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BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIO Lia Teixeira 2024-1 PLANO DE AÇÃO INSTITUCIONAL 1. Elaborar e implementar instrumentos de políticas e normas para a saúde dos trabalhadores 2. Proteger e promover a saúde no ambiente de trabalho 3. Promover o desempenho e o acesso aos serviços de saúde ocupacional 4. Fornecer e divulgar evidências, objetivando a ação e a prática 5. Incorporar a saúde dos trabalhadores em outras políticas CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes Comissão de biossegurança Papel fundamental para a prática efetiva da melhoria da saúde no local de trabalho PLANO DE AÇÃO INSTITUCIONAL Empresas que promovem e seguem os preceitos de biossegurança têm sido mais bem-sucedidas e competitivas. Universidades públicas – pouco investimento Custos com prevenção são menores que custos com reparação pós acidentes MUDANÇAS NO MODO DE TRABALHO Nova era de comunicação – riscos ergométricos, fatores psicológicos, horário de trabalho irregular MUDANÇAS NO MODO DE TRABALHO Mudança no perfil dos agentes infecciosos – resistência aos tratamentos Necessidade de reclassificação de risco – dinâmica e proporcional à evolução das diversas espécies em relação ao risco FUNDAMENTO BÁSICO DA BIOSSEGURANÇA “Assegurar o avanço dos processos tecnológicos e proteger a saúde humana, animal e o meio ambiente.” INFRAESTRUTURA FÍSICA Normas de segurança estrutural (civil, elétrica, hidráulica) BIOSSEGURANÇA: ▪Iluminação ▪Circulação ▪Rota de fuga ▪Incêndio ▪Distribuição física dos equipamentos ▪Lava-olhos e chuveiros ▪Hidrantes ▪Extintores ▪Cabine de segurança química e biológica ▪Sistema de ventilação ▪Sistema de armazenamento de produtos perigosos RISCOS FÍSICOS Equipamentos que geram calor ou chamas – instalação em local ventilado, longe de material inflamável e volátil Equipamentos de baixa temperatura – ao usar câmara frio por longos períodos, utilizar agasalho térmico. Freezer -80, gelo seco, nitrogênio líquido RISCOS FÍSICOS Material radioativo Laboratórios que manipulam elementos radioativos devem ser construídos conforme recomendações do CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear) Laboratórios de pesquisa geralmente trabalham com quantidades bem baixas Equipamentos de raio-X – controle de exposição dos operadores (tempo de exposição e exames periódicos) RISCOS FÍSICOS Ruídos e vibrações Equipamentos que emitem ruídos de forma anormal: centrífugas, autoclave, ultrassom, bomba de vácuo, capela de fluxo laminar, capela química. Legislação específica NBR – ABNT – 60 decibéis RISCOS FÍSICOS Radiação não ionizante Luz natural, infravermelho, UV Riscos e condições de trabalho – intensidade de luz apropriada para manter o conforto visual UV – danosa para a retina dos olhos, exposição diária pode provocar queimaduras de pele e até câncer RISCOS BIOLÓGICOS Amostras de seres vivos Amostras biológicas de animais – sangue, secreções, escarro, urina, fezes Organismos geneticamente modificados RISCOS QUÍMICOS Voláteis, inflamáveis, ácidos Local apropriado para estocagem e manipulação EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA EPI – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL São considerados dispositivos de uso individual destinados a proteger a integridade física e a saúde do trabalhador. Devem proporcionar o mínimo de desconforto sem tirar a liberdade de movimento do analista. Toda empresa é obrigada a fornecer aos funcionários gratuitamente o EPI em perfeito estado de conservação segundo as necessidades de trabalho e o risco inerente. EPI – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EPI protetores para a cabeça Capacetes de segurança Protetores faciais Óculos de segurança Protetores respiratórios Proteção auricular EPI – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PROTETORES FACIAIS Máscaras faciais contra risco de impacto – partículas sólidas, quentes ou frias Produtos químicos – poeiras, líquidos e vapores Radiações – infravermelho e ultravioleta EPI – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PROTETORES RESPIRATÓRIOS Tipos de filtros: Mecânicos Químicos Combinados EPI – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PROTETORES RESPIRATÓRIOS FILTROS PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA COR DO FILTRO INDICAÇÃO DE USO Branco Gases e ácidos Amarelo Vapores orgânicos e gases ácidos Verde Amônia Marrom Vapores orgânicos, gases ácidos, amônia Vermelho Universal (gases industriais, CO, fumaça) Branco com listras verdes Vapores de ácido clorídrico Branco com listras amarelas Cloro Azul CO EPI – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Protetores para o tronco Proteção dos membro superiores Luvas Proteção de membro inferiores Aventais – material menos inflamável possível (algodão puro) EPI – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Luvas Manuseio de solventes e reagentes químicos Manuseio de culturas microbianas e subprodutos Operação com vidrarias Montagem de equipamentos Manuseio de produtos químicos Operações com fornos, autoclaves Operações criogênicas Manuseio de material biológico (sangue, tecidos infectados) Operação com animais Manuseio de ferramentas e lâminas metálicas EPI – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Proteção de membro inferiores Sapato compatível ao tipo de atividade EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA Utilizados para minimizar a exposição dos trabalhadores aos riscos e em caso de acidentes reduzir suas consequências. CABINE DE SEGURANÇA QUÍMICA Revestimento interno Sistema de exaustão EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA CABINE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA Utilizada para proteger contra os aerossóis que contém agentes infecciosos, para limitar a exposição do laboratorista e do ambiente e para proteger o experimento de contaminações originadas do ar. Filtros de ar particulado de alta eficiência Sistema de filtros que proporciona um ambiente com elevado grau de pureza EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA CABINE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA Alto grau de risco Completo isolamento do material manipulado Materiais entram e saem por uma entrada asséptica EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA CABINE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA Alto grau de risco Completo isolamento do material manipulado Materiais entram e saem por uma entrada asséptica CLASSIFICAÇÃO DO INCÊNDIOS CLASSE A Materiais sólidos inflamáveis de fácil combustão CLASSE B Materiais gasosos e líquidos inflamáveis CLASSE C Materiais energizados pelos quais passa corrente elétrica CLASSE D Elementos que se inflamam espontaneamente - magnésio, titânio, urânio EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO ORIENTAÇÃO PARA O USO ADEQUADO DOS EXTINTORES DE INCÊNDIO TIPO DE EXTINTOR CLASSES DE FOGO A B C MATERIAIS SÓLIDOS LÍQUIDOS, GASES INFLAMÁVEIS EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS Espuma Adequado Adequado Inadequado Água pressurizada Adequado Inadequado Inadequado Pó químico BC Inadequado Adequado Adequado Pó químico ABC Adequado Adequado Adequado Dióxido de carbono Inadequado Adequado Adequado Seção Padrão Slide 1: Biossegurança em laboratório Slide 2: Plano de ação institucional Slide 3: Plano de ação institucional Slide 4: Mudanças no modo de trabalho Slide 5: Mudanças no modo de trabalho Slide 6: Fundamento básico da biossegurança Slide 7: Infraestrutura física Slide 8: Riscos físicos Slide 9: Riscos físicos Slide 10: Riscos físicos Slide 11: Riscos físicos Slide 12: Riscos biológicos Slide 13: Riscos químicos Slide 14: Equipamentos de proteção individual e coletiva Slide 15: EPI – equipamentos de proteção individual Slide 16: Epi – equipamentos de proteção individual Slide 17: Epi – equipamentos de proteção individual Slide 18: Epi – equipamentos de proteção individual Slide 19: Epi – equipamentos de proteção individual Slide 20: Epi – equipamentos de proteção individual Slide 21: Epi – equipamentos de proteção individual Slide 22: Epi – equipamentos de proteção individual Slide 23: Equipamentos de proteção coletiva Slide 24: Equipamentos de proteção coletiva Slide25: Equipamentos de proteção coletiva Slide 26: Equipamentos de proteção coletiva Slide 27: Classificação do incêndios Slide 28: Equipamentos de proteção contra incêndio