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PROJETO DE INTERVENÇÃO (DISCIPLINA DE EXTENSÃO - DISCENTE) CÓDIGO: PEX-MDL-54 APROVADO POR: Francislene Hasmann-Diretor (a) Adjunto de Regulação DATA: 02/10/2023 VERSÃO: 00 1 / 6 DOENÇA DE CHAGAS COMO UMA PROBLEMÁTICA NA SAÚDE E SUA RELEVÂNCIA NA PREVENÇÃO DA DOENÇA PROJETO DE INTERVENÇÃO (DISCIPLINA DE EXTENSÃO - DISCENTE) CÓDIGO: PEX-MDL-54 APROVADO POR: Francislene Hasmann-Diretor (a) Adjunto de Regulação DATA: 02/10/2023 VERSÃO: 00 2 / 6 DADOS DO PROJETO CURSO(S) PROPONENTE(S): Enfermagem ÁREA TEMÁTICA: Doença de chagas DISCENTES RESPONSÁVEIS: (nome e matrícula) NOME – MATRICULA NOME - MATRICULA NOME - MATRICULA NOME - MATRICULA NOME - MATRICULA NOME - MATRICULA QUANTIDADES DE ALUNOS NO PROJETO 06 1. Introdução: A doença de chagas é uma zoonose que afeta a população por Trypanosoma cruzi, que é um protozoário transmitido principalmente por um vetor triatomíneos hematófagos, que pode ser mais conhecida como “chupões” ou “bicho-barbeiro’’. Segundo os dados da Organização Mundial da Saude, a doença afeta cerca de 6 a 7 milhões de pessoas do mundo, sendo uma das principais causas de mortes. (ONU News, 2023). Dessa maneira, cabe pontuar que a DC é um problema que prejudica diretamente na saúde pública, pessoas com baixa renda social, econômico, moradia, alimentação, e educação, são as mais afetadas. (SILVA, F. et al). Os dados da SESP mostram que 80% dos casos têm sido registrados na zona rural, sendo 60% ocorrido dentro de casa por infecção oral. A população da zona rural é exposto diariamente a DC, e o desmatamento é uma das principais razões que influenciam no surgimento da doença no rural-urbano, que antes viviam isoladas. Os triatomíneos tinham como reserva os animais selvagens e tiveram que procurar se adaptar com os animais doméstico como cachorros, galinhas, e gatos, posteriormente os humanos com a perda de seus recursos. (ZETUN, C. et al) Adiante, apresenta sintomas que podem facilmente ser confundidos por outras doenças, como anorexia, cefaleia, dores intestinais, náuseas. Nas fases agudas, apresenta sinal de Romanã que caracteriza por um edema na região dos olhos, cor arroxeada, congestão conjuntiva ou na pele (chagoma de inoculação), são manifestações locais que aparecem em 50% dos casos dentro de 4-10 após a picada do barbeiro regredindo em um ou dois meses. (NEVES, 2005) A forma de transmissão se dá diretamente pelo inseto que faz o repasto sanguíneo geralmente na área do rosto, onde o mesmo irar lesionar o tecido, ocorrendo a penetração de trípomastigotas metaciclíco - que é a forma infectante para o hospedeiro vertebrado, eliminados nas fezes e urinas do vetor. Transfusão sanguínea apresenta a forma infectante no sangue do doador, e foi indicada como um problema grave, instituindo obrigatoriamente a seleção sorológica, nesse caso é menos rara de acontecer. A transfusão oral, é por meio de alimentos contaminados por fezes do inseto, e o leite materno na fase aguda. Congênita, no qual existe na placenta a forma amastigota, chegando PROJETO DE INTERVENÇÃO (DISCIPLINA DE EXTENSÃO - DISCENTE) CÓDIGO: PEX-MDL-54 APROVADO POR: Francislene Hasmann-Diretor (a) Adjunto de Regulação DATA: 02/10/2023 VERSÃO: 00 3 / 6 2. Objetivo: Estimular o conhecimento dos estudantes em relação a doença de chagas. 2.2. Objetivo específicos • Promover e instruir com maiores informações o tema proposto; • Alertar a comunidade para que possam investigar a origem de certos alimentos, como são manipulados, se atentar a localidade da onde o produto é vendido; • Levar mais visibilidade sobre a Doença de chagas; • Despertar na sociedade o cuidado e preservação do meio ambiente; • Chamar atenção para que todos busquem recursos eficientes para prevenir, controlar e eliminar a doença; na circulação do feto em forma de tripomastigota, que causa partos prematuros, abortamento e natimorto. (Ministério da Saúde, 2023). Posto isso, fica evidente que é uma doença que infelizmente vem persistindo por muitos anos e que merece atenção de vários setores para o combate da mesma, visto que a doença de chagas vem sendo despertada por fatores ambientais, aumentando os índices ao desmatamento, e exploração de terras. Assim, o presente estudo tem como foco transformar cidadãos capacitados para identificar os sintomas locais e gerais, desde a fase aguda promovendo o tratamento e prevenir que a doença chegue na fase crônica, onde o indivíduo pode apresentar diversos outros sintomas prejudiciais para a vivência social, afetando na qualidade de vida dos mesmos. Pontuar dessa forma a importância que a sociedade tem para manter as boas práticas em relação ao meio ambiente. 3. Caracterização da área: O Estado do Pará assume uma extensa faixa da exuberante e densa Floresta Amazônica, sendo lar de milhares de espécies da vida selvagem. É responsável por cerca de 80% das ocorrências de doenças de chagas, sendo a principal forma de infecção oral de 60% segundo o Ministério da Saúde. Os dados da Secretaria de Saúde Pública do Pará (Sespa), registrou um aumento de 16% no Pará no ano de 2020, e novas notificações para o ano de 2023 foram tiveram um aumento de 22% apenas nos três primeiros meses. Foi criado a partir das matérias coletadas em relação aos altos índices da DC, o Dia Mundial da Doença de Chagas na Assembleia Mundial da Saúde que traz a mais reconhecimento e visibilidade à doença que tem desafiado a saúde pública. A partir dos conhecimentos citados pode-se concluir que a doença tem fortemente progredindo no município do Pará que se encontram despreparados, perdidos, e muitos não sabendo como se prevenir, e afetando na principalmente na zona rural. Além disso, a economia está centrada no PROJETO DE INTERVENÇÃO (DISCIPLINA DE EXTENSÃO - DISCENTE) CÓDIGO: PEX-MDL-54 APROVADO POR: Francislene Hasmann-Diretor (a) Adjunto de Regulação DATA: 02/10/2023 VERSÃO: 00 4 / 6 5. Materiais e métodos de abordagem Antes da execução do projeto na escola usaremos da Internet para se atualizar, para que durante o andamento da apresentação possamos esclarecer todas as dúvidas frequentes ao tema. Dessa forma foi utilizado o site Google acadêmico, SCIELO, REVISTA JRG DE ESTUDOS ACADÊMICOS e pesquisa em órgãos governamentais, que forneceram as informações necessárias para a construção e desenvolvimento do projeto. Na barra de pesquisa do Google foram inseridos palavra-chave como “Zoonose: Doença de chagas”, “Doença de chagas e desmatamento”, “Doença de chagas negligenciada”, “Doença de chagas rural-urbano” e “Amazônia e zoonoses”. Além disso, criaremos banners apresentando imagens, tópicos que serão abordados para o melhor entendimento do público, para que os mesmo visualizem o ciclo, o vetor, infecção aos animais domésticos, alimentos que colabora para a ocorrência de chagas. 6. Resultados esperados • Espera-se transformar cidadãos capacitados na prevenção contra a doença em questão; • Se atentar aos alimentos mal passados, a presença de vetores na comida; • Conscientizar sobre o meio ambiente; • Fazer com que tenham mais informações e Desmentificar fatores da DC; pecuário, na criação intensa de bovinos, dessa forma é um dos meios de contaminação com triatomíneos que ficam no interior do animal prejudicando dessa forma a saúde da população que se alimentam do mesmo. Ananindeua é a segunda cidade mais populosa do Estado do Pará, cidade fica localizada na Região Metropolitana de Belém (RMB). Está conturbada com Belém e Marituba, ambos municípios da Região Metropolitana de Belém, sua população é estimada é de 525.566 habitantes. O nome Ananindeua é de origem tupi, deve-se a grande quantidade de árvore chamada Anani (Symphonia globulifera), uma árvore que produz a resina de cerolutilizada para lacrar as fendas das embarcações. A cidade é originária de ribeirinhos, começou a ser povoada a partir da antiga Estrada de Ferro de Bragança. 4. Local de execução e público-alvo O projeto será apresentado na Escola pública E.E.E.F.M. Raimundo Vera Cruz em Ananindeua- PA, que oferece aulas de ensino fundamental II e ensino médio, dessa maneira o estudo se destina ao público jovens e adultos que desconhecem sobre doença de chagas, e até mesmo os que conhecem e não sabem como se prevenir, e proteger até mesmo os animais doméstico que merece destaque. PROJETO DE INTERVENÇÃO (DISCIPLINA DE EXTENSÃO - DISCENTE) CÓDIGO: PEX-MDL-54 APROVADO POR: Francislene Hasmann-Diretor (a) Adjunto de Regulação DATA: 02/10/2023 VERSÃO: 00 5 / 6 7. Cronograma ATIVIDADES DO PROJETO 2023 AGO SET OUT NOV DEZ 1- Aula teórica – Contextualização da extensão X 2- Aula teórica – Introdução, metodologia, local escolhido X 3- Aula teórica – apresentação do projeto docente X X 4- Assessoramento para a escrita do projeto X X 5- Entrega do projeto final (1 AV) X 6- 1° Visita às comunidades X 7- Assessoramento para relatório (2 AV) X X 8- Relatório final X 8. Referências Bibliográficas ○ BRASIL. Ministério da saude. Boletim Especial de doença de Chagas - Número especial - Abril de 2022 — Ministério da Saúde. Disponível em: . Acesso em: 10 set. 2023. ○ BRASIL. Ministério da saúde. Situação Epidemiológica. 19 abr. 2022. Disponível em: Acesso em: 10 set. 2023. ○ MINISTÉRIO DA SAÚDE. SESA - DOENÇA DE CHAGAS. Portal da saude. Disponível em: . Acesso em: 10 set. 2023. ○ NEVES, D.P. Parasitologia Humana. 11°edição.Rio de Janeiro: Editora Atheneu, cap.11, p.85, 2005. ○ ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE. 06/7 – Dia Mundial das Zoonoses | Biblioteca Virtual em Saúde MS. 13 abr. 2023. Disponível em: Acesso em: 17 set. 2023. ○ SILVA F.S.P; MELLO, M.L.B.C; ARAÚJO, T.C . Doença de Chagas: enfrentando a invisibilidade pela análise de histórias de vida de portadores crônicos. Ciência & Saúde Coletiva, v. 27, n. 5, p. 1939-1949, maio 2022. Disponível em: . Acesso em: 8 set. 2023. PROJETO DE INTERVENÇÃO (DISCIPLINA DE EXTENSÃO - DISCENTE) CÓDIGO: PEX-MDL-54 APROVADO POR: Francislene Hasmann-Diretor (a) Adjunto de Regulação DATA: 02/10/2023 VERSÃO: 00 6 / 6 ○ SOARES, Amanda Nathale et al. Cuidado em saúde às populações rurais: perspectivas e práticas de agentes comunitários de saúde. Physis: Revista de Saúde Coletiva, v. 30, n. 3, 2020. Disponível em: Acesso em: 15 set. 2023. ○ ZETUN, C.B. et.al. INFECÇÃO POR Trypanosoma cruzi EM ANIMAIS SILVESTRES PROCEDENTES DE ZOOLÓGICOS DO ESTADO DE SÃO PAULO. Veterinária e Zootecnia , v. 21, n. 1, p. 139-147, Março de 2023. Disponível em: Acesso em: 9 set. 2023.