Logo Passei Direto
Buscar

Anatomia Cabeça e Pescoço

User badge image
Martins

em

Ferramentas de estudo

Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

Apostila
anatomia cabeça e pescoço
Beatriz Sales
Músculos da mastigação;
Músculos da expressão
facial;
Músculos do pescoço;
Músculos da língua;
Artérias;
Veias;
Drenagem.
1 • Osteologia;
2 • Anatomia da órbita; 
3 • Miologia:
4 • Inervação;
5 • Vascularização:
ApostilaApostila
anatomia cabeça e pescoço 
Beatriz Sales
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
OSTEOLOGIA 
Ossificação: 
➢ Endocondral: ocorre a substituição de uma cartilagem hialina preexistente, o molde 
ou primórdio do futuro osso, pelo tecido ósseo. 
➢ Intramembranosa: ocorre no interior de uma membrana conjuntiva. 
Ossificação no viscerocrânio: 
ORIGENS ESTRUTURA NO 
ADULTO 
OSSIFICAÇÃO 
1° arco faríngeo 
 
 
 
Proeminência maxilar 
Maxila 
Osso temporal 
Zigomático 
Palatino 
Lacrimal 
Vômer 
Nasal 
Intramembranácea 
 Concha nasal inferior Endocondral 
 
Proeminência 
mandibular 
Mandíbula Intramembranácea e 
endocondral 
 Ligamento 
esfenomandibular 
Não ossificado 
 Martelo 
Bigorna 
Endocondral 
 
2° arco faríngeo 
Processo estilóide 
Estribo 
Hioide 
endocondral 
 Ligamento estilo-hiódeo Não ossificado 
Ossificação no neurocrânio divide-se em: 
Neurocrânio membranáceo: 
ESTRUTURA NO 
ADULTO 
OSSIFICAÇÃO 
Osso frontal 
Parte escamosa do osso 
temporal 
 
 
Intramembranácea 
Osso parietal 
Escama do osso occipital 
(parte interparietal) 
 
 
 
 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
Neurocrânio cartilagíneo: 
ESTRUTURA NO 
ADULTO 
OSSIFICAÇÃO 
Etmoide 
Esfenoide 
 
 
 
Endocondral 
Parte petrosa do osso 
temporal 
Processo mastoide do osso 
temporal 
Osso occipital 
 
 
Díploe: camada de osso esponjoso, que está entre duas camadas de osso compacto, sendo 
uma lâmina óssea externa e uma lâmina óssea interna. A díploe é substituída por uma 
cavidade pneumática formando seios paranasais, em alguns ossos (ou parte deles). 
A díploe apresenta uma rede de canais ósseos que são denominados de canais diplóicos, 
que possuem veias diplóicas, as quais perfuram as lâminas ósseas internas e externas, 
estabelecendo anastomoses entre veias internas e externas do crânio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO REGIONAL: 
• REGIÃO DO CRÂNIO: 
→ Calota craniana - porção superior do crânio; 
→ Base do crânio - porção inferior do crânio; 
→ Cavidade craniana - interior do crânio (fossas cranianas anterior, média e posterior); 
→ Esqueleto facial - ossos que compõem o rosto; 
→ Esqueleto acústico - ossículos auditivos; 
• (2) REGIÃO DA MANDÍBULA; 
TOTAL 22 OSSOS, EM ALGUMAS LITERATURAS CONSIDERA-SE 28 POR 
CONTA DOS OSSÍCULOS DA AUDIÇÃO: MARTELO (2), BIGORNA (2) E 
ESTRIBO (2). 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
NEUROCRÂNIO: ossos que delimitam a cavidade do crânio que contém o encéfalo, 
atuando como protetor. 
➢ FRONTAL (1) 
➢ TEMPORAL (2) 
➢ PARIETAL (2) 
➢ OCCIPITAL (1) 
➢ ETMOIDE (1) 
➢ ESFENOIDE (1) 
 
 
 
 
 
OSSO FRONTAL 
Osso único, pneumático, laminar, largo. 
Desenvolvimento ósseo: ossificação intramembranosa. 
Compõe três partes: 
Parte escamosa: seios frontais, borda superior da orbita 
(arco superciliar), glabela, processos zigomáticos. 
Parte orbital: forma o teto da órbita, teto dos seios 
etmoidais, forame/incisura supraorbital, forame 
etmoidal anterior e forame etmoidal posterior. 
Parte nasal: tronco do nariz; 
Articulações: no total, articula-se com 12 ossos. 
➢ Parietais (2); 
➢ Zigomático (2); 
➢ OPN (2); 
➢ Maxila (2); 
➢ Lacrimais (2); 
➢ Etmoide (1); 
➢ Esfenoide (1); 
Suturas: 
➢ Sutura coronal; 
➢ Sutura frontozigomatica; 
➢ Sutura frontonasal; 
➢ Sutura frontomaxilar; 
➢ Sutura frontolacrimal; 
➢ Sutura fronto-etmoidal; 
➢ Sutura esfenofrontal. 
SEIO FRONTAL E PAREDE DE SEIO 
ETMOIDAL 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OSSO PARIETAL: 
Existem 2 parietais, relativamente quadrado que forma o teto e lateral da calvária. 
Desenvolvimento ósseo: crescimento ósseo central, ossificação intramembranosa. 
Partes e pontos anatômicos: 
Parte externa (FIGURA 1): convexa. Linhas temporais 
superior e inferior, forame parietal (veia parietal 
emissária conecta o seio sagital superior com as veias 
do couro cabeludo). 
Parte interna (FIGURA 2): côncava. Sulcos da artéria 
meníngea média, sulco do seio sigmoide e sulco do 
seio sagital superior. 
Articula-se com: 
➢ Frontal; 
➢ Temporal; 
➢ Esfenoide 
➢ Occipital; 
➢ Parietal (contralateral); 
Suturas: 
➢ Sutura coronal; 
➢ Sutura sagital; 
➢ Sutura parietomastóidea; 
➢ Sutura lambdóidea; 
➢ Sutura escamosa; 
➢ Sutura esfenoparietal; 
 
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
_______________ 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
PARA PRATICAR: 
 
 
 
 
 
OSSO TEMPORAL: 
Existem 2 ossos temporais. Forma base de crânio e parede lateral do crânio, abriga os 
órgãos da audição e do equilíbrio 
vestibular. 
Desenvolvimento ósseo: parte escamosa 
do temporal e timpânica → 
intramembranosa; parte petrosa, mastoide 
e estiloide dos temporais →endocondral. 
Partes e pontos anatômicos: 
Compõe 5 partes: 
1. Parte escamosa: borda esfenoide, 
borda parietal, incisura parietal, sulco 
da artéria temporal média, processo 
zigomático (apófise zigomática), fossa 
mandibular, tubérculo articular, sulco 
da artéria meníngea média. 
2. Parte mastóidea: projeção do osso temporal que possui numerosas células 
mastóideas. 
3. Parte timpânica: poro acústico externo, meato acústico externo 
4. Parte estilóide: projeção do osso temporal. 
5. Parte petrosa: borda occipital, processo mastoide (apófise mastoide), incisura 
mastóidea, forame mastóideo, ápice da parte petrosa, canal carotídeo, teto do tímpano, 
eminência arqueada, labirinto ósseo, meato acústico interno, fossa subarqueada, fossa 
FIGURA 1 FIGURA 2 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
jugular, processo (apófise) estiloide, forame estilomastóideo, sulco do seio sigmoide, 
cavidade timpânica. 
Limites: 
➢ Borda parietal; 
➢ Borda occipital; 
➢ Borda esfenoidal; 
Articulações: 
➢ Parietais; 
➢ Occipital; 
➢ Zigomático; 
➢ Esfenoide; 
➢ Mandíbula (por meio da ATM); 
Suturas: 
➢ Sutura escamosa; 
➢ Sutura parietomastóidea; 
➢ Sutura occipitomastóidea; 
➢ Sutura esfenoescamosa; 
➢ Sutura zigomaticotemporal; 
Forames: 
➢ Forame mastóideo; 
➢ Canal carotídeo (abertura interna e externa); 
➢ Forame estilomastóideo; 
Fissuras: 
➢ Fissura petrotimpânica; 
➢ Fissura petroescamosa; 
➢ Fissura timpanoescamosa; 
➢ Fissura timpanomastóidea; 
 
PARA PRATICAR: 
 
NOMEIE OS LIMITES: 
 
TOME NOTA! 
Suturas são articulações 
fibrosas que conectam os 
ossos do crânio. 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
 
NOMEIE AS PARTES: 
 
 
 
 
 
 
 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
PONTOS ANATÔMICOS: 
 
 
 
 
 
 
OSSÍCULOS DA AUDIÇÃO 
Localizam-se na orelha média. São o conjunto de menores ossos do corpo humano. 
• Martelo; 
• Bigorna; 
• Estribo: menor osso do corpo humano. 
Transmitem vibrações sonoras para a orelha 
interna. 
 
 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
OSSO ETMOIDE: 
Osso único, pneumático, forma a maior porção da parte média da face (entre as órbitas). 
Desenvolvimento ósseo: endocondral. 
Lâminas: 
➢ Lâmina perpendicular: forma parte do 
septo nasal. Articula-se inferiormente 
com o vômer. 
➢ Lâmina cribriforme: forma a face 
superior do etmoide. Contem 
diversos forames para os nervos 
olfatórios. 
➢ Labirinto etmoidal: maior 
parte.(motoras): transmitem informação do SNC para a periferia. 
 Mistas: transmitem informações em ambas direções. 
 Somáticas: transmitem informação até a pele e/ou músculos esqueléticos. 
 Viscerais: transmitem informação até os órgãos internos. 
 Gerais: transmitem informação até receptores gerais do corpo (exceto os sentidos 
especiais); 
 Especiais: transmitem informações aos órgãos dos sentidos especiais (visão, 
audição, gustação, olfação). 
Componentes funcionais: 
 Fibras aferentes somáticas gerais: impulsos de dor, temperatura, pressão e 
propriocepção de exteroceptores e proprioceptores. 
 Fibras aferentes somáticas especiais: impulsos relacionados à visão, originados 
na retina, e relacionados à audição, originados no ouvido interno. 
 Fibras aferentes viscerais gerais: impulsos de dor visceral de visceroceptores. 
 Fibras aferentes viscerais especiais: impulsos gustativos e olfatórios de vísceras 
dos sistemas digestivo e respiratório. 
 Fibras eferentes somáticas: inervação de músculos estriados miotômicos. 
 Fibras eferentes viscerais gerais: inervação dos músculos lisos, cardíaco e das 
glândulas. 
 Fibras eferentes viscerais especiais: inervação dos músculos estriados 
branquioméricos (derivados dos arcos branquiais). 
 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
OS NERVOS CRANIANOS SÃO NOMEADOS POR NUMERAIS ROMANOS DE I A XII, 
DO ANTERIOR AO POSTERIOR: 
 
NERVO OLFATÓRIO (I) 
Exclusivamente sensorial; 
Fibras nervosas: Aferente/sensitivo – fibras 
aferentes viscerais especiais. 
Origem: cérebro. 
Forame ou fissura: emerge pela lâmina 
cribriforme do osso etmoide. 
Função: Envolvido no sentido especial do 
olfato; 
Consequências das lesões ao nervo: 
anosmia. 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
Pontos anatômicos importantes: 
 Bulbo olfatório; 
 Fibras dos nervos olfatórios; 
 Trato olfatório (para o córtex cerebral); 
 Lâmina cribriforme do osso etmoide. 
NERVO ÓPTICO (II) 
Exclusivamente sensorial; 
Fibras nervosas: Aferente/sensitivo – fibras 
aferentes somáticas especiais 
Origem: cérebro. 
Forame/fissura: forame óptico. 
Função: Envolvido no sentido especial da visão; 
Consequências das lesões ao nervo: cegueira no 
lado afetado. 
Pontos anatômicos importantes: 
(imagem ao lado) 
 Retina; 
 Nervo óptico; 
 Quiasma óptico; 
 Trato óptico: processamento da 
informação da imagem; 
 Corpo geniculado lateral; 
 
NERVO OCULOMOTOR (III) 
Nervo misto: motor somático e 
parassimpático. 
Fibras nervosas: Eferente/motor – fibras 
eferentes somáticas/eferentes viscerais 
gerais. 
Fibras proprioceptivas enviam 
informações ao SNC relacionado aos 
músculos inervados. 
Origem: tronco encefálico → mesencéfalo. 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
Forame/fissura: fissura orbital superior. 
Inerva quatro dos seis músculos extrínsecos 
da órbita: 
 Músculo reto superior; 
 Músculo reto inferior; 
 Músculo reto medial; 
 Músculo oblíquo inferior; 
Fibras secundárias se ramificam ao nível 
do gânglio ciliar, formando sinapses. 
Daí continuam para inervar: corpo ciliar, 
íris e o M. esfíncter da pupila (contração 
pupilar). 
Consequências das lesões ao nervo: 
 dilatação da pupila; 
 desvio inferior e lateral do olho (devido à paralisia), o que pode resultar em diploplia; 
 ptose palpebral; 
 visão borrada devido à perda da acomodação. 
NERVO TROCLEAR (IV) 
Nervo motor somático; 
Fibras nervosas: Eferente/motor – fibras 
eferentes somáticas. 
Fibras proprioceptivas enviam informações 
ao SNC relacionado aos músculos 
inervados. 
Origem: tronco encefálico → mesencéfalo. 
Forame/fissura: fissura orbital superior. 
Inerva o músculo oblíquo superior. 
Consequências das lesões ao nervo: 
 dificuldade em mover os olhos inferior e lateralmente, podendo resultar em diploplia. 
Núcleo oculomotor (em verde) e núcleo 
de Edinger – westphal (superiormente) 
 
Ramo do oculomotor para o gânglio 
ciliar. 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
 Único nervo craniano que saí pela superfície posterior do 
tronco encefálico. 
 
 
 
 
 
NERVO TRIGÊMEO (V) 
Eis aqui o nosso queridinho! 
Nervo misto: funções motoras somáticas, proprioceptivas e sensoriais cutâneas. 
origem: ponte. 
Possui três ramos: 
Ramo oftálmico (V1): 
sensitivo/aferente – fibras aferentes 
somáticas gerais. 
Forame/fissura: fissura orbital superior. 
Inerva: 
✓ Couro cabeludo; 
✓ Testa; 
✓ Nariz; 
✓ Pálpebra superior; 
✓ Córnea; 
Ramos desse nervo: 
→ Nervo frontal: transmite impulsos de uma extensa área cutânea da fronte e porção 
ântero-superior do couro cabeludo. 
→ Nervo nasociliar: esse nervo e o lacrimal inervam áreas da orbita e parte da cavidade 
nasal. 
→ Nervo lacrimal: recebe um ramo comunicante do N. zigomático (R. do N. maxilar), 
possui fibras secretomotoras parassimpáticas para a glândula lacrimal. 
O nervo oftálmico possui um ramo meníngico, responsável pela sensibilidade da dura-
máter encefálica. 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
Ramo maxilar (V2): 
sensitivo/aferente – fibras aferentes somáticas gerais. 
Forame/fissura: forame redondo; 
Inerva: 
✓ Palato; 
✓ Maxila superior, dentes e gengivas superiores; 
✓ Nasofaringe (parte nasal da faringe) 
✓ Cavidade nasal; 
✓ Pele e membrana mucosa das 
bochechas; 
✓ Pálpebra inferior; 
✓ Lábio superior; 
Ramos desse nervo: 
→ Nervo palatino: R. nasais 
posteriores superiores; Nervo 
nasopalatino; Nervos nasais 
posteriores inferiores; Nervo 
palatino maior e palatino menor. 
→ Nervos alveolares superiores 
posteriores: ramos dentais, 
peridentais e ramo gengival. 
→ Nervo alveolar superior médio: ramos dentais e peridentais. 
→ Nervo alveolar superior anterior: ramos dentais e peridentais. 
→ Nervo infra-orbital: ramos terminais. 
→ Nervo zigomático: R. zigomaticotemporal e zigomaticofacial. 
Ramo mandibular (V3): 
apenas esse será sensitivo e motor – fibras aferentes somáticas gerais e fibras eferentes 
viscerais especiais. 
Forame/fissura: forame oval. 
Inervação sensitiva: 
✓ Mandíbula, dentes e gengiva inferiores; 
✓ 2/3 anteriores da língua; 
✓ Membrana mucosas das bochechas; 
✓ Lábio inferior; 
✓ Pele do queixo e bochecha; 
✓ Regiões auricular e temporal. 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
Ramos desse nervo: 
→ Nervo massetérico; 
→ Nervo temporal profundo anterior; 
→ Nervo temporal profundo posterior; 
→ Nervo pterigóideo lateral; 
→ Nervo pterigóideo medial; 
→ Nervo tensor do véu palatino/nervo 
tensor do tímpano; 
→ Nervo auriculotemporal; 
→ Nervo bucal; 
→ Nervo alveolar inferior: nervo milo-
hióideo; ramos dentais, peridentias e 
nervo mentoniano. 
→ Nervo lingual; 
→ Nervo sublingual; 
Há quatro gânglios: gânglio trigeminal, gânglio ótico, gânglio submandibular. 
Inervação motora: 
✓ M. mastigatórios (masseter, temporal, pterigoideos lateral e medial); 
✓ Palato mole (M. tensor do véu palatino); 
✓ Garganta (M. digástrico e M. milo-hióideo; 
✓ Orelha média (M. tensor do tímpano); 
Proprioceptiva para tais músculos também. 
Fornece inervação sensorial aos vasos sanguíneos das meninges que são associadas à 
enxaqueca. 
Consequências das lesões ao nervo: 
 Neuralgia do trigêmeo; 
 Dor intensa ao longo do trajeto dos ramos do trigêmeo; 
 Perda da sensação tátil na face; 
 Fraqueza ao morder ou apertar a mandíbula. 
 
 
 
 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
NERVO ABDUCENTE (VI) 
Destacado em verde na imagem ao lado! 
Eferente/motor. 
Fibras: fibras eferentes somáticas. 
 Inerva o M. reto lateral na órbita; 
Origem: tronco encefálico, entre a ponte e o bulbo. 
Forame/fissura: fissura orbital superior. 
Consequências das lesões ao nervo: 
 Olho desvia-se medialmente, podendo causar 
diplopia. 
NERVO FACIAL (VII) 
Nervo misto. 
Fibras: 
 Aferentes somáticas gerais (sensitiva): pele ao redor do meato acústico externo, 
partes do pavilhão auditivo e região retroauricular/mastóidea. 
 Aferentes viscerais especiais (sensitivae gustativa): 2/3 anteriores da língua. 
 Eferentes viscerais especiais (branquiométrica): M. da expressão facial e couro 
cabeludo. Também M. estapédio, M. estilo-hióideo e ventre posterior do M. 
digástrico. 
 Eferentes viscerais gerais (parassimpática ou secretomotora): glândulas 
lacrimais, submandibulares e sublinguais. Também membranas mucosas da 
cavidade nasal e palato duro e mole. 
Motor: músculos da expressão facial. 
Sensitivo (fibras parassimpáticas – parte do sistema autônomo): Gustação. 
Fibras autônomas (que não precisam de comandos): movimentos secretores de 
glândula salivar e lacrimal. 
Emite ramos em três porções principais: 
 Intracraniana (cisternal): origem → meato acústico interno. 
 Intratemporal (contida no osso temporal): meato acústico interno → sai pelo 
forame estilomastóideo. 
 Extracraniana (após o emergir do temporal): depois do forame estilomastóideo. 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
PORÇÃO INTRACRANIANA: 
Compõe a raiz motora e raiz sensitiva, 
NERVO INTERMÉDIO = PORÇAO 
PARASSIMPÁTICA DO NERVO FACIAL 
 Apresenta trajeto tortuoso dentro do crânio; 
 Sem ramificações 
 As raízes penetram no osso temporal através 
do meato acústico interno (destacado por um 
círculo em volta). 
Gânglio Geniculado: porção (em verde) onde 
fibras do nervo intermédio se fundem com fibras do 
nervo facial, formando um tronco único. 
PORÇÃO INTRATEMPORAL: 
Emite quatro ramos: 
 Nervo petroso maior: secretomotor de glândulas lacrimais, nasais e palatinas, 
gustação no palato, sensibilidade de parte do palato mole e cóanos. 
 Nervo estapédio: musculo estapédio (menor musculo do corpo humano relacionado 
com os ossículos do ouvido interno – martelo, estribo e bigorna). 
 Nervo corda do tímpano: secretomotor das glândulas salivares sublinguais e 
submandibulares e gustação dos 2/3 anteriores da língua; MUITO IMPORTANTE 
EM PROVA! 
 Ramo comunicante com o nervo vago: pele de parte do ouvido externo. 
PORÇÃO DA BASE EXTERNA DO CRÂNIO: 
Emite três ramos: 
 Nervo auricular posterior: motor para o musculo auricular posterior e musculo 
occipitofrontal. Sensitivo para porção medial do ouvido externo e região 
mastoidea. 
 Ramo digástrico: SOMENTE ventre posterior do musculo digástrico 
 Ramo estilo-hióideo: musculo estilo-hióideo 
PORÇÃO DA FACE E PESCOÇO 
Adentra à glândula parótida logo após sair para a face; 
Dentro da glândula parótida, se divide em 02 troncos principais: 
 Temporofacial – mais superior; 
 Cervicofacial – mais inferior; 
Originam os 5 ramos – todos motores: 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
 Ramos temporais; 
 Ramos zigomáticos; 
 Ramos bucais; 
 Ramo marginal da mandíbula; 
 Ramo cervical; 
Gânglio submandibular (parassimpático). 
Consequências das lesões ao nervo: 
 Paralisia facial; 
 Perda da sensação gustatória nos 2/3 
anteriores da língua; 
 Hipossalivação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
NERVO VESTIBULOCOCLEAR (VIII) 
Aferente/sensitivo. 
Fibras: aferentes somáticas especiais. 
Forame/fissura: canal auditivo interno. 
Função: audição (N. coclear) e equilíbrio 
(N. vestibular). 
Consequências das lesões ao nervo: 
 Perda da audição → N. coclear; 
N. vestibular: 
 Perda do equilíbrio; 
 Náusea; 
 Vertigem e vômitos. 
NERVO GLOSSOFARÍNGEO (IX) 
Misto. 
Fibras: aferentes somáticas gerais/aferentes viscerais gerais/aferentes viscerais 
especiais/eferentes viscerais especiais/eferente viscerais gerais. 
Origem: bulbo. 
Forame/fissura: forame jugular. 
Gânglios associados: 
 Sensitivos: gânglios superior 
e inferior. 
 Parassimpático: gânglio 
óptico. 
Ramos: 
 Nervo timpânico; 
 Ramo carotídeo; 
 Ramos faríngeos; 
 Ramo muscular para o 
estilofaríngeo (inervação 
motora); 
 Ramos tonsilares; 
 Ramo lingual (inervação 
gustativa). 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
Consequências das lesões ao nervo: 
 Dificuldade para deglutir – disfagia; 
 Perda da sensação gustatória no terço posterior da língua; 
 Hipossalivação; 
NERVO VAGO (X) 
Nervo Misto. 
Fibras: 
→ aferentes somáticas gerais: laringe, 
laringofaringe, parte do meato 
acústico externo e dura-mater da fossa 
posterior do crânio. 
→ aferentes viscerais gerais: 
quimiorreceptores do corpo 
aórtico/barroreceptores do corpo 
aórtico, esôfago, brônquios, pulmões, 
coração e vísceras abdominais. 
→ aferentes viscerais especiais: gosto 
da raiz da língua e epiglote. 
→ eferentes somática geral: M. 
palatoglosso, M. do palato mole 
(exceto tensor do véu palatino), M. da 
faringe (exceto estilofaríngeo) e M. da 
laringe. 
→ eferentes viscerais gerais: fibras 
parassimpáticas/secretomotoras para 
o músculo liso e para as glândulas da 
faringe e laringe, inervação 
parassimpática dos órgãos torácicos e abdominais. 
Origem: bulbo; 
Gânglios associados: gânglios superior e inferior do nervo vago. 
Ramos: 
 Ramos meníngeo e auricular → fossa jugular. 
 Ramos faríngeo, laríngeo superior, nervo laríngeo recorrente (somente à direita), 
ramos cardíacos cervicais superior/inferior → pescoço; 
 Nervo laríngeo recorrente (somente esquerdo), ramos cardíacos torácicos, ramos 
esofágicos → tórax; 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
 Tronco vagal posterior (ramos gástricos posterior, celíaco e renal), tronco vagal 
anterior (ramos gástrico anterior, hepático e pilórico), ramos intestinais (até flexura 
cólica esquerda) → abdome. 
Consequências das lesões ao nervo: 
 Dificuldade para deglutir e/ou rouquidão; 
 Úvula apresenta-se desviada para o lado contrário da disfunção. 
NERVO ACESSÓRIO (XI) 
Eferente/motor. 
Fibras: eferentes 
somáticas/eferentes viscerais 
especiais. 
Origem: radículas ao longo 
da medula espinal cervical 
superior (raiz espinal), porção 
dorsolateral do bulbo (raiz 
craniana). 
Forame/fissura: forame 
magno e forame jugular. 
Ramos: 
 Ramo interno → une-se 
ao nervo vago; 
 Ramo externo → ramos musculares para o esternocleidomastóideo e trapézio. 
Consequências das lesões ao nervo: 
 Dificuldade em elevar a escápula ou girar pescoço 
NERVO HIPOGLOSSO (XII) 
Eferente/motor. 
Fibras: eferentes somáticas gerais. 
Origem: bulbo. 
Forame/fissura: canal do hipoglosso; 
Função: 
Motora para M. intrínsecos e extrínsecos da língua (estiloglosso, hipoglosso, genioglosso) 
e músculos da garganta (tireo-hióideo e gênio-hióideo). 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
Ramos: 
Os ramos a seguir são emitidos pelo nervo 
hipoglosso, mas as fibras se originam do 
plexo cervical (C1 e C2). 
 Ramo meníngeo; 
 Raiz superior da alça cervical; 
 Ramo tireóideo; 
 Ramo gênio-hióideo. 
Consequências das lesões ao nervo: 
 No ato de protruir, a língua desviará em 
direção ao lado lesionado. 
 
 
 
 
 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
→ MADEIRA, Miguel Carlos et al. Anatomia da face – bases anatomofuncionais 
para a pratica odontológica. 8ª ed. São Paulo: Sarvier, p. 264, 2012. 
→ DRAKE, Richard. L; VOGL, Wayne; MITCHELL, Adam W. M. GRAY’S: 
anatomia para estudantes. 3ªed. Elsevier Espana; 2015. 
→ VANPUTTE, Cinnamon L. et al. Seeley's anatomy & physiology. McGraw-Hill, 
2019. 
→ KENHUB. site: https://www.kenhub.com/pt/dashboard 
 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
REFERÊNCIAS 
→ Neil S. Norton, Ph.D. and Frank H. Netter, MD (2012). Netter’s Head and Neck Anatomy 
for Dentistry. Filadelfia, Pensilvânia: Elsevier Saunders 
→ Brenda J. Baker, Tosha L. Durpas, Matthew W. Tocheri (2005) The Osteology of Infants 
and Children. College Station, Texas: Texas A&M University Press. 
→ Wolfgang Dauber (2007). Pocket Atlas of Human Anatomy. New York, New York: 
Thieme. 
→ NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 7ª ed. RIO DE JANEIRO: Elsevier, 2019, 
602 p. 
→ NETTER, Frank H. Atlas de Cabeça e pescoço. 2ª ed. RIO DE JANEIRO: Elsevier, 2012, 
673 p. 
→ TEIXEIRA, Lucilia Maria de Souza; REHER, Peter; REHER, VanessaGoulart Sampaio. 
Anatomia aplicada à odontologia. 2012. 
→ MADEIRA, Miguel Carlos et al. Anatomia da face – bases anatomofuncionais para a 
pratica odontológica. 8ª ed. São Paulo: Sarvier, p. 264, 2012. 
→ KENHUB. site: https://www.kenhub.com/pt/dashboardÉ onde fica as células 
etmoidais. Possui a concha nasal 
superior e a concha nasal média. 
Pontos anatômicos: 
➢ Crista etmoidal/crista galli; 
➢ Asa da crista etmoidal; 
➢ Lâmina cribriforme; 
➢ Células etmoidais; 
➢ Seio etmoidal; 
➢ Lâmina perpendicular do osso etmoide; 
➢ Labirinto etmoidal; 
➢ Células aéreas etmoidais; 
➢ Lâmina orbital do osso etmoide; 
➢ Bolha etmoidal; 
➢ Processo uncinado do osso etmoide; 
➢ Infundíbulo etmoidal 
➢ Meato nasal superior; 
➢ Concha nasal superior; 
➢ Concha nasal média; 
 
Limites: localiza-se na fossa craniana anterior, medialmente às órbitas e ligeiramente 
súperio-posteriormente à cavidade nasal. 
Articulações: 
➢ Frontal; 
OBSERVAÇÕES: 
Bolha etmoidal: grande elevação óssea originada pela aeração das células etmoidais 
médias. 
Processo uncinado: é uma estrutura curva do osso. 
Entre a bolha etmoidal e o processo uncinado está o hiato semilunar. 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
➢ Esfenoide; 
➢ OPN (2); 
➢ Maxila (2); 
➢ Lacrimal (2); 
➢ Palatino (2); 
➢ Concha nasal inferior (2); 
➢ Vômer; 
Suturas: 
➢ Sutura frontoetmoidal; 
➢ Sutura esfenoetmoidal; 
 
PARA PRATICAR: 
 
 
 
 
 
 
 
VISTA POSTERIOR VISTA ANTERIOR 
VISTA SUPERIOR VISTA LATERAL 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
OSSO ESFENOIDE: 
Existe apenas 1 osso esfenóide. Pneumático, forma maior parte da região média da base 
de crânio. 
Partes e pontos anatômicos: 
Partes: 
➢ Corpo: ossificação endocondral. 
➢ Asas maiores: ossificação endocondral e intramembranácea. 
➢ Asas menores: ossificação endocondral. 
➢ Processos pterigóideos: ossificação intramembranácea. 
Pontos anatômicos: 
➢ Corpo do osso esfenóide; 
➢ Jugo esfenoidal; 
➢ Sulco pré-quiasmático; 
➢ Sela turca; 
➢ Dorso da sela; 
➢ Tubérculo da sela; 
➢ Fossa hipofisária (abriga a glândula 
hipófise) 
➢ Processo clinóide posterior do osso 
esfenóide; 
➢ Sulco carotídeo do osso esfenóide; 
➢ Crista esfenoidal; 
➢ Rostro esfenoidal; 
➢ Seio esfenoidal; 
➢ Concha esfenoidal; 
➢ Asa menor do esfenóide; 
➢ Canal óptico; 
➢ Processo clinóide anterior do osso esfenóide; 
➢ Asa maior do osso esfenóide; 
➢ Superfície cerebral da asa maior do osso esfenóide; 
➢ Superfície temporal da asa maior do osso esfenóide; 
➢ Crista infratemporal do osso esfenóide; 
➢ Superfície maxilar da asa maior do osso esfenóide; 
➢ Superfície orbital da asa maior do osso esfenóide; 
➢ Forame redondo; 
➢ Forame oval; 
➢ Forame espinhoso; 
➢ Sulco da tuba auditiva do osso esfenóide; 
➢ Processo pterigóideo do osso esfenóide; 
➢ Lâmina medial do processo pterigóideo do osso esfenóide; 
➢ Lâmina lateral do processo pterigóideo do osso esfenóide; 
Limites: 
Corpo: anteriormente contribui com a cavidade nasal; lateralmente - canal óptico; 
superiormente - sela turca, fossa hipofisial, dorso da sela. Contém o seio esfenoidal. 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
Asa menor: Superolateralmente - canal óptico; inferiormente - margem lateral da órbita; 
superiormente - cavidade craniana; juntamente com o corpo e a asa maior forma a fissura 
orbital superior. 
Asa maior: anteriormente - aspecto posterior da parede orbital lateral; contém o forame 
oval, o forame espinhoso e redondo. 
Processos pterigoides: contém o canal pterigóideo e o canal palatovaginal. Existem dois 
processos pterigoides, sendo que cada um possui: 
 Lâmina lateral; 
 Lâmina medial; 
Articulações: 
➢ Frontal; 
➢ Parietal; 
➢ Temporal; 
➢ Occipital; 
Suturas: 
➢ Sutura esfenofrontal; 
➢ Sutura esfenoparietal; 
➢ Sutura esfenoescamosa; 
➢ Sutura esfeno-occipital; 
 
PARA PRATICAR: 
 
 
 
 
 
 
VISTA ANTERIOR 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VISTA SUPERIOR 
VISTA POSTERIOR 
VISTA INFERIOR 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
OSSO OCCIPITAL 
Osso único, forma a parte posterior da base de crânio. 
Desenvolvimento ósseo: Escama occipital → intramembranosa; Parte lateral e basilar → 
endocondral. 
Partes e pontos anatômicos: 
Divide-se em quatro partes: 
➢ Basilar; 
➢ Laterais (2); 
➢ Escamosa; 
Margens: 
➢ Superolateral: sutura lambóidea 
➢ Inferolateral: sutura occipitomastóidea 
➢ Inferior: fissura petro-occipital 
Articulações: 
➢ Temporal (2); 
➢ Parietal (2); 
➢ Esfenoide (1); 
➢ Atlas (1° vertebra); 
Suturas: 
➢ Sutura lambdóidea; 
➢ Sutura occipitomastóidea; 
➢ Sutura petroescamosa; 
➢ Sutura esfeno-occipital; 
Forames: 
➢ Forame magno; 
➢ Forame jugular; 
➢ Canal do nervo hipoglosso; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
_______________ 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
FOSSA TEMPORAL: 
É uma depressão formada pelo frontal, esfenoide, parietal e temporal. 
Localiza-se acima da fossa infratemporal, tendo como limite o arco zigomático. 
Limites: 
▪ Superior e posteriormente: linha temporal superior. 
▪ Inferior: arco zigomático. 
▪ Anterior: processo frontal do zigoma e o 
processo zigomático do osso frontal. 
O músculo temporal se origina nessa fossa, a 
partir das bordas superior, anterior e posterior. 
Encontrando-se no interior da sua concavidade, 
sob o arco zigomático. 
Vasos sanguíneos que passam: 
▪ Artéria temporal superior (ramo frontal e 
parietal); 
▪ Veia temporal superior; 
Nervos que passam: 
▪ Ramo do nervo mandibular; 
▪ Ramos anterior e posterior do nervo temporal profundo; 
▪ Nervo auriculotemporal; 
▪ Ramos temporais do nervo facial; 
 
 
 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
FOSSA INFRATEMPORAL 
É um espaço que existe abaixo da fossa temporal. Observa-se no crânio sem os tecidos 
moles. 
Tem forma irregular e está situada inferior e medialmente ao arco zigomático. Não é um 
espaço totalmente delimitado por ossos. 
Limites: 
▪ Superior: asa maior do osso 
esfenoide. 
▪ Inferior: musculo pterigoide medial. 
▪ Anterior: maxila. 
▪ Posterior: apófises mastoides e 
estiloides do osso temporal. 
▪ Medial: ossos esfenoide e palatino. 
▪ Lateral: ramo e apófise coronóide da 
mandíbula. 
Conteúdo (é o que tem dentro da fossa): 
Músculos: 
temporal, pterigoide lateral e pterigoide 
medial. 
Veias: 
artéria maxilar e plexo venoso pterigoideo. 
Nervos: 
nervo mandibular, nervo alveolar superior posterior, corda do tímpano, nervo petroso 
menor e gânglio ótico. 
Vascularização: 
Ramos da A. maxilar agrupados em partes mandibular, pterigoidea e pterigopalatina. 
Inervação: 
Ramos dos nervos maxilar e mandibular. 
FOSSA PTERIGOPALATINA 
É um pequeno espaço cônico. Região anatomicamente estratégica. 
Limites: 
▪ Anterior: superfície posterior da maxila; 
▪ Posterior: processo pterigoide do osso esfenoide; 
▪ Superior: asa maior do osso esfenoide; 
▪ Inferomedial: osso palatino; 
▪ Lateral: fossa pterigopalatina se abre na fossa infratemporal através da fissura 
pterigomaxilar. 
Vias de entrada e saída: 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
▪ Forame redondo e canal pterigóideo 
(parede posterior) → fossa média do cranio 
▪ Canal palatovaginal (parede posterior) → 
mucosa da cavidade faríngea 
▪ Fissura pterigomaxilar (aspecto lateral) 
→ fossa infratemporal 
▪ Forame esfenopalatino (parede medial) 
→ mucosa da cavidade nasal lateral 
▪ Fissura orbital inferior (parede anterior) 
→ assoalho da órbita 
▪ Canal palatino menor (assoalho) → 
mucosa do palato mole 
▪ Canal palatino maior (assoalho) → 
mucosa do palato duro 
Conteúdo: 
Nervos: 
N. maxilar (NC V2) e seus ramos: nervo zigomático e ramos do gânglio pterigopalatino. 
N. aferentes do gângliopterigopalatino: ramos do nervo maxilar, nervo do canal 
pterigoideo (nervo vidiano) 
N. eferentes do gânglio pterigopalatino: nervo faríngeo, nervos palatinos maior e 
menor, ramos orbitais, ramos nasais laterais superiores posteriores, nervos nasopalatinos. 
Artérias: 
Parte pterigopalatina (3° parte) da A. maxilar e seus ramos: A. palatina maior; A. 
alveolar superior posterior; A. infraorbital; A. esfenopalatina e A. faríngea; A. do canal 
pterigoideo (A. vidiana) 
Veias: 
Plexo venoso pterigoideo, veia palatina maior, veia infraorbital, veia facial profunda → 
todas drenando para o seio cavernoso, para a veia maxilar ou veia facial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
Para praticar 
Esqueleto facial - viscerocrânio 
 
Vista superior – calota craniana 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
Vista interna 
 
Vista inferior – base de crânio 
 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
 
 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
PONTOS CRANIOMÉTRICOS 
 
 Vértice; 
 Bregma; 
 Ptério; 
 Lambda; 
 Ínio; 
 Astério; 
 Glabela; 
 Násio; 
 
 
 
 
 
Pratique mais: 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
VISCEROCRÂNIO: são ossos que forma o esqueleto da face. Protege os cincos órgãos 
dos sentidos especiais (olfato, visão, tato, audição e paladar). Atua como suporte para os 
dentes. São chamados assim por conter sistemas viscerais respiratório e digestório. 
➢ MAXILA (2); 
➢ MANDÍBULA (1); 
➢ OPN (2); 
➢ LACRIMAIS (2); 
➢ ZIGOMÁTICO (2); 
➢ VÔMER (1); 
➢ PALATINO (2); 
➢ CONCHAS NASAIS INFERIORES (2); 
 
 
 
 
MANDÍBULA: 
Único osso móvel do crânio. 
Desenvolvimento ósseo: intramembranácea (ossifica-se ao redor da cartilagem do 
primeiro arco faríngeo – de Meckel). 
Partes: 
➢ Corpo da mandíbula; 
➢ Ramo da mandíbula; 
➢ Processo coronoide; 
➢ Processo condilar; 
➢ Processo alveolar; 
Pontos anatômicos: 
• Processo 
condilar/cabeça da 
mandíbula; 
• Colo da mandíbula; 
• Fóvea pterigóidea; 
• Processo coronóide; 
• Ramo da mandíbula; 
• Ângulo da mandíbula; 
• Corpo da mandíbula; 
• Protuberância mentual; 
• Tubérculo mentual; 
• Mento (sínfise e parassínfise); 
• Forame mandibular 
• Língula; 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
• Sulco milo-hióideo; 
• Linha milo-hióidea; 
• Forame mentual; 
• Linha oblíqua externa; 
• Tuberosidade massetérica; 
• Septo interalveolar; 
• Processo geni/espinhas genianas; 
• Tuberosidade pterigóidea; 
• Fossa sublingual; 
• Fossa submandibular; 
• Fossa digástrica; 
• Depressão pré-goníaca; 
• Trígono retromolar; 
• Incisura da mandibula. 
Articulações: 
• Osso Maxila (por meio dos dentes) 
• Osso temporal (por meio da Articulação temporomandibular ATM) 
Função principal: mastigação. 
PARA PRATICAR: 
 
 
 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
 
 
 
MAXILA 
Desenvolvimento ósseo: intramembranosa 
Divide-se em quatro processos: 
• Processo zigomático: contribui para o arco 
zigomático em conjunto com o osso zigomático. 
• Processo palatino: constitui o “céu” da boca e o 
assoalho da cavidade nasal, também contém o 
forame incisivo e apresenta uma espinha nasal 
anterior. 
• Processo frontal: forma borda medial de órbita e 
contribui para a formação do sulco lacrimal. 
• Processo alveolares: foram a arcada dentária 
superior. 
Corpo da maxila: 
• Contém os seios maxilares; 
• Contém o forame infraorbitário; 
• Contribui para formar o assoalho da órbita; 
• Contribui para formar parede anterior da cavidade nasal; 
• Contribui para formar parte inferior da fossa infratemporal. 
Articula-se: 
• Osso frontal; 
• Osso zigomático; 
• Osso lacrimal; 
• Osso palatino; 
• Osso esfenoide; 
• Osso etmoide; 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
• Osso nasal; 
• Vômer; 
• Concha nasal inferior; 
A maxila é formada por dois ossos que se encontram em uma sutura na linha média, sutura 
intermaxilar ou sutura palatina mediana. Contato com cartilagens septal e nasal. 
Pontos anatômicos: 
• Sutura nasomaxilar; 
• Sutura frontomaxilar; 
• Proc. Frontal da maxila; 
• Proc. Zigomático da maxila; 
• Forame infraorbital; 
• Crista infrazigomática; 
• Eminência alveolar; 
• Sutura intermaxilar; 
• Espinha nasal anterior; 
• Fosseta mitiforme; 
• Corpo da maxila (parede anterior do seio maxilar) 
• Sutura zigomaticomaxilar; 
• Canal incisivo; 
• Seio maxilar. 
Para praticar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OSSO NASAL/ OSSOS PRÓPRIOS DO NARIZ (OPN) 
são dois ossos pequenos, pares e simétricos, que constituem a raiz do nariz. 
Desenvolvimento ósseo: 
intramembranoso. 
Limites: 
➢ Sutura internasal; 
➢ Sutura frontonasal; 
➢ Sutura nasomaxilar; 
➢ Sutura nasoetmoidal e septo nasal; 
➢ Cartilagem lateral do nariz; 
 
 
 
 
 
Articula-se: 
➢ Osso nasal do lado oposto; 
➢ Parte nasal do osso frontal; 
➢ Processo frontal da maxila; 
➢ Lâmina perpendicular do etmoide; 
➢ Processos laterais e posterior da cartilagem do septo nasal; 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
 
 
LACRIMAIS 
É um osso par. É pequeno e retangular, delgado e frágil. 
Desenvolvimento ósseo: intramembranácea. 
Articula-se: 
➢ Processo frontal da maxila; 
➢ Lâmina orbital do osso 
etmoide; 
➢ Osso frontal; 
➢ Concha nasal inferior; 
Porção que articula-se com 
processo frontal da maxila: 
forma saco lacrimal, local do saco 
lacrimal. 
Porção inferior do osso 
lacrimal: forma uma pequena 
parte da parede lateral da cavidade nasal. 
Fonte da imagem: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f4/Lacrimal_and_nasal_bones.jpg 
ZIGOMÁTICO 
Osso bilateral (02 ossos). Formato irregular (quadrangular), responsável pela 
proeminência da região malar. Local de fixação do músculo masseter. 
Partes: 
➢ Processo frontal: forma a margem lateral da orbita. Tem o tubérculo de Whitnall 
(fixação do ligamento palpebral lateral, ligamento suspensório do olho e da 
aponeurose do m. levantador da pálpebra superior). 
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f4/Lacrimal_and_nasal_bones.jpg
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
➢ Processo temporal: forma o arco 
zigomático. 
➢ Processo da maxila: forma a borda ínfero-
lateral da órbita. 
Há três forames: 
➢ Forame zigomático-orbital; 
➢ Forame zigomaticofacial; 
➢ Forame zigomaticotemporal; 
Articulações: 
➢ Sutura zigomaticomaxilar; 
➢ Sutura zigomaticofrontal; 
➢ Sutura esfenozigomatica; 
Pontos anatômicos: 
➢ Borda posteromedial; 
➢ Superfície orbital; 
➢ Processo maxilar; 
➢ Margem anteroinferior (maxilar); 
➢ Processo frontal; 
➢ Margem posterossuperior (temporal); 
➢ Margem anterossuperior (orbital); 
➢ Processo temporal; 
➢ Margem posteroinferior; 
Para praticar 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
VÔMER 
Osso único. Formato arado, forma a parte posterior e inferior do septo nasal. 
Desenvolvimento ósseo: intramembranoso. 
Articula-se: 
➢ Lâmina perpendicular do osso 
etmoide; 
➢ Maxila; 
➢ Palatino; 
➢ Esfenoide; 
➢ Cartilagem do septo nasal; 
*a margem posterior não se articula 
com qualquer outro osso e sim com 
tecido mole (isso o torna especial por 
conta desse aspecto). 
 É parte do septo nasal (aspecto 
posterior e inferior). 
PALATINO 
É um osso par. Possui um formato em L e forma parte da cavidade nasal e do palato duro. 
Desenvolvimento ósseo: intramembranácea. 
Partes: 
➢ Lâmina perpendicular: formato de retângulo 
vertical. A incisura superior articula-se com o 
esfenoide e forma o forame esfenopalatino. 
Pequeno processo orbital ajuda a formar parte da 
órbita. Forma parte da parede da fossa 
pterigopalatina e da parede lateral da cavidade 
nasal. A face lateral articula-se com a maxila 
formando o canal palatino maior. 
➢ Lâmina horizontal: forma a porção posterior 
do palato duro. Cavidade nasal está 
superiormente à lâmina horizontal. A espinha 
nasal posterior é formada pelas extremidadesmediais de ambas as lâminas horizontais. O 
forame palatino maior está situado nesta 
lâmina. 
➢ Processo piramidal: apresenta os forames 
palatinos menores. 
 
 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
CONCHAS NASAIS INFERIORES 
É um osso par, curvo que forma parte da parede lateral da cavidade nasal. 
Desenvolvimento ósseo: 
endocondral. 
Articula-se: 
Anteriormente: apófise 
frontal da maxila; 
Antero-medialmente: 
apófise unciforme do osso 
etmoide e do osso lacrimal; 
Póstero-medialmente: 
placa perpendicular do osso 
palatino. 
Lateralmente: Forma o 
meato nasal inferior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
ANATOMIA DA ÓRBITA 
➢ Ossos; 
➢ Músculos; 
➢ Inervação; 
➢ Artérias; 
➢ Veias; 
A ÓRBITA É COMPOSTA E FORMADA POR 7 OSSOS: 
1. Frontal; 
2. Maxila; 
3. Zigomático; 
4. Esfenoide; 
5. Palatino; 
6. Lacrimal; 
7. Etmoide; 
Pontos anatômicos: 
➢ Forame supraorbital 
➢ Forame etmoidal anterior 
➢ Forame etmoidal posterior 
➢ fissura orbital superior 
➢ fissura orbital inferior 
➢ forame infraorbitário 
➢ canal óptico 
➢ sulco infraorbital 
➢ processo zigomático do osso frontal 
➢ superfície orbital do osso frontal 
➢ lâmina orbital do osso etmoide 
➢ processo orbital do osso palatino 
➢ osso lacrimal 
➢ maxila 
➢ processo frontal da maxila 
➢ superfície orbital da maxila 
➢ osso zigomático 
➢ superfície orbital do osso zigomático 
➢ asa maior do osso esfenoide 
➢ asa menor do osso esfenoide 
 
 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
PAREDES DA CAVIDADE ORBITÁRIA: 
Teto (superior): osso frontal + asa menor do 
esfenoide; 
Medial: placa orbital do etmoide, processo frontal da 
maxila, osso lacrimal, asa menor do esfenoide; 
Lateral: processo frontal do osso zigomático + asa 
maior do osso esfenoide; 
Assoalho (inferior): superfície orbital da maxila, 
processo orbital do osso palatino, osso zigomático; 
os ossos em conjunto formam a cavidade orbitária 
protegem o globo ocular e estruturas visuais associadas. 
MÚSCULOS EXTRÍNSECOS DA ORBITA = EXTERNAMENTE AO 
OLHO 
SÃO SETE (7) MÚSCULOS: 
➢ Levantador da pálpebra superior = levanta a pálpebra superior 
Origina-se da asa menor do osso esfenoide e se insere no tarso superior e na pele da 
pálpebra superior. 
Os outros seis (6) são responsáveis pela movimentação ocular: 
4 MÚSCULOS RETOS: 
➢ M. Reto superior: 
 
➢ M. Reto inferior: 
ORIGEM Porção superior do anel tendíneo 
comum; 
INSERÇÃO Metade anterior da superfície 
superior do globo ocular; 
INERVAÇÃO Nervo oculomotor (III); 
FUNÇÃO Elevação; adução e rotação interna 
do globo ocular. 
ORIGEM Porção inferior do anel tendíneo 
comum; 
INSERÇÃO Metade anterior da superfície 
inferior do globo ocular; 
INERVAÇÃO Nervo oculomotor (III); 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
 
 
➢ M. Reto medial: 
 
 
 
 
➢ M. Reto lateral: 
 
Esses músculos extrínsecos 
originam-se das paredes ósseas 
da orbita ou do anel tendíneo 
comum = anel de Zinn 
 
2 MÚSCULOS OBLÍQUOS: 
➢ Oblíquo superior: origina-se do corpo do osso esfenoide. 
 
 
 
 
 
➢ Oblíquo inferior: origina-se do osso maxilar, inserindo-se abaixo do M. reto lateral. 
 
Outras estruturas: 
➢ Tróclea (polia) do musculo 
obliquo superior; 
➢ Anel tendíneo comum (de 
Zinn) 
FUNÇÃO Depressão; adução e rotação 
externa do globo ocular. 
ORIGEM Porção medial do anel tendíneo 
comum; 
INSERÇÃO Metade anterior da superfície 
medial do globo ocular; 
INERVAÇÃO Nervo oculomotor (III); 
FUNÇÃO Adução do globo ocular. 
ORIGEM Porção superior do anel tendíneo 
comum; 
INSERÇÃO Metade anterior da superfície 
lateral do globo ocular; 
INERVAÇÃO Nervo abducente (VI); 
FUNÇÃO Abdução do globo ocular. 
ORIGEM Corpo do osso esfenoide; 
INSERÇÃO Aspecto súperolateral do globo 
ocular (profundamente ao reto 
superior, através da tróclea). 
INERVAÇÃO Nervo troclear (IV); 
FUNÇÃO Depressão, abdução e rotação 
interna globo ocular; 
ORIGEM Superfície orbital da maxila; 
INSERÇÃO Aspecto inferolateral do globo 
ocular (profundamente ao musculo 
reto lateral). 
INERVAÇÃO Nervo oculomotor (III); 
FUNÇÃO Elevação, abdução e rotação 
externa do globo ocular; 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
PARA PRATICAR: 
 
 
 
 
 
 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
 
TOME NOTA! 
Lesão no III par craniano resulta em paralisia: M. reto medial (adutora – diplopia para 
o lado em que terá a lesão); M. reto superior; M. reto inferior e M. oblíquo inferior. M. 
esfíncter pupilar (midríase/dilatação pupilar) e elevador da pálpebra (ptose palpebral). 
Lesão no IV par craniano resulta em paralisia: M. oblíquo superior (diplopia para o 
lado em que está afetado) 
Lesão no VI par craniano: paralisia do M. reto lateral, perde função abdutor. Diplopia 
quando o objeto está para o lado em que está região afetada. 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
 
Movimentos do olho (dução): 
 Abertura para lateral em direção à têmpora = abdução 
 Abertura para medial em direção nasal = adução 
 Rotação do olho para cima = Supradução/elevação 
 Rotação do olho para baixo = infradução/abaixamento 
 Rotação do olho em torno do eixo ântero-posterior, em que a parte superior do 
meridiano vertical inclina-se medialmente = inciclodução 
 Rotação do olho em que a parte superior meridiano vertical inclina-se lateralmente 
= exciclodução 
Movimentos conjugados (versões): 
 Dextroversão: os dois olhos movimentam-se para direita; 
 Levoversão: os dois olhos movimentam-se para esquerda; 
 Supraversão: os dois olhos movimentam-se para cima; 
 Infraversão: os dois olhos movimentam-se para baixo; 
 Dextrocicloversão: os dois olhos inclinam-se para a direita; 
 Levocicloversão: os dois olhos inclinam-se para esquerda; 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
MÚSCULOS INTRÍNSECOS 
MÚSCULOS AÇÃO INERVAÇÃO 
Músculo ciliar 
Contrai (miose), possibilita a 
focalização de objetos 
III (ramos de fibras 
parassimpáticas do 
gânglio ciliar). 
Músculo dilatador da 
pupila 
Midríase - aumenta o diâmetro 
da pupila (promove o aumento 
de luz - proporciona melhor 
visão no escuro) 
Fibras simpáticas do 
gânglio cervical 
superior. 
Músculo 
esfíncter/constritor da 
pupila 
Miose - contração (diminui o 
diâmetro da pupila - reduz a 
quantidade de luz na retina) 
III (ramos de fibras 
parassimpáticas do 
gânglio ciliar). 
 
 
MÚSCULOS FACIAIS 
➢ Orbicular das pálpebras 
➢ Parte palpebral 
➢ Parte orbitária 
Inervação: VII par craniano (nervo 
facial). 
 
 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
INERVAÇÃO 
NERVOS CRANIANOS: 
➢ Nervo óptico II; 
➢ Nervo oculomotor III; 
➢ Nervo troclear IV; 
➢ Ramo oftálmico do nervo 
trigêmeo (V1); 
➢ Ramo maxilar do nervo 
trigêmeo (V2); 
➢ Nervo abducente VI; 
 
 
VISÃO GERAL 
NERVO FORAME 
Nervo oculomotor (III P.C): 
Ramos superior e inferior; 
Emerge através da fissura orbital superior. 
Nervo oftálmico (V1 do V 
P.C) 
Atravessa o seio cavernoso e se divide em três 
ramos: lacrimal, frontal e nasociliar. ANTES DE 
PASSAR PELA FISSURA ORBITAL SUPERIOR 
Lacrimal (Ramo do N. 
Oftálmico - V1) 
Emerge através da fissura orbital superior. 
Frontal (Ramo do N. 
Oftálmico (V1) 
Emerge através do forame/incisura supraorbital. 
Divide-se em: ramo supratroclear e supraorbital. 
Nasociliar (V1) Emerge através do forame/incisura supraorbital. 
Divide-se em: nervo nasociliar curto e longo, 
etmoidal anterior e posterior; infratroclear. 
Gânglio ciliar Sinapse de impulsos parassimpáticos e do transporte 
de impulsos simpáticos e sensitivos para órbita. 
 
Nervo óptico (N. Craniano 
II) 
Emerge do canal óptico 
Nervo sensitivo que transmite os impulsos visuais do 
olho até o cérebro 
Nervo troclear (IV) e 
abducente (VI) 
Emerge da fissura orbital superior 
Inervam os músculos extraoculares 
Ramos zigomáticos e 
infraorbital (Ramo do N. 
Oftálmico (V2) 
Emerge através da fissura orbitalinferior 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
Nervo óptico (II PAR CRANIANO) 
Conduz estímulo visual captados na retina. 
 
Fonte da imagem: Seeley, 2014. 
Nervo oculomotor (III PAR CRANIANO) → ramos: 
→ R. superior do nervo oculomotor; 
→ R. inferior do nervo oculomotor para o gânglio ciliar (através de nervos ciliares 
curtos (V1). 
No gânglio ciliar possui duas funções: 
 Parassimpática: acomodação do cristalino e contração da pupila (miose). 
 Simpática: dilatação da pupila (midríase). 
Essa inervação simpática é através de fibras originadas do tronco simpático (gânglio 
cervical superior). 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
Fonte da imagem: Seeley, 2014. 
Nervo Troclear (IV PAR CRANIANO): 
É um nervo motor, que irriga o M. oblíquo superior, responsável pela adução, 
abaixamento e giro medial do olho. 
 
Fonte da imagem: Seeley, 2014. 
Nervo oftálmico (V1): Ramos→ 
Nervo lacrimal (nervo lateral): Inerva a glândula lacrimal, pálpebras e conjuntiva. 
Nervo frontal (nervo intermédio): 
→ Nervo supraorbital: sensibilidade da fronte, parte do couro cabeludo, pálpebra 
superior e seio frontal. 
→ Nervo supratroclear: Sensibilidade da pálpebra superior, parte da raiz do nariz 
e pele da região medial da órbita e glabela. 
Nervo nasociliar (nervo medial): 
→ Nervo etmoidal posterior: quando 
presente, deixa a órbita pelo forame 
etmoidal posterior. Conduz 
sensibilidade das mucosas dos seios 
etmoidais e esfenoidais. 
→ Nervo etmoidal anterior: 
continuação do nasociliar, deixa a 
órbita pelo forame etmoidal anterior, 
passa pela fossa anterior do crânio e 
penetra na cavidade nasal. 
Dentro da cavidade nasal, divide-se 
em dois ramos: 
 R. nasal interno: sensitivos para a mucosa da parte anterossuperior da 
parede lateral da cavidade nasal e do septo nasal. 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
 R. nasal externo: Conduz sensibilidade da pele do dorso até o ápice do 
nariz. 
→ Nervo infratroclear: pode se anastomosar com fibras do nervo supratroclear. 
Conduz sensibilidade geral das pálpebras, pele da raiz do nariz e do saco lacrimal. 
→ Nervos ciliares longos: geralmente emite 1 a 3 ramos. Cursam diretamente para 
o olho, responsáveis pela sensibilidade geral da túnica vascular e córnea. 
→ Nervos ciliares curtos: dirigem-se ao bulbo do olho, responsável pela 
sensibilidade geral das túnicas oculares. 
→ Ramo do nervo nasociliar para o gânglio ciliar; 
Ele também transporta fibras sensitivas para a esclera, a córnea, a íris e o corpo ciliar 
através do gânglio ciliar. 
Nervo maxilar (V2) → 
Nervo zigomático (ramo lateral): emite um pequeno ramo comunicante com o nervo 
lacrimal. 
Após emissão desse ramo, penetra no forame zigomático-orbital (parede lateral de órbita) 
e dentro do osso zigomático divide-se: 
→ Nervo zigomaticofacial: conduz sensibilidade geral do osso zigomático e pele da 
proeminência da face. 
→ Nervo zigomaticotemporal: conduz impulsos de sensibilidade geral do osso 
zigomático e da pele da fronte e da parte anterior da região temporal. 
Nervo infraorbital: emerge pela fissura orbital inferior, percorrendo o sulco e o canal 
infraorbital, atravessando o forame infraorbital. 
Emite ramos: 
 ramo alveolar superior médio; 
 ramo alveolar superior anterior; 
 ramo palpebral inferior; 
 ramo nasal lateral; 
 ramo labial superior. 
Cada um segue inervando respectiva região anatômica em que se insere. 
Gânglio ciliar → gânglio parassimpático periférico que transmite impulsos 
parassimpáticos do nervo oculomotor para estruturas alvo. O gânglio ciliar também 
conduz impulsos simpáticos do plexo carotídeo interno e impulsos sensitivos do nervo 
nasociliar. 
É um dos quatro gânglios parassimpáticos da cabeça e recebe fibras pré-ganglionares 
parassimpáticas do núcleo de Edinger-Westphal através do nervo oculomotor (NC III). 
Ele inerva os músculos ciliar e esfíncter da pupila através dos nervos ciliares curtos, que 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
transportam fibras parassimpáticas, simpáticas e sensitivas, que também passam pelo 
gânglio. 
Ramos: 
→ Nervos ciliares curtos. 
Nervo Abducente (VI PAR CRANIANO): 
É motor, que irriga o M. reto lateral, responsável pela abdução. 
 
Fonte da imagem: Seeley, 2014. 
PARA PRATICAR: 
 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
VASCULARIZAÇÃO – ARTÉRIAS DA ÓRBITA 
Artéria carótida interna: Artéria Oftálmica 
 
 
 
 
 
Artéria Oftálmica → ramos: 
➢ Artéria Lacrimal 
 
➢ Ramos musculares da A. oftálmica: A. 
ciliar anterior; A. supratroclear, A. dorsal 
do nariz. (Falo de cada uma delas 
respectivamente abaixo) 
 
 A. ciliar anterior: 
 
 
 
 
 A. supratroclear: 
 
 
 A. dorsal do nariz: 
 
 
 
ORIGEM A.Carótida interna 
IRRIGAÇÃO Todas as estruturas da órbita; 
FORAME Emerge do canal óptico; 
RAMOS Emite 10 ramos. 
ORIGEM Artéria oftálmica 
IRRIGAÇÃO Segue lateralmente ao 
nervo óptico e segue 
anteriormente para irrigar 
a glândula lacrimal. 
ORIGEM Artéria oftálmica 
IRRIGAÇÃO Os ramos musculares da A. 
oftálmica, irrigam os M. 
intrínsecos do globo ocular e dão 
origem ao ramo A. ciliar anterior 
(irriga estruturas anteriores do 
olho). 
ORIGEM Artéria oftálmica 
IRRIGAÇÃO Irriga parte medial da fronte e 
couro cabeludo. 
ORIGEM Artéria oftálmica 
IRRIGAÇÃO Irriga raiz do nariz e o saco 
lacrimal. Anastomosa-se com 
ramos da A. facial. 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
➢ A. central da retina: 
 
 
 
 
➢ Artérias ciliares posteriores 
(curtas e longas); 
 
 
 
➢ Artéria supraorbital; 
 
 
 
➢ Artéria etmoidal anterior e posterior; 
 
 
 
 
➢ Artéria frontal; 
 
 
 
 
ORIGEM Artéria oftálmica 
IRRIGAÇÃO Cursa ao longo do nervo óptico, 
dentro da bainha dural, para irrigar 
as camadas internas da retina. 
ORIGEM Artéria oftálmica 
IRRIGAÇÃO Se estendem anteriormente 
para irrigar o corióide, o 
corpo e a íris. 
ORIGEM Artéria oftálmica 
IRRIGAÇÃO Cruza sobre o nervo óptico na 
cavidade orbital. Irriga 
pálpebra superior e a pele da 
fronte e do couro cabeludo. 
ORIGEM Artéria oftálmica 
IRRIGAÇÃO Passam medialmente para 
entrar no canal etmoidal. 
Irrigam parede medial da 
órbita, seio etmoidal e teto da 
cavidade nasal e septo nasal. 
ORIGEM Artéria temporal superficial 
(ACE) 
IRRIGAÇÃO Irriga a região frontal do couro 
cabeludo, pele e os músculos, 
pode anastomosar com os 
ramos supraorbitais da ACI. 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
➢ Artéria Carótida externa (ACE): 
Artéria maxilar → ramos: 
 Artéria infraorbital: 
 
 
 
 
 
 
 
 Ramo orbital: glândula lacrimal, músculos inferiores do olho, pálpebra inferior 
e periósteo da orbita. 
 Ramo alveolar superior anterior e médio: raízes, alvéolo e periodonto. Gengiva 
vestibular. Porção anterior e o assoalho do seio maxilar. 
 Ramos terminais: pálpebra inferior, nasal lateral, labial superior. 
VEIAS DA ÓRBITA 
➢ Veia oftálmica superior: drena sangue da órbita 
Tributárias da veia facial: Veia nasofrontal, veias 
etmoidais anterior e posterior, veia lacrimal, veias 
vorticosas, veias ciliares, veia central da retina, veias 
episclerais 
➢ Veias vorticosas: Drenam para: veias oftálmicas. 
➢ Veia oftálmica inferior: Drena para: veia oftálmica 
superior / seio cavernoso / plexo venoso pterigóideo. 
➢ Veia central da retina: Drena para: seio cavernoso, mas pode se juntar à veia 
oftálmica superior. 
➢ Veia infraorbital: Drena para: plexo venoso pterigóideo. 
➢ Seio cavernoso; 
➢ Plexo venoso pterigóideo; 
As veias drenam para o seio cavernoso, na cavidade craniana e para o plexo pterigóideo 
na fossa infratemporal. 
A drenagem venosa da região orbital superior é realizada principalmente pela veia 
oftálmica superior e suas tributárias. Essa veia acompanha a artéria oftálmica ao longo 
do seu trajeto, passando pela fissura orbital superior para chegar até oseio cavernoso. 
ORIGEM Artéria maxilar (ACE). 
IRRIGAÇÃO Atravessa a fissura orbital 
inferior e penetra na órbita. 
Corre ao longo do sulco e 
canal infraorbitário, assim 
como o nervo. Emite ramos 
que se destinam a irrigar a 
órbita, dentes anteriores, 
tecido ósseo da maxila, tecido 
mole e gengiva vestibular 
adjacentes, pálpebra inferior, 
asa do nariz e lábio superior. 
TOME NOTA! 
Veias tributárias são veias 
que desembocam em veias 
maiores. 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
 
 
VISÃO GERAL: 
Fissuras e forames: 
FISSURA ORBITAL SUPERIOR: 
 
Nervo lacrimal; nervo frontal; veia 
oftálmica superior; nervo troclear (IV); 
ramo superior do oculomotor (III); nervo 
nasociliar; nervo abducente (VI); ramo 
inferior do nervo oculomotor (III) e o 
ramo superior da veia oftálmica inferior. 
FISSURA ORBITAL INFERIOR: 
 
Nervo infraorbital; nervo zigomático; 
ramo inferior da veia oftálmica inferior; 
artéria infraorbital; ramos orbitais do 
gânglio pterigopalatino. 
CANAL ÓPTICO: Nervo óptico; Artéria oftálmica. 
 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
APARELHO LACRIMAL: 
 
O aparelho lacrimal atua na produção, movimento e drenagem do líquido da superfície 
do bulbo do olho. 
COMPOSTO POR: 
→ Glândula lacrimal; 
→ Canalículos lacrimais; 
→ Saco lacrimal; 
→ Ducto nasolacrimal ou lacrimonasal; 
A cavidade nasal recebe as aberturas dos seios paranasais e do ducto nasolacrimal. O 
meato nasal inferior, abaixo da concha nasal inferior e acima do palato duro que recebe o 
ducto. 
Isso explica o extravasamento de líquido pelo nariz, quando há o 
‘choro’. 
LIGAMENTOS ORBITAIS: 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
 Ligamento cantal medial possui dois ventres: um se insere na crista lacrimal 
anterior e o outro na posterior. Entre eles fica posicionado o saco lacrimal. 
Ventre posterior: também conhecido como M. de Horner, prolongamento do m. tensor 
do tarso. 
 Ligamento cantal lateral: insere-se no tubérculo de Whitnall. 
 Ligamento de Lockwood’s: mantém o globo ocular em posição horizontal. 
 
 
APLICAÇÃO CLÍNICA 
Síndrome de Horner (QUESTÃO DE PROVA – CAIU NO INTERNATO DA 
SAMU - 2022) 
Lesão no tronco simpático do pescoço que causa em disfunção simpática. Uma das 
causas mais comuns pode ser tumor na região de gânglio cervicotorácico. 
CARACTERÍSTICAS TÍPICAS: 
Constrição pupilar → paralisia do M. dilatador da pupila; 
Ptose parcial → queda da pálpebra superior por paralisia do M. tarsal superior do 
levantador da pálpebra superior; 
Ausência de sudorese na face ipsilateral e no pescoço → por causa da ausência de 
inervação das glândulas sudoríferas. 
Alterações secundárias: 
Vasodilatação ipsilateral → por causa da perda do controle simpático dos vasos 
subcutâneos. 
Enoftalmia (afundamento do olho) → pode ser por conta de uma paralisia do M. 
orbital (característica incomum dessa síndrome). 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO 
A mastigação é o processo em que o alimento é preparado para a 
deglutição e digestão. 
→ Todos os músculos da mastigação se originam do crânio e se inserem na mandíbula; 
→ Todos os músculos da mastigação são inervados pela raiz motora do N. mandibular 
V3, ramificação do V par craniano (trigêmeo). 
→ Cada ramo que chega ao músculo recebe um nome equivalente ao do próprio 
músculo; 
→ Todos os músculos da mastigação são derivados do 1° arco branquial faríngeo 
(embriologicamente). 
MÚSCULOS QUE FAZEM PARTE DESSE PROCESSO: 
ELEVADORES: 
→ M. masseter (superficial); 
→ M. Temporal (superficial); 
→ M. Pterigoide medial (profundo); 
PROTUSORES: 
→ M. Pterigoide Lateral (profundo); 
MÚSCULO MASSETER 
→ Músculo mais potente; 
→ Formato retangular; 
→ Recoberto pela fáscia massetérica (protege e o contém); 
→ Fibras trançadas; 
→ Possui duas porções: superficial e profunda; 
→ Cobre quase todo o ramo mandibular, com exceção do processo condilar. 
Função: 
 Eleva a mandíbula (ação das duas porções). 
 Quando a camada superficial contrai isoladamente: 
realiza protrusão. 
Porção superficial: 
 Origem: processo maxilar do osso zigomático e 2/3 
anteriores do arco zigomático (até sutura 
zigomaticotemporal); 
 Inserção: superfície lateral do ângulo e do ramo da 
mandíbula. (região de tuberosidade massetérica) 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
 Fibras mais inclinadas; 
Porção profunda: 
 Origem: superfície inferior e medial - 1/3 do arco 
zigomático até o limite da eminência articular; 
 Inserção: superfície lateral do ramo da mandíbula; 
 Maior, mais potente e mais muscular. 
 Fibras verticais; 
Inervação: 
 N. massetérico, ramo do nervo mandibular V3 
(V par craniano). 
Irrigação: 
 A. massetérica, R. da A. maxilar interna. 
 
MÚSCULO TEMPORAL 
→ Forma de leque; 
→ Parte lateral do crânio; 
→ Cobre grande parte do osso temporal; 
→ Recoberto pela fáscia temporal; 
→ Músculo mais de movimento do que de força; 
→ Fibras paralelas; 
A fáscia temporal é revestida pela aponeurose 
epicrânica, fixa-se acima da linha temporal e margem 
do processo frontal do zigomático; 
Em baixo ela divide-se em dois folhetos: 
APLICAÇÃO CLÍNICA 
Hipertrofia benigna: desenvolvimento do músculo masseter de forma intensa, que 
quando visto em face denota um aspecto de face inchada. 
Contração espasmódica: se houver dor, é um dos sintomas da síndrome de disfunção 
da articulação temporomandibular. 
Trismo: espasmo tônico que cerra rigidamente a boca. 
 Pode ocorrer em um dos sintomas do tétano; 
 Condições de irritação do nervo mandibular, que pode ser provocada por 
infecções (tal como nas infecções odontogênicas que acometem essa região) e 
em cirurgias. 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
 Folheto superficial; 
 Folheto profundo; 
Esses folhetos abraçam a margem superior do arco zigomático por dentro e por fora, entre 
eles existe uma grande quantidade de tecido adiposo e uma veia. 
Outra função da fáscia temporal é se contrapor à força do masseter, que traciona o arco 
zigomático, agindo como um elemento suspensor pela sua fixação no arco. 
 Origem: Fossa temporal (linha temporal superior). 
 Inserção: Ápice e superfície medial do processo coronóide. 
Função: 
 Elevação da mandíbula sem oposição, movimentos de fala ou de fechar a boca 
rapidamente. 
 Fibras anteriores: Protrui e eleva. 
 Fibras posteriores: Retrai e eleva. 
Inervação: 
 N. Temporal profundo ramo do nervo mandibular (V3 do V par craniano). 
Irrigação: 
 A. temporal profunda anterior e posterior; R. da A. maxilar interna. 
MÚSCULO PTERIGÓIDEO MEDIAL 
→ Forma uma alça com o masseter (alça 
pterigomassetérica); 
→ Retangular; 
→ Músculo de força; 
→ Fibras curtas e trançadas; 
→ Músculo sinergista do masseter; 
→ Desenvolve a tuberosidade óssea na inserção; 
→ Lâmina fascial delgada separa-o do pterigoide 
lateral; 
→ Possui duas porções: superficial e profunda. 
Função: 
 Contração bilateral: eleva e protrai a mandíbula. 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
 Contração unilateral: movimentação 
medial (rotação) da mandíbula. 
PORÇÃO SUPERFFICIAL 
 Origem: tuberosidade da maxila e sulcos da 
superfície do processo piramidal do osso 
palatino. 
 Inserção: superfície medial do ângulo da 
mandíbula. 
Relaciona-se com o M. tensor do véu palatino, estiloglosso e salpingofaríngeo. 
PORÇAO PROFUNDA 
 Origem: superfície medial da lâmina 
pterigoide lateral do osso esfenoide 
 Inserção: superfície medial do ângulo da 
mandíbula. (tuberosidade pterigóidea) 
Inervação 
 N. pterigoide medial, nervo mandibular V3 
(V par craniano). 
Irrigação 
 A. pterigoide, ramo da A. artéria maxilar. 
 
MÚSCULO PTERIGÓIDEO LATERAL 
→ Formato triangular; 
→ O mais curto dos músculos da mastigação; 
→ Único que se dispõe horizontal; 
APLICAÇÃO CLÍNICA 
Trismo: espasmo tônico que cerra rigidamente a boca. 
 Pode ocorrer em anestesia local, durante cirurgias orais. 
O nervo alveolar inferior é próximoao M. pterigoideo medial, podendo ser lesionado 
ao bloqueio desse nervo. 
Ocorre quando a agulha é direcionada medialmente e injetando por acidente o 
anestésico no músculo. 
Pode causar hemorragia e desenvolvimento de trismo de horas a dias após o 
procedimento. 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
→ Único que se relaciona com a ATM; 
→ Têm origem nas paredes laterais e superiores da fossa infratemporal; 
→ Possui duas cabeças: superior e inferior. 
Função: 
Contração bilateral: protrui a mandíbula, levam as cabeças da mandíbula para frente, e 
auxilia na depressão. 
Esse movimento de contração bilateral dos M. pterigóideos laterais somados aos 
músculos supra-hióideos (principalmente digástrico), faz com que a mandíbula rode e 
a boca se abra. 
Somente cabeça superior: assegura o contato entre o disco – côndilo e fossa articular; 
estabiliza o côndilo; 
Contração unilateral: movimentação medial da mandíbula. 
As fibras desses músculos que se insere na ATM, têm a função especial de dar 
estabilidade ao disco articular, o que evita deslocamento posterior. 
CABEÇA SUPERIOR 
 Menor porção do músculo; 
 Origem: crista infratemporal da asa maior do 
esfenoide, abaixo da crista infratemporal; 
 Inserção: cápsula articular da ATM; 
CABEÇA INFERIOR 
 Maior porção do músculo; 
 Origem: superfície lateral da lâmina lateral do 
processo pterigóide; 
 Inserção: fóvea pterigoidea; 
A medida que as duas cabeças caminham, se 
fundem compactamente e se inserem por fibras 
tendíneas na fóvea pterigóidea do colo da 
mandíbula. 
Inervação 
 Ramo pterigoide lateral, V3 
Irrigação 
 R. Pterigoide da A. maxilar interna; 
TECIDO ADIPOSO DA BOCHECHA (BOLA DE BICHAT) 
Situado entre os músculos da mastigação 
→ Forma esférica na extremidade superficial (entre o M. bucinador e M. masseter); 
→ Forma anatômica alongada, semelhante a um cone de sorvete; 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
→ Encapsulado por uma fina membrana conjuntiva. 
→ Na criança e no feto é muito desenvolvido; 
→ Separa o M. masseter do M. bucinador à frente 
do ramo da mandíbula; 
→ Se estende à fossa infratemporal, em direção aos 
M. pterigoideos e preenche um grande espaço; 
→ Diferente do tecido adiposo de outras regiões por 
não ser consumido; 
Função: 
 Puramente mecânica, serve de coxim para facilitar a movimentação de um músculo 
em relação ao outro. 
PARA PRATICAR 
Fique à vontade para localizar mais estruturas! 
 
 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
MUSCULOS DA EXPRESSÃO FACIAL 
→ Grupo de músculos que se encontram abaixo da pele da face; 
→ Músculos mais superficiais; 
→ Posicionados ao redor das aberturas da face 
(ouvidos, nariz, olhos, boca) ou estendidos ao 
longo do crânio e pescoço; 
→ Permite a realização de vários movimentos no 
rosto, conhecidos como mimica facial; 
→ Apesar da denominação de caráter funcional, 
suas funções mais importantes estão relacionadas 
com alimentação, mastigação, fonação e piscar 
de olhos; 
→ Todos os músculos são inervados pelo Nervo 
Facial (VII par craniano); 
→ Todos os músculos são derivados do 2° arco 
faríngeo (embriogênese); 
→ Os músculos da expressão facial NÃO SÃO cercados por uma fáscia (EXCETO o 
bucinador), por se inserirem na cútis e na mucosa, são chamados de cuticulares. 
Divide-se em cinco grupos principais: 
➢ MÚSCULOS BUCAIS/PERIBUCAIS; 
➢ MÚSCULOS DO NARIZ/PERINASAIS; 
➢ MÚSCULOS PALPEBRAIS; 
➢ MÚSCULOS DO OUVIDO EXTERNO; 
➢ MÚSCULOS DO CRÂNIO E PESCOÇO; 
MÚSCULOS PERIBUCAIS 
Principais funções: abertura da boca, elevação e depressão da boca; e lábio inferior e 
superior. 
Componentes (11 MÚSCULOS): 
1. M. ORBICULAR DA BOCA; 
2. M. BUCINADOR; 
3. M. LEVANTADOR DO LÁBIO SUPERIOR; 
4. M. DEPRESSOR DO LÁBIO INFERIOR; 
5. M. LEVANTADOR DO LÁBIO SUPERIOR E DA ASA DO NARIZ; 
6. M. MENTUAL (MENTONIANO) 
7. M. RISÓRIO; 
8. M. LEVANTADOR (ELEVADOR) DO ÂNGULO DA BOCA; 
9. M. DEPRESSOR DO ÂNGULO DA BOCA; 
10. M. ZIGOMÁTICOS MAIOR; 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
11. M. ZIGOMÁTICO MENOR. 
→M. ORBICULAR DA BOCA: 
→ Musculo complexo, que forma um esfíncter ao redor da boca; 
→ Forma a maior parte dos lábios; 
→ Estende-se do nariz até o sulco labiomentoniano; 
Função: 
 Fecha a boca, cerra os lábios para a apreensão 
dos alimentos, comprime e protrui o lábio 
(bico). 
Origem: 
 Região medial da maxila e da mandíbula, pele 
e músculos periorais, modíolo. 
 Quase não há origem óssea, apenas alguns 
feixes se fixam na espinha nasal anterior e 
fóveas incisivas da maxila e mandíbula. 
Alguns autores até individualizam esses feixes e o 
denominam como M. incisivos. 
Inserção: 
 Pele e mucosa dos lábios. 
Vascularização: 
 Artéria labial superior e inferior (R. da A. facial), artéria mentoniana e infraorbital (R. 
da A. maxilar); artéria facial transversa (R. da A. temporal superficial) 
Modíolo: faixa fibromuscular, sendo uma região do 
ângulo da boca na qual vários músculos se inserem 
(Orbicular da boca, bucinador, risório, depressor do 
ângulo da boca e zigomático maior). 
Algumas fibras do grupo superior alcança o septo 
nasal, sendo considerado por alguns autores como 
M. abaixador do septo nasal. 
 
MÚSCULO BUCINADOR 
→ Forma a porção principal da bochecha; 
→ Está localizado entre a pele e a mucosa; 
→ Preso à mucosa, mas separado da pele por causa da tela subcutânea; 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
→ Comprime as bochechas contra os dentes molares; 
→ Perfurado pelo ducto parotídeo e por ramos do nervo bucal; 
→ Antagonista do orbicular da boca; 
→ Recoberto pela fáscia bucofaríngea; 
Função: 
 Principal função: manter a bochecha 
distendida durante todas as fases de abertura 
e fechamento da boca, evitando que se dobre 
e seja ferida pelos dentes; 
 Empurra o alimento situado no vestíbulo até 
o arco dental, assim colaborando na 
mastigação; 
 Também age no sopro e na sucção. 
Origem: 
 Processo alveolar da maxila, crista do bucinador na mandíbula, rafe 
pterigomandibular. 
Inserção: 
 Modíolo. 
Vascularização: 
 A. bucal (R. da A. maxilar) e A. facial. 
MÚSCULO LEVANTADOR DO LÁBIO SUPERIOR 
→ Um pouco mais profundo; 
→ Eleva o lábio superior e expõe os dentes maxilares. 
Função: 
 Junto com o zigomático menor e o 
levantado do lábio superior e da asa do 
nariz, realiza tração direta no lábio 
superior. 
 Age diretamente no lábio e auxilia os 
outros músculos bucolabiais a elevar e 
inverter o lábio superior. 
Origem: 
 Processo zigomático da maxila, processo maxilar do osso zigomático; 
Inserção: 
M. levantador do lábio superior 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
 Lábio superior. 
Inervação: 
 Ramos zigomático e Bucal do nervo facial (VII). 
Vascularização: 
 A. Facial e A. infraorbital (R. da A. maxilar). 
MÚSCULO LEVANTADOR DO LÁBIO SUPERIOR E DA ASA DO NARIZ 
→ Longo, delgado; 
→ Parcialmente coberto por fibras do orbicular do olho; 
Ação: 
 puxa as narinas para cima e abre o nariz; 
Origem: 
 Processo frontal da maxila. 
Inserção: 
 Asa do nariz e lábio superior; 
Vascularização: 
 labial superior (R. facial), A. infraorbital (R. 
maxilar); 
MÚSCULO LEVANTADOR/ELEVADOR DO ÂNGULO DA BOCA 
→ Músculo mais profundo; 
→ Bem desenvolvido, porém mais curto que os outros. 
 
Origem: 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
 Abaixo do forame infraorbitário, na fossa canina. 
Inserção: 
 Ângulo da boca, entrelaçando as fibras com as de outros músculos que nele também 
se inserem. 
Vascularização: 
 A. facial e A. infraorbital (R. maxilar) 
MÚSCULO RISÓRIO 
‘músculo do riso’ – atua em conjunto com outros para o 
sorriso. 
Ação: 
 Estende o ângulo da boca lateralmente 
Origem: 
 Fáscia sobre o músculo masseter ou fáscia parotídea, 
pele bucal, osso zigomático (variável); 
Pode surgir dessas fáscias ou independentemente delas. 
nessas áreas, as fibras podemagarrar-se à pele e durante a 
contração produzir uma fossa (covinha) na bochecha. 
Inserção: 
 Modíolo do ângulo da boca. 
Não possui nenhuma fixação óssea. 
Vascularização: 
 labial superior (R. facial) 
MÚSCULO ABAIXADOR DO LÁBIO INFERIOR 
→ Formato quadrangular, também pode ser reconhecido 
como músculo quadrado do lábio inferior. 
Função: 
 Controla a posição, formato e movimento dos lábios; 
 Abaixa o lábio inferior na posição inferolateralmente. 
Origem: 
 Abaixo do forame mentoniano. 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
Inserção: 
 Lábio inferior. 
Inervação: 
 R. mandibular do nervo facial (VII). 
Por isso, em incisões deve-se ter cuidado nessa região para não seccionar esse nervo. 
 
Vascularização: 
 labial inferior (R. facial) e A. mentual (R. maxilar) 
MÚSCULO DEPRESSOR DO ÂNGULO DA BOCA 
Também conhecido como abaixador do ângulo da boca. Cobre parte do depressor do lábio 
inferior e bucinador. 
Função: 
 Abaixa o ângulo da boca, puxa e retrai a comissura 
para baixo. 
Origem: 
 Base da mandíbula, tubérculo mentual e margem 
inferior da mandíbula (contínuo com o platisma); 
Inserção: 
 Modíolo do ângulo da boca. 
Vascularização: 
 labial inferior (R. facial); A. mentual (R. maxilar). 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
MÚSCULO MENTUAL 
Também conhecido como músculo mentoniano, forma o sulco mentolabial (entre o mento 
e o lábio). 
Ação: 
 Elevação, eversão e protrusão do lábio 
inferior, enruga a pele do queixo; 
Origem: 
 fossa mentoniana, acima do tubérculo 
mentoniano. 
Inserção: 
 tecido mole do mento. 
Às vezes é nesse local que aparece uma 
depressão permanente (covinha). 
Vascularização: 
 labial inferior (R. facial) e A. mentual (R. maxilar). 
 
 MÚSCULOS ZIGOMÁTICO MAIOR 
Ação: 
 Puxa o ângulo da boca superolateralmente 
(cima e lateral) 
Origem: 
 óssea, na face lateral do zigomático. 
Inserção: 
 Modíolo do ângulo da boca. 
APLICAÇÃO CLÍNICA 
Em infecções dos incisivos inferiores, quando perfuram o osso, a via de origem é 
determinada pelo M. mentoniano. 
Se for acima do Músculo, a infecção é limitada ao vestíbulo. 
Se for abaixo do Músculo, estão localizadas extrabucalmente no espaço 
Submentoniano (entre milo-hióideos acima – digástricos ao lado – e fáscia cervical 
abaixo). 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
Vascularização: 
 labial superior (R. facial) 
MÚSCULOS ZIGOMÁTICO MENOR 
Músculo delgado, situa-se ao lado do levantador do lábio superior. 
Função: 
 Junto com os dois elevadores do lábio, 
colabora junto no movimento de ascensão. 
Origem: 
 corpo do osso zigomático, medialmente ao 
musculo zigomático maior. 
Inserção: 
 pele do lábio superior. 
Inervação: 
Ramo zigomático 
Ramo bucal (N. facial); 
Pode-se encontrar variações anatômicas nesse músculo, podendo estar ausente ou 
fusionar-se com os músculos próximos. 
PARA PRATICAR 
 
 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
→MÚSCULOS DO PERINASAIS 
Enrugam e tornam as narinas 
mais estreitas; 
→ M. nasal; 
→ M. abaixador do septo 
nasal; 
→ M. prócero. 
MÚSCULO NASAL 
Possui uma porção alar e outra 
transversa: 
→ Porção alar: essa porção é 
um feixe menor que se 
prende na circunferência 
lateral da narina, atua como 
dilatador da narina. 
→ Porção transversa: essa 
porção se estende ao dorso 
do nariz, pode ser 
conhecido também como compressor da narina, enruga a pele do dorso do nariz. 
Origem: origem óssea na base do processo alveolar próximo à abertura piriforme. 
 Porção alar: processo alveolar da maxila. 
 Porção transversa: processo frontal da maxila. 
Inserção: 
 Porção alar: cartilagem alar. 
 Porção transversa: funde-se com a parte contralateral do músculo no dorso do nariz. 
Vascularização: 
 A. labial superior, septal e nasal lateral (R. facial) e A. infraorbital (R. maxilar). 
MÚSCULO PRÓCERO 
É um pequeno músculo vertical, superficial ao osso nasal e é vizinho do orbicular do olho 
e do frontal. 
Ação: 
Rebaixa a extremidade medial da sobrancelha, enruga a pele da glabela; 
Origem: 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
 Osso nasal. 
Inserção: 
 Pele da glabela, entre os supercílios. 
Vascularização: 
 A. angular e nasal lateral (R. da A. facial). 
MÚSCULO ABAIXADOR DO SEPTO NASAL 
Ação: 
Auxilia a dilatar as narinas e puxa o nariz inferiormente. 
Origem: 
 maxila, acima dos incisivos centrais; 
Inserção: 
 dirigem pra cima até se inserir na parte inferior do septo nasal. 
→MÚSCULOS DA PALPEBRA 
A contração deste grupo permite que feche as pálpebras e auxilie na drenagem lacrimal. 
→ M. orbicular do olho; 
→ M. corrugador do supercilio; 
MÚSCULO ORBICULAR DO OLHO 
Forma um esfíncter ao redor dos olhos. 
Ação: 
→ Parte orbital: fecha as pálpebras com firmeza e produz enrugamento da fronte. 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
→ Parte palpebral: fecha as pálpebras suavemente. 
Origem: 
 Osso frontal, processo frontal da maxila, ligamento palpebral medial e osso lacrimal; 
Inserção: 
 Pele da região orbital, margem palpebral lateral, placas tarsais superior e inferior. 
Vascularização: 
 A. maxilar, temporal superficial, facial e oftálmica. 
MÚSCULO CORRUGADOR DO SUPERCÍLIO 
Ação: 
 Deprimem a sobrancelha e permitem o enrugamento da 
fronte. 
Origem: 
 extremidade medial dos arcos superciliares. 
Inserção: 
 pele acima da margem média supraorbital. 
Vascularização: 
 A. oftálmica, A. temporal superficial. 
→MÚSCULOS DO CRÂNIO E DO PESCOÇO 
MÚSCULOS DO EPICRÂNIO: 
Eleva as sobrancelhas e a orelha. 
Composto por 02 músculos: 
→ M. occipitofrontal; 
→ M. Temporoparietal; 
MÚSCULO OCCIPITOFRONTAL 
Reveste o topo da calvaria. Possui dois ventres, frontal e occipital. 
Função: 
 Ventre frontal: eleva as sobrancelhas, enruga a pele da testa. 
 Ventre occipital: retrai o couro cabeludo. 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
Origem: 
 Ventre frontal: região de fronte. 
 Ventre occipital: linha nucal superiores do osso occipital. 
Inserção: 
ambos os ventres na gálea aponeurótica = aponeurose 
epicraniana. 
Inervação: 
 Ventre frontal: Ramos temporais do N. facial VII; 
 Ventre occipital: N. auricular posterior (R. do N. facial VII) 
Vascularização: 
 A. Temporal superficial, oftálmica, auricular posterior e occipital. 
MÚSCULO TEMPOROPARIETAL 
Também conhecido como fáscia temporoparietal (musculo muito fino). Reveste a porção 
lateral do crânio. 
Origem: 
 fáscia temporal e pele da região temporal 
Inserção: 
 borda lateral da aponeurose epicrânica = gálea 
aponeurótica 
 
MÚSCULO PLATISMA 
→ É um musculo que não fica abaixo da pele e das camadas subcutâneas (fáscia 
superficial). 
→ Fica localizado abaixo da epiderme e derme, na camada superficial da fáscia na região 
cervical. 
→ Protege os grandes vasos do pescoço. 
→ Músculo bastante fino; 
→ Pertence ao grupo da musculatura 
estriada; 
Ação: 
 Deprime o canto da boca lateralmente 
e inferiormente, ao mesmo tempo que 
estica a pele do pescoço. 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
Origem: 
 fáscia sobre as porções superiores dos músculos peitorais maior e deltoide; 
Inserção: 
 borda inferior da mandíbula, pele, tecidos subcutâneos e músculos ao redor da boca, 
e se estende até a segunda costela. 
Vascularização: 
 A. mentoniana e supraescapular. 
→MÚSCULOS DO OUVIDO EXTERNO 
Hipodesenvolvido na maioria da população. 
MÚSCULO AURICULAR ANTERIOR 
Ação: 
 Traciona o pavilhão da orelha para frente e para cima. 
Origem: 
 porção anterior da fáscia temporal. 
Inserção: 
 espinha da hélice. 
 
MÚSUCLO AURICULAR POSTERIOR 
Ação: 
 traciona o pavilhão da orelha para trás. 
Origem: 
 processo mastóide, tendão do M. esternocleidomastóideo. 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
Inserção: 
 raiz da orelha externa. 
 
MÚSCULO AURICULAR SUPERIOR 
Ação: 
 traciona o pavilhão da orelha pra cima. 
Origem: 
 gálea aponeurótica. 
Inserção: raiz da orelha externa. 
 
 
 
 
 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
PARA PRATICAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
MÚSCULOS DO PESCOÇO 
Músculos supra e infra-hioideos 
SUPRA-HIÓIDEOS 
Músculos que cursam da mandíbula até o osso hióide. 
→ M. digástrico; 
→ M. milo-hióideo; 
→ M. gênio-hióideo; 
→ M. estilo-hióideo; 
▪ São responsáveis por formar o 
assoalho bucal, auxiliar na 
mastigação, deglutição e fala. 
▪ Estabilizam e posicionam o osso 
hióide. 
▪ O primeiro nome indica origem e o 
segundo nome inserção. 
M. DIGÁSTRICO: 
→ Possui 2 ventres (anterior e posterior) que são unidos por um tendão comum. 
→ Os dois ventres formam um triangulo obtuso, que anatomicamente é denominado 
triângulo submandibular: 
-Soalho determinado por milo-hióideo e hioglosso 
-Conteúdo: glândula submandibular. 
→ Sinergista do pterigóideo lateral; 
Ação: 
 Quando a mandíbula é fixada, o músculo 
digástrico eleva o hioide. 
 Quando o osso hioide é ficado, o músculo 
digástrico abre a boca abaixando a 
mandíbula. 
Origem: 
 Ventre anterior: Fossa digástrica na 
parte interna inferior da mandíbula. 
 Ventre posterior: incisura mastóidea do 
osso temporal. 
Inserção: 
 Tendão intermédio. 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
O tendão intermédio é vinculado ao osso hióide por meio de uma alça derivada da fáscia 
cervical e também pelo estilo-hióideo, que se abre em dois e abraça o digástrico antes de 
se inserir. 
Inervação: 
 Ventre anterior: nervo milo-hióideo (ramo do N. mandibular V3 do V par craniano) 
 Ventre posterior: ramo digástrico do nervo facial (VII par craniano) 
Vascularização: 
 Ventre anterior: artéria facial. 
 Ventre posterior: artéria occipital; 
M. MILO-HIÓIDEO: 
Forma o assoalho da cavidade oral, eleva o osso hioide e o assoalho da boca; rebaixa a 
mandíbula. 
Origem: 
 Linha milo-hióideo da mandíbula. 
Inserção: 
 Rafe milo-hioídea do corpo do osso hioide. 
Vascularização: 
 A. Sublingual, R. da A. lingual; 
 A. alveolar inferior, R. da A. maxilar; 
 A. submentual, R. da A. facial. 
Inervação: 
 N. milo-hióideo (ramo mandibular V3 do V par craniano). 
M. GÊNIO-HIÓIDEO: 
Ação: 
Principal função é coordenar os movimentos do 
assoalho da boca e do osso hioide durante 
deglutição e fonação. 
Possui duas ações a depender do ponto de 
fixação óssea. 
 Mandíbula fixada, elevação e tração 
anterior do osso hioide. 
 Hioide fixado, a mandíbula é tracionada inferiormente e para dentro. 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
Origem: 
 Espinha genianas inferior. 
Inserção: 
 Corpo do osso hioide. 
Vascularização: 
 Ramo sublingual da A. lingual. 
Inervação: 
 Nervo espinal C1 e nervo hipoglosso. 
M. ESTILO-HIOIDEO 
Eleva e puxa posteriormente o osso hioide. 
Origem: 
 Processo estiloide do osso temporal. 
Inserção: 
 Área lateral do corpo do osso hioide. 
Vascularização: 
 R. das A. Facial, A. occipital e A. 
auricular posterior. 
Inervação: 
 Ramo estilo-hioideo do N. facial (VII) 
Saiba que, os únicos músculos supra-hióideos inervados pelo 
ramo do VII par craniano (Nervo facial) são o digástrico e estilo-
hióideo. 
INFRA-HIÓIDEOS 
Os músculos infra-hioideos são um grupo de quatro músculos abaixo do osso hioide, que 
se inserem no esterno, laringe e escapula: 
M. OMO-HIOIDEO: 
Função: abaixar o osso hioide 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
Origem: 
 borda superior da escápula (ventre inf.) e tendão 
intermédio (ventre sup.) 
Inserção: 
 tendão intermédio (ventre inf.) e corpo do osso 
hioide (ventre sup.) 
Inervação: 
 alça cervical profunda (C1-C3) 
M. ESTERNOTIREOIDEO: 
Função: abaixar a laringe 
Origem: 
 superfície dorsal do manúbrio 
Inserção: 
 linha oblíqua da cartilagem tireóidea 
Inervação: 
 alça cervical profunda (C1-C3) 
M. TIREO-HIÓIDEO: 
Função: abaixar o osso hioide e elevar a laringe 
Origem: 
 linha oblíqua da cartilagem tireóidea 
Inserção: 
 corpo e corno maior do osso hioide 
Inervação: 
 raiz superior da alça cervical (C1) e nervo hipoglosso (NC XII) 
M. ESTERNO-HIOIDEO: 
Função: abaixar o osso hioide 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
Origem: 
 superfície dorsal do manúbrio e articulação 
esternoclavicular. 
Inserção: 
 corpo do hioide. 
Inervação: 
 alça cervical profunda (C1-C3). 
 
→ Todos os músculos infra-hioideos (exceto esternotireoideo) abaixam o hioide; 
→ O esternotireoideo abaixa a laringe; 
→ Quando há comprometimento em traumas podem contribuir em: disfagia ou 
dislalia. 
PARA PRATICAR 
 
 
 
 
 
 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
MÚSCULOS DA LÍNGUA 
MÚSCULOS EXTRÍNSECOS E INTRÍNSECOS DA LÍNGUA 
→ A língua é um órgão formado por músculos, em sua maior parte, possuindo pouco 
tecido adiposo e fibroso em sua constituição. 
→ Todos os músculos da língua são pares, juntando-se na linha média com o seu 
contralateral; 
→ São divididos em músculos intrínsecos e extrínsecos; 
→ Todos os músculos da língua são inervados pelo XII, exceto palatoglosso. 
MÚSCULOS EXTRÍNSECOS 
→ M. genioglosso; 
→ M. hioglosso; 
→ M. estiloglosso; 
→ M. palatoglosso; 
M. GENIOGLOSSO: 
Origem: 
 espinhas genianas superiores; 
Inserção: 
 dorso da língua, aponeurose lingual; corpo 
do osso hioide; 
Inervação: 
 N. hipoglosso (XII) 
Vascularização: 
 sublingual (R. lingual); A. submentual (R. facial) 
Correlação clínica: 
 Síndrome PIERRE ROBIN; 
 Fissura palatina; 
 Retrognatia; 
 macroglossia e glossoptose; 
M. HIOGLOSSO: 
Origem: 
 corpo e proeminência maior do osso hioide; 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
Inserção: 
 ventre lingual 
Inervação: 
 N. hipoglosso (XII) 
Vascularização: 
 A. sublingual (R. lingual); A. submentual (R. 
facial). 
M. ESTILOGLOSSO: 
Origem: 
 processo estiloide e ligamento estilomandibular 
Inserção: 
 M. longitudinal inferior e M. hioglosso 
Inervação: 
 N. hipoglosso (XII) 
Vascularização: 
 A. sublingual (R. lingual); A. submentual (R. facial) 
M. PALATOGLOSSO: 
Origem: 
 aponeurose palatina; 
Inserção: 
 margens laterais da língua, junto aos músculos 
intrínsecos da língua 
Inervação: 
 N. vago (X) 
Vascularização: 
 A. palatina ascendente (R. facial) e A. faríngea ascendente 
MÚSCULOS INTRINSECOS 
Grupo muscular responsável por ajustar o tamanho e orientação da língua. 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
Logo, tem grande papel na articulação de fonemas e na preparação do bolo alimentar. 
Composto por 04 pares de músculos, de dorsal p/ ventral (cima pra baixo): 
→ M. longitudinal superior: 
 
→ M. vertical: 
 
→ M. transverso: 
 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
→ M. longitudinal inferior: 
 
Inervação: N. hipoglosso (XII). 
Vascularização: A. lingual. 
INERVAÇÃO DA LÍNGUA: 
-MOTORA: 
N. hipoglosso (XII): todos os músculos, menos o palatoglosso. 
N. Vago (X): M. palatoglosso. 
-SENSITIVA: 
N. lingual (ramo do V3): sensação aos 2/3 anteriores 
N. glossofaríngeo (IX): sensação 1/3 posterior; 
-GUSTAÇÃO: 
N. corda do tímpano (R. do VII): 2/3 anteriores da língua e parte inferior do palato 
mole. 
N. glossofaríngeo (IX): papilas circunvaladas e orofaringe 
N. vago (X): porção faríngea da língua. 
 
 
 
 
 
 
BEATRIZ SALES | @bia.salss 
 
INERVAÇÃO 
Os nervos cranianos enviam e retransmitem informações por meio de conexões diretas ao 
encéfalo. Podendo ter uma ou mais das três funções: sensorial, motora somática e 
parassimpática. 
Bora relembrar o que é cada uma? 
1. Função sensorial: sentidos especiais, como: visão, olfato, toque, dor. 
2. Funções motoras somáticas: controle dos músculos esqueléticos por neurônios 
motores. 
3. Função parassimpática: regulação de glândulas, músculo liso e músculo 
cardíaco, ações inconscientes. 
Tipos de fibras nervosas: 
 Aferentes (sensitivas): transmitem a informação da periferia para o sistema 
nervoso central (SNC). 
 Eferentes

Mais conteúdos dessa disciplina