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TCC Poliana Mendes

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CURSO DE QUÍMICA 
SEGUNDA GRADUAÇÃO 
 
 
 
 
 
POLIANA MENDES DE CASTRO PIRES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA INTERDISCIPLINARIDADE NO ENSINO DE 
BIOQUÍMICA NO ENSINO MÉDIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2025 
Nova Crixás-Go 
 
 
 
 
 CURSO DE QUÍMICA 
SEGUNDA GRADUAÇÃO 
 
 
 
POLIANA MENDES DE CASTRO PIRES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA INTERDISCIPLINARIDADE NO ENSINO DE 
BIOQUÍMICA NO ENSINO MÉDIO 
 
Projeto de Intervenção da disciplina de Trabalho 
de Conclusão de Curso da Segunda Graduação 
em Química – Faculdade Única EaD, como 
requisito parcial e obrigatório para conclusão do 
curso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2025 
Nova Crixás-Go 
 
 
 
 
 CURSO DE QUÍMICA 
SEGUNDA GRADUAÇÃO 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO 4 
1.1. Apresentação 4 
1.2. Situação Problema 4 
1.3. Local da Intervenção 4 
1.4. Sujeitos Envolvidos na Intervenção 5 
2. OBJETIVOS 5 
2.1. Geral 5 
2.2. Específicos 5 
3. JUSTIFICATIVA 5 
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 6 
5. PERCURSO METODOLÓGICO 7 
6. RECURSOS 7 
7. AVALIAÇÃO 8 
8. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 8 
9. RESULTADOS ESPERADOS 9 
REFERÊNCIAS 10 
ANEXOS 11 
 
 
 
 
 
4 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
1.1. Apresentação 
O presente projeto tem como propósito refletir, de maneira sensível e crítica, 
sobre a importância da integração entre Biologia e Química no ensino da Bioquímica 
no Ensino Médio. A proposta surge da percepção cotidiana de que muitos alunos têm 
dificuldade em compreender como os fenômenos da vida se relacionam com as 
transformações químicas que ocorrem no interior dos organismos. Por meio dessa 
abordagem interdisciplinar, busca-se promover uma aprendizagem mais significativa, 
conectando os conteúdos escolares à realidade dos estudantes, conforme defende 
Ausubel (2003), quando afirma que o aprendizado só faz sentido quando é possível 
relacionar novos conhecimentos àquilo que o aluno já sabe. 
Além de fortalecer o vínculo entre as disciplinas, este projeto também se propõe 
a apoiar o trabalho docente, oferecendo ferramentas e estratégias pedagógicas que 
tornem o processo de ensino mais envolvente e contextualizado. A 
interdisciplinaridade, nesse sentido, não é apenas uma metodologia, mas uma postura 
de olhar o mundo de forma ampla e conectada, como aponta Edgar Morin (2002), ao 
destacar que o conhecimento fragmentado impede a compreensão da complexidade 
da vida e da realidade. 
 
1.2. Situação Problema 
Durante as aulas das disciplinas ligadas à Ciências da Natureza, percebe-se que 
muitas vezes há uma distância entre o que é estudado na teoria e o que acontece na 
prática. Os alunos costumam ter dificuldade para entender certos fenômenos 
biológicos porque não conseguem relacioná-los aos conceitos de Química. A falta de 
atividades que unam essas áreas acaba deixando o aprendizado mais fragmentado e 
torna mais difícil a compreensão dos conteúdos. 
 
1.3. Local da Intervenção 
O projeto será desenvolvido no Colégio Estadual Zizi Perillo Caiado, situado no 
município de Nova Crixás – GO. As atividades ocorrerão com as turmas do 1º ano do 
Ensino Médio, no turno matutino, em parceria com o professor de Biologia, Prof. MSc. 
 
 
 
 
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Iraldo Maia. Serão realizadas aulas teóricas, práticas laboratoriais e momentos de 
discussão reflexiva sobre a importância da Bioquímica no estudo da vida. 
1.4. Sujeitos Envolvidos na Intervenção 
Participarão do projeto os alunos do 1º ano do Ensino Médio (matutino), sob a 
coordenação da professora responsável, Prof.ª Poliana Mendes de Castro Pires, em 
parceria com o Prof. MSc. Iraldo Maia. A participação ativa dos estudantes será 
essencial para que o projeto alcance seus objetivos, valorizando a troca de saberes e 
a aprendizagem colaborativa. 
 
2. OBJETIVOS 
2.1. Geral 
Promover a união entre os conteúdos de Biologia e Química através do estudo 
da Bioquímica, ajudando os alunos a compreenderem melhor como essas áreas se 
conectam para explicar os fenômenos da vida. 
 
2.2. Específicos 
O projeto busca estimular o raciocínio crítico dos alunos, ajudando-os a relacionar 
os conceitos químicos e biológicos de forma mais clara. Além disso, pretende analisar 
como os livros didáticos tratam o tema da Bioquímica no Ensino Médio, 
desenvolvendo atividades teóricas e práticas que unam as duas áreas do 
conhecimento. Também se propõe a incentivar o uso de metodologias mais dinâmicas 
e contextualizadas, que aproximem o ensino de Ciências da realidade dos estudantes. 
 
3. JUSTIFICATIVA 
A Bioquímica é muito importante para entender como acontecem os processos do 
corpo e as transformações químicas que mantêm a vida. No entanto, nas escolas, os 
conteúdos de Química e Biologia costumam ser ensinados separadamente, o que 
dificulta para os alunos perceberem como essas áreas se completam. Seguindo o que 
defendem autores como Fazenda (1995) e a BNCC (2017), a interdisciplinaridade é 
essencial para que o aprendizado seja mais conectado e faça sentido para o 
estudante. Por isso, este projeto tem como objetivo tornar o ensino mais dinâmico, 
reflexivo e ligado ao dia a dia dos alunos. A Bioquímica é um campo fundamental para 
 
 
 
 
6 
 
a compreensão dos processos vitais, pois revela as bases químicas da vida. 
Entretanto, observa-se que nas escolas o ensino de Biologia e Química ocorre de 
forma isolada, o que dificulta a percepção das conexões entre as duas áreas. De 
acordo com Fazenda (1995), a interdisciplinaridade é o caminho para a superação 
dessa fragmentação do saber, permitindo uma visão mais holística e integrada do 
conhecimento. 
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2017) reforça essa perspectiva ao 
destacar que o ensino de Ciências deve articular teoria e prática, proporcionando 
experiências que tornem o aprendizado mais significativo. Paulo Freire (1996) também 
enfatiza que ensinar exige compreender que o conhecimento é construído no diálogo 
entre professor e aluno, em um processo de troca e reconstrução constante. 
Portanto, este projeto busca valorizar a interdisciplinaridade como instrumento de 
transformação do ensino, contribuindo para o desenvolvimento integral do estudante 
e o fortalecimento de sua autonomia intelectual. 
 
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
A interdisciplinaridade, segundo Fazenda (1995), consiste na interação entre 
diferentes campos do saber, em que há uma verdadeira troca e integração de 
conceitos, métodos e linguagens. Essa abordagem rompe com o modelo tradicional 
de ensino, centrado na memorização, e promove uma aprendizagem mais 
contextualizada e significativa. 
Edgar Morin (2002) defende que o conhecimento deve ser visto como um todo 
complexo, interligado e dinâmico. Ele critica a excessiva fragmentação das disciplinas 
escolares, argumentando que o pensamento complexo é essencial para compreender 
a realidade. Nesse sentido, o ensino de Bioquímica representa uma excelente 
oportunidade para vivenciar a interdisciplinaridade, pois une a compreensão dos 
processos biológicos com os princípios da Química. 
Para Chassot (2011), ensinar Ciências é oferecer ao aluno um meio de ler e 
compreender o mundo. A aprendizagem científica deve ser uma ferramenta de 
emancipação e não de mera repetição. Quando o aluno entende a relação entre a 
Biologia e a Química, ele passa a enxergar a vida de maneira mais ampla, conectando 
o conhecimento escolar ao seu cotidiano. 
 
 
 
 
7 
 
Piaget (1973) e Ausubel (2003) também contribuem para essa discussão ao 
ressaltarem que a aprendizagem ocorre de forma mais eficaz quando o novo 
conhecimento se ancora em estruturas cognitivas pré-existentes. A 
interdisciplinaridade, portanto, facilita esse processo, pois permite que o estudante 
estabeleça conexões entre diferentes áreas e construa significados mais sólidos. 
 
5. PERCURSO METODOLÓGICO 
A pesquisa é de natureza exploratória e qualitativa,desenvolvida em quatro etapas 
principais. Inicialmente, será realizado um diagnóstico para identificar o nível de 
conhecimento prévio dos alunos sobre biomoléculas e citologia. Em seguida, 
ocorrerão aulas teóricas integrando conceitos de Biologia e Química, com ênfase em 
reações químicas que sustentam os processos biológicos. 
Na terceira etapa, os alunos participarão de atividades práticas em laboratório, 
observando células, biomoléculas e realizando experimentos simples para identificar 
substâncias orgânicas. Por fim, os grupos farão apresentações e discussões, 
construindo mapas conceituais que sintetizem o aprendizado obtido. 
Essa metodologia ativa coloca o aluno como protagonista da aprendizagem, 
conforme propõe Freire (1996), ao afirmar que o estudante deve ser sujeito do 
processo educativo, e não mero receptor de informações. 
 
6. RECURSOS 
• Livros didáticos de Biologia e Química 
• Materiais laboratoriais (microscópios, reagentes simples, lâminas, pipetas, 
béqueres) 
• Computador e projetor multimídia 
• Textos de apoio, fichas de observação e registros de atividades 
• Recursos audiovisuais e quadro branco 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
7. AVALIAÇÃO 
A avaliação será feita de forma contínua, diagnóstica, considerando o 
envolvimento dos alunos nas atividades propostas, o desempenho em grupo, o 
desenvolvimento conceitual e a capacidade de relacionar os conteúdos estudados. 
Serão utilizados instrumentos como observação direta, relatórios de atividades, 
autoavaliação (Anexo 1) e apresentações orais. 
 
8. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 
Etapa Atividade Período Responsável 
1 Apresentação do 
projeto e 
diagnóstico inicial 
dos alunos 
Semana 1 Prof.ª Poliana 
Mendes de 
Castro Pires 
2 Aulas teóricas 
interdisciplinares 
sobre 
biomoléculas e 
citologia 
Semanas 2 e 3 Prof.ª Poliana 
Mendes de 
Castro Pires e 
Profº Msc. Iraldo 
Maia 
3 Atividades 
experimentais em 
laboratório 
Semana 4 Prof.ª Poliana 
Mendes de 
Castro Pires e 
Profº Msc Iraldo 
Maia 
4 Análise de livros 
didáticos e 
discussão em 
grupo 
Semana 5 Prof.ª Poliana 
Mendes de 
Castro Pires 
5 Apresentação dos 
resultados e 
avaliação final 
Semana 6 Prof.ª Poliana 
Mendes de 
Castro Pires 
 
 
 
 
 
9 
 
9. RESULTADOS ESPERADOS 
 
Espera-se que os alunos consigam entender os conteúdos de Bioquímica de 
maneira integrada, relacionando os conceitos de Química e Biologia com situações 
do cotidiano. Além disso, o projeto busca despertar o interesse pela pesquisa 
científica e incentivar o trabalho em grupo. Como resultado, espera-se que os 
estudantes melhorem seu desempenho acadêmico e desenvolvam uma postura 
mais crítica, curiosa e investigativa. 
 
 
 
 
10 
 
 
REFERÊNCIAS 
AUSUBEL, D. P. Aquisição e retenção de conhecimentos: uma perspectiva 
cognitiva. Lisboa: Plátano, 2003. 
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: Ministério da Educação, 
2017. Disponível em: https://www.gov.br/mec. Acesso em: 16 out. 2025. 
CHASSOT, A. Alfabetização científica: questões e desafios para a educação. 5. ed. 
Ijuí: Unijuí, 2011. 
FAZENDA, I. C. A. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. São Paulo: 
Papirus, 1995. 
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 41. 
ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. 
MORIN, E. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 7. ed. 
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002. 
PIAGET, J. A epistemologia genética. São Paulo: Abril Cultural, 1973. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
Anexo 1: Tabela de Autoavaliação 
Critérios de 
Autoavaliação 
Sempre 
(5) 
Freq. 
(4) 
Às vezes 
(3) 
Raramente 
(2) 
Nunca 
(1) 
Participei ativamente das 
atividades propostas. 
☐ ☐ ☐ ☐ ☐ 
Contribuí com ideias e 
respeitei as opiniões dos 
colegas. 
☐ ☐ ☐ ☐ ☐ 
Consegui relacionar os 
conteúdos de Biologia e 
Química durante as aulas. 
☐ ☐ ☐ ☐ ☐ 
Entendi melhor os 
processos bioquímicos 
após o desenvolvimento 
do projeto. 
☐ ☐ ☐ ☐ ☐ 
Tive interesse e 
curiosidade em aprender 
mais sobre o tema. 
☐ ☐ ☐ ☐ ☐ 
Trabalhei de forma 
colaborativa com meu 
grupo. 
☐ ☐ ☐ ☐ ☐ 
Fui responsável com as 
tarefas e prazos 
propostos. 
☐ ☐ ☐ ☐ ☐ 
Consigo perceber como 
os conteúdos estudados 
se aplicam ao meu dia a 
dia. 
☐ ☐ ☐ ☐ ☐ 
Expressei minhas dúvidas 
e busquei compreender os 
conteúdos. 
☐ ☐ ☐ ☐ ☐ 
Sinto que aprendi de 
forma significativa, unindo 
teoria e prática. 
☐ ☐ ☐ ☐ ☐

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