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ATIVIDADE 3 Para turmas do 3º ano Colhe-se o que se planta Competências socioemocionais trabalhadas: AUTOCONHECIMENTO, AUTOCUIDADO, COOPERAÇÃO, RESILIÊNCIA EMOCIONAL. Nesta atividade provocamos a reflexão sobre o significado do ditado “colhe-se o que se planta”, ajudando as crianças a entender as relações de causa e efeito no comportamento social. Iniciamos propomos situações de reciprocidade nas quais está posto o que se dá (se semeia) e elas têm de deduzir o que se recebe (se colhe). A seguir, num momento introspetivo, as crianças pensam em uma pessoa de quem gostariam de receber algo, escolhendo numa lista de opções dadas (atenção, paciência etc.). Depois disso, recebem outra lista, na qual marcam o que elas mesmas devem “semear”, para ter o que desejam dessas pessoas. Na finalização, o professor fala que nem sempre se colhe o que se planta, por falta de chuva por exemplo. Do mesmo modo, pode acontecer que queiramos algo de uma pessoa, que, nesse momento, por algum motivo ou situação dela, não pode nos dar. Mas, as pessoas, se prestarem atenção, sempre têm amigos ou familiares para dar o que elas querem e precisam. Basta procurar! É uma mensagem de resiliência para as crianças carentes emocionalmente. Dizemos subliminarmente, com isso, que sempre há esperança. Preparação da atividade . Fotocopie e recorte as listas A e B, para entregar uma a cada criança. a) CONEXÃO DO BEM Vai iniciar o momento Turma Legal. As crianças ficam de mãos dadas. À contagem de três, fazem o grito da paz. Peça para gritarem alto para o(a) diretor(a) ouvir! b) DITADOS Pergunte se sabem o que é um ditado. Ditado ou provérbio: frases sábias passadas de geração em geração [de avôs para pais, e de pais para filhos] com uma mensagem para ajudar as pessoas. Peça que digam alguns ditados que conhecem. Após um momento, escreva no quadro COLHE-SE O QUE SE PLANTA e pergunte quem conhece esse ditado e o que ele significa. Caso não consigam responder, dê da dica da semente. Qual é o fruto que uma semente dá? Se necessário, explique: é uma maneira de dizer que recebemos dos outros o mesmo que damos a eles. Ninguém planta melancia esperando colher banana, não é mesmo? c) COLHE-SE O QUE SE PLANTA Vamos ver como isso funciona. As crianças respondem às perguntas. Incentive-as para que aconteça a interação entre elas após cada questão, com intervenções do tipo "o que vocês acham sobre isso?" ou “o que mais a pessoa pode colher além disso que a Maria falou?”. - Se uma pessoa fizer uma gentileza para outra, o que ela vai colher? - Se uma pessoa não liga para outra e a ignora, o que ela vai colher? - Se uma pessoa ajuda outra que caiu no chão a se levantar, o que vai colher? - Se uma pessoa é fominha no futebol e não passa a bola, o que vai colher dos seus colegas do time? - Se uma pessoa fala fofocas, o que ela vai colher das outras? - Se um colega ajuda outro a tirar uma dúvida sobre algo que o professor ensinou, o que ele vai colher? - Se uma pessoa coloca um apelido em outra, que ela não gosta, o que vai colher? - Se uma pessoa faz um favor a outra que estava precisando, o que vai colher? Para fechar o raciocínio das crianças conclua reafirmando: uma semente sempre dará o fruto correspondente. Quem planta uma coisa ruim, vai receber uma coisa ruim, quem planta uma coisa boa vai receber uma coisa boa. d) PARA COLHER É PRECISO PLANTAR Primeiro momento As crianças pensam em uma pessoa de quem gostariam de receber algo. Pode ser alguém da família ou um(a) colega da turma. Será um segredo delas. Peça para ficarem um minuto de olhos fechados pensando na pessoa que vão escolher. Controle o tempo, mas seja flexível (um minuto pode ser uma eternidade para uma criança). Distribua a LISTA A. Todos marcam o que gostariam de receber dessa pessoa que pensaram. Segundo momento Distribua a LISTA B. Peça novamente para ficarem de olhos fechados durante uns instantes pensando no que elas devem dar (semear) para receber o que elas marcaram antes, da pessoa que escolheram. Peça para marcarem as duas coisas mais importantes que elas precisam SEMEAR. e) FINALIZAÇÃO Pergunte se conseguiram pensar com sinceridade no que elas devem semear para colher o que querem dessa pessoa. Termine com uma mensagem de acolhida que tem a ver com a possibilidade de existirem crianças carentes afetivamente na turma, para as quais a atividade propôs uma reflexão dolorosa. É uma mensagem que precisa ser dita com leveza e sem direcionamento a nenhuma criança em particular. Nem sempre a colheita dá certo. Às vezes falta chuva, por exemplo. Aí o agricultor precisa insistir. Mas sempre há terras boas para semear. Do mesmo modo, pode acontecer que queiramos algo de uma pessoa, que, nesse momento, por algum motivo ou situação dela, não pode nos dar. Mas, assim como o agricultor pode esperar a chegada das chuvas, as pessoas, se prestarem atenção, sempre têm amigos ou familiares para dar o que elas querem e precisam. Basta procurar! Para terminar, pergunte se gostaram da atividade e refaça o grito da paz Turma Legal ou peça uma salva de palmas “para a turma legal que somos”. MAIS FORÇA Corte uma garrafa pet ao meio e plante alguns grãos de feijão. Coloque na sala com um pequeno cartaz “Colhe-se o que se planta” e acompanhe o crescimento. Use para reforçar o conceito trabalhado.