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Apostila anatomia cabeça e pescoço Beatriz Sales Músculos da mastigação; Músculos da expressão facial; Músculos do pescoço; Músculos da língua; Artérias; Veias; Drenagem. 1 • Osteologia; 2 • Anatomia da órbita; 3 • Miologia: 4 • Inervação; 5 • Vascularização: ApostilaApostila anatomia cabeça e pescoço Beatriz Sales BEATRIZ SALES | @bia.salss OSTEOLOGIA Ossificação: ➢ Endocondral: ocorre a substituição de uma cartilagem hialina preexistente, o molde ou primórdio do futuro osso, pelo tecido ósseo. ➢ Intramembranosa: ocorre no interior de uma membrana conjuntiva. Ossificação no viscerocrânio: ORIGENS ESTRUTURA NO ADULTO OSSIFICAÇÃO 1° arco faríngeo Proeminência maxilar Maxila Osso temporal Zigomático Palatino Lacrimal Vômer Nasal Intramembranácea Concha nasal inferior Endocondral Proeminência mandibular Mandíbula Intramembranácea e endocondral Ligamento esfenomandibular Não ossificado Martelo Bigorna Endocondral 2° arco faríngeo Processo estilóide Estribo Hioide endocondral Ligamento estilo-hiódeo Não ossificado Ossificação no neurocrânio divide-se em: Neurocrânio membranáceo: ESTRUTURA NO ADULTO OSSIFICAÇÃO Osso frontal Parte escamosa do osso temporal Intramembranácea Osso parietal Escama do osso occipital (parte interparietal) BEATRIZ SALES | @bia.salss Neurocrânio cartilagíneo: ESTRUTURA NO ADULTO OSSIFICAÇÃO Etmoide Esfenoide Endocondral Parte petrosa do osso temporal Processo mastoide do osso temporal Osso occipital Díploe: camada de osso esponjoso, que está entre duas camadas de osso compacto, sendo uma lâmina óssea externa e uma lâmina óssea interna. A díploe é substituída por uma cavidade pneumática formando seios paranasais, em alguns ossos (ou parte deles). A díploe apresenta uma rede de canais ósseos que são denominados de canais diplóicos, que possuem veias diplóicas, as quais perfuram as lâminas ósseas internas e externas, estabelecendo anastomoses entre veias internas e externas do crânio. CLASSIFICAÇÃO REGIONAL: • REGIÃO DO CRÂNIO: → Calota craniana - porção superior do crânio; → Base do crânio - porção inferior do crânio; → Cavidade craniana - interior do crânio (fossas cranianas anterior, média e posterior); → Esqueleto facial - ossos que compõem o rosto; → Esqueleto acústico - ossículos auditivos; • (2) REGIÃO DA MANDÍBULA; TOTAL 22 OSSOS, EM ALGUMAS LITERATURAS CONSIDERA-SE 28 POR CONTA DOS OSSÍCULOS DA AUDIÇÃO: MARTELO (2), BIGORNA (2) E ESTRIBO (2). BEATRIZ SALES | @bia.salss NEUROCRÂNIO: ossos que delimitam a cavidade do crânio que contém o encéfalo, atuando como protetor. ➢ FRONTAL (1) ➢ TEMPORAL (2) ➢ PARIETAL (2) ➢ OCCIPITAL (1) ➢ ETMOIDE (1) ➢ ESFENOIDE (1) OSSO FRONTAL Osso único, pneumático, laminar, largo. Desenvolvimento ósseo: ossificação intramembranosa. Compõe três partes: Parte escamosa: seios frontais, borda superior da orbita (arco superciliar), glabela, processos zigomáticos. Parte orbital: forma o teto da órbita, teto dos seios etmoidais, forame/incisura supraorbital, forame etmoidal anterior e forame etmoidal posterior. Parte nasal: tronco do nariz; Articulações: no total, articula-se com 12 ossos. ➢ Parietais (2); ➢ Zigomático (2); ➢ OPN (2); ➢ Maxila (2); ➢ Lacrimais (2); ➢ Etmoide (1); ➢ Esfenoide (1); Suturas: ➢ Sutura coronal; ➢ Sutura frontozigomatica; ➢ Sutura frontonasal; ➢ Sutura frontomaxilar; ➢ Sutura frontolacrimal; ➢ Sutura fronto-etmoidal; ➢ Sutura esfenofrontal. SEIO FRONTAL E PAREDE DE SEIO ETMOIDAL BEATRIZ SALES | @bia.salss OSSO PARIETAL: Existem 2 parietais, relativamente quadrado que forma o teto e lateral da calvária. Desenvolvimento ósseo: crescimento ósseo central, ossificação intramembranosa. Partes e pontos anatômicos: Parte externa (FIGURA 1): convexa. Linhas temporais superior e inferior, forame parietal (veia parietal emissária conecta o seio sagital superior com as veias do couro cabeludo). Parte interna (FIGURA 2): côncava. Sulcos da artéria meníngea média, sulco do seio sigmoide e sulco do seio sagital superior. Articula-se com: ➢ Frontal; ➢ Temporal; ➢ Esfenoide ➢ Occipital; ➢ Parietal (contralateral); Suturas: ➢ Sutura coronal; ➢ Sutura sagital; ➢ Sutura parietomastóidea; ➢ Sutura lambdóidea; ➢ Sutura escamosa; ➢ Sutura esfenoparietal; ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ _______________ BEATRIZ SALES | @bia.salss PARA PRATICAR: OSSO TEMPORAL: Existem 2 ossos temporais. Forma base de crânio e parede lateral do crânio, abriga os órgãos da audição e do equilíbrio vestibular. Desenvolvimento ósseo: parte escamosa do temporal e timpânica → intramembranosa; parte petrosa, mastoide e estiloide dos temporais →endocondral. Partes e pontos anatômicos: Compõe 5 partes: 1. Parte escamosa: borda esfenoide, borda parietal, incisura parietal, sulco da artéria temporal média, processo zigomático (apófise zigomática), fossa mandibular, tubérculo articular, sulco da artéria meníngea média. 2. Parte mastóidea: projeção do osso temporal que possui numerosas células mastóideas. 3. Parte timpânica: poro acústico externo, meato acústico externo 4. Parte estilóide: projeção do osso temporal. 5. Parte petrosa: borda occipital, processo mastoide (apófise mastoide), incisura mastóidea, forame mastóideo, ápice da parte petrosa, canal carotídeo, teto do tímpano, eminência arqueada, labirinto ósseo, meato acústico interno, fossa subarqueada, fossa FIGURA 1 FIGURA 2 BEATRIZ SALES | @bia.salss jugular, processo (apófise) estiloide, forame estilomastóideo, sulco do seio sigmoide, cavidade timpânica. Limites: ➢ Borda parietal; ➢ Borda occipital; ➢ Borda esfenoidal; Articulações: ➢ Parietais; ➢ Occipital; ➢ Zigomático; ➢ Esfenoide; ➢ Mandíbula (por meio da ATM); Suturas: ➢ Sutura escamosa; ➢ Sutura parietomastóidea; ➢ Sutura occipitomastóidea; ➢ Sutura esfenoescamosa; ➢ Sutura zigomaticotemporal; Forames: ➢ Forame mastóideo; ➢ Canal carotídeo (abertura interna e externa); ➢ Forame estilomastóideo; Fissuras: ➢ Fissura petrotimpânica; ➢ Fissura petroescamosa; ➢ Fissura timpanoescamosa; ➢ Fissura timpanomastóidea; PARA PRATICAR: NOMEIE OS LIMITES: TOME NOTA! Suturas são articulações fibrosas que conectam os ossos do crânio. BEATRIZ SALES | @bia.salss NOMEIE AS PARTES: BEATRIZ SALES | @bia.salss PONTOS ANATÔMICOS: OSSÍCULOS DA AUDIÇÃO Localizam-se na orelha média. São o conjunto de menores ossos do corpo humano. • Martelo; • Bigorna; • Estribo: menor osso do corpo humano. Transmitem vibrações sonoras para a orelha interna. BEATRIZ SALES | @bia.salss OSSO ETMOIDE: Osso único, pneumático, forma a maior porção da parte média da face (entre as órbitas). Desenvolvimento ósseo: endocondral. Lâminas: ➢ Lâmina perpendicular: forma parte do septo nasal. Articula-se inferiormente com o vômer. ➢ Lâmina cribriforme: forma a face superior do etmoide. Contem diversos forames para os nervos olfatórios. ➢ Labirinto etmoidal: maior parte.(motoras): transmitem informação do SNC para a periferia. Mistas: transmitem informações em ambas direções. Somáticas: transmitem informação até a pele e/ou músculos esqueléticos. Viscerais: transmitem informação até os órgãos internos. Gerais: transmitem informação até receptores gerais do corpo (exceto os sentidos especiais); Especiais: transmitem informações aos órgãos dos sentidos especiais (visão, audição, gustação, olfação). Componentes funcionais: Fibras aferentes somáticas gerais: impulsos de dor, temperatura, pressão e propriocepção de exteroceptores e proprioceptores. Fibras aferentes somáticas especiais: impulsos relacionados à visão, originados na retina, e relacionados à audição, originados no ouvido interno. Fibras aferentes viscerais gerais: impulsos de dor visceral de visceroceptores. Fibras aferentes viscerais especiais: impulsos gustativos e olfatórios de vísceras dos sistemas digestivo e respiratório. Fibras eferentes somáticas: inervação de músculos estriados miotômicos. Fibras eferentes viscerais gerais: inervação dos músculos lisos, cardíaco e das glândulas. Fibras eferentes viscerais especiais: inervação dos músculos estriados branquioméricos (derivados dos arcos branquiais). BEATRIZ SALES | @bia.salss OS NERVOS CRANIANOS SÃO NOMEADOS POR NUMERAIS ROMANOS DE I A XII, DO ANTERIOR AO POSTERIOR: NERVO OLFATÓRIO (I) Exclusivamente sensorial; Fibras nervosas: Aferente/sensitivo – fibras aferentes viscerais especiais. Origem: cérebro. Forame ou fissura: emerge pela lâmina cribriforme do osso etmoide. Função: Envolvido no sentido especial do olfato; Consequências das lesões ao nervo: anosmia. BEATRIZ SALES | @bia.salss Pontos anatômicos importantes: Bulbo olfatório; Fibras dos nervos olfatórios; Trato olfatório (para o córtex cerebral); Lâmina cribriforme do osso etmoide. NERVO ÓPTICO (II) Exclusivamente sensorial; Fibras nervosas: Aferente/sensitivo – fibras aferentes somáticas especiais Origem: cérebro. Forame/fissura: forame óptico. Função: Envolvido no sentido especial da visão; Consequências das lesões ao nervo: cegueira no lado afetado. Pontos anatômicos importantes: (imagem ao lado) Retina; Nervo óptico; Quiasma óptico; Trato óptico: processamento da informação da imagem; Corpo geniculado lateral; NERVO OCULOMOTOR (III) Nervo misto: motor somático e parassimpático. Fibras nervosas: Eferente/motor – fibras eferentes somáticas/eferentes viscerais gerais. Fibras proprioceptivas enviam informações ao SNC relacionado aos músculos inervados. Origem: tronco encefálico → mesencéfalo. BEATRIZ SALES | @bia.salss Forame/fissura: fissura orbital superior. Inerva quatro dos seis músculos extrínsecos da órbita: Músculo reto superior; Músculo reto inferior; Músculo reto medial; Músculo oblíquo inferior; Fibras secundárias se ramificam ao nível do gânglio ciliar, formando sinapses. Daí continuam para inervar: corpo ciliar, íris e o M. esfíncter da pupila (contração pupilar). Consequências das lesões ao nervo: dilatação da pupila; desvio inferior e lateral do olho (devido à paralisia), o que pode resultar em diploplia; ptose palpebral; visão borrada devido à perda da acomodação. NERVO TROCLEAR (IV) Nervo motor somático; Fibras nervosas: Eferente/motor – fibras eferentes somáticas. Fibras proprioceptivas enviam informações ao SNC relacionado aos músculos inervados. Origem: tronco encefálico → mesencéfalo. Forame/fissura: fissura orbital superior. Inerva o músculo oblíquo superior. Consequências das lesões ao nervo: dificuldade em mover os olhos inferior e lateralmente, podendo resultar em diploplia. Núcleo oculomotor (em verde) e núcleo de Edinger – westphal (superiormente) Ramo do oculomotor para o gânglio ciliar. BEATRIZ SALES | @bia.salss Único nervo craniano que saí pela superfície posterior do tronco encefálico. NERVO TRIGÊMEO (V) Eis aqui o nosso queridinho! Nervo misto: funções motoras somáticas, proprioceptivas e sensoriais cutâneas. origem: ponte. Possui três ramos: Ramo oftálmico (V1): sensitivo/aferente – fibras aferentes somáticas gerais. Forame/fissura: fissura orbital superior. Inerva: ✓ Couro cabeludo; ✓ Testa; ✓ Nariz; ✓ Pálpebra superior; ✓ Córnea; Ramos desse nervo: → Nervo frontal: transmite impulsos de uma extensa área cutânea da fronte e porção ântero-superior do couro cabeludo. → Nervo nasociliar: esse nervo e o lacrimal inervam áreas da orbita e parte da cavidade nasal. → Nervo lacrimal: recebe um ramo comunicante do N. zigomático (R. do N. maxilar), possui fibras secretomotoras parassimpáticas para a glândula lacrimal. O nervo oftálmico possui um ramo meníngico, responsável pela sensibilidade da dura- máter encefálica. BEATRIZ SALES | @bia.salss Ramo maxilar (V2): sensitivo/aferente – fibras aferentes somáticas gerais. Forame/fissura: forame redondo; Inerva: ✓ Palato; ✓ Maxila superior, dentes e gengivas superiores; ✓ Nasofaringe (parte nasal da faringe) ✓ Cavidade nasal; ✓ Pele e membrana mucosa das bochechas; ✓ Pálpebra inferior; ✓ Lábio superior; Ramos desse nervo: → Nervo palatino: R. nasais posteriores superiores; Nervo nasopalatino; Nervos nasais posteriores inferiores; Nervo palatino maior e palatino menor. → Nervos alveolares superiores posteriores: ramos dentais, peridentais e ramo gengival. → Nervo alveolar superior médio: ramos dentais e peridentais. → Nervo alveolar superior anterior: ramos dentais e peridentais. → Nervo infra-orbital: ramos terminais. → Nervo zigomático: R. zigomaticotemporal e zigomaticofacial. Ramo mandibular (V3): apenas esse será sensitivo e motor – fibras aferentes somáticas gerais e fibras eferentes viscerais especiais. Forame/fissura: forame oval. Inervação sensitiva: ✓ Mandíbula, dentes e gengiva inferiores; ✓ 2/3 anteriores da língua; ✓ Membrana mucosas das bochechas; ✓ Lábio inferior; ✓ Pele do queixo e bochecha; ✓ Regiões auricular e temporal. BEATRIZ SALES | @bia.salss Ramos desse nervo: → Nervo massetérico; → Nervo temporal profundo anterior; → Nervo temporal profundo posterior; → Nervo pterigóideo lateral; → Nervo pterigóideo medial; → Nervo tensor do véu palatino/nervo tensor do tímpano; → Nervo auriculotemporal; → Nervo bucal; → Nervo alveolar inferior: nervo milo- hióideo; ramos dentais, peridentias e nervo mentoniano. → Nervo lingual; → Nervo sublingual; Há quatro gânglios: gânglio trigeminal, gânglio ótico, gânglio submandibular. Inervação motora: ✓ M. mastigatórios (masseter, temporal, pterigoideos lateral e medial); ✓ Palato mole (M. tensor do véu palatino); ✓ Garganta (M. digástrico e M. milo-hióideo; ✓ Orelha média (M. tensor do tímpano); Proprioceptiva para tais músculos também. Fornece inervação sensorial aos vasos sanguíneos das meninges que são associadas à enxaqueca. Consequências das lesões ao nervo: Neuralgia do trigêmeo; Dor intensa ao longo do trajeto dos ramos do trigêmeo; Perda da sensação tátil na face; Fraqueza ao morder ou apertar a mandíbula. BEATRIZ SALES | @bia.salss NERVO ABDUCENTE (VI) Destacado em verde na imagem ao lado! Eferente/motor. Fibras: fibras eferentes somáticas. Inerva o M. reto lateral na órbita; Origem: tronco encefálico, entre a ponte e o bulbo. Forame/fissura: fissura orbital superior. Consequências das lesões ao nervo: Olho desvia-se medialmente, podendo causar diplopia. NERVO FACIAL (VII) Nervo misto. Fibras: Aferentes somáticas gerais (sensitiva): pele ao redor do meato acústico externo, partes do pavilhão auditivo e região retroauricular/mastóidea. Aferentes viscerais especiais (sensitivae gustativa): 2/3 anteriores da língua. Eferentes viscerais especiais (branquiométrica): M. da expressão facial e couro cabeludo. Também M. estapédio, M. estilo-hióideo e ventre posterior do M. digástrico. Eferentes viscerais gerais (parassimpática ou secretomotora): glândulas lacrimais, submandibulares e sublinguais. Também membranas mucosas da cavidade nasal e palato duro e mole. Motor: músculos da expressão facial. Sensitivo (fibras parassimpáticas – parte do sistema autônomo): Gustação. Fibras autônomas (que não precisam de comandos): movimentos secretores de glândula salivar e lacrimal. Emite ramos em três porções principais: Intracraniana (cisternal): origem → meato acústico interno. Intratemporal (contida no osso temporal): meato acústico interno → sai pelo forame estilomastóideo. Extracraniana (após o emergir do temporal): depois do forame estilomastóideo. BEATRIZ SALES | @bia.salss PORÇÃO INTRACRANIANA: Compõe a raiz motora e raiz sensitiva, NERVO INTERMÉDIO = PORÇAO PARASSIMPÁTICA DO NERVO FACIAL Apresenta trajeto tortuoso dentro do crânio; Sem ramificações As raízes penetram no osso temporal através do meato acústico interno (destacado por um círculo em volta). Gânglio Geniculado: porção (em verde) onde fibras do nervo intermédio se fundem com fibras do nervo facial, formando um tronco único. PORÇÃO INTRATEMPORAL: Emite quatro ramos: Nervo petroso maior: secretomotor de glândulas lacrimais, nasais e palatinas, gustação no palato, sensibilidade de parte do palato mole e cóanos. Nervo estapédio: musculo estapédio (menor musculo do corpo humano relacionado com os ossículos do ouvido interno – martelo, estribo e bigorna). Nervo corda do tímpano: secretomotor das glândulas salivares sublinguais e submandibulares e gustação dos 2/3 anteriores da língua; MUITO IMPORTANTE EM PROVA! Ramo comunicante com o nervo vago: pele de parte do ouvido externo. PORÇÃO DA BASE EXTERNA DO CRÂNIO: Emite três ramos: Nervo auricular posterior: motor para o musculo auricular posterior e musculo occipitofrontal. Sensitivo para porção medial do ouvido externo e região mastoidea. Ramo digástrico: SOMENTE ventre posterior do musculo digástrico Ramo estilo-hióideo: musculo estilo-hióideo PORÇÃO DA FACE E PESCOÇO Adentra à glândula parótida logo após sair para a face; Dentro da glândula parótida, se divide em 02 troncos principais: Temporofacial – mais superior; Cervicofacial – mais inferior; Originam os 5 ramos – todos motores: BEATRIZ SALES | @bia.salss Ramos temporais; Ramos zigomáticos; Ramos bucais; Ramo marginal da mandíbula; Ramo cervical; Gânglio submandibular (parassimpático). Consequências das lesões ao nervo: Paralisia facial; Perda da sensação gustatória nos 2/3 anteriores da língua; Hipossalivação. BEATRIZ SALES | @bia.salss NERVO VESTIBULOCOCLEAR (VIII) Aferente/sensitivo. Fibras: aferentes somáticas especiais. Forame/fissura: canal auditivo interno. Função: audição (N. coclear) e equilíbrio (N. vestibular). Consequências das lesões ao nervo: Perda da audição → N. coclear; N. vestibular: Perda do equilíbrio; Náusea; Vertigem e vômitos. NERVO GLOSSOFARÍNGEO (IX) Misto. Fibras: aferentes somáticas gerais/aferentes viscerais gerais/aferentes viscerais especiais/eferentes viscerais especiais/eferente viscerais gerais. Origem: bulbo. Forame/fissura: forame jugular. Gânglios associados: Sensitivos: gânglios superior e inferior. Parassimpático: gânglio óptico. Ramos: Nervo timpânico; Ramo carotídeo; Ramos faríngeos; Ramo muscular para o estilofaríngeo (inervação motora); Ramos tonsilares; Ramo lingual (inervação gustativa). BEATRIZ SALES | @bia.salss Consequências das lesões ao nervo: Dificuldade para deglutir – disfagia; Perda da sensação gustatória no terço posterior da língua; Hipossalivação; NERVO VAGO (X) Nervo Misto. Fibras: → aferentes somáticas gerais: laringe, laringofaringe, parte do meato acústico externo e dura-mater da fossa posterior do crânio. → aferentes viscerais gerais: quimiorreceptores do corpo aórtico/barroreceptores do corpo aórtico, esôfago, brônquios, pulmões, coração e vísceras abdominais. → aferentes viscerais especiais: gosto da raiz da língua e epiglote. → eferentes somática geral: M. palatoglosso, M. do palato mole (exceto tensor do véu palatino), M. da faringe (exceto estilofaríngeo) e M. da laringe. → eferentes viscerais gerais: fibras parassimpáticas/secretomotoras para o músculo liso e para as glândulas da faringe e laringe, inervação parassimpática dos órgãos torácicos e abdominais. Origem: bulbo; Gânglios associados: gânglios superior e inferior do nervo vago. Ramos: Ramos meníngeo e auricular → fossa jugular. Ramos faríngeo, laríngeo superior, nervo laríngeo recorrente (somente à direita), ramos cardíacos cervicais superior/inferior → pescoço; Nervo laríngeo recorrente (somente esquerdo), ramos cardíacos torácicos, ramos esofágicos → tórax; BEATRIZ SALES | @bia.salss Tronco vagal posterior (ramos gástricos posterior, celíaco e renal), tronco vagal anterior (ramos gástrico anterior, hepático e pilórico), ramos intestinais (até flexura cólica esquerda) → abdome. Consequências das lesões ao nervo: Dificuldade para deglutir e/ou rouquidão; Úvula apresenta-se desviada para o lado contrário da disfunção. NERVO ACESSÓRIO (XI) Eferente/motor. Fibras: eferentes somáticas/eferentes viscerais especiais. Origem: radículas ao longo da medula espinal cervical superior (raiz espinal), porção dorsolateral do bulbo (raiz craniana). Forame/fissura: forame magno e forame jugular. Ramos: Ramo interno → une-se ao nervo vago; Ramo externo → ramos musculares para o esternocleidomastóideo e trapézio. Consequências das lesões ao nervo: Dificuldade em elevar a escápula ou girar pescoço NERVO HIPOGLOSSO (XII) Eferente/motor. Fibras: eferentes somáticas gerais. Origem: bulbo. Forame/fissura: canal do hipoglosso; Função: Motora para M. intrínsecos e extrínsecos da língua (estiloglosso, hipoglosso, genioglosso) e músculos da garganta (tireo-hióideo e gênio-hióideo). BEATRIZ SALES | @bia.salss Ramos: Os ramos a seguir são emitidos pelo nervo hipoglosso, mas as fibras se originam do plexo cervical (C1 e C2). Ramo meníngeo; Raiz superior da alça cervical; Ramo tireóideo; Ramo gênio-hióideo. Consequências das lesões ao nervo: No ato de protruir, a língua desviará em direção ao lado lesionado. BEATRIZ SALES | @bia.salss REFERÊNCIAS → MADEIRA, Miguel Carlos et al. Anatomia da face – bases anatomofuncionais para a pratica odontológica. 8ª ed. São Paulo: Sarvier, p. 264, 2012. → DRAKE, Richard. L; VOGL, Wayne; MITCHELL, Adam W. M. GRAY’S: anatomia para estudantes. 3ªed. Elsevier Espana; 2015. → VANPUTTE, Cinnamon L. et al. Seeley's anatomy & physiology. McGraw-Hill, 2019. → KENHUB. site: https://www.kenhub.com/pt/dashboard BEATRIZ SALES | @bia.salss REFERÊNCIAS → Neil S. Norton, Ph.D. and Frank H. Netter, MD (2012). Netter’s Head and Neck Anatomy for Dentistry. Filadelfia, Pensilvânia: Elsevier Saunders → Brenda J. Baker, Tosha L. Durpas, Matthew W. Tocheri (2005) The Osteology of Infants and Children. College Station, Texas: Texas A&M University Press. → Wolfgang Dauber (2007). Pocket Atlas of Human Anatomy. New York, New York: Thieme. → NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 7ª ed. RIO DE JANEIRO: Elsevier, 2019, 602 p. → NETTER, Frank H. Atlas de Cabeça e pescoço. 2ª ed. RIO DE JANEIRO: Elsevier, 2012, 673 p. → TEIXEIRA, Lucilia Maria de Souza; REHER, Peter; REHER, VanessaGoulart Sampaio. Anatomia aplicada à odontologia. 2012. → MADEIRA, Miguel Carlos et al. Anatomia da face – bases anatomofuncionais para a pratica odontológica. 8ª ed. São Paulo: Sarvier, p. 264, 2012. → KENHUB. site: https://www.kenhub.com/pt/dashboardÉ onde fica as células etmoidais. Possui a concha nasal superior e a concha nasal média. Pontos anatômicos: ➢ Crista etmoidal/crista galli; ➢ Asa da crista etmoidal; ➢ Lâmina cribriforme; ➢ Células etmoidais; ➢ Seio etmoidal; ➢ Lâmina perpendicular do osso etmoide; ➢ Labirinto etmoidal; ➢ Células aéreas etmoidais; ➢ Lâmina orbital do osso etmoide; ➢ Bolha etmoidal; ➢ Processo uncinado do osso etmoide; ➢ Infundíbulo etmoidal ➢ Meato nasal superior; ➢ Concha nasal superior; ➢ Concha nasal média; Limites: localiza-se na fossa craniana anterior, medialmente às órbitas e ligeiramente súperio-posteriormente à cavidade nasal. Articulações: ➢ Frontal; OBSERVAÇÕES: Bolha etmoidal: grande elevação óssea originada pela aeração das células etmoidais médias. Processo uncinado: é uma estrutura curva do osso. Entre a bolha etmoidal e o processo uncinado está o hiato semilunar. BEATRIZ SALES | @bia.salss ➢ Esfenoide; ➢ OPN (2); ➢ Maxila (2); ➢ Lacrimal (2); ➢ Palatino (2); ➢ Concha nasal inferior (2); ➢ Vômer; Suturas: ➢ Sutura frontoetmoidal; ➢ Sutura esfenoetmoidal; PARA PRATICAR: VISTA POSTERIOR VISTA ANTERIOR VISTA SUPERIOR VISTA LATERAL BEATRIZ SALES | @bia.salss OSSO ESFENOIDE: Existe apenas 1 osso esfenóide. Pneumático, forma maior parte da região média da base de crânio. Partes e pontos anatômicos: Partes: ➢ Corpo: ossificação endocondral. ➢ Asas maiores: ossificação endocondral e intramembranácea. ➢ Asas menores: ossificação endocondral. ➢ Processos pterigóideos: ossificação intramembranácea. Pontos anatômicos: ➢ Corpo do osso esfenóide; ➢ Jugo esfenoidal; ➢ Sulco pré-quiasmático; ➢ Sela turca; ➢ Dorso da sela; ➢ Tubérculo da sela; ➢ Fossa hipofisária (abriga a glândula hipófise) ➢ Processo clinóide posterior do osso esfenóide; ➢ Sulco carotídeo do osso esfenóide; ➢ Crista esfenoidal; ➢ Rostro esfenoidal; ➢ Seio esfenoidal; ➢ Concha esfenoidal; ➢ Asa menor do esfenóide; ➢ Canal óptico; ➢ Processo clinóide anterior do osso esfenóide; ➢ Asa maior do osso esfenóide; ➢ Superfície cerebral da asa maior do osso esfenóide; ➢ Superfície temporal da asa maior do osso esfenóide; ➢ Crista infratemporal do osso esfenóide; ➢ Superfície maxilar da asa maior do osso esfenóide; ➢ Superfície orbital da asa maior do osso esfenóide; ➢ Forame redondo; ➢ Forame oval; ➢ Forame espinhoso; ➢ Sulco da tuba auditiva do osso esfenóide; ➢ Processo pterigóideo do osso esfenóide; ➢ Lâmina medial do processo pterigóideo do osso esfenóide; ➢ Lâmina lateral do processo pterigóideo do osso esfenóide; Limites: Corpo: anteriormente contribui com a cavidade nasal; lateralmente - canal óptico; superiormente - sela turca, fossa hipofisial, dorso da sela. Contém o seio esfenoidal. BEATRIZ SALES | @bia.salss Asa menor: Superolateralmente - canal óptico; inferiormente - margem lateral da órbita; superiormente - cavidade craniana; juntamente com o corpo e a asa maior forma a fissura orbital superior. Asa maior: anteriormente - aspecto posterior da parede orbital lateral; contém o forame oval, o forame espinhoso e redondo. Processos pterigoides: contém o canal pterigóideo e o canal palatovaginal. Existem dois processos pterigoides, sendo que cada um possui: Lâmina lateral; Lâmina medial; Articulações: ➢ Frontal; ➢ Parietal; ➢ Temporal; ➢ Occipital; Suturas: ➢ Sutura esfenofrontal; ➢ Sutura esfenoparietal; ➢ Sutura esfenoescamosa; ➢ Sutura esfeno-occipital; PARA PRATICAR: VISTA ANTERIOR BEATRIZ SALES | @bia.salss VISTA SUPERIOR VISTA POSTERIOR VISTA INFERIOR BEATRIZ SALES | @bia.salss OSSO OCCIPITAL Osso único, forma a parte posterior da base de crânio. Desenvolvimento ósseo: Escama occipital → intramembranosa; Parte lateral e basilar → endocondral. Partes e pontos anatômicos: Divide-se em quatro partes: ➢ Basilar; ➢ Laterais (2); ➢ Escamosa; Margens: ➢ Superolateral: sutura lambóidea ➢ Inferolateral: sutura occipitomastóidea ➢ Inferior: fissura petro-occipital Articulações: ➢ Temporal (2); ➢ Parietal (2); ➢ Esfenoide (1); ➢ Atlas (1° vertebra); Suturas: ➢ Sutura lambdóidea; ➢ Sutura occipitomastóidea; ➢ Sutura petroescamosa; ➢ Sutura esfeno-occipital; Forames: ➢ Forame magno; ➢ Forame jugular; ➢ Canal do nervo hipoglosso; ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ _______________ BEATRIZ SALES | @bia.salss FOSSA TEMPORAL: É uma depressão formada pelo frontal, esfenoide, parietal e temporal. Localiza-se acima da fossa infratemporal, tendo como limite o arco zigomático. Limites: ▪ Superior e posteriormente: linha temporal superior. ▪ Inferior: arco zigomático. ▪ Anterior: processo frontal do zigoma e o processo zigomático do osso frontal. O músculo temporal se origina nessa fossa, a partir das bordas superior, anterior e posterior. Encontrando-se no interior da sua concavidade, sob o arco zigomático. Vasos sanguíneos que passam: ▪ Artéria temporal superior (ramo frontal e parietal); ▪ Veia temporal superior; Nervos que passam: ▪ Ramo do nervo mandibular; ▪ Ramos anterior e posterior do nervo temporal profundo; ▪ Nervo auriculotemporal; ▪ Ramos temporais do nervo facial; BEATRIZ SALES | @bia.salss FOSSA INFRATEMPORAL É um espaço que existe abaixo da fossa temporal. Observa-se no crânio sem os tecidos moles. Tem forma irregular e está situada inferior e medialmente ao arco zigomático. Não é um espaço totalmente delimitado por ossos. Limites: ▪ Superior: asa maior do osso esfenoide. ▪ Inferior: musculo pterigoide medial. ▪ Anterior: maxila. ▪ Posterior: apófises mastoides e estiloides do osso temporal. ▪ Medial: ossos esfenoide e palatino. ▪ Lateral: ramo e apófise coronóide da mandíbula. Conteúdo (é o que tem dentro da fossa): Músculos: temporal, pterigoide lateral e pterigoide medial. Veias: artéria maxilar e plexo venoso pterigoideo. Nervos: nervo mandibular, nervo alveolar superior posterior, corda do tímpano, nervo petroso menor e gânglio ótico. Vascularização: Ramos da A. maxilar agrupados em partes mandibular, pterigoidea e pterigopalatina. Inervação: Ramos dos nervos maxilar e mandibular. FOSSA PTERIGOPALATINA É um pequeno espaço cônico. Região anatomicamente estratégica. Limites: ▪ Anterior: superfície posterior da maxila; ▪ Posterior: processo pterigoide do osso esfenoide; ▪ Superior: asa maior do osso esfenoide; ▪ Inferomedial: osso palatino; ▪ Lateral: fossa pterigopalatina se abre na fossa infratemporal através da fissura pterigomaxilar. Vias de entrada e saída: BEATRIZ SALES | @bia.salss ▪ Forame redondo e canal pterigóideo (parede posterior) → fossa média do cranio ▪ Canal palatovaginal (parede posterior) → mucosa da cavidade faríngea ▪ Fissura pterigomaxilar (aspecto lateral) → fossa infratemporal ▪ Forame esfenopalatino (parede medial) → mucosa da cavidade nasal lateral ▪ Fissura orbital inferior (parede anterior) → assoalho da órbita ▪ Canal palatino menor (assoalho) → mucosa do palato mole ▪ Canal palatino maior (assoalho) → mucosa do palato duro Conteúdo: Nervos: N. maxilar (NC V2) e seus ramos: nervo zigomático e ramos do gânglio pterigopalatino. N. aferentes do gângliopterigopalatino: ramos do nervo maxilar, nervo do canal pterigoideo (nervo vidiano) N. eferentes do gânglio pterigopalatino: nervo faríngeo, nervos palatinos maior e menor, ramos orbitais, ramos nasais laterais superiores posteriores, nervos nasopalatinos. Artérias: Parte pterigopalatina (3° parte) da A. maxilar e seus ramos: A. palatina maior; A. alveolar superior posterior; A. infraorbital; A. esfenopalatina e A. faríngea; A. do canal pterigoideo (A. vidiana) Veias: Plexo venoso pterigoideo, veia palatina maior, veia infraorbital, veia facial profunda → todas drenando para o seio cavernoso, para a veia maxilar ou veia facial. BEATRIZ SALES | @bia.salss Para praticar Esqueleto facial - viscerocrânio Vista superior – calota craniana BEATRIZ SALES | @bia.salss Vista interna Vista inferior – base de crânio BEATRIZ SALES | @bia.salss BEATRIZ SALES | @bia.salss PONTOS CRANIOMÉTRICOS Vértice; Bregma; Ptério; Lambda; Ínio; Astério; Glabela; Násio; Pratique mais: BEATRIZ SALES | @bia.salss VISCEROCRÂNIO: são ossos que forma o esqueleto da face. Protege os cincos órgãos dos sentidos especiais (olfato, visão, tato, audição e paladar). Atua como suporte para os dentes. São chamados assim por conter sistemas viscerais respiratório e digestório. ➢ MAXILA (2); ➢ MANDÍBULA (1); ➢ OPN (2); ➢ LACRIMAIS (2); ➢ ZIGOMÁTICO (2); ➢ VÔMER (1); ➢ PALATINO (2); ➢ CONCHAS NASAIS INFERIORES (2); MANDÍBULA: Único osso móvel do crânio. Desenvolvimento ósseo: intramembranácea (ossifica-se ao redor da cartilagem do primeiro arco faríngeo – de Meckel). Partes: ➢ Corpo da mandíbula; ➢ Ramo da mandíbula; ➢ Processo coronoide; ➢ Processo condilar; ➢ Processo alveolar; Pontos anatômicos: • Processo condilar/cabeça da mandíbula; • Colo da mandíbula; • Fóvea pterigóidea; • Processo coronóide; • Ramo da mandíbula; • Ângulo da mandíbula; • Corpo da mandíbula; • Protuberância mentual; • Tubérculo mentual; • Mento (sínfise e parassínfise); • Forame mandibular • Língula; BEATRIZ SALES | @bia.salss • Sulco milo-hióideo; • Linha milo-hióidea; • Forame mentual; • Linha oblíqua externa; • Tuberosidade massetérica; • Septo interalveolar; • Processo geni/espinhas genianas; • Tuberosidade pterigóidea; • Fossa sublingual; • Fossa submandibular; • Fossa digástrica; • Depressão pré-goníaca; • Trígono retromolar; • Incisura da mandibula. Articulações: • Osso Maxila (por meio dos dentes) • Osso temporal (por meio da Articulação temporomandibular ATM) Função principal: mastigação. PARA PRATICAR: BEATRIZ SALES | @bia.salss MAXILA Desenvolvimento ósseo: intramembranosa Divide-se em quatro processos: • Processo zigomático: contribui para o arco zigomático em conjunto com o osso zigomático. • Processo palatino: constitui o “céu” da boca e o assoalho da cavidade nasal, também contém o forame incisivo e apresenta uma espinha nasal anterior. • Processo frontal: forma borda medial de órbita e contribui para a formação do sulco lacrimal. • Processo alveolares: foram a arcada dentária superior. Corpo da maxila: • Contém os seios maxilares; • Contém o forame infraorbitário; • Contribui para formar o assoalho da órbita; • Contribui para formar parede anterior da cavidade nasal; • Contribui para formar parte inferior da fossa infratemporal. Articula-se: • Osso frontal; • Osso zigomático; • Osso lacrimal; • Osso palatino; • Osso esfenoide; • Osso etmoide; BEATRIZ SALES | @bia.salss • Osso nasal; • Vômer; • Concha nasal inferior; A maxila é formada por dois ossos que se encontram em uma sutura na linha média, sutura intermaxilar ou sutura palatina mediana. Contato com cartilagens septal e nasal. Pontos anatômicos: • Sutura nasomaxilar; • Sutura frontomaxilar; • Proc. Frontal da maxila; • Proc. Zigomático da maxila; • Forame infraorbital; • Crista infrazigomática; • Eminência alveolar; • Sutura intermaxilar; • Espinha nasal anterior; • Fosseta mitiforme; • Corpo da maxila (parede anterior do seio maxilar) • Sutura zigomaticomaxilar; • Canal incisivo; • Seio maxilar. Para praticar BEATRIZ SALES | @bia.salss OSSO NASAL/ OSSOS PRÓPRIOS DO NARIZ (OPN) são dois ossos pequenos, pares e simétricos, que constituem a raiz do nariz. Desenvolvimento ósseo: intramembranoso. Limites: ➢ Sutura internasal; ➢ Sutura frontonasal; ➢ Sutura nasomaxilar; ➢ Sutura nasoetmoidal e septo nasal; ➢ Cartilagem lateral do nariz; Articula-se: ➢ Osso nasal do lado oposto; ➢ Parte nasal do osso frontal; ➢ Processo frontal da maxila; ➢ Lâmina perpendicular do etmoide; ➢ Processos laterais e posterior da cartilagem do septo nasal; BEATRIZ SALES | @bia.salss LACRIMAIS É um osso par. É pequeno e retangular, delgado e frágil. Desenvolvimento ósseo: intramembranácea. Articula-se: ➢ Processo frontal da maxila; ➢ Lâmina orbital do osso etmoide; ➢ Osso frontal; ➢ Concha nasal inferior; Porção que articula-se com processo frontal da maxila: forma saco lacrimal, local do saco lacrimal. Porção inferior do osso lacrimal: forma uma pequena parte da parede lateral da cavidade nasal. Fonte da imagem: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f4/Lacrimal_and_nasal_bones.jpg ZIGOMÁTICO Osso bilateral (02 ossos). Formato irregular (quadrangular), responsável pela proeminência da região malar. Local de fixação do músculo masseter. Partes: ➢ Processo frontal: forma a margem lateral da orbita. Tem o tubérculo de Whitnall (fixação do ligamento palpebral lateral, ligamento suspensório do olho e da aponeurose do m. levantador da pálpebra superior). https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f4/Lacrimal_and_nasal_bones.jpg BEATRIZ SALES | @bia.salss ➢ Processo temporal: forma o arco zigomático. ➢ Processo da maxila: forma a borda ínfero- lateral da órbita. Há três forames: ➢ Forame zigomático-orbital; ➢ Forame zigomaticofacial; ➢ Forame zigomaticotemporal; Articulações: ➢ Sutura zigomaticomaxilar; ➢ Sutura zigomaticofrontal; ➢ Sutura esfenozigomatica; Pontos anatômicos: ➢ Borda posteromedial; ➢ Superfície orbital; ➢ Processo maxilar; ➢ Margem anteroinferior (maxilar); ➢ Processo frontal; ➢ Margem posterossuperior (temporal); ➢ Margem anterossuperior (orbital); ➢ Processo temporal; ➢ Margem posteroinferior; Para praticar BEATRIZ SALES | @bia.salss VÔMER Osso único. Formato arado, forma a parte posterior e inferior do septo nasal. Desenvolvimento ósseo: intramembranoso. Articula-se: ➢ Lâmina perpendicular do osso etmoide; ➢ Maxila; ➢ Palatino; ➢ Esfenoide; ➢ Cartilagem do septo nasal; *a margem posterior não se articula com qualquer outro osso e sim com tecido mole (isso o torna especial por conta desse aspecto). É parte do septo nasal (aspecto posterior e inferior). PALATINO É um osso par. Possui um formato em L e forma parte da cavidade nasal e do palato duro. Desenvolvimento ósseo: intramembranácea. Partes: ➢ Lâmina perpendicular: formato de retângulo vertical. A incisura superior articula-se com o esfenoide e forma o forame esfenopalatino. Pequeno processo orbital ajuda a formar parte da órbita. Forma parte da parede da fossa pterigopalatina e da parede lateral da cavidade nasal. A face lateral articula-se com a maxila formando o canal palatino maior. ➢ Lâmina horizontal: forma a porção posterior do palato duro. Cavidade nasal está superiormente à lâmina horizontal. A espinha nasal posterior é formada pelas extremidadesmediais de ambas as lâminas horizontais. O forame palatino maior está situado nesta lâmina. ➢ Processo piramidal: apresenta os forames palatinos menores. BEATRIZ SALES | @bia.salss CONCHAS NASAIS INFERIORES É um osso par, curvo que forma parte da parede lateral da cavidade nasal. Desenvolvimento ósseo: endocondral. Articula-se: Anteriormente: apófise frontal da maxila; Antero-medialmente: apófise unciforme do osso etmoide e do osso lacrimal; Póstero-medialmente: placa perpendicular do osso palatino. Lateralmente: Forma o meato nasal inferior BEATRIZ SALES | @bia.salss ANATOMIA DA ÓRBITA ➢ Ossos; ➢ Músculos; ➢ Inervação; ➢ Artérias; ➢ Veias; A ÓRBITA É COMPOSTA E FORMADA POR 7 OSSOS: 1. Frontal; 2. Maxila; 3. Zigomático; 4. Esfenoide; 5. Palatino; 6. Lacrimal; 7. Etmoide; Pontos anatômicos: ➢ Forame supraorbital ➢ Forame etmoidal anterior ➢ Forame etmoidal posterior ➢ fissura orbital superior ➢ fissura orbital inferior ➢ forame infraorbitário ➢ canal óptico ➢ sulco infraorbital ➢ processo zigomático do osso frontal ➢ superfície orbital do osso frontal ➢ lâmina orbital do osso etmoide ➢ processo orbital do osso palatino ➢ osso lacrimal ➢ maxila ➢ processo frontal da maxila ➢ superfície orbital da maxila ➢ osso zigomático ➢ superfície orbital do osso zigomático ➢ asa maior do osso esfenoide ➢ asa menor do osso esfenoide BEATRIZ SALES | @bia.salss PAREDES DA CAVIDADE ORBITÁRIA: Teto (superior): osso frontal + asa menor do esfenoide; Medial: placa orbital do etmoide, processo frontal da maxila, osso lacrimal, asa menor do esfenoide; Lateral: processo frontal do osso zigomático + asa maior do osso esfenoide; Assoalho (inferior): superfície orbital da maxila, processo orbital do osso palatino, osso zigomático; os ossos em conjunto formam a cavidade orbitária protegem o globo ocular e estruturas visuais associadas. MÚSCULOS EXTRÍNSECOS DA ORBITA = EXTERNAMENTE AO OLHO SÃO SETE (7) MÚSCULOS: ➢ Levantador da pálpebra superior = levanta a pálpebra superior Origina-se da asa menor do osso esfenoide e se insere no tarso superior e na pele da pálpebra superior. Os outros seis (6) são responsáveis pela movimentação ocular: 4 MÚSCULOS RETOS: ➢ M. Reto superior: ➢ M. Reto inferior: ORIGEM Porção superior do anel tendíneo comum; INSERÇÃO Metade anterior da superfície superior do globo ocular; INERVAÇÃO Nervo oculomotor (III); FUNÇÃO Elevação; adução e rotação interna do globo ocular. ORIGEM Porção inferior do anel tendíneo comum; INSERÇÃO Metade anterior da superfície inferior do globo ocular; INERVAÇÃO Nervo oculomotor (III); BEATRIZ SALES | @bia.salss ➢ M. Reto medial: ➢ M. Reto lateral: Esses músculos extrínsecos originam-se das paredes ósseas da orbita ou do anel tendíneo comum = anel de Zinn 2 MÚSCULOS OBLÍQUOS: ➢ Oblíquo superior: origina-se do corpo do osso esfenoide. ➢ Oblíquo inferior: origina-se do osso maxilar, inserindo-se abaixo do M. reto lateral. Outras estruturas: ➢ Tróclea (polia) do musculo obliquo superior; ➢ Anel tendíneo comum (de Zinn) FUNÇÃO Depressão; adução e rotação externa do globo ocular. ORIGEM Porção medial do anel tendíneo comum; INSERÇÃO Metade anterior da superfície medial do globo ocular; INERVAÇÃO Nervo oculomotor (III); FUNÇÃO Adução do globo ocular. ORIGEM Porção superior do anel tendíneo comum; INSERÇÃO Metade anterior da superfície lateral do globo ocular; INERVAÇÃO Nervo abducente (VI); FUNÇÃO Abdução do globo ocular. ORIGEM Corpo do osso esfenoide; INSERÇÃO Aspecto súperolateral do globo ocular (profundamente ao reto superior, através da tróclea). INERVAÇÃO Nervo troclear (IV); FUNÇÃO Depressão, abdução e rotação interna globo ocular; ORIGEM Superfície orbital da maxila; INSERÇÃO Aspecto inferolateral do globo ocular (profundamente ao musculo reto lateral). INERVAÇÃO Nervo oculomotor (III); FUNÇÃO Elevação, abdução e rotação externa do globo ocular; BEATRIZ SALES | @bia.salss PARA PRATICAR: BEATRIZ SALES | @bia.salss TOME NOTA! Lesão no III par craniano resulta em paralisia: M. reto medial (adutora – diplopia para o lado em que terá a lesão); M. reto superior; M. reto inferior e M. oblíquo inferior. M. esfíncter pupilar (midríase/dilatação pupilar) e elevador da pálpebra (ptose palpebral). Lesão no IV par craniano resulta em paralisia: M. oblíquo superior (diplopia para o lado em que está afetado) Lesão no VI par craniano: paralisia do M. reto lateral, perde função abdutor. Diplopia quando o objeto está para o lado em que está região afetada. BEATRIZ SALES | @bia.salss Movimentos do olho (dução): Abertura para lateral em direção à têmpora = abdução Abertura para medial em direção nasal = adução Rotação do olho para cima = Supradução/elevação Rotação do olho para baixo = infradução/abaixamento Rotação do olho em torno do eixo ântero-posterior, em que a parte superior do meridiano vertical inclina-se medialmente = inciclodução Rotação do olho em que a parte superior meridiano vertical inclina-se lateralmente = exciclodução Movimentos conjugados (versões): Dextroversão: os dois olhos movimentam-se para direita; Levoversão: os dois olhos movimentam-se para esquerda; Supraversão: os dois olhos movimentam-se para cima; Infraversão: os dois olhos movimentam-se para baixo; Dextrocicloversão: os dois olhos inclinam-se para a direita; Levocicloversão: os dois olhos inclinam-se para esquerda; BEATRIZ SALES | @bia.salss MÚSCULOS INTRÍNSECOS MÚSCULOS AÇÃO INERVAÇÃO Músculo ciliar Contrai (miose), possibilita a focalização de objetos III (ramos de fibras parassimpáticas do gânglio ciliar). Músculo dilatador da pupila Midríase - aumenta o diâmetro da pupila (promove o aumento de luz - proporciona melhor visão no escuro) Fibras simpáticas do gânglio cervical superior. Músculo esfíncter/constritor da pupila Miose - contração (diminui o diâmetro da pupila - reduz a quantidade de luz na retina) III (ramos de fibras parassimpáticas do gânglio ciliar). MÚSCULOS FACIAIS ➢ Orbicular das pálpebras ➢ Parte palpebral ➢ Parte orbitária Inervação: VII par craniano (nervo facial). BEATRIZ SALES | @bia.salss INERVAÇÃO NERVOS CRANIANOS: ➢ Nervo óptico II; ➢ Nervo oculomotor III; ➢ Nervo troclear IV; ➢ Ramo oftálmico do nervo trigêmeo (V1); ➢ Ramo maxilar do nervo trigêmeo (V2); ➢ Nervo abducente VI; VISÃO GERAL NERVO FORAME Nervo oculomotor (III P.C): Ramos superior e inferior; Emerge através da fissura orbital superior. Nervo oftálmico (V1 do V P.C) Atravessa o seio cavernoso e se divide em três ramos: lacrimal, frontal e nasociliar. ANTES DE PASSAR PELA FISSURA ORBITAL SUPERIOR Lacrimal (Ramo do N. Oftálmico - V1) Emerge através da fissura orbital superior. Frontal (Ramo do N. Oftálmico (V1) Emerge através do forame/incisura supraorbital. Divide-se em: ramo supratroclear e supraorbital. Nasociliar (V1) Emerge através do forame/incisura supraorbital. Divide-se em: nervo nasociliar curto e longo, etmoidal anterior e posterior; infratroclear. Gânglio ciliar Sinapse de impulsos parassimpáticos e do transporte de impulsos simpáticos e sensitivos para órbita. Nervo óptico (N. Craniano II) Emerge do canal óptico Nervo sensitivo que transmite os impulsos visuais do olho até o cérebro Nervo troclear (IV) e abducente (VI) Emerge da fissura orbital superior Inervam os músculos extraoculares Ramos zigomáticos e infraorbital (Ramo do N. Oftálmico (V2) Emerge através da fissura orbitalinferior BEATRIZ SALES | @bia.salss Nervo óptico (II PAR CRANIANO) Conduz estímulo visual captados na retina. Fonte da imagem: Seeley, 2014. Nervo oculomotor (III PAR CRANIANO) → ramos: → R. superior do nervo oculomotor; → R. inferior do nervo oculomotor para o gânglio ciliar (através de nervos ciliares curtos (V1). No gânglio ciliar possui duas funções: Parassimpática: acomodação do cristalino e contração da pupila (miose). Simpática: dilatação da pupila (midríase). Essa inervação simpática é através de fibras originadas do tronco simpático (gânglio cervical superior). BEATRIZ SALES | @bia.salss Fonte da imagem: Seeley, 2014. Nervo Troclear (IV PAR CRANIANO): É um nervo motor, que irriga o M. oblíquo superior, responsável pela adução, abaixamento e giro medial do olho. Fonte da imagem: Seeley, 2014. Nervo oftálmico (V1): Ramos→ Nervo lacrimal (nervo lateral): Inerva a glândula lacrimal, pálpebras e conjuntiva. Nervo frontal (nervo intermédio): → Nervo supraorbital: sensibilidade da fronte, parte do couro cabeludo, pálpebra superior e seio frontal. → Nervo supratroclear: Sensibilidade da pálpebra superior, parte da raiz do nariz e pele da região medial da órbita e glabela. Nervo nasociliar (nervo medial): → Nervo etmoidal posterior: quando presente, deixa a órbita pelo forame etmoidal posterior. Conduz sensibilidade das mucosas dos seios etmoidais e esfenoidais. → Nervo etmoidal anterior: continuação do nasociliar, deixa a órbita pelo forame etmoidal anterior, passa pela fossa anterior do crânio e penetra na cavidade nasal. Dentro da cavidade nasal, divide-se em dois ramos: R. nasal interno: sensitivos para a mucosa da parte anterossuperior da parede lateral da cavidade nasal e do septo nasal. BEATRIZ SALES | @bia.salss R. nasal externo: Conduz sensibilidade da pele do dorso até o ápice do nariz. → Nervo infratroclear: pode se anastomosar com fibras do nervo supratroclear. Conduz sensibilidade geral das pálpebras, pele da raiz do nariz e do saco lacrimal. → Nervos ciliares longos: geralmente emite 1 a 3 ramos. Cursam diretamente para o olho, responsáveis pela sensibilidade geral da túnica vascular e córnea. → Nervos ciliares curtos: dirigem-se ao bulbo do olho, responsável pela sensibilidade geral das túnicas oculares. → Ramo do nervo nasociliar para o gânglio ciliar; Ele também transporta fibras sensitivas para a esclera, a córnea, a íris e o corpo ciliar através do gânglio ciliar. Nervo maxilar (V2) → Nervo zigomático (ramo lateral): emite um pequeno ramo comunicante com o nervo lacrimal. Após emissão desse ramo, penetra no forame zigomático-orbital (parede lateral de órbita) e dentro do osso zigomático divide-se: → Nervo zigomaticofacial: conduz sensibilidade geral do osso zigomático e pele da proeminência da face. → Nervo zigomaticotemporal: conduz impulsos de sensibilidade geral do osso zigomático e da pele da fronte e da parte anterior da região temporal. Nervo infraorbital: emerge pela fissura orbital inferior, percorrendo o sulco e o canal infraorbital, atravessando o forame infraorbital. Emite ramos: ramo alveolar superior médio; ramo alveolar superior anterior; ramo palpebral inferior; ramo nasal lateral; ramo labial superior. Cada um segue inervando respectiva região anatômica em que se insere. Gânglio ciliar → gânglio parassimpático periférico que transmite impulsos parassimpáticos do nervo oculomotor para estruturas alvo. O gânglio ciliar também conduz impulsos simpáticos do plexo carotídeo interno e impulsos sensitivos do nervo nasociliar. É um dos quatro gânglios parassimpáticos da cabeça e recebe fibras pré-ganglionares parassimpáticas do núcleo de Edinger-Westphal através do nervo oculomotor (NC III). Ele inerva os músculos ciliar e esfíncter da pupila através dos nervos ciliares curtos, que BEATRIZ SALES | @bia.salss transportam fibras parassimpáticas, simpáticas e sensitivas, que também passam pelo gânglio. Ramos: → Nervos ciliares curtos. Nervo Abducente (VI PAR CRANIANO): É motor, que irriga o M. reto lateral, responsável pela abdução. Fonte da imagem: Seeley, 2014. PARA PRATICAR: BEATRIZ SALES | @bia.salss BEATRIZ SALES | @bia.salss VASCULARIZAÇÃO – ARTÉRIAS DA ÓRBITA Artéria carótida interna: Artéria Oftálmica Artéria Oftálmica → ramos: ➢ Artéria Lacrimal ➢ Ramos musculares da A. oftálmica: A. ciliar anterior; A. supratroclear, A. dorsal do nariz. (Falo de cada uma delas respectivamente abaixo) A. ciliar anterior: A. supratroclear: A. dorsal do nariz: ORIGEM A.Carótida interna IRRIGAÇÃO Todas as estruturas da órbita; FORAME Emerge do canal óptico; RAMOS Emite 10 ramos. ORIGEM Artéria oftálmica IRRIGAÇÃO Segue lateralmente ao nervo óptico e segue anteriormente para irrigar a glândula lacrimal. ORIGEM Artéria oftálmica IRRIGAÇÃO Os ramos musculares da A. oftálmica, irrigam os M. intrínsecos do globo ocular e dão origem ao ramo A. ciliar anterior (irriga estruturas anteriores do olho). ORIGEM Artéria oftálmica IRRIGAÇÃO Irriga parte medial da fronte e couro cabeludo. ORIGEM Artéria oftálmica IRRIGAÇÃO Irriga raiz do nariz e o saco lacrimal. Anastomosa-se com ramos da A. facial. BEATRIZ SALES | @bia.salss ➢ A. central da retina: ➢ Artérias ciliares posteriores (curtas e longas); ➢ Artéria supraorbital; ➢ Artéria etmoidal anterior e posterior; ➢ Artéria frontal; ORIGEM Artéria oftálmica IRRIGAÇÃO Cursa ao longo do nervo óptico, dentro da bainha dural, para irrigar as camadas internas da retina. ORIGEM Artéria oftálmica IRRIGAÇÃO Se estendem anteriormente para irrigar o corióide, o corpo e a íris. ORIGEM Artéria oftálmica IRRIGAÇÃO Cruza sobre o nervo óptico na cavidade orbital. Irriga pálpebra superior e a pele da fronte e do couro cabeludo. ORIGEM Artéria oftálmica IRRIGAÇÃO Passam medialmente para entrar no canal etmoidal. Irrigam parede medial da órbita, seio etmoidal e teto da cavidade nasal e septo nasal. ORIGEM Artéria temporal superficial (ACE) IRRIGAÇÃO Irriga a região frontal do couro cabeludo, pele e os músculos, pode anastomosar com os ramos supraorbitais da ACI. BEATRIZ SALES | @bia.salss ➢ Artéria Carótida externa (ACE): Artéria maxilar → ramos: Artéria infraorbital: Ramo orbital: glândula lacrimal, músculos inferiores do olho, pálpebra inferior e periósteo da orbita. Ramo alveolar superior anterior e médio: raízes, alvéolo e periodonto. Gengiva vestibular. Porção anterior e o assoalho do seio maxilar. Ramos terminais: pálpebra inferior, nasal lateral, labial superior. VEIAS DA ÓRBITA ➢ Veia oftálmica superior: drena sangue da órbita Tributárias da veia facial: Veia nasofrontal, veias etmoidais anterior e posterior, veia lacrimal, veias vorticosas, veias ciliares, veia central da retina, veias episclerais ➢ Veias vorticosas: Drenam para: veias oftálmicas. ➢ Veia oftálmica inferior: Drena para: veia oftálmica superior / seio cavernoso / plexo venoso pterigóideo. ➢ Veia central da retina: Drena para: seio cavernoso, mas pode se juntar à veia oftálmica superior. ➢ Veia infraorbital: Drena para: plexo venoso pterigóideo. ➢ Seio cavernoso; ➢ Plexo venoso pterigóideo; As veias drenam para o seio cavernoso, na cavidade craniana e para o plexo pterigóideo na fossa infratemporal. A drenagem venosa da região orbital superior é realizada principalmente pela veia oftálmica superior e suas tributárias. Essa veia acompanha a artéria oftálmica ao longo do seu trajeto, passando pela fissura orbital superior para chegar até oseio cavernoso. ORIGEM Artéria maxilar (ACE). IRRIGAÇÃO Atravessa a fissura orbital inferior e penetra na órbita. Corre ao longo do sulco e canal infraorbitário, assim como o nervo. Emite ramos que se destinam a irrigar a órbita, dentes anteriores, tecido ósseo da maxila, tecido mole e gengiva vestibular adjacentes, pálpebra inferior, asa do nariz e lábio superior. TOME NOTA! Veias tributárias são veias que desembocam em veias maiores. BEATRIZ SALES | @bia.salss VISÃO GERAL: Fissuras e forames: FISSURA ORBITAL SUPERIOR: Nervo lacrimal; nervo frontal; veia oftálmica superior; nervo troclear (IV); ramo superior do oculomotor (III); nervo nasociliar; nervo abducente (VI); ramo inferior do nervo oculomotor (III) e o ramo superior da veia oftálmica inferior. FISSURA ORBITAL INFERIOR: Nervo infraorbital; nervo zigomático; ramo inferior da veia oftálmica inferior; artéria infraorbital; ramos orbitais do gânglio pterigopalatino. CANAL ÓPTICO: Nervo óptico; Artéria oftálmica. BEATRIZ SALES | @bia.salss APARELHO LACRIMAL: O aparelho lacrimal atua na produção, movimento e drenagem do líquido da superfície do bulbo do olho. COMPOSTO POR: → Glândula lacrimal; → Canalículos lacrimais; → Saco lacrimal; → Ducto nasolacrimal ou lacrimonasal; A cavidade nasal recebe as aberturas dos seios paranasais e do ducto nasolacrimal. O meato nasal inferior, abaixo da concha nasal inferior e acima do palato duro que recebe o ducto. Isso explica o extravasamento de líquido pelo nariz, quando há o ‘choro’. LIGAMENTOS ORBITAIS: BEATRIZ SALES | @bia.salss Ligamento cantal medial possui dois ventres: um se insere na crista lacrimal anterior e o outro na posterior. Entre eles fica posicionado o saco lacrimal. Ventre posterior: também conhecido como M. de Horner, prolongamento do m. tensor do tarso. Ligamento cantal lateral: insere-se no tubérculo de Whitnall. Ligamento de Lockwood’s: mantém o globo ocular em posição horizontal. APLICAÇÃO CLÍNICA Síndrome de Horner (QUESTÃO DE PROVA – CAIU NO INTERNATO DA SAMU - 2022) Lesão no tronco simpático do pescoço que causa em disfunção simpática. Uma das causas mais comuns pode ser tumor na região de gânglio cervicotorácico. CARACTERÍSTICAS TÍPICAS: Constrição pupilar → paralisia do M. dilatador da pupila; Ptose parcial → queda da pálpebra superior por paralisia do M. tarsal superior do levantador da pálpebra superior; Ausência de sudorese na face ipsilateral e no pescoço → por causa da ausência de inervação das glândulas sudoríferas. Alterações secundárias: Vasodilatação ipsilateral → por causa da perda do controle simpático dos vasos subcutâneos. Enoftalmia (afundamento do olho) → pode ser por conta de uma paralisia do M. orbital (característica incomum dessa síndrome). BEATRIZ SALES | @bia.salss MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO A mastigação é o processo em que o alimento é preparado para a deglutição e digestão. → Todos os músculos da mastigação se originam do crânio e se inserem na mandíbula; → Todos os músculos da mastigação são inervados pela raiz motora do N. mandibular V3, ramificação do V par craniano (trigêmeo). → Cada ramo que chega ao músculo recebe um nome equivalente ao do próprio músculo; → Todos os músculos da mastigação são derivados do 1° arco branquial faríngeo (embriologicamente). MÚSCULOS QUE FAZEM PARTE DESSE PROCESSO: ELEVADORES: → M. masseter (superficial); → M. Temporal (superficial); → M. Pterigoide medial (profundo); PROTUSORES: → M. Pterigoide Lateral (profundo); MÚSCULO MASSETER → Músculo mais potente; → Formato retangular; → Recoberto pela fáscia massetérica (protege e o contém); → Fibras trançadas; → Possui duas porções: superficial e profunda; → Cobre quase todo o ramo mandibular, com exceção do processo condilar. Função: Eleva a mandíbula (ação das duas porções). Quando a camada superficial contrai isoladamente: realiza protrusão. Porção superficial: Origem: processo maxilar do osso zigomático e 2/3 anteriores do arco zigomático (até sutura zigomaticotemporal); Inserção: superfície lateral do ângulo e do ramo da mandíbula. (região de tuberosidade massetérica) BEATRIZ SALES | @bia.salss Fibras mais inclinadas; Porção profunda: Origem: superfície inferior e medial - 1/3 do arco zigomático até o limite da eminência articular; Inserção: superfície lateral do ramo da mandíbula; Maior, mais potente e mais muscular. Fibras verticais; Inervação: N. massetérico, ramo do nervo mandibular V3 (V par craniano). Irrigação: A. massetérica, R. da A. maxilar interna. MÚSCULO TEMPORAL → Forma de leque; → Parte lateral do crânio; → Cobre grande parte do osso temporal; → Recoberto pela fáscia temporal; → Músculo mais de movimento do que de força; → Fibras paralelas; A fáscia temporal é revestida pela aponeurose epicrânica, fixa-se acima da linha temporal e margem do processo frontal do zigomático; Em baixo ela divide-se em dois folhetos: APLICAÇÃO CLÍNICA Hipertrofia benigna: desenvolvimento do músculo masseter de forma intensa, que quando visto em face denota um aspecto de face inchada. Contração espasmódica: se houver dor, é um dos sintomas da síndrome de disfunção da articulação temporomandibular. Trismo: espasmo tônico que cerra rigidamente a boca. Pode ocorrer em um dos sintomas do tétano; Condições de irritação do nervo mandibular, que pode ser provocada por infecções (tal como nas infecções odontogênicas que acometem essa região) e em cirurgias. BEATRIZ SALES | @bia.salss Folheto superficial; Folheto profundo; Esses folhetos abraçam a margem superior do arco zigomático por dentro e por fora, entre eles existe uma grande quantidade de tecido adiposo e uma veia. Outra função da fáscia temporal é se contrapor à força do masseter, que traciona o arco zigomático, agindo como um elemento suspensor pela sua fixação no arco. Origem: Fossa temporal (linha temporal superior). Inserção: Ápice e superfície medial do processo coronóide. Função: Elevação da mandíbula sem oposição, movimentos de fala ou de fechar a boca rapidamente. Fibras anteriores: Protrui e eleva. Fibras posteriores: Retrai e eleva. Inervação: N. Temporal profundo ramo do nervo mandibular (V3 do V par craniano). Irrigação: A. temporal profunda anterior e posterior; R. da A. maxilar interna. MÚSCULO PTERIGÓIDEO MEDIAL → Forma uma alça com o masseter (alça pterigomassetérica); → Retangular; → Músculo de força; → Fibras curtas e trançadas; → Músculo sinergista do masseter; → Desenvolve a tuberosidade óssea na inserção; → Lâmina fascial delgada separa-o do pterigoide lateral; → Possui duas porções: superficial e profunda. Função: Contração bilateral: eleva e protrai a mandíbula. BEATRIZ SALES | @bia.salss Contração unilateral: movimentação medial (rotação) da mandíbula. PORÇÃO SUPERFFICIAL Origem: tuberosidade da maxila e sulcos da superfície do processo piramidal do osso palatino. Inserção: superfície medial do ângulo da mandíbula. Relaciona-se com o M. tensor do véu palatino, estiloglosso e salpingofaríngeo. PORÇAO PROFUNDA Origem: superfície medial da lâmina pterigoide lateral do osso esfenoide Inserção: superfície medial do ângulo da mandíbula. (tuberosidade pterigóidea) Inervação N. pterigoide medial, nervo mandibular V3 (V par craniano). Irrigação A. pterigoide, ramo da A. artéria maxilar. MÚSCULO PTERIGÓIDEO LATERAL → Formato triangular; → O mais curto dos músculos da mastigação; → Único que se dispõe horizontal; APLICAÇÃO CLÍNICA Trismo: espasmo tônico que cerra rigidamente a boca. Pode ocorrer em anestesia local, durante cirurgias orais. O nervo alveolar inferior é próximoao M. pterigoideo medial, podendo ser lesionado ao bloqueio desse nervo. Ocorre quando a agulha é direcionada medialmente e injetando por acidente o anestésico no músculo. Pode causar hemorragia e desenvolvimento de trismo de horas a dias após o procedimento. BEATRIZ SALES | @bia.salss → Único que se relaciona com a ATM; → Têm origem nas paredes laterais e superiores da fossa infratemporal; → Possui duas cabeças: superior e inferior. Função: Contração bilateral: protrui a mandíbula, levam as cabeças da mandíbula para frente, e auxilia na depressão. Esse movimento de contração bilateral dos M. pterigóideos laterais somados aos músculos supra-hióideos (principalmente digástrico), faz com que a mandíbula rode e a boca se abra. Somente cabeça superior: assegura o contato entre o disco – côndilo e fossa articular; estabiliza o côndilo; Contração unilateral: movimentação medial da mandíbula. As fibras desses músculos que se insere na ATM, têm a função especial de dar estabilidade ao disco articular, o que evita deslocamento posterior. CABEÇA SUPERIOR Menor porção do músculo; Origem: crista infratemporal da asa maior do esfenoide, abaixo da crista infratemporal; Inserção: cápsula articular da ATM; CABEÇA INFERIOR Maior porção do músculo; Origem: superfície lateral da lâmina lateral do processo pterigóide; Inserção: fóvea pterigoidea; A medida que as duas cabeças caminham, se fundem compactamente e se inserem por fibras tendíneas na fóvea pterigóidea do colo da mandíbula. Inervação Ramo pterigoide lateral, V3 Irrigação R. Pterigoide da A. maxilar interna; TECIDO ADIPOSO DA BOCHECHA (BOLA DE BICHAT) Situado entre os músculos da mastigação → Forma esférica na extremidade superficial (entre o M. bucinador e M. masseter); → Forma anatômica alongada, semelhante a um cone de sorvete; BEATRIZ SALES | @bia.salss → Encapsulado por uma fina membrana conjuntiva. → Na criança e no feto é muito desenvolvido; → Separa o M. masseter do M. bucinador à frente do ramo da mandíbula; → Se estende à fossa infratemporal, em direção aos M. pterigoideos e preenche um grande espaço; → Diferente do tecido adiposo de outras regiões por não ser consumido; Função: Puramente mecânica, serve de coxim para facilitar a movimentação de um músculo em relação ao outro. PARA PRATICAR Fique à vontade para localizar mais estruturas! BEATRIZ SALES | @bia.salss BEATRIZ SALES | @bia.salss MUSCULOS DA EXPRESSÃO FACIAL → Grupo de músculos que se encontram abaixo da pele da face; → Músculos mais superficiais; → Posicionados ao redor das aberturas da face (ouvidos, nariz, olhos, boca) ou estendidos ao longo do crânio e pescoço; → Permite a realização de vários movimentos no rosto, conhecidos como mimica facial; → Apesar da denominação de caráter funcional, suas funções mais importantes estão relacionadas com alimentação, mastigação, fonação e piscar de olhos; → Todos os músculos são inervados pelo Nervo Facial (VII par craniano); → Todos os músculos são derivados do 2° arco faríngeo (embriogênese); → Os músculos da expressão facial NÃO SÃO cercados por uma fáscia (EXCETO o bucinador), por se inserirem na cútis e na mucosa, são chamados de cuticulares. Divide-se em cinco grupos principais: ➢ MÚSCULOS BUCAIS/PERIBUCAIS; ➢ MÚSCULOS DO NARIZ/PERINASAIS; ➢ MÚSCULOS PALPEBRAIS; ➢ MÚSCULOS DO OUVIDO EXTERNO; ➢ MÚSCULOS DO CRÂNIO E PESCOÇO; MÚSCULOS PERIBUCAIS Principais funções: abertura da boca, elevação e depressão da boca; e lábio inferior e superior. Componentes (11 MÚSCULOS): 1. M. ORBICULAR DA BOCA; 2. M. BUCINADOR; 3. M. LEVANTADOR DO LÁBIO SUPERIOR; 4. M. DEPRESSOR DO LÁBIO INFERIOR; 5. M. LEVANTADOR DO LÁBIO SUPERIOR E DA ASA DO NARIZ; 6. M. MENTUAL (MENTONIANO) 7. M. RISÓRIO; 8. M. LEVANTADOR (ELEVADOR) DO ÂNGULO DA BOCA; 9. M. DEPRESSOR DO ÂNGULO DA BOCA; 10. M. ZIGOMÁTICOS MAIOR; BEATRIZ SALES | @bia.salss 11. M. ZIGOMÁTICO MENOR. →M. ORBICULAR DA BOCA: → Musculo complexo, que forma um esfíncter ao redor da boca; → Forma a maior parte dos lábios; → Estende-se do nariz até o sulco labiomentoniano; Função: Fecha a boca, cerra os lábios para a apreensão dos alimentos, comprime e protrui o lábio (bico). Origem: Região medial da maxila e da mandíbula, pele e músculos periorais, modíolo. Quase não há origem óssea, apenas alguns feixes se fixam na espinha nasal anterior e fóveas incisivas da maxila e mandíbula. Alguns autores até individualizam esses feixes e o denominam como M. incisivos. Inserção: Pele e mucosa dos lábios. Vascularização: Artéria labial superior e inferior (R. da A. facial), artéria mentoniana e infraorbital (R. da A. maxilar); artéria facial transversa (R. da A. temporal superficial) Modíolo: faixa fibromuscular, sendo uma região do ângulo da boca na qual vários músculos se inserem (Orbicular da boca, bucinador, risório, depressor do ângulo da boca e zigomático maior). Algumas fibras do grupo superior alcança o septo nasal, sendo considerado por alguns autores como M. abaixador do septo nasal. MÚSCULO BUCINADOR → Forma a porção principal da bochecha; → Está localizado entre a pele e a mucosa; → Preso à mucosa, mas separado da pele por causa da tela subcutânea; BEATRIZ SALES | @bia.salss → Comprime as bochechas contra os dentes molares; → Perfurado pelo ducto parotídeo e por ramos do nervo bucal; → Antagonista do orbicular da boca; → Recoberto pela fáscia bucofaríngea; Função: Principal função: manter a bochecha distendida durante todas as fases de abertura e fechamento da boca, evitando que se dobre e seja ferida pelos dentes; Empurra o alimento situado no vestíbulo até o arco dental, assim colaborando na mastigação; Também age no sopro e na sucção. Origem: Processo alveolar da maxila, crista do bucinador na mandíbula, rafe pterigomandibular. Inserção: Modíolo. Vascularização: A. bucal (R. da A. maxilar) e A. facial. MÚSCULO LEVANTADOR DO LÁBIO SUPERIOR → Um pouco mais profundo; → Eleva o lábio superior e expõe os dentes maxilares. Função: Junto com o zigomático menor e o levantado do lábio superior e da asa do nariz, realiza tração direta no lábio superior. Age diretamente no lábio e auxilia os outros músculos bucolabiais a elevar e inverter o lábio superior. Origem: Processo zigomático da maxila, processo maxilar do osso zigomático; Inserção: M. levantador do lábio superior BEATRIZ SALES | @bia.salss Lábio superior. Inervação: Ramos zigomático e Bucal do nervo facial (VII). Vascularização: A. Facial e A. infraorbital (R. da A. maxilar). MÚSCULO LEVANTADOR DO LÁBIO SUPERIOR E DA ASA DO NARIZ → Longo, delgado; → Parcialmente coberto por fibras do orbicular do olho; Ação: puxa as narinas para cima e abre o nariz; Origem: Processo frontal da maxila. Inserção: Asa do nariz e lábio superior; Vascularização: labial superior (R. facial), A. infraorbital (R. maxilar); MÚSCULO LEVANTADOR/ELEVADOR DO ÂNGULO DA BOCA → Músculo mais profundo; → Bem desenvolvido, porém mais curto que os outros. Origem: BEATRIZ SALES | @bia.salss Abaixo do forame infraorbitário, na fossa canina. Inserção: Ângulo da boca, entrelaçando as fibras com as de outros músculos que nele também se inserem. Vascularização: A. facial e A. infraorbital (R. maxilar) MÚSCULO RISÓRIO ‘músculo do riso’ – atua em conjunto com outros para o sorriso. Ação: Estende o ângulo da boca lateralmente Origem: Fáscia sobre o músculo masseter ou fáscia parotídea, pele bucal, osso zigomático (variável); Pode surgir dessas fáscias ou independentemente delas. nessas áreas, as fibras podemagarrar-se à pele e durante a contração produzir uma fossa (covinha) na bochecha. Inserção: Modíolo do ângulo da boca. Não possui nenhuma fixação óssea. Vascularização: labial superior (R. facial) MÚSCULO ABAIXADOR DO LÁBIO INFERIOR → Formato quadrangular, também pode ser reconhecido como músculo quadrado do lábio inferior. Função: Controla a posição, formato e movimento dos lábios; Abaixa o lábio inferior na posição inferolateralmente. Origem: Abaixo do forame mentoniano. BEATRIZ SALES | @bia.salss Inserção: Lábio inferior. Inervação: R. mandibular do nervo facial (VII). Por isso, em incisões deve-se ter cuidado nessa região para não seccionar esse nervo. Vascularização: labial inferior (R. facial) e A. mentual (R. maxilar) MÚSCULO DEPRESSOR DO ÂNGULO DA BOCA Também conhecido como abaixador do ângulo da boca. Cobre parte do depressor do lábio inferior e bucinador. Função: Abaixa o ângulo da boca, puxa e retrai a comissura para baixo. Origem: Base da mandíbula, tubérculo mentual e margem inferior da mandíbula (contínuo com o platisma); Inserção: Modíolo do ângulo da boca. Vascularização: labial inferior (R. facial); A. mentual (R. maxilar). BEATRIZ SALES | @bia.salss MÚSCULO MENTUAL Também conhecido como músculo mentoniano, forma o sulco mentolabial (entre o mento e o lábio). Ação: Elevação, eversão e protrusão do lábio inferior, enruga a pele do queixo; Origem: fossa mentoniana, acima do tubérculo mentoniano. Inserção: tecido mole do mento. Às vezes é nesse local que aparece uma depressão permanente (covinha). Vascularização: labial inferior (R. facial) e A. mentual (R. maxilar). MÚSCULOS ZIGOMÁTICO MAIOR Ação: Puxa o ângulo da boca superolateralmente (cima e lateral) Origem: óssea, na face lateral do zigomático. Inserção: Modíolo do ângulo da boca. APLICAÇÃO CLÍNICA Em infecções dos incisivos inferiores, quando perfuram o osso, a via de origem é determinada pelo M. mentoniano. Se for acima do Músculo, a infecção é limitada ao vestíbulo. Se for abaixo do Músculo, estão localizadas extrabucalmente no espaço Submentoniano (entre milo-hióideos acima – digástricos ao lado – e fáscia cervical abaixo). BEATRIZ SALES | @bia.salss Vascularização: labial superior (R. facial) MÚSCULOS ZIGOMÁTICO MENOR Músculo delgado, situa-se ao lado do levantador do lábio superior. Função: Junto com os dois elevadores do lábio, colabora junto no movimento de ascensão. Origem: corpo do osso zigomático, medialmente ao musculo zigomático maior. Inserção: pele do lábio superior. Inervação: Ramo zigomático Ramo bucal (N. facial); Pode-se encontrar variações anatômicas nesse músculo, podendo estar ausente ou fusionar-se com os músculos próximos. PARA PRATICAR BEATRIZ SALES | @bia.salss →MÚSCULOS DO PERINASAIS Enrugam e tornam as narinas mais estreitas; → M. nasal; → M. abaixador do septo nasal; → M. prócero. MÚSCULO NASAL Possui uma porção alar e outra transversa: → Porção alar: essa porção é um feixe menor que se prende na circunferência lateral da narina, atua como dilatador da narina. → Porção transversa: essa porção se estende ao dorso do nariz, pode ser conhecido também como compressor da narina, enruga a pele do dorso do nariz. Origem: origem óssea na base do processo alveolar próximo à abertura piriforme. Porção alar: processo alveolar da maxila. Porção transversa: processo frontal da maxila. Inserção: Porção alar: cartilagem alar. Porção transversa: funde-se com a parte contralateral do músculo no dorso do nariz. Vascularização: A. labial superior, septal e nasal lateral (R. facial) e A. infraorbital (R. maxilar). MÚSCULO PRÓCERO É um pequeno músculo vertical, superficial ao osso nasal e é vizinho do orbicular do olho e do frontal. Ação: Rebaixa a extremidade medial da sobrancelha, enruga a pele da glabela; Origem: BEATRIZ SALES | @bia.salss Osso nasal. Inserção: Pele da glabela, entre os supercílios. Vascularização: A. angular e nasal lateral (R. da A. facial). MÚSCULO ABAIXADOR DO SEPTO NASAL Ação: Auxilia a dilatar as narinas e puxa o nariz inferiormente. Origem: maxila, acima dos incisivos centrais; Inserção: dirigem pra cima até se inserir na parte inferior do septo nasal. →MÚSCULOS DA PALPEBRA A contração deste grupo permite que feche as pálpebras e auxilie na drenagem lacrimal. → M. orbicular do olho; → M. corrugador do supercilio; MÚSCULO ORBICULAR DO OLHO Forma um esfíncter ao redor dos olhos. Ação: → Parte orbital: fecha as pálpebras com firmeza e produz enrugamento da fronte. BEATRIZ SALES | @bia.salss → Parte palpebral: fecha as pálpebras suavemente. Origem: Osso frontal, processo frontal da maxila, ligamento palpebral medial e osso lacrimal; Inserção: Pele da região orbital, margem palpebral lateral, placas tarsais superior e inferior. Vascularização: A. maxilar, temporal superficial, facial e oftálmica. MÚSCULO CORRUGADOR DO SUPERCÍLIO Ação: Deprimem a sobrancelha e permitem o enrugamento da fronte. Origem: extremidade medial dos arcos superciliares. Inserção: pele acima da margem média supraorbital. Vascularização: A. oftálmica, A. temporal superficial. →MÚSCULOS DO CRÂNIO E DO PESCOÇO MÚSCULOS DO EPICRÂNIO: Eleva as sobrancelhas e a orelha. Composto por 02 músculos: → M. occipitofrontal; → M. Temporoparietal; MÚSCULO OCCIPITOFRONTAL Reveste o topo da calvaria. Possui dois ventres, frontal e occipital. Função: Ventre frontal: eleva as sobrancelhas, enruga a pele da testa. Ventre occipital: retrai o couro cabeludo. BEATRIZ SALES | @bia.salss Origem: Ventre frontal: região de fronte. Ventre occipital: linha nucal superiores do osso occipital. Inserção: ambos os ventres na gálea aponeurótica = aponeurose epicraniana. Inervação: Ventre frontal: Ramos temporais do N. facial VII; Ventre occipital: N. auricular posterior (R. do N. facial VII) Vascularização: A. Temporal superficial, oftálmica, auricular posterior e occipital. MÚSCULO TEMPOROPARIETAL Também conhecido como fáscia temporoparietal (musculo muito fino). Reveste a porção lateral do crânio. Origem: fáscia temporal e pele da região temporal Inserção: borda lateral da aponeurose epicrânica = gálea aponeurótica MÚSCULO PLATISMA → É um musculo que não fica abaixo da pele e das camadas subcutâneas (fáscia superficial). → Fica localizado abaixo da epiderme e derme, na camada superficial da fáscia na região cervical. → Protege os grandes vasos do pescoço. → Músculo bastante fino; → Pertence ao grupo da musculatura estriada; Ação: Deprime o canto da boca lateralmente e inferiormente, ao mesmo tempo que estica a pele do pescoço. BEATRIZ SALES | @bia.salss Origem: fáscia sobre as porções superiores dos músculos peitorais maior e deltoide; Inserção: borda inferior da mandíbula, pele, tecidos subcutâneos e músculos ao redor da boca, e se estende até a segunda costela. Vascularização: A. mentoniana e supraescapular. →MÚSCULOS DO OUVIDO EXTERNO Hipodesenvolvido na maioria da população. MÚSCULO AURICULAR ANTERIOR Ação: Traciona o pavilhão da orelha para frente e para cima. Origem: porção anterior da fáscia temporal. Inserção: espinha da hélice. MÚSUCLO AURICULAR POSTERIOR Ação: traciona o pavilhão da orelha para trás. Origem: processo mastóide, tendão do M. esternocleidomastóideo. BEATRIZ SALES | @bia.salss Inserção: raiz da orelha externa. MÚSCULO AURICULAR SUPERIOR Ação: traciona o pavilhão da orelha pra cima. Origem: gálea aponeurótica. Inserção: raiz da orelha externa. BEATRIZ SALES | @bia.salss PARA PRATICAR BEATRIZ SALES | @bia.salss MÚSCULOS DO PESCOÇO Músculos supra e infra-hioideos SUPRA-HIÓIDEOS Músculos que cursam da mandíbula até o osso hióide. → M. digástrico; → M. milo-hióideo; → M. gênio-hióideo; → M. estilo-hióideo; ▪ São responsáveis por formar o assoalho bucal, auxiliar na mastigação, deglutição e fala. ▪ Estabilizam e posicionam o osso hióide. ▪ O primeiro nome indica origem e o segundo nome inserção. M. DIGÁSTRICO: → Possui 2 ventres (anterior e posterior) que são unidos por um tendão comum. → Os dois ventres formam um triangulo obtuso, que anatomicamente é denominado triângulo submandibular: -Soalho determinado por milo-hióideo e hioglosso -Conteúdo: glândula submandibular. → Sinergista do pterigóideo lateral; Ação: Quando a mandíbula é fixada, o músculo digástrico eleva o hioide. Quando o osso hioide é ficado, o músculo digástrico abre a boca abaixando a mandíbula. Origem: Ventre anterior: Fossa digástrica na parte interna inferior da mandíbula. Ventre posterior: incisura mastóidea do osso temporal. Inserção: Tendão intermédio. BEATRIZ SALES | @bia.salss O tendão intermédio é vinculado ao osso hióide por meio de uma alça derivada da fáscia cervical e também pelo estilo-hióideo, que se abre em dois e abraça o digástrico antes de se inserir. Inervação: Ventre anterior: nervo milo-hióideo (ramo do N. mandibular V3 do V par craniano) Ventre posterior: ramo digástrico do nervo facial (VII par craniano) Vascularização: Ventre anterior: artéria facial. Ventre posterior: artéria occipital; M. MILO-HIÓIDEO: Forma o assoalho da cavidade oral, eleva o osso hioide e o assoalho da boca; rebaixa a mandíbula. Origem: Linha milo-hióideo da mandíbula. Inserção: Rafe milo-hioídea do corpo do osso hioide. Vascularização: A. Sublingual, R. da A. lingual; A. alveolar inferior, R. da A. maxilar; A. submentual, R. da A. facial. Inervação: N. milo-hióideo (ramo mandibular V3 do V par craniano). M. GÊNIO-HIÓIDEO: Ação: Principal função é coordenar os movimentos do assoalho da boca e do osso hioide durante deglutição e fonação. Possui duas ações a depender do ponto de fixação óssea. Mandíbula fixada, elevação e tração anterior do osso hioide. Hioide fixado, a mandíbula é tracionada inferiormente e para dentro. BEATRIZ SALES | @bia.salss Origem: Espinha genianas inferior. Inserção: Corpo do osso hioide. Vascularização: Ramo sublingual da A. lingual. Inervação: Nervo espinal C1 e nervo hipoglosso. M. ESTILO-HIOIDEO Eleva e puxa posteriormente o osso hioide. Origem: Processo estiloide do osso temporal. Inserção: Área lateral do corpo do osso hioide. Vascularização: R. das A. Facial, A. occipital e A. auricular posterior. Inervação: Ramo estilo-hioideo do N. facial (VII) Saiba que, os únicos músculos supra-hióideos inervados pelo ramo do VII par craniano (Nervo facial) são o digástrico e estilo- hióideo. INFRA-HIÓIDEOS Os músculos infra-hioideos são um grupo de quatro músculos abaixo do osso hioide, que se inserem no esterno, laringe e escapula: M. OMO-HIOIDEO: Função: abaixar o osso hioide BEATRIZ SALES | @bia.salss Origem: borda superior da escápula (ventre inf.) e tendão intermédio (ventre sup.) Inserção: tendão intermédio (ventre inf.) e corpo do osso hioide (ventre sup.) Inervação: alça cervical profunda (C1-C3) M. ESTERNOTIREOIDEO: Função: abaixar a laringe Origem: superfície dorsal do manúbrio Inserção: linha oblíqua da cartilagem tireóidea Inervação: alça cervical profunda (C1-C3) M. TIREO-HIÓIDEO: Função: abaixar o osso hioide e elevar a laringe Origem: linha oblíqua da cartilagem tireóidea Inserção: corpo e corno maior do osso hioide Inervação: raiz superior da alça cervical (C1) e nervo hipoglosso (NC XII) M. ESTERNO-HIOIDEO: Função: abaixar o osso hioide BEATRIZ SALES | @bia.salss Origem: superfície dorsal do manúbrio e articulação esternoclavicular. Inserção: corpo do hioide. Inervação: alça cervical profunda (C1-C3). → Todos os músculos infra-hioideos (exceto esternotireoideo) abaixam o hioide; → O esternotireoideo abaixa a laringe; → Quando há comprometimento em traumas podem contribuir em: disfagia ou dislalia. PARA PRATICAR BEATRIZ SALES | @bia.salss MÚSCULOS DA LÍNGUA MÚSCULOS EXTRÍNSECOS E INTRÍNSECOS DA LÍNGUA → A língua é um órgão formado por músculos, em sua maior parte, possuindo pouco tecido adiposo e fibroso em sua constituição. → Todos os músculos da língua são pares, juntando-se na linha média com o seu contralateral; → São divididos em músculos intrínsecos e extrínsecos; → Todos os músculos da língua são inervados pelo XII, exceto palatoglosso. MÚSCULOS EXTRÍNSECOS → M. genioglosso; → M. hioglosso; → M. estiloglosso; → M. palatoglosso; M. GENIOGLOSSO: Origem: espinhas genianas superiores; Inserção: dorso da língua, aponeurose lingual; corpo do osso hioide; Inervação: N. hipoglosso (XII) Vascularização: sublingual (R. lingual); A. submentual (R. facial) Correlação clínica: Síndrome PIERRE ROBIN; Fissura palatina; Retrognatia; macroglossia e glossoptose; M. HIOGLOSSO: Origem: corpo e proeminência maior do osso hioide; BEATRIZ SALES | @bia.salss Inserção: ventre lingual Inervação: N. hipoglosso (XII) Vascularização: A. sublingual (R. lingual); A. submentual (R. facial). M. ESTILOGLOSSO: Origem: processo estiloide e ligamento estilomandibular Inserção: M. longitudinal inferior e M. hioglosso Inervação: N. hipoglosso (XII) Vascularização: A. sublingual (R. lingual); A. submentual (R. facial) M. PALATOGLOSSO: Origem: aponeurose palatina; Inserção: margens laterais da língua, junto aos músculos intrínsecos da língua Inervação: N. vago (X) Vascularização: A. palatina ascendente (R. facial) e A. faríngea ascendente MÚSCULOS INTRINSECOS Grupo muscular responsável por ajustar o tamanho e orientação da língua. BEATRIZ SALES | @bia.salss Logo, tem grande papel na articulação de fonemas e na preparação do bolo alimentar. Composto por 04 pares de músculos, de dorsal p/ ventral (cima pra baixo): → M. longitudinal superior: → M. vertical: → M. transverso: BEATRIZ SALES | @bia.salss → M. longitudinal inferior: Inervação: N. hipoglosso (XII). Vascularização: A. lingual. INERVAÇÃO DA LÍNGUA: -MOTORA: N. hipoglosso (XII): todos os músculos, menos o palatoglosso. N. Vago (X): M. palatoglosso. -SENSITIVA: N. lingual (ramo do V3): sensação aos 2/3 anteriores N. glossofaríngeo (IX): sensação 1/3 posterior; -GUSTAÇÃO: N. corda do tímpano (R. do VII): 2/3 anteriores da língua e parte inferior do palato mole. N. glossofaríngeo (IX): papilas circunvaladas e orofaringe N. vago (X): porção faríngea da língua. BEATRIZ SALES | @bia.salss INERVAÇÃO Os nervos cranianos enviam e retransmitem informações por meio de conexões diretas ao encéfalo. Podendo ter uma ou mais das três funções: sensorial, motora somática e parassimpática. Bora relembrar o que é cada uma? 1. Função sensorial: sentidos especiais, como: visão, olfato, toque, dor. 2. Funções motoras somáticas: controle dos músculos esqueléticos por neurônios motores. 3. Função parassimpática: regulação de glândulas, músculo liso e músculo cardíaco, ações inconscientes. Tipos de fibras nervosas: Aferentes (sensitivas): transmitem a informação da periferia para o sistema nervoso central (SNC). Eferentes