, polineuropatia
desmielinizante aguda, polineuromiopatia, paralisia de Bell, encefalite,
mielopatia medular e meningoencefalite, que afetaram o sistema
neuromuscular e foram decorrentes da infecção por covid-19, o achado
mais frequente foi a síndrome de Guillain-Barré (SGB), que de 12 estudos
selecionados, 6 relataram tal patologia. Considerações �nais: Indica-se
que a infecção pelo vírus SARS-CoV-2 está relacionada com o
aparecimento das sequelas neuromusculares nos pacientes acometidos,
mas que há a necessidade de maior compreensão da patogenia da
doença. Ainda não está claro se o vírus tem a capacidade de causar de
forma direta as sequelas neuromusculares, quais serão e se aparecerão.
Palavras-chave: COVID-19. Polineuropatia. Doença neuromuscular.
INTRODUÇÃO 
COVID-19 é o nome da doença causada pelo vírus coronavírus SARS-CoV-
2, é uma infecção respiratória aguda, que por vezes pode ser grave
(BRASIL, 2021).
No dia 30 de janeiro de 2020, a OMS declarou o surto do novo coronavírus,
uma Emergências de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII),
e em 11 de março de 2020, a COVID-19 foi caracterizada como uma
pandemia. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (2021), o
marco inicial da pandemia se deu na cidade de Wuhan, como vários casos
de pneumonia, identi�cando a nova cepa do coronavírus. No Brasil o
primeiro caso con�rmado foi no dia 26 de fevereiro de 2020 no estado de
São Paulo (CRODA; GARCIA, 2020). A partir desses acontecimentos, e
inúmeros no mundo, a doença se expandiu para todas as cidades. 
SARS-CoV-2 é um vírus envelopado com uma �ta simples de RNA, além
de acometer as vias respiratórias, ele também causa doenças no trato
gastrointestinal e no sistema nervoso (WIERSINGA, W. Joost et al., 2020).
Seu mecanismo de ação para infectar as células humanas, consiste em se
ligar com o receptor da Enzima Conversora de Angiotensina 2 (ACE2), este
processo é proporcionado por uma proteína chamada proteína S, que é a
chave para a fechadura da ACE2. Após se fundir com a enzima através de
endocitose, começa o seu ciclo de reprodução. O sistema Renina-
angiotensina está presente em todo o nosso corpo, pois faz parte da
homeostase da pressão arterial (PA), após ser infectado, os diversos
sistemas e órgãos do corpo estão suscetíveis a alterações. (MANTA;
SARKISIAN et al., 2022).
A patogenia ocorre quando as células de defesa do corpo começam a
combater o vírus, levando à in�amação e alterações das células e sua
função nos sistemas, as células infectadas desenvolvem uma grande
carga viral e entram em um processo de morte celular especí�co
chamado de piroptose, liberando enorme quantidade de mediadores
in�amatórios, desencadeando uma resposta em cascata. Esse evento é
chamado de tempestade de citocinas. (MANTA; SARKISIAN et al., 2022). 
Após a infecção, a doença cursa com sintomas que variam da forma
clínica leve a quadros graves e críticos, que são classi�cados em casos
assintomáticos, caracterizados por testagem viral positiva com ausência
de sintomas; casos leves com presença dos sintomas mais característicos
como tosse, odinofagia, coriza, anosmia, diarreia, dor abdominal, febre,
calafrios, mialgia, fadiga e cefaleia; casos moderados, que cursam, além
dos sintomas leves, com tosse e febre persistente diária, adinamia,
anorexia, diarreia e pneumonia sem gravidade; os casos graves são
considerados como síndrome respiratória aguda grave (SARS) (BRASIL,
2021).
Além de todos os sintomas citados, a SARS cursa com desconforto
respiratório e comprometimento da saturação de oxigênio, persistindo
menor que 95% em ar ambiente, levando a hipoxemia, alteração da
consciência, desidratação, lesão do miocárdio, cianose central, latergia,
convulsão e entre outros; por �m os casos críticos que são sepse,
síndrome do desconforto respiratório agudo, insu�ciência respiratória
grave, disfunção de órgãos e pneumonia grave (BRASIL, 2021).
Além dos sinais clássicos referentes ao aparelho respiratório, sintomas
neurológicos, neuromusculares e musculares foram relatados ao longo do
curso da doença e após a sua suposta resolução. (HOLANDA; et al, 2021).
As afecções mais relatadas foram a mialgia, miosite, miastenia gravis,
síndrome de Guillain-Barré, neuropatias envolvendo a junção
neuromuscular do músculo respiratório e os próprios músculos,
culminando na piora do quadro de insu�ciência respiratória (PALIWAL; et
al, 2020).
A partir do que foi exposto, o trabalho vigente tem como objetivo
sintetizar as sequelas neuromusculares do pós-covid-19 utilizando as
produções cientí�cas encontradas de mesma temática. Para tanto,
desenvolveu-se de forma a identi�car a partir das produções os tipos de
sequelas neuromusculares mais comuns nos pacientes pós-covid-19,
caracterizar as manifestações clínicas neuromusculares citadas nas
produções e analisar as produções sobre sequelas neuromusculares no
pós-covid-19.
Metodologia 
Trata-se de uma revisão integrativa, com o objetivo de sintetizar as
sequelas neuromusculares do pós-covid-19 através das produções
cientí�cas, para posteriormente caracterizar as manifestações clínicas
encontradas nas produções.
Para Gil (2017), a pesquisa bibliográ�ca decorre de várias etapas
especí�cas e é elaborada a partir de materiais já publicados, cujo objetivo
principal é fornecer fundamentação teórica e identi�car o estágio de
conhecimento atual sobre um determinado tema. Para uma revisão
integrativa, Whittemore (2005) a�rma a necessidade de seguir uma
metodologia de pesquisa rigorosa, a �m de proporcionar uma conclusão
precisa.
Quadro 1 – Descrição da estratégia de busca
Estratégia de busca
Pergunta norteadora: Quais são as sequelas neuromusculares
identi�cadas nas produções cientí�cas?
Componentes
da estratégia
PICo
Descrição:
População Pacientes com sequelas neuromusculares pós-
covid-19
Interesse Sintetizar através de revisão bibliográ�ca as
sequelas neuromusculares do pós-covid-19.
Contexto Caracterizar os resultados das pesquisas
encontradas
Desfecho Analisar e separar os resultados.
Aquisição dos dados
Portais BVS, NIH
Base de dados: LILACS, Medline, PubMed
Critérios de
elegibilidade:
Inclusão:  a) textos escritos na língua portuguesa
e/ou inglesa, b) bases de dados MEDLINE, LILACAS e
PubMed, c) amostra composta por sujeitos com
sequelas neuromusculares decorrente da infecção
pelo Covid-19, d) casos clínicos de humanos a partir
de 2021, e) textos completos.
Exclusão:  Revisões
sistemáticas e outros tipos de
fonte secundária, resenhas e artigos de opinião,
produções, artigos que tratam de outra doença e
artigos duplicados. 
Para formular a questão da pesquisa, foi utilizada a estratégia PICo, onde
(P) é a população alvo, foram os pacientes com sequelas neuromusculares
pós-covid-19, (I) a área de interesse, a síntese das sequelas
neuromusculares, (C) o contexto, que foi a caracterização dos resultados e
o (O) o desfecho referiu-se a analisar e separar os resultados,
possibilitando assim a formulação dos critérios de busca (quadro 1).
Foram utilizados os portais: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e National
Library of Medicine (NIH), e as bases indexadoras de dados LILACS,
Medline e PubMed durante o ano de 2021 até junho 2024. Os seguintes
descritores foram empregados na busca: COVID-19, Polineuropatia,
Doença neuromuscular, assim como seus termos alternativos (quadro 2). 
Os estudos encontrados foram avaliados dentro dos seguintes critérios de
inclusão: a) textos escritos na língua portuguesa e/ou inglesa, b) bases de
dados MEDLINE, LILACAS e PubMed, c) amostra composta por sujeitos
com sequelas neuromusculares decorrente da infecção pelo Covid-19, d)
casos clínicos de humanos a partir de 2021, e) textos completos. Os
estudos inclusos responderam positivamente aos critérios de inclusão
(Quadro 1). 
Os critérios de exclusão foram: Revisões sistemáticas e outros tipos de
fonte secundária, resenhas e artigos de opinião, artigos que não se
enquadravam na doença e nas sequelas identi�cadas e artigos
duplicados. 
A pesquisa teve início após uma leitura exploratória dos títulos e resumos
dos artigos encontrados nas bases de dados BVS e NIH. Em seguida foi
selecionado os artigos que atendessem à pergunta norteadora: Quais são
as produções cientí�cas sobre as sequelas neuromusculares do pós-
covid? E aos critérios de inclusão e exclusão. Após a pré-seleção, foi
realizada a leitura na íntegra e extraídos os conceitos abordados em cada
artigo.
Quadro 2 – Estratégias de pesquisa nos diferentes portais e bases de
dados.
Portais/Base de
dados
Estratégia de
pesquisa
Produções
recuperadas 
Biblioteca Virtual em
Saúde (BVS)LILACS,
Medline
(COVID-19) or
(COVID19) or (Doença
pelo Novo Coronavírus
(2019-nCoV)) or
(Doença por
Vírus COVID-19) or
(Epidemia de
Pneumonia por
Coronavírus de
Wuhan de 2019-2020)
or (Infecção por SARS-
CoV-2) or (Surto por
2019-nCoV) or
(Virose COVID-19) or
(2019 nCoV Disease) or
(2019 Novel
Coronavirus Disease)
or (2019-nCoV
Infection) or (COVID-
19 Virus Diseases) or
(SARS-CoV-2
Infections) or (Brote
de la COVID-19) or
(Brote por el Nuevo
Coronavirus 2019) or
Produções: 39
publicações
(Enfermedad del
Coronavirus 2019) or
(Enfermedad por el
Coronavirus 19) or
(Infección por el
Virus COVID-19) or
(Coronavirus disease-
19) or (Infection par le
2019-nCoV) or
(Maladie à coronavirus
2019) AND
(Polineuropatias) or
(Polineuropatia Adqui
rida) or
(Polineuropatia Adqui
rida) or
(Polineuropatías) or
(Polyneuropathies)
AND (Doenças
Neuromusculares) or
(Neuromuscular
Diseases) or
(Enfermedades
Neuromusculares) or
(Miladies
neuromusculaires) 
National Library of
Medicine
(NIH)PubMed,
Medline
Produções: 343
publicações.
Fonte: dados da pesquisa
A seleção dos artigos foi feita através das normas do Preferred Reporting
Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) demonstrado
em �uxograma na �gura 1.
Fonte: Autor
Resultados
Após selecionar os artigos a serem utilizados na presente pesquisa, foram
encontrados 382 artigos no total, desses, 357 foram excluídos após leitura
de títulos e resumos, por não conterem o conteúdo relacionado ao tema
deste artigo. Dos 25 artigos selecionados para leitura na integra, 13 foram
excluídos por não responderem aos critérios de elegibilidade, como serem
artigos pagos para ter acesso ou serem revisões bibliográ�cas, resultando
em 12 artigos para o uso nesta revisão integrativa.
Das evidências selecionadas, 8 foram relatos de casos clínicos, 2 foram
estudos de casos clínicos, 1 estudo prospectivo de um paciente e 1 estudo
de coorte retrospectivo. Destes, 11 corroboraram para a origem dos
acometimentos neuromusculares serem de fato decorrente da infecção
prévia do covid-19 e 1 estudo de caso relata que não houve relação entre a
infecção do vírus e o aparecimento da alteração neuromuscular do
paciente. 
De acordo com a pesquisa realizada, dentre as sequelas citadas, como a
neuropatia, miopatia, polineuropatia de doença crítica, polineuropatia
desmielinizante aguda, polineuromiopatia, paralisia de Bell, encefalite,
mielopatia medular e meningoencefalite, que afetaram o sistema
neuromuscular e foram decorrentes da infecção por covid-19, o achado
mais frequente foi a síndrome de Guillain-Barré (SGB), visto no quadro 3,
tendo como queixa principal a fraqueza muscular.
Quadro 3 – Resultados incluídos na revisão
Autor/ano Desenho Objetivo Resultados Conclusão
Wegner et
al. (2022)
Estudo de
caso
Comparar as
complicaçõ
es
neuromusc
ulares em
pacientes
pediátricos
com covid-
19 severa
com as de
adultos,
analisando
seus
registros.
4 de 36
pacientes
pediátricos
com covid-
19
apresentara
m
complicaçõ
es: 1
neuromusc
ular; 2
neuropatias
focal; 1
plexopatia.
Pacientes
pediátricos
apresentara
m
complicaçõ
Os achados
neuro�sioló
gicos são
semelhante
s aos
achados
neuromusc
ulares, a
miopatia foi
a mais
frequente.
es
neuromusc
ulares como
adultos
Chraa et al.
(2022)
Relato de
caso
Relatar a
evolução do
paciente
positivo
para sars-
cov-2 com
trombose
cerebral
associada à
polineuropa
tia axonal
in�amatória
aguda.
Ocorrência
de
trombose
venosa
cerebral e
síndrome de
Guillain-
Barré (SGB)
em
pacientes
com COVID-
19.
Mais
estudos
devem ser
realizados
em todo o
espectro
clínico de
pacientes
com COVID-
19 com
sintomas
neurológico
s.
Dean et al.
(2021)
Relato de
caso
Relatar o
caso de
uma
paciente
que
apresentou
paralisia
aguda do
NC X com
risco de vida
e
desenvolvim
ento de
uma
polineuropa
Paralisia
isolada do
NC X
esquerdo
com
evolução
para
acometime
nto dos NCs
III, V, XII e X.
Falta
compreensã
o da doença
patogênica.
É necessário
observar as
manifestaçõ
es
imprevisível
da doença
da COVID-
19.
tia
progressiva
no contexto
da COVID-
19.
Punga et al.
(2021)
Estudo
prospectivo
Caracterizar
as
característic
as
eletro�sioló
gicas e os
biomarcado
res
plasmáticos
da
polineuropa
tia de
doença
crítica e
miopatia,
em
pacientes
com doença
por covid-19
com
fraqueza
adquirida na
unidade de
terapia
intensiva.
Foram
incluídos 111
pacientes
com COVID-
19, 11 dos
quais
desenvolver
am NIC/CIM.
NIC/CIM foi
mais
prevalente
entre
pacientes
de UTI com
COVID-19
com doença
grave.
Burgos et al.
(2021)
Relato de
caso
Investigar
um caso de
SGB
A análise do
LCR
mostrou
Este estudo
investigou o
primeiro
concomitan
te com
COVID-19 na
Colômbia.
dissociação
proteína-
citológica e
o
diagnóstico
de SGB foi
con�rmado
por meio de
exame de
condução
nervosa e
eletromiogr
a�a. Foi
realizado
teste de
diagnóstico
SARS-CoV-2
com
resultado
positivo.
caso
con�rmado
de COVID-19
com SGB
concomitan
te na
Colômbia.
Mais
estudos são
necessários
para
determinar
a possível
associação
entre a
exposição à
COVID-19 e
a SGB.
Gigli et al.
(2021)
Relato de
caso
Relatar
característic
as clínicas e
eletroneuro
miográ�cas
de
pacientes
acometidos
por infecção
grave por
COVID-19,
avaliados
quanto à
O
envolviment
o
neuromusc
ular em 6/8
pacientes
(75%) 2
tinham CIP,
1 tinha
possível
CIM, 1 tinha
CIPM,
enquanto 1
As
complicaçõ
es
neuromusc
ulares são
frequentes
na COVID-19
grave e não
podem ser
excluídas
pela soma
das
pontuações
fraqueza
muscular.
paciente,
com
fraqueza
clinicament
e evidente,
mas
achados
equívocos
de
eletroneuro
miogra�a,
foi
classi�cado
como UTI-
AW.
Finalmente,
1 paciente
foi
diagnostica
do com
neuropatia
desmieliniza
nte aguda.
do MRC
acima de
48. IL-6
elevada na
admissão
pode ser um
biomarcado
r preditor de
AW-UTI em
COVID-19.
Mohammed
et al. (2021)
Relato de
caso
Apresentar
um caso de
paralisia de
Bell
associada à
COVID-19
numa
primigesta a
termo.
Neste caso,
o paciente
foi
diagnostica
do com
paralisia de
Bell no
contexto da
COVID-19
em
São
necessários
mais dados
epidemioló
gicos sobre
as
manifestaçõ
es
neurológica
s na COVID-
ambiente
pós-
operatório.
19 para
estabelecer
uma relação
causal entre
o vírus e os
sintomas
neurológico
s.
Saber et al.
(2021)
Estudo de
coorte
retrospectiv
o
Estimar
proporção
de
complicaçõ
es
neurológica
s e
psiquiátrica
s agudas
em 439
pacientes
com COVID-
19A
frequência
relativa do
envolviment
o do SNC e
do SNPOs
tipos de
comorbidad
es
associadas
às
complicaçõ
es
50,8% com
doença
Neurológica
Aguda;
26,6% AVC:
12,5%
Convulsões:
1,1%
Encefalite:
1,4%
Encefalopati
a Hipóxica:
0,9%
Mielopatia
Medular:
0,5%
Recidiva de
Esclerose
Múltipla:
0,5%
Meningoenc
efalite: 0,2%
Sintomas
Neuropsiqui
átricos
Na COVID-
19, tanto o
SNC como o
SNP são
afetados. O
acidente
vascular
cerebral foi
a
complicaçã
o mais
comum
para o SNC,
e anosmia
e/ou ageusia
foram
comuns
para
doenças do
SNP. No
entanto,
ocorreram 6
casos de
encefalite, 2
casos de
neurológica
s
Inespecí�co
s: 24,1%
Localização:
SNC: 17,1%
SNP: 9,6%.
Anosmia e
Ageusia:
7,1%.
Síndrome
de Guillain-
Barré: 0,9%
Neuropatia
Periférica:
0,7%
Miastenia
Gravis: 0,5%
Miosite:
0,5%.
mielopatia
medular, 2
casos de MG
e 2 casos de
miosite.
Pesavento
et al. (2021)
Relato de
caso
Relatar uma
série de
casos de
cinco
pacientes
afetados por
COVID-19
que
desenvolver
am um
espectro de
polineuropa
tias
autoimunes
durante a
Exame
neurológico
revelou
paresia
�ácida em
quatro
pacientes,
com
predomínio
variável de
membros
inferiores ou
superiores;
Dois
pacientes
Em
conclusão,
este estudo
descreve as
característic
as clínicas e
neuro�sioló
gicas da
polineuropa
tia por SGB
em
pacientes
afetados por
COVID-19 e
as respostas
hospitalizaç
ão.
Descrever
suas
característic
as clínicas,
exames
laboratoriais
e resposta
ao
tratamento. 
também
relataram
parestesia O
quinto
paciente
desenvolveu
quadro
clínico
ligeirament
e diferente,
caracterizad
o por
oftalmopleg
ia bilateral,
hipoestesia
no território
dos ramos
trigêmeos
maxilar e
mandibular,
paralisia
leve do
nervo facial
inferior
direito e
ataxia de
membros.
clínicas à
terapia com
IVIG,
incentivand
o o uso da
neuro�siolo
gia clínica
para melhor
detectar
anormalida
des, de�nir
o
diagnóstico
e promover
o uso de
terapias
especí�cas,
como IVIG,
para tratar
esses
importantes
sintomas
neurológico
s.
Bueso et al.
(2021)
Relato de
caso
Relatar caso
de
pacientes
com SGB
concomitan
te a
Paciente
positivada
para SARS-
CoV-2 com
dispneia
grave
Enfatiza-se
que, além
da
insu�ciência
respiratória
por
complicaçã
o
respiratória
por doença
da covid-19.
diagnostica
da com
SGB.
síndrome
do
desconforto
respiratório
agudo em
pacientes
com COVID-
19,
complicaçõ
es
neurológica
s, como
SGB, devem
ser
considerada
s como um
dos
diagnóstico
s
diferenciais
em
pacientes
com
polineuropa
tia e
di�culdade
de
desmame
do
ventilador.
Defabio et
al. (2020)
Relato de
caso
Relatar caso
de paciente
cometida
Síndrome
de
toxicidade
É
importante
que os
por covid-19
com
evolução
para
arre�exia
dos re�exos
profundos
de
membros
inferiores.
sistêmica
por
anestésico
local (LAST),
SGB
secundária
a COVID-19
e síndrome
desmieliniza
nte
ascendente
aguda
secundária
a causa
desconheci
da.
médicos de
emergência
compreend
am que a
SGB pode
ocorrer
semanas a
meses após
a infecção
por COVID-
19 e que o
reconhecim
ento e o
tratamento
imediatos
melhoram
os
resultados.
Agergaard
et al. (2020)
Estudo de
caso
Investigar
eletro�siolo
gicamente a
função
nervosa e
muscular
periférica
em
pacientes
com
sintomas
neuromusc
ulares
persistentes
após
qEMG
mostrou
alterações
miopáticas
em um ou
mais
músculos
em 11
pacientes
(55%). Todos
os pacientes
com qEMG
miopática
relataram
fadiga física
A COVID-19
a longo
prazo não
causa
neuropatia
de �bras
grandes,
mas são
observadas
alterações
miopáticas.
doença por
Coronavírus
2019
(COVID-19).
e 8
pacientes
sobre
mialgia,
enquanto 3
pacientes
sem
alterações
miopáticas
reclamaram
de fadiga
física.
Legenda – NC = nervo craniano; NIC/CIP = polineuropatia de doença
crítica; CIM = miopatia; LCR =líquido cefalorraquidiano; CIPM =
polineuromiopatia; UTI-AW = fraqueza muscular adquirida na UTI; qEMG =
eletromiogra�a quantitativa.
Fonte: Autor
Fonte: dados da pesquisa
Discussão
De acordo com os resultados encontrados, sugere-se que o covid-19 pode
deixar sequelas neuromusculares nos pacientes acometidos. Dos 12
artigos selecionados, a sequelas mais citadas foram as polineuropatias e, 6
desses artigos relataram a a Síndrome de Guillain-Barré como sequela.
As sequelas neuromusculares provenientes da COVID-19 foram relatadas
em diversos estudos de caso, tais como Defabio (2020) Burgos (2021), Gigli
(2021), Pesavento (2021), Bueso (2021), dentre outros citados, que
observaram a evolução da doença no paciente. De acordo com Paliwal
(2020), parte dessas sequelas surgiram durante a fase aguda e cessaram
nela, ou persistiram durante todo o curso da patologia e depois que a
carga viral foi cessada.
Entender a �siopatologia da doença é essencial para entender as
sequelas, Yuki (2020) explica que o patógeno causa injúria ao tecido
infectado, levando a célula à apoptose, podendo ser posteriormente
capitada pelos macrófagos e pelas células dendríticas, essas células
apresentadoras de antígeno irão sinalizar para as células T, recrutando-as
para ativarem as células B a �m de produzir anticorpos. O processo
infeccioso irá propiciar a migração das células de defesas, como linfócitos,
monócitos e citocinas pró-in�amatórias.
Além da resposta imunitária já esperada da COVID-19, a infecção pode
levar a complicações sistêmicas diretamente associadas aos efeitos
citopáticos do SARS-CoV-2, como hiperin�amação associada a
hipercitocinemia, ocasionando a tempestade de citocinas (TC), no qual há
uma liberação exacerbada de agentes pró-in�amatórios e citocinas
(ALOMAIR; AL‐KURAISHY et al., 2023).
A infecção do SARS-CoV-2 leva a vários outros tipos de tempestades:
tempestade oxidativa, tempestade trombótica e tempestade lipídica.
Essas tempestades estão interligadas, sendo assim recebem o nome de
Tempestade Mista, desenvolvida pela interação das espécies reativas ao
oxigênio que geram o estresse oxidativo, pró-in�amatórios, citocinas,
ativação do complemento, distúrbio de coagulação e outras vias de
sinalização ativadas, justi�cando os vários acometimentos em diversos
sistemas no paciente com sintomas graves da COVID-19 (ALOMAIR; AL‐
KURAISHY et al., 2023).
Além da in�amação exacerbada, Manta (2022) cita a capacidade do SARS-
CoV-2 de infectar os receptores ACE2, glicoproteínas presentes nas
células. Paliwal (2020) evidência que essa glicoproteína está de forma
abrangente no tecido nervoso, como nos neurônios, astrócitos e
oligodendrócitos, substância negra, ventrículos, giros, córtex cingulado
posterior e bulbo olfatório. Uma vez dentro do tecido nervoso, é capaz de
alterar o transporte celular e se propagar com maior facilidade entre os
neurônios.
Dentre as sequelas neuromusculares existentes, evidencia-se a Síndrome
de Guillain-Barré (SGB), que tem sua �siopatologia intrinsecamente
ligada ao processo in�amatório que
se desenvolve durante e depois da
doença do covid-19. As neuropatias e polineuropatias periféricas são
lesões difusas dos nervos periféricos e se evidenciam com fraqueza, dé�cit
sensitivo, dor e disfunção autonômica (MERRITT,2018). 
A Síndrome de Guillain-Barré é uma polineuropatia adquirida especí�ca,
que surge após infecções virais das vias respiratórias ou do trato
gastrointestinal, imunização ou intervenção cirúrgica. (MERRITT,2018).
Bueso (2021) explica que a SGB se desenvolve quando o sistema
imunológico ataca os gânglios no sistema nervoso periférico (SNP),
caracterizando uma polirradiculoneuropatia desmielinizante in�amatória
aguda, relatada principalmente em pacientes em estado grave da doença
por Covid-19, processo explicado pela in�amação existente e corroborando
para o neurotropismo do vírus.
Considerações �nais 
Indica-se que a infecção pelo vírus SARS-CoV-2 está fortemente
relacionada com o aparecimento das sequelas neuromusculares nos
pacientes acometidos, mas que há a necessidade de maior compreensão
da patogenia da doença. Ainda não está claro se o vírus tem a capacidade
de causar de forma direta as sequelas neuromusculares, quais serão e se
aparecerão. 
O estudo contribui signi�cativamente para entender que as doenças
neuromusculares, quanto sequelas da covid-19, podem fazer parte de um
diagnóstico diferencial das demais etiologias, também corrobora para um
maior entendimento do mecanismo patogênico do vírus.
Tem como limitação a heterogeneidade do material analisado, composto
por casos e pequenas séries de casos, o que di�culta e generaliza os
resultados. Outra limitação é o tempo de análise das sequelas, por ser
uma doença recente ocasionando o curto tempo de observação do
paciente acometido, podendo um estudo transversal trazer novos
resultados. Faz-se necessário novos estudos para elucidar o processo de
patogênese desses achados e aumentar o tamanho da amostra para
futuras análises.  
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