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20/10/2025
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Recomendações de 
micronutrientes
Profª Drª Aline Veroneze
Especificidades e recomendações para 
micronutrientes
São compostos orgânicos diferentes de gorduras, carboidratos e proteínas, componentes 
naturais que normalmente estão presentes em pequenas quantidades nos alimentos;
A sua ingestão torna-se necessária porque o organismo não consegue sintetizá-los em 
quantidade necessária para satisfazer as necessidades fisiológicas normais.
Sua ausência ou deficiência pode causar alguma condição.
Vitaminas 
lipossolúveis 
(solúveis em gordura)
Vitaminas 
hidrossolúveis 
(solúveis em água)
Vitamina A
Existem duas fontes de 
vitamina A 
Origem animal: encontrada 
sob a forma de retinol, que 
dentro do organismo é oxidado 
em retinaldeído e em seguida 
oxidado em ácido retinóico;
Origem vegetal: encontrada 
sob a forma de carotenoide, 
que é uma pró-vitamina, sendo 
sua forma mais ativa o 
betacaroteno. 
São compostos que podem ser 
convertidos em vitaminas 
ativas, em que seis 
betacarotenos são iguais a um 
retinol.
Vitamina A
Fontes Alimentares Fontes Alimentares
• Em relação às fontes alimentares, a 
vitamina A pré-formada (retinol) é encontrada 
nos alimentos de origem animal, como fígado, 
rim, manteiga, gema de ovo, leite integral, 
queijos, creme de leite e óleo de fígado de 
peixes;
• A pró-vitamina A (betacaroteno) é 
proveniente dos alimentos de origem vegetal, 
sendo encontrado em frutas e hortaliças de cor 
alaranjada, como cenoura, moranga, abóbora, 
manga e mamão, e vegetais de folhas verde-
escuras, como mostarda, couve, agrião e 
almeirão.
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Vitamina D
Vitamina D2: presente no tecido vegetal 
(utilizada na fortificação dos alimentos);
Vitamina D3: origem animal, presente na 
pele de mamíferos. Ambas necessitam 
de raios solares para serem convertidas 
no rim para a forma ativa.
D2-Ergocalciferol e D3-Colecalciferol.
Vitamina D
As substâncias calciferol (D2) e colecalciferol 
(D3) apresentam atividade de vitamina D, 
conhecida como vitamina anti-raquitismo;
O colecalciferol (D3) é formado pela ação da 
luz solar, raios ultravioleta, sobre o 7-
dehidrocolesterol da pele. Ambas as formas 
são esteróis, com as mesmas propriedades 
de solubilidade apresentada pelas gorduras. 
Fontes Alimentares
• Poucos alimentos contêm quantidades 
significativas de vitamina D. As principais 
fontes são derivadas de alimentos de origem 
animal;
• As principais fontes dietéticas de vitamina D 
são os alimentos do grupo de leite, queijo e 
iogurte;
• Gema de ovo, fígado, leite integral, iogurte, 
queijo minas, cogumelo shitake, manteiga, 
atum, sardinha, truta, óleos de fígado de 
peixes (arenque, cavala, sardinha e atum), 
camarão.
Vitamina D
Vitamina E - Tocoferol
A vitamina E é uma vitamina 
lipossolúvel, que apresenta 
características de solubilidade 
semelhantes às dos lipídios, e é 
geralmente encontrada na 
fração lipídica dos alimentos. 
Sua função principal mais 
conhecida é a atividade 
antioxidante.
Vitamina E - Tocoferol
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Vitamina E
Vitamina K
• Principalmente dois compostos químicos 
apresentam atividade de vitamina K: 
filoquinona (vitamina K1) e a menaquinona 
(vitamina K2) - naturais.
• K1 (filoquinona): de origem vegetal, presente 
em plantas verdes; 
• K2 (menaquinona): de origem animal e 
também formada a partir da ação bacteriana 
do trato gastrointestinal TGI; 
• K3 (menadiona): composto sintético mais 
potente biologicamente.
Vitamina K
Vitamina K
Recomendações de 
nutrientes
Profª Drª Aline Veroneze
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• Suprir demandas fisiológicas individuais, 
necessárias para promover a saúde e prevenir 
doenças/carências, ou seja, manter o indivíduo 
nutrido. 
Necessidade:
• Suprir as necessidades da maior parte dos 
indivíduos saudáveis de uma população.Recomendação:
Necessidade x Recomendação Exemplo
Necessidade Nutricional 
→ Ferro → 1,08mg/dia
Recomendação 
Nutricional → Ferro → 
8mg/dia
• Fatores considerados na diferença: 
➢ Perdas Basais – eliminação;
➢ Peso;
➢ Biodisponibilidade do nutriente;
➢ Facilitadores/Redutores da absorção;
➢ Perdas menstruais, no caso das mulheres.
Necessidades
Nutricionais
• As necessidades de homens
parecem ser maiores do que as 
de mulheres quando
relacionadas por pessoa, mas 
quando as necessidades são
expressas por peso corporal, os
valores são similares;
• Na menarca e menopausa
aumenta a necessidade de ferro. 
Necessidades
Nutricionais
• As necessidades
aumentam durante a 
gestação, à medida que o 
feto cresce, e durante a 
lactação, na proporção da 
quantidade de leite
produzido.
Necessidades
Nutricionais
• Com o avanço da idade, a 
massa magra e a atividade
declinam e declinam as 
necessidades de energia.
• PORÉM, isso não ocorre
com as necessidades de 
nutrientes essenciais.
Recomendações Nutricionais
São determinadas como sendo a quantidade de energia e nutrientes que são 
necessárias para a maioria dos indivíduos de um grupo/população.
“As quantidades de energia e de nutrientes que devem conter os 
alimentos consumidos para satisfazer as necessidades de quase 
todos os indivíduos de uma população sadia (média das 
necessidades de vários conjuntos de indivíduos + 2 desvios-
padrão = 97,5% da população)”.
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Histórico
1835 Grã-Bretanha
Primeiros sinais 
formais de um 
padrão dietético
Oferta de suco de 
limão para os 
trabalhadores da 
marinha mercante
Prevenção do 
escorbuto
Histórico 
1860 Grã-Bretanha
Foi solicitado um 
parecer de um tipo de 
dieta para manter a 
saúde pelo menor 
custo
3000 kcal e 81g ptn/dia 
(~11%) 1865
Para trabalhador o 
valor de proteína subiu 
para 119g/dia – 
trabalhos braçais 
pesados
Histórico 
1937 Já tinham conhecimento de 7 
vitaminas e 4 minerais
1939 → MARCO (Variabilidade 
Individual)
Documento que compilou todos 
os achados e informou que 50% 
devem ser somados à 
necessidade média para cobrir 
a variabilidade individual 
(necessidade média)
1941 – Primeira edição da 
ingestão dietética recomendada 
(RDA – recommended dietary 
allowances)
Cobrir necessidades de 97-
98% da população
A RDA: A famosinha entre todas!
A RDA tornou-se amplamente conhecida e aplicada, sendo usada para:
Planejamento e efetivação 
de suprimento alimentar 
para subgrupos 
populacionais
Interpretação do consumo 
alimentar de indivíduos e 
populações
Estabelecimento de 
padrões para programas 
de assistência alimentar
Avaliação da adequação 
do suprimento alimentar 
para alcançar 
necessidades nutricionais 
em nível nacional
Designar programas de 
educação nutricional
Desenvolvimento de novos 
produtos na indústria
Porém para que a RDA fosse utilizada corretamente, alguns pontos 
tinham de ser observados.
As quantidades 
recomendadas de nutrientes 
são para serem consumidas 
como parte de uma dieta 
normal.
Embora as recomendações 
sejam aplicadas a grupos 
populacionais, permite uma 
estimativa sobre provável 
risco de deficiência para um 
único indivíduo. 
As recomendações são 
estabelecidas para 
populações sadias. 
Em 1993 foram detectadas algumas 
limitações e necessidades de 
alterações da dinâmica do uso das 
RDA, assim criando uma estrutura do 
projeto DRI.
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Ingestão Dietética de Referência (DRI)
Revisar os valores de 
recomendações já 
existentes. 
Representam a 
quantidade estimada 
de ingestão do 
nutriente a ser usada;
01
Conjunto de valores 
referência para o 
Canadá e EUA; 
02
Referências para 
indivíduos saudáveis, 
por meio cientifico. 
03
Planejamento de dietas para prevenção de carências; 
Avaliação da dieta de indivíduos; 
Avaliação da dieta em grupos; 
Planejamento de Guias Alimentares; 
Rotulagem de alimentos.
Funções de longo termo: 
• Prevenir doenças crônico não transmissíveis; 
• Prevenir riscos de toxicidade. 
Objetivos das DRIS
DRIs ≠RDAs
RDAs: consideravam 
apenas os valores de 
nutrientes visando a 
ausência de sinais de 
deficiência.
DRIs: foram incluídos 
valores de nutrientes 
visando à diminuição do 
risco de doenças crônicas 
não transmissíveis (DCNT), 
quando os dados 
específicos de segurança e 
eficácia para o nutriente 
estavam disponíveis. 
Ingestão Dietética de Referência (DRI) 
https://www.scielo.br/j/rn/a/nZn3bS4MKdr5jmXg7dGrdfC/?format=pdf&lang=pt
As DRIs e suas aplicações são 
baseadas no conceito 
estatístico de uma distribuição;
Uma das distribuições mais 
comuns é uma distribuição 
“normal”, que é uma curva 
simétrica em forma de sino que 
tem a maioria dos valores 
agrupados no centro da 
distribuição e alguns valores 
que caem nas caudas.
Ingestão Dietética de Referência 
Necessidade média 
estimada (EAR - 
estimated average 
requirement)
Valor médio de ingestão diária estimada para atender às necessidades de 
50% de indivíduos saudáveis de um grupo em determinado estágio de 
vida e sexo.
Ingestão dietética 
recomendada (RDA - 
recommended 
dietary allowances)
Ingestão habitual acima desse nível tem 70 anos 
➢ Mulheres: 9 – 13 anos, 14 – 18 anos, 19 – 30 anos, 31 – 50 anos, 51 – 70 
anos e > 70 anos 
➢ Gestação: ≤ 18 anos, 19 – 30 anos e 31 – 50 anos 
➢ Lactação: ≤ 18 anos, 19 – 30 anos e 31 – 50 anos 
Aplicabilidade das DRIs – Planejamento de 
Dietas
INDIVÍDUOS GRUPOS
RDA: meta de ingestão
EAR: utilizada em conjunto como 
medida de variabilidade da ingestão 
do grupo, estabelecendo metas para 
o consumo médio de uma população 
específica.
AI: meta de ingestão
UL: guia para limitar o consumo de 
nutrientes, considerando que a 
ingestão crônica elevada pode ↑ o 
risco de efeitos adversos.
Aplicação das DRIs para indivíduos
→ Mas qual DRI devo 
usar?
Planejamento
EAR: Verificar 
possibilidade de 
inadequação
AI: Ingestão neste nível 
tem baixa probabilidade 
de inadequação
UL: Possibilidade de 
verificar consumo 
excessivo
Aplicação das DRIs para 
indivíduos
Faixa Etária
Sexo
Há alguma 
necessidade 
especial?
SIM
Planejamento 
com valores 
especiais
NÃO
Planejamento 
com valores 
das DRIs
Aplicabilidade das DRIs – Avaliação de Dietas
INDIVÍDUOS GRUPOS
EAR/AI: verifica a possibilidade de ingestão 
usual ser inadequada.
Ingestão igual ou maior que AI: baixa 
probabilidade de inadequação.
EAR/AI: estima a frequência de ingestão 
inadequada em determinado grupo.
Ingestão igual ou maior que AI: baixa 
probabilidade de inadequação.
UL: verifica a possibilidade de consumo 
excessivo; 
ingestão acima desse nível pode trazer risco 
de efeitos adversos à saúde.
UL: estima a frequência de ingestão sujeita 
a risco de efeitos adversos à saúde.
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Situação Avaliação
Vitamina E - Tocoferol
	Slide 13: Vitamina E
	Slide 14: Vitamina K
	Slide 15: Vitamina K
	Slide 16: Vitamina K
	Slide 17
	Slide 18: Recomendações de nutrientes
	Slide 19: Necessidade x Recomendação
	Slide 20: Exemplo
	Slide 21: Necessidades Nutricionais
	Slide 22: Necessidades Nutricionais
	Slide 23: Necessidades Nutricionais
	Slide 24: Recomendações Nutricionais
	Slide 25: Histórico
	Slide 26: Histórico 
	Slide 27: Histórico 
	Slide 28: A RDA: A famosinha entre todas!
	Slide 29
	Slide 30
	Slide 31: Ingestão Dietética de Referência (DRI)
	Slide 32: Objetivos das DRIS
	Slide 33: DRIs ≠ RDAs
	Slide 34: Ingestão Dietética de Referência (DRI) 
	Slide 35: Ingestão Dietética de Referência (DRI) 
	Slide 36: EXPANSÃO PARA INCLUIR UMA NOVA CATEGORIA DRI
	Slide 37
	Slide 38: DRIs - Categorias de Estágio de Vida
	Slide 39: Aplicabilidade das DRIs – Planejamento de Dietas
	Slide 40: Aplicação das DRIs para indivíduos
	Slide 41: Aplicação das DRIs para indivíduos
	Slide 42: Aplicabilidade das DRIs – Avaliação de Dietas
	Slide 43
	Slide 44: Um nutriente pode ter até 4 referências?
	Slide 45: Em resumo...
	Slide 46: Vamos praticar?
	Slide 47
	Slide 48

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