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FISIOLOGIA ENDÓCRINA 1 FISIOLOGIA ENDÓCRINA Hormônios Definição Hormônios são mensageiros endógenos produzidos por glândulas endócrinas ou células individuais que são responsáveis pela transdução de sinais. Eles influenciam a função e a taxa metabólica de outros órgãos e células do corpo. Circuitos reguladores complexos (por exemplo, o eixo hipotálamo-hipófise) controlam sua secreção. Tipos de Hormônios Visão Geral dos Tipos mais Importantes de Hormônios Tipo de Hormônio Descrição Exemplo Hormônios parácrinos Afeta as células vizinhas por difusão As células D do estômago produzem somatostatina para inibir as células G vizinhas de secretar gastrina. Hormônios autócrinos Afeta a própria célula secretora A sinalização autócrina é particularmente importante para a autorrenovação das células-tronco embrionárias. Hormônios endócrinos Secretado na corrente sanguínea para atingir seus alvos As células β pancreáticas secretam insulina diretamente na corrente sanguínea para estimular a captação de glicose pelas células hepáticas, musculares e do tecido adiposo. Com Base na Natureza Química Hormônios Esteroides Hormônios Amina Hormônios Peptídicos Derivado do colesterol Derivado de um único aminoácido (fenilalanina, tirosina ou triptofano) Derivado de alguns ou muitos aminoácidos Testosterona, Progesterona, Estrogênio, Glicocorticoides, Mineralocorticoides Catecolaminas, Hormônios tireoidianos T₃ e T₄) Oxitocina, Vasopressina, Prolactina, Glucagon, Insulina Com Base na Solubilidade Hormônios Lipofílicos Hormônios Hidrofílicos Difundem-se através da membrana plasmática lipídica das células, ligam-se aos receptores intracelulares e afetam a transcrição Solúvel em água, ligar-se a proteínas receptoras na membrana celular Geralmente têm efeitos de longo prazo com início tardio (por exemplo, hormônios sexuais) Hormônios amina e peptídicos (exceto os hormônios tireoidianos, que são lipofílicos) Degradação de Hormônios Hormônios esteroides e hormônios tireoidianos: inativação e conjugação no fígado e excreção na bile. Catecolaminas: degradação enzimática e excreção na urina (por exemplo, ácido vanilmandélico). Hormônios peptídicos/proteicos: degradação proteolítica principalmente no fígado e nos rins. Mecanismos de Controle de Feedback A secreção hormonal é controlada pelos seguintes mecanismos de feedback: Feedback Negativo A secreção hormonal pela glândula endócrina suprime a liberação de hormônios hipotalâmicos e hipofisários. Tipos de feedback negativo: FISIOLOGIA ENDÓCRINA 2 Ciclo de feedback ultracurto: os hormônios hipotalâmicos inibem sua própria secreção por meio de efeitos autócrinos. Ciclo de feedback curto: os hormônios hipofisários inibem a liberação de hormônios hipotalâmicos. Longo ciclo de feedback: hormônios das glândulas endócrinas periféricas inibem a liberação de hormônios hipotalâmicos e hipofisários. Exemplo: a sinalização do hormônio tireoidiano diminui a produção do hormônio liberador de tireotropina TRH e do hormônio estimulante da tireoide TSH. Feedback Positivo A secreção hormonal aumenta sua própria produção. Exemplo: o estiramento uterino durante as contrações do parto sob a influência da ocitocina desencadeia a liberação de mais ocitocina pela hipófise posterior. Hipotálamo Anatomia Parte ventral do diencéfalo. Composto por múltiplos núcleos (por exemplo, núcleo lateral, núcleo pré-óptico). Função Regulação da secreção hormonal pela glândula pituitária anterior através do eixo hipotálamo-hipófise. Secreção/armazenamento de ADH e ocitocina: O ADH e a ocitocina são produzidos no núcleo supraóptico e no núcleo paraventricular do hipotálamo. Ambos os hormônios são transportados para a hipófise posterior via neurofisinas (um grupo de proteínas transportadoras) e liberados na circulação conforme necessário. Recepção e integração de entradas sensoriais (por exemplo, da área postrema, OVLT. Regulação da sede e da fome. Controle da função autonômica. Termorregulação. Hormônios Inibindo Hormônios: Função: diminuir a secreção hormonal da glândula pituitária. Exemplos: somatostatina, dopamina. Liberando Hormônios: Função: aumentar a secreção hormonal da glândula pituitária. Exemplos: hormônio liberador de tireotropina TRH, hormônio liberador de corticotropina CRH, hormônio liberador de gonadotropina GnRH, hormônio liberador de hormônio do crescimento GHRH. FISIOLOGIA ENDÓCRINA 3 Glândula Pituitária Hipófise) Anatomia Localizada na sela túrcica (depressão da linha média do osso esfenoide) da fossa craniana média. Conectado ao hipotálamo através do pedúnculo pituitário (uma estrutura semelhante a um tubo entre a eminência mediana do hipotálamo e a pituitária posterior que contém os axônios dos neurônios da pituitária posterior). Consiste em duas partes principais: Glândula pituitária anterior (adeno-hipófise): desenvolve-se a partir do ectoderma oral (bolsa de Rathke). Glândula pituitária posterior (neuro-hipófise): desenvolve-se a partir do ectoderma neural. Os três principais tipos de células da hipófise são: Células acidófilas: Secretam prolactina e hormônio do crescimento GH. Colorem bem com corantes ácidos como eosina. Células basofílicas: Secretam hormônio adrenocorticotrófico ACTH, hormônio estimulante da tireoide TSH, hormônio luteinizante LH e hormônio folículo-estimulante FSH. Colorem bem com corantes básicos (por exemplo, hematoxilina). Células cromófobas: Não secretam hormônios. Mancham mal com corantes ácidos e básicos. Função Glândula Pituitária Anterior Regulação da função das glândulas endócrinas através da liberação de hormônios trópicos. Secreção de hormônios não trópicos com efeitos periféricos diretos. Glândula Pituitária Posterior Armazenamento e liberação de ADH e ocitocina nos pituitócitos (células gliais). Secreção do hormônio antidiurético e hormônio estimulante dos melanócitos MSH. FISIOLOGIA ENDÓCRINA 4 Hormônios Hormônios Trópicos: atuam nas glândulas endócrinas para mediar seus efeitos. Todos os hormônios glicoproteicos da hipófise (por exemplo, FSH, LH, TSH têm uma subunidade alfa comum. Cada hormônio tem uma subunidade beta única. Hormônios Não Trópicos: atuam diretamente nas células do tecido alvo. GLÂNDULAS SUPRARRENAIS A glândula adrenal é um órgão retroperitoneal pareado localizado no polo superior de cada rim. Recebe seu suprimento arterial das artérias suprarrenais superior, média e inferior e drena para as veias suprarrenais direita e esquerda. Os linfáticos drenam para os linfonodos aórticos esquerdos e cava direita. A glândula adrenal tem duas camadas: o córtex adrenal (camada externa), que é derivado do mesoderma, e a medula adrenal (camada interna), que é derivada das células da crista neural. A medula adrenal é composta de células cromafins, que secretam catecolaminas (norepinefrina, epinefrina, dopamina). O córtex adrenal consiste em três camadas: a zona glomerulosa, a zona fasciculada e a zona reticular, que são responsáveis pela síntese de mineralocorticoides, glicocorticoides e andrógenos (precursores de estrogênio e testosterona), respectivamente. Os mineralocorticoides regulam a reabsorção renal de sódio e água e a excreção de potássio, enquanto os glicocorticoides desempenham um papel importante no metabolismo da glicose. Doenças das glândulas suprarrenais incluem insuficiência adrenal (devido a uma infecção, hemorragia ou destruição autoimune), hiperaldosteronismo (devido a hiperplasia ou adenoma) e hipericortisolismo (devido a hiperplasia, adenoma ou administração exógena). CÓRTEX ADRENAL Características Aldosterona Mineralocorticoide Produção local: Zona glomerulosa Função: Regulação da pressão arterial; influência na reabsorção renal de líquido e água e na excreção de potássio; Homeostase eletrolítica Regulamento de inflamação: Sistema renina-angiotensina-aldosterona SRAA FISIOLOGIA ENDÓCRINA 5 Distúrbios associados: Hiperaldosteronismo primário, Insuficiência adrenal, Hiperplasiaadrenal congênita Cortisol Glicocorticoide Produção local: Zona fasciculada Função: Mobilização de reservas energéticas; Imunossupressão; Anti-inflamatório Regulamento de inflamação: CRH  ↑ pressão de ACTH na glândula pituitária → ↑ pressão de glicocorticoides no córtex adrenal Distúrbios associados: Síndrome de Cushing, Insuficiência adrenal, Hiperplasia adrenal congênita Desidroepiandrosterona DHEA Andrógeno Produção local: Zona reticular Função: Substrato na síntese de estrogênio e testosterona Distúrbios associados: Insuficiência adrenal, Hiperplasia adrenal congênita Mineralocorticoides Síntese de mineralocorticoides Biossíntese de aldosterona Passo 1 Pregnenolona  Progesterona Passo 2 Progesterona  11-desoxicorticosterona Passo 3 11-desoxicorticosterona  Corticosterona Passo 4 Corticosterona  Aldosterona Função mineralocorticoide Mecanismo de ação: aldosterona se liga aos receptores mineralocorticoides intracelulares no túbulo distal e no ducto coletor do rim, induzindo a síntese de proteínas e as seguintes alterações: ↑ Na⁺/K⁺ATPase na membrana basolateral → transporte de Na⁺ para fora e K⁺ para dentro das células tubulares ↑ H⁺ATPase apical  Excreção de H⁺ ↑ Canais de Na⁺ ENaC; canal de sódio epitelial) → ↑ Reabsorção de Na⁺ ↑ Canais de K⁺ ROMK; canal de potássio medular externo renal) na membrana luminal → ↑ Excreção de K⁺ FISIOLOGIA ENDÓCRINA 6 Efeitos: essas alterações induzidas pela aldosterona produzem um gradiente de concentração → reabsorção de Na⁺ → reabsorção de água → excreção de K⁺ na urina Em última análise, esses efeitos ↑ a pressão arterial, hipocalemia e ↑ nível de pH. Sistema renina-angiotensina-aldosterona SRAA Visão geral Sistema hormonal que regula a pressão arterial, a homeostase eletrolítica e o equilíbrio de fluidos Alvo importante para medicamentos para pressão arterial (por exemplo, inibidores da ECA, bloqueadores AT1, diuréticos) e envolvido no desenvolvimento de condições cardíacas (por exemplo, insuficiência cardíaca congestiva, remodelação cardíaca) Mecanismo de retorno Um estímulo desencadeia a secreção de renina A renina promove a conversão do angiotensinogênio (produzido no fígado) em angiotensina I AT I A AT I é transformada em angiotensina II pela enzima conversora de angiotensina (maior concentração nos pulmões, onde é produzida pelas células endoteliais vasculares) A angiotensina II causa vasoconstrição e desencadeia a secreção de aldosterona Regulação da secreção Feedback positivo ↑ A perfusão renal (por exemplo, devido à hipotensão), estimulação dos receptores β1 no rim → desencadeia liberação de renina ↑ Concentração sérica de potássio → estimulação das células da zona glomerulosa → ↑ secreção de aldosterona Feedback negativo: ↑ pressão arterial sistêmica → liberação de ANP dos miócitos atriais → vasodilatação, natiurese e diurese Glicocorticoides Síntese de glicocorticoides Biossíntese de cortisol Via da pregnenolona Passo 1 Pregnenolona  17α-hidroxipregnenolona Passo 2 17α-hidroxipregnenolona  17-hidroxiprogesterona Passo 3 17-hidroxiprogesterona  11-desoxicortisol Passo 4 11-desoxicortisol  Cortisol Função glicocorticoide Metabolismo ↑ Gliconeogênese para manter os níveis de glicose no sangue ↑ Síntese de glicogênio para manter o armazenamento de glicose ↑ Catabolismo de proteínas ↑ Lipólise ↑ Apetite FISIOLOGIA ENDÓCRINA 7 ↑ Resistência à insulina Sistema imunológico: efeitos antiinflamatórios e imunossupressores Cicatrização de feridas: inibição de fibroblastos → ↓ síntese de colágeno → ↓ cicatrização de feridas Pressão arterial: efeito mineralocorticoide leve (estimulação dos receptores de aldosterona em altas concentrações) e ↑ excreção de potássio → ↑ pressão arterial Hipotálamo - glândula pituitária - córtex adrenal Mecanismo de feedback: um estímulo causa aumento da secreção do hormônio liberador de corticotropina CRH  ↑ secreção do hormônio adrenocorticotrófico ACTH na glândula pituitária → ↑ secreção de glicocorticoides no córtex adrenal Regulação da secreção Feedback positivo: vários estímulos podem desencadear a liberação de CRH Dor e estresse psicológico/físico Pirogênicos, epinefrina, histamina Hipoglicemia Hipotensão Feedback negativo: os próprios glicocorticoides desencadeiam um ciclo de feedback negativo que inibe a secreção de CRH e ACTH Ritmo circadiano: o ritmo biológico endógeno influencia a secreção de CRH Andrógenos Síntese de andrógenos Biossíntese de andrógenos Via da pregnenolona Passo 1 Pregnenolona  17α-hidroxipregnenolona Passo 2 17α-hidroxipregnenolona  17-hidroxiprogesterona Passo 3 17-hidroxiprogesterona  Desidroepiandrosterona DHEA Passo 4 DHEA  Androstenediona Função androgênica Andrógenos adrenais DHEA e androstenediona servem como precursores de andrógenos Androgênos A androstenediona é convertida em testosterona, que é então transformada em diidrotestosterona DHT via 5α- redutase Estrogênio A aromatase converte a testosterona em estradiol e androstenediona, que então é transformada em estrona Efeitos dos andrógenos: influenciam a diferenciação sexual masculina durante o desenvolvimento embrionário Mecanismo de feedback hipotalâmico - glândula pituitária - córtex adrenal Um estímulo desencadeia aumento da secreção de CRH  ↑ secreção de ACTH na glândula pituitária → ↑ secreção de andrógenos no córtex adrenal FISIOLOGIA ENDÓCRINA 8 MEDULA ADRENAL Síntese de catecolaminas As catecolaminas (norepinefrina, epinefrina, dopamina) também podem ser sintetizadas em locais do corpo humano que não a medula adrenal, como regiões específicas do SNC e neurônios adrenérgicos pós-ganglionares. Biossíntese de catecolaminas Etapa Precursor Enzima Cofator Produtos Primeira hidroxilação Fenilalanina Fenilalanina hidroxilase Tetrahidrobiopterina THB Tirosina Segunda hidroxilação Tirosina Tirosina hidroxilase - DOPA 3,4-di- hidroxifenilalanina) Descarboxilação DOPA DOPA descarboxilase Fosfato de piridoxal (vitamina B6 Dopamina Hidroxilação do átomo β-C Dopamina Dopamina β-monooxigenase Vitamina C Norepinefrina Metilação Norepinefrina Feniletanolamina-N Metiltransferase PNMT S-adenosilmetionina SAM Epinefrina Função da catecolamina Mecanismo: As catecolaminas se ligam a vários receptores adrenérgicos localizados em diferentes órgãos e tecidos. Efeitos: A ligação desencadeia respostas específicas do tecido. Isso leva à ativação simpática para preparar o corpo humano para uma reação de luta ou fuga. Visão geral dos receptores adrenérgicos periféricos Receptor Proteína G Transdução de sinal Localização Efeito α₁ Gq Estimulação da fosfolipase C : PIP₂  IP₃ e DAG  ↑ Ca²⁺ Vasculatura (pele e trato gastrointestinal), Bexiga, Tecido adiposo branco ↑ Contração dos músculos lisos → vasoconstrição, ↑ Lipólise α₂ Gi Inibição da adenilato ciclase : ↓ AMPc Trato gastrointestinal, Bexiga, Pâncreas ↓ Contração muscular, ↓ Secreção de insulina FISIOLOGIA ENDÓCRINA 9 β₁ Gs Estimulação da adenilato ciclase : ↑ AMPc Coração, Rim ↑ Cronotropo, ↑ Inotrópico, ↑ Dromotropia, ↑ Secreção de renina β₂ Gs Estimulação da adenilato ciclase : ↑ AMPc Vasculatura (vasos coronários, músculos esqueléticos), Brônquios ↓ Contração da musculatura lisa → vasodilatação e broncodilatação β₃ Gs Estimulação da adenilato ciclase : ↑ AMPc Tecido adiposo branco, Pâncreas, Útero, Tecido adiposo marrom ↑ Lipólise, ↑ Secreção de insulina, ↑ Tocolise, ↑ Lipólise Regulação da secreção A secreção de catecolaminas pode ser desencadeada por uma série de estímulos, como situações de alto estresse (por exemplo, luta ou fuga) ou cortisol. Degradação de catecolaminas A degradação enzimática ocorre via catecol-O-metiltransferase COMT e monoamina oxidase MAO. A MAO pode ser bloqueada por inibidores da MAO para elevar a concentração de catecolaminas na fenda sináptica. O ácido 3,4-di-hidroxifenilacético DOPAC é um metabólito neuronal formado pela quebra da dopamina pela monoamina oxidase.O ácido vanilmandélico VMA é um metabólito em estágio final. A excreção urinária é elevada em pacientes com feocromocitoma e neuroblastoma. GLÂNDULA TIREÓIDE E PARATIREÓIDE Glândula Tireoide: Forma de borboleta localizada inferiormente à laringe e anterior à traqueia. Desenvolvimento: Fusão da anlage tireoidiana mediana com as duas anlage tireoidianas laterais. Derivadas das bolsas faríngeas. Estrutura: Contida pela fáscia pré-traqueal e cápsula interna. FISIOLOGIA ENDÓCRINA 10 Suprimento arterial: artérias tireoidianas superior e inferior. Drenagem venosa: veias tireoidianas superior, média e inferior. Drenagem linfática: linfonodos paratraqueais e cervicais profundos. Inervação: Simpática: gânglio cervical. Parassimpática: nervo vago. Funções: Secreta hormônios tireoidianos (regulação do metabolismo e crescimento). Secreta calcitonina (reduz cálcio e fosfato séricos, inibindo osteoclastos). Síntese Hormonal: Revestimento epitelial dos folículos tireoidianos. Células foliculares: sintetizam hormônio tireoidiano. Células parofoliculares C sintetizam calcitonina. Glândulas Paratireoides: Quatro glândulas endócrinas ovais localizadas na superfície posterior da glândula tireoide. Desenvolvimento: Derivadas da terceira e quarta bolsas faríngeas. Estrutura: Suprimento arterial: artérias tireoidianas inferior e superior. Drenagem venosa: veias tireoidianas. Drenagem linfática: linfonodos paratraqueais. Inervação: Mesmo plexo de gânglios cervicais que a tireoide. Funções: Células principais: secretam hormônio da paratireoide. Mantém homeostase do cálcio e fosfato séricos. Antagoniza efeito da calcitonina (aumenta cálcio sérico, diminui fosfato sérico). Risco Cirúrgico: Nervos laríngeos recorrentes, troncos simpáticos e nervos da bainha carotídea podem ser lesionados durante cirurgia da tireoide. GLÂNDULA TIREÓIDE Função A glândula tireoide produz hormônios tireoidianos, que estimulam o metabolismo e o crescimento, bem como calcitonina, que diminui a reabsorção óssea e está envolvida na homeostase do cálcio plasmático. Calcitonina Função: reduz o cálcio no soro Ossos: inibe a atividade dos osteoclastos Rins: aumenta a excreção de cálcio e fosfato FISIOLOGIA ENDÓCRINA 11 Intestino: diminui a absorção de cálcio O papel fisiológico da calcitonina é baixo, pois o metabolismo ósseo e do cálcio são regulados principalmente pelo hormônio da paratireoide e pela vitamina D Liberado em resposta ao aumento dos níveis séricos de cálcio Significado clínico: Importante como marcador tumoral para câncer medular de tireoide Atua como um análogo sintético para o tratamento da osteoporose (minimiza a reabsorção óssea) O precursor procalcitonina desempenha um papel cada vez mais importante como marcador de infecção bacteriana (por exemplo, sepse). Hormônios da tireoide Síntese do hormônio tireoidiano Os hormônios tireoidianos T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina, tetraiodotironina) são sintetizados pelos tireócitos nos folículos tireoidianos. � A tireoglobulina, um precursor hormonal livre de iodo, é armazenada no lúmen folicular. � O iodeto é ativamente absorvido pelos tireócitos e transportado para o lúmen folicular. � Aqui, a peroxidase tireoidiana catalisa a iodação de resíduos de tirosina da tireoglobulina, criando os precursores monoiodotirosina MIT e diiodotirosina DIT e, eventualmente, os hormônios tireoidianos. � Para liberar T3 e T4, a tireoglobulina iodada deve ser absorvida novamente pelos tireócitos, onde é decomposta pelos lisossomos, liberando assim T4 e T3 ligados. � T4 e T3 são então transportados do tireócito para o sangue. � Mais T4 é produzido do que T3, mas T3 é mais potente do que T4. A 5'-desiodase periférica (ou iodotironina desiodase tipo II na tireoide, na hipófise, nos músculos e na gordura marrom converte T4 no T3 biologicamente ativo. Metade do T4 é processado em T3 biologicamente inativo T3 reverso). � A meia-vida do T3 é de cerca de um dia 20 horas) e a meia-vida do T4 é de cerca de uma semana 190 horas). Transporte e degradação Os hormônios tireoidianos são lipofílicos, mas devido aos seus derivados de aminoácidos carregados, eles não podem simplesmente se difundir pela bicamada lipídica. Em vez disso, eles cruzam a membrana plasmática com a ajuda de proteínas transportadoras (difusão facilitada). Além disso, a maioria dos hormônios tireoidianos são inativos e ligados a proteínas. Apenas uma fração muito pequena 0,3% é não ligada e biologicamente ativa. Proteínas de transporte: Globulina de ligação à tiroxina TBG TBG liga-se à maior parte do T4/T3 sérico. A fração ligada de T3/T4 é biologicamente inativa. Hiperestrogenemia (por exemplo, gravidez, uso de ACO  ↑ Síntese de TBG  ↓ T3/T4 livre no soro → ↑ Síntese do hormônio tireoidiano Hipoestrogenemia (por exemplo, síndrome nefrótica, doença hepática crônica) → ↓ Síntese de TBG  ↑ T3/T4 livre no soro → ↓ Síntese do hormônio tireoidiano Transtirretina (pré-albumina): FISIOLOGIA ENDÓCRINA 12 Proteína de transporte sintetizada pelo fígado que transporta tiroxina e o complexo retinol-RBP Proteína de fase aguda negativa A diminuição da transtirretina leva à preservação de aminoácidos para reagentes de fase aguda positivos. As condições que resultam na acumulação de transtirretina incluem amiloidose cardíaca senil, polineuropatia amiloide familiar e cardiomiopatia amiloide familiar. Albumina Degradação: Os hormônios tireoidianos são excretados pelo fígado após sulfatação/glucuronidação (biotransformação). Efeito Em geral, os hormônios tireoidianos aumentam a taxa metabólica: o consumo de oxigênio e energia, bem como a termogênese, aumentam sob sua influência. Visão geral dos efeitos do hormônio tireoidiano Coração ↑ Expressão de receptores β cardíacos (efeito permissivo sobre catecolaminas) ↑ Frequência cardíaca ↑ Volume sistólico ↑ Débito cardíaco ↑ Contratilidade Pulmões Estimulação do centro respiratório ↑ Taxa respiratória Estimulação da produção de surfactante em recém-nascidos ↑ Oxigenação devido ao aumento da perfusão pulmonar Sistema nervoso Maturação do sistema nervoso Maturação cerebral Formação de mielina Crescimento axonal Sistema musculoesquelético Aumento do desenvolvimento das fibras musculares do tipo II (fibras musculares de contração rápida) Estimulação do crescimento ósseo através de: Indução de condrócitos, osteoblastos e osteoclastos. Promoção da síntese e secreção do hormônio do crescimento Sistema reprodutivo Fertilidade Ovulação e menstruação Metabolismo FISIOLOGIA ENDÓCRINA 13 ↑ Taxa metabólica basal devido à ↑ expressão de Na⁺/K⁺ATPase → ↑ consumo de oxigênio, ↑ temperatura corporal Anabolismo de proteínas (em altas doses: catabolismo de proteínas) Lipólise ou lipogênese (dependendo do estado metabólico) Estimulação do metabolismo de carboidratos ↑ Reabsorção de glicose ↑ Gliconeogênese ↑ Glicogenólise ↑ Oxidação da glicose Termorregulação Termogênese Regulação: Eixo hipotálamo-hipófise Estimulante (por exemplo, estresse, frio extremo) → liberação do hormônio liberador de tireotropina TRH  ↑ secreção do hormônio estimulante da tireoide TSH pela glândula pituitária → ↑ síntese e liberação de T3 e T4 pela glândula tireoide Feedback negativo por T3 ou T4  ↓ liberação de TRH e ↑ sensibilidade da hipófise ao TRH  ↓ síntese de hormônios tireoidianos A liberação de TSH também pode ser diminuída pela somatostatina, dopamina e glicocorticoides (fora do eixo hipotálamo-hipófise). Os anticorpos estimulantes de TSH na doença de Graves resultam na estimulação direta da glândula pituitária e na liberação de TSH. Veja "Doença de Graves" para mais informações.) Efeito Wolff-Chaikoff: diminuição transitória da produção de hormônios tireoidianos após a ingestão de grande quantidade de iodo por meio da inibição da peroxidase tireoidiana. Drogas Diminuição da conversão T4  T3 glicocorticoides, propiltiouracil PTU, β-bloqueadores Aumentoda conversão T4  T3 hormônio do crescimento, glicocorticoides Inibição da peroxidase tireoidiana: PTU, metimazol GLÂNDULA PARATIREÓIDE Características Existem quatro glândulas endócrinas ovais embutidas na superfície posterior da glândula tireoide. Duas glândulas paratireoides superiores: localizadas perto do polo superior da glândula tireoide, na junção das cartilagens cricoide e tireoide. Duas glândulas paratireoides inferiores: localizadas na área entre os polos inferiores dos lobos tireoidianos e o mediastino superior. Função: secreção do hormônio da paratireoide PTH em resposta aos baixos níveis séricos de cálcio. Vasculatura Suprimento arterial: artérias tireoidianas inferiores. Drenagem venosa: plexo venoso tireoidiano. FISIOLOGIA ENDÓCRINA 14 Drenagem linfática: linfonodos cervicais profundos, linfonodos paratraqueais. Inervação: ramos tireoidianos dos gânglios cervicais. Função do PTH O PTH aumenta o cálcio sérico e diminui o fosfato sérico. Alto cálcio extracelular → ativação de receptores sensíveis ao cálcio → ↓ excreção de PTH. Baixo cálcio extracelular → inibição de receptores sensíveis ao cálcio → ↑ excreção de PTH. ANDRÓGENOS Resumo Andrógenos (hormônios sexuais masculinos) Papel fundamental no desenvolvimento e função do sistema reprodutor masculino Desenvolvimento da massa muscular esquelética, densidade óssea e eritropoiese Testosterona: Principal andrógeno e esteroide anabólico em indivíduos do sexo masculino Secretada pelas células de Leydig nos testículos Em indivíduos do sexo feminino, atua como um precursor do estrogênio Secretada pelas células intersticiais da teca nos ovários Outros andrógenos: Androstenediona e desidroepiandrosterona DHEA secretados no córtex adrenal Produção controlada pelo eixo hipotálamo-hipófise-gonadal (eixo HPG Deficiência de testosterona pode prejudicar o desenvolvimento e causar desequilíbrios Deficiência pode levar à feminização da genitália externa masculina, hipogonadismo e puberdade tardia Após a puberdade, a deficiência pode causar infertilidade Andrógenos sintéticos (esteroides anabólicos-androgênicos) são usados para tratar deficiência de testosterona e doenças associadas Efeitos a longo prazo dos esteroides anabólicos-androgênicos: Danos ao fígado e aos rins Cardiomegalia Alterações comportamentais (ex: paranoia, agressão) Hipogonadismo Visão geral dos andrógenos Testosterona Produção: Testículos Potência: DHT  testosterona > androstenediona  DHEA Função / Efeitos: Diferenciação do epidídimo, ducto deferente e vesículas seminais Desenvolvimento de características sexuais secundárias (ex: engrossamento da voz, crescimento peniano, surto de crescimento, crescimento do pomo de Adão, acne) FISIOLOGIA ENDÓCRINA 15 Desenvolvimento da massa muscular esquelética, densidade óssea, fechamento das placas epifisárias (devido ao aumento da conversão em estrogênio) Espermatogênese Aumento da libido Estimulação da eritropoiese (↑ RBCs) Diidrotestosterona DHT Função / Efeitos: Diferenciação embrionária do pênis e do escroto Diferenciação do crescimento da próstata após a puberdade Crescimento capilar de padrão masculino: transformação de folículos capilares em pelos terminais em áreas sensíveis a andrógenos (ex: lábio superior, queixo, parte superior das costas, peito) Aumento da pressão das glândulas sebáceas Androstenediona Produção: Córtex da glândula adrenal Desidroepiandrosterona DHEA Produção: Córtex da glândula adrenal Função / Efeitos: Substrato na síntese de testosterona e estrogênio. Visão geral da síntese de andrógenos Síntese de testosterona Ocorre nos testículos. O hipotálamo secreta o hormônio liberador de gonadotrofina GnRH em pulsos. GnRH estimula as células da hipófise anterior a secretar o hormônio luteinizante LH e o hormônio folículo- estimulante FSH. LH estimula as células de Leydig a produzir testosterona. FSH estimula as células de Sertoli a liberar: Proteína de ligação a andrógenos, estimulando a espermatogênese. Inibina B, que atua como controle de feedback negativo para FSH, um marcador das células de Sertoli e da espermatogênese. Síntese de andrógenos adrenais Embora a maior parte da testosterona seja produzida pelas células de Leydig nos testículos, o córtex adrenal também contribui para a produção de andrógenos. Um estímulo desencadeia a secreção de CRH, levando ao aumento da secreção de ACTH pela glândula pituitária. ACTH estimula a conversão do colesterol em pregnenolona no córtex adrenal. Vias enzimáticas desencadeiam a produção de DHEA e androstenediona na zona reticular. Androstenediona é convertida em testosterona, que é transformada em diidrotestosterona via 5α-redutase. Aromatase converte a testosterona em estradiol e androstenediona, que então é transformada em estrona. Mecanismos de controle de feedback Regulação central A liberação de GnRH durante a puberdade estimula a secreção de FSH, LH e hormônios sexuais. FISIOLOGIA ENDÓCRINA 16 Regulação periférica Via inibição por feedback da secreção de GnRH, FSH e LH por andrógenos e inibina. Globulinas de ligação a hormônios sexuais SHBGs) Envolvido no transporte de esteroides sexuais no plasma. Proporção testosterona: SHBG Correlação com os valores de testosterona livre. Usado para avaliar o hiperandrogenismo. Esteróides anabólicos-androgênicos Definição Derivados sintéticos da testosterona. Indicações: Hipogonadismo primário, puberdade tardia em meninos, hipogonadismo hipogonadotrófico, deficiência de gonadotrofina e hormônio liberador de hormônio luteinizante, disfunção do eixo pituitário-hipotalâmico, perda de massa muscular no câncer e síndrome da imunodeficiência adquirida. Às vezes, os esteróides anabolizantes são usados indevidamente como drogas para melhorar o desempenho por atletas. Mecanismo de ação Ativar receptores de andrógenos. Efeitos colaterais: Mudanças comportamentais: comportamento agressivo. Cardiovascular: doença cardíaca coronária, cardiomiopatia, hipertensão, acidente vascular cerebral, dislipidemia (↑ LDL, ↓ HDL. Hepático: icterícia colestática, neoplasias hepáticas, cistos. Renal: insuficiência renal. Infecções (por compartilhamento de agulhas em uso indevido): HIV, hepatite B. Dermatológico: acne. Hematológico: ↑ hemoglobina e hematócrito. Musculoesquelético: ruptura de tendões, maturação óssea prematura e fechamento de placas epifisárias. Específico para mulheres: Virilização: hirsutismo, calvície de padrão masculino, atrofia mamária, engrossamento da voz. Menstruação irregular. Específico para homens: Ginecomastia. Diminuição do tamanho testicular. Contagem de espermatozóides diminuída, azoospermia. HORMÔNIOS SEXUAIS FEMININOS Resumo Estrogênio é um hormônio sexual feminino produzido nos ovários, glândulas supra-renais e tecidos adiposos. Essencial para o desenvolvimento das características sexuais primárias e secundárias e funções dos órgãos reprodutivos. Papel em processos como metabolismo ósseo e função hepática. Deficiência de aromatase e hiperprolactinemia resultam em baixos níveis de estrogênio. FISIOLOGIA ENDÓCRINA 17 Níveis aumentados podem causar ginecomastia, trombose e risco de câncer de mama e endometrial. Progesterona é produzida pelo corpo lúteo em mulheres não grávidas e pela placenta em grávidas. Importante para a preparação do endométrio para implantação do óvulo e manutenção da gravidez. Derivados sintéticos chamados de "progestinas" usados em anticoncepcionais e tratamento de condições como endometriose e câncer endometrial. Visão geral dos hormônios sexuais femininos Características Estrogênio Progesterona Produção Células da granulosa ovariana, tecido adiposo, placenta, testículos, glândulas supra-renais Em mulheres não grávidas: células da granulosa do corpo lúteo; Em mulheres grávidas: corpo lúteo até a 10ª semana de gestação, a partir da 10ª semana: placenta (sinciciotrofoblasto) Efeitos no útero Proliferação endometrial, ↑ Excitabilidade miometrialSecreção glandular endometrial, desenvolvimento da artéria espiral, inibição da proliferação endometrial, expressão do receptor de estrogênio, ↓ Excitabilidade miometrial Efeitos no colo do útero ↑ Produção de muco cervical (facilita a entrada de espermatozoides) ↑ Produção de muco cervical (impede a entrada de espermatozoides no útero) Efeitos em outros tecidos Desenvolvimento das características sexuais secundárias femininas, formação óssea, retenção de água e sódio ↑ Temperatura corporal (base do método de contracepção da temperatura corporal basal), inibe a secreção de gonadotrofina Efeitos da hiperprodução ↑ Risco de câncer endometrial e de mama, ↑ Risco de trombose N/D Efeitos da hipoprodução Ondas de calor, atrofia mamária, ↓ Densidade óssea e osteoporose secundária, atrofia urogenital Infertilidade, parto prematuro, aborto espontâneo Estrogênio Síntese de estrogênio ovariano Ocorre nas células da granulosa do ovário. LH estimula a síntese de andrógenos nas células da teca ovariana. FSH estimula a conversão de andrógenos em estrogênios pela enzima aromatase. Síntese extra-ovariana de estrogênio Produzido em tecidos que contêm aromatase: tecido adiposo, placenta, testículos, glândulas supra-renais. Tipos de estrogênio Estradiol, estrona, estriol. Potência: estradiol > estrona > estriol. Durante a gravidez, a concentração de estrogênio aumenta. Estradiol e estrona: aumento de 100 vezes. Estriol: aumento de 1000 vezes (marcador de saúde fetal). Efeitos do estrogênio Genitália/características sexuais Útero: proliferação endometrial, ↑ Excitabilidade miometrial. Colo do útero: ↑ Produção de muco cervical (facilita a passagem do esperma). Vagina: proliferação do epitélio. Púbis: crescimento de pelos. FISIOLOGIA ENDÓCRINA 18 Peito: crescimento dos seios. Tecido extragenital Ossos: formação óssea pela inibição da reabsorção óssea. Vasos sanguíneos: efeito protetor contra aterosclerose. Coagulação sanguínea: ↑ Risco de trombose. Rins: retenção de água e sódio. Síntese proteica: ligeiramente ↑ (efeito anabólico). Tecido adiposo: distribuição feminina do tecido adiposo. Fígado: ↓ Excreção de bilirrubina, ↑ HDL e ↓ LDL. Progesterona Produção Em mulheres não grávidas: células da granulosa do corpo lúteo. Em mulheres grávidas: Até a 10ª semana de gestação: corpo lúteo graviditatis. A partir da 10ª semana de gestação: placenta (sinciciotrofoblasto). Efeitos Os efeitos da progesterona são mediados por receptores intracelulares. Genitália/características sexuais Útero: Secreção glandular endometrial e desenvolvimento da artéria espiral. Inibe a hiperplasia endometrial. Expressão do receptor de estrogênio. ↓ Excitabilidade miometrial. Colo do útero: ↑ Produção de muco cervical → espessamento do muco cervical (inibe a entrada de espermatozoides no útero). Seios: Inibe a prolactina (a diminuição dos níveis de progesterona após o parto desinibe a prolactina, desencadeando a lactação). Efeitos extragenitais Hipotálamo: ↑ Temperatura corporal (base do método contraceptivo de temperatura corporal basal). Inibe a secreção de gonadotrofina. Papel no ciclo menstrual Após a ovulação, o folículo rompido se transforma no corpo lúteo, que produz progesterona. A progesterona induz alterações nos órgãos reprodutivos internos necessárias para a implantação adequada de um zigoto e inibe a secreção de FSH e LH, impedindo o desenvolvimento de outros folículos. FISIOLOGIA ENDÓCRINA 19 Referências: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Sistema Endócrino. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2837885/mod_resource/content/1/Aula%20Sistema%20End%C3%B3crino.pdf Acesso em: 24 jan. 2024 NEVES, F. A.; GOMES, M. L. Mecanismo molecular da ação do hormônio tireoideano. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v. 48, n. 1, p. 3445, 2004. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abem/a/mJ8SGrcXz7HKLQr85BDqPDw/. Acesso em: 25 jan. 2024. UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Fisiologia da Tireoide. Disponível em: https://fisiovet.uff.br/wp- content/uploads/sites/397/delightful-downloads/2019/10/1-tireoide_2_2019.pdf. Acesso em: 25 jan. 2024. GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 14. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2021. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2837885/mod_resource/content/1/Aula%20Sistema%20End%C3%B3crino.pdf https://www.scielo.br/j/abem/a/mJ8SGrcXz7HKLQr85BDqPDw/ https://fisiovet.uff.br/wp-content/uploads/sites/397/delightful-downloads/2019/10/1-tireoide_2_2019.pdf https://fisiovet.uff.br/wp-content/uploads/sites/397/delightful-downloads/2019/10/1-tireoide_2_2019.pdf